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Aula 01

Atualidades p/ ICMS/SP
Professor: Rodrigo Barreto
Atualidades para /CMS-SP
Teoria e discursivas
Prof. Rodrigo Barreto- Aula 01

AULA 01 I
SUMÁRIO PÁGINA
1. Política europeia 01
2 . Cr ise na Crimeia 13
3 . Amér ica Lat ina 17
4 . Estados Unidos 35
5 . Questões comentadas 46
6 . Li st a de questões 77
7 . Gabarito 98

Vamos dar prosseguimento ao nosso curso. Hoj e fa la rem os


sobre o atual panorama da Europa , da América Latina e dos Estados
Unidos. É uma aula ext remament e re levante ! Qualquer dúvida ,
crítica ou sugestão mandem para profrodrigobarreto@gmail.com

1. Política europeia

Sabemos que a economia mundial ainda sente os efeitos da


crise iniciada em 2008 , cuja origem está no mercado imob il iário
nort e-americano. Sabemos, ainda , que a crise não ficou rest rita
nem ao mercado imobiliário nem aos Estados Unidos. A crise de
2008 tornou-se global e, como tal , não deixaria de atingir a Europa.
Os países europeus, diante da crise , injetar ia m grandes quantias de
dinheiro na economia , t ornando seu déficit orçamen t ário ainda
maior . Muitos países da Eu ropa , como , por exemplo , a Grécia , já
enfren t avam penosas sit uações orçamentárias, que fica ria m ainda
mais combalidas com a crise.
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A crise de 2008 causou, desse m odo, grande inst abilidade nas


econom ias europeias, provocando piora nas condições de vida das
populações, principalm ent e por causa do desem prego e da elevação
dos preços; o que, por sua vez, provocou diversas m anifest ações,
com o a m a r ch a dos in dign a dos na Espanha e at é a queda de
alguns líderes polít icos, com o Berlusconi, na I t ália, e Papandreou,
na Grécia, onde houve greve geral.

Gost aria de ressalt ar que não foi só por causa da crise nort e-
am ericana que a Europa est á com problem as. Não podem os nos
esquecer de que alguns governos europeus não cont rolaram
devidam ent e suas cont as públicas, além de sit uações de pouca
com pet it ividade, falt a de infraest rut ura e m esm o de alt os níveis de
corrupção. Por esse m ot ivo, a crise europeia é t am bém cham ada de
crise da dívida, em razão do alt o nível de endividam ent o de alguns
países europeus.

Na zona do euro, o déficit orçam ent ário é part icularm ent e


problem át ico, um a vez que, com o as econom ias são conect adas
pela m oeda com um , os países ficam obrigados a seguir
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det erm inadas diret rizes econôm icas com uns. I sso faz com que os
países, m uit as vezes, t enham de adot ar cam inhos de j uros alt os,
cort e de polít icas sociais, arrocho salarial, aum ent o de im post os,
flexibilização de leis t rabalhist as e privat izações em acordo com o
que est abelece o FMI , o Banco Cent ral Europeu e a Com issão
Europeia. Esse conj unt o de m edidas int egram as cham adas m edidas

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de aust eridade que são regras de aj ust e com a finalidade de


equilibrar as cont as públicas.

A t roika é form ada por t rês inst it uições: a


Com issão Europeia, o Banco Cent ral Europeu
e o Fundo Monet ário I nt ernacional.

Ent ret ant o, se por um lado as m edidas de aust eridades visam


a resgat ar as finanças de um país, por out ro elas acarret am o
em pobrecim ent o social, gerando desem prego e cort e de benefícios
sociais. Com o não poderia deixar de ser, esse quadro leva as
populações desses países às ruas, em m anifest ações cont rárias à
adoção dessas m edidas. A com plexidade da sit uação est á no dilem a
ent re adot ar m edidas de aust eridade que são exigidas para a
concessão de novos em prést im os ou polít icas de invest im ent o social
que são reivindicadas pela população.

A Gr é cia é um dos casos m ais graves do alast ram ent o da


crise econôm ica. Lem bro que a Grécia é um dos países m ais pobres
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da zona do euro e que, com a crise, ela foi levada a recorrer à União
Europeia e ao Fundo Monet ário I nt ernacional a fim de obt er
em prést im os que pudessem dim inuir seu déficit público. Essa
sit uação, na verdade, gera um efeit o dom inó, j á que se paga um a
dívida fazendo out ra.

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Tudo isso se deu porque, na últ im a década, a Grécia cont raiu


grandes quant ias em em prést im os para sust ent ar um crescim ent o
econôm ico de 4% por ano em m édia, de 2001 a 2008. O problem a
foi que, quando a crise est ourou, o país não possuía dinheiro
disponível e, com o já est ava ext rem am ent e endividada, não
conseguiu novos em prést im os com bancos, t endo de recorrer a
organism os int ernacionais.

Claro que esses organism os int ernacionais im puseram à Grécia


um a “ receit a am arga” : j ust am ent e as m edidas de aust eridade,
incluindo a int erferência diret a do FMI , da Com issão Europeia
Europeia e do Banco Cent ral Europeu. Essa receit a é basicam ent e a
que fora aplicada na Am érica Lat ina no fim dos anos 1980. Por
enquant o, a adoção dessas m edidas não vem se m ost rando capaz
de ret irar a Grécia desse gravoso quadro de crise.

No início da crise, a Grécia t ent ou dar um a respost a at iva e


chegou a aum ent ar seus invest im ent os em diversos set ores da
econom ia, porém essa est rat égia não deu os result ados desej ados.
O desem prego cont inuou crescendo e t ant o a arrecadação de
im post os quant o o consum o dim inuíram . As m edidas de aust eridade
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adot adas pelo governo grego revolt aram a população, que t om ou as


ruas em prot est os violent os, em m eio a greves gerais que
paralisaram o país. Ao m esm o t em po em que a aj uda financeira é
concedida à Grécia graças à im plem ent ação de m edidas de
aust eridade, a resist ência do povo ao cort e de gast os perm anece.

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Com um a t axa de desem prego alt íssim a, que em 2013 at ingiu


26% da população at iva, necessidade de resgat es financeiros e
dificuldades econôm icas, a Espa n h a vive sua pior crise em m ais de
quat ro décadas. A fragilidade econôm ica vem causando um a rápida
m udança social na Espanha, em purrando de volt a para a pobreza
pessoas que vinham ascendendo econôm ica e socialm ent e.  
 

A crise no sist em a bancário espanhol ocorreu devido à


expansão desenfreada do crédit o, logo após a criação do euro. Os
bancos em prest aram dinheiro a j uros baixos para client es com
cont rat os de hipot ecas para a aquisição de im óveis. Porém , com o
desem prego e a desaceleração econôm ica ocasionados pela crise
financeira de 2008, os cont rat os de hipot ecas deixaram de ser
pagos pelos client es, fazendo com que os bancos t ivessem de
reaver os im óveis, que se desvalorizavam rapidam ent e.

Um pont o im port ant e no quadro espanhol é que a crise


econôm ica est á est im ulando a cam panha pela independência da
Cat alunha, um a das m ais im port ant es regiões aut ônom as do país,
que responde por um quint o da econom ia nacional e t em um a
população de cerca de 7,5 m ilhões. A m aioria das pesquisas de
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opinião j á realizadas na região sugerem que, no caso da realização


de um referendo sobre a independência da região, a m aioria cat alã
vot aria a favor da independência.

I nt eressant e not ar que a Cat alunha t em seu próprio idiom a e


cult ura, com diferenças claras em relação ao rest o da Espanha, que
convive com out ras regiões que buscam aut onom ia. No ent ant o, a
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Cat alunha ainda parece longe de se t ransform ar no próxim o país


independent e da Europa. Apesar das m anifest ações e declarações
do president e da Cat alunha, o governo cent ral da Espanha se recusa
a discut ir a ideia e acredit a que qualquer t ent at iva da região se
t ransform ar em um país independent e é inconst it ucional. A quest ão
t raz de volt a um problem a da época da violent a guerra civil
espanhola: o t em or da desint egração do país.

A crise da Espanha é ainda um a cr ise de m or a dia , pois, em


m eio à crise econôm ica que assolou o país, cent enas de fam ílias
foram despej adas e a sit uação não se norm alizou, em razão da falt a
de pagam ent o de aluguel ou prest ações de financiam ent o
im obiliário, j á que a população não t em a m esm a renda de ant es.
Desde 2008, quando est ourou a crise, j á se ult rapassou o núm ero
de 400 m il execuções hipot ecárias. A Cat alunha é um a das
com unidades aut ônom as m ais at ingidas pela crise im obiliária, onde
foram realizados 20% do t ot al de despej os do país.

A Espanha assist iu t am bém a diversas m anifest ações que


t om aram as praças de Madri, sobret udo a part ir de m eados de
2011, quando as pessoas perm aneceram acam padas na Praça do
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Sol por diversas sem anas seguidas. Essas m anifest ações se


est endem e ocorrem at é hoj e. Os indigna dos, com o ficaram
conhecidos, prot est aram cont ra as diversas m edidas de aust eridade,
os despej os e o alt o nível de desem prego.  
 

Em j unho de 2014, Juan Carlos, rei da Espanha desde 1975,


abdicou do t rono espanhol, fazendo de seu filho, Felipe, o novo rei.
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Juan Carlos est eve à frent e do t rono espanhol durant e um período


de ret om ada da dem ocracia, após décadas de dit adura franquist a.
Ele foi um dos m onarcas m ais populares da hist ória espanhola,
t odavia, recent em ent e, sua popularidade ficou m anchada por um
escândalo de corrupção envolvendo sua filha e por out ro no qual
apareceu caçando elefant es, em Bot suana, em m eio à crise
financeira espanhola. Ent re os principais desafios de Felipe est á o de
unir um país divido após a crescent e desigualdade e o acirram ent o
dos ânim os na Cat alunha. Ele t am bém t erá papel im port ant e para
salvar as inst it uições espanholas de um a crise de represent at ividade
sem precedent es.

Durant e um a década a I r la n da foi apresent ada pelos


defensores do m odelo capit alism o neoliberal com o o m odelo a ser
seguido pelos dem ais países. O t igr e ce lt a , com o a I rlanda era
cham ada, ost ent ava um a t axa de crescim ent o m ais elevada do que
a m édia europeia. O t axa de t ribut ação das em presas havia sido
reduzida e a t axa efet ivam ent e paga pelas num erosas
t ransnacionais que ali t inham se inst alado era m enor do que a
m édia de out ros países europeus.

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Acont ece que, na I rlanda, a desregulam ent ação financeira


encoraj ou um a explosão dos em prést im os às fam ílias (o
endividam ent o fam iliar havia at ingido 190% do PI B na véspera da
crise) , principalm ent e no set or im obiliário, o que est im ulou a
econom ia ( indúst ria da const rução, at ividades financeiras, et c) . O
set or bancário inchou de um a form a exponencial com a inst alação

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de num erosas sociedades est rangeiras e o aum ent o dos at ivos dos
bancos irlandeses. Com isso, form aram - se bolhas im obiliárias que
post eriorm ent e est ourariam , levando o país à crise.

Assim com o nos dem ais países, na I rlanda as m edidas de


aust eridade im plem ent adas t rouxeram prej uízos sociais. Medidas de
aj ust e est ão sendo t om adas desde 2008, quando a crise est orou,
m as seus result ados são t ím idos e a população sofre as
consequências da paralisação do desenvolvim ent o no país. Apesar
disso, a I rlanda com eça a ver algum a luz no fim do t únel e j á
percebe suas t axas de desem prego, ainda m uit o alt as, dim inuírem .

Por sua vez, Por t u ga l, diant e de um baixo crescim ent o


econôm ico, encont rou grandes dificuldades para obt er a
arrecadação necessária para arcar com os gast os públicos. Para
piorar os port ugueses ainda convivem com problem as de
infraest rut ura, o que dificult a a produt ividade do país.

Os gast os do governo port uguês est avam alt os, quando se


iniciou a crise m undial em 2008, devido em part e a um a sucessão
de proj et os caros – especialm ent e na t ent at iva de se m elhorar no
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set or de t ransport es. Assim , quando est ourou a crise financeira


global, Port ugal passou a enfrent ar um a grande dívida pública, que
ficou cada vez m ais difícil de ser financiada, j á que os bancos e os
dem ais países passaram a enfrent ar sérios problem as financeiros.

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A escassez de crédit o e a crise da dívida soberana acabaram


obrigando o país a pedir um resgat e financeiro da ordem de 78
m ilhões de euros, concedido pela t roika. Em cont rapart ida, o
governo port uguês se com prom et eu a cum prir um plano de
aust eridade para reduzir o seu déficit orçam ent ário, com reduções
de salários e aum ent o de im post os, além de out ras reform as
est rut urais que levaram m ilhões de port ugueses a prot est ar nas
ruas cont ra o aum ent o de cust o de vida e o desem prego que at inge
cerca de 15% da população at iva.

O ex- prim eiro- m inist ro it aliano, Silvio Berlusconi, renunciou ao


cargo de prim eiro- m inist ro da I t á lia , em novem bro de 2011, depois
que a Câm ara Baixa aprovou m edidas de aust eridade reivindicadas
pela União Europeia, colocando fim a 17 anos de um a era polít ica e
abrindo espaço para um a t ransição cuj o obj et ivo é t irar a I t ália da
crise econôm ica. A Era Berlusconi foi m arcada pelo aum ent o da
dívida pública it aliana, por casos de corrupção – inclusive denúncias
de ligações de Berlusconi com a m áfia – e dezenas de escândalos,
ent re os quais a acusação de que Berlusconi t eria casos sexuais com
adolescent es.

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O FMI , o Banco Europeu e diversos analist as avaliam com


pessim ism o sit uação da econom ia it aliana. Desem prego, dívida
pública e recessão são os desafios para nova coalizão de governo.
Além disso, o excesso de burocracia agrava o problem a.
Principalm ent e nos níveis regional e local, há um a adm inist ração
pública que nem sem pre funciona sat isfat oriam ent e, o que dificult a

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as possibilidades it alianas de responder a crise. Anot e- se, ainda,


que o sist em a t ribut ário it aliano é bast ant e encarecedor, o que
esfria as chances de ret om ada econôm ica.

Em j unho de 2014, o governo it aliano anunciou que incluirá,


no cálculo do PI B, o fat uram ent o de at ividades ilegais, com o t ráfico
de drogas, prost it uição, cont rabando e cont ravenções. Essa m edida
fará com que num ericam ent e a econom ia it aliana cresça m ais do
que o previst o. Todavia, será prat icam ent e im possível est im ar
corret am ent e o fat uram ent o dessas at ividades, um a vez que não há
regist ro confiável delas. A ideia seria fazer o PI B crescer para ficar
dent ro do lim it e de endividam ent o im post o pela União Europeia.
Out ros países da União Europeia poderão fazer o m esm o.

