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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIDADE UNIVERSITÁRIA EM MONTENEGRO


CURSO DE GRADUAÇÃO EM MÚSICA: LICENCIATURA

SINÉSIO ADOLFO FRÖDER

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MÚSICA II

Relatório de Estágio

MONTENEGRO
2018
SINÉSIO ADOLFO FRÖDER

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM MÚSICA II

Relatório de Estágio

Relatório de Estágio Supervisionado em


Música II apresentado como requisição
parcial para a conclusão do curso de
Graduação em Música: Licenciatura, da
Universidade Estadual do Rio Grande do
Sul.

Orientador: Prof. Alysson Custodio do Amaral


Licenciado em Música (UFSM)
Mestre em Educação (UFSM)
Doutorando em Educação (UFSM)

MONTENEGRO
2018
RESUMO

Este relato procura apresentar as observações e atividades curriculares referentes à disciplina


Estágio Supervisionados em Música II do Curso de Graduação em Música: Licenciatura da
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, realizado pelo acadêmico Sinésio Adolfo Fröder,
estudante do 9º semestre. O presente estágio foi realizado no Colégio Santo Antonio - CIEP,
localizado em Lajeado, bairro Santo Antônio (segundo ano do Ensino Médio). As observações e aulas
ministradas ocorreram no turno noturno, em quintas feiras das 21h 30min até às 22h 30min,
totalizando dois períodos de observações e dez períodos de aulas ministradas. O intuito dessas
observações foi à contextualização do espaço escolar e sua metodologia de ensino. Neste pode se
perceber necessidades e vivencias que podem ser construídas no decorrer de dez aulas para
desenvolver conteúdos musicais. Tal trabalho descreve as aulas ministradas, conteúdos, planos de
ensinos e registros de atividades aplicadas nas aulas de música realizadas neste estágio: recursos
utilizados; ambiente da sala de aula; estrutura da escola; procedimentos; entre outros. Atrelado à
observação e a necessidade de desenvolver um conteúdo de alta relevância levando em
consideração a importância do conhecimento dos conteúdos da educação musical.

Palavras-chave: Instrumentos musicais; Estágio de Música; Ensino Médio; Escola Estadual de


Ensino Médio Santo Antônio.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
1. JUSTIFICATIVA..................................................................................................... 5
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESPAÇO DO ESTÁGIO ............................................ 6
3. OBSERVAÇÕES .................................................................................................... 8
3.1 OBSERVAÇÃO I ................................................................................................... 8
3.2 OBSEEVAÇÃO II .................................................................................................. 9
4. PERFIL DA TURMA ............................................................................................. 12
5. PLANO DE ENSINO ............................................................................................. 14
6. PLANO DE AULA ................................................................................................. 16
6.1 PLANO DE AULA I .............................................................................................. 17
6.1.1 Relato da Regência da Aula I ........................................................................ 17
6.1.1.1 Avaliação Coletiva da Turma ......................................................................... 18
6.2 PLANO DE AULA II ............................................................................................. 19
6.2.1 Relato da Regência da Aula II ....................................................................... 19
6.2.1.1 Avaliação Coletiva da Turma ......................................................................... 20
6.3 PLANO DE AULA III ............................................................................................ 21
6.3.1 Relato da Regência da Aula III ...................................................................... 22
6.3.1.1 Avaliação Coletiva da Turma ......................................................................... 23
6.4 PLANO DE AULA IV ........................................................................................... 23
6.4.1 Relato da Regência da Aula IV ...................................................................... 24
6.4.1.1 Avaliação Coletiva da Turma ......................................................................... 25
6.5 PLANO DE AULA V ............................................................................................ 25
6.5.1 Relato da Regência da Aula V ....................................................................... 26
6.5.1.1 Avaliação Coletiva da Turma ......................................................................... 27
6.6 PLANO DE AULA VI............................................................................................ 28
6.6.1 Relato da Regência da Aula VI ...................................................................... 28
6.6.1.1 Avaliação Coletiva da Turma ......................................................................... 29
6.7 PLANO DE AULA VII........................................................................................... 30
6.7.1 Relato da Regência da Aula VII ..................................................................... 31
6.7.1.1 Avaliação Coletiva da Turma ......................................................................... 31
6.8 PLANO DE AULA VIII.......................................................................................... 32
6.8.1 Relato da Regência da Aula VIII .................................................................... 32
6.8.1.1 Avaliação Coletiva da Turma ......................................................................... 33
6.9 PLANO DE AULA IX ........................................................................................... 34
6.9.1 Relato da Regência da Aula IX ...................................................................... 34
6.9.1.1 Avaliação Coletiva da Turma ......................................................................... 35
6.10 PLANO DE AULA X........................................................................................... 36
6.10.1 Relato da Regência da Aula X ..................................................................... 36
6.10.1.1 Avaliação Coletiva da Turma ....................................................................... 38
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 39
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 40
APÊNDICES ............................................................................................................. 41
ANEXO ..................................................................................................................... 47
4

INTRODUÇÃO

Este relato procura apresentar as observações e atividades curriculares


referentes à disciplina Estágio Supervisionados em Música II do Curso de
Graduação em Música: Licenciatura da Universidade Estadual do Rio Grande do
Sul, realizado pelo acadêmico Sinésio Adolfo Fröder, estudante do 9º semestre. O
presente estágio foi realizado no Colégio Santo Antonio - CIEP, localizado em
Lajeado, bairro Santo Antônio (segundo ano do Ensino Médio).
As observações e aulas ministradas ocorreram no turno noturno, em quintas
feiras das 22h até às 22h 30min, totalizando dois períodos de observações e dez
períodos de aulas ministradas. O intuito dessas observações foi à contextualização
do espaço escolar e sua metodologia de ensino. Assim pude perceber necessidades
e vivencias que podem ser construídas no decorrer de dez aulas para desenvolver
conteúdos musicais.
Tal relato também possui a missão de descrever as aulas ministradas,
conteúdos, planos de ensinos e registros de atividades executadas nas aulas de
música realizadas neste estágio: recursos utilizados; ambiente da sala de aula;
estrutura da escola; procedimentos; entre outros.
Atrelado à observação e a necessidade de desenvolver um conteúdo de alta
relevância para discentes que estão em processo de entrada no mercado de
trabalho. Juntamente com o corpo docente da escola foi tematizado o
desenvolvimento e a análise prática de alguns instrumentos musicais através da
ótica da orquestra sinfônica.
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1. JUSTIFICATIVA

Ao longo de duas semanas de análise pude perceber diversos fatores sobre a


realidade em que este trabalho se constitui. Foram levados em consideração os
seguintes fatores: localização; espaço físico; tempo de trabalho; conhecimentos
prévios e expectativas pessoais. A comunidade se atingiu com este trabalho se
localiza em uma das periferias da cidade de Lajeado RS, portanto se podem levantar
diversos fatores complexos como drogas, convivência em comunidade, segurança,
entre outros. O espaço físico da escola é bastante amplo e muito bem preservado,
possuindo data show, caixas de som, e diversos equipamentos que podem ser
utilizados em sala de aula. A quantidade de tempo de cada período é de apenas
trinta minutos o que pode dificultar a execução de uma atividade muito comprida. Ao
longo das observações pude perceber que alguns conhecimentos da área da música
não são parte das vivencias dos discentes, ao encontro disso percebo que há uma
latente expectativa de conhecer algo desconhecido através desse trabalho.
Dessa forma foi construída uma proposta de trabalhar a temática de
instrumentos musicais e, através deles, oportunizar a construção de conhecimentos
básicos da música. Sem sombra de dúvida é notória a possibilidade de
conhecimentos que podem ser provocados com o contato com diversos
instrumentos musicais dos mais distintos possíveis. Além de promover uma nova
percepção dos instrumentos eruditos há a possibilidade de criar um caminho para a
busca de novos conhecimentos.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESPAÇO DO ESTÁGIO

O presente estágio foi realizado na Escola Estadual de Ensino Médio Santo


Antônio– CIEP (Centro Integrado de Educação Pública), que fica localizado na Rua
Central, 201, bairro Santo Antônio, na cidade de Lajeado, (CEP:95900-000), no
estado do Rio Grande do Sul. Está sob direção da professora Nadir Hartmann sob.
Regência da 3ª CRE, (Coordenadoria Regional de Educação). O número da escola
é (51) 3714-5205.
O colégio possui cerca de setecentos alunos e oferece o ensino fundamental
na modalidade turno integral e EJA, ensino médio na modalidade normal e EJA. A
escola possui uma filosofia que privilegia a valorização do meio que é a seguinte:
“Valorização do ser humano e do meio em que vive”, filosofia esta escolhida pela
própria comunidade no primeiro ano de funcionamento da instituição.
A estrutura da escola segue o mesmo padrão de todos os CIEPs da rede
estadual de ensino, possui SOE – Serviço de Orientação Escolar, Supervisão de
Ensino, Orientação Pedagógica, Supervisão Escolar, Secretaria, Vice Direção e
Direção.
Além de salas de aulas tradicionais, a escola possui também algumas salas
diferencias como a de vídeo e a de multiuso conhecida como galpão. Não possui
salas temáticas. O espaço utilizado para aulas da turma escolhida para realização
do estágio fica localizado na sexta sala do segundo andar, uma sala simples, com
quadro negro, classes e cadeiras. A sala contém alguns trabalhos expostos, porém
não muitos. As cadeiras e mesas estão dispostas em fileiras individualmente.
O recreio dos alunos é feito no pátio da escola, onde no mesmo momento é
realizada a refeição oferecida pela escola no refeitório localizado na saída do pátio.
A escola tem um amplo espaço sob ótima conservação, salas de aula
grandes, um pátio grande com diversas praças e locais de lazer. Está
completamente cheia de grades sendo que grande parte está trancada. Os
professores as trancam, segundo a diretora pelo fato dos alunos não saberem se
portar adequadamente no espaço aberto.
Nos corredores observamos diversos trabalhos pendurados assim como em
cada porta uma saudação diferente de bem vindos. No período da noite acontecem
as aulas do Ensino Médio somente, sendo duas turmas de primeiro ano, uma turma
de segundo ano e duas de terceiros anos. O corpo escolar definiu que os períodos
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seriam seguidos de trinta minutos sem nenhum intervalo, pois após o período de
intervalo a infrequência nas aulas era muito grande.
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3. OBSERVAÇÕES

As observações tem uma gigantesca importância levando em


consideração que é a partir dela que será pensado num trabalho coerente com as
necessidades, interesses e realidade dos observados. Ao encontro disso Freire
(1992, p.14) ao relacionar a observação ao ato pedagógico analisa que:
Observar uma situação pedagógica é olhá-la, fitá-la, mirá-la,
admirá-la, para ser iluminado por ela. Observar uma situação
pedagógica não é vigiá-la, mas sim fazer vigília por ela, isto é, estar e
permanecer acordado por ela na cumplicidade pedagógica.
Nisto a observação não se torna um ato vago, e sim um instrumento de
análise e reflexão sobre certa realidade. A prática da observação está como ponto
fundamental para a construção de um ato pedagógico em qualquer área do
conhecimento. Nesse sentido está direcionada a observação desse trabalho a fim de
através da análise, e reflexão possibilitar uma proposta que tenha um sentido maior
dentro da área da educação musical.

