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Os primeiros relatos dessa erva no Brasil datam do século XVIII quando era
usada para a produção de fibras chamadas de cânhamos. Tais fibras eram obtidas
por meio de vários processos, incluindo desfolhamento, secagem, esmagamento e
agitação que separam as fibras da madeira. Essas fibras fortes e duráveis foram
usadas como velas de navios por séculos e até hoje são utilizadas em cordas,
cabos, esponjas, tecidos e fios. As sementes com muitas proteínas e carboidratos
são utilizadas na alimentação de pássaros domésticos, e em cereais e granolas. Do
óleo extraído das sementes fazem-se tintas, vernizes, sabões e óleo comestível.
Marijuana, hashish, charas, ghanja, bhang, kef, orla e dagga são algumas
das maneiras que a cannabis pode ser consumida, mas a forma mais comum é
através do fumo.
Embora do ponto de vista científico não esteja claro que a maconha possa
provocar dependência química, não existe consenso popular da existência ou não
dessa dependência. Muitos defendem tratar-se de uma droga que não vicia e que a
dependência é meramente psicológica. Outros asseguram que vicia sim e, por isso,
deve ser mantida na ilegalidade. Há os que acreditam não ter cabimento prender um
adolescente por estar portando um cigarro de maconha o que no Brasil, assim como
em muitos outros países, é considerado crime.
1.2 Crack
Por ser inalado, os crack chega rapidamente ao cérebro, por isso seus efeitos
são sentidos quase imediatamente, entre 10 a 15 segundos, no entanto, tais efeitos
duram em média 5 minutos, o que leva o usuário a usar o crack muitas vezes em
curtos períodos de tempo, tornando-se dependente. Alguns dos sintomas físicos do
crack incluem pupilas dilatadas, insônia, aumento da frequência cardíaca,
hipertensão, apetite suprimido e perda de peso, fasciculações e espasmos dos
músculos. Os principais sintomas psicológicos e comportamentais do uso do crack
incluem agressão e mudanças voláteis de humor, sintomas psicóticos como
paranoia e alucinações, pensamentos obsessivos e persistentes sobre fumar crack,
incapacidade de parar (apesar do forte desejo) e tendência a colocar uma alta
prioridade na obtenção da droga. Além disso, o uso de crack afeta as finanças, os
relacionamentos e outros aspectos importantes na sua vida.
Por ter um efeito que dura muito pouco, em torno de 5 minutos, o Crack se
torna uma droga muito poderosa na capacidade de causar dependência, pois leva o
usuário a utilizar a droga repetidamente em um curto período de tempo. Após
tornar-se dependente, sem a droga o usuário entra em depressão e sente um
grande cansaço, além de sentir a “fissura”, que é a compulsão para usar a droga,
que no caso do crack é avassaladora. O uso contínuo de grandes quantidades de
crack leva o usuário a tornar-se extremamente agressivo, chegando a ficar
paranóico, daí a gíria “nóia”, como referência ao usuário de crack. Problemas
mentais sérios, problemas respiratórios, derrames e infartos são as consequências
mais comuns do uso do crack.
1.3 Cocaína
O termo “demônio da droga” foi criado muitos anos atrás para descrever os
efeitos colaterais negativos do uso frequente da cocaína. Como a tolerância à droga
aumenta, é necessário usar cada vez mais para conseguir o mesmo “barato”. O uso
diário por longo tempo causa perda de sono e de apetite. Uma pessoa pode se
tornar psicótica e experimentar alucinações. Como a cocaína interfere na maneira
como o cérebro processa os elementos químicos, uma pessoa precisa de cada vez
mais da droga para se sentir “normal”. As pessoas que se tornam dependentes de
cocaína (assim como na maioria das outras drogas) perdem o interesse pelas outras
áreas da vida. Reduzir a quantidade da droga causa uma depressão tão severa que
a pessoa faz praticamente de tudo para conseguir a droga, até mesmo cometer
assassinato. E se não conseguir a cocaína, a depressão pode ficar tão intensa a
ponto de levar o dependente químico a se matar. As grávidas dependentes estão
mais sujeitas a sofrer aborto do que as não dependentes e o feto pode ser
prejudicado, porque a cocaína passa do organismo da mãe para o do filho.
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/maconha/
http://www.abc.med.br/p/536969/o+que+e+maconha+ela+pode+causar+dependencia+quais
+sao+seus+usos+terapeuticos+o+que+ela+pode+causar+no+organismo.htm
https://www.opas.org.br/crack-conheca-os-efeitos-e-dependencias/
https://www.opas.org.br/cocainapo-conheca-os-efeitos-e-dependencias/
http://www.abc.med.br/p/535724/dependencia+de+cocaina+causas+sintomas+diagnostico+t
ratamento+complicacoes.htm