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SC
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Resumo
Queremos abordar a Topologia de Zariski para o espectro primo
de um anel. Antes vamos definir os conceitos de Anéis, Ideais e Ideais
Primos. Este é um assunto de Álgebra Comutativa que é utilizado na
visão moderna da Geometria Algébrica.
Sumário
1 Introdução 3
1.1 Anéis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Ideais e anéis quociente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.3 Ideais Primos e Ideais Maximais . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.4 Homomorfismos de Anéis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.5 Nilradical e Jacobson Radical . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.6 Operações com Ideais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
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1 Introdução
1.1 Anéis
Definição 1. Um anel ou anel comutativo com identidade (A, +, ·) é um
conjunto A com pelo menos dois elementos, munido de uma adição (+) e
uma multiplicação (·) que satisfazem as condições seguintes:
(A) (A, +) é um grupo abeliano.
(M.1) A multiplicação é associativa.
∀x, y, z ∈ A, (x · y) · z = x · (y · z)
.
(AM) A adição é distributiva relativamente à multiplicação.
∀x, y, z ∈ A, x · (y + z) = x · y + x · $
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1.2 Ideais e anéis quociente
Definição 3. Seja A um anel e a um subconjunto não vazio de A. Dizemos
que a é um ideal de A se:
x + y ∈ a, ∀x, y ∈ a
a · x ∈ a, ∀x ∈ a e ∀a ∈ A
2Z
SC
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1.4 Homomorfismos de Anéis
Definição 6. Sejam A e B anéis uma função f : A → B é um homomor-
fismo de anéis, se para todos x, y ∈ A valem:
1. f (x + y) = f (x) + f (y).
3. f (1) = 1.
1. f −1 (b) ∈ A é um ideal.
núcleo de f por:
ker(f ) = {x ∈ A : f (x) = 0}
SC
.
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f¯ : A/ker(f ) → B
x̄ 7→ f (x)
Portanto A/ker(f ) ∼
= Img(f )
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1.5 Nilradical e Jacobson Radical
Dado um anel A dizemos que um elemento x ∈ A é nilpotente se existe
n ∈ Z, n > o tal que xn = 0. Um anel que tenha um elemento nilpotente
diferente de 0 não é domı́nio. Chamamos de uma unidade de A um elemento
u ∈ A que divide 1, isto é, existe v ∈ A com uv = 1. O elemento v é
unicamente determinado por u, e chamamos v = u−1 . Chamamos A∗ ao
conjunto das unidades de A, temos que (A∗ , ·) é um rupo.
ideais maximais de A.
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Temos que a soma de dois ideais é um ideal. Este é o menor ideal contendo
a e b. Do mesmo modo a soma infinita de ideais é um ideal.
A interseção de uma famı́lia de ideais {aλ }λ∈L é um ideal.
Definição
P 11. O produto de dois ideais a, b em A é o conjunto ab =
{ xλ yλ : com xλ ∈ a, yλ ∈ b e a soma é finita}. Recursivamente defi-
nimos o produto de uma famı́lia finita de ideais. Assim an é o conjunto das
somas finitas onde as parcelas são x1 x2 · · · xn onde xi ∈ a.
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2. Seja A = k[x, y] e a = (x, y). Então an é o conjunto dos polinômios
que não têm termos de grau menor que n.
Em geral a união a ∪ b de dois ideais não é um ideal.
Teorema 1.9. 1. Sejam p1 , . . . pn ideais primos de um anel A e a um
ideal tal que a ⊂ ni=1 pi . Então a ⊂ pi para algum i.
S
X
y= x1 · · · xbi · · · xn
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i=1
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Definição 13. Dois ideais a, b são coprimos se a + b = (1).
Para ideais coprimos nós temos que a ∩ b = ab.
√ √
Teorema 1.12. Seja a, b ideais em um anel A tais que a, b são copri-
mos. Então a, b são coprimos.
.
Deste modo
Spec(Z) = (0) ∪ {(p) : p é primo} (1)
Spec(C[X]) = (0) ∪ {(X − a) : a ∈ C} (2)
Exemplo 11. Se A é um DIP então todo ideal primo não nulo é maximal.
