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Aula Demo Process Open Al 2018
Aula Demo Process Open Al 2018
É com grande felicidade que inicio mais este curso aqui no Ponto, com foco
total na sua aprovação!
Meu nome é Pedro Ivo, sou servidor público há 18 anos e, atualmente, exerço o
cargo de Auditor-Fiscal Tributário no Município de São Paulo (ISS-SP).
“Mas professor... Eu nunca ouvi falar neste tal de “QP”, o que é isso?”
Para finalizar essa nossa primeira conversa, lembro que todas as dúvidas
poderão ser sanadas no fórum e que qualquer crítica ou sugestão poderá ser
enviada para pedro@pontodosconcursos.com.br.
Bom, agora que já estamos devidamente apresentados e você já sabe como será o
nosso curso, vamos começar a subir mais um importante degrau rumo à aprovação!!!
Bons estudos!!!
Sumário
A Carta Magna dispõe em seu art. 1º, parágrafo único, que “todo poder emana
do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou, diretamente,
nos termos desta Constituição”.
Do texto constitucional retira-se claramente que o Estado é o titular de um
poder que deve ser exercido em prol da sociedade. Ocorre, contudo, que tal
poder não é ilimitado e, os limites, são impostos pelas normas legais, pelo
Direito.
Neste contexto é que surge o processo, meio através do qual o Estado poderá
exercer o seu poder jurisdicional de forma adequada, proporcional e razoável
aos anseios da sociedade.
A partir de agora começaremos a tratar do processo, mais especificamente do
Processo Penal e, para que você compreenda corretamente este importante
ramo jurídico, é importantíssimo aprender, antes de tudo, qual o seu conceito.
1.1.1 CONCEITO
ESTADO-JUIZ
SUJEITOS PROCESSUAIS
RÉU AUTOR
Desta forma, caro (a) aluno (a), podemos afirmar que a única fonte material
do Direito Processual Penal é a UNIÃO, correto???
ERRADO!!! Excepcionalmente, lei estadual (ou distrital) poderá tratar sobre
questões específicas de Processo Penal, desde que permitido pela União por
meio de lei complementar. Observe o disposto no art. 22, parágrafo único,
da Carta Magna:
Art. 22
[...]
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a
legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas
neste artigo.
REGRA: UNIÃO
MATERIAIS
EXCEÇÃO
2 - LEGISLAÇAO
IMEDIATAS INFRACONSTITUCIONAL
3 – TRATADOS, REGRAS E
CONVENÇOES DE DIREITO
FORMAIS INTERNACIONAL
14– –COSTUMES
SÚMULAS VINCULANTES
MEDIATAS
2 – PCP. GERAIS DO DIREITO
3 – ANALOGIA
4 – DOUTRINA
5 - JURISPRUDÊNCIA
Ministério Público, através da denúncia, e que a ação penal privada deve ser
promovida pelo ofendido ou por quem caiba representá-lo, mediante queixa.
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por
denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o
exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação
do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-
lo caberá intentar a ação privada.
Art. 5º
[...]
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado
de sentença penal condenatória;
que houver dúvida sobre fato relevante para a decisão do processo, quando
a presunção de inocência confunde-se com o princípio in dubio pro reo (na
dúvida, em favor do réu).
Ademais, a mencionada norma deve orientar o tratamento do acusado ao
longo de todo o processo, impedindo que ele seja equiparado ao culpado.
É importante ressaltar que este princípio não impede medidas coercitivas
previstas em lei como, por exemplo, a prisão temporária e provisória.
Entenderemos melhor isto quando tratarmos sobre as formas de prisão.
Art. 5º
[...]
LV - Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; (grifo nosso).
Este princípio está firmado no art. 5º, da Constituição Federal, nos seguintes
termos:
Observe que o art. 157 do CPP, alterado pela lei nº 11.690/2008, também
discorre sobre o tema:
Art. 5º
[...]
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o
devido processo legal;
DICIONÁRIO DO CONCURSEIRO
Consagrado pela CF/88, em seu art. 5º, LIII, o princípio do Juiz natural
estabelece que ninguém será sentenciado senão pela autoridade
competente, representando a garantia de um órgão julgador técnico e
isento, com competência estabelecida na própria Constituição e nas leis de
organização judiciária de cada Estado.
Juiz natural é, assim, aquele previamente conhecido, segundo regras
objetivas de competência estabelecidas anteriormente à infração penal,
investido de garantias que lhe assegurem absoluta independência e
imparcialidade.
Art. 5º[...]
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a
guarda da Constituição, cabendo-lhe:[...]
