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UHE 14 de Julho
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Disciplina SEP; São José do Rio Preto/SP, Prof. Me. Cesar Franco; cesar.franco@gmail.com www.professorcdf.wordpress.com
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Sumário
1 Programa da Disciplina .......................................................................................................... 4
1.1 Ementa .......................................................................................................................... 4
1.2 Carga horária total ........................................................................................................ 4
1.3 Objetivos ....................................................................................................................... 4
1.3.1 Metodologia .......................................................................................................... 4
1.3.2 Conteúdo programático ........................................................................................ 5
1.4 Critérios de Avaliação .................................................................................................... 5
1.5 Bibliografia Recomendada ............................................................................................ 5
2 Curriculum vitae do professor............................................................................................... 6
3 Circuitos trifásicos, componentes simétricas, cálculo de curto circuito trifásico, fase-terra,
bifásico e bifásico-terra ................................................................................................................. 7
3.1 Circuito Trifásico ............................................................................................................ 7
3.1.1 Sistema triângulo e estrela .................................................................................... 7
3.1.2 Tensões Fasoriais................................................................................................... 8
3.2 Circuito equivalente de linha – PI................................................................................ 10
3.3 Circuito equivalente de transformador....................................................................... 14
3.4 Circuito unifilar ............................................................................................................ 15
3.5 PU – Por Unidade ........................................................................................................ 18
3.6 Conversão de Base PU ................................................................................................. 20
3.7 Seleção da Base PU ..................................................................................................... 20
3.7.1 Exemplo A............................................................................................................ 21
3.7.2 Exercício para fazer em grupo ............................................................................. 23
3.8 Redução do circuito utilizando transformação Y-Δ e vice e versa .............................. 25
3.8.1 Exercício em grupo .............................................................................................. 26
3.9 Curto circuito trifásico sem carga ............................................................................... 30
3.9.1 Transiente em um circuito RL série – caso mais simples .................................... 30
3.9.2 Correntes de curto circuito e reatâncias das máquinas síncronas...................... 32
3.9.3 Exemplos ............................................................................................................. 33
3.9.4 Curto circuito trifásico no sistema com carga considerando a condição pré-falta.
40
3.9.5 Curto circuito trifásico com contribuição da carga. ............................................ 49
3.9.6 Componentes simétricas ..................................................................................... 54
3.9.7 Curto circuito F-F-T, F-F, F-T ................................................................................ 66
3.9.8 Curto circuito F-F sem carga................................................................................ 73
3.9.9 Curto circuito F-F-T sem carga ............................................................................ 77
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1 Programa da Disciplina
1.1 Ementa
Disciplina: Sistemas Elétricos de Potência.
Ementa:
Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
Sistema elétrico brasileiro.
Legislação do setor elétrico.
Circuitos elétricos CA e CC.
Circuitos trifásicos, componentes simétricas, cálculo de curto circuito trifásico, fase-
terra, bifásico e bifásico-terra.
Introdução a Energias Renováveis.
Eficiência energética.
Energia Solar: estudos, analises e legislação.
1.3.1 Metodologia
Aulas expositivas com utilização de projetor.
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Contato
E-mail LinkedIn
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Formação
Experiências Relevantes
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Para entender o circuito trifásico, vamos analisar a forma que as tensões trifásicas são geradas.
Note que o gerador elétrico simplificado aqui representado apenas a título de ilustração, é um
gerador trifásico. Tendo em vista as três fases distribuídas igualmente no perímetro da parte
rotativa, determina-se que as bobinas estão defasadas em 120°. Tendo em vista que se trata de
uma máquina de dois polos, o ângulo mecânico de construção das bobinas é idêntico ao
desfasamento elétrico entre as fases. Isso significa dizer que as fases estão defasadas entre si
em 120°.
Os terminais das bobinas desse gerador podem ser conectados em estrela (Y) ou triângulo (Δ).
No caso da ligação estrela (Y), o ponto comum de conexão é chamado de neutro (N).
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Definições:
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Tensão Eficaz também conhecido como Tensão rms. O valor rms de uma tensão CA
(ou corrente CA) é um valor equivalente a tensão CC (ou corrente CC) que resultaria na
mesma potência média.
𝑉 = √2 𝑉 𝑉 = √2 𝑉
Sequência ABC
𝑽 =𝑉 |120°
𝑽 =𝑉 |0°
𝑽 =𝑉 |240°
𝑉
𝑽 = |90°
√3
𝑉
𝑽 = |−30°
√3
𝑉
𝑽 = |−150°
√3
Sequência CBA
𝑽 =𝑉 |240°
𝑽 =𝑉 |0°
𝑽 =𝑉 |120°
𝑉
𝑽 = |−90°
√3
𝑉
𝑽 = |30°
√3
𝑉
𝑽 = |150°
√3
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Por exemplo, suponhamos um exemplo simples, onde há torre de transmissão bifásica a dois
condutores.
Suponha esse circuito alimentando uma carga, conforme representando abaixo. Note que a
circulação de corrente nos condutores faz surgir um campo magnético que, de acordo com a
distância entre linhas, faz com que uma linha induza uma tensão na outra e vice e versa.
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Imagine agora uma construção mais complexa e mais típica, onde há um sistema trifásico
transmitido pelas torres, que por sua vez possuem Cabo-Guarda, eventualmente em uma torre
estaiada ou não, e ainda considerando a interação entre os cabos e o solo.
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Note que do ponto de vista de circuitos, a relação entre os condutores e entre solo-condutores,
sejam eles de fase ou cabo guarda, pode ser esquematizada de diversas formas, como por
exemplo abaixo:
Porém, a representação típica do circuito elétrico de uma linha de transmissão é dada pelo
modelo π.
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𝑍 = ℓ(𝑟 + 𝑗𝑥) e →∞
Ou seja,
Na nossa disciplina iremos utilizar o modelo mais simples, ou seja, o de linha curta. Outros
modelos abaixo são apenas informativos.
ℓ
ℓ ℓ
𝑍 = ℓ(𝑟 + 𝑗𝑥) ℓ
e = 𝑗𝜔𝐶 ℓ
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𝑋 = Reatância de magnetização
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Tendo em vista que o circuito trifásico equilibrado pode ser resolvido de uma forma simplificada,
ou seja, observando apenas uma das fases e o neutro, também é mais simples representar esse
sistema trifásico por meio de um unifilar. Na representação unifilar, os componentes do sistema
elétrico são representados por símbolos padrões ao invés dos seus circuitos equivalentes.
Tipicamente são utilizados símbolos padrões. Os símbolos são também acompanhados com as
características nominais dos equipamentos, como potência, tensão, entre outros, dependendo
da necessidade para qual o unifilar foi preparado.
Abaixo segue representado um sistema elétrico de potência simples por meio de seu diagrama
unifilar.
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Para que do diagrama unifilar seja possível realizar estudos de carga e mesmo estudos de curto
circuito, é necessário que os elementos do diagrama unifilar sejam representados por um
diagrama de impedâncias montado por meio dos circuitos equivalentes de cada elemento.
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algumas resistências podem ser omitidas para simplificar os cálculos, mesmo que isso adicione
um pouco de erro, não é um erro significativo tendo em vista que as reatâncias da linha são mais
determinantes. A respeito dos motores de síncronos, é importante que eles sejam inclusos
mesmo nos cálculos de curto circuito, pois os motores síncronos injetam tensão no circuito
contribuindo com a corrente de curto circuito com a ocorrência do curto. Já no caso dos motores
de indução, tipicamente a contribuição deles com a corrente de curto circuito é omitida pois a
contribuição dele some rapidamente em poucos ciclos de tensão após o curto-circuito.
Caso decidamos simplificar o cálculo de corrente de curto (corrente de falta) para poder realiza-
lo de forma analítica e, portanto, omitir as cargas estáticas, todas as resistências, as correntes
de magnetização dos transformadores e a capacitância da linha de transmissão, o diagrama de
impedância ficará resumido conforme abaixo:
Com relação aos transformadores representados pelos seus circuitos equivalentes, não há
transformação de tensão entre o alta e a baixa, apesar de isso apenas ser possível quando o
transformador possui o mesmo número de espiras em ambos lados. No entanto, tendo em vista
a representação em circuito equivalente está na base da alta tensão, ou seja, lado do interesse
do estudo, não é necessária correção.