Na realidade, pessoal, de m odo geral, os países que est ão na


zona do euro, ou sej a, aqueles que adot aram o euro com o m oeda,
ainda se encont ram em sit uação de dificuldade econôm ica e o
desem prego cont inua em alt a. Nesse cont ext o, além dos PI I GS,
sobre os quais conversam os há pouco, out ro país que t eve a
sit uação econôm ica dest acada foi o pequeno Ch ipr e .

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O Chipre fica em um a ilha no m ar Medit errâneo, próxim o à


Grécia e à Turquia. Com um hist órico de ocupações desde a
Ant iguidade, a região ainda perm anece foco de disput as. A ilha
at ualm ent e est á dividida em , de um lado, a República do Chipre,
que faz part e da União Europeia e, de out ro, a República Turca do

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Nort e do Chipre, que é cont rolada pela Turquia e que não possui o
reconhecim ent o int ernacional.

O Chipre, desde a sua int egração à União Europeia, em 2004,


vinha sendo considerado um paraíso para invest idores, devido à
m anut enção da fraca fiscalização em relação à origem dos capit ais e
dando t axas de ret orno bem acim a do prat icado pelo m ercado. Com
a crise m undial e, consequent em ent e, a crise europeia, o cenário do
país foi alt erado, com aum ent o da dívida pública e do desem prego –
além da ret irada de invest im ent os. A crise do Chipre est eve
diret am ent e relacionada à crise da Grécia, que levou por m eio do
sist em a bancários seus problem as para o país insular.

Acont ece que a Grécia t em grande im port ância no sist em a


financeiro do Chipre, pois est e país possui considerável part e dos
t ít ulos do governo daquele. Com a sit uação de crise, a Grécia ficou
sem condições de perm anecer pagando os t ít ulos, o que fez com
que as inst it uições financeiras do Chipre sofressem considerável
abalo.

Diant e desse panoram a, a t roixa disponibilizou 10 bilhões de


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dólares para auxiliar o Chipre na est abilização de sua econom ia.


Todavia, a quant ia se m ost rou insuficient e, sobret udo em razão das
garant ias que foram exigidas ao país por ela. Surgiu at é m esm o,
com o possibilidade para cum prir t ais garant ias, que o dinheiro de
corrent ist as e invest idores fossem confiscados nos bancos do
Chipre, o que levou revolt as à população, que saiu às ruas e

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prot est ou cont ra a possibilidade. Os bancos acabaram fechados por


doze dias.

Essa possibilidade acabou perdendo fôlego diant e dos


prot est os populares. O Banco Laiki, segundo m aior do país e com
alt as dívidas, foi fechado. Os depósit os bancários abaixo de 100 m il
euros ficaram garant idos, m as os superiores a esse valor foram
congelados e part e deles foram usadas para sanar as dívidas
daquela inst it uição. Os russos foram os que m ais perderam dinheiro
em razão desse congelam ent o, o que vem significando, para o
Chipre, um a queda vert iginosa de sua econom ia nacional.
 
 

Gost aria de dest acar que, em 2013, faleceu um sím bolo do


neoliberalism o: a ex- prim eira- m inist ra do Reino Unido Margaret
That cher, conhecida com o “ dam a de ferro” , t erm o cunhado pela
im prensa soviét ica diant e da firm eza com a qual That cher se
cont rapunha ao socialism o. A sua m ort e causou vaias e aplausos, ou
sej a, m anifest ações diam et ralm ent e opost as por t odo o m undo. Tal
repercussão dem onst ra a im port ância de That cher, que deixou o
poder há duas décadas, para a polít ica e econom ia m undial.
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Nos anos 1980, o ideário neoliberal foi im plem ent ado no Reino
Unido por That cher, causando desindust rialização, m as t am bém
aum ent o dos ganhos para os set ores de serviço e financeiro
( t erceiro set or) . Em seu período de governo, com dim inuição da
presença do Est ado na econom ia, redução dos gast os públicos e
flexibilização das leis t rabalhist as, houve o aum ent o da pobreza e do
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desem prego na I nglat erra, causando grande insat isfação na m assa


de t rabalhadores – os sindicat os se opunham ardorosam ent e a
essas polít icas - , ao m esm o t em po que os set ores m ais alt os
ganharam m ais dinheiro. That cher privat izou set ores com o gás,
t elefonia, siderurgia e pet róleo.

Ant es do período de That cher com o chefe de governo, os


t rabalhadores est avam com andando o país em um quadro de crise.
Após um a série de m anifest ações populares, os conservadores
ganharam força e, em m aio de 1979, That cher conseguiu ser eleit a.
A part ir de 1983, com a ent rada de novas receit as derivadas da
exploração pet rolífera, o que perm it iu a volt a do crescim ent o
econôm ico, e a disput a cont ra a Argent ina pelas ilhas Fauklands
( Malvinas) , o que deu a ela o sent im ent o popular de defesa do
pat riot ism o, That cher passou a desenvolver ainda m ais am plam ent e
suas polít icas neoliberais, que naquele cont ext o ficaram conhecidas
com o “ t hat cherism o” .

Dest aca- se que Margaret That cher desem penhou papel


fundam ent al na polít ica ext erna do período, possuindo o ex-
president e nort e- am ericano, Ronald Reagan, com o grande aliado.
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Tant o ela quant o ele defenderam a adoção de m edidas neoliberais e


de defesa do capit alism o. Os dois adot aram polít icas ext ernas
com plet am ent e cont rárias a URSS, pressionando est e e os dem ais
países com unist as a post eriorm ent e im plem ent arem m edidas
favoráveis ao capit alism o. That cher est im ulou que o líder russo,
Mikhail Gorbachev, adot a- se m edidas de abert ura polít ica e

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econôm ica, conhecidas, respect ivam ent e, com o glasnot e


perest roika.

Margaret That cher m orreu em abril de 2013 aos 87 anos de


idade e perm anece com o a única m ulher a t er governado a
I nglat erra e, ainda por cim a, durant e t rês m andat os consecut ivos.

2 . Cr ise n a Cr im e ia

O m undo vem assist indo a um a das m ais graves crises


recent es. Desde novem bro de 2013, as praças e ruas ucranianas,
principalm ent e as de Kiev, se t ornaram palco de m anifest ações e de
confront os violent os, os m ais violent os no país desde a cam panha
pela independência em 1991. O est opim das m anifest ações foi a
decisão do ent ão president e Vikt or Yanukovich de rej eit ar um
acordo com a União Europeia, m ost rando claram ent e sua posição
pró- Rússia.

Prim eiram ent e, devem os com preender que o que est á


acont ecendo agora t em relação com a Guerra Fria. I sso porque,
durant e est e período, m arcado pela bipolaridade ent re as duas
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pot ências m undiais ( EUA e URSS) , a região da Crim eia ( foco das
at uais t ensões) pert encia à URSS e, quando t eve fim a Guerra Fria,
aquela acabou anexada, não pela Rússia, m as pela Ucrânia, que
t am bém fazia part e da URSS.  
 

Assim , a Crim eia se t ornou um a região part e da Ucrânia,


apesar de possuir cert a aut onom ia. É int eressant e que not em os que
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a Crim eia, que fica ao sul do país, t em , na realidade, sua população


m aj orit ariam ent e ligada à Rússia e não a Kiev – o que faz com que
esses russos ou descendent es deles queiram anexar- se à Rússia,
deixando de fazer part e da Ucrânia. Mas por que som ent e agora
esse conflit o eclodiu? Devem os perceber que a região da Crim eia
t em grande im port ância est rat égica t ant o para a Rússia quant o para
a Ucrânia, m as há quest ões adicionais.  
 

Para ent enderm os m elhor t udo o que envolve essa crise


ucraniana, devem os t er em m ent e que há em j ogo um a disput a
ent re Rússia e União Europeia envolvendo gás nat ural, um a vez que
o gás russo, que passa pelo t errit ório ucraniano, abast ece quase
25% do t errit ório da Europa. I sso dá aos russos um a grande
vant agem est rat égica, pois várias vezes eles se ut ilizam dessa
sit uação, am eaçando cort ar o fornecim ent o ou aum ent ar o preço.
Adem ais, com o fim da Guerra Fria e com sua independência, a
Ucrânia passou a se int eressar pelas possibilidades de negociações
com a União Europeia, t endo em vist a o m odelo adot ado por países
com o Polônia e Eslováquia.  
 

A Ucrânia sofre com um a divisão int erna em sua socidade: de


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um lado, est ão os pró- Ocident e, que enxergam , na possibilidade de


acordo com a União Europeia, um a grande possibilidade para o
desenvolvim ent o do país; de out ro lado, est ão os pró- Orient e, ou
sej a, os pró- Rússia, que ent endem que o m elhor seria a
aproxim ação com a Rússia ou m esm o a independência de
det erm inadas regiões da Ucrânia.  
 
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Já no fim de 2013, um a grande onda de m anifest ações t om ou


a Ucrânia, depois de o governo de Vikt or Yanukovich não assinar um
acordo de livre com ércio com a União Europeia, at endendo aos
apelos de Moscou. Diant e dessa recusa do governo em se aproxim ar
da União Europeia, m ant endo- se aliado à Rússia, a part e da
população pró- ocident e saiu às ruas, em violent as m anifest ações,
nas quais os em bat es com as t ropas do governo levaram à m ort e de
dezenas de civis, o que fez com que Yanukovich deixasse o governo,
sendo dest it uído pelo Parlam ent o ucraniano. A Rússia chegou a
oferecer aj uda financeira à Ucrânia, inclusive com redução no preço
do gás, a fim de evit ar que os ucranianos se aproxim assem da
Europa.

Nesse vácuo de poder, a oposição ucraniana assum iu o


governo indo de encont ro aos int eresses russos. A deposição de
Yanukovich foi vist a com o “ golpe de Est ado” pela Rússia, o que
aum ent ou as t ensões. Vladim ir Put in acusou, ent ão, os m ediadores
ocident ais de t raição e disse não considerar o novo governo
ucraniano legít im o. Diant e dessas sit uações, na Crim eia,
m anifest ant es e m ilicianos favoráveis à Rússia t om ariam a região.

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No m esm o dia que Yanukovich deixava o poder, a líder da


oposição e ex- prim eira- m inist ra ucraniana, Yulia Tym oshenko, que
est ava presa desde 2011, foi libert ada, o que era um pré- requisit o
para a assinat ura do acordo ent re Ucrânia e União Europeia. I sso
elevou ainda m ais os ânim os russos que viram nesse at o um claro
int eresse em favor do Ocident e. De acordo com a Rússia, a

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m ediação feit a pelo Ocident e nas quest ões ucranianas visa à


obt enção de vant agens sobre a quest ão do com ércio de gás.

Com o podem os perceber, a saída de Yanukovich, aliado de


Moscou, que agradava à população da Crim eia, int ensificou a crise
nest a região. Manifest ações em favor da Rússia se recrudesceram e
a população, querendo anexar- se ao t errit ório russo, passou a
reivindicar a realização de um plebiscit o que resolvesse a quest ão.
Foi assim que, em m arço de 2014, um referendo realizado na
Crim eia t eve com o result ado que m ais de 95% dos vot ant es foram
favoráveis à separação da Ucrânia e, consequent em ent e, à
anexação pela Rússia.  
 

Apesar da fort e resist ência da ONU em relação à realização


dele, o referendo acabou sendo realizado. Todavia, t ant o a ONU
quant o pot ências ocident ais acusam a Rússia de t er m anipulado
referendo, além de acusá- lo de ilegal, segundo t rat ados
int ernacionais em vigor. Após o referendo, a Rússia anunciou que
considerá a Crim eia com o part e de seu t errit ório, ent ret ant o essa
decisão ainda não encont ra respaldo nos órgãos int ernacionais, o
que t orna a sit uação ainda bast ant e t ensa.
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Além da região da Crim eia, os conflit os se espalharam t am bém


para o lest e do país, onde avança um m ovim ent o separat ist a. O
lest e abriga cidades indust rializadas e com grande populações
russas, o que t raz fort e inst abilidade para a região. Algum as cidades
inclusive foram t om adas por m ilicianos pró- Rússia em sit uação
bast ant e sem elhant e àquela ocorrida na Crim eia.
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Foi nesse cenário que, em m aio de 2014, foram realizadas as


eleições nacionais na Ucrânia, declarando Pet ro Poroshenko, um
m agnat a do set or de doces, o novo president e do país. Ele obt eve
54% dos vot os, enquant o que sua adversária, Yulia Tim oshenko,
conseguiu apenas 13% , ficando em segundo lugar. Poroshenko é
favorável à aproxim ação com a União Europeia. Após a eleição de
Poroshenko, a Rússia suspendeu o fornecim ent o de gás à Ucrânia,
int ensificando as divergências ent re os dois países.

3 . Am é r ica La t in a

A part ir dos anos 1990, a Am érica Lat ina assist iu ao fenôm eno
da cham ada “onda ve r m e lh a ”, com a eleição de governos de
esquerda em diversos países. Porém , m uit as das vezes, esses
governos est iveram m ais próxim os de prát icas populist as e
client elist as do que propriam ent e de prát icas socialist as.

Segundo alguns especialist as, a eleição de part idos e


candidat os que se colocavam com o candidat os de esquerda est á
relacionada a um a espécie de reação das populações lat ino-
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am ericanas a proj et os neoliberais, que foram acusados de t erem


agravado a im ensa desigualdade social e a concent ração de renda
exist ent e na região. A Venezuela, a part ir de Chávez, aparece se
opondo ao m odelo nort e- am ericano do Big St ick ( Grande Porret e) ,
que pressupunha o cont role e a influência dos EUA na região. Não

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nos esqueçam os de que os EUA t iveram grande part icipação nas


dit aduras lat ino- am ericanas do século XX.

Em alguns países, o discurso verm elho chegou a ser m ais


agressivo e houve quest ionam ent os m ais cont undent es aos
int eresses dos Est ados Unidos na região. Nesse sent ido, Hugo
Chávez ut ilizou- se de um posicionam ent o radical, ganhando o apoio
da população venezuelana e grande dest aque nos veículos de
com unicação. O fenôm eno da onda verm elha t eve com o principais
m arcos a eleição de Hugo Chávez, em 1998, e de Lula, em 2002.

Analist as apont am cont radição ent re o discurso e a prát ica


econôm icas desses governos, pois de m odo geral os EUA
perm aneceram com o grande parceiro com ercial desses países. No
caso venezuelano, por exem plo, o principal com prador de seu
pet róleo eram j ust am ent e os EUA. Ent ret ant o, devem os lem brar que
houve de m odo geral m aior part icipação dos Est ados lat ino-
am ericanos na econom ia e aum ent o das polít icas sociais, o que vai
de encont ro ao neoliberalism o.

