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23/04/2009

INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES DO • A perda de implantes após a cirurgia inicial
diminuiu gradativamente durante as duas últimas
SEGUNDO décadas, com incidências inferiores a 5%;
• As perdas podem ser explicadas por:
– Condições locais;
ESTÁGIO CIRÚRGICO
– Reações intrabucais de cicatrização.
Orenstein et al., 1994
FERNANDO OLIVEIRA

Critérios para a Avaliação dos Implantes Bem


Sucedidos na Cirurgia do 2º Estágio
INTRODUÇÃO
• Fixação rígida do implante;
• As falhas decorrentes da cirurgia do 2º Estágio • Ausência de perda óssea na crista alveolar;
• Ausência de dor;
também foram identificadas até a conexão das • Zona adequada de gengiva queratinizada;

próteses e variam entre 2,5 e 5,9% • Profundidade do sulco ≤ 4 mm;


• Ausência de inflamação;
• Contorno dos tecidos duro e mole apropriado;
• A intermediário protético permite o carregamento do
Zarb & Schmitt, 1990; Naert & Quirynen, 1992
implante sob condições fisiológicas.

A Cirurgia do 2º Estágio
A Cirurgia do 2º Estágio Permite:
Permite:
• Avaliação direta dos critérios anteriormente citados; • Avaliação direta dos critérios anteriormente citados;
• As correções necessárias para estabelecer as bases para • As correções necessárias para estabelecer as bases para
o sucesso a longo prazo; o sucesso a longo prazo;
• Corrigir a inserção deficiente do implante; • Corrigir a inserção deficiente do implante;
• A cicatrização inadequada do osso ao redor do • A cicatrização inadequada do osso ao redor do
implante; implante;
• Os defeitos do tecido mole ou suas relações incorretas. • Os defeitos do tecido mole ou suas relações incorretas.

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A Cirurgia do 2º Estágio Permite:

• Avaliação direta dos critérios anteriormente citados; CORRIGIR A


INSERÇÃO
• As correções necessárias para estabelecer as bases para
o sucesso a longo prazo;
• Corrigir a inserção deficiente do implante;
• A cicatrização inadequada do osso ao redor do DEFICIENTE DO
implante;
• Os defeitos do tecido mole ou suas relações incorretas.
IMPLANTE

A INSERÇÃO DEFICIENTE DO IMPLANTE CORREÇÃO DA INSERÇÃO DEFICIENTE


DO IMPLANTE PELA TÉCNICA DA
• Impede uma restauração satisfatória e/ou reabilitação OSTEOTOMIA SEGMENTAL (OS)
cosmética;
• É um procedimento cirúrgico ortognático
• Em casos extremamente comprometedores a
estabelecido;
abordagem tem sido primeiramente ao abandono,
submersão ou remoção cirúrgica do implante; • Representa uma alternativa de tratamento importante
ao alcance do implantodontista;
• A remoção cirúrgica do implante conduz:
• Excelente alternativa principalmente no segmento
– Defeitos nos tecidos moles e duros;
anterior da maxila.
– Requer correção cirúrgica subsequente do sítio. Storum & Carrick, 2001; Waeden & Scuba, 2000

A TÉCNICA DA OSTEOTOMIA SEGMENTAL


A TÉCNICA DA OSTEOTOMIA SEGMENTAL
PERMITE:
• Imobilização do segmento osteotomizado favorece o
• Mobilização e reposicionamento do segmento alveolar
coágulo sanguíneo e induz a formação e reparo do calo
para a correção da deformidade óssea e/ou maloclusões;
ósseo;
• Preservação do contato periósteo;
• O procedimento cirúrgico resulta em uma mínima
• Mantém a circulação colateral;
• Proteção da integridade neurovascular. isquemia transitória e uma também mínima
osteonecreose.
Baker et al., 1992
Bell et al., 1978; Burk et al., 1978

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The • Implantes mal posicionados exclui uma restauração


satisfatória e uma reabilitação cosmética;
Segmental Osteotomy • Em casos extremamente comprometidos, o tratamento
in the primário conduz:

Management • Ao abandono do implante através da submersão;

of • Remoção cirúrgica do implante  conduz a perda de


tecidos moles e duros (cirurgia reparadora);
Malposed Implants • Osteotomia segmental (Storum & Carrick, 2001; Warden & Scuba, 2000)
Kassolis et al., 2003

Figure 2.
Figure 1. Slice 49: Coronal view of the left central incisor (area 11) demonstrates the normal vertical axis of the central incisor (yellow line).
Directional indicators demonstrate the severe labial inclination and position of the implants (areas 12 and 22), Slice 43: Severe acute angulation of the left implant (area 22) in relation to the vertical axis of the central incisor (yellow line).
compromising esthetic and functional prosthetic treatment.

Figure 3.
Preparation of osteotomy of left implant
site utilizing reciprocating and oscillating
Blades*
*(0.4 mm blade width at 300 cycles per minute).

Figure 4.
Facial view of the repositioned right and left osteotomy segments, using the prefabricated cast-metal substructure for
positioning and stabilization.

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Figure 5.
Occlusal view of stabilizing metal substructure with screw retention on the mobilized implant fixtures and cemented
copings on the central incisor abutments.
Figure 6.
Occlusal view of porcelain fused-to-metal superstructure that provided stabilization and addressed esthetic
concerns during the postsurgical period.

Figure 7.
Lateral view of bone/implant osteotomy demonstrating final
position of mobilized segment within the alveolus.

Figure 8.
A mixture of FDBA and PRP was used to fill the voids secondary to site preparation and repositioning
of the osteotomy segment.

Figure 10.
Occlusal view of the individual crowns placed on the implants and the 2 central incisor teeth shows the proper arch form
Figure 9. alignment of the crowns with the adjacent cuspids
Clinical presentation at 4-month reentry is consistent with complete healing, with minimal evidence of osteotomy procedure

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A Cirurgia do 2º Estágio Permite:

• Avaliação direta dos critérios anteriormente citados;


• As correções necessárias para estabelecer as bases para
o sucesso a longo prazo;
• Corrige a inserção deficiente do implante;
• A cicatrização inadequada do osso ao redor do
implante;
Figure 11.
The labial view of the crowns displays good embrasure forms and contours.The tissues appear to be well adapted.
• Os defeitos do tecido mole ou suas relações incorretas.

A CICATRIZAÇÃO MODALIDADES

INADEQUADA DO TERAPÊUTICAS NAS

OSSO AO REDOR DO ALTERAÇÕES

IMPLANTE PERIIMPLANTARES

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
• Mucosite: tecido de proteção
– A Mucosite é um quadro histopatológico e • Periimplantite: tecido de sustentação
clínico onde ocorrem irritação do epitélio – Perda óssea progressiva em conjunto com a
sulcular, edema e sangramento. lesão inflamatória no tecido mole.

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REVISÃO DA LITERATURA MODALIDADES TERAPÊUTICAS

• ETIOLOGIA • Tratamento conservador ou não-cirúrgico


– Sobrecarga oclusal • Tratamento regenerativo e/ou cirúrgico
– Infecção bacteriana
– Combinação de ambos

MODALIDADES TERAPÊUTICAS MODALIDADES TERAPÊUTICAS


• Debridamento não cirúrgico;
• TRATAMENTO CONSERVADOR OU
• Terapia anti-microbiana;
• Cirurgia a retalho; NÃO-CIRÚRGICO
• Descontaminação da superfície do implante; – Debridamento mecânico (curetas plásticas)
• Enxertos ósseos autógenos; – Debridamento mecânico associado a terapias
• Enxertos com substitutos ósseos;
antissépticas.
• Membranas absorvíveis e não absorvíveis;
• Combinações de enxertos com membranas;
• Terapia periodontal de suporte.