A teoria dos transformadores diz que a impedância no lado secundário do transformador pode
ser transferida se multiplicarmos pela razão de espiras ao quadrado. Os geradores estão
justamente conectados no lado de baixa dos transformadores. No entanto, as reatâncias dos
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geradores precisam ser referidas ao lado de alta. Os geradores 1 e 2 estão conectados à rede
por transformadores Y-Y com a razão de transformação de 1:10. Dessa forma, as reatâncias dos
geradores transpostas para a alta tensão são:
Já no caso do gerador 3, que está conectado por meio de um transformador Δ-Y com relação de
espiras de 1:10. Para concluir sobre uma taxa de transformação de uma forma mais clara,
suponhamos substituir esse transformador Δ-Y por um Y-Y com a mesma relação de tensão.
Corresponderia então a uma transformação de 1: 17,32. Dessa forma, a reatância do gerador 3
referida da alta será de:
As tensões internas do gerador são também transpostas para a alta tensão pela multiplicação
da tensão pela taxa de transformação linha-linha entre baixa e alta tensão.
Utilizar PU é muito prático nos estudos de Sistemas Elétricos de Potência, haja visto que os
cálculos e análises ficam mais simplificadas meio a diferentes níveis de tensão, corrente e
potência.
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑘𝑉𝐴
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑚 𝑎𝑚𝑝𝑒𝑟𝑒𝑠 =
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑒𝑚 𝑘𝑉
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Tendo em vista que os circuitos trifásicos são resolvidos pela representação unifilar com neutro,
é importante atentar se os dados de determinado diagrama são fase-fase ou fase-neutro. Apesar
de, por exemplo, para tensão fase-fase e fase-linha existir uma relação de √3, a tensão em PU é
a mesma (considerando o sistema balanceado). Isso ocorre, pois, as bases fase-fase e fase-linha
possuem a mesma relação de √3. Similarmente ocorre para potência. A potência trifásica é 3
vezes maior que a potência por fase. No entanto, em PU para uma carga equilibrada, a potência
PU é numericamente a mesma. Assim, quando for realizada a conversão de PU para kVA, é
necessário atentar a base correta, sendo a base trifásica nesse último exemplo 3 vezes maior
que a base da potência de fase. Com relação a impedância, independentemente de observamos
o circuito como fase-fase ou fase-neutro, a base será a mesma. É possível calcular tanto a base
da impedância para os dois cenários (fase-fase e fase-linha) utilizando a fórmula abaixo, o que
irá resultar no mesmo valor de base para a impedância nos dois cenários.
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑘𝑉𝐴
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑚 𝑎𝑚𝑝𝑒𝑟𝑒𝑠 =
√3 × 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑒𝑚 𝑘𝑉
30.000 kVA / 3 =
Potência 30.000 kVA
= 10.000 kVA
120 kV / √3 =
Tensão 120 kV
= 69,2kV
30.000 kVA / (√3x 120 kV) = 10.000/ 69,2kV =
Corrente
= 144 kA = 144.3 kA
Calcular o valor PU com as bases acima para potência trifásica de 18.000kVA e tensão
de linha (fase-fase) de 108kV.
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Note que 18.000kVA (fase-fase) deve ser divido por 3 para obtermos o equivalente por
fase, ou seja, 6.000kVA (por fase)
Note que 108kV (fase-fase) deve ser divido por √3 para obtermos o equivalente fase-
linha, ou seja, 62,4kV.
Assim:
PU PU
Fase- Fase Fase – Neutro
18.000 / 30.000 = 6.000 / 10.000 =
= 0,60 pu = 0,60 pu
108 / 120 = 62,4 / 69,2 =
= 0,90 pu = 0,90 pu
Note que as tensão e potência em pu tem o mesmo valor tanto para o cálculo fase-fase como
para fase-neutro.
𝐵𝑎𝑠𝑒_𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙𝐾𝑉 𝐵𝑎𝑠𝑒_𝑛𝑜𝑣𝑎𝐾𝑉𝐴
𝑍 = 𝑍 × ×
𝐵𝑎𝑠𝑒_𝑛𝑜𝑣𝑎𝐾𝑉 𝐵𝑎𝑠𝑒_𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙𝐾𝑉𝐴
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𝑘𝑉
𝑍 = ×𝑍
𝑘𝑉
𝑍 ( )
(𝑘𝑉 /𝑘𝑉 ) ×𝑍 × 𝑘𝑉𝐴
=
(𝑘𝑉 ) × 1000
𝑍 × 𝑘𝑉𝐴
=
(𝑘𝑉 ) × 1000
=𝑍 ( )
3.7.1 Exemplo A
O circuito abaixo pode ser dividido em três parte: A, B e C. As partes são conectadas entre si
através de transformadores, como mostrado na figura. As características nominais dos
transformadores são:
Solução:
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× .
Impedância base para o circuito C é .
= 476 Ω
II. Considerando o que foi enunciado que o transformador A-B tem reatância de dispersão
10% e o transformador B-C 8%, temos o diagrama de impedância
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Um gerador trifásico de 30.000kVA, 13,8kV tem uma reatância subtransiente de 15%. O gerador
supre dois motores através de uma linha de transmissão tendo transformadores dos dois lados,
conforme circuito unifilar abaixo. Os motores têm potência nominal de 20.000kVA e 10.000kVA,
ambos a 12,5kV com reatância subtransiente de 20%. Os transformadores trifásicos têm
potência nominal 35.000kVA, 13,2 Δ- 115 Y kV com reatâncias de dispersão de 10%. Reatâncias
em série da linha de transmissão é de 80Ω. Desenhe o diagrama de reatâncias com todas as
reatâncias em pu. Utilize as características do gerador como a base pu.
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SOLUÇÃO:
,
No circuito dos motores 120 × = 13,8 𝑘𝑉
As reatâncias do transformador devem ser convertidas para a base de 35.000kVA 13,2kV para a
base de 30.000kVA e 13,8kV conforme segue:
30.000 13,2
𝑅𝑒𝑎𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 0,1 × = 0,0784 𝑝𝑢
35.000 13,8
A impedância base da linha de transmissão é
120 × 1.000
= 480 Ω
30.000
E a reatância da linha é
80
= 0,167 𝑝𝑢
480
Reatância do motor 1
30.000 12,5
0,2 × = 0,246 𝑝𝑢
20.000 13,8
Reatância do motor 2
30.000 12,5
0,2 × = 0,492 𝑝𝑢
10.000 13,8
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Para simplificar a análise, os geradores 1, 2 e 3 são representadas por uma reatância e um fonte
de tensão. O diagrama de reatâncias que representa o circuito acima é representado a seguir:
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SOLUÇÃO:
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𝑗0,3 ∗ 𝑗0,5
𝑍 // = = 𝑗0,1875
𝑗0,3 + 𝑗0,5
𝑗0,3 ∗ 𝑗0,5
𝑍 // = = 𝑗0,1875
𝑗0,3 + 𝑗0,5
𝑗1,5 ∗ 𝑗0,1875
𝑍 = = 𝑗0,15
𝑗1,5 + 𝑗0,1875 + 𝑗0,1875
𝑗1,5 ∗ 𝑗0,1875
𝑍 = = 𝑗0,15
𝑗1,5 + 𝑗0,1875 + 𝑗0,1875
𝑗0,1875 ∗ 𝑗0,1875
𝑍 = = 𝑗0,0188 ≅ 𝑗0,02
𝑗1,5 + 𝑗0,1875 + 𝑗0,1875
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Vamos por hora olhar o curto circuito trifásico do ponto de vista do curto circuito nos terminais
de um gerador síncrono. A corrente que circula na máquina síncrona imediatamente após a falta
(curto) e durante alguns ciclos de tensão é diferente da tensão após esse período, ou seja, em
regime permanente. Isso ocorre devido ao efeito da armadura sobre o fluxo que gera a tensão
na máquina elétrica. Assim, dividimos basicamente o estudo do curto circuito em um período
subtransitório, transitório e em regime permanente.
Vamos agora passo a passo desenvolver os conceitos para finalmente calcular o curto circuito.
Vamos partir a princípio de um caso mais simples para poder então evoluir para uma máquina
elétrica síncrona e trifásica.
Como visto no início do curso, no que se refere aos circuitos RL, os circuitos RL quando
energizados tem uma corrente transitoriamente diferente da corrente nominal em regime
permanente.
Para então exploramos os efeitos do curto circuito em uma máquina elétrica trifásica, vamos
primeiramente analisar o que ocorre em um circuito RL simples.
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Vamos agora isolar a corrente na formula para entender o comportamento dela. Tendo em vista
que o exemplo acima é uma simplificação didática que servirá apenas para desenvolver a lógica
do que será apresentada no caso do sistema elétrico, não iremos discorrer sobre a resolução no
corpo desse capítulo. A solução da equação acima é:
|𝑉 |
𝑖= 𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡 + 𝛼 − 𝜃) − 𝑒 𝑠𝑒𝑛(𝛼 − 𝜃)
|𝑍|
Onde
|𝑍| = 𝑅 + (𝜔𝐿)
𝜔𝐿
𝜃 = tan
𝑅
Nessa equação de corrente, a corrente pode ser dividida em duas componentes. Uma
componente senoidal e uma componente exponencial não periódica, ambas em função do
tempo.