3.1 OBSERVAÇÃO I

Este é o relato da primeira observação realizado no dia 5 de abril, último


período com início às 22 horas e término às 22h e 30min, na turma 2°ano do Ensino
Médio. Ao chegar à escola, com uma hora de antecedência, fui recebido pelo
coordenador pedagógico. Conversamos sobre algumas possibilidades de estágio e
sobre o perfil dos alunos. Explicaram-me que alguns trabalham durante o dia, outros
fazem parte do Programa Jovem Aprendiz do SENAI, (Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial), ressaltando que há uma mistura de idades entre alunos de
16 anos á alunos para mais de vinte dois anos. Desse modo fui encaminhado para a
sala dos professores para aguardar o período da observação.
Passei, então, para um momento de conversa com a merendeira da escola.
Pude perguntar algumas coisas bem importantes sobre o funcionamento do período
da noite. A hora de intervalo com o lanche acontece no início da noite na chegada
dos alunos, depois os cinco períodos acontecem sem algum intervalo. Muitos
alunos acabavam indo embora após o intervalo nos anos anteriores, por meio disso
essa foi uma medida que veio dificultar as infrequências. Conversamos, a
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merendeira e eu, sobre o perfil dos alunos. Segundo ela há muitos que estão bem
interessados e querem de fato aprender para se formar, porém outros estão
realmente por obrigação e acabam se indispondo com tudo que lhes é proposto. Em
seguida chega o coordenador e vamos à sala.
Assim que a professora desse período chega, entramos todos na sala onde o
coordenador fez questão de apresentar-me para classe. Explicou da atividade de
estágio e conversou sobre a importância do trabalho para a comunidade escolar.
Falou sobre uma ponte entre estagiário, aluno e universidade sendo possível uma
aproximação dos alunos da escola com a UERGS. Ressaltou para turma a postura
que deveriam ter e do sentimento de agradecimento que deveria pairar sobre as
percepções deles no sentido de estarem privilegiados como turma escolhida para o
estágio.
Ao começar a aula a professora fala das características de uma boa redação
e corrige alguns trabalhos. Esta era uma atividade que estava sendo feita noutro
momento, portanto estavam ainda escrevendo seus textos dissertativos. À medida
que escreviam uma parte chamavam a professora para mostrar. Pude perceber que
as frequências eram baixas, baseado no número de alunos que a turma tem, cerca
de 19 alunos estavam presentes numa turma de 35 alunos. Percebi que alguns não
estavam interessados em executar a atividade naquele momento, pediam para ir ao
banheiro e já começavam a organizar seus materiais. Assim o período começa a
acabar, guardam seus materiais e aos poucos vão indo embora, sendo que uma
aluna ficou e varreu a sala conforme a escala de ajudantes.
Pude perceber que está foi uma aula rotineira onde alguns que ficaram
estavam cansados, porém, interessados em ficar para não demonstrar indiferença a
ultima atividade da noite. A professora demonstra ter um espírito jovem e moderno
no que se refere à postura adotada em aula de mostrando uma simpatia muito
grande nas relações entre alunos e professor. No final da aula conversamos um
pouco na saída sobre as possíveis abordagens do estágio. Relatei que ainda não
havia formulado uma ideia pronta, pois queria conhecer um pouco mais da realidade
e construir uma proposta que fosse sucinta para a realidade da turma.

3.2 OBSERVAÇÃO II
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Este é o relato da primeira observação realizado no dia 12 de abril, último


período com início às 22 horas e término às 22h e 30min, na turma 2°ano do Ensino
Médio. Assim que foi dado o sinal entramos na sala e fui rapidamente para um lugar
mais para o fundo onde poderia observar mais cada acontecimento. Havia mais
alunos nesta aula em comparação a anterior. Sendo assim, a professora começa
com a chamada e com uma breve conversa sobre os textos dissertativos que
haviam escrito. Assim que a conversa sobre os textos tomou um rumo mais
longínquo uma aluna levanta a mão e questiona a professora sobre o porquê do
estágio de música ser dado na aula de português sendo que há aula de artes para
isso. Foi uma indagação inesperada que calou a turma em busca de uma resposta
mais concreta. Por meio disso a professora, cheia de sabedoria explicou que a aula
de artes tem um conteúdo muito importante que muitas vezes não é comtemplado
somente em um período por semana. Dessa forma comparou com a aula de
português que possui quatro períodos por semana, mesmo que seu conteúdo seja
extenso não desqualifica o os conhecimentos de artes, e muito menos os de música.
Como se não bastasse à professora ainda relembra que estavam trabalhando
construção textual através da letra de uma música, exemplificando relação da língua
portuguesa e da música em um formato interdisciplinar presente nas diversas
regiões de conhecimento. Foi muito interessante à postura da professora que de
maneira alguma permitiu que eu me manifestasse demonstrando total apoio ao
trabalho em seu todo.
Com todas as perguntas respondidas a professora começa explicar dicas
importantes para um bom texto dissertativo. Começam a copiar no caderno sete
dicas para uma boa produção textual dissertativa. Após escrever a professora
explica cada dica com exemplos que encontrara nos textos dos discentes. Dessa a
forma a professora entregou aos textos corrigidos para lerem para outro colega em
duplas para observarem o que poderia estar seno melhorado. Neste momento pude
perceber uma proposta muito atenciosa que leva em consideração as necessidades
dos alunos. Acredito que a metodologia empregada na classe demonstra uma
preocupação da professora em construir uma atividade de ensino aprendizagem que
de fato seja relevante para a vida dos educandos.
Ao observar a relação de professora e alunos nos momentos de dúvidas, nos
momentos de explicações pude notar uma aparente afeição dos alunos para com a
professora e seu trabalho. Em meados de acabar a aula os alunos liam seus textos
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em duplas enquanto outros já começavam ir embora. Conversei brevemente com a


professora sobre a proposta de trabalhar com aulas temáticas sobre instrumentos
musicais, onde pude perceber uma aceitação muito positiva. Infelizmente não
pudemos conversar muito, pois os professores saem todos juntos no final da aula
pelo fato de ser mais seguro. Nestas duas observações pude perceber que o
período de trinta minutos é bastante pequeno, seja para observar ou para executar
alguma atividade, portanto penso em desenvolver a proposta de observar e
experimentar instrumentos musicais diferentes da realidade daquele local.
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4. PERFIL DA TURMA

A turma 2° ano do Ensino Médio contém a quantidade de aproximadamente


35 alunos sendo metade meninos e outra metade meninas. Dentro das relações de
classe não identifiquei nenhum grupo fechado de interesses ou amizades. Pude
observar relacionamentos bastante amigáveis no sentido de respeitar as diferenças
alheias, o que é comum tendo em vista as diferentes faixas etárias de idade entre a
turma. Neste quadro das idades temos alunos com 16 anos até alunos com 23 anos.
As maiores diferenças de idade estão no grupo feminino. Todos os discentes
residem no bairro sendo em casa própria ou alugada. Ao observar as residências do
bairro observasse casas bem cuidadas, pequenas, ou sobre situação de construção.

Em observação pode-se supor uma renda familiar média baixa. A


escolaridade dos pais e/ou responsáveis é de sua grande maioria Ensino
Fundamental e ensino Médio. Possui acesso às novas tecnologias, seja aparelho
celular, internet, e televisão a cabo.

No grupo feminino onde a diferença de idade é maior posso destacar que


algumas delas já são mães, e a ausência na escola no período de gravidez as fez
regressarem mais tarde. Apesar das dificuldades percebo que a presença de alunos
mais velhos que a faixa etária da turma representa uma vontade sincera de se
formar e estudar. Através das observações pude perceber que alguns estavam
lendo algum livro de leitura pessoal após o término da atividade encaminhada pela
professora, dentre eles meninos e meninas. Há, contudo, alguns casos de alunos
que executam saídas frequentes da sala de aula e estão sempre abertos a
conversações seculares.

Ao analisar alguns alunos pude perceber um pensamento crítico e


questionador, todavia outros demonstraram um perfil de internalizar mais seus
pensamentos sem os expor. Através do relacionamento com os professores pude
perceber alunos muito interessados que estão preocupados em aprender. Em um
pequeno “feedback” com a professora tomei conhecimento que há um grupo de dois
e três alunos que gostam de executar conversações seculares e desrespeitar as
regras se indispondo com a fenomenologia escolar. Entretanto ressaltou que no
último período da noite é frequente já tenham saído. Infelizmente esse é um quadro
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muito triste onde á uma situação desconfortável na ausência dos discentes e


também na sua presença levando em conta sua postura em sala de aula.

Quantos aos estilos e gostos pessoais eu pude perceber, ao conversar e


perguntar suas preferencias, que grande parte tem interesse por funk e outra por
musica gospel. Duas dizem gostar de sertanejo e outros quatro de rock. Ao
evidenciar suas escolhas de gostos posso declarar um conhecimento prévio quanto
aos gêneros das musicas comercializadas o senso comum. Entretanto há uma
possibilidade muito rica de ampliar seu saber através do conhecimento do grande
universo musical que engloba o mundo do sonoro. Neste momento há a
possibilidade de promover o encontro dos discentes com conteúdos musicais que
sejam desconhecidos ao mesmo tempo em que atrativos a realidade do meio social
de cada discente.
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5. PLANO DE ENSINO

PLANO DE ENSINO
2º ANO – Ensino Médio

Unidade em Montenegro Curso Graduação em Música: Licenciatura


Componente curricular: Estágio Supervisionado em Música II
Prof. Alysson Custodio do Amaral
Orientador
Nº de Aulas: Dias da Semana: Horário: Ano/Semestre:
10 Quinta-feira | noite das 22:05 às 22:35. 2018/1
Instituição Educacional: Escola Estadual de Ensino Médio Santo Antônio Lajeado RS

Ementa:
Conhecimento da música através dos instrumentos da orquestra sinfônica.

Objetivos Gerais:
Conhecer instrumentos musicais eruditos da família das cordas metais e madeiras junto ao 2° anos
do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Médio Santo Antônio.

Objetivos Específicos:
 Experimentar executar instrumentos musicais;
 Conhecer instrumentos de cordas friccionadas;
 Conhecer instrumentos da família dos metais;
 Conhecer instrumentos da família das madeiras e palhetas;
 Identificar os instrumentos;
 Apreciar performances de instrumentistas.

Materiais:
 Violino;
 Viola;
 Violoncelo;
 Trompete;
 Trombone;
 Tuba;
 Flauta transversal;
 Saxofone;
 Fagote;
 Violão
 Flauta doce sopranino;
 Flauta doce soprano;
 Flauta doce contralto;
 Flauta doce barítono;
 Vídeos;
 Material de mídia.

Cronograma Programático: Aulas temáticas sobre instrumentos musicais.


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Cronograma Programático: Aulas temáticas sobre instrumentos musicais.


Data Nº da
Tema
Aula
19/04 01 Cordas friccionadas violino.
26/04 02 Cordas friccionadas viola.
03/05 03 Cordas friccionadas violoncelo.
10/05 04 Metais trompete.
17/05 05 Metais trombone.
24/05 06 Metais tuba.
07/06 07 Madeiras flauta transversal e flauta doce.
13/06 08 Palhetas saxofone e clarinete.
20/06 09 Instrumentos musicais do convívio do ambiente.
Apanhados gerais sobre as possibilidades da musica e dos instrumentos
27/06 10
provocadores de som.

Metodologia do Ensino:
Aulas temáticas baseadas em conhecimentos gerais sobre cada instrumento tema. Através de
explicações de profissionais da área, passando à apreciação de repertório finalizando com a
experimentação no instrumento musical.

Critérios de Avaliação:
Participação na classe, demonstração de interesse e conhecimento do conteúdo desenvolvido.
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6. PLANO DE AULA

O planejamento é uma ferramenta utilizada desde os primórdios da


existência do pensamento humano. Segundo Mengolla, San’tAnna, (2001, p.15) : “O
planejar é uma realidade que acompanhou a trajetória histórica da humanidade. O
homem sempre sonhou, pensou e imaginou algo na sua vida.” Nesse sentido se
percebe a necessidade de planejamento em toas as áreas da vida. Sendo descritivo
ou não, nas diversas formas individuais de pensamento acontece o tempo todo.
Já o planejamento pedagógico tem um caráter elementar para pratica
subsequente. Sua elaboração parte da observação que analisou, refletiu e
relacionou a realidade e social e intelectual para com o conteúdo específico que
determinada área do conhecimento. Nesse sentido há a construção de atividades
que sejam parte de uma realidade despertando a participação efetiva dos
envolvidos. Nesse sentido podemos ainda referenciar que:
“Qualquer atividade, para ter sucesso, necessita ser
planejada. O planejamento é uma espécie de garantia dos resultados.
E sendo a educação, especialmente a educação escolar, uma
atividade sistemática, uma organização da situação de aprendizagem,
ela necessita evidentemente de planejamento muito sério. Não se
pode improvisar a educação, seja ela qual for o seu nível.”
(SCHMITZ, 2000, p.101)
O planejamento é um processo de organização do conhecimento na proposta
de ensino para o processo de aprendizagem do discente. Nele serão organizados os
conteúdos e conhecimentos em atividades e ações que se relacionem com as
vivências dos discentes. No ato de ensino acontecerá a execução do planejado onde
o processo de aprendizagem poderá acontecer. Nesse sentido está voltado o
planejamento subsequente deste trabalho.
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6.1 PLANO DE AULA I

Instituição Educacional: Escola Estadual Ensino Médio Santo Antônio


Data: Nº da Aula: Dia da Semana: Carga Horária: Ano/Semestre:
19/04/2018 01 Quinta-feira 30 minutos 2018/1

Tema da Aula:
Conhecer a família dos instrumentos de cordas friccionadas em específico o instrumento violino.
Observando seu repertório e as possibilidades de interpretações através do instrumento.

Conteúdo:
 História do violino;
 Construção e “luthearia”;
 Formação do som;
 Experimentação prática;
 Apreciação da sonoridade.

Materiais:
 2 violinos;
 Vídeos para apreciação;
 Material multimídia.

Metodologia: Procedimentos e Organizações


Organizar uma roda de conversa na sala de vídeo fora do ambiente da classe. Faremos uma
breve conversa sobre assuntos administrativos da aula, sendo que em seguida pedirei para falarem
seus nomes e seus gostos musicais. Constantemente provocados para uma conversa amigável sobre
seus gostos musicais, suas experiências como executantes e ouvintes de música sempre tendo
extremo respeito. De maneira que fique transparente a ideia que já são muito conhecedores de
música em sua realidade.
Passarei a apresentar-me juntamente com o primeiro instrumento de nossa lista o violino.
Falaremos sobre a história, sobre sua construção e apreciaram seu som. Assim assistiremos uma
lista de vídeos interessantes sobre o violino demonstrando as diversas possibilidades e gêneros
musicais que o violino pode fazer.

Referencial Metodológico:
SUZUKI, Shinichi. Educação é amor: um novo método de educação. Tradução de Anne
Corinna Gottberg. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1983.
SWANWICK, K. Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.
FONTERRADA, Marisa T. O.; SILVA, Magda R. Gomes da; PASCOAL, Maria Lúcia (trad.).
O Ouvido Pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.

6.1.1 Relato da Regência da Aula I

Como será de costume havia chagado cerca de uma hora antes do início da
aula, o que se fez necessário para organizar o espaço com vídeo caixa de som e
instrumentos. Assim que o período começou os alunos já foram direcionados pelo
coordenador pedagógico para a sala de aula. Ao chegarem, as cadeiras estavam
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posicionadas em uma roda onde iniciamos uma conversa. Inicialmente passamos a


nos apresentar relatando qual tipo de musicas estão em nosso repertório. Ao
começar pela professora que gosta de rock, passamos para os demais que em
grande maioria preferem funk, sendo que outra parte se divide em musica gospel,
sertaneja e pop. Por último aconteceu a minha apresentação como profissional do
violino onde eu e o próprio fomo apresentados juntos. Primeiramente sobre meu
local de trabalho e estudo cujo tema seria desenvolvido nesta aula.
Inicialmente fomos à observação do instrumento relatando sua história e
construção. Deste modo chegamos ao funcionamento da sonoridade. Neste
trabalhamos o nome das cordas do instrumento e sua digitação. Desenvolvemos
conceitos de grave e agudo, forte e fraco. Neste momento executei algumas
demonstrações no instrumento. Também executei algumas peças de meu repertório
no violino. Após um dos instrumentos passou de mão em mão para analisarem e
observarem mais de perto. Neste momento não partimos para execução e
experimentação, pois o tempo estava escasso. Passamos para análise e apreciação
de repertório.
O primeiro vídeo que assistiram foi de um grupo de negros dos Estados
Unidos que executa peças de hip hop, muito parecidas com funk. Passamos para
mais exemplos com os mesmo juntamente com uma orquestra. Também
observamos uma orquestra de câmara da Noruega com um repertório de Edvard
Grieg a Suite de Holberg, Op. 40. Seguimos com mais exemplos com Tico Tico no
Fubá e mais alguns repertórios contemporâneos bem atuais mais especificados nos
anexos. Assim a aula chegou ao fim com tais peças apreciativas.

6.1.1.1 Avaliação Coletiva da Turma

Ao analisar a postura empregada dos discentes assim como suas reações ao


conteúdo desenvolvido pude perceber total interesse de todas e muita atenção.
Através disso posso concluir que consegui prender a atenção de cada um
provocando curiosidades interesses novos pelos conteúdos desconhecidos.
Conceituamos o conhecimento na perspectiva daquilo que não é conhecido como
uma parte completamente cega e obscura que é chamada de ignorância. Para tal
justificamos a importância de conhecer o mundo gigantesco a música através dos
instrumentos musicais, sendo que assim poderíamos ter uma básica noção da
19

abrangência de todo universo do som. Acredito que essa abordagem foi muito
assimilada e trouxe uma nova forma de ver para cada um dos alunos. Acredito que
por meio disso conseguimos atingir cada objetivo proposto.

6.2 PLANO DE AULA II

Instituição Educacional: Escola Estadual Ensino Médio Santo Antônio


Data: Nº da Aula: Dia da Semana: Carga Horária: Ano/Semestre:
26/04/2018 02 Quinta-feira 30 minutos 2018/1

Tema da Aula:
Conhecer a família dos instrumentos de cordas friccionadas em específico o instrumento viola.
Observando seu repertório e as possibilidades de interpretações através do instrumento.

Conteúdo:
 História da viola;
 Construção e “luthearia”;
 Formação do som;
 Experimentação prática;
 Apreciação e sonoridade.

Materiais:
 1 Viola de arco;
 1 violino;
 Material multimídia.

Metodologia: Procedimentos e Organizações


Ao chegar à sala de aula falaremos sobre a viola e o violino comparando um e outro observando suas
relações e diferenças. Observaremos as diferenças do instrumento em si, do arco e da textura
sonora. Assim passarei a executar algumas peças na viola, assim que executar os instrumentos tanto
violino e viola, passarão para cada aluno experimentar com auxílio. Após passaremos a analisar
repertórios populares contemporâneos interpretados pela viola. Seguiremos com a apreciação de
repertórios diversificados e assim sucederemos o término da noite, e a saída dos alunos para casa.

Referencial Metodológico:
SUZUKI, Shinichi. Educação é amor: um novo método de educação. Tradução de Anne
Corinna Gottberg. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1983.
SWANWICK, K. Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.
FONTERRADA, Marisa T. O.; SILVA, Magda R. Gomes da; PASCOAL, Maria Lúcia (trad.).
O Ouvido Pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.

6.2.1 Relato da Regência da Aula II

Ao iniciar esta segunda aula, pude perceber que o número de alunos que
vieram, era muito maior, sendo de praxe que muitos saiam no final da noite antes de
acabar a aula. Logo no início enquanto se organizavam alguns relataram que
souberam como foi à primeira aula e que doravante fariam questão de vir. Ainda
20

pediram para retornarmos com o conteúdo da aula anterior. Contudo não podíamos,
relatei que os vídeos e conteúdos da aula estão numa “playlist” do “youtube” no meu
canal e que toda semana eles poderiam acessar esse material online. Iniciamos a
aula com uma retomada do violino apresentando a viola de arco. Observamos seu
formato em comparação com o violino. Assim que analisamos passamos para a
observação do arco e suas diferenças no arco do violino e no arco da viola.
Falamos sobre as cordas e ouvimos o som de cada uma e suas relativas
notas. Muitos fizeram comparações com o violão. Observamos o nome das cordas
do violino e da viola e suas respectivas notas. Assim passei a executar uma escala
no violino e depois na viola demonstrando a diferença entre grave e agudo dos
instrumentos. Depois executei uma pequena obra na viola onde puderam analisar
um pouco mais sua sonoridade. Com meu auxílio passamos a fazer a
experimentação onde cada um pode experimentar tocar um pouco de violino e viola.
Foi um momento muito lindo onde pude dar noções básicas de segurar o arco e o
instrumento no pescoço, assim como os movimentos que são executados para a
produção do som. Percebi que muitos estavam encantados, com uma extrema
vontade de aprender algum instrumento qualquer. Através dos olhares de cada um
posso perceber que estão sentindo uma extrema alegria em conhecer cada
instrumento. Estão desenvolvendo uma vontade e um interesse em aprender a tocar
um instrumento. Em contraponto há a escassez de recurso para que isso aconteça
no âmbito escolar onde não há verba para nada, o que, a meu ver, já é percebido
pelos discentes, chegando a provocar certo sentimento de indignação.
Após passamos para uma série de vídeos com interpretações
contemporâneas de viola e violino. Seguimos com diversos exemplos que buscavam
promover o interesse de cada um para a musicalidade do instrumento. Percebi que
tal momento foi muito apreciado pelos discentes, onde começaram a desenvolver
certo gosto pelas interpretações das cordas friccionadas diante dos gêneros
musicais de interesse pessoal. Assim encerramos a aula node alguns alunos ainda
ficaram no final experimento executar os instrumentos enquanto guardávamos os
materiais de multimídia.

6.2.1.1 Avaliação Coletiva da Turma


21

Durante o trabalho que foi desenvolvido pude perceber uma concentração


muito grande e uma participação bastante ativa. Ao conhecer a viola demonstraram
ficar completamente perplexos sobre o desconhecimento de tal. Ao observar
algumas reações e relatos percebo que muitas meninas tinham uma grande vontade
de aprender a tocar um daqueles instrumentos. Também muita pergunta sobre qual
seria o próximo instrumento. Curiosidades que foram despertadas através do ponto
de partida de um conhecimento. Além disso percebi que mais ao final da aula dois
alunos de outra turma entraram de fininho na sala de aula para observar, o que de
fato não é o correto, porém demonstra um impacto do trabalho que passa das
paredes da sala de aula. Além disso, ainda podemos notar a presença de alunos
que anteriormente não compareciam ao último período. Ações que nos levam a
discernir que há uma latente curiosidade dos discentes para com o conteúdo
desenvolvido. Sem sombra de dúvida podemos chegar a conclusão que os objetivos
foram alcançados de maneira a provocar um interesse e um desejo de permanência.

6.3 PLANO DE AULA III

Instituição Educacional: Escola Estadual Ensino Médio Santo Antônio


Data: Nº da Aula: Dia da Semana: Carga Horária: Ano/Semestre:
03/05/2018 03 Quinta-feira 30 minutos 2018/1

Tema da Aula:
Conhecer a família dos instrumentos de cordas friccionadas em específico o instrumento violoncelo.
Observando seu repertório e as possibilidades de interpretações através do instrumento. Conhecer a
notação musical dos instrumentos de cordas friccionadas.

Conteúdo:
 Formação do som;
 Notação musical, claves de sol, fá e dó.
 Experimentação prática;
 Apreciação e sonoridade.

Materiais:
 1 Violoncelo;
 Material multimídia.

Metodologia: Procedimentos e Organizações


Observaremos inicialmente o formato do violoncelo e falaremos sobre a maneira de tocá-lo.
Conversaremos sobre a textura sonora e as relações de grave e agudo do instrumento. Serão
observadas várias partituras com as claves diferentes onde teremos uma análise básica sobre o
funcionamento da leitura musical e sua escrita. Depois passarei a executar algumas peças no
violoncelo, sendo que em seguida passará o instrumento para experimentação. Dessa forma
apreciaremos uma série de vídeos de diversos repertórios do violoncelo, começaremos com
interpretações contemporâneas seguindo até exemplos mais eruditos.

Referencial Metodológico:
22

SUZUKI, Shinichi. Educação é amor: um novo método de educação. Tradução de Anne


Corinna Gottberg. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1983.
SWANWICK, K. Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.
FONTERRADA, Marisa T. O.; SILVA, Magda R. Gomes da; PASCOAL, Maria Lúcia (trad.).
O Ouvido Pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.

6.3.1 Relato da Regência da Aula III

Ao chegar à escola iniciei a organização do material multimídia onde pude


conversar um pouco mais com o coordenador pedagógico da escola, onde recebi o
convite da aula ser fotografada para a escola fazer uma reportagem para noticiar no
site da instituição. O que de fato deixou-me muito feliz. Para tanto ao iniciar a aula
conversamos com os alunos, afim de que não houvesse desconforto algum durante
o período pelo fato da aula ser fotografada. Iniciamos então uma retomada básica do
conteúdo trabalhado nas ultimas aulas e assim passamos para o próximo tema o
violoncelo. Também estavam dispostas diversas partituras nas mesas que estavam
mais para o centro do círculo de cadeiras. Conversamos então sobre os
instrumentos da família das cordas friccionadas em específico o violino.
Trabalhamos relações de grave e agudo quanto aos instrumentos, violino, viola e
violoncelo em contraponto à organização da notação musical na partitura. Com
auxílio do quadro observamos as relações de grave e agudo quanto à posição das
notas na clave de sol, seguidos da clave de dó e da clave de fá. Para isso podiam
identificar nas partituras. Foi uma forma muito básica de conhecimento quanto à
funcionalidade do sistema de notação musical. Também foi muito esclarecedor para
o conhecimento das demais claves e suas relações com as alturas sonoras.
Ao dar sequencia analisamos o violoncelo em relação ao seu tamanho e sua
construção. Observamos as relações de tamanho e reverberação sonora quanto à
altura e timbre do instrumento. Assim passamos a observar partes diferentes entre o
violino, viola e violoncelo. Observamos as formas de tocar o instrumento com auxílio
do espigão que aconteceu depois do período barroco cuja forma de tocar era
segurando o instrumento com as pernas. Passei a tocar um pequeno minueto de
Boccherini para percepção do som do instrumento. Com algumas perguntas quanto
às cordas e as notas do instrumento passamos para a experiência de tocar o
instrumento.
Vinham aos poucos até a cadeira onde estava o violoncelo e assim eu
auxiliava-os a executarem algumas notas bem sucedidas. A maior consequência
23

disso é a proximidade que a ação pode fazer com a relação de que todos podem ter
a oportunidade de aprender um instrumento a qualquer momento como o próprio
Shinichi Suzuki já escrevera. Ao continuar seguimos com alguns exemplos de
interpretes do violoncelo com peças bem contemporâneas. Partindo do
contemporâneo e possivelmente popular ao gosto jovem, seguindo até os exemplos
mais eruditos do violoncelo. No final da aula observamos um último exemplo de algo
contemporâneo a fim de provocar uma sensação de extrema alegria para a próxima
aula. O que funcionou muito bem, em observação aos comentários dos discentes no
momento de saída.

6.3.1.1 Avaliação Coletiva da Turma

Posso concluir que no decorrer da aula os objetivos previstos foram


alcançados, para além do esperado. Acredito que a vivência musical está
alcançando uma sensação de prazer muito forte onde há curiosidade latente para
com o conteúdo desconhecido. Claramente há uma expectativa muito grande da
parte dos alunos, desde a chegada até as saída. Acredito que tal trabalho está
conseguindo superar as expectativas, no sentido de aproximar instrumentos tão mal
conceituados nos meios populares como clássicos antigos e antiquados. Quanto à
expectativa do estágio para com os discentes posso relatar que da mesma forma
estão atingindo as expectativas quanto a participação, o envolvimento e rela
aprendizagem dos conteúdos vivencias, práticos e conceituais.

6.4 PLANO DE AULA IV

Instituição Educacional: Escola Estadual Ensino Médio Santo Antônio


Data: Nº da Aula: Dia da Semana: Carga Horária: Ano/Semestre:
10/05/2018 04 Quinta-feira 30 minutos 2018/1

Tema da Aula:
Conhecer a família dos instrumentos de metais em específico o instrumento trompete. Observando
seu repertório e as possibilidades de interpretações através do instrumento.

Conteúdo:
 História e construção;
 Formação do som;
 Experimentação prática;
 Apreciação e sonoridade.

Materiais:
24

 1 trompete em si bemol;
 1 trompete piccolo em si bemol;
 Álcool 70 e papel toalha;
 Material multimídia.

Metodologia: Procedimentos e Organizações


Observaremos inicialmente o formato dos trompetes. Teremos uma explicação do instrumento
através de um vídeo da TV Opes, onde cada instrumentista da Orquestra Sinfônica da Petrobras
explica seu instrumento. Observaremos o vídeo explicativo e passaremos para experimentação no
instrumento. Logo após, apreciaremos uma série de vídeos de diversos repertórios do trompete,
começaremos com interpretações contemporâneas seguindo até exemplos mais eruditos.

Referencial Metodológico:
SUZUKI, Shinichi. Educação é amor: um novo método de educação. Tradução de Anne Corinna
Gottberg. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1983.
SWANWICK, K. Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.
FONTERRADA, Marisa T. O.; SILVA, Magda R. Gomes da; PASCOAL, Maria Lúcia (trad.). O Ouvido
Pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.

