Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Teoria
Método para obter a forma canônica
Polinômio Mı́nimo
Exemplos
Aplicações
IEFF-ITA
4 de novembro de 2011
Roteiro
1 Motivação
2 Teoria
4 Polinômio Mı́nimo
5 Exemplos
6 Aplicações
Roteiro
1 Motivação
2 Teoria
4 Polinômio Mı́nimo
5 Exemplos
6 Aplicações
Roteiro
1 Motivação
2 Teoria
4 Polinômio Mı́nimo
5 Exemplos
6 Aplicações
Convenção Inicial
Bloco de Jordan
Bloco de Jordan
λi 1 0 ... 0 0
0 λi 1 ... 0 0
0 0 λi ... 0 0
Ji =
.. .. .. .. .. ..
. . . . . .
0 0 0 . . . λi 1
0 0 0 ... 0 λi
Exemplo
8 1 0 0 0
8 1 0 0 0
0 8 0 0 0
0 8 0 0 0
J =
0 0 0 1 0
J =
0 0 0 1 0
0 0 0 0 0
0 0 0 0 0
0 0 0 0 0
0 0 0 0 0
Questão
Se A é uma matriz 5 × 5, sob que condições a sua forma
canônica de Jordan será este mesmo J?
8 1 0 0 0
0 8 0 0 0
J = 0 0 0 1 0
0 0 0 0 0
0 0 0 0 0
Em outras palavras: quando existirá um M tal que
M −1 AM = J?
Primeiro requisito: A deve compartilhar os mesmos
autovalores 8, 8, 0, 0, 0.
Mas a matriz diagonal com estes autovalores não é similar
aJ !
R.R.Pelá Forma Canônica de Jordan
Motivação
Teoria
Método para obter a forma canônica
Polinômio Mı́nimo
Exemplos
Aplicações
Buscando a resposta
Reescrevendo M −1 AM = J como AM = M J:
8 1
0 8
A [x1 x2 x3 x4 x5 ] = [x1 x2 x3 x4 x5 ]
0 1
0 0
0
Resposta
Roteiro
1 Motivação
2 Teoria
4 Polinômio Mı́nimo
5 Exemplos
6 Aplicações
Autovetores generalizados
Autovetor generalizado
Dada uma matriz A ∈ Mn (C) e um autovalor λ,
uma matriz coluna não nula x ∈ Mn×1 (C) é um
autovetor generalizado de ordem k associado a
λ quando (A − λI)k x = O e (A − λI)k−1 x 6= O
J = diag(λ1 , . . . , λn ).
A matriz
M = [u1 . . . un ],
formada pelos autovetores de A, é tal que M −1 AM = J.
R.R.Pelá Forma Canônica de Jordan
Motivação
Teoria
Método para obter a forma canônica
Polinômio Mı́nimo
Exemplos
Aplicações
(1) (2) (k )
Cλi ,j = [xλi ,j xλi ,j ... xλii,j
,j ]
M = [Cλ1 ,1 ... Cλ1 ,r1 ... Cλp ,rp ]
Assim: M −1 AM = J, onde J é
Jλ1 ,1
..
.
J = Jλ1 ,r1
..
.
Jλp ,rp
Aviso
Atenção
O professor adverte: usar a inteligência é melhor que
seguir este algoritmo...
Coisas importantes
Semelhança de Matrizes
Teorema
Duas matrizes A e B de Mn (C) são semelhantes
se e somente se suas formas canônicas de Jordan
forem iguais, a menos possivelmente do posiciona-
mento dos blocos.
Roteiro
1 Motivação
2 Teoria
4 Polinômio Mı́nimo
5 Exemplos
6 Aplicações
Polinômio caracterı́stico
Seja pA (t) o polinômio caracterı́stico da matriz A (n × n).
Já vimos (teorema de Cayley-Hamilton) que:
pA (A) = O
pA é um polinômio de grau n.
Será que existe um polinômio mA de grau menor que n tal
que:
mA (A) = O?
A resposta é: sim, em muitos casos. Veja o caso das
matrizes Identidade e Nula.
Este polinômio é conhecido como polinômio mı́nimo.
Vejamos como obtê-lo a partir da forma canônica de
Jordan.