Note também que a composição das duas parcelas da corrente está representada pela
somatória da parcela periódica(senoidal) com a parcela exponencial. Assim é possível notar que
a corrente passa por um estágio transitório e depois estabelece um estado permanente.
No caso do gerador síncrono, a tensão gerada nos terminais consiste em um fluxo girante que
gera tensão na armadura (tipicamente o estator) que consiste em uma indutância e uma
resistência, a exemplo do circuito RL. A corrente que flui no gerador elétrico quando a máquina
é curto-circuitada é similar ao caso do circuito RL exemplificado. A diferença importante é que
no caso do circuito RL simples, a fonte de tensão não sofria influência devido ao curto-circuito,
ou seja, a tensão dela era a mesma. Já no gerador síncrono, a corrente de curto-circuito faz
surgir um fluxo girante que se opõe ao fluxo girante do campo da máquina. Por conta dessa
oposição, há também um decaimento no módulo da tensão periódica que descreve a corrente
de curto circuito. A melhor forma de visualizar isso é através de um oscilógrama, como por
exemplo o de baixo:
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Devido a defasagem de 120° entre as tensões das fases do gerador, a tensão de cada fase tem
um comportamento. Não obstante, todas as tensões das fases estão sujeitas ao mesmo
decaimento decorrente
e da reação de armadura
Nessa etapa, surgirá o termo eixo direto e eixo de quadratura. Esses temas serão tratados em
mais detalhes na matéria de Máquinas Elétricas. Assim, por não ser o foco dessa disciplina,
iremos meramente utilizar as reatâncias e informar qual delas estivermos utilizando. É
importante lembrar também que a resistência da máquina elétrica é muito pequena se
comparada com a indutância.
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subtransitória. Ao dividir a tensão terminal antes do curto por essa corrente iremos obter a
reatância subtransitória de eixo direto. Em resumo:
𝑜𝑎 𝐸
𝐼= =
√2 𝑗𝑋
𝑜𝑏 𝐸
𝐼 = =
√2 𝑗𝑋
𝑜𝑐 𝐸
𝐼 = =
√2 𝑗𝑋
Onde:
Quando outros elementos são adicionados, como por exemplo, uma reatância nos terminais do
gerador, esses elementos devem ser considerados no cálculo da corrente de curto circuito.
3.9.3 Exemplos
3.9.3.1 Exemplo A
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Solução:
Vamos selecionar a tensão do circuito de alta como base pu, sendo ela 69kV e 75.000kVA. Então,
a tensão base do lado de baixa será de 13.8kV.
Gerador 1:
75.000
𝑋 = 0,25 × = 0,375 𝑝𝑢
50.000
66
𝐸 = = 0,957 𝑝𝑢
69
Gerador 2:
75.000
𝑋 = 0,25 × = 0,750 𝑝𝑢
25.000
66
𝐸 = = 0,957 𝑝𝑢
69
Transformador:
𝑋 = 0,10 𝑝𝑢
A figura abaixo mostra o diagrama de reatâncias antes da falta. A falta trifásica no ponto P é
simulada pelo fechamento da chave S. A tensão interna dos dois geradores pode ser considerada
paralela, desde que idênticas em magnitude e em ângulo de fase já que não há circulação de
corrente entre os equipamentos.
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Portanto,
0,957
𝐼 = = −𝑗2,735 𝑝𝑢
𝑗0,25 + 𝑗0,10
Já que há um divisor de correntes entre os geradores, de forma que a corrente se divide de
forma inversa as impedâncias, temos:
Gerador 1
0,75
𝐼 = −𝑗2,735 × = −𝑗1.823 𝑝𝑢
0,75 + 0,375
No gerador 2
0,375
𝐼 = −𝑗2,735 × = −𝑗0.912 𝑝𝑢
0,75 + 0,375
Para encontrar a corrente em amperes, o valor pu são multiplicados pela base da corrente do
circuito, como segue:
Gerador 1:
75.000
𝐼 = −𝑗1,823 × = 5.729 𝐴
√3 × 13,8
Gerador 2:
75.000
𝐼 = −𝑗0,912 × = 2.860 𝐴
√3 × 13,8
3.9.3.2 Exemplo B
Agora vamos considerar que quando a falta ocorre, o gerador está sob carga. Na figura (a) temos
a representação do circuito equivalente do alternador que está alimentando uma carga
equilibrada trifásica. Uma impedância externa é representada entre os terminais do gerador e
o local da falta (curto). O curto trifásico é simulado pela chave S. Antes do curto, circula a
corrente 𝐼 , a tensão na falta é 𝑉 , e a tensão terminal do gerador é 𝑉 .
O circuito pode ser resolvido por Thévenin, que é aplicável para circuitos lineares e bilaterais.
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A impedância é medida da perspectiva do ponto onde é aplicada a falta, olhando para o circuito
com todas as fontes de tensão curto-circuitadas (conforme método de Thévenin já estudado). A
reatância subtransitória deve ser utilizada no cálculo já que é desejável saber o valor inicial da
corrente após a falta.
Com relação ao cálculo em estado permanente, o gerador elétrico é considerado como tendo a
tensão interna 𝐸 igual a tensão terminal quando está sem carga e uma reatância interna
chamada de reatância síncrona.
Analogamente, quando vamos analisar outros estados, podemos fazer as mesmas definições na
condição subtransiente e transiente. Ou seja, na condição subtransiente há uma tensão interna
𝐸 (subtransiente) e a reatância subtransiente. O mesmo para a condição transiente, sendo 𝐸 a
tensão transiente.
Certamente, quando não há carga, as tensões 𝐸 , 𝐸 e 𝐸 são iguais e não há carga no gerador
antes do curto. Assim 𝐸 pode ser utilizado para calcular as correntes nas três condições
(síncrona, transitória e subtransitória).
Caso o gerador esteja com carga, para calcular a condições subtransitória, iniciamos calculando
a corrente conforme apresentado acima e reproduzido novamente a seguir:
𝑉 𝑉 (𝑍 + 𝑗𝑋 + 𝑍 )
𝐼 = =
𝑍 (𝑍 + 𝑗𝑋 )𝑍
𝐸 𝑉 (𝑍 + 𝑗𝑋 + 𝑍 )
=
𝑍 + 𝑗𝑋 (𝑍 + 𝑗𝑋 )𝑍
𝑉 (𝑍 + 𝑗𝑋 + 𝑍 )
𝐸 =
𝑍
𝐸 = 𝐼 (𝑍 + 𝑗𝑋 + 𝑍 )
Sabendo que 𝐼 (𝑍 + 𝑍 ) = 𝑉 , temos:
𝐸 = 𝑉 + 𝑗𝐼 𝑋
E por similaridade
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𝐸 = 𝑉 + 𝑗𝐼 𝑋
Essas duas últimas equações são úteis para determinar as tensões internas quando a tensão e
corrente na carga antes do surto são conhecidas.
Motores síncronos têm reatâncias do mesmo tipo que os geradores elétricos. Assim, quando o
motor sofre um curto circuito e não mais recebe energia da linha, seu campo magnético ainda
está energizado, e a inércia do rotor e a carga mecânica ao eixo acoplada continua dando giro
ao motor de forma indeterminada. Dessa forma, ainda existirá uma tensão interna ao motor, e
essa tensão irá contribuir com a corrente de curto fazendo o motor contribuir como se fosse um
gerador.
Por analogia as fórmulas desenvolvidas, temos que para o motor síncrono as seguintes
equações:
𝐸 = 𝑉 − 𝑗𝐼 𝑋
𝐸 = 𝑉 − 𝑗𝐼 𝑋
3.9.3.3 Exemplo C
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Resolução:
Conforme o enunciado, antes da falta, a tensão terminal do motor era de 12,8kV, ou seja:
12,8
𝑉 = = 0,97|0° 𝑝𝑢
13,8
Para o gerador
𝐸 = 𝑉 + 𝑗𝐼 𝑋
Sendo que na ocorrência da falta, segundo o diagrama de circuito sabemos que 𝑉 = 𝑉 +
𝐼 𝑗0,1, assim temos:
𝐸 = 𝑉 + 𝑗𝐼 𝑋
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Para o motor:
𝑉 = 𝑉 = 0,97|0° 𝑝𝑢
𝐸 = 𝑉 − 𝑗𝐼 𝑋
𝐸 = 0,97|0° − 𝑗0,2(0,69 + 𝑗0,52) = 1,074 − 𝑗0,138 𝑝𝑢
1,074 − 𝑗0,138
𝐼 = = −0,69 − 𝑗5,37 𝑝𝑢
𝑗0,2
𝐼 = 1.319 × (−0,69 − 𝑗5,37) = −904 − 𝑗7.083 𝐴
No local da falta:
NOTA
Estudar o curto circuito tem como principal objetivo calcular e prever as condições de correntes
e tensões no sistema elétrico de potência sob a ocorrência do defeito. Determinar essas
correntes e tensões de curto circuito são relevantes para:
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3.9.4 Curto circuito trifásico no sistema com carga considerando a condição pré-falta.