6.4.1 Relato da Regência da Aula IV

A aula iniciou com a entrada dos alunos observando os dois trompetes que
estavam dispostos nas mesas. Também ouvi comentários e suposições sobre o que
seriam aqueles lenços de papel e aquele álcool. Iniciamos a aula com um apanhado
geral sore as cordas friccionadas que trabalhamos adentrando-nos no universo da
família dos metais. De imediato houve relatos de alunos que haviam tocado
trompete em um dos projetos do bairro, porém não tinham instrumento e acabaram
fazendo outras coisas não permanecendo nas aulas. Infelizmente essa é uma
realidade de grande parte dos jovens dessa comunidade.
O trompete foi sucintamente apresentado por mim em um relato sobre as
especificidades de conhecimento, explicando que o foco de estudo hoje não seria de
total domínio prático meu. Assim passamos para uma apresentação do instrumento
através de um vídeo feito pelo com a instituição OPES, juntamente com o SESC,
onde instrumentistas da Orquestra Sinfônica da Petrobras explicam didaticamente
cada instrumento. Neste trabalhamos a história a construção e os repertórios que o
trompete. Observamos sua construção e através da história trabalhamos conceito de
escala cromática, onde no passado o trompete sem pistons não conseguia executá-
la.
Seguindo para a percepção da formação do som do instrumento observamos
o movimento labial e som corporal que é feito sem e com o bocal. Observamos
então o som do instrumento com notas aleatórias que íamos tocando em situação
25

experiencial. Os dois alunos eu sabiam tocar estavam bastante constrangidos,


portanto os instrumentos foram passando de uma forma bem descontraída para que
não se sentissem amedrontados. Houve muitos que tiveram um contato de tocar o
instrumento. Com certeza esse é um momento de muitas risadas e descontração,
pois os sons iniciais podem soar um pouco cômicos ainda mais com jovens. Assim
passamos para a apreciação de repertórios do trompete. Começamos como de
praxe, com exemplos bem contemporâneos e seguimos com peças eruditas até um
solo de trompete piccolo de Telemann. Assim fomos aos poucos olhando outros
exemplos até finalizar a aula. Nesta saída muitos comentavam sobre o trompete e
sobre os conteúdos da aula demonstrando gostar muito das propostas de trabalho
que estamos realizando.

6.4.1.1 Avaliação Coletiva da Turma

Ao perceber os posicionamentos dos discentes perante os conteúdos


desenvolvidos posso dizer que está tendo uma relevância muito significativa para
cada um deles quanto aos meterias que estão tendo contato assim como os
conceitos que estão construindo. Percebo que há constantemente uma
reestruturação dos conceitos pessoais de cada um perante a música e os
instrumentos musicais que estão vivenciando. Posso chegar à conclusão que os
objetivos têm sido alcançados em uma crescente. Os conteúdos estão sendo
desenvolvidos com fluência e destreza. Também avalio que há uma mudança de
postura da parte de alguns que inicialmente demonstravam-se desinteressados e
agora estão completamente opostos. Creio que cada aula tem de ser assim, cheia
de conteúdos bem preparada e com muito conhecimento onde não há espaço para
mais nada além do conhecimento.

6.5 PLANO DE AULA V

Instituição Educacional: Escola Estadual Ensino Médio Santo Antônio


Data: Nº da Aula: Dia da Semana: Carga Horária: Ano/Semestre:
17/05/2018 05 Quinta-feira 30 minutos 2018/1

Tema da Aula:
Conhecer a família dos instrumentos de metais em específico o instrumento trombone. Observando
seu repertório e as possibilidades de interpretações através do instrumento.
26

Conteúdo:
 História e construção;
 Formação do som;
 Experimentação prática;
 Apreciação e sonoridade.

Materiais:
 1 trombone de pisto em si bemol;
 Álcool 70 e papel toalha;
 Material multimídia.

Metodologia: Procedimentos e Organizações


Observaremos inicialmente o formato do trombone e retomaremos um pouco da aula anterior.
Teremos uma explicação do instrumento através de um vídeo da TV Opes, onde cada instrumentista
da Orquestra Sinfônica da Petrobras explica seu instrumento. Observaremos o vídeo explicativo e
passaremos para experimentação no instrumento. Logo após, apreciaremos uma série de vídeos de
diversos repertórios do trombone, começaremos com interpretações contemporâneas seguindo até
exemplos mais eruditos.

Referencial Metodológico:
SUZUKI, Shinichi. Educação é amor: um novo método de educação. Tradução de Anne
Corinna Gottberg. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1983.
SWANWICK, K. Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.
FONTERRADA, Marisa T. O.; SILVA, Magda R. Gomes da; PASCOAL, Maria Lúcia (trad.).
O Ouvido Pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.

6.5.1 Relato da Regência da Aula V

Iniciamos esse período de aula com a participação de todos os alunos onde


não houve nenhuma falta. Ao chegarem à sala de aula pude uma alegria e bom
ânimo muito positivos perante o trabalho que iríamos executar. Dessa vez com o
trombone iniciamos uma retomada do trompete partindo diretamente para o
trombone e suas peculiaridades. Iniciamos falando da grande família dos metais
seguido de uma explicação. Tive de relatar que seria muito importante trabalharmos
a trompa segundo uma ótica da orquestra sinfônica. Contudo tive que explicar que
tal instrumento estava muito difícil de encontrar e conseguir algum para a
experimentação. Por não ser muito comum na região de Lajeado e também por não
ser muito usado pelas instituições da região. Assim observamos diretamente da
internet algumas imagens do trombone e conversamos sucintamente sobre.
Passamos a focar no trombone. Iniciamos nossa jornada pelo trombone,
assim como com o trompete, pela série explicativa de instrumentos da Orquestra
Sinfônica da Petrobras. Neste material observamos história do instrumento como
suas utilizações nas organizações medievais sendo utilizado em guerras para
amedrontar e incitar exércitos. Observamos fatores de sua construção e como ela se
27

deu no decorrer da história. Conseguimos observar compositores famosos que


desenvolverão diferentes solos para trombone. Também apreciamos algumas peças
ícones para o instrumento no repertório sinfônico.
Após esse trabalho passamos para experimentação no instrumento. Neste
momento muitos se dispuseram a experimentar e produzir algum som no trombone.
Com notas aleatórias, sem liturgias em uma experimentação livre e descontraída.
Tal momento se fez muito divertido e cômico onde alguns gostavam de relacionar as
produções sonoras a ruídos corporais estomacais. Percebi que se não tivesse
criando um ambiente assim, os alunos não se desafiariam a ter essa experiência.
Entretanto sempre há a necessidade de retornar a atenção para o que está em foco
por isso iniciamos em seguida a apreciação do repertório. Observamos algumas
interpretações de repertórios contemporâneos seguindo da observação da utilização
do trombone em bandas marciais do mundo inteiro. Com isso fizemos relação da
história do instrumento com a atualidade. Seguimos afim com mais um término de
uma aula aonde mais um conhecimento veio preencher os saberes de todos.

6.5.1.1 Avaliação Coletiva da Turma

Com esta aula desenvolvendo conhecimentos sobre o trombone pude


perceber que conseguimos novamente atingir os objetivos propostos. Baseado no
que havia planejado trabalhar e no que aconteceu, posso dizer que tudo que havia
sido planejado aconteceu sendo que ainda foram desenvolvidos outros assuntos
como o da trompa por exemplo. Além disso, olhamos o onde na internet onde estão
os materiais que estou selecionando para aula. Dessa forma todos podem ter
acesso aos conteúdos que estamos desenvolvendo. Ao analisar a participação e as
contribuições da parte discente durante a aula pude perceber que estão criando
conexões com os conhecimentos que já tem. No sentido de relacionar instrumentos
da família dos metais com as músicas de bandas alemãs. Fica notória a
transformação do conhecimento que já se possui em transformação ao novo
conhecimento que se aprende. Posso avaliar que o processo ensino-aprendizagem
está acontecendo de fato em duas vias que vão e voltam. Digo no sentido em que
enquanto um ensina o outro aprende, de forma que o que aprende ensina aquele
que antes ensinou. Um trabalho onde o corpo docente aprende que ensinar música
28

é um conteúdo importante, um universo com conhecimentos interligados em uma


rede interdisciplinar do saber.

6.6 PLANO DE AULA VI

Instituição Educacional: Escola Estadual Ensino Médio Santo Antônio


Data: Nº da Aula: Dia da Semana: Carga Horária: Ano/Semestre:
24/05/2018 06 Quinta-feira 30 minutos 2018/1

Tema da Aula:
Conhecer a família dos instrumentos de metais em específico o instrumento tuba. Observando seu
repertório e as possibilidades de interpretações através do instrumento.

Conteúdo:
 História e construção;
 Formação do som;
 Experimentação prática;
 Apreciação e sonoridade.

Materiais:
 1 tuba em si bemol;
 Álcool 70 e papel toalha;
 Material multimídia.

Metodologia: Procedimentos e Organizações


Observaremos inicialmente o formato da tuba e retomaremos um pouco da aula anterior. Teremos
uma explicação do instrumento através de um vídeo da TV Opes, onde cada instrumentista da
Orquestra Sinfônica da Petrobras explica seu instrumento. Observaremos o vídeo explicativo e
passaremos para experimentação no instrumento. Logo após, apreciaremos uma série de vídeos de
diversos repertórios da tuba e dos metais em sí, começaremos com interpretações contemporâneas
seguindo até exemplos mais eruditos.

Referencial Metodológico:
SUZUKI, Shinichi. Educação é amor: um novo método de educação. Tradução de Anne
Corinna Gottberg. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1983.
SWANWICK, K. Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.
FONTERRADA, Marisa T. O.; SILVA, Magda R. Gomes da; PASCOAL, Maria Lúcia (trad.).
O Ouvido Pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.

6.6.1 Relato da Regência da Aula VI

Ao iniciar a aula a professora pede se há a possibilidade alunos do terceiro


ano do Ensino Médio participarem da aula, pois estavam muito curiosos e
interessados em participar da aula de musica. De imediato confirmei a possibilidade
a em seguida os alunos dos segundos e terceiros anos chegaram à sala para
iniciarmos nossa aula. Fizemos combinados sucintos, mas diretos sobre a postura
29

diante às visitas para evitar desconfortos futuros. Assim começamos com uma breve
retomada sobre os instrumentos que havíamos trabalhado nas aulas anteriores,
sendo eles o trompete e o trombone e a breve visualização da trompa, relembrando
a família dos metais. Nesta desenvolvemos o trabalho com a tuba, além de falar um
pouco sobre o “souzafone”, a “tuba wagneriana” e o “bombardino”.
A explicação seguiu conforme as demais aulas com o vídeo da série de
explicações didáticas da Orquestra Sinfônica da Petrobras. Com esta conseguimos
observar a história, a construção, às diversas formas de sonoridade. Neste último
observamos a diversidade de instrumentos semelhantes que podem exercer a
mesma função, observamos sua forma e som além de relacionar sua construção ao
fator social, de gosto, de recurso e de usualidade. Este material foi-nos um grande
enriquecedor de conhecimento, pois trouxe conhecimentos de uma área técnica que
poucos têm acesso aprofundado. Seguimos então com a observação do instrumento
em si. Analisamos o trombone passando em seguida para a apreciação da
sonoridade daquele instrumento que estava conosco. Toquei alguns sons de modo
experimental a fim de trabalharmos as questões de força e intensidade. Perceberam
que fiz um om muito forte assim trabalhamos as nomenclaturas de forte e fraco.
Ao apreciar as obras que havia selecionado pude perceber que tal sonoridade
ainda não havia sido muito popular para os discentes, no sentido de não terem
ouvido muitos materiais com este tipo de som. Conversamos um pouco sobre a
possibilidade de evidenciar vários sons diferentes dentro de uma obra como ver
várias cores sobre um céu. Treinamos isso em algumas obras onde buscamos além
de ouvir, observar quais sons estavam interagindo entre si formando a harmonia e
melodia da obra. Para além da apreciação livre focamos na análise do som das
melodias que cada instrumento toca observando que o que antes era uma coisa só,
agora é um conjunto de sons que formam algo único e harmonioso. Desta maneira
apaixonada terminamos mais uma aula agora com duas turmas da escola.