MODALIDADES TERAPÊUTICAS TRATAMENTO CONSERVADOR

• Tratamento conservador ou não-cirúrgico: • Laser Er: YAG x Debridamento mecânico +


– Terapias antissépticas: clorexidina - 0,2%.
- clorexidina, ácido hidroclórico, cítrico, (Schwarz, 2005)
soda clorada, etc; • Debridamento mecânico x debridamento mecânico +
– Terapias antimicrobianas; clorexidina – 0,12%.
– Laserterapia: (Porras, 2002)
– Laser de dióxido de carbono, laser de • Fibras de Tetraciclina.
diodo e Er: YAG (Mombelli, 2001)

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TRATAMENTO REGENERATIVO E/OU TRATAMENTO REGENERATIVO E/OU


CIRÚRGICO CIRÚRGICO
• Objetivos • Regeneração óssea guiada sem enxerto;
– Ganho ósseo: redução do defeito ósseo periimplantar • Regeneração óssea guiada com enxerto;
em altura vertical;
• Enxertos ósseos sem membranas.
– Reosseointegração: renovação do contato íntimo do
osso com a superfície do implante contaminado
previamente.

TRATAMENTO REGENERATIVO E/OU TRATAMENTO REGENERATIVO E/OU


CIRÚRGICO CIRÚRGICO
• Técnica submergida x Técnica não submergida; • Osso autógeno x substitutos ósseos: (hidroxiapatita,
osso congelado seco desmineralizado, proteína
(Schupbach, 1994)
morfogenética óssea humana recombinante)
• Membrana colágena absorvível x membrana de (Gunay, 1991; Hurzeler, 1995; Hanich, 1997)
politetrafluoretileno não absorvível com e sem • Blocos ou partículas de osso autógeno com e sem
enxerto bovino anorgânico. membrana.
(Behneke, 2000; Khoury, 2000)
(Nociti, 2001)

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A Cirurgia do 2º Estágio Permite:


OS DEFEITOS DO
• Avaliação direta dos critérios anteriormente citados;
• As correções necessárias para estabelecer as bases para
TECIDO MOLE
o sucesso a longo prazo;
• Corrige a inserção deficiente do implante;
OU SUAS
• A cicatrização inadequada do osso ao redor do
implante;
RELAÇÕES
• Os defeitos do tecido mole ou suas relações incorretas..
INCORRETAS

1
Caso clínico - 1

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5
3

4 6

7 8
Antes

9
Depois

Caso clínico - 2 1

9
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3 4 6

7 9

8 10

Antes
Caso clínico - 3

Depois

10
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A C

B D

E Antes

F Depois

CIRURGIA DO 2º ESTÁGIO
CIRURGIA DO 2º ESTÁGIO
INCISÃO DO TECIDO MOLE
• Quando mais de 3 implantes forem reabertos: • A incisão é projetada para colocar o tecido
 O paciente deverá ser preparado similar ao queratinizado no lado vestibular do intermediário
procedimento original do 1º estágio; mucoso;
 O desconforto, o inchaço e o risco de infecção • O tecido é de espessura total – incisão incluindo
ocorre em grau menor que o 1º estágio; o periósteo;
 Se preconizado procedimentos corretivos, eles não • Incisões mais para o lado palatino ou lingual;
devem ser comprometidos pelo preparo inadequado • Evitar o uso do `punch´ - perda de tecido queratinizado;
do paciente.

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CIRURGIA DO 2º ESTÁGIO CIRURGIA DO 2º ESTÁGIO


INCISÃO DO TECIDO MOLE AVALIAÇÃO DA INTERFACE OSSO/IMPLANTE
• A incisão continua por pelo menos 5 a 10mm em • Depois de refletidos os tecidos moles – os parafusos de
relação distal do último implante inserido; cobertura são identificados e a área circunjacente é
avaliada detalhadamente;
• Se se optar pela técnica do envelope – remover a
camada epitelial por meio de brocas esféricas do tipo • Em implantes HE: necessita-se o intermediário de 1mm de
diamantada; espaço horizontal para adaptação;

• Evitar fazer braço de alavanca sobre o corpo do • Crescimento ósseo no parafuso de cobertura ou sobre a região
circunjacente – remove-se com auxílio de curetas cirúrgicas de
implante inserido no 1º estágio cirúrgico; aço ou de titânio ou brocas rotatórias de baixa rotação e
• Suturas para fixação do retalho primário. abundante irrigação.

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