Out ro pont o int eressant e de not ar é que o discurso


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ant iam ericano prat icado por Chávez irradiou- se por quase t oda a
região. Em pouco t em po, out ros candidat os – que post eriorm ent e
seriam eleit os , t ornando- se president es de suas nações – adot aram
o m esm o discurso. Essa sit uação se deu de m aneira m uit o fort e
principalm ent e no governo Bush, que era um republicano, ou sej a,
um polít ico nort e- am ericano conservador. Polít icos com o Daniel

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Ort ega ( Nicarágua) , Rafael Correa ( Equador) e Evo Morales ( Bolívia)


foram eleit os exat am ent e com esse m esm o discurso.
Post eriorm ent e, os Kirchner ( Argent ina) , hist oricam ent e m ais
conservadores, passaram a adot ar o m esm o discurso e a aproveit ar
a m aré gerada.

No Brasil, Lula e o Part ido dos Trabalhadores possuem um


hist órico avesso aos Est ados Unidos, porém , nesse período de
governo pet ist a, as relações ent re EUA e Brasil são boas de m odo
geral, ainda que possuam problem as com o no caso de espionagem
e na quest ão do prot ecionism o com ercial. Não houve, em nenhum
m om ent o, um rom pim ent o brusco ent re EUA e Brasil, m esm o diant e
de im passes com o a Rodada Doha e quest ão da possibilidade de
ent rada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

De qualquer m odo, m esm o com Obam a na presidência, os


discursos ant iam ericanist as perm anecem e est e president e t em sido
acusado de não t er cum prido im port ant es prom essas de cam panha,
com o em relação à base m ilit ar de Guant ánam o. Os Est ados Unidos
são acusados de prender sem j ulgam ent o pessoas suspeit as de
t errorism o, inclusive há denúncias de haver t ort ura. Acont ece que
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Obam a não possui base parlam ent ar realm ent e fort e, nem m esm o
unanim idade em seu part ido, para aprovar o fim da base m ilit ar
nort e- am ericana em solo cubano. Os EUA fizeram um acordo com
Cuba no início do século XX e desde ent ão cont rolam a base. Fidel
Cast ro, desde a Revolução Cubana, se opõe fort em ent e a essa
sit uação, m as nada pôde fazer.

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Obam a prom et eu que fecharia a base m ilit ar, sit uada em


Cuba, m as ainda não conseguiu e sequer sabem os se de fat o
conseguirá. O analist a polít ico Nést or García I t urbe lem bra que o
president e est adunidense não só descum priu sua prom essa de
fecham ent o da prisão, com o assinou a Lei da Aut orização de Defesa
Nacional, quando aprovou um a proibição perm anent e sobre a
t ransferência dos det idos nest a prisão para os Est ados Unidos. Há
receio de que os presos de Guant ánam o possam irradiar seu
pensam ent o radical nos presídios.

A relação do governo Obam a com Cuba é bast ant e dúbia. Após


t om ar posse, Obam a renovou o em bargo econôm ico à ilha. Mesm o
com a ONU condenando a m edida pelo 22º ano consecut ivo em
2013, o governo nort e- am ericano confirm ou que m ant eria a polít ica
de bloqueio com ercial a Cuba. Apesar disso, após chegar à Casa
Branca, em 2009, o president e Barack Obam a suspendeu algum as
rest rições a Cuba, com o o envio de dinheiro ou viagens à ilha por
razões esport ivas, educat ivas ou religiosas, m as dest acou que
out ros passos dependerão da abert ura do governo cubano para a
dem ocracia. Nesse cenário, Cuba, que é um m em bro fundador da
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Organização dos Est ados Am ericanos ( OEA) , vem negociando sua


volt a à organização.

Muit os analist as acredit am que essas ações diplom át icas


nort e- am ericanas visaram a um a m udança no regim e econôm ico
cubano, e, paralelam ent e, a colocar fim no regim e dit at orial de

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Cuba. Raúl Cast ro, após assum ir o governo cubano no lugar de seu
irm ão, iniciou algum as reform as econôm icas, aut orizou a abert ura
de pequenos com ércios e im plem ent ação de cooperat ivas e
aut orizou t am bém a venda de im óveis e aut om óveis.

Além disso, o regim e com unist a de Cuba busca aliados


est rangeiros, com o a China e a Venezuela. Com a m ort e de Chávez
e a eleição de seu sucessor nat ural, Nicolas Maduro, não sabem os
se o ideal bolivariano perm anecerá t ão fort e na região. Apesar de
com pact uar com Chávez, Maduro não é vist o com o sendo um
polít ico t ão habilidoso e carism át ico quant o seu ant ecessor. Com
um a diferença de vot os m ínim a em relação ao seu oposit or,
Henrique Capriles, o governo venezuelano convive com um a
oposição fort alecida e um país polarizado – inclusive vivenciando um
aum ent o do radicalism o.

A Venezuela possui um a econom ia baseada na produção de


pet róleo, sendo a 13º m aior produt ora m undial. Apesar de não ser a
m aior produt ora de pet róleo do m undo, em 2010, a Venezuela
passou a ser considerada com o a possuidora da m aior reserva do
planet a, de acordo com a Organização dos Países Export adores de
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Pet róleo, ult rapassando as reservas da Arábia Saudit a.


 
A  Venezuela  não  é  a  maior  produtora  de  petróleo, 
mas possui a maior reserva dele. 

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Durant e o governo de Hugo Chávez, a Venezuela liderou na


região um grupo cham ado de boliva r ia n o que t eve por
caract eríst icas a im plem ent ação de polít icas nacionalist as, com o
est at izações, m uit as vezes ligadas a prát icas populist as e a crít icas
ant iam ericanist as. Hugo Chávez defendia o que cham ava de
“ socialism o do século XXI ” , sendo um crít ico feroz das prát icas que
ele ent endia com o im perialist as por part e dos Est ados Unidos.
Em bora Chávez fosse acusado de ser aut orit ário por seus crít icos,
ele possuía a chancela das eleições e cont ava ainda com a m aioria
do Congresso venezuelano.

O  grupo  bolivariano  (esquerda  bolivariana)  é  formado 


por países que se opõe ao neoliberalismo e à influência 
norte americana,  com  destaque  para  Venezuela  e 
Bolívia.  Nesse  sentido,  foi  fundado  a  Aliança 
Bolivariana  (Alba),  cujos  membros  são,  além  da 
fundadora  Venezuela,  Bolívia,  Cuba,  Nicarágua  e 
Equador. 

As polít icas nacionalist as de Chávez se m anifest aram em


diversos sent idos. As relações ent re Venezuela e os Est ados Unidos
quase chegaram a um rom pim ent o diplom át ico, quando cada um
dos países ret irou seus diplom at as do out ro. Essa sit uação ora é
regularizado ora volt a ao rom pim ent o. Um dos pont os m ais
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cont roversos do governo de Chávez foi exat am ent e sua condut a


diant e dos Est ados Unidos, pois, se de um lado seus discursos e
algum as de suas at it udes foram radicais frent e aos nort e-
am ericanos, por out ro lado os Est ados Unidos chegaram a ser
responsáveis por m ais de 40% do pet róleo export ado pela

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Venezuela. Foi j ust am ent e o dinheiro decorrent e da venda do


Pet róleo que financiou as polít icas sociais de Chávez.

Out ro pont o de t ensão ent re esses dois países é a rej eição


venezuelana à criação da Área de Livre Com ércio das Am éricas
( Alca) . A criação da Alca foi duram ent e crit icada por diversos países
lat inos que ent endiam que sua criação seria um m ecanism o de
expansão econôm ica e polít ica dos Est ados Unidos na região.
Cam inhando em sent ido cont rário à criação da Alca, Chávez
est abeleceu diversos acordos econôm icos e polít icos, avançando no
seu proj et o bolivariano de int egração regional. Ent re esses acordos,
um dos que m ais se dest acou foi a possibilidade de com ercializar
pet róleo em condições m ais favoráveis, em bora não reduza o preço
do pet róleo frent e aos prat icados pelo m ercado.

Cuba é exat am ent e um dos países que m ais se beneficiou


desses acordos, com prando pet róleo em vant aj osas condições de
parcelam ent o e j uros. Em cont rapart ida, Cuba ofereceu à Venezuela
prest ação de serviços de saúde. Bast a lem brar que Chávez foi
int ernado em um hospit al em Havana para t rat ar de problem as com
câncer e infecções.
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Em out ubro de 2012, Chávez venceu as eleições


venezuelanas, derrot ando o candidat o da oposição Henrique
Capriles. Naquele m om ent o, Chávez conquist ava o direit o de
governar a Venezuela at é 2019. O problem a era que com o ele
est ava int ernado em Cuba, sem que se soubesse ao cert o seu

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est ado de saúde, ele não poderia t om ar posse. Com isso abriu- se
espaço para um a crise, j á que haveria possibilidade de m ais de um a
int erpret ação const it ucional.

Segundo os part idários de Chávez, o vice- president e, Nicolas


Maduro, deveria assum ir o governo e depois ent regá- lo à Chávez.
Para a oposição, com o o president e não t om ou posse, novas
eleições deveriam ser realizadas. Porém , para evit ar a crise
const it ucional, a Suprem a Cort e da Venezuela decidiu que a
prorrogação da posse do president e Hugo Chávez para seu quart o
m andat o era legal. A decisão foi anunciada depois que a Assem bleia
Nacional vot ou para conceder ao líder venezuelano t em po indefinido
para que ele se recuperasse da cirurgia cont ra um câncer. A
Suprem a Cort e decidiu t am bém que enquant o Chávez se
recuperasse, caberia ao vice- president e governar o país.
Post eriorm ent e, as eleições presidenciais foram realizadas e Maduro
saiu vencedor.

Cont udo, a decisão da Suprem a Cort e gerou crít icas de m uit os


analist as por t odo o m undo. Alguns deles chegaram a afirm ar que
por m enos o Paraguai foi suspenso do Mercosul, port ant o a
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Venezuela t am bém deveria sê- lo – o que não acont eceu. Segundo


esses analist as, o im peachm ent paraguaio possuía previsão na
Const it uição do país, enquant o que a prorrogação para posse da
presidência na Venezuela não.

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A Venezuela vem sofrendo com graves disput as ent re o


governo e oposição. Com um a das piores crises financeiras de sua
hist ória, aliadas a escassez de alim ent os e aum ent o da violência, o
governo Maduro t em reprim ido com força as m anifest ações
populares. O governo venezuelano chegou a prender o líder da
oposição, Leopoldo López, acusando- o de incent ivar a violência dos
prot est ant es. Na realidade, m ais do que um a disput a ent re governo
e oposição, há, nas ruas venezuelanas, grande insat isfação com a
penosa sit uação econôm ica do país. A at ual onda de m anifest ações
t em com o m arco o dia 12 de fevereiro de 2014, quando diversos
m anifest ant es, sobret udo est udant es, foram presos e t ort urados
pela polít ica venezuelana, gerando ainda m ais revolt a.

Out ro fat o que envolve a Venezuela é que, em j ulho de 2012,


o Mercosul decidiu suspender t em porariam ent e o Paraguai at é as
eleições presidenciais do país em 2013. As m edidas cont ra o
Paraguai ocorreram em respost a ao processo de im peachm ent do
president e Fernando Lugo, ocorrido t am bém em j ulho de 2012 e
que foi repudiado pelos países sul- am ericanos. O Paraguai era
cont ra a ent rada da Venezuela no bloco.
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O processo cont ra Lugo t eve com o est opim um conflit o agrário


envolvendo brasiguaios e ligas cam ponesas que t erm inou com 17
m ort os paraguaios no int erior do país. A oposição acusou Lugo de
t er agido m al no caso e de est ar governando de m aneira " im própria,
negligent e e irresponsável" . Ele t am bém foi acusado por out ros

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incident es ocorridos durant e o seu governo, com o t er apoiado um


m ot im de j ovens socialist as em um com plexo das Forças Arm adas e
não t er at uado de form a decisiva no com bat e ao pequeno grupo
arm ado Exércit o do Povo Paraguaio, responsável por assassinat os e
sequest ros durant e a últ im a década, a m aior part e deles ant es
m esm o de Lugo t om ar posse.

O processo de im peachm ent de Fernando Lugo acont eceu


rapidam ent e, depois que o Part ido Liberal Radical Aut ênt ico, do
ent ão vice- president e Franco, ret irou seu apoio à coalizão do
president e socialist a. Foi ent ão que o Senado do Paraguai afast ou
Fernando Lugo da presidência com um placar de 39 senadores
favoráveis ao im peachm ent do socialist a e 4 senadores cont rários,
além de 2 abst enções. Federico Franco assum iu a presidência pouco
m ais de um a hora e m eia depois do im peachm ent de Lugo.

No Paraguai ocorre um problem a diret am ent e ligado ao Brasil,


que é o problem a dos cham ados brasiguaios. Os brasiguaios ou
brasilguaios são brasileiros ( e seus descendent es) est abelecidos em
t errit ório da República do Paraguai, em áreas front eiriças com o
Brasil, principalm ent e nas regiões cham adas Canindeyú e Alt o
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Paraná, no sudest e do Paraguai. Est im ados em 350.000, são, em


sua m aioria, agricult ores falant es do idiom a port uguês. Esses
brasiguaios invest em no agronegócio e enfrent am m ovim ent os
sociais cam poneses, que não aceit am est rangeiros com posse de
lucrat ivas t erras em seus t errit órios. Fernando Lugo t am bém t inha
posição cont rária aos brasiguaios, acusando- os de t erem com prado

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t erras decorrent es da reform a agrária. Essa posição fez com que a


população se colocasse cont ra os brasiguaios.

Nesse sent ido, a presença dos brasiguaios, apesar de t razer


crescim ent o econôm ico à região, provocou sent im ent os
nacionalist as e xenófobos ent re os paraguaios. Os paraguaios
preocupam - se com o enfraquecim ent o de sua ident idade nacional
na região front eiriça, j á que os est rangeiros m ant êm sua própria
língua, usam sua própria m oeda, hast eiam sua própria bandeira e
são donos das t erras m ais produt ivas. Out ra queixa é que seus
filhos crescem falando port uguês com o segunda língua, em vez do
guarani.

Tam bém é font e de at rit o a quest ão racial, um a vez que a


m aioria dos brasiguaios t em pele clara e feições europeias,
enquant o a m aior part e dos paraguaios é de origem hispano-
guarani. Transm issões de rádio em guarani exort am os cam poneses
sem t erra a at acarem os brasiguaios, incendiando suas casas ou
invadindo suas loj as, o que levou a im prensa brasileira a falar sobre
um a espécie de lim peza ét nica.

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Os brasiguaios se queixam da discrim inação cont ra seus filhos


nas escolas locais e a int im idação das aut oridades de im igração, j á
que grande part e deles nunca recebeu docum ent os de ident idade
paraguaios. Ao m esm o t em po, m uit os brasiguaios nascidos no
Paraguai não conseguem docum ent os brasileiros, o que im pede
algum as fam ílias host ilizadas de volt ar ao Brasil.