Destacando novamente que, na existências no sistema de cargas que contribuam com o curto
circuito (ex.motores), a contribuição devido a essas cargas são na maioria dos casos passíveis de
serem desprezadas. Estando a rede nos níveis de tensão nominais (1pu), pode-se proceder a
determinação das correntes de curto circuito trifásico considerando a rede em vazio, sem cargas
e com tensão de 1 pu em todas as barras.
Tendo em vista o desenvolvimento do curto circuito trifásico nos terminais do gerador, vamos
agora aumentar a complexidade da situação, posicionando o gerador no sistema e submetendo
um curto circuito em um ponto específico do sistema que não seja nos terminais do gerador.
Sabendo agora que não se trata apenas de um gerador praticamente isolado, vamos considerar
também que o sistema opera em uma condição inicial. No desenvolvimento, essa condição
iniciar irá determinar um estado do sistema qual será sobreposto conforme teoria da
superposição a condição de falta.
Segundo definido por ROBBA (2006), considere para o próximo exemplo que a queda de
tensão na linha curta é determinada pela fórmula:
𝛥𝑉 = ℓ𝑖 ( 𝑟 𝑐𝑜𝑠ø − 𝑥 𝑠𝑒𝑛 ø)
Sendo:
ℓ em km;
i em A;
r em Ω/km;
x em Ω/km.
E para resolução do exemplo abaixo considere modelar a carga como uma fonte de corrente
constante com tensão.
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3.9.4.1 Exemplo
Determine as correntes e as tensões em todas as barras da rede da figura abaixo quando ocorre
um curto-circuito trifásico no ponto B. Considere as condições pré-falta e a rede em vazio antes
do curto circuito. Considere que para a resolução do exemplo abaixo considere modelar a carga
como uma fonte de corrente constante com tensão.
𝛥𝑉 = ℓ𝑖 ( 𝑟 𝑐𝑜𝑠ø − 𝑥 𝑠𝑒𝑛 ø)
Considerando como base 𝑆 = 10 𝑀𝑉𝐴 e 𝑉 = 13,8 𝑘𝑉, podemos definir a impedância base
em pu/km como sendo:
𝑟 + 𝑗𝑥 0,2 + 𝑗0,5
𝑧= = = 0,0105 + 𝑗0,0263 𝑝𝑢/𝑘𝑚
13,8 /10 13,8 /10
Sendo assim, podemos determinar:
𝑝𝑢
𝑧 = (2𝑘𝑚) × 0,0105 + 𝑗0,0263 = 0,0210 + 𝑗0,0525
𝑘𝑚
𝑝𝑢
𝑧 = (1𝑘𝑚) × 0,0105 + 𝑗0,0263 = 0,0105 + 𝑗0,0263
𝑘𝑚
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𝑝𝑢
𝑧 = (1𝑘𝑚) × 0,0105 + 𝑗0,0263 = 0,0105 + 𝑗0,0263
𝑘𝑚
𝑝𝑢
𝑧 = (1𝑘𝑚) × 0,0105 + 𝑗0,0263 = 0,0105 + 𝑗0,0263
𝑘𝑚
Já as potências nos Barras são:
Barra 2
2 𝑗1
𝑆 = + = 0,2 + 𝑗0,1
10 10
Barra 3
3 𝑗2
𝑆 = + = 0,3 + 𝑗0,2
10 10
Barra 4
2 𝑗1
𝑆 = + = 0,2 + 𝑗0,1
10 10
i) Potência
Sabendo que as potências entregues aos Barras passam todas por esse trecho (já que
no Barra 1 está o único gerador do sistema), podemos então determinar a corrente no
trecho entre o Barra 1 e 2.
𝑉 = 𝑉 − 𝛥𝑉 = 1 − 0,0358 = 0,9642
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𝐼 = 0,583 | − 30,96°
𝑆 = 𝑆 = 0,2 + 𝑗0,1
ii) Corrente
𝑆 0,2 + 𝑗0,1
𝐼∗ = = = 0,224 | + 26,56°
𝑉 1 |0°
𝐼 = 0,224 | − 26,56°
i) Potência
𝑆 =0
ii) Corrente
𝐼 = 0 |0°
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𝑉 = 𝑉 = 0,9512
Resumindo:
Condição Pré-Falta
Carga Corrente trecho
Barra 𝜟𝑽 Tensão barra
Barra r x (pu) (pu)
anterior (pu) (pu)
p q i
1 - - - - - - - 1,0000
2 1 0,0210 0,0525 0,2 0,1 0,806 | − 29,7° 0,0358 0,9642
3 2 0,0105 0,0263 0,3 0,2 0,583 | − 30,96° 0,0131 0,9511
4 3 0,0105 0,0263 0,2 0,1 0,224 | − 26,56° 0,0047 0,9464
B 3 0,0105 0,0263 0,0 0,0 0 0 0,9512
Note que as cargas no circuito pré-falta estão modeladas como fontes de corrente com um
tensão sobre elas, conforme apresentado no enunciado em na teoria de ROBBA(2006).
Para compor o circuito na falta vamos considerar que o resultado final será obtido pela aplicação
da teoria da superposição. E, conforme calculado anteriormente na condição pré-falta, já termos
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modelada a influencia de todas as fontes, exceto uma nova fonte de corrente que representa
justamente a corrente de curto-circuito.
Sendo assim, vamos aplicar os princípios estudados para o teorema da superposição, ou seja,
as fontes de corrente se tornam circuitos abertos e as fontes de tensão curto-circuito. Assim,
adicionando a nova fonte de corrente que representa o curto-circuito, temos:
𝑍 =𝑍 +𝑍 +𝑍 + 𝑗𝑋′′
𝑍 = (𝑟 + 𝑗𝑋 ) + (𝑟 + 𝑗𝑋 ) + (𝑟 + 𝑗𝑋 ) + 𝑗𝑋′′
𝑍 = 0,0210 + 0,0105 + 0,0105 + 𝑗(0,0525 + 0,0263 + 0,0263 + 0,1)
𝑍 = 0,042 + 𝑗0,205
Sabendo a tensão no ponto B na condição pré-falta e agora também conhecendo a impedância
equivalente de Thevenin, podemos de terminar a corrente de curto circuito.
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V1
𝑉 = −0,4546|11,58°
Barra 2
𝑉 = −𝑖 (𝑟 + j𝑋 + j𝑋 ) = −4,546| − 78,42° × (0,021 + j0,0525 + 𝑗0,1)
𝑉 = −4,546| − 78,42° × 0,1539|82,16°
𝑉 = −0,6998|3,74°
Barra 3
𝑉 = −𝑖 (𝑟 + j𝑋 + 𝑟 + j𝑋 + j𝑋 ) =
𝑉 = −4,546| − 78,42° × (0,021 + j0,0525 + 0,0105 + j0,0263 + 𝑗0,1)
𝑉 = −4,546| − 78,42° × 0,1816|80,00°
𝑉 = −0,8253|1,58°
Barra 4 = Barra 3, pois na condição estudada não há corrente nesse ramo no circuito
equivalente de falta.
Barra B
𝑉 = −0,9512 |0° por definição.
Resumindo
Resultado Final
Barr Rede Antes da Falta Rede só com idef
Barr Sobreposição
a
a Tensão
ant. Corrente (pu) Tensão (pu) Corrente (pu) Tensão (pu) Corrente (pu)
(pu)
1 - 1,0000 - −0,4589|11,58° - 0,5581| − 9,50° --
|0°
2 1 0,9642 −0,6698|3,74° 4,546| − 78,42° 0,299| − 8,40° 5,114| − 71,6°
0,806 | − 29,7°
|0°
3 2 0,9511 −0,8253|1,58° 4,546| − 78,42° 0,128| − 10,23° 4,958| − 73,4°
0,583 | − 30,96°
|0°
4 3 0,9464 −0,8253|1,58° 0 0,128| − 10,23°
0,224 | − 26,56° 0,224 | − 26,6°
|0°
B 3 0,9512 −0,9512 |0° 4,546| − 78,42° 0 4,546| − 78,42°
|0° 0
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Dica:
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Um conjunto de dez motores síncronos de 5MVA cada, representados por sua potência
equivalente, é conectado a um sistema elétrico por meio de uma linha de transmissão de 69kV,
com 60km de comprimento e as respectivas transformações de tensão no início e fim da linha.