Exemplo 12. Se a é um ideal de A
Exemplo 13. Seja a um ideal de um anel A e ϕ : A → A/a o ho-
momorfismo canônico. Então o teorema da correspondência nos diz que
Spec(ϕ) : Spec(A/a) → Spec(A) é injetor com imagem dada pelos primos b
que contém a. Daı́ temos que:
Z
Spec( ) = {(p̄) : p primo, p|n}
nZ
C[X]
Spec( ) = {(X − a); (X − a)|f (X)}
(f (X))
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Teorema 2.1. Para todo anel A existe um ideal maximal m ⊂ A. Como
consequência para todo ideal próprio a ( A, temos que a ⊂ m para algum m
maximal.
S
(ii) Aα ∈ T para qualquer L ⊂ I. (Uniões quaisquer de abertos é um
α∈L
conjunto aberto).
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T
(ii) α∈L Fα ∈ F para qualquer famı́lia {Fα }α∈L em F. (Interseções quais-
quer de fechado é um conjunto fechado).
(A ∪ B)c = Ac ∩ B c
(A ∩ B)c = Ac ∪ B c
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√
Agora tome p ∈ V (a) então
√ a ⊂ p, se t√∈ a então tn ∈ a ⊂ p para algum
n > 0, logo t ∈ p. Daı́ a ⊂ p e p ∈ V ( a).
Agora temos que (0) ⊂ p para todo ideal p. Daı́, V (0) = Spec(A). Agora
se 1 ∈ p então p = A, logo p não é primo. Temos que V (1) = ∅. Provamos
(ii). S S
p∈V λ∈L Eλ ⇔ λ∈L Eλ ⊂ T p ⇔ Eλ ⊂ p, para todo λ ∈ L ⇔ p ∈
V (Eλ ), para todo λ ∈ L ⇔ p ∈ V ( λ∈L Eλ ). Provando (iii)
Para provarmos (iv) observamos que ab ⊂ a ∩ b segue que V (a ∩ b) ⊂
V (ab). Agora temos que se p ∈ V (ab) então ab ⊂ p Seja t ∈ a ∩ b, daı́
t2 ∈ ab ⊂ p daı́ t ∈ p pois p é primo. Portanto temos a igualdade V (ab) =
V (a ∩ b). Agora temos que a ∩ b ⊂ a e a ∩ b ⊂ b portanto V (a) ⊂ V (a ∩ b) e
V (b) ⊂ V (a∩b) e daı́ (V (a)∪V (b)) ⊂ V (a∩b). Por outro lado se p ∈ V (a∩b)
então (a ∩ b) ⊂ p pelo 1.9 a ⊂ p ou b ⊂ p então p ∈ V (a) ou p ∈ V (b). Logo
V (a ∩ b) ⊂ (V (a) ∪ V (b)).
1. Xt ∩ Xv = Xtv
2. Xt = ∅ ⇔ t é nilpotente.
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6. Mais geralmente, cada Xt é quasi-compacto.
n
i∈L {xi } ⇒ 1 = para i1 , . . . , in ∈ L com vj ∈ A ⇔ (1) =
j=1 vj tij
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Sn T
(ti1 , . . . , tin ) ⇔ ∅ = V (1) = V t
j=1 ji = nj=1 V (tij ) ⇔ Spec(A) =
hT ic S
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n
j=1 V (tij ) = nj=1 Xtij
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S
5. Seja Xt = i∈L Xti é uma cobertura aberta de Xt , podemos com-
pletar esta cobertura até termos uma cobertura de Spec(A). Assim
S S
Spec(A) = i∈L Xti ∪ j∈L0 Xtj como Spec(A) é quasi-compacto
S S
n m
temos uma subcobertura finita, Spec(A) = X ti ∪ X tj
hS l=1 l S l=1 il
n m
o que implica que Xt = Spec(A) ∩ Xt = Xtil ∪ Xtjl ∩
S S l=1 l=1
n m S n S m
Xt = l=1 X til ∩ X t ∪ l=1 X tjl ∩ X t = l=1 X til ·t ∪ l=1 X tjl ·t
que é uma cobertura finita de Xt .
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2. {x} = V (px ).
3. y ∈ {x} ⇔ px ⊂ py .
/ V (px ) = {y} ou x ∈
então y ∈ / V (px ) = {x}. Daı́ x ∈ [{x}]c ou
c
y ∈ [{x}] .
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