R.R.Pelá Forma Canônica de Jordan
Motivação
Teoria
Método para obter a forma canônica
Polinômio Mı́nimo
Exemplos
Aplicações
Polinômio mı́nimo
Conhecidos os autovalores λ1 , . . . , λp (contados sem
multiplicidade) da matriz A, o polinômio mı́nimo de A é:
p
Y
mA (t) = (λi − t)n̄i
i=1
Exemplo
As matrizes
3 0 0 3 1 0 3 1 0
A= 0 3 0 B= 0 3 0 C= 0 3 1
0 0 3 0 0 3 0 0 3
p(λ) = (3 − λ)3
Exemplo
As matrizes
3 1 0 0 0 3 1 0 0 0
0 3 1 0 0 0 3 1 0 0
A= 0 0 3 0 0 B= 0 0 3 0 0
0 0 0 3 0 0 0 0 3 1
0 0 0 0 3 0 0 0 0 3
Têm o mesmo polinômio caracterı́stico
p(λ) = (3 − λ)5
E também o mesmo polinômio mı́nimo:
m(λ) = (3 − λ)3
Roteiro
1 Motivação
2 Teoria
4 Polinômio Mı́nimo
5 Exemplos
6 Aplicações
Exemplos
Exemplos
Respostas
1 0 0
0 1
JA = 0 4 0 JB =
0 0
0 0 6
Exemplos
Exemplos
Respostas
0 1 0
0 0
JA = 0 0 0 JB =
0 2
0 0 0
Exemplo
Exemplo
Autovalores de A:
λ1 = 1 m1 = 2 q1 = 1
λ2 = 2 m2 = 1 q2 = 1
Autovetores de A:
1 5
u1 = 0 u2 = 3
0 1
Exemplo
Exemplo
Conclusão: tomando
1 0 5
M = 0 1 3
0 0 1
temos
1 1 0
M −1 AM = 0 1 0
0 0 2
Confiamos o suficiente na Matemática (ou somos muito
preguiçosos) para fazermos as contas...
Exercı́cio
Encontre a forma canônica de Jordan de
3 −1
1 1 0 0
1
1 −1 −1 0 0
0 0 2 0 1 1
A=
2 −1 −1
0 1 1
0 1 1
os elementos faltantes são nulos.
Dica:
B C
det = det(B) det(D)
0̄ D
para B e D quadradas.
R.R.Pelá Forma Canônica de Jordan
Motivação
Teoria
Método para obter a forma canônica
Polinômio Mı́nimo
Exemplos
Aplicações
Exercı́cio
Resposta
2 1 0
0 2 1
0 0 2
A=
2 1
0 2
0
Roteiro
1 Motivação
2 Teoria
4 Polinômio Mı́nimo
5 Exemplos
6 Aplicações
Potenciação
Consideremos a matriz A escrita em sua forma canônica
de Jordan:
A = M JM −1
Para elevar a matriz a uma certa potência, temos
An = M J n M −1 . Mas obter J n é fácil, pois:
n n
J1 0̄ 0̄ . . . 0̄ J1 0̄ 0̄ ... 0̄
0̄ J2 0̄ . . . 0̄ 0̄ J2n 0̄ ... 0̄
J n = 0̄ 0̄ J3 . . . 0̄ = 0̄
0̄ J3n ... 0̄
.. .. .. . . . .. .. .. .. ..
. ..
. . . . . . . .
0̄ 0̄ 0̄ . . . Js 0̄ 0̄ 0̄ . . . Jsn
A questão agora é: como elevar um certo bloco de Jordan
à n-ésima potência.
R.R.Pelá Forma Canônica de Jordan
Motivação
Teoria
Método para obter a forma canônica
Polinômio Mı́nimo
Exemplos
Aplicações
Potenciação
Começamos com o exemplo mais simples possı́vel:
λ 1
J=
0 λ
λn nλn−1
n
J =
0 λn
Potenciação
Complicando um pouco mais:
λ 1 0
J = 0 λ 1
0 0 λ
2 3
λ 3λ2 λ4 4λ3 6λ2
λ 2λ 1 3λ
2 3
J = 2
0 λ 2λ J = 0 λ3 3λ2 J 4 = 0 λ4 4λ3
2
0 0 λ 0 0 λ3 0 0 λ4
Por indução se chega a:
n(n − 1) n−2
λn nλn−1 λ
n
J = 0
2
λn nλn−1
n
0 0 λ
R.R.Pelá Forma Canônica de Jordan
Motivação
Teoria
Método para obter a forma canônica
Polinômio Mı́nimo
Exemplos
Aplicações
Potenciação
Repetindo o raciocı́nio para um bloco p × p: