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Os seminários propõem uma reflexão política radical sobre o Brasil contemporâneo. Radical pois
visa compreender os últimos acontecimentos políticos com a ajuda de conceitos da tradição
filosófica. Assim, esperamos que os grupos se empenhem na realização de um trabalho que
contribua para o entendimento do momento crítico pelo qual passamos. Portanto, a nota é um
desdobramento deste empenho, mais que simples obrigação acadêmica.
Teremos 6 grupos de 5 alunos e 1 grupo de 6 alunos. Após a formação dos grupos, sortearei os
temas.
Grupo 1
O que é a Democracia?
Grupo 2
Atualmente, o mundo acadêmico (Institutos de Ciências Políticas, Faculdades de Ciências Sociais,
etc.) no Brasil e em outros países, estuda os últimos acontecimentos ocorridos a partir de 2015/16
como sendo um golpe de Estado. O que nos leva a perguntar sobre o impacto da crise política
instaurada pelo golpe sobre a vida democrática.
A tarefa do grupo será a de mostrar o que é a Democracia, do ponto de vista filosófico e provar a
ideia academicamente sustentada que temos apenas “instantes” democráticos ao longo de nossa
História. O objetivo principal da pesquisa é demonstrar o quanto a “diminuição” da vida democrática
atinge a população como um todo, inclusive àqueles que não a desejam.
A modernidade inaugura um novo tipo de mundo: a técnica & ciência (Revolução Científica), a
economia capitalista do liberalismo (e seus desdobramentos, o indivíduo, o contrato social, o valor
de trabalho, etc.) e a Política Moderna burguesa com sua concepção de Estado Nacional e as formas
de instituí-lo. Assim, temos pensadores que pensaram o Poder, o Estado e a Sociedade, tais como
Maquiavel, La Boetie, Hobbes, Locke
Grupo 3
Maquiavel e a Política: O que ele nos ensina sobre o momento político atual e
principalmente sobre o presidente Michel Temer.
Com o fim da Idade Média, a abordagem do poder não tem mais acentuadamente uma dimensão
moral-religiosa. Trata-se desde então das formas de conquista do poder e de sua manutenção.
Maquiavel ganhou a má-fama de um pensador... maquiavélico! Isto é, aquele que prega métodos
“imorais” para os que desejam tomar o poder e mantê-lo. O desafio do grupo é provar que
Maquiavel apenas refletiu sobre a concretude do poder e que, em muitos casos, sua manutenção
dependia da virtude (virtus) do Príncipe em relação a seu povo. A partir deste seminário, o grupo
terá como tarefa pensar se o nosso presidente governa com a virtude, segundo o conceito de
Maquiavel.
GRUPO 4
A obra de La Boétie, A servidão Voluntária, se propõe pensar a partir de uma questão fundamental
sobre a liberdade: se a liberdade é um bem tão precioso, por que vivemos – e são muitos –– - sob o
domínio de poucos? Por que nos deixamos dominar e ser oprimidos por poucos? Por que nos
indignamos, mas nos submetemos mesmo assim? É o título que nos indica o caminho para a reflexão:
será que nos deixamos dominar voluntariamente? Mas, assim, não teríamos que abrir mão de nossa
liberdade? O poder de poucos se alimentaria dessa vontade? Qual a natureza desta vontade? Seria
verdadeiramente vontade? O grupo terá, ao final da apresentação, pensar se vivemos em uma
servidão voluntária (ou não!)
Grupo 5
O Estado Moderno aparece como a forma de instituição política necessária que pode enfrentar a
fragmentação política originada com o fim do feudalismo. Para que não houvesse uma guerra
generalizada de “todos contra todos”, destruindo assim a necessidade de estabilidade político-
econômica para o capitalismo nascente, foi necessário um pacto, um contrato entre as forças em
luta. Porém, quem é o Estado? Como ele se constitui historicamente no século XVII? Por que é o
Estado que precisa administrar a sociedade, segundo Hobbes? As concepções de Hobbes podem ser
aproximadas de um Estado “forte”, que desse segurança, à maneira de um Estado militarizado? Estas
questões podem orientar a pesquisa e encontrar as resposta servirão como tarefa do grupo
Grupo 6
John Locke é o pai do liberalismo político. Esse liberalismo se assenta sobre a relação entre o
indivíduo, o trabalho e a propriedade privada. A tarefa do grupo é estabelecer uma ligação entre
esse tripé e responder à questão: como relacionar estes três elementos à ideia de liberdade? O
século XVII é o do capitalismo e do contrato social. O que estes tem a ver também com a ideia de
liberdade?
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2º Bimestre
Aulas presenciais
Marx & os Anarquistas/
Desafios Políticos Contemporâneos