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No fim de 2012, o governo do Paraguai am pliou sua cam panha


para regularizar m ilhares de im igrant es ilegais, principalm ent e
brasileiros que at ravessam diariam ent e a front eira os brasiguaios, a
m enos de um m ês do fim da vigência da " lei da anist ia m igrat ória" ,
que facilit ou os t râm it es necessários. Apesar da suspensão do país
do Mercosul em j unho passado, o governo Federico Franco, que não
era reconhecido por Dilm a Rousseff, t rabalhou j unt o a diplom at as
brasileiros na quest ão.

Em abril dest e ano, Horácio Cart es, em presário conservador,


foi eleit o para a presidência do Paraguai, em um a vit ória do Part ido
Colorado, o que significou a volt a dos conservadores ao poder. Tal
part ido j á havia governado o país inint errupt am ent e de 1947 a
2008, inclusive durant e um a violent a dit adura m ilit ar. A eleição de
Cart es perm it iu que o Paraguai volt asse a at uar norm alm ent e no
Mercosul e t am bém na Unasul. O Paraguai est ava suspenso desde o
caso de im peachm ent de Fernando Lugo, considerado por aqueles
organism os inconst it ucional. No início de 2014, o Paraguai volt ou ao
bloco.

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Por sua vez, a Argent ina, bem com o a Bolívia, segue no


cam inho da onda verm elha e, desde 2012, aum ent a suas
est at izações. Durant e o prim eiro sem est re de 2012, t ant o um
quant o o out ro país est at izaram o set or de energét ico. A president e
argent ina chegou a dar início a um a crise, est at izando a pet roleira

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YPF, que ant es est ava sob cont role da Repsol, que é de origem
espanhola.

Já o boliviano Evo Morales est at izou a Transport adora de


Elet ricidad S.A, que t am bém é espanhola. Apesar de am bos os
países t erem nacionalizado com panhias espanholas, a t ensão com a
Espanha foi m aior na Argent ina, devido a grande part icipação da
YPF na produção de pet róleo e gás para a Argent ina – o que dava
grandes lucros à em presa. O governo argent ino e suas províncias
produt oras de pet róleo responsabilizaram a em presa YPF por não
cum prir com prom issos de invest im ent o e disseram que isso obriga o
país a im port ar grandes volum es de hidrocarbonet os.

Out ra polêm ica, essa envolvendo o governo boliviano de Evo


Morales, foi quando est e est at izou as refinarias brasileiras da
Pet robrás na Bolívia. I sso ocorreu em 2006 e t rat ava- se de um as
das suas principais propost as de sua cam panha polít ica para as
eleições presidenciais. Essa est at ização foi apoiada pela população
boliviana, principalm ent e por m ovim ent os populares, sindicat os e os
“ cocaleiros” , que são os produt ores de coca no país. Desde de
ent ão, as relações polít icas ent re Est ados Unidos e Bolívia ficaram
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abaladas, j á que os nort e- am ericanos repudiaram essa m edida. Em


2008, a Bolívia expulsou diplom at as nort e- am ericanos do país e a
diplom acia nort e- am ericana acusou o venezuelano Hugo Chávez de
influenciar e incent ivar a est at ização.

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Out ro pont o de m uit a polêm ica envolvendo Morales e os


Est ados Unidos ocorreu quando o avião do president e boliviano
sobrevoava o espaço aéreo europeu e não conseguiu perm issão
para fazê- lo. Havia a suspeit a de que o ex- analist a da CI A, Edward
Snowden, est ivesse no avião fugindo para a Bolívia ou m esm o para
a Venezuela. O avião acabou at errissando na Áust ria, onde t eria
sido inspecionado por aut oridades locais. A sit uação gerou
const rangim ent o diplom át ico e revolt a nos países lat ino- am ericanos,
que por m eio da Unasul fizeram um a not a de repúdio aos nort e-
am ericanos. A sit uação, ent ret ant o, não se m ost rou capaz de causar
sanções m aiores.

Há ainda que se dest acar dois pont o em relação à Argent ina: a


crise na qual o país se encont ra e a relação do governo argent ino
com a im prensa nacional.

A Argent ina at ravessa um período com plicado do pont o de


vist a econôm ico, com sua m oeda, o peso, sofrendo desvalorizações
frequent es. As desvalorizações do peso est ão sendo acom panhadas
por alt as nos preços, com o, por exem plo, nos preços de
com bust íveis e alim ent os. Por sua vez, os salários não acom panham
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a alt a inflacionária, o que t orna a renda dos argent inos cada vez
m ais defasada. Som ado a isso, é cada vez m aior a insat isfação com
os cam inhos polít icos adot ados pelo governo de Crist ina Kirchner.
Por fim , com a gradual recuperação da econom ia nort e- am ericana,
m uit os invest idores ret iram seus capit ais de países em ergent es e
volt am a invest ir nos EUA, levando a um a fuga de capit ais – essa

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sit uação t em ocorrido na Argent ina, dificult ando a econom ia dest e


país.

A relação ent re o governo argent ino e a im prensa t am bém


vem se det eriorando ao longo dos anos. A Lei da Mídia argent ina,
declarada const it ucional pela Suprem a Cort e dest e país, possibilit a
que grupos cont rários ao governo, com o o Clarín, sej am at ingidos.
O governo apresent a a Lei da Mídia com o a “ bat alha das bat alhas” e
a considera um a grande arm a cont ra as oligarquias do país,
ent ret ant o m uit os analist as acusam o governo de norm at izar uns
inst rum ent o de censura a grupos oposit ores. Com a aprovação da
lei, o governo conseguiu fazer com que o Clarín se desfizesse de
várias em issoras de rádio e TV, enfraquecendo bast ant e est e grupo
de com unicação. Com o perdeu em últ im a inst ância, o Clarín am eaça
recorrer a Cort es int ernacionais, acusando o governo de Crist ina de
cercear o direit o à livre im prensa no país.

I m port ant e ressalt ar que, a despeit o da onda verm elha, alguns


países são considerados aliados nort e- am ericanos, com o a
Colôm bia, México e m esm o o Brasil. Em 2009, ocorreu um fat o que
gerou m uit a polêm ica, principalm ent e ent re os grupos da onda
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verm elha. Nesse ano, os Est ados Unidos anunciaram a const rução
de bases m ilit ares na Colôm bia e t al sit uação gerou duras crít icas
t ant o ao im perialism o nort e- am ericano quant o à subserviência
colom biana. A Venezuela foi um dos países que m ais crit icou essa
m edida. Aliás, em razão do est reit am ent e nas relações ent re Brasil

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e Venezuela, a Colôm bia se dist anciou polit icam ent e do Brasil


naquele m om ent o.

Os Est ados Unidos argum ent am que o m ot ivo da const rução


da base é apoiar o com bat e ao narcot ráfico e à guerrilha no país.
Cont udo, os crít icos discordam e dizem que, na realidade, os
Est ados Unidos pret endem aum ent ar sua capacidade m ilit ar na
região, expandindo seu poderio bélico. Ou sej a, o int eresse seria
geopolít ico. O fat o é que os EUA m ant êm bases m ilit ares no solo de
seu principal aliado na Am érica do Sul. Lem bro que a Colôm bia é
at ualm ent e considerada a segunda m aior produt ora de cocaína no
m undo ( em prim eiro lugar, est á o Peru) e que ela é o país com
m aior núm ero de refugiados int ernos no m undo, em razão da fuga
de pessoas de áreas cont roladas pelas FARC.

O ex- president e colom biano Álvaro Uribe era um grande aliado


dos Est ados Unidos e foi um dos líderes m ais populares da hist ória
colom biana, exat am ent e por causa de suas polít icas de com bat e ao
narcot ráfico. Os progressos alcançados pela Colôm bia no com bat e
ao narcot ráfico foram result ant es, em grande part e, do apoio dado
pelos nort e- am ericanos. Na guerra civil colom biana, est im a- se que
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m ais de 200 m il pessoas j á t enham sido m ort as.

As Forças Arm adas Revolucionárias Colôm bia – Exércit o do


Povo, t am bém conhecidas pelo acrônim o FARC ou FARC- EP, são
um a organização de inspiração com unist a, aut oproclam ada
guerrilha revolucionária, que opera m ediant e t át icas de guerrilha.

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Eles lut am , em t ese, pela im plant ação do socialism o na Colôm bia,


m as é not ório que at ualm ent e são apenas um grupo ligado ao
narcot ráfico.

As FARC são consideradas um a organização t errorist a pelo


governo da Colôm bia, pelo governo dos Est ados Unidos, Canadá e
pela União Europeia. Os governos de Equador, Bolívia, Brasil,
Argent ina e Chile não lhes aplicam est a classificação. Hugo Chávez
rej eit ou publicam ent e est a classificação em Janeiro de 2008 e
apelou à Colôm bia com o out ros governos a um reconhecim ent o
diplom át ico das guerrilhas enquant o " força beligerant e" ,
argum ent ando que elas est ariam assim obrigadas a renunciar ao
sequest ro e at os de t error a fim de respeit ar a Convenção de
Genebra. Por sua vez, Cuba e Venezuela adot am o t erm o
“ insurgent e” para as FARC.

Part e considerável dos colom bianos t em em as Farc, m uit os


dest es por considerá- las com o grupo t errorist a e ela não t em apoio
popular. Esse fat o proporcionava alt a popularidade ao ent ão
president e da Colôm bia, Álvaro Uribe. Uribe invest iu na t arefa de
recuperar o cont role de seu país, não dos com unist as, m as de
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narcot raficant es por m eio de um m odelo m ais com bat ivo do que o
do at ual president e, Juan Manoel dos Sant os. Em j unho de 2014,
Juan Manoel dos Sant os, que est á em penhado nas negociações de
paz com a FARC, conseguiu ser reeleit o, vencendo um candidat o
apoiado j ust am ent e por Uribe. O pleit o foi polarizado em razão do
m odelo repressivo de Uribe cont ra o negociador de Sant os. A

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reeleição de Sant os significa a rat ificação do m odelo de negociações


pela paz.

Recent em ent e as negociações ent re o governo colom biano e


as FARC t iveram im port ant es avanços. Desde de 2012, as FARC e o
governo avançaram no sent ido de um cessar fogo e negociações
para paz se desenvolvem . Segundo acordos, o governo fará
invest im ent os no desenvolvim ent o de áreas rurais e dist ribuição de
t erras a fam ílias de baixa renda. Além da reform a agrária, t am bém
houve avanços em relação à part icipação de m em bros da guerrilha
na polít ica colom biana.

Enquant o as FARC dão sinais do fim do conflit o, out ra


guerrilha, do Exércit o da Libert ação Nacional ( ELN) , ainda não
possui diálogo para a paz. Ent ret ant o, a reeleição de Sant os abre
possibilidades para que fut uram ent e os acordos sej am est endidos a
est e grupo. Além , das FARC e do ELN, que em t ese são de
esquerda, a Colôm bia enfrent a problem as com o grupo dos
param ilit ares ( m ilícia) , que se form ou para com bat es os out ros dois
grupos. A m ilícia possuía apoio da burguesia e da oligarquia rural,
m as acabou se envolvendo com o t ráfico e se t ornando m ais um
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at or no com plexo cenário de conflit os colom bianos.

Mais um pont o de dest aque no at ual cont ext o lat ino- am ericano
é a crescent e liberalização em relação a quest ões polêm icas no
Uruguai. Depois de legalizar o abort o e equiparar o casam ent o
hom ossexual ao het erossexual, sendo a segundo país da Am érica do

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Sul a fazê- lo, j á que a Argent ina o precedera, o país agora


regulam ent ou a produção, a venda e o consum o de m aconha. De
acordo com a nova legislação, farm ácias aut orizadas poderão
com ercializar m ensalm ent e at é 40 gram as para cada usuário
uruguaio. Adem ais, será possível at é m esm o cult ivar a m aconha em
casa, com um lim it e de seis plant as.

De acordo com o José Muj ica, president e do país, a legalização


da m aconha é um a m edida cont ra o narcot ráfico. Ele, que se
declara pessoalm ent e cont rário às drogas, ent ende que dar ao
Est ado o cont role sobre o processo de venda e consum o im plicará a
dim inuição do lucro para os narcot raficant es, que
consequent em ent e se enfraquecerão. Para Muj ica, legalizar a
m aconha possibilit ará aos usuários da droga adquiri- la em locais
com est rut ura e form alizados, inclusive subm et idos à vigilância do
Est ado, em vez de financiar t raficant es, que vendem a droga
m ist urada a produt os quím icos nocivos.

Em 2014, com plet am - se 10 anos de presença brasileira no


Hait i. Em 2004, o Brasil assum ia a liderança da força da ONU no
país, obj et ivando, na realidade, am pliar suas possibilidades de
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conseguir um a cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Com a


saída do ent ão president e do Hait i, Jean- Bert rand Arist ide, após
um a int ervenção nort e- am ericana, grupos arm ados dom inavam
várias part es do país e foi, nesse vácuo de poder, que a ONU
m andou um a m issão m ilit ar para o país.

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Apesar do invest im ent o de m ais de um bilhão na m issão


m ilit ar, cont est a- se m uit o os ganhos do esforço brasileiro. O país
não conseguiu um assent o perm anent e no Conselho de Segurança e
viu out ros países, com o a Í ndia, que cont a com apoio dos EUA para
um a vaga no Conselho, t am bém se dest acarem . É verdade que o
Brasil aum ent ou seu núm ero de m issões int ernacionais da ONU na
últ im a década, m as isso não parece suficient e para que se consiga o
t ão alm ej ado assent o no Conselho.

Com a presença de forças ext ernas e a devast ação ocasionada


pelo furacão Sandy, além de t errem ot os e epidem ias de cólera, o
Hait i segue em sit uação caót ica. Para nós, é im port ant e ressalt ar
que m ilhares de hait ianos t êm ent rado de form a ilegal no país, com
a aj uda dos cham ados coiot es. O Acre se t ornou um a port e de
ent rada para esses hait ianos que depois seguem para out ros
est ados, principalm ent e São Paulo. A sit uação é com plexa, pois
envolve direit os hum anos e int ernacionais, m as agrava, de cert o
m odo, a sit uação das cidades que recebem os hait ianos.

4 . Est a dos Un idos

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Após um a vot ação acirrada, o President e dos Est ados Unidos,


o dem ocrat a Barack Obam a, conquist ou, em novem bro de 2012,
sua reeleição ao derrot ar o candidat o republicano, o ex- governador
de Massachuset t s, Mit t Rom ney. Obam a conseguiu obt er m ais do
que os 270 delegados necessários para vencer o Colégio Eleit oral.

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O president e reeleit o dos Est ados Unidos, Barack Obam a, est á


t endo nesse segundo m andat o a difícil m issão de unir um país
prat icam ent e dividido após a longa e bast ant e cust osa cam panha.
Tem - se not ado, na polít ica nort e- am ericana, um a cisão cada vez
m ais fort e ent re dem ocrat as e republicanos, o que quase levou o
país a um grave problem a fiscal.