6.6.1.1 Avaliação Coletiva da Turma

Ao avaliar esta aula não posso deixar de mencionar seu início muito peculiar,
onde uma turma e uma professora pedem para participar de nosso trabalho.
Naquele momento pude perceber o tamanho do impacto que uma ação pode ter, por
menor que seja sempre há um impacto. Desta vez muito positivo. Pude observar
30

certos rostos do terceiro ano, muito atônitos, como se nunca imaginassem como
pode ser mágico o contato com o desconhecido. Ficou claro que o repertório
apreciado agradou a ponto de os alunos aceitarem a inserção de outros gêneros
musicais em suas trilhas sonoras da vida. Sem sombra de dúvidas alcançamos os
objetivos propostos, conseguindo executar o planejamento de forma flexível para as
duas turmas. Não houve nenhum desconforto, no sentido de alguém adotar uma
postura severa e maliciosa para com a fenomenologia da aula. Conseguimos fazer
um fechamento muito bacana dos instrumentos de metais no que se refere à
participação e conteúdos trabalhados. No final da aula todos estavam muito curiosos
para saber qual seriam os próximos instrumentos. Curiosidade que não foi saneada,
pois permaneci em segredo o instrumento da próxima aula.

6.7 PLANO DE AULA VII

Instituição Educacional: Escola Estadual Ensino Médio Santo Antônio


Data: Nº da Aula: Dia da Semana: Carga Horária: Ano/Semestre:
07/06/2018 07 Quinta-feira 30 minutos 2018/1

Tema da Aula:
Conhecer a família dos instrumentos das madeiras em específico o instrumento flauta. Observando
seu repertório e as possibilidades de interpretações através do instrumento.

Conteúdo:
 História e construção;
 Formação do som;
 Experimentação prática;
 Apreciação e sonoridade.

Materiais:
 1 flauta doce sopranino;
 1 flauta doce soprano
 1 flauta doce contralto;
 1 flauta doce barítono;
 2 flautas transversais;
 Álcool 70 e papel toalha;
 Material multimídia.

Metodologia: Procedimentos e Organizações


Observaremos inicialmente as flautas e retomaremos um pouco da aula anterior. Teremos uma
explicação do instrumento através de um vídeo da TV Opes, onde cada instrumentista da Orquestra
Sinfônica da Petrobras explica seu instrumento. Observaremos o vídeo explicativo e passaremos
para experimentação no instrumento. Acredito que muitos terão noções bascas de tocar os
instrumentos. Assim poderão contribuir com seus conhecimentos. Logo após, apreciaremos uma
série de vídeos de diversos repertórios das flautas, começaremos com interpretações
contemporâneas seguindo até exemplos mais eruditos.

Referencial Metodológico:
31

SUZUKI, Shinichi. Educação é amor: um novo método de educação. Tradução de Anne


Corinna Gottberg. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1983.
SWANWICK, K. Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.
FONTERRADA, Marisa T. O.; SILVA, Magda R. Gomes da; PASCOAL, Maria Lúcia (trad.).
O Ouvido Pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.

6.7.1 Relato da Regência da Aula VII

Ao iniciar a aula iniciamos com uma retomada dos instrumentos das aulas
anteriores e seguimos com uma breve explicação de postura que deverias ter
quanto às flautas, pois de fato é um dos instrumentos mais antigos da existência
humana. Deste modo foi aberto um espaço onde comentaram sobre seu
conhecimento da flauta doce. Passamos então para explicação da flauta doce e sua
família. Observamos que a flauta foi um instrumento muito famoso no período
barroco com grandes solos. Também levantamos um breve debate sobre a visão
deturpada de a flauta ser um instrumento de passagem para aprendizagem de
outros instrumentos. Ao dar sequencia seguimos com a análise da flauta transversal
através do vídeos explicativo dá série sobre os instrumentos da orquestra sinfônica
da Petrobras subsidiado pela TV Opes.
Neste conseguimos construir uma vasta gama de conhecimento sobre a
família das madeiras. Observamos aspectos históricos, assim como as abrangências
sonoras de altura em comparações a flauta transversal e o flautim. Passamos assim
para a observação de alguns vídeos com grupo de flauta doce onde foi apreciado o
timbre do grupo assim como dos instrumentos mais graves e agudos. Neste se pode
perceber uma textura sonora completamente diferente do convencional popular
atual. Apreciamos mais alguns exemplos de interpretações de flauta transversal em
repertórios contemporâneos e seguimos para a experimentação dos instrumentos.
Neste pude perceber que foi muito grande a participação em buscar
experimentar cada instrumento. Grande maioria experimento todos, entretanto há
certas peculiaridades quanto à execução do som na flauta transversa. Nesta poucos
conseguiram executar um som tão facilmente como nas demais flautas. Assim
seguimos com mais alguns exemplos de apreciação encerrando a aula.

6.7.1.1 Avaliação Coletiva da Turma


32

Nesta aula pude perceber um grande crescimento no interesse da cada um.


Também pude observar que estão interessados a ponto de buscar outras trilhas
sonoras para ouvirem e se relacionarem. Quanto aos objetivos, pude perceber que
foram concretizados no sentido do processo de ensino acontecer de modo que a
aprendizagem se concretizou na absorção dos conteúdos.

6.8 PLANO DE AULA VIII

Instituição Educacional: Escola Estadual Ensino Médio Santo Antônio


Data: Nº da Aula: Dia da Semana: Carga Horária: Ano/Semestre:
12/06/2018 08 Quinta-feira 30 minutos 2018/1

Tema da Aula:
Conhecer a família dos instrumentos das palhetas em específico o instrumento saxofone e clarinete.
Observando seu repertório e as possibilidades de interpretações através do instrumento.

Conteúdo:
 História e construção;
 Formação do som;
 Experimentação prática;
 Apreciação e sonoridade.

Materiais:
 1 convidado instrumentista;
 2 clarinetes;
 1 saxofone contralto;
 Material multimídia.

Metodologia: Procedimentos e Organizações


Observaremos inicialmente o clarinete e o saxofone retornando um pouco sobre o conteúdo da aula
anterior. Teremos uma explicação do clarinete através de um vídeo da TV Opes, onde cada
instrumentista da Orquestra Sinfônica da Petrobras explica seu instrumento. Observaremos o vídeo
explicativo e passaremos para experimentação no instrumento. Conversaremos um pouco sobre o
saxofone e sua história juntamente com um saxofonista que explicarão funcionamento do instrumento
e executará uma peça. Olharemos imagens dos demais instrumentos da família das palhetas. Logo
após, apreciaremos uma série de vídeos de diversos repertórios das palhetas, começaremos com
interpretações contemporâneas seguindo até exemplos mais eruditos. No final os alunos terão o tema
de trazerem possíveis instrumentos musicais que podem ter em casa, na igreja ou em locais que
tenham acesso e possam pegar emprestados.

Referencial Metodológico:
SUZUKI, Shinichi. Educação é amor: um novo método de educação. Tradução de Anne
Corinna Gottberg. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1983.
SWANWICK, K. Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.
FONTERRADA, Marisa T. O.; SILVA, Magda R. Gomes da; PASCOAL, Maria Lúcia (trad.).
O Ouvido Pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.

6.8.1 Relato da Regência da Aula VIII


33

A aula iniciou com a apresentação do instrumentista convidado. Como de


praxe conversamos brevemente sobre a aula anterior e seguimos com a aula
temática sobre os instrumentos de palheta simples, sendo o saxofone e a clarineta.
Na primeira parte da aula observamos o vídeo explicativo do clarinete, produzido
pela TV Opes. Neste observamos o funcionamento do clarinete, sua história, seu
repertório e sem papel dentro da orquestra sinfônica. Deste modo passamos a
observar os dois clarinetes que tínhamos na sala. Neste momento observamos
somente, não executamos experimentações de som.
Ao dar sequencia adentramo-nos ao saxofone, neste nosso convidado
explanou a história do instrumento, onde sua criação teve como foco um
aperfeiçoamento do clarinete. Observamos como é a construção da palheta, assim
como a execução de sua sonoridade fora do corpo do instrumento. Assim seguimos
com a observação da família de instrumentos do saxofone e passamos a apreciar
uma apresentação de obras contemporâneas que nosso convidado nos possibilitou.
Deste modo observamos outros exemplos com grupos de clarinetes, grupos
de saxofones desde o erudito ao popular contemporâneo. Antes do fim da aula
passamos a experimentação dos instrumentos com auxílio de nosso convidado
saxofonista.

6.8.1.1 Avaliação Coletiva da Turma

Os conteúdos desenvolvidos nessa aula caminharam desde a história dos


instrumentos de palheta simples até conhecimento de seu vasto repertório. Acredito
que a presença de um convidado especial que possui a expertise daquilo que iremos
trabalhar foi crucial para o bom desempenho de uma aula rica em conhecimento.
Pode se notar isso no nível de concentração e interesse da calasse ao formular
perguntas relevantes relacionadas aos conhecimentos musicais. Ao executarem as
experimentações nos instrumentos consegui observar um interesse muito grande da
parte de alguns, o que foi facilitado pelo fato de ter dois orientadores para isto. Ao
avaliar a aula acredito que conseguimos alcançar todos os objetivos propostos pra
além daquilo que se planejou. No que se refere à relação ensino aprendizagem
acredito que aconteceu para além daquilo que se planejou, pois o interesse dos
discentes os levou para áreas distantes mais do que aquelas que haviam sido
planejadas.
34

6.9 PLANO DE AULA IX

Instituição Educacional: Escola Estadual Ensino Médio Santo Antônio


Data: Nº da Aula: Dia da Semana: Carga Horária: Ano/Semestre:
14/06/2018 09 Quinta-feira 30 minutos 2018/1

Tema da Aula:
Instrumentos da orquestra sinfônica, sua organização e suas colocações dentro do formato da
orquestra.