O sistema elétrico de alimentação apresenta a potência de curto-circuito trifásica indicada no
diagrama.
Sabemos que o conjunto de motores opera com tensão nominal na barra 4, absorvendo a
potência de 46,5MW com fator de potência unitário.
Impedância de base
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100
𝑥 = 𝑗0,1 = 𝑗0,2
50
Reatância da carga em por unidade
100
𝑥′′ = 𝑗0,18 = 𝑗0,36
50
𝑆 = 𝑉𝐼 ∗
46,5/100 = 1 |0° 𝑖 ∗
𝑖 = 0,465|0°
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Barra 1
𝑖 = 0,465|0°
Barra 2
𝑖 = 0,465|30°
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𝑉 = 1,06 |49,3°
Fonte: ZANNETTA(2006)
Com relação a corrente de curto circuito, esse é o valor final (𝑖 = 3,60 | − 40,7°), pois não há
corrente pré-falta para fazermos a superposição.
No entanto, podemos analisar a contribuição de cada parte do circuito para a corrente de curto.
Para tanto, vamos observar o divisor de corrente desenvolvido uma etapa antes de determinar
a impedância de Thevenin.
Fonte: ZANNETTA(2006)
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𝑗1,113
𝑖 = 3,60 | − 40,7° = 2,648 | − 40,7°
(𝑗1,113 + 𝑗0,4)
Da mesma forma, obtemos a contribuição do lado da linha de transmissão:
𝑗0,4
𝐼 = 3,60 | − 40,7° = 0,952 | − 40,7°
(𝑗1,113 + 𝑗0,4)
Conhecendo as correntes na falta, podemos superpor as correntes pré-falta e determinar:
𝐼 = 𝐼 | − 120°
𝐼 = 𝐼 | + 120°
Para obter as correntes no primário, apenas atente ao fato de que a corrente pré-falta no
primário já foi calculada com o ângulo correto. Apenas ao superpor a corrente de falta para o
primário, será necessário considerar a mudança do ângulo devido a ligação estrela triângulo.
100
𝐼 = 2,836 × | − 61,80° = 11,87| − 61,80°𝑘𝐴
√3 × 13,8
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A teoria das componentes simétricas foi desenvolvida em 1918 pelo Dr. Fortescue no American
Institute of Electrical Engineers, mais tarde conhecido como IEEE. Faltas assimétricas em linhas
de transmissão, ou seja, curto circuito F-F, F-T, F-F-T e a abertura de condutores são estudados
utilizando a técnica das componentes simétricas.
Dr. Fortescue provou que um sistema desbalanceado de n fasores pode ser resolvido por n
sistemas de balanceados chamados de componentes simétricas. Os n fasores de cada grupo de
componentes são iguais em comprimento e o ângulo entre os fasores adjacentes é igual. O
método é válido para qualquer sistema polifásico desbalanceado, no entanto, iremos focar
nossos estudos no sistema trifásico.
De acordo com a teoria, um sistema desbalanceado trifásico pode ser representado pelos
seguintes conjuntos de componentes balanceadas:
Note abaixo, que o sistema desbalanceado representado pelos fasores 𝑉 , 𝑉 e 𝑉 pode ser
representado pela soma fasorial das sequências positivas (𝑉 , 𝑉 e 𝑉 ), sequência negativa
(𝑉 , 𝑉 e 𝑉 ) e sequência zero (𝑉 , 𝑉 , 𝑉 ).
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𝑉 =𝑉 +𝑉 +𝑉
𝑉 =𝑉 +𝑉 +𝑉
𝑉 = 𝑉 +𝑉 +𝑉
3.9.6.1 Operações fasores complexos
Multiplicação
𝑉 |𝜃 × 𝑉 |∅ = 𝑉 × 𝑉 |𝜃 + ∅
Divisão
𝑉 |𝜃 ÷ 𝑉 |∅ = 𝑉 ÷ 𝑉 |𝜃 − ∅
𝑗 = 1 |90° = 1 |−270° = 0 + 𝑗1
𝑗² = 1 |180° = 1 |−180° = −1 + 𝑗0 = −1
𝑗³ = 1 |270° = 1 |−90° = 0 − 𝑗1 = −𝑗
𝑗 = 1 |360° = 1 |0° = 1 + 𝑗0 = 1
𝑗 = 1 |450° = 1 |90° = 0 + 𝑗1 = 𝑗
Funções do operador a
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𝑎³ = 1 |360° = 1 + 𝑗0
𝑎 − 𝑎 = 1 |180° = −1 − 𝑗0
𝑎 − 𝑎 = √3 |90° = 0 + 𝑗1,732
1 + 𝑎+𝑎 = 0 = +0 + 𝑗0
3.9.6.2 Componentes simétricas de fasores desbalanceados
𝑉 =𝑉 +𝑉 +𝑉
𝑉 =𝑉 +𝑉 +𝑉
𝑉 = 𝑉 +𝑉 +𝑉
Tendo em vista o operador 𝑎, podemos reescrever:
𝑉 =𝑎 𝑉 𝑉 =𝑎 𝑉
𝑉 =𝑎 𝑉 𝑉 =𝑎 𝑉
𝑉 =𝑉 𝑉 =𝑉
𝑉 =𝑉 +𝑉 +𝑉
𝑉 =𝑎 𝑉 +𝑎 𝑉 +𝑉
𝑉 =𝑎 𝑉 +𝑎 𝑉 +𝑉
Ao adicionar as equações acima um as outras, temos:
𝑉 + 𝑉 + 𝑉 = (1 + 𝑎 + 𝑎 )𝑉 + (1 + 𝑎 + 𝑎 )𝑉 + 3𝑉
Sabendo que
1 + 𝑎 +𝑎 = 0
Temos:
1
𝑉 = (𝑉 + 𝑉 + 𝑉 )
3
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Aqui notamos que não há sequência zero quando a soma das fasores desbalanceados é zero.
Se partimos de uma análise de tensão de linha, ou seja, entre fases, a somatória sempre será
zero, independente do desbalanceamento do sistema. Já a soma das tensões de fase (fase-
neutro) não necessariamente é zero, podendo conter componentes de sequência zero.
𝑉 =𝑎 𝑉 + 𝑎𝑉 +𝑉
𝑉 = 𝑎𝑉 + 𝑎 𝑉 + 𝑉
E então, substituindo 1 por 𝑎 e 𝑎 por 𝑎 , temos:
𝑎𝑉 = 𝑎 𝑉 + 𝑎 𝑉 + 𝑎𝑉 = 𝑉 + 𝑎 𝑉 + 𝑎𝑉
𝑎 𝑉 =𝑎 𝑉 +𝑎 𝑉 +𝑎 𝑉 = 𝑉 + 𝑎𝑉 +𝑎 𝑉
Adicionando as duas equações acima a equação 𝑉 = 𝑉 +𝑉 +𝑉 , temos:
𝑉 + 𝑎𝑉 + 𝑎 𝑉 = 3𝑉 + (1 + 𝑎 +𝑎 )𝑉 + (1 + 𝑎 +𝑎 )𝑉
E já que 1 + 𝑎 +𝑎 = 0, temos:
1
𝑉 = (𝑉 + 𝑎𝑉 + 𝑎²𝑉 )
3
As componentes de sequência negativa são encontradas de jeito similar, assim, por similaridade
temos:
1
𝑉 = (𝑉 + 𝑎²𝑉 + 𝑎𝑉 )
3
Assim, temos o conjunto de equações:
𝑉 =𝑉 +𝑉 +𝑉
𝑉 =𝑎 𝑉 + 𝑎𝑉 +𝑉
𝑉 = 𝑎𝑉 + 𝑎 𝑉 + 𝑉
1
𝑉 = (𝑉 + 𝑎𝑉 + 𝑎²𝑉 )
3
1
𝑉 = (𝑉 + 𝑎²𝑉 + 𝑎𝑉 )
3
1
𝑉 = (𝑉 + 𝑉 + 𝑉 )
3
Para correntes o mesmo é válido:
𝐼 =𝐼 +𝐼 +𝐼
𝐼 =𝑎 𝐼 + 𝑎𝐼 +𝐼
𝐼 = 𝑎𝐼 +𝑎 𝐼 +𝐼
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1
𝐼 = (𝐼 + 𝑎𝐼 + 𝑎²𝐼 )
3
1
𝐼 = (𝐼 + 𝑎²𝐼 + 𝑎𝐼 )
3
1
𝐼 = (𝐼 + 𝐼 + 𝐼 )
3
Sabendo que
𝐼 +𝐼 +𝐼 = 𝐼
𝐼 = 3𝐼
Note que caso o neutro esteja desconectado ou seja uma ligação em Δ, a corrente de neutro
será zero, 𝐼 = 0.