Barack Obam a conseguiu ser reeleit o em um cenário no qual a


econom ia do país enfrent ou, depois de 2008, sua pior recessão
desde a Grande Depressão dos anos 30. Essa é a prim eira vez
desde Franklin Roosevelt ( 1933- 1945) que um president e conseguiu
ser reeleit o com um a t axa de desem prego t ão alt a quant o à de
ent ão.

Em j ulho de 2012, Obam a conseguiu um a grande vit ória ao t er


o seu plano de reform a da saúde aprovado pela Suprem a Cort e do
país. A Lei de Prot eção ao Pacient e e Serviços de Saúde Acessíveis
( “ The Pat ient Prot ect ion and Affordable Care Act ” , em inglês) ,
t am bém conhecida com o Obam acare, criou um sist em a abrangent e
de saúde nos Est ados Unidos.

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Basicam ent e, a reform a est abelece que t odo m undo que vive
nos EUA est á obrigado a t er um seguro de saúde. As pessoas com
renda fam iliar m ensal abaixo do equivalent e a R$ 2.390 t erão um a
aj uda parcial do governo para os cust os. Calcula- se que o plano vai
incluir no sist em a 30 m ilhões de am ericanos que não t inham

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nenhum a cobert ura de saúde. A ideia é universalizar essa cobert ura


e t am bém incent ivar a criação de um m ercado de seguradoras.

Diferent em ent e do Brasil, os EUA não t inham um sist em a


público e universal com o o SUS ( Sist em a Único de Saúde) , criado a
part ir do t ext o da Const it uição de 1988 que definia a saúde com o
“ direit o de t odos e dever do Est ado” , e com essa nova lei os nort e-
am ericanos se aproxim am desse m odelo. Segundo o hist oriador
Daniel Sim ões, “ nos Est ados Unidos, ou você paga um plano de
saúde ou precisará t er dinheiro para pagar cada consult a e exam e -
o que não sai nada barat o” . Por lei, no ent ant o, os hospit ais nort e-
am ericanos est ão obrigados a at ender qualquer pessoa durant e
em ergências. Out ro problem a no sist em a de saúde am ericano é que
as seguradoras não são fiscalizadas pelo governo – o que significa
que elas podem alt erar preços ou vet ar serviços ao usuário sem
precisarem prest ar cont as.

A reform a de saúde não vai criar um sist em a público igual ao


brasileiro, m as t orna o acesso à assist ência m édica no país um
pouco m ais igualit ário. “ O SUS é considerado um exem plo no
m undo int eiro. É claro que há m uit os problem as, m as ele de fat o
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acaba por at ender t odo m undo” , diz Sim ões.

Essa foi um a das principais bandeiras polít icas de Barack


Obam a durant e as eleições presidenciais e t em provocado fort es
reações t ant o cont ra quant o a favor. Seus principais oposit ores do
conservador Part ido Republicano dizem que o president e deveria t er

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dado m ais at enção a out ros set ores e crit icam os supost os gast os
excessivos que o plano pode t razer, além de afirm arem que essa é
um a t ent at iva de cont rolar dem ais a vida privada de cada um , em
um a visão ext rem am ent e liberal. A bat alha ent re Republicanos e
Dem ocrat as paralisa part e das ações de Obam a. Todo esse cenário
de disput a é fort em ent e m arcado pela crise da dívida europeia, pela
desaceleração do m ercado chinês, pelo desem prego e por t ensões
com o governo russo que recrudesceram com as quest ões síria e
ucraniana.

Segundo os dem ocrat as, a debilidade da econom ia nort e-


am ericana não perm it e que haj a grandes reduções nos gast os
públicos, e, assim sendo, é necessário que o governo cont inue
invest indo a fim de fazer com que o país cresça m ais e gere m ais
em pregos, m ant endo o m odelo neokeynesiano adot ado após a crise
de 2008. Os dem ocrat as ent endem ainda que os benefícios sociais,
pagos às parcelas m ais pobres da população, são fundam ent ais para
a recuperação econôm ica e social do país.  
 

O governo Obam a m odificou, ainda, as m edidas relat ivas ao


t errorism o – j á que os alt os cust os financeiros se t ornaram
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im populares em um cont ext o de crise econôm ica. Os Est ados Unidos


t eriam gast o aproxim adam ent e 1,5 t rilhão de dólares nas
cam panhas do I raque e do Afeganist ão, além de t er deslocado cerca
de 350 m il soldados para essas regiões e para out ros países da Ásia
Cent ral e do Orient e Médio.

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Durant e a cam panha eleit oral para seu prim eiro m andat o,
Obam a prom et era que r et iraria as t ropas nort e- am ericanas do
I raque, o que de fat o ele conseguiu realizar. Porém , houve um a
declaração polêm ica e bast ant e cont radit ória por part e do
president e nort e- am ericano, quando as t ropas dos Est ados Unidos
deixavam o I raque. Ele declarou que as t ropas nort e- am ericanas
deixavam um I raque est abilizado; cont udo, a realidade é que as
t ropas nort e- am ericanas não foram capazes de t razer est abilidade
para a região e o I raque perm anece em crise econôm ica e polít ica.

Em 2011, Obam a ganhou m uit os pont os com o eleit orado


nort e- am ericano, quando o t errorist a Osam a Bin Laden foi m ort o
por soldados nort e- am ericanos. Com a m ort e de Osam a, Obam a
pôde dar início à redução do cont ingent e nort e- am ericano no
Afeganist ão, país no qual a Al Qaeda ( grupo t errorist a do qual
Osam a Bin Laden fazia part e) possui grande influência. Apesar da
m ort e de Bin Laden, o Afeganist ão est á longe de resolver seus
com plexos problem as polít icos. O Taliban cont inua at uando na
região, m as, com a crise e a necessidade de gast ar m enos em ações
m ilit ares, Obam a viu- se obrigado a dim inuir a presença dos Est ados
Unidos na região. Aliás, desde a m ort e de Bin Laden, esse grupo
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t errorist a t em at uado cada vez m ais de form a het erogênea, o que


dificult a inclusive o com bat e a ele.

Lem bro- lhes de que foi j ust am ent e o episódio de 11 de


set em bro de 2001, com o at ent ado t errorist a cont ra os Est ados
Unidos, quando houve o choque de aviões com as t orres do World

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Trade Cent er, com andado por Bin Laden, que fez com que os
Est ados Unidos am pliassem suas ações m ilit ares e seu com bat e ao
t errorism o. Na época dos at ent ados, quem est ava no poder era
George W. Bush, que definiu o t errorism o com o a pior am eaça aos
Est ados Unidos e à paz m undial. A part ir daí, Bush inaugurou um a
nova época na geopolít ica que ficaria, ent ão, conhecida com o a
Dout rina Bush.

Em 2002, o president e George Bush divulgou o docum ent o " A


est rat égia de segurança nacional dos Est ados Unidos" , que ficou
j ust am ent e conhecido com o " Dout rina Bush" . Est e docum ent o
apresent ava as est rat égias polít ico- m ilit ares que passaram a ser
adot adas pelo país em nom e da defesa nacional, frent e às am eaças
a que poderiam est ar suj eit os o t errit ório e o povo nort e-
am ericanos. O docum ent o declarava a int enção dos Est ados Unidos
em agir m ilit arm ent e por cont a própria e por decisão unilat eral, em
nom e do direit o de aut odefesa e de m aneira prevent iva. Dessa
form a, os Est ados Unidos, em nom e do ant it errorism o e do com bat e
a países considerados e avaliados com o am eaçadores aos seus
int eresses, j ust ificaram as suas ações e procuraram t orná- las
legít im as diant e da opinião pública nort e- am ericana e int ernacional.
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A guerra e a ocupação do I raque, em bora fizessem part e das


ações da Dout rina Bush de guerra prevent iva, não foram apoiadas
em provas de que est e país desenvolvesse arm as de dest ruição em
m assa ( j ust ificat iva para a sua invasão) ou financiasse o t error.
Depois de os Est ados Unidos declararem a vit ória sobre o I raque, de

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t erem conseguido a prisão e m ort e de Saddan Hussein e o


est abelecim ent o de um governo provisório, a sit uação do I raque
perm aneceu incont rolável.

Ao cont rário do que propunha a Dout rina Bush, os at aques


t errorist as, a insurreição de grupos arm ados cont ra a ocupação
est rangeira e os conflit os ent re as principais et nias am eaçam a
est abilidade do país e apont avam para um a perspect iva de t ot al
descont role da sit uação. Na verdade, os nort e- am ericanos usaram
seu poderio m ilit ar para favorecer suas em presas do set or
pet rolífero e da const rução civil e am pliarem sua influência no
Orient e Médio.

Foi baseado nessa dout rina – que, repit o, previa o


unilat eralism o e os at aques prevent ivos, m esm o sem aprovação da
ONU ou da OTAN – que os Est ados Unidos e o Reino Unido
invadiram o I raque. As alegações de que o I raque possuía arm as
nucleares feit as por Bush não t ardariam a se m ost rarem falsas.
Após a int ervenção nort e- am ericana, o I raque se afundou num a
com plexa crise polít ica e os Est ados Unidos passaram a ser
acusados de t er invadido o país por razões puram ent e econôm icas,
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sobret udo por causa do set or pet rolífero – com o disse.

Um dos principais fat os envolvendo os EUA recent em ent e foi o


da espionagem e vazam ent o de inform ações secret as. A revelação
de que o governo nort e- am ericano vigia a at ividade de governos e
de cidadãos caiu com o um a bom ba na im prensa, gerando reação

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int ernacional. Os j ornais The Washingt on Post e The Guardian


publicaram que o governo dos Est ados Unidos, ut ilizando- se de um
soft ware cham ado Prism o, espiona o uso da int ernet por cidadãos e
por governos. Diversos provedores, t ais com o Microsoft , Yahoo,
Apple, AOL, Facebook e Google, foram espionados pelo governo
nort e- am ericano. Para o governo nort e- am ericano essa m edida se
faz necessária em razão da prevenção cont ra at aques t errorist as. O
Brasil t am bém foi espionado, inclusive, com a revelação de que os
EUA m ant eriam bases secret as de espionagem em Brasília.

Edward Snowden, ex- analist a da CI A, foi a principal figura


desses acont ecim ent os, após t er vazados diversos docum ent os
secret os para a im prensa. Depois de ele t er revelado esses
docum ent os, descobriu- se que ele est ava em Hong Kong e, em
seguida, ele fugiu para a Rússia em busca de asilo. Além desses
docum ent os, Snowden ainda revelou que a Verizon, grande
em presa de t elecom unicações, fornece à Agência Nacional de
Segurança ( NSA) dados t elefônicos, com o pret ext o de defender o
país.

As revelações feit as por Snowden causaram a indignação de


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int ernaut as e governos, e ele acabou recebendo o apoio de diversas


organizações, principalm ent e do Wikeleaks. Há, nos EUA, um a lei,
cham ada de At o Nacional dos EUA, que fora aprovada em 2001,
logo após os at aques de 11 de set em bro, que dá m argem a
possibilidade de espionagem legal em razão de defesa nacional,
t odavia essa lei não guarda prot eção no Direit o I nt ernacional. Os

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EUA são acusados de violar os direit os fundam ent ais de privacidade


de cidadãos no m undo t odo e a soberania dos países espionados.

Em 2014, o Brasil aprovou o Marco Civil da I nt ernet com o


obj et ivo de regulam ent ar a vida virt ual, preocupação que vem
aum ent o. Após o caso Snowden, o governo brasileiro defendeu que
os EUA e as em presas envolvidas dessem sat isfações aos
brasileiros, m as nenhum a m edida m ais severa deverá ser adot ada.
O I t am arat y chegou a pedir esclarecim ent os ao governo am ericano
e ao em baixador am ericano no Brasil, Thom as Shannon, quant o à
denúncia de que pessoas e em presas no Brasil t eriam sido alvo de
espionagem por part e da NSA ( agência nacional de segurança dos
EUA) . Snowden pediu asilo polít ico a vários países, inclusive ao
Brasil, de quem não obt eve respost a. Ele t eve o pedido de asilo
concedido pela Rússia, onde se encont ra at ualm ent e.

Em out ubro de 2013, pela prim eira vez em quase 20 anos, os


EUA ficaram im pedidos de prest ar serviços públicos não essenciais
em razão de não t er havido naquele m om ent o aut orização
orçam ent ária. Essa sit uação é sim bólica dent ro da fort e disput a
ent re dem ocrat as e republicanos no Parlam ent o nort e- am ericano.
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Enquant o os dem ocrat as possuem a m aioria no Senado, os


republicanos a m ant êm na Câm ara, dificult ando que o processo
legislat ivo siga um fluxo t ranquilo. Post eriorm ent e a quest ão
avançou e os EUA aprovaram seu orçam ent o, t odavia a t ensão
perm anece e o acirram ent o dos ânim os polít icos podem t razer
danos ao país.

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Por fim , cabe ressalt ar que os est ados de Washingt on e do


Colorado liberaram o consum o recreat ivo de m aconha,
acom panhando o m ovim ent o para liberalização da m aconha. Essas
m edidas t êm ganhado força diant e da ineficiência do m odelo de
repressão adot ado prat icam ent e no m undo t odo. Muit os países t êm
passado a discut ir cam inhos alt ernat ivos, sobret udo em razão da
violência associada ao t ráfico ilegal de drogas. Além dest es dois
est ados, há out ros, nos Est ados Unidos, que j á perm it em o uso
m edicinal da m aconha.

5 . Que st õe s com e nt a da s

1 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TCU - Té cn ico de Con t r ole Ex t e r n o)


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Ape n a s dois pa r t idos, o Re pu blica n o e o Libe r a l, a t u a m n a


ce n a polít ica n or t e - a m e r ica n a ; n a s e le içõe s de 2 0 1 2 , os
libe r a is a post a m na r e conduçã o de Ba r a ck Oba m a ao
Ca pit ólio.

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Muit a gent e se confundiu nessa quest ão, por isso at enção


redobrada. É errado dizer que apenas dois part idos at uam na cena
polít ica nort e- am ericana. Há sim out ros part idos, em bora apenas
est es dois apont ados no enunciado t enham relevância e por isso os
cient ist as polít icos se referem aos EUA com o possuindo um sist em a
bipart idarist a. Os liberais ( Dem ocrat as) realm ent e apoiaram Obam a,
enquant o os conservadores ( Republicanos) apoiaram Rom ney. E
Capit ólio é sinônim o para Congresso Nacional dos Est ados Unidos,
no qual os eleit os para a presidência prest am j uram ent o.

Quest ão errada.

2 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TCU - Té cn ico de Con t r ole Ex t e r n o)


Oba m a n ot a bilizou - se por se r o pr im e ir o n e gr o a ch e ga r à
pr e sidê n cia dos Est a dos Un idos da Am é r ica , fe it o
pa r t icu la r m e n t e sign ifica t ivo, h a j a vist a a for t e m a r ca da
e scr a vidã o a fr ica n a n a h ist ór ia do pa ís e da discr im in a çã o
r a cia l, qu e cu st ou a se r le ga lm e n t e a bolida .

Obam a foi de fat o o prim eiro negro a chegar à presidência


nort e- am ericana. Podem surgir duas dúvidas em relação ao rest ant e
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do enunciado. A prim eira é se houve fort e m arca da escravidão


africana no país. Houve sim , pessoal. Assim com o no Brasil, os
Est ados Unidos foram m arcados por um fort e regim e escravocrat a.

A out ra dúvida é se a discrim inação racial cust ou a ser


legalm ent e abolida. De fat o, a discrim inação racial dem orou a ser

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legalm ent e abolida, fat o que só acont eceu em 1965 – quando ainda
havia bebedouros, assent os, banheiros dist int os para negros e
brancos.

Quest ão corret a.

3 ) ( Ce spe - Ant a q - 2 0 0 9 ) A cr e sce n t e im por t â n cia do Br a sil


e da Ve n e zu e la n o ce n á r io su l- a m e r ica n o, in clu sive n o qu e se
r e fe r e à m e dia çã o e n t r e pa r t e s e m cr ise s r e gion a is, e m a n a
da m ode r n iza çã o e conôm ica , da t r a n qu ilida de polít ica e da
pr oj e çã o in t e r n a cion a l de qu e goza m os dois pa íse s, e m igu a l
pr opor çã o e le git im ida de in t e r n a cion a l.

Que Brasil e Venezuela am pliaram sua im port ância na região


não há dúvidas. Cont udo, percebam que a Venezuela est á longe de
t er a m esm a m odernização econôm ica, a t ranquilidade polít ica e a
proj eção int ernacional de que goza o Brasil. Sobre “ t ranquilidade
polít ica” , esse t erm o não est á relacionado à falt a de disput as
int ernas, m as sim à solidez das inst it uições. O Brasil possui,
cert am ent e, inst it uições m ais sólidas do que a Venezuela. Assim ,
quest ão errada.
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4 ) ( Ce spe – An t a q - 2 0 0 9 ) N a a t u a lida de , os pa íse s la t in o-


a m e r ica n os qu e m e lhor se r e la cion a m com os EUA sã o Cu ba e
Ve n e zue la .

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Essa só pode ser brincadeira ... com o assim , gent e! ??! ?! ?! ! ?


Óbvio que essa est á errada! Os países lat ino- am ericanos que pior se
relacionam com os EUA são exat am ent e Cuba e Venezuela. Quest ão
errada.

5) ( FCC - Escr it u r á r io- Ba n co do Br a sil - 2011) “Os


e x por t a dor e s br a sile ir os de ge la de ir a s, fogõe s e m á qu in a s de
la va r r oupa volt a r a m a e nfr e nt a r ba r r e ir a s n o m e r ca do ( ...) .
Con for m e o “Est a do” a pu r ou, 3 5 ca m in h õe s e st ã o pa r a dos
n os de pósit os a lfa n de gá r ios à e spe r a de a u t or iza çã o pa r a
cir cu la r n o pa ís”. ( O Est a do de S. Pa u lo, 1 3 / 0 5 / 2 0 1 1 , p. B3 )

O t e x t o a cim a de st a ca um a nova cr ise com e r cia l pr ovoca da


pe lo pr ot e cion ism o com e r cia l

( A) do Pa r a gu a i.
( B) da Ve n e zu e la .
( C) do Pe r u .
( D ) da Ar ge n t in a
( E) da Bolívia .

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Vocês lem bram de quem eu falei ao m encionar prot ecionism o?


Just am ent e da Argent ina. A Argent ina, a part ir de 2011, am pliou os
produt os que não possuem licença aut om át ica de ent rada no país. A
Argent ina fez isso em um a t ent at iva de prot eger sua indúst ria dos
produt os est rangeiros, sobret udo dos brasileiros. Essa sit uação
gerou um a cert a crise ent re a Argent ina e o Brasil. Let ra “ d” .

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6) ( FM P - Audit or Público Ex t e r no – TCE- RS - 2011)


Econ om ist a s e a n a list a s de m e r ca do cr ia r a m o term o
“BRI CS” pa r a se r e fe r ir a a lgu n s pa íse s qu e se de st a ca r a m
no ce n á r io m u n dia l pe lo r á pido cr e scim e n t o da s su a s
e con om ia s e m de se n volvim e n t o. Os pa íse s qu e com põe e st a
e x pr e ssã o sã o:

( A) Br a sil, Rú ssia , I n don é sia , Ch in a e Cor é ia do Su l.

( B) Bu lgá r ia , Re in o Un ido, Í n dia e Cor é ia do Su l.

( C) Br a sil, Rú ssia , Í n dia , Ch in a e Áfr ica do Su l.

( D ) Br a sil, Rú ssia , Í n dia e Colôm bia e Áfr ica do Su l.

( E) Br a sil, Re pú blica da Ch in a , I n don é sia , Ch ile e Cor é ia do


Su l.

Qual a dificuldade? Nenhum a, não é verdade! ? E vej am o nível


do cargo ein... O t erm o BRI CS refere- se a Brasil, Rússia, Í ndica,
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China e África do Sul. Essa foi nível faixa branca. Let ra “ c” .

7 ) ( FCC - An a list a Le gisla t ivo - 2 0 0 8 ) Um dos pr in cipa is it e n s


da pla t a for m a e le it or a l de Fe r na n do Lu go, e x - bispo ca t ólico
e le it o pr e side n t e da Re pú blica do Pa r a gua i e m a br il de 2 0 0 8 ,
foi a r e visã o do Tr a t a do de I t a ipu , ce le br a do com o Br a sil e m

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2 6 de a br il de 1 9 7 3 . En t r e ou t r a s clá u su la s, o t r a t a do pr e vê
qu e :

a ) o Pa r a gu a i n ã o r e ce be r á a com pe n sa çã o fin a n ce ir a dos


r oya lt ie s, pois se u t e r r it ór io n ã o foi a t ingido pe la con st r u çã o
da ba r r a ge m .

b) a ve n da da e n e r gia pr odu zida a pa r t ir do a pr ove it a m e n t o


h idr e lé t r ico r e fe r ido n o t r a t a do de ve se r fe it a a pr e ço de
cu st o pa r a pa íse s n ã o sign a t á r ios.

c) os sign a t á r ios de ve m a dqu ir ir , con j u n t a ou


se pa r a da m e n t e , o t ot a l da e n e r gia pr odu zida a pa r t ir do
a pr ove it a m e n t o h idr e lé t r ico r e fe r ido n o t r a t a do.

d) os lim it e s t e r r it or ia is e st a be le cidos e n t r e os dois pa íse s


pode m se r r e vist os e m fu n çã o da im pla n t a çã o de in st a la çõe s
de st in a da s à pr odu çã o de e n e r gia e lé t r ica e obr a s a u x ilia r e s.

e ) os pa íse s sign a t á r ios t ê m o dir e it o de ve n de r a e n e r gia por


e le s n ã o ut iliza da pa r a t e r ce ir os pa íse s.
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Com o eu não falei especificam ent e sobre o Trat ado de I t aipu


na part e t eórica, vej am os essa quest ão por part es.

Let ra a - Os dois países recebem royalt ies em razão da


exploração.

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Let ra b – O Paraguai, segundo o Trat ado de I t aipu, não podia


revender energia a out ros países.

Let ra c – Exat am ent e. A energia produzida é dividida


igualm ent e ent re Brasil e Paraguai, só que com o o Paraguai
consom e apenas um a part e ínfim a do que t em direit o ( cerca de 5%
do t ot al produzido) , ele vende o rest ant e ao Brasil.

Let ra d – Bast ant e difícil esse it em . Na realidade, esses lim it es


não podem ser revist os pelas razões apresent adas. I sso est á
regulam ent ado no art . 7º que diz que “ as inst alações dest inadas à
produção de energia elét rica e às obras auxiliares não produzirão
variação nos lim it es ent re os dois países, est abelecidos nos Trat ados
vigent es” .

Let ra e – Com o eu disse, a energia produzida não pode ser


vendida a out ros países.

Sobre o Trat ado de I t aipu, lem bro que esse t rat ado é o
inst rum ent o legal para o aproveit am ent o hidrelét rico do Rio Paraná
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pelo Brasil e Paraguai, assinado em Brasília em 26 de abril de 1973,


no qual o Paraguai se obrigou a vender o excedent e energét ico ali
produzido, ao Brasil at é 2023. Port ant o, a part ir de 2023 alt erações
deverão ocorrer em relação ao acordo.

Let ra “ c” .

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8 ) ( CESPE - TRT- 1 7 ª Re giã o - 2 0 0 9 ) N a Ar ge n t in a , pa ís


vizin h o e m e m br o do M ERCOSUL, a plicou - se r e ce n t e m e n t e o
e x pe die n t e pr ot e cion ist a n a com pr a de pr odu t os br a sile ir os,
sob a le ga çã o fu n da m e nt a da n o a t u a l con t e x t o de cr ise .

Exat am ent e. Foi a part ir da crise ( 2008) que a Argent ina


passou a se ut ilizar, de m odo m ais cont undent e, de m edidas
prot ecionist as. Essas m edidas reduziu a balança com ercial ent re
Brasil e Argent ina. Quest ão corret a.

9 ) ( Ce spe - I N M ETRO - 2 0 0 9 ) N a a t u a lida de , gove r n os com o


os da Ve n e zue la , Bolívia e Equ a dor de fe n de m posiçõe s
polít ica s a sse m e lh a da s, a lgu m a s de la s cla r a m e n t e
con ve r ge n t e s, e t e n de m a pr e st a r a poio e solida r ie da de a o
r e gim e cu ba n o.

Eu falei sobre a cham ada “ onda verm elha” , lem bram ? Nesse
sent ido, os t rês governos apont ados no enunciado possuem opiniões
bast ant e sem elhant es, inclusive no que diz repeit o ao apoio a Cuba.
Quest ão cert a.
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1 0 ) ( Ce spe – Ba n co do Br a sil - 2 0 0 7 ) O G8 , que congr e ga os


pa íse s m a is r icos da a t u a lida de , a os qu a is se a gr e ga a
Rú ssia , n ã o r a r o con vida dir ige n t e s de pa íse s con side r a dos
e m e r ge nt e s, com o é o ca so do Br a sil, pa r a pa r t icipa r de se u s
e n con t r os.

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O Brasil realm ent e não faz part e do G8, m as ele às vezes é


convidado, bem com o out ros países em ergent es. A quest ão est á
corret a de fat o, m as m uit os alunos erram porque ela nos induz a
pensar que a Rússia é um dois 8 países m ais ricos, o que não é
verdade. A Rússia faz part e desse grupo ( vej am que é um grupo e
não um bloco) em razão de seu poderio bélico e de sua im port ância
geopolít ica. Quest ão cert a.

1 1 ) ( UN I FOR - 2 0 1 3 ) A cr ise e con ôm ica a t u a l n os pa íse s


m a is de se n volvidos ve m da n do or ige ns a m a n ife st a çõe s e
m ovim e n t os popu la r e s de st in a dos a qu e st ion a r os
fu n da m e n t os e o fu n cion a m e n t o dos sist e m a s polít ico e
e con ôm ico n e sse s pa íse s. Ex e m plo de sse s m ovim e n t os
popu la r e s con t e st a t ór ios, o m ovim e n t o “Ocu pe W a ll St r e e t ”
ve m ga nh a n do r a pida m e n t e a de pt os em vá r ia s out r a s
cida de s n or t e - a m e r ica na s, be m com o e u r ope ia s e a siá t ica s.
Sobr e t a l a ssu n t o, a ssin a le a a lt e r na t iva cor r e t a .

a) O “Ocu pe W a ll St r e e t ” é um m ovim e n t o popu la r


ca r a ct e r iza do pe la a u sê n cia de u m a lide r a n ça in dividu a l e por
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su a com posiçã o por pe ssoa s de vá r ia s cor e s, gê n e r os e


or ie n t a çõe s polít ica s con t r á r ia s às de cisõe s polít ica s
fa vor á ve is a o sist e m a fin a n ce ir o.

b) N os Est a dos Un idos, o “Ocu pe W a ll St r e e t ” t e m gr a nde


se m e lh a n ça com o m ovim e n t o “Te a Pa r t y”, pois, a m bos

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de fe n de m for t e a t u a çã o do gove r n o com o obj e t ivo de


de fe n de r a cla sse t r a ba lh a dor a a m e r ica n a .

c) O m ovim e n t o “Ocu pe W a ll St r e e t ” r e su lt ou do gr a n de
in t e r e sse , n os Est a dos Un idos, pe lo de ba t e polít ico le va n t a do
pe la e le içã o do Pr e side n t e Oba m a e m 2 0 0 8 e de su a gr a n de
popu la r ida de .

d) Os pa r t icipa n t e s do m ovim e n t o “Ocu pe W a ll St r e e t ” sã o


con t r á r ios à u t iliza çã o de r e de s socia is dispon íve is n a r e de
m undia l de com put a dor e s ( I nternet) , com o for m a de
divu lga çã o de su a s ide ia s, pois as con side r a m
com pr om e t ida s com o sist e m a fin a n ce ir o in t e r n a cion a l.

e ) Os m ovim e n t os popu la r e s se m e lha n t e s a o “Ocu pe W a ll


St r e e t ” sã o, de m odo ge r a l, liga dos a pa r t idos polít icos
t r a dicion a is, vist os pe los pa r t icipa n t e s de t a is m ovim e n t os
com o r e pr e se n t a t ivos de se u s in t e r e sse s j u n t o a os gove r n os
de se u s pa íse s.

Occupy Wall St reet ou Ocupe Wall St reet é um m ovim ent o de


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prot est o cont ra a desigualdade econôm ica e social, a ganância, a


corrupção e a indevida influência das em presas - sobret udo do set or
financeiro - no governo dos Est ados Unidos. Em alguns m om ent os,
esse m ovim ent o chega a possuir conot ação ant i- capit alist a.

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Tal m ovim ent o foi iniciado em 17 de set em bro de 2011, no


Zuccot t i Park, no dist rit o financeiro de Manhat t an, Nova York. O
m ovim ent o ainda cont inua denunciando a im punidade dos
responsáveis e beneficiários da crise financeira m undial.
Post eriorm ent e surgiram out ros m ovim ent os Occupy por t odo o
m undo.

As m anifest ações foram a princípio convocadas pela revist a


canadense Adbust ers, inspirando- se nos m ovim ent os árabes pela
dem ocracia, especialm ent e nos prot est os na Praça Tahrir, no Cairo,
que result aram na Revolução Egípcia de 2011.