Conteúdo:
 Instrumentos da orquestra sinfônica;
 Sonoridades e repertórios.

Materiais:
 Material multimídia.

Metodologia: Procedimentos e Organizações


Conversaremos sobre os instrumentos que conhecemos no decorrer das aulas e observaremos
alguns instrumentos que os alunos trouxeram, onde cada um falará um pouco sobre os
conhecimentos que tem. Assim passaremos a observar como é o funcionamento de uma orquestra
sinfônica e analisaremos sua organização e os demais instrumentos que a compõem. Através de
alguns vídeos conheceremos os demais instrumentos e apreciaremos repertórios populares
cotidianos interpretados pela orquestra sinfônica. Seguiremos com exemplos e apreciações no tempo
restante.

Referencial Metodológico:
SUZUKI, Shinichi. Educação é amor: um novo método de educação. Tradução de Anne
Corinna Gottberg. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1983.
SWANWICK, K. Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.
FONTERRADA, Marisa T. O.; SILVA, Magda R. Gomes da; PASCOAL, Maria Lúcia (trad.).
O Ouvido Pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.
SCHAFER, M. A Afinação Do Mundo. São Paulo: Editora da UNESP, 2001.

6.9.1 Relato da Regência da Aula IX

Antes de iniciar a aula novamente os professores pediram se a turma do


primeiro ano poderia vir assistir a aula, pois, segundo os professores, os alunos
estavam muito curiosos e impacientes. Relataram que está se tornando frequente a
vontade de alunos e professores em participar da aula de estágio de música.
Novamente nessa nona aula teremos a participação de duas turmas.
Ao chegarem à sala de aula conversamos sobre os potes que estavam
dispostos em cima das mesas com saladas de frutas. Tais saladas de frutas eram
para ser consumidas durante a aula enquanto apreciávamos e conhecíamos os
demais instrumentos da orquestra sinfônica que não tínhamos a possibilidade de
executar uma experimentação. Assim começamos com uma apresentação de slides
que norteou a aula. Inicialmente observamos o posicionamento dos instrumentos
35

que havíamos estudado no formato convencional da orquestra sinfônica. Desse


modo passamos a conhecer o funcionamento dos instrumentos de palheta dupla,
sendo eles, o oboé e o fagote. Observamos sua história, construção, repertório,
sonoridade e interpretes. Seguimos para os instrumentos de percussão com altura
definida, os tímpanos. Observamos de igual modo todos os parâmetros que foram
desenvolvidos com os demais instrumentos citados anteriormente. Assim chegamos
aos instrumentos de percussão de altura indefinida. Neste além de desenvolver todo
o trabalho de história e etc., trabalhamos a possibilidade de qualquer objeto poder
ser considerado um instrumento através da ótica do compositor e de sua utilização.
Ao trabalhar com esses quatro naipes da orquestra sinfônica observamos
novamente deus formato retomando tudo que havíamos já conhecido no decorrer
dessas aulas. Como sequencia passamos a apreciar algumas obras onde a
orquestra sinfônica executava peças contemporâneas e ou eruditas. Finalizamos
com uma obra do filme da Marvel Thor. Assim que apreciamos a obra refletimos
sobre aquilo que faz parte de nossa trilha sonora. Trouxe o exemplo da salada de
frutas que é um alimento saudável para nosso corpo, assim como aquilo que
ouvimos deve ser saudável para nossa mente.

6.9.1.1 Avaliação Coletiva da Aula IX

Ao avaliar a retomada das aulas anteriores analisando a localização de cada


naipe dentro do formato da orquestra já pude perceber que a aprendizagem das
aulas anteriores estava ainda presente na memória dos discentes. Além disso, ao
adentrar o conteúdo em instrumentos menos presentes na realidade dos discentes
pude perceber que houve um interesse bastante significativo. Houve muitos
questionamentos e perguntas sobre questões importantes sobre os instrumentos. No
que compreende aos instrumentos percussivos foi desenvolvida uma reflexão muito
importante sobre uma visão de musica na totalidade do mundo onde qualquer coisa
ser instrumento para composição musical, criação sonora e propriamente a m´sucia
em si. Dessa maneira vamos preparando um terreno para a próxima aula onde isso
será mais enfatizado ainda. Concluo avaliando que os objetivos foram dessa vez,
mais do que ultrapassados, em observação ao fechamento da atividade. Neste foi
construída uma ideia de saúde, física, espiritual e mental, através daquilo que entra
na mente por via sonora. Tal provocação deixou a turma um pouco incomodada, no
36

sentido de buscar conhecer mais o mundo da música e do som, como o relato da


professora da turma, dado em segredo para mim, dizendo que os alunos haviam
comentado que precisavam ter mais aulas de música para ampliar seu
conhecimento e gostar amis de coisas diferentes. Quando os próprios discentes
reconhecem que o conhecimento da música é necessário para constituição do ser
em contraponto há um governo se mantém omisso.

6.10 PLANO DE AULA X

Instituição Educacional: Escola Estadual Ensino Médio Santo Antônio


Data: Nº da Aula: Dia da Semana: Carga Horária: Ano/Semestre:
21/06/2018 10 Quinta-feira 30 minutos 2018/1

Tema da Aula:
Diversas possibilidades de produção sonora através da voz, instrumentos diferentes regionais e
curiosidades musicais.

Conteúdo:
 Uso da voz na composição de obras;
 Uso de instrumentos incomuns na composição musical;
 Altura;
 Ritmo;
 Dinâmica.

Materiais:
 Material multimídia.

Metodologia: Procedimentos e Organizações


Iniciaremos o fim deste trabalho com uma conversa sobre como foi o trabalho desenvolvido as
percepções e o significado que pode ter para cada aluno envolvido. Apreciaremos uma série de obras
de interpretes que executam obras somente com utilização vocal, com instrumentos incomuns, com
ritmos corporais, (...). Em cada uma observaremos altura, ritmo, sonoridade, dinâmica e interpretação,
levantando suposições e ideias. Assim encaminhar-nos-emos para o fim da aula onde o professor
entregara um bilhete para todos os alunos com algum dizer sobre música e o nome de uma obra
erudita e seu compositor. Assim serão convidados a continuarem percorrendo esse caminho do
mundo sonoro sem ter preconceitos. Serão instigados à continuarem conhecendo mais formações
sonoras em músicas diferentes das do âmbito social em que estão inseridos.

Referencial Metodológico:
SUZUKI, Shinichi. Educação é amor: um novo método de educação. Tradução de Anne
Corinna Gottberg. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1983.
SWANWICK, K. Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.
FONTERRADA, Marisa T. O.; SILVA, Magda R. Gomes da; PASCOAL, Maria Lúcia (trad.).
O Ouvido Pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.
SCHAFER, M. A Afinação Do Mundo. São Paulo: Editora da UNESP, 2001.

6.10.1 Relato da Regência da Aula X


37

Ao relatar os acontecimentos dessa aula não posso deixar de me emocionar


no sentido de em lágrimas descrever o vazio que cada um terá em pensar nas
saudades de ter um espaço para sentir, conhecer e viver o mundo da música
através de uma aula especial.
No entardecer do dia 27 de junho de 2018 a escola entra em contato para
pedir se durante a noite se haveria a possibilidade de todas as três turmas do Ensino
Médio participarem da nossa ultima aula. De imediato disse que sim e com
antecedência fui à escola para organizar um espaço maior com cadeiras e com toda
apresentação multimídia para a aula. Enquanto entravam na sala de aula algumas
imagens de natureza passavam na tela com uma trilha sonora em volume bem
fraco. Iniciamos conversando sobre o universo da música e a sua vasta gama de
possibilidades. A fim de justificar o trabalho da aula foi provocada a curiosidade dos
discentes para com as infinitas criações musicais que seriam apreciadas em
sequencia.
Começamos apreciando uma célebre obra Sugar Plum Fairy de Tchaikovsky
executada somente com taças de água. Depois passamos para Dmitriy Gubarev que
é um músico e artista que nasceu em Svitlovodsk, na Ucrânia. Apaixonado por sua
música, símbolos, cultura e arte nativa de seu país fez seu próprio instrumento
musical. Apreciamos uma obra executada por ele em seu instrumento de criação a
Guda.
Seguimos com o russo Léon Theremin criador do teremim um dos primeiros
instrumentos completamente eletrônicos a serem criados. O aparelho consiste de
duas antenas de metal que detectam a posição relativa da mão do músico, que
controla, sem necessidade de toque, os sons e volume do instrumento. Apreciamos
uma obra da banda Pato Fu que a executou com a temática desse instrumento. Na
ótica da percussão apreciamos o grupo Stomp, originário de Brighton, no Reino
Unido. O grupo utiliza o corpo e objetos comuns para criar uma performance
musical.
Passamos para a voz humana e nela observamos uma série de grupos que
se utilizam somente a vos para produção e execução de musicas em mais diversos
gêneros. Neste viés de apreciação de obras construídas com a voz iniciamos uma
gradativa entrada em um nível de reflexão. Em meados de nossa última peça de
apreciação foi executada uma reflexão através do mecanismo da caixinha de
música. Observamos a sonoridade do mecanismo sem estar em contato a alguma
38

base, e depois com contato em com objeto que possibilite a reverberação sonora.
Nisto observamos a ampliação do som relacionando com a vida, no sentido de estar
conectado àquilo que nos faça maior e melhor.
Para finalizar encerramos com uma obra de gênero gospel. Neste momento
havia pensado que a aula acabaria, entretanto a professora tomou a palavra e quis
fazer, em nome da escola, uma homenagem ao trabalho executado. Então leu uma
carta escrita para mim entregue juntamente com uma caixa de chocolates dada pela
turma. Assim emocionados encerramos nosso estágio, tratando-o como nosso o
sentido de realçar uma vivência onde ambos aprenderam e ensinaram, onde todos
cresceram juntos.