Quando uma tensão de linha assimétrica é aplicada aos terminais de uma carga em Y
balanceada, o método de componentes simétricas provê um meio de determinar a tensão de
fase (entre fase e neutro) se nenhuma corrente de sequência zero circular pelas impedâncias. A
tensão de fase causadas pela corrente de sequência positiva serão de sequência positiva
também, pois a tensão de fase causada pela corrente de sequência positiva será igualmente
deslocada no ângulo de fase por conta da carga balanceada. O mesmo vale para a sequência
negativa. Já para a corrente de sequência zero, se não há circulação de corrente para o neutro,
também não há tensão de sequência zero.
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1
𝑉 = 𝑉 |30°
√3
E temos que a tensão de fase é a somas das sequencias negativa e positiva (lembrando que
nessa situação hipotética a sequência zero é nula).
𝑉 =𝑉 +𝑉
Note que se os valores estiverem em pu e a tensão de em 𝑉 e 𝑉 estiverem na base fase-
neutro e a tensão 𝑉 e𝑉 estiverem na base da tensão de fase, então o operador 1⁄√3
pode ser omitido.
3.9.6.4 Exemplo A
|𝑉 | = 1.840 𝑉
|𝑉 | = 2.760 𝑉
|𝑉 | = 2.300 𝑉
Encontre a corrente em cada fase pelo método das componentes simétricas.
Solução:
Vamos selecionar a base pu como sendo 2.300 V e 500kVA, sendo assim, cada resistor da carga
trifásica tem resistência de 1 pu. A corrente de base será
500𝑘
𝐼 = = 125,51𝐴
√3 2.300
e
1.840 𝑉
|𝑉 | = = 0,80 𝑝𝑢
2.300 𝑉
2.760 𝑉
|𝑉 | = = 1,20 𝑝𝑢
2.300 𝑉
2.300 𝑉
|𝑉 | = = 1,00 𝑝𝑢
2.300 𝑉
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Qualquer outra referência poderia ter sido adotada. A partir dessa referência, aplicamos agora
a lei dos cossenos:
(𝑉 ) = (𝑉 ) + (𝑉 ) − 2 ∗ 𝑉 𝑉 ∗ cos(∝ )
(1,2) = (0,8) + (1,0) − 2 ∗ 1 ∗ 0,8 ∗ cos(∝ )
(𝑉 ) = (𝑉 ) + (𝑉 ) − 2 ∗ 𝑉 𝑉 ∗ cos(∝ )
Assim, temos:
𝑉 = 0,8 |82,4° 𝑝𝑢
𝑉 = 1,2 |−41,4° 𝑝𝑢
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𝑉 = 1,0 |180° 𝑝𝑢
1 1
𝑉 = (𝑉 + 𝑎²𝑉 + 𝑎𝑉 ) = 0,8 |82,4° + 1,2 |−41,4° + 240° + 1,0 |180° + 120°
3 3
1
= (1,0 + 𝑗0,794 − 1,138 − 𝑗0,383 + 0,5 − 0,866)
3
= −0,179 − 𝑗0,152 = 0,235|220,3° 𝑝𝑢
𝑉 = 0,235|220,3° 𝑝𝑢
1
𝑉 = (𝑉 +𝑉 +𝑉 )=0
3
(é 0 𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑎 𝑠𝑜𝑚𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑡𝑒𝑛𝑠õ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 é 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑧𝑒𝑟𝑜
independente do desbalanceamento do sistema)
Verificação:
𝑉 =𝑉 +𝑉 +𝑉
𝑉 = 0,985 |73,6° + 0,235|220,3° + 0
Sabendo que o neutro não está conectado, ou seja, então não há componente zero, podemos
calcular as tensões de fase (fase-neutro) usando a transformação já estudada. Lembrando que
por estarmos trabalhando em pu, não é necessário multiplicar pelo fator 1⁄√3 .
Assim, temos:
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𝑉
𝑉 = = 0,985 |73,6° − 30° = 0,985 |43,6° 𝑝𝑢
1|30°
𝑉
𝑉 = = 0,235|220,3° + 30° = 0,235 |250,3° 𝑝𝑢
1|−30°
A corrente em cada fase é igual a tensão de fase (fase-neutro) dividia pela resistência de cada
fase e multiplicada pela base da corrente (125,5 A). A resistência de cada fase, conforme
calculado no início do exercício, é de 1 |0°. Assim:
𝑉
𝐼 = × 125,5 = 0,783 35,9° × 125,5 = 98,3 35,9°𝐴
1 |0°
𝑉
𝐼 = × 125,5 = 1,027 |−63,2° × 125,5 = 128,9|−63,2° 𝐴
1 |0°
𝑉
𝐼 = × 125,5 = 1,19 157,3° × 125,5 = 149,35 157,3°𝐴
1 |0°
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Para uma carga em 𝛥 podemos, por analogia a carga em estrela, entender que as relações das
tensões na carga em Y são semelhantes às da corrente da carga em 𝛥. Como por exemplo:
Note que a corrente de sequência zero é nula pois não há retorno pelo neutro.
1
𝐼 = 𝐼 |30°
√3
1
𝐼 = 𝐼 |−30°
√3
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𝐼 = −3 − 𝑗4 𝐴
𝐼 = 0 + 𝑗4 𝐴
𝐼 = 3 + 𝑗0 𝐴
Dica 1:
1
𝐼 = (𝐼 + 𝑎𝐼 + 𝑎²𝐼 )
3
1
𝐼 = (𝐼 + 𝑎²𝐼 + 𝑎𝐼 )
3
1
𝐼 = (𝐼 + 𝐼 + 𝐼 )
3
Dica 2:
1
𝐼 = 𝐼 |30°
√3
1
𝐼 = 𝐼 |−30°
√3
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RESOLUÇÃO
1 1
𝐼 = (𝐼 + 𝑎𝐼 + 𝑎²𝐼 ) = −3 − 𝑗4 + 4 |90° + 120° + 3 |240°
3 3
1
= (−3 − 𝑗4 + 3,465 − 𝑗2 − 1,5 − 𝑗2,6) = −2,655 − 𝑗2,867
3
= 3,9 |227,25° 𝐴
1 1
𝐼 = (𝐼 + 𝑎𝐼 + 𝑎²𝐼 ) = −3 − 𝑗4 + 4 |90° + 240° + 3 |120°
3 3
1
= (−3 − 𝑗4 + 3,465 − 𝑗2 − 1,5 − 𝑗2,6) = −0,345 − 𝑗1,133
3
= 1,19 |253,1° 𝐴
1
𝐼 = (𝐼 + 𝐼 + 𝐼 ) = 0
3
Sabendo que não há corrente de sequência zero na ligação estrela, assim temos:
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A maioria das faltas são assimétricas. Sejam elas curto circuitos assimétricos, faltas assimétricas
através de impedância, ou abertura de condutores. Faltas assimétricas podem ser Fase-Fase,
Fase-Terra, Fase-Fase-Terra. E quando as faltas ocorrem, podem haver ou não impedância entre
os pontos do curto circuito. A abertura de um condutor ou dois condutores por conta do mal
funcionamento de um sistema de secção podem resultar em uma falta assimétrica.
Vamos agora analisar faltas F-F, F-T e F-F-T, todas em condições sem carga. O curto circuito com
carga não é o foco desse estudo. No entanto, eventualmente iremos discutir alguns casos.
O estudo das faltas nos terminais do gerador, ou seja, no caso genérico do gerador sem carga, é
o início para o entendimento das faltas nos sistemas.
Um gerador sem carga e de neutro aterrado indicado na figura abaixo é submetido a uma falta
entre as fases b e c.
O circuito unifilar equivalente composto por impedâncias para a corrente daquela sequência é
chamada de circuito de sequência, seja positiva, negativa ou zero. O circuito de sequência inclui
as fontes de tensão que estão na respectiva sequência. Assim, para calcular o efeito da falta pelo
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Os geradores são projetados para gerar apenas tensão equilibrada, assim, os geradores
síncronos geram apenas tensão na sequência positiva. Dessa forma, a malha de sequência
positiva possui uma fonte de tensão e a impedância de sequência positiva. As malhas de
sequência negativa e zero não possuem fonte de tensão, no entanto, possuem impedâncias do
gerador para as correntes de sequência negativa e zero.
Sequência positiva
Sequência negativa
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Sequência zero
Figuras adaptadas de STEVENSON (1955).