A est rat égia do m ovim ent o é m ant er um a ocupação const ant e


em Wall St reet , set or financeiro de Nova I orque. As pessoas se
organizam em assem bleias gerais, nas quais t odas podem falar e
part icipar das decisões colet ivam ent e. Os m anifest ant es indicaram
que a ocupação será m ant ida pelo t em po que for necessário para
at endim ent o às dem andas. O slogan “ we are t he 99% ” ( nós som os
os 99% ) refere- se à crescent e desigualdade na dist ribuição de
renda riqueza nos Est ados Unidos ent re o 1% m ais rico e o rest o da
população. No sit e occupywallst .org, o OWS é descrit o com o um
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m ovim ent o de resist ência, sem liderança, " com pessoas de m uit as
cores, gêneros e opiniões polít icas” .

Assim , let ra “ a” é o gabarit o.

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1 2 ) ( Ce spe - 2 0 1 2 - FN D E - Espe cia list a e m Fin a n cia m e n t o e


Ex e cu çã o de Pr ogr a m a s e Pr oj e t os Edu ca cion a is - a da pt a da )
A a t u a l cr ise qu e a t in ge ce r t os pa íse s in t e gr a n t e s da Un iã o
Eu r ope ia coloca e m r isco a solide z do e u r o, m a s pr e se r va os
post os de t r a ba lh o.

A crise que at inge a Europa, além de colocar em risco a solidez


do euro, t am bém t em im plicado a alt a do desem prego. Quest ão
errada.

1 3 ) ( UN EAL)

A pr im e ir a e le içã o de Ron a ld Re a ga n pa r a a pr e sidê n cia dos


Est a dos Un idos ( 1 9 8 0 ) coin cidiu com o in ício do gove r no de
M a r ga r e t Th a t ch e r , líde r do Pa r t ido Con se r va dor , na
I n gla t e r r a . Or ie n t a dos por um a m e sm a con ce pçã o de
gove r n o, da r ia m dim e n sã o in t e r n a cion a l a o n e olibe r a lism o
( ...) . ( Alce u L. Pa zzin a t o e M a r ia H e le n a V. Se n ise , H ist ór ia
M ode r n a e Con t e m por â n e a )

A dou t r in a e con ôm ica a qu e o t e x t o se r e fe r e de fe n de


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a) o Est a do de Be m Est a r Socia l na s na çõe s


su bde se n volvida s.

b) a pr á t ica da e st a t iza çã o dos r e cu r sos n a t u r a is.

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c) a in t e r ve n çã o m ín im a do Est a do da e con om ia .

d) o de se st ím u lo à livr e cir cu la çã o de ca pit a is in t e r n a cion a is.

e ) a cr ia çã o de r ígida le gisla çã o de pr ot e çã o a o t r a ba lh o.

Os dois governos m encionados no t ext o adot aram o


neoliberalism o com o m odelo econôm ico e, com o sabem os, o
neoliberalism o prega a int ervenção m ínim a do Est ado na econom ia.
Let ra “ c” .

1 4 ) ( FEI - 2 0 1 3 ) Assin a le a a lt e r n a t iva in cor r e t a e m r e la çã o


à configur a çã o do e spa ço e con ôm ico m u ndia l na s ú lt im a s
dé ca da s.

a ) H á u m a in t e n sifica çã o do com é r cio in t e r n a cion a l de be n s e


se r viços.

b) Ocor r e u m a u m e n t o da in t e r de pe n dê n cia e con ôm ica e n t r e


a s n a çõe s do m u n do.

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c) Gr a ça s a o a u m e n t o dos flu x os de ca pit a is e do a va n ço


t e cn ológico, a s dispa r ida de s r e gion a is t ê m dim in u ído e m
t odo o m u n do.

d) Gr a nde pa r t e da s t r a n sa çõe s in t e r n a cion a is ocor r e e n t r e


filia is e e m pr e sa s do m e sm o gr u po e spa lh a da s pe lo m u n do.

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e ) Pr e dom in a u m a gr a n de fle x ibilida de n a pr odu çã o, com o


u so de t e cn ologia s qu e possibilit a m r á pida s m u da n ça s t a n t o
n os pr odu t os ofe r e cidos, qu a n t o n o loca l de pr odu çã o, se n do
com u m a pr e se n ça de pr odu t os com com pon e n t e s fa br ica dos
e m dive r sa s pa r t e s do m u n do.

Definit ivam ent e t ant o a globalização quant o o neoliberalism o


que m arcam o espaço econôm ico m undial nas últ im as décadas não
dim inuíram as disparidades regionais em t odo o m undo. Na
verdade, esse m odelo t em aum ent ado as disparidades. Let ra “ c” .

1 5 ) ( UN ESP - 2 0 1 3 ) A fá br ica globa l in st a la - se a lé m de t oda


e qu a lqu e r fr on t e ir a , a r t icu la n do ca pit a l, t e cn ologia , for ça de
t r a ba lh o, divisã o do t r a ba lh o socia l e ou t r a s for ça s
pr odu t iva s. Acom pa n h a da pe la publicida de , a m ídia im pr e ssa
e e le t r ôn ica , a in dú st r ia cu lt u r a l, m ist u r a da s e m j or n a is,
r e vist a s, livr os, pr ogr a m a s de r á dio, e m issõe s de t e le visã o,
vide oclipe s, fa x , r e de s de com pu t a dor e s e out r os m e ios de
com u n ica çã o, in for m a çã o e fa bu la çã o, dissolve fr on t e ir a s,
a giliza os m e r ca dos, ge n e r a liza o con su m ism o. Pr ovoca a
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de st e r r it or ia liza çã o e r e t e r r it or ia liza çã o da s coisa s, ge n t e s e


ide ia s. Pr om ove o r e dim e n sion a m e n t o de e spa ços e t e m pos.
( Oct a vio I a n n i, Te or ia s da Globa liza çã o, 2 0 0 2 ) .

Pa r t in do da m e t á for a de fá br ica globa l de Oct a vio I a n n i,


pode - se ide n t ifica r com o ca r a ct e r íst ica s da globa liza çã o

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a ) o a m plo flu x o de r iqu e za s, de im a ge n s, de pode r , be m


com o as n ova s t e cn ologia s de in for m a çã o qu e e st ã o
in t e gr a n do o m u n do e m r e de s globa is, e m qu e o Est a do
t a m bé m e x e r ce im por t a n t e pa pe l n a r e la çã o e nt r e t e cn ologia
e socie da de .

b) a im posiçã o de r e gr a s pe los pa íse s da Eu r opa e Am é r ica


do Su l n a s r e la çõe s com e r cia is e globa is qu e opr im e m os
m a is pobr e s do m u n do e se pr e ocu pa m m u it o m a is com a
e x pa n sã o da s r e la çõe s de m e r ca do do qu e com a de m ocr a cia .

c) a bu sca da s ide n t ida de s n a cion a is com o ú n ica fon t e de


sign ifica do e m u m pe r íodo h ist ór ico ca r a ct e r iza do por u m a
a m pla e st r u t u r a çã o da s or ga n iza çõe s socia is, le git im a çã o da s
in st it u içõe s e a pa r e cim e n t o de m ovim e n t os polít icos e
e x pr e ssõe s cu lt u r a is.

d) o m u lt icu lt u r a lism o e a in t e r de pe n dê n cia qu e som e n t e


pode m os com pr e e n de r e m u da r a pa r t ir de u m a pe r spe ct iva
sin gu la r qu e a r t icu le o isola m e n t o cu lt u r a l com o
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in dividu a lism o.

e ) a e x ist ê n cia de r e de s qu e im pe de m a de pe n dê ncia dos


polos e con ôm icos e cu lt u r a is no n ovo m osa ico globa l
con t e m por â n e o.

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A globalização est á relacionada com a int egração social,


cult ural, polít ica e, sobret udo, econôm ica ent re nações dist int as.
Dessa m aneira, podem os dizer que são caract eríst icas da
globalização “ o am plo fluxo de riquezas, de im agens, de poder, bem
com o as novas t ecnologias de inform ação que est ão int egrando o
m undo em redes globais, em que o Est ado t am bém exerce
im port ant e papel na relação ent re t ecnologia e sociedade” . Let ra
“ a” .

1 6 ) ( PUC/ PR - 2 0 1 3 ) A globa liza çã o pode se r de scr it a com o


um con j u n t o de t r a n sfor m a çõe s na or de m polít ica e
e con ôm ica m un dia l qu e ve m a con t e ce ndo na s ú lt im a s
dé ca da s.

Sã o m a n ife st a çõe s ca r a ct e r íst ica s da globa liza çã o, EXCETO:

a ) A globa liza çã o a u m e n t ou a for ça / in flu ê n cia do Est a do-


N a çã o com o pode r r e gu la dor da vida e con ôm ica e socia l dos
pa íse s.

b) A r e de fin içã o da s r e la çõe s polít ica s, e con ôm ica s e


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cu lt u r a is e n t r e os pa íse s m odifica o pa pe l e o sign ifica do da s


fr on t e ir a s na cion a is.

c) A n ova divisã o in t e r n a cion a l do t r a ba lh o pe r m it e qu e


gr a n de s con glom e r a dos e m pr e sa r ia is pa sse m a e x e r ce r u m a
dom in a çã o cr e sce n t e n o se t or in du st r ia l e de se r viços.

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d) Em vir t u de do pr oce sso de globa liza çã o, a s gr a n de s


cor por a çõe s pa ssa m a t e r m a ior m obilida de e spa cia l e m a ior
ca pa cida de com pe t it iva .

e) É cr e sce n t e a in t e r liga çã o e in t e r de pe n dê n cia dos


m e r ca dos fin a n ce ir os e m e sca la m u n dia l.

Na verdade, a globalização, aliada ao neoliberalism o, dim inuiu


a influência dos Est ados com o poder regulador na vida econôm ica e
social. Port ant o, let ra “ a” .

1 7 ) ( UN I FEI ) O G- 8 é u m ór gã o in for m a l, m a s e x clu sivo,


cu j os m e m br os têm com o obj e t ivo e n fr e n t a r de sa fios
con side r a dos globa is, por m e io de discu ssõe s e a çõe s
con j u n t a s. As m e t a s visa m a um e n t a r a coope r a çã o com e r cia l
e fin a n ce ir a , pr om ove r a de m ocr a cia e r e solve r con flit os
e n t r e pa íse s. Fa ze m pa r t e do G8 , a lé m de I t á lia , Fr a n ça ,
Ale m a nh a , Gr ã - Br e t a nh a , Est a dos Un idos da Am é r ica e
Ja pã o, os se gu int e s pa íse s:

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a ) Ch in a e Rú ssia .
b) Ca n a dá e Br a sil.
c) Ch in a e Espa n h a .
d) Ca n a dá e Rú ssia .

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Recordem os os m em bros do G8: Est ados Unidos, Japão,


Alem anha, Reino Unido, França, I t ália, Canadá e Rússia. I m port ant e
dest acar que a China não faz part e do grupo. Let ra “ d” .

1 8 ) ( I N ATEL) Obse r ve a figu r a a ba ix o e m a r qu e a a lt e r n a t iva


qu e m e lh or a e la se r e fe r e :  

a ) a e x pa n sã o do a gr on e gócio.
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b) o pode r io da r obót ica .

c) a vu lga r iza çã o da int e r n e t .

d) o for t a le cim e n t o do m e r ca do in t e r n o.

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e ) a m u n dia liza çã o do ca pit a l.

Essa figura faz referência a um fenôm eno que est á


diret am ent e relacionado à globalização, que é a m undialização do
capit al. Com a globalização, o capit alism o se m undializou, ou sej a,
se t ornou global, adent rando países e espaços geográficos que
ainda não est avam inseridos nessa lógica. Essa sit uação foi
im pulsionada pelo aum ent o da velocidade no fluxo de inform ações,
bens, pessoas e capit ais. Let ra “ e” .

1 9 ) ( UECE) O a no de 2 0 1 1 , a lé m de com ple t a r de z a nos do


a t e n t a do t e r r or ist a a os Est a dos Un idos, t e m vist o vá r ios
con flit os n o m u n do á r a be : a qu e da dos r e gim e s t u n isia n o e
e gípcio e , e m se gu ida , a de r r u ba da de M u a m m a r Ga dda fi, n a
Líbia , e a insur r e içã o na Sír ia . Sobr e os a t u a is con flit os n o
m u n do á r a be , é cor r e t o a fir m a r – se qu e

a ) a s r e volt a s da Tun ísia e do Egit o for a m ge r a da s pe la


in dign a çã o dia n t e da r iqu e za e da cor r u pçã o da e lit e
gove r n a n t e .

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b) r e ivin dica m a polít ica de be m - e st a r socia l qu e ga r a n t e


e du ca çã o, se gu r a n ça e sa ú de gr a t u it a s, be m com o u m a
r e n da dign a pa r a t odos.

c) for a m ge r a dos pe la qu e da do pr e ço do pe t r óle o e pe la


in dign a çã o com a fa lt a de opor t u n ida de s pa r a os j ove n s.

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d) os ca sos sír io e líbio de cor r e m da a ce it a çã o da


de sigu a lda de com o pr e ço a se r pa go e m t r oca do cr e scim e n t o
e con ôm ico.

As revolt as da Prim avera Árabe decorrem de diversos fat ores.


Ent re ele podem os dest acar a indignação da população diant e dos
regim es aut orit ários que perm aneciam ( ou perm anecem ) no poder
por décadas; da desigualdade social e concent ração de renda que
at ingem a região e da corrupção dos dirigent es. Let ra “ a” .

2 0 ) ( I BFC - Oficia l de Pr om ot or ia I – M P- SP - 2 0 1 1 ) Sobr e a


m a n ch e t e “Se n a do r e vê a cor do, e Pa r a gua i ga nha r á m a is por
I t a ipu ”, pu blica da n o j or n a l Folh a de Sã o Pa u lo, do dia
1 2 / 0 5 / 2 0 1 1 , a ssin a le a a lt e r n a t iva cor r e t a .

a ) D iz r e spe it o a o a cor do bila t e r a l, fir m a do e n t r e Br a sil e


Pa r a gu a i, e m qu e a s pa r ce la s pa ga s pe lo gove r n o br a sile ir o
pe lo e m pr é st im o con ce dido pe lo Pa r a gu a i pa r a a con st r u çã o
da u sin a h idr e lé t r ica de I t a ipu .

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b) Est á r e la cion a da à t r iplica çã o do va lor pa go pe lo Br a sil


pe la e ne r gia ge r a da pe la usina h idr e lé t r ica de I t a ipu e que
n ã o é u t iliza da pe lo pa ís vizin h o.

c) Fa la sobr e a dívida qu e o Br a sil t e m com o Pa r a gu a i


r e la ciona da a o a cor do e n t r e os dois pa íse s qu e e st ipu la va

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qu e o Br a sil con su m ir ia t oda a e n e r gia ge r a da pe la u sin a ,


se n do qu e , a pós a r e visã o do a cor do, o Pa r a gu a i t e r á dir e it o
a 1 / 3 da e n e r gia ge r a da .

d) Tr a t a da libe r a çã o conce dida pe lo gove r no br a sile ir o, pa r a


qu e o Pa r a gu a i possa com e r cia liza r livr e m e n t e o e x ce de n t e
e n e r gé t ico ge r a do por I t a ipu .