6.10.1.1 Avaliação Coletiva da Turma

Em comparar o planejado, ou seja, aquilo que se pretendia em contraponto


aos acontecimentos subsequentes se pode perceber a concretização dos objetivos
de aprendizagem. Ao analisar a postura dos alunos, e das professoras que
participaram desta aula fica evidente que a aula de estágio, assim como ele em si,
se encaminhou para além daquilo que foi planejado. Houve uma mudança de
paradigma. Construiu-se o conhecimento de que a área da música compõe um
universo de saberes onde todos podem ter acesso, aprender, participar e fazer.
Nisto vemos quão importante é o trabalho de educação musical nas escolas,
principalmente aquelas que dispõem de menos recursos. Nestas o trabalho musical
é mais uma fonte de conhecimento, ainda se bem administrada se torna um refúgio
para ampliar a concepção de mundo.
39

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No decorrer dessas dez aulas em atividades pedagógico-musicais pude


perceber a latente necessidade que a escola necessita de um espaço para aula de
música. Levando em consideração todos os conteúdos a área da música tem assim
como sua presença em todos os ramos do conhecimento. Seja na linguística, na
matemática. Na história, na geografia, nas ciências, sou seja em todas as áreas há a
presença da música, sendo protagonista de muitos pontos específico de
conhecimento. Além disso, há muita propriedade nos conteúdos específicos que a
própria área da musica possui, que se não forem estudados continuarão
desconhecidos no cume da inexistência. Está pode ser a maior conclusão que um
trabalho de estágio pode ter numa escola que não possui nenhum trabalho de
educação musical com algum profissional da área.
40

REFERÊNCIAS

FREIRE, M. Observação, Registro, Reflexão: Instrumento Metodológico. Série


Seminários. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1992.

MENEGOLLA, Maximiliano. SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como


planejar? 10ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001

SCHMITZ, Egídio. Fundamentos da Didática. 7ª Ed. São Leopoldo, RS: Editora


Unisinos, 2000. (p. 101 a 110).

CRUVINEL, Flávia Maria. I ENECIM – Encontro Nacional de Ensino Coletivo de


Instrumento Musical: o início de uma trajetória de sucesso. In: Anais do
ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO COLETIVO DE INSTRUMENTOS
MUSICAIS. Goiânia: Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de
Goiás, 2004. 30 – 36 p.

SUZUKI, Shinichi. Educação é amor: um novo método de educação. Tradução de Anne


Corinna Gottberg. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 1983.
SWANWICK, K. Ensinando Música Musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003.

FONTERRADA, Marisa T. O.; SILVA, Magda R. Gomes da; PASCOAL, Maria Lúcia (trad.).
O Ouvido Pensante. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1991.

SCHAFER, M. A Afinação Do Mundo. São Paulo: Editora da UNESP, 2001.


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APÊNDICES
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AULA 1

AMPLITUDE NEW ZEALAND


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Xa0Q0J5tOP0

BLACK VIOLIN - A FLAT (MUSIC VIDEO) (2012)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gEIVzWCRSg8

BLACK VIOLIN PERFORMS DIRTY ORCHESTRA W THE IMPERIAL SYMPHONY


ORCHESTRA (2014)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WFEKupATxss

DSHARP - FINESSE (VIOLIN VERSION) BRUNO MARS FT. CARDI B


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wkyGpLFAIo4

EDVARD GRIEG HOLBERG SUITE OP. 40 PRAELUDIUM


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kJ6AaBArhRw

HEIFETZ 2016 VIVALDI CONCERTO FOR 2 VIOLINS IN A MINOR RV 522 (OP. 3


NO. 8)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VbFv0PXKbQ4

ÓLAFUR ARNALDS - FILM CREDITS (LIVING ROOM SONGS)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=U8U073nbyn4

PERGOLESI STABAT MATER - LES TALENS LYRIQUES - MARIA ESPADA


ANN HALLENBERG
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qlUZGAgZsLs

THE ARENA - LINDSEY STIRLING


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4MCjU-Du3eI

VIKTORIA MULLOVA TICO TICO (STRADIVARIUS IN RIO)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=re5x0C9j_eQ

AULA 2

DRAKE GODS PLAN JEREMY GREEN VIOLA COVER


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=39ItA5krP-I

LUKAS GRAHAM - 7 YEARS LEAN ON (VIOLIN VIOLA MASHUP)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UUvONp-DQEY

AULA 3

CLOSER - THE CHAINSMOKERS FEAT. HALSEY (CELLO COVER)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fysmfZPn-aM
43

FETTY WAP - TRAP QUEEN (CELLO COVER BY SECRET CELLO SOCIETY)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IwpUtpNarB4

HAVANA [CELLO COVER] - CAMILA CABELLO


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=yiUwVwFBtPk

ME AND MY CELLO - HAPPY TOGETHER (TURTLES) CELLO COVER - THE


PIANO GUYS
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DKC-lRhvdNY&list=RDDKC-
lRhvdNY&t=4

RADIOHEAD - BURN THE WITCH (CELLO COVER) - BREAK OF REALITY


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=v_D-VCQQKT8

Uptown Funk
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xiAutwsKGzI

AULA 4

HAVANA - CAMILA CABELLO - DOUBLE BRASS (TROMBONE TUBA COVER)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EB5IPdo0D0Y

THE AVENGERS - MAIN THEME TROMBONE ARRANGEMENT


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=R4uvZolYVC0

TV OPES - Episódio 10 - O Trombone


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=aro5vCsdaBQ&t=60s

AULA 5

TV OPES - EPISÓDIO 19 - O TROMPETE


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gXu4t8YE2_E&t=395s

TINE THING HELSETH - A. MARCELLO CONCERTO IN C MINOR - 3 ALLEGRO


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hdY8g0Li0Xw

LUCKY CHOPS - HELTER SKELTER (WHERES WALTER ACT I)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NxZptImyuR0

DESPACITO - DF TRUMPET COVER - LUIS FONSI FT. DADDY YANKEE


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AFsObmomVFA

ARMY BAND TRUMPET ENSEMBLE - STARS AND STRIPES


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=U-VYoPoW6YQ

AULA 6

TV OPES - EPISÓDIO 12 - A TUBA


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5ptF3CAPa_g
44

TAYLOR SWIFT - SHAKE IT OFF - DIRTY CATFISH BRASS BAND (COVER)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=s8v-ZNtfVYE

PIRATES OF THE CARIBBEAN (TUBA EUPHONIUM CIMBASSO COVER)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=H2bJg7mTeDY

EPIC LOW BRASS GAME OF THRONES THEME (COVER)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vTDEVUlCClk

AULA 7

TV OPES - EPISÓDIO 13 - A FLAUTA


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UUVOXQtP_Os&t=132s

THE SOUND OF MUSIC. FLUTE CHOIR.. IF ENSEMBLE


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=I68UaaK6KgQ

SUITE FOR PIPES - RALPH VAUGHAN WILLIAMS


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5iVRSoGt5j8

OLD SCHOOL HIP-HOP RAP INSTRUMENTAL PIED PIPER SYKO BEATS


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SSV9-CNixNs

MASTER OF PUPPETS (METALLICA) - ROCK BEATBOX FLUTE


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dO80dgra5C0

LINDSEY STIRLING - CRYSTALLIZE (COVER BY BEVANI FLUTE)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VasRcKgD5I4

HURRICANE (HIP HOP FLUTE INSTRUMENTAL) - JEF KEARNS


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nzgNd1sPJs8

HEDWIGS THEME - HARRY POTTER PICCOLOFLUTE COVER


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=l-3tN-c6UwE

GAME OF THRONES FLUTE COVER – WOUTER KELLERMAN (2018)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sz0bv9xz3ic

BLACK INTENTION IV (1980) - MAKI ISHII


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=a-e1If8USVk

AULA 8

TV OPES - EPISÓDIO 20 - A CLARINETA


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ekHXNq7qNiQ&t=420s

SUPER MARIO BROS. THEME FOR CLARINET QUARTET


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rsgUhb6wryo
45

SHAKE IT OFF - S.WITH(에스윗) SAXOPHONE QUARTET


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KL5u76t9XuE

PINK PANTHER CLARINET QUARTET KONICK.MPG


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4QWEH24Fjtg

OUT OF NOWHERE - STRINGSPACE - JAZZ BAND


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BANnYtniW4Y

LEAN ON BY MAJOR LAZER (FOUR PLAY CLARINET MUSIC VIDEO COVER)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nuEMqMc1Fh4

GABRIELS OBOE FROM THE MISSION BY ENNIO MORRICONE - SAXOPHONE


QUARTET
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=uyvgMQUA6dw

ASTOR PIAZZOLA - LIBERTANGO CANTARINA CLARINETE


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QvyBnfLtbsE

AULA 9

TV OPES - EPISÓDIO 18 - A PERCUSSÃO


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PesVS8d6bCo

TV OPES - EPISÓDIO 17 - OS TÍMPANOS


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IysFtW8rxrw&t=76s

TV OPES - EPISÓDIO 15 - O OBOÉ


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JfLAQFpjK1g&t=83s

TV OPES - EPISÓDIO 14 - O FAGOTE


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GvNCmC__gbs&t=173s

PIRATES OF THE CARIBBEAN (AUCKLAND SYMPHONY ORCHESTRA) 1080P


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6zTc2hD2npA

CAPTAIN AMERICA THE FIRST AVENGER THEME IN CONCERT! WITH


COMPOSER ALAN SILVESTRI
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=srnxYb-hbK8

BACHIANAS BRASILEIRAS NO. 5 • VILLA-LOBOS • GOTHENBURG SYMPHONY


ORCHESTRA
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pUCuEd1tjCg

BRIAN TYLER CONDUCTS THOR THE DARK WORLD (LIVE IN LONDON)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=quh3SHw0ruI

AULA 10
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LINE RIDER - MOUNTAIN KING


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wL6jh9thk8Q

GUDA DOUBLE. ZEN TRANCE SCALE EQUINOX SCALE


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AvHg-CUCGFY

DIAMONDS BY RIHANNA (WRITTEN BY SIA) COVER BY ONE VOICE


CHILDRENS CHOIR
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fIeKy8mD-1k

CAROL OF THE BELLS OF NOTRE DAME


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dYtlzWE1YUU

PLASTIC MUSIK BEETHOVENS 5TH


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PoVTcr3RDEU

PATO FU - EU
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kPrWzsrpHis

NEARER MY GOD TO THEE BYU VOCAL POINT FT. BYU MENS CHORUS
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WyxXGdG3-Io

MARY, DID YOU KNOW - VOCTAVE FEAT. MARK LOWRY


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=uaRpeMT1tjQ

LOCAL VOCAL - 90S DANCE ACAPELLA MEDLEY MIX


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CMNDdnYOjWw

SUGAR PLUM FAIRY BY TCHAIKOVSKY - GLASSDUO LIVE (GLASS HARP)


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QdoTdG_VNV4

STOMP OUT LOUD - TUBULAR PIPES


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Ogq0vvnjdLM

QUEM DE NÓS VOCAL LIVRE [SEMANA SANTA 2018]


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=El9QfygAOqQ
47

ANEXO

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