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Diferenciar normas diretas, das indiretas.

Natureza da norma de DIPr


Normas de natureza pública!
Se dirigem ao JUIZ!
Ex: Art. 235. Deteriorada
a coisa, não sendo o
devedor culpado, poderá o
credor resolver a
TAMBÉM CHAMADAS NORMAS INDICATIVAS
obrigação, ou aceitar a
coisa, abatido de seu preço
o valor que perdeu. Código
Civil

NORMAS UNILATERAIS: uma ordem jurídica é


aplicável, em regra, o direito doméstico
NORMAS BILATERAIS: aplicam um ou outro
ordenamento;
Maioria das normas são bilaterais.

O objeto de conexão é a matéria


ELEMENTO DE CONEXÃO
a que se refere uma norma
indicativa ou indireta de Direito
Art. 7, caput: “A lei do país em que for domiciliada a
p ” (elemento de conexão) “ as regras
sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a Internacional Privado,
capacidade e os direitos de f í ” (objeto de
conexão). ocupando-se de questões
jurídicas vinculadas a fatos ou
elementos de fatores sociais com
conexão internacional – como
capacidade jurídica, nome de
uma pessoa ou pretensões
jurídicas decorrentes, por
exemplo, de acidente de carro.

O elemento de conexão é a parte


que torna possível a
determinação do direito
aplicável – nacionalidade,
domicílio e lex fori.
ELEMENTO ESTRANGEIRO É A PARTE FÁTICA,
DO PROBLEMA EM CONCRETO
Elementos de conexão escolha do elemento de conexão
 Nacionalidade
está condicionada ao interesse
 Domicílio e/ou a residência habitual de uma
pessoa física do legislador
 lex rei sitae
 lex loci actus
 lex loci delicti commissi PESSOAIS
 autonomia da vontade das partes
 lex fori
REAIS
DELITUAIS
VOLUNTÁRIOS

O elemento de conexão do domici ́lio opõ e‐se


à quele da nacionalidade e é o elemento de
conexão predominante no direito internacional
privado.
Na América Latina, p. ex., todos os pai ́ses
atualmente adotam o elemento de conexão do
domici ́lio como o indicador do direito aplicável
ao estatuto pessoal da pessoa fi ́sica.

OUTRAS CLASSIFICAÇÕES

– Subsidiária: é a conexão
empregada quando a anterior é
impraticável (aplica-se no
contrato a lei do lugar em que
ele deve ser cumprido, mas se
esse lugar não pode ser
determinado usa-se o da
celebração).
– Alternativa: ocorre
quando os pontos possíveis são
da mesma hierarquia e podem
ser usados indistintamente
(estrangeiro fora de sua pátria
pode testar pela lei do lugar
onde outorga o testamento ou
pela lei da sua nacionalidade).
OBJETIVO E SUBJETIVO (AUTONOMIA DA
VONTADE)
Objeto de conexão
O objeto de conexão descreve a matéria

 Matéria a ser resolvida:


à qual se refere uma norma indicativa
 Estatuto pessoal
 Direito

 Direito
de família
das sucessões
ou indireta do direito internacional
 Direito reais
 Direito das obrigações
privado.

Lex fori

 Lei do foro
 Normas de direito internacional privado
vigentes no lugar do foro
 Pertencem ao direito público

Método

 Qualificação
 Determinar a natureza jurídica do problema.
 Conforme a lex fori

 Encontrar a lei aplicável


 à solução do conflito de leis de acordo com a natureza jurídica do
problema subjacente.

 Solução do problema subjacente


 Aplicação da lei material
 Limitações à aplicação da lei estrangeira
Qualificação
A qual instituição jurídica pertence o
caso ao juiz apresentado?
 Natureza jurídica do caso em questão
 Diz respeito ao objeto de conexão; não ao
elemento de conexão.
 Segue a lex fori Uma vez efetuada a
 Lex Causae?
qualificação, o julgador buscará
o objeto de conexão, para então
determinar a regra, elemento de
conexão, que lhe permitirá
encontrar o direito a ser
aplicado.

LEX CAUSAE: institutos desconhecidos


pelo ordenamento interno
REGRA GERAL
LINDB
 Art. 7: Personalidade e direito de família DOMICÍLIO

Art. 8: Direitos reais



 Art. 9: Direito das obrigações LEX LOCI ACTIS
EXISTEM DIVERSAS EXCEÇÕES. E ELAS NÃO
 Art. 10: Direito das sucessões DOMICÍLIO

ESTÃO APENAS NA LINDB

Dépeçage

 Quando dois ou mais ordenamentos regem elementos diferentes


de um mesmo caso de direito privado.
 EX:
 A obrigação advinda de um negócio jurídica pode ser
regida por um determinado ordenamento jurídico,
seguindo o elemento de conexão lex loci acti.
 Mas a capacidade jurídica de celebrar (estatuto pessoal)
pode ser regida por outro ordenamento, conforme o
domicílio.
À medida que um Estado admite a autonomia
A
da vontade das partes como elemento de
 A p p conexão, é aplicável a lei designada pelas
f p p p p


p
p
próprias partes, levando em consideração a sua


A
Ap
vontade subjetiva, e não a vontade objetiva do
legislador. Este determina, subsidiariamente, o
direito aplicável na ausência de escolha do
direito aplicável pelas partes.

Uma escolha do direito aplicável que não


respeite os limites da lei é juridicamente
ineficaz, de modo que o direito aplicável será
aquele consoante a vontade objetiva do
legislador, subsidiariamente aplicável na
ausência de escolha válida das partes.

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