A referência das malhas de sequência positiva e negativa é o neutro do gerador. Sendo assim,
tanto a malha de sequência positiva e de sequência negativa estão no potencial do terra, já que
no neutro do gerador apenas circula corrente na sequencia zero. A referência para a sequência
zero é o terra do gerador.
A corrente fluindo pela 𝑍 , ou seja, a impedância entre o neutro e o terra é 3𝐼 . Dessa forma,
a queda de tensão da sequência zero do ponto a para o terra é de −3𝐼 𝑍 − 𝐼 𝑍 , onde 𝑍
é a impedância de sequência zero por fase do gerador. A impedância de sequência zero, que é
um circuito unifilar assume portar apenas a sequência de fase zero de uma fase, deve, portanto,
ter uma impedância de 3𝑍 + 𝑍 . Assim, a impedância total de sequência zero é:
𝑍 = 3𝑍 + 𝑍
Com relação a fase a, podemos encontrar as correntes e tensões nessa fase utilizando as
equações dos circuitos de sequências de fase. As equações que descrevem a queda de tensão
entre o ponto a para a referência (no caso o terra) podem ser deduzidas pela figura do exemplo
como:
𝑉 =𝐸 −𝐼 𝑍
𝑉 = −𝐼 𝑍
𝑉 = −𝐼 𝑍
Onde 𝐸 é a tensão de sequência positiva em circuito aberto (sem carga) entre fase-neutro, 𝑍
e 𝑍 são as impedâncias de sequência positiva e negativa do gerador, e 𝑍 é definido pela
equação anterior (𝑍 = 3𝑍 + 𝑍 ). As equações acima que são aplicáveis a qualquer gerador
submetido a correntes desbalanceadas, são o ponto de partida para a derivação de equações
para as correntes de diferentes tipos de falta.
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O diagrama abaixo representa um gerador conectado em Y com neutro aterrado por meio de
uma reatância, qual a fase a é na qual ocorre a falta. As relações aqui desenvolvidas serão validas
apenas quando a falta ocorrer na fase a, no entanto, isso não deve ser um problema para
extrapolar para outros casos já que as fases são nomeadas arbitrariamente.
Figura. Diagrama de circuito para falta fase-terra na fase a em um gerador sem carga qual está
aterrado por uma reatância. Fonte STEVENSON (1955).
𝐼 =0
𝐼 =0
𝑉 =0
Quando as relações acima são substituídas nas fórmulas desenvolvidas anteriormente e
descritas abaixo, obtemos:
1 1
𝐼 = (𝐼 + 𝑎𝐼 + 𝑎²𝐼 ) = (𝐼 )
3 3
1 1
𝐼 = (𝐼 + 𝑎²𝐼 + 𝑎𝐼 ) = (𝐼 )
3 3
1 1
𝐼 = (𝐼 + 𝐼 + 𝐼 ) = (𝐼 )
3 3
Portanto:
𝐼 =𝐼 =𝐼
Pela equação descrita nos tópicos anteriores, considerando 𝑉 = 0
𝑉 =𝑉 +𝑉 +𝑉 =0
E
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𝑉 = −𝑉 − 𝑉
Então, pelo circuito:
𝑉 = −𝑉 − 𝑉 = 𝐸 −𝐼 𝑍
𝐼 𝑍 +𝐼 𝑍 =𝐸 −𝐼 𝑍
Sabendo que 𝐼 =𝐼 =𝐼
𝐼 𝑍 +𝐼 𝑍 =𝐸 −𝐼 𝑍
Resolvendo a equação acima
𝐼 = 𝐸 ⁄(𝑍 + 𝑍 + 𝑍 )
As equações 𝐼 = 𝐼 = 𝐼 e 𝐼 = 𝐸 ⁄(𝑍 + 𝑍 + 𝑍 ) são equações especiais para falha
fase-terra. Elas são utilizadas com as equações 𝑉 = 𝐸 − 𝐼 𝑍 , 𝑉 = −𝐼 𝑍 , 𝑉 =
−𝐼 𝑍 junto com as relações de componente simétrica para determinar todas as correntes e
tensões da falta. Se as malhas das três sequências de fase forem conectadas em série, como
representado abaixo, de formas que as tensões e correntes satisfação na representação em
circuito o que foi deduzido matematicamente, as três impedâncias de sequência estão em série
com a tensão 𝐸 . Note que a tensão sobre cada circuito de sequência é a respectiva tensão de
sequência de 𝑉 (𝑉 , 𝑉 e 𝑉 ).
Essa representação do circuito é uma forma fácil de memorizar o cálculo da corrente de curto
Fase-Terra.
Caso o neutro estiver aberto, ou seja, não estiver conectado ao terra, a rede de sequência zero
estará com circuito aberto, e 𝑍 é infinito. Assim, nessa hipótese não haverá circulação de
corrente no evento do curto.
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Um gerador de 20.000kVA, 13.8kV tem uma reatância subtransiente de eixo direto (𝑋 ) de 0,25
pu.
A reatância de sequência negativa e zero, respectivamente, são 0,35 e 0,10 pu. O neutro do
gerador está aterrado.
Solução:
Utilizaremos a base 20.000kVA, 13,8kV, 𝐸 = 1,0 𝑝𝑢 já que a tensão interna é igual a tensão
terminal quando sem carga.
𝐸 1,0 + 𝑗0
𝐼 = = = −𝑗1,43
𝑍 +𝑍 +𝑍 𝑗0,25 + 𝑗0,35 + 𝑗0,10
𝐼 = 3𝐼 = −𝑗4,29 𝑝𝑢
Corrente base pu
20.000
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑝𝑢 = = 836,7 𝐴
√3 × 13,8
Corrente subtransiente na fase a é 𝐼 = −𝑗4,29 × 836,7 = −𝑗3.589,4 𝐴
𝑉 = 𝑉 − 𝑉 = 0 − 𝑗1,978 = 1,978|270° 𝑝𝑢
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Já que a tensão 𝐸 com referência ao neutro é de 1 pu, as tensões de linha acima são expressas
em pu nessa mesma base. Assim, para calcula-las em volts, será necessário multiplicar pela base
de 𝐸 , ou seja, base da tensão de fase. Assim:
13,8
𝑉 = 1,01 × |77,7° = 8,05|77,7° 𝑘𝑉
√3
13,8
𝑉 = 1,978 × |270° = 15,73|270° 𝑘𝑉
√3
13,8
𝑉 = 1,01 × |102,3° = 8,05|102,3° 𝑘𝑉
√3
Considerando que antes da falta as fases estavam balanceadas e com tensão igual a 13,8kV, e
considerando que 𝑉 = 𝐸 antes da falta, temos:
𝑉 = 13,8|30° 𝑘𝑉
𝑉 = 13,8|270° 𝑘𝑉
𝑉 = 13,8|150° 𝑘𝑉
Pré-falta Pós-falta
Fonte STEVENSON (1955).
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Segue abaixo o diagrama do circuito para uma falta fase-fase em um gerador sem carga e
conectado em Y. A fase ocorre entre as fases b e c.
𝑉 =𝑉
𝐼 =0
𝐼 = −𝐼
𝑉 na equação 𝑉 = 𝑉 resulta em:
𝑎 𝑉 + 𝑎𝑉 +𝑉 = 𝑎𝑉 +𝑎 𝑉 +𝑉
(𝑎 − 𝑎)𝑉 = (𝑎 − 𝑎)𝑉
𝑉 =𝑉
Substituindo 𝐼 = 0 e 𝐼 = −𝐼 nas equações deduzidas anteriormente 𝐼 = (1⁄3) (𝐼 +
𝑎𝐼 + 𝑎²𝐼 ), 𝐼 = (1⁄3) (𝐼 + 𝑎²𝐼 + 𝑎𝐼 ), 𝐼 = (1⁄3) (𝐼 + 𝐼 + 𝐼 ), temos:
1 𝑗𝐼
𝐼 = (0 + 𝑎𝐼 − 𝑎 𝐼 ) =
3 √3
1 𝑗𝐼
𝐼 = (0 + 𝑎 𝐼 − 𝑎𝐼 ) = −
3 √3
1
𝐼 = (0 + 𝐼 − 𝐼 ) = 0
3
Portanto,
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𝐼 = −𝐼
𝑉 =𝑉 =𝐸 −𝐼 𝑍
E adicionando as equações anteriormente desenvolvidas
𝑉 = −𝐼 𝑍 e 𝐼 = −𝐼 , temos:
−𝐼 𝑍 = −𝐼 𝑍 = 𝐸 − 𝐼 𝑍
Resolvendo para 𝐼
𝐸
𝐼 =
𝑍 +𝑍
Tendo em vista que na falta não há terra, ou seja, a falta é entre fases, há então apenas um terra
que está conectado ao neutro do gerador, e não há circulação de corrente ao terra. Ao iniciar o
equacionamento da falta fase-fase, identificamos que 𝐼 = 0. Isto é consistente com o fato de
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não haver corrente fluindo para o neutro, já que a corrente 𝐼 é igual a 3𝐼 . A presença ou
ausência do aterramento do neutro nessa falta não afeta a corrente de falta.