II - julgar, em recurso ordinário:
III - julgar, mediante recurso extraordinário (...);
PRINCÍPIO COMENTÁRIOS
A AUTORIDADE POLICIAL E O
MINISTÉRIO PÚBLICO, REGRA GERAL,
DA OFICIOSIDADE TOMANDO CONHECIMENTO DA POSSÍVEL
OCORRÊNCIA DE UM DELITO, DEVERÃO
AGIR EX OFFICIO.
DO JUIZ NATURAL E DO
NINGUÉM SERÁ PROCESSADO NEM
SENTENCIADO SENÃO PELA AUTORIDADE
COMPETENTE.
PROMOTOR NATURAL
A norma processual penal possui uma eficácia (aptidão para produzir efeitos)
que não é absoluta, encontrando limitação em determinados fatores, tais como:
RESUMINDO:
Art. 5º
[...]
Observe o esquema:
NORMA 01
NORMA 02 (APLICAÇÃO)
Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semi-aberto poderá remir,
pelo trabalho, parte do tempo de execução da pena. (grifei)
STJ – HC 58926/SP
1. A Lei de Execução Penal busca a reinserção do recluso no convívio social e evidencia, nos
termos de seu art. 28, a importância do trabalho para o alcance de tal objetivo.
2. O art. 126, caput, da referida Lei, integra essa concepção de incentivo ao trabalho, uma vez
que, além de sua finalidade educativa e ressocializadora, tem outro aspecto importante que é o
da atenuação de parte da pena privativa de liberdade através da redução que é feita à razão de
um dia de pena por três dias de trabalho (remição da pena).
3. A interpretação extensiva do vocábulo 'trabalho', para alcançar também a atividade
estudantil, não afronta o art. 126 da Lei de Execução Penal. É que a legislação, com o
objetivo de ressocializar o condenado para o fim de remição da pena, abrange o estudo, em face
da sua inegável relevância para a recuperação social dos encarcerados.
4. Ordem concedida para assegurar ao paciente o direito à remição da pena em relação aos dias
de estudo efetivamente cursados.
Pedro Ivo
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Art. 2o A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade
dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.
EXERCÍCIOS
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: O princípio da publicidade encontra exceções previstas na
Constituição Federal e também na legislação infraconstitucional. Assim, a
doutrina classifica a publicidade em plena (ampla, popular, imediata ou geral) e
restrita (especial, mediata, interna ou para as partes).
A primeira refere-se a publicidade sem exceções (ampla), quando os atos
podem ser assistidos por qualquer pessoa, abertos a todo o público. Esta é a
regra geral, devendo qualquer hipótese de restrição ser expressamente prevista
em lei.
A publicidade restrita se apresenta quando um número reduzido de pessoas ou
apenas as partes e seus defensores podem estar presentes aos atos do
processo. Tal limitação a regra geral da publicidade popular encontra amparo
quando o decoro, a defesa da intimidade e o interesse social aconselhem que
GABARITO: B
COMENTÁRIOS: Vamos analisar as assertivas, com base no art. 5º da
Constituição Federal.
Alternativa “A” LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por
ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos
casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
(ERRADA)
Alternativa “B” LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos
processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
(CORRETA)
Alternativa “C” LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública,
se esta não for intentada no prazo legal; (ERRADA)
Alternativa “D” LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em
julgado de sentença penal condenatória; (ERRADA)
Alternativa “E” LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis
por sua prisão ou por seu interrogatório policial; (ERRADA)
a) do contraditório.
b) do devido processo legal.
c) do Promotor natural.
d) da ampla defesa.
e) da presunção de inocência.
GABARITO: E
COMENTÁRIO: Segundo o princípio da presunção de inocência (ou da não
culpabilidade), o reconhecimento da autoria de uma infração criminal pressupõe
sentença condenatória transitada em julgado.
Assim, antes desse marco, todos são presumivelmente inocentes, cabendo à
acusação o ônus probatório em sentido contrário.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: questão que exige o conhecimento da aplicabilidade da lei
processual. Como vimos, no processo penal a incidência é imediata.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: A única alternativa incorreta é a “E”, pois, como vimos, o
princípio da vedação de provas ilícitas só é excepcionado em favor do RÉU,
quando for a única prova existente para que este comprove sua inocência.
e) o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por
seu interrogatório policial, salvo as hipóteses em que a identificação colocar em
risco a atividade policial.
a) do contraditório.
b) do devido processo legal.
c) do Promotor natural.
d) da ampla defesa.
e) da presunção de inocência.
GABARITO
1-E 2-B
3-E 4-E
5-E 6-A
7-E *****