A satisfação do trabalhador segundo TOFFLER (1980, p. 24), no cenário
ambiental da evolução dos modelos de gestão, na chamada segunda onda entre 1750 e 1970. Neste período, surgem as primeiras máquinas a vapor. A revolução industrial alterou as condições de vida dos trabalhadores que antes desse período, eram submetidos ao trabalho braçal característico da primeira grande onda denominada a era da revolução agrícola.
A revolução industrial provocou o deslocamento da população rural para
as cidades criando grandes centros urbanos. No seu início, os operários viviam em condições precárias. A jornada de trabalho chegava a 80 horas semanais e os salários eram extremamente baixos. Homens, mulheres e até crianças trabalhavam.
A produção passa a ser em larga escala e cada trabalhador dominava
apenas uma etapa do processo para que a sua produtividade fosse maior. Com o passar do tempo, foram surgindo alguns movimentos formados por trabalhadores que não suportavam mais tal situação. Estes movimentos exigiam melhores condições de trabalho aos operários. Conseguiu-se a limitação jornada de trabalho para 8 horas semanais, a extinção do trabalho infantil, folga durante a semana, a criação do salário mínimo, a regulamentação do trabalho feminino, saúde e bem-estar econômico.
A partir da revolução industrial aumentou o volume da produção de
bens. A população com melhores salários e melhores condições de vida passa a ter acesso a estes bens industrializados. Logo o crescimento econômico expandiu-se e a renda per capita aumenta como jamais se viu anteriormente. A população mundial também cresce em ritmo acelerado. Camponeses e artesãos são atraídos para as cidades.
Surge a Era da Produção em Massa, que surge em 1920 e objetiva
ênfase na qualidade de produção e na padronização do processo, ou seja, as linhas de montagem. A Administração Científica e a Administração das Relações Humanas. Em seguida temos a Era da Eficiência, 1950, ênfase no controle interno das operações. Com ela a Administração Burocrática e outros modelos tradicionais de administração. Em 1970 ao final dos anos 90, passamos para a Era da Qualidade e da Competitividade, com ênfase na busca da excelência empresarial atendendo os interessas dos clientes, colaboradores, comunidade e acionistas. Baseados nos modelos de Administração Japonesa, a Administração Participativa, Administração empreendedora e a Administração Holística. A Era 2000, marcada como modelos emergentes de Administração, com Empresas Virtuais, Gestão do Conhecimento.
Dentro dos modelos atuais de administração, evidenciamos a
Administração Participativa que segundo MARANALDO (1989, p. 60), “é o conjunto harmônico de sistemas, condições organizacionais e comportamentos gerenciais que provocam e incentivam a participação de todos no processo de administrar os três recursos gerenciais (Capital, Informação e Recursos Humanos), obtendo, através dessa participação, o total comprometimento com os resultados, medidos como eficiência, eficácia e qualidade.”
A Administração Empreendedora onde se transformam os
departamentos e divisões em "pequenas empresas" internas à organização, com autonomia operacional e mercadológica. Grupo de pessoas são liderados por um gerente de estilo empreendedor com o objetivo de buscar oportunidades e desenvolver novos negócios para a empresa. Alianças e parcerias são estabelecidas para atingir o nível de competitividade, as empresas de estilo empreendedor de gestão passam a compartilhar com outras empresas investimentos em lançamento de novos produtos e serviços; pesquisa e desenvolvimento tecnológico; abertura de novos mercados e formação de redes empresariais. Há participação nos resultados e alternativas de carreira.