Assuma que o gerador está sem carga e com tensão terminal nominal quando a falta ocorre.
Despreze a resistência.
Solução:
𝐸 1 + 0𝑗
𝐼 = = = −𝑗1,667 𝑝𝑢
𝑍 +𝑍 𝑗0,25 + 𝑗0,35
𝐼 = −𝐼 = 𝑗1,667 𝑝𝑢
𝐼 =0
𝐼 =𝐼 +𝐼 +𝐼 = −𝑗1,667 + 𝑗1,667 = 0
𝐼 =𝑎 𝐼 + 𝑎𝐼 + 𝐼 = −𝑗1,667(−0,5 − 𝑗0,866) + 𝑗1,667(−0,5 + 𝑗0,866)
= 𝑗0,834 − 1,446 − 𝑗0,834 − 1,446 = −2,892 + 𝑗0 𝑝𝑢
𝐼 = −𝐼 = +2,892 + 𝑗0 𝑝𝑢
Corrente base pu
20.000
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑝𝑢 = = 836,7 𝐴
√3 × 13,8
Sendo assim:
𝐼 =0𝐴
𝐼 = −2,892 × 836,7 = 2.420 |180° 𝐴
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Tensão de linha é
𝑉 = 𝑉 − 𝑉 = −0,584 + 0,584 = 0 𝑝𝑢
𝑉 = 𝑉 − 𝑉 = −0,584 − 1,168 = 1,752|180° 𝑝𝑢
Passando para volts, lembrando novamente que é necessário multiplicar pela base de tensão
fase-terra, apenas de se a tensão fase-fase, tendo em vista que a tensão aqui apresentada foi
calculada utilizando as expressões de tensão de fase.
13,8
𝑉 = 1,752 = 13,95|0° 𝑘𝑉
√3
𝑉 = 0 𝑘𝑉
13,8
𝑉 = −1,752 = 13,95|180° 𝑘𝑉
√3
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𝑉 =𝑉 =0
𝐼 =0
Substituindo 𝑉 = 0 e 𝑉 = 0 nas equações apresentadas anteriormente e replicadas abaixo,
temos:
1 1 𝑉
𝑉 = (𝑉 + 𝑎𝑉 + 𝑎²𝑉 ) = (𝑉 + 0 + 0) =
3 3 3
1 1 𝑉
𝑉 = (𝑉 + 𝑎²𝑉 + 𝑎𝑉 ) = (𝑉 + 0 + 0) =
3 3 3
1 1 𝑉
𝑉 = (𝑉 + 𝑉 + 𝑉 ) = (𝑉 + 0 + 0) =
3 3 3
Portanto,
𝑉 =𝑉 =𝑉
Resolvendo as equações 𝑉 = −𝐼 𝑍 e 𝑉 = −𝐼 𝑍 para 𝐼 e 𝐼 , substituindo 𝑉 por 𝑉
e 𝑉 , obtermos:
𝑉 𝑉
𝐼 =− =−
𝑍 𝑍
𝑉 𝑉
𝐼 =− =−
𝑍 𝑍
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𝐼 =𝐼 +𝐼 +𝐼
0=𝐼 +𝐼 +𝐼
𝐸 −𝐼 𝑍 𝐸 −𝐼 𝑍
0=𝐼 − −
𝑍 𝑍
0 = 𝐼 𝑍 𝑍 − 𝑍 (𝐸 − 𝐼 𝑍 ) − 𝑍 (𝐸 − 𝐼 𝑍 )
0=𝐼 𝑍 𝑍 −𝑍 𝐸 +𝐼 𝑍 𝑍 −𝑍 𝐸 +𝐼 𝑍 𝑍
𝐸 (𝑍 + 𝑍 ) 𝐸 (𝑍 + 𝑍 ) 𝐸
𝐼 = = =
𝑍 𝑍 +𝑍 𝑍 +𝑍 𝑍 𝑍 (𝑍 + 𝑍 ) + 𝑍 𝑍 𝑍 (𝑍 + 𝑍 )+𝑍 𝑍
(𝑍 + 𝑍 )
𝐸
𝐼 =
𝑍 + 𝑍 𝑍 ⁄(𝑍 + 𝑍 )
As equações 𝐼 = ⁄( )
e𝑉 =𝑉 =𝑉 são equações especiais para a falta Fase-
Fase-Terra. Essas equações combinadas com as equações 𝑉 = 𝐸 − 𝐼 𝑍 , 𝑉 = −𝐼 𝑍 ,
𝑉 = −𝐼 𝑍 e as relações de componentes simétricas para determinar as tensões e correntes
na falta. As equações especialmente apresentadas para essa falta em específico indicam que os
circuitos de sequência devem ser conectados em paralelo, como mostrado na figura abaixo, já
que as tensões de sequência positiva, negativa e zero são iguais durante a falta. As tensões e
correntes conforme representação de circuito satisfazem as equações deduzidas.
Circuitos de sequência de um gerador sem carga sob uma falta Fase-Fase-Terra nas fases b-c.
O diagrama de rede mostra que a corrente de sequência positiva 𝐼 é determinada pela tensão
𝐸 sob 𝑍 em série com a associação em paralelo de 𝑍 e 𝑍 . Isso pode ser notado na equação
𝐼 = ⁄( )
.
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Na ausência de uma conexão com o terra no gerador, nenhuma corrente pode fluir para terra
no ocorrência da falta. Nesse caso, 𝑍 seria infinito e 𝐼 será zero. Assim, nessa situação o
resultado seria idêntico ao da outra falta estudada, a falta Fase-Fase.
Considere o gerador sem carga e operando a tensão nominal quando a falta ocorre. Rejeite as
resistências.
Solução
𝐸 1 + 𝑗0 1
𝐼 = = = = −𝑗3,05 𝑝𝑢
𝑍 + 𝑍 𝑍 ⁄(𝑍 + 𝑍 ) 𝑗0,25 + 𝑗0,35 × 𝑗0,10 𝑗0,3277
𝑗0,35 + 𝑗0,10
𝑉 =𝑉 =𝑉 = 𝐸 − 𝐼 𝑍 = 1 − (−𝑗3,05)(𝑗0,25) = 1 − 0,763 = 0,237 𝑝𝑢
𝑉 0,237
𝐼 =− =− = 𝑗0,68 𝑝𝑢
𝑍 𝑗0,35
𝑉 0,237
𝐼 =− =− = 𝑗2,37 𝑝𝑢
𝑍 𝑗0,10
𝐼 =𝐼 +𝐼 +𝐼 = −𝑗3,05 + 𝑗0,68 + 𝑗2,37 = 0
𝐼 =𝑎 𝐼 + 𝑎𝐼 + 𝐼 = −𝑗3,05(−0,5 − 𝑗0,866) + 𝑗0,68(−0,5 + 𝑗0,866) + 𝑗2,37
= 𝑗1,525 − 2,64 − 𝑗0,34 − 0,589 + 𝑗2,37 = −3,299 + 𝑗3,555
= 4,81|132,5° 𝑝𝑢
𝐼 = 3𝐼 = 3 × 𝑗2,37 = 𝑗7,11 𝑝𝑢
𝐼 = 𝐼 + 𝐼 = −3,229 + 𝑗3,555 + 3,229 + 𝑗3,555 = 𝑗7,11 𝑝𝑢
𝑉 =𝑉 +𝑉 +𝑉 = 3𝑉 = 3 × 0,237 = 0,711 𝑝𝑢
𝑉 =𝑉 =0
𝑉 = 𝑉 − 𝑉 = 0,711 𝑝𝑢
𝑉 =0
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𝑉 = 𝑉 − 𝑉 = −0,711 𝑝𝑢
13,8
𝑉 = 0,711 = 5,66 |0° 𝑘𝑉
√3
𝑉 =0
13,8
𝑉 = 0,711 180° = 5,66 180°𝑘𝑉
√3
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Fonte: NOBLAT(2005)
a) Subtransiente
b) Transiente
c) Síncrono
d) Componente periódica
e) Composição das componentes acima.
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Falta Trifásica
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Falta Trifásica
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Falta Fase-Terra
Gráficos Falta fase- terra, (fase a), hidrogerador em condições nominais. Fonte: KRAUSE (1994)
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Falta Fase-Fase
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Falta Fase-Fase-Terra
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