Vej am só essa not ícia da Folha de São Paulo publicada em


m aio de 2011:

“ em m eio a prot est os da oposição, o Senado aprovou o acordo ent re


Brasil e Paraguai que t riplica o valor pago pelo governo brasileiro pela energia
gerada na hidrelét rica de I t aipu não ut ilizada no país vizinho. O proj et o am plia
os valores est abelecidos no Trat ado de I t aipu para os pagam ent os por cessão de
energia efet uados pelo Brasil ao país. ( ...) Pelo t ext o, o Brasil vai elevar de 5,1
para 15,3 o fat or de m ult iplicação aplicado aos valores est abelecidos no Trat ado
de I t aipu para os pagam ent os por cessão de energia. Na prát ica, a m udança de
cálculo m ult iplica por t rês o valor gast o pelo governo brasileiro para financiar a

energia produzida em I t aipu” .

Assim , let ra “ b” é a corret a.


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2 1 ) ( Ce spe – I RB - Bolsa - 2 0 0 8 ) O Br a sil t e m hist or ica m e nt e


u m a polít ica e x t e r n a com ê n fa se n os obj e t ivos de pa z,
de se n volvim e n t o e pa r t icipa çã o do pa ís n os gr a n de s t e m a s
do m u n do.

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O Brasil, inclusive, t em ganhado m ais relevância no cenário


int ernacional com m issões de paz, com o a do Hait i, e int erm ediando
quest ões com plexas, com o a quest ão do enriquecim ent o de urânio
feit o pelo I rã. Quest ão cert a.

2 2 ) ( CESPE - I RB - Bolsa - 2 0 0 8 ) A r e for m a da s N a çõe s


Un ida s, um a ne ce ssida de con ce it u a l e pr á t ica do m om e n t o
a t u a l, é área de pou co in t e r e sse da polít ica externa
br a sile ir a .

Pouco int eresse, pessoal? Claro que não. O Brasil t em t ot al


int eresse em um reform a das Nações Unidas, principalm ent e a
pleit ear sua ent rada no Conselho de Segurança. Quest ão errada.

2 3 ) ( Ce spe – ABI N - 2 0 0 8 ) O Br a sil con side r a oficia lm e n t e


com o t e r r or ist a s os gr u pos gu e r r ilh e ir os da s FARC, na
Bolívia .

O Brasil não considera oficialm ent e as FARC com o um grupo


t errorist a, em bora a Colôm bia o faça. Quest ão errada.

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2 4 ) ( Ce spe - SN J - 2 0 0 5 ) Os in discu t íve is ê x it os obt idos pe lo


Pla n o Colôm bia , ide a liza do e fin a n cia do pe los Est a dos Un idos
da Am é r ica ( EUA) , e x plica m a se n síve l r e du çã o da e nt r a da e
do con su m o de dr oga s ilícit a s n o t e r r it ór io n or t e - a m e r ica n o.

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Eu considero essa quest ão m uit o boa, porque os Est ados


Unidos realm ent e idealizaram e financiaram o Plano Colôm bia.
Cont udo, não houve êxit os t ão indiscut íveis assim . Na realidade, o
Plano não foi capaz de reduzir sensivelm ent e a ent rada de drogas
no t errit ório nort e- am ericano. Quest ão errada.

25) ( Ce spe - Polícia Civil – D F - 2 0 0 9 ) N a qu e da de br a ço


e n t r e ch a vism o e oposiçã o, a m bos os la dos pe r son a liza m n a
figu r a do pr e side n t e su a discor dâ n cia dia m e t r a l sobr e os
r u m os qu e o pa ís de ve t om a r . Por t r á s da figu r a do cor on e l
pa r a qu e dist a t r a n sfor m a do e m ch e fe de Est a do e st á u m
pr oj e t o de con t or n os va gos, m a s com u m se n t ido ge r a l cla r o:
socia lism o boliva r ia n o, um a m e scla de e st a t ism o
dist r ibu t ivist a com n a cion a lism o a n t ia m e r ica no. O e m pe n h o
de Ch á ve z e m a sse gu r a r - se o dir e it o de r e n ova r o m a n da t o
in de fin ida m e n t e su ge r e in se gu r a n ça : a r e volu çã o n ã o t e r ia
pe r n a s pa r a se gu ir e m fr e n t e se m o líde r . D e m a n e ir a
a n á loga , os oposit or e s do pr oj e t o ch a vist a pa r e ce m ve r n o
pr e side n t e u m obst á cu lo cu j a r e m oçã o se r ia in dispe n sá ve l
pa r a r e ve r t e r a m a r ch a socia liza n t e .
( Silvio Qu e ir oz. D u e lo de e spe lh os. I n : Cor r e io Br a zilie n se ,
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1 5 / 2 / 2 0 0 9 , p. 1 8 ) .

Esse t e x t o foi pu blica do n o dia do r e fe r e n do r e a liza do n a


Ve n e zue la , a r e spe it o da possibilida de de r e e le içõe s
su ce ssiva s pa r a os pr in cipa is ca r gos e x e cu t ivos do pa ís, cu j o

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r e su lt a do foi fa vor á ve l a o pr e se n t e H u go Ch á ve z. Tom a n do- o


a pe n a s com o r e fe r ê n cia in icia l, a ssin a le a a lt e r n a t iva cor r e t a .

( A) M a ior pr odu t or de pe t r óle o do h e m isfé r io ocide n t a l, a


Ve n e zue la é gr a n de for n e ce dor a da qu e le pr odu t o a os
Est a dos Un idos. Por t a nt o, a s dispu t a s diplom á t ica s e nt r e o
e x - pr e side n t e Ge or ge W . Bu sh e H u go Ch á ve z e n con t r a va m -
se in se r ida s e m u m qu a dr o de for t e s la ços e con ôm icos.

( B) A e x e m plo de H u go Ch á ve z, out r os gove r nos


su la m e r ica n os, com o Evo M or a le s, Ra fa e l Cor r e a e M ich e le
Ba ch e le t a n u n cia r a m qu e pr e t e n de m r e a liza r , br e ve m e n t e ,
r e fe r e n dos com o obj e t ivo de tentar e st e n de r su a
pe r m a nê n cia n o pode r .

( C) No ano de 2008, a Ve n e zu e la r e a lizou , em áreas


pr óx im a s a o se u lit or a l, m a n obr a s n a va is con j u n t a s com a
m a r in h a da Rú ssia . Con side r a n do- se qu e Rú ssia e Est a dos
Un idos t ive r a m a lgu n s a t r it os e m pe r íodos r e ce n t e s, com o n o
ca so da in va sã o da Ge ór gia por t r opa s r u ssa s, é possíve l
a fir m a r que a s m a nobr a s m ilit a r e s e st ã o r e la cion a da s a o
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“n a cion a lism o a n t ia m e r ica n o” cit a do pe lo j or n a list a .

( D) As e x ce le n t e s r e la çõe s diplom á t ica s qu e o gove r n o


Ch á ve z se m pr e m a n t e ve com a Colôm bia con t r ibu ír a m de
m a n e ir a sign ifica t iva pa r a a in t e r m e dia çã o ve n e zu e la n a n o

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con flit o Colôm bia - FARC, r e su lt a n do n a libe r t a çã o de dive r sos


r e fé n s.

( E) Te n do a ssu m ido o pode r por m e io de u m golpe , o a t u a l


m a n da t á r io ve n e zu e la n o im ple m e n t ou um r e gim e
pe r son a list a e a u t or it á r io, le m br a n do ve lh os ca u dilh os qu e
fize r a m h ist ór ia n a Am é r ica La t in a , com o Ge t ú lio Va r ga s, n o
Br a sil, e Ju a n D om in go Pe r ón , n a Ar ge n t in a .

Meus am igos, eu diria, respeit osam ent e, que a let ra “ a” é


m aligna! Dá um a vont ade danada de m arcar ela. Mas sabem qual o
erro? A Venezuela não é a m aior produt ora do Ocident e, m as sim os
Est ados Unidos. A Venezuela possui as m aiores reservas de
pet róleo.

A “ b” est á errada porque Bachelet não pret endeu realizar


referendos desse t ipo.

A let ra “ c” est á perfeit a.

A let ra “ d” est á errada. Não esqueçam que a Colôm bia é aliada


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dos EUA, enquant o a Venezuela a eles se opõe. Dessa m aneira, as


relações diplom át icas ent re Colôm bia e Venezuela se t ornaram m ais
dist ant es.

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A let ra “ e” t am bém dá vont ade de m arcar, chega a coçar a


m ão, m as est á errada. Chávez não deu um golpe para assum ir o
poder em 1998. Na verdade, ele foi eleit o.

Let ra “ c” .

26) ( Ce spe – TRE/ RJ – An a list a Ju diciá r io – 2013) A


im pr e n sa r e la t a qu e cida de s it a lia n a s com o N á pole s e
Pa le r m o pa ssa m por pr oble m a s fin a n ce ir os de cor r e n t e s da
cr ise e con ôm ica m u n dia l a t u a l.

A I t ália int egra o grupo dos PI I GS, que são j ust am ent e os
países da Europa m ais afet ados pela crise m undial iniciada em
2008. Nesse sent ido, Nápoles e Palerm o encont ram - se de fat o ent re
as cidades afet adas. Quest ão corret a.

2 7 ) ( Ce spe – FUB – Assist e n t e a dm in ist r a t ivo – 2 0 1 3 ) As


cr ise s n a e con om ia con t e m por â n e a sã o cíclica s e t e nde m a
e st e n de r ge ogr a fica m e n t e se u s e fe it os de vido à globa liza çã o
dos t e m pos a t u a is.

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De fat o, as crises são cíclicas, ou sej a, m ediant e ciclos de


avanço e ret ração. Além disso, não há dúvidas de que na
globalização há ext ensão de seus efeit os pelo m undo t odo. Quest ão
corret a.

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2 8 ) ( I a de s – M P/ GO – Assist e nt e Adm inist r a t ivo – 2 0 1 3 -


a da pt a da ) Com e ça a con figu r a r - se n a Am é r ica La t in a u m
n ovo bloco e con ôm ico, o M e r ca do I n t e gr a do La t in o-
Am e r ica n o ( M I LA) , t a m bé m de n om in a do Alia n ça do Pa cífico,
qu e , se gu n do a r e vist a Th e Econ om ist , pode m ost r a r a
in ve st idor e s in t e r n a cion a is que o Br a sil nã o é a única
a lt e r n a t iva in t e r e ssa n t e n a r e giã o.

Em r e la çã o a o t e m a a bor da do, a ssin a le a a lt e r n a t iva qu e


a pr e se n t a os pa íse s qu e for m a m o M I LA, a in da em
con st r u çã o.

a ) M é x ico, Pa n a m á , Ch ile e Bolívia .


b) Pe r u , Colôm bia , Cost a Rica e M é x ico.
c) Equ a dor , Bolívia , Ch ile e H on du r a s.
d) Bolívia , Ch ile , Colôm bia e Equ a dor .
e ) M é x ico, Colôm bia , Ch ile e Pe r u

A Aliança do Pacífico é form ada por México, Colôm bia, Chile e


Peru. O obj et ivo do bloco é form ar um m ercado com um ent re os
países m em bros e ent re eles e os países banhado pelo oceano
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Pacífico. Let ra e.

2 9 ) ( Ce spe – M M E – 2 0 1 3 ) A cr ise e con ôm ica in iciou - se n a


Gr é cia , n a Espa n h a , e m Por t u ga l e n a I r la n da , e m 2 0 0 8 , e m
r a zã o da e spe cula çã o im obiliá r ia e do e x ce sso de m oe da
cir cu la nt e n o m e r ca do.

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Na realidade, a crise se iniciou nos EUA e depois se alast rou


para esses países. Quest ão errada.

3 0 ) ( Ce spe – TJD FT – Té cn ico Ju diciá r io – 2 0 1 3 ) En t r e a s


pe r son a lida de s qu e lu t a m con t r a a polu içã o a m bie n t a l
u r ba n a , de st a ca - se a a t ivist a cuba na Yoa ni Sá nche z, que
e st e ve r e ce nt e m e n t e no Br a sil pa r a divu lga r a r e com e n da çã o
da Or ga n iza çã o M u n dia l da Sa ú de pa r a qu e se r e du za m os
ín dice s da polu içã o u r ba n a , a lt a m e n t e n ociva à sa ú de .

Na verdade, Yoani Sánchez é at ivist a na área de liberdade de


expressão e se opõe ao regim e dit at orial cubano. Ela veio ao Brasil
realizar debat es acerca da sit uação polít ica cubana, além de lançar
seu livro. Seus pedidos para viaj ar foram negados inúm eras vezes.
Quest ão errada.

3 1 ) ( Vu n e sp – TJ/ SP – Té cn ico e m Com u n ica çã o – 2 0 1 2 )


W ASH I N GTON — A pr e side n t e D ilm a Rou sse ff a fir m ou qu e
com u n icou a o pr e side n t e dos Est a dos Un idos, Ba r a ck Oba m a ,
qu e a pr óx im a Cú pu la da s Am é r ica s, qu e r e ú n e pr a t ica m e n t e
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t odos os ch e fe s de Est a do de t oda a r e giã o n os dia s 1 3 e 1 4


de a br il ( 2 0 1 2 ) , se r á a últ im a se m a pa r t icipa çã o de Cu ba .
N os ba st idor e s, os EUA ve t a r a m o con vit e a o pa ís, com o qu a l
vive m u m a r e la çã o de a n t a gon ism o de sde o fim dos a n os 5 0 ,
cu j o m a ior e m ble m a é o e m ba r go e con ôm ico à ilh a . A
pr e se n ça de Ra ú l Ca st r o, qu e su bst it u iu o ir m ã o Fide l Ca st r o

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n o com a n do do gove r n o cu ba n o h á qu a t r o a n os, pode r ia


ge r a r qu e st ion a m e n t o polít ico a Oba m a dom e st ica m e n t e , e m
a n o de e le içõe s pr e side n cia is.

A pa r t ir do t e x t o, pode - se con cluir qu e

a ) o gove r no de Ba r a k Oba m a r e e st a be le ce u diá logo com


Cu ba .

b) o gove r n o br a sile ir o tem se de st a ca do no ce n á r io


in t e r n a cion a l.

c) a Cúpu la da s Am é r ica s a ce it a a pr e se n ça de Ra ú l Ca st r o,
m a s n ã o de Fide l Ca st r o.

d) o Br a sil pr e t e n de a ca ba r com o e m ba r go e com e r cia liza r


com Cu ba .

e ) os pa íse s la t in o- a m e r ica n os pr e t e n de m isola r os Est a dos


Un idos

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O governo brasileiro t em se dest acado no cenário


int ernacional. São exem plos a m issão no Hait i e a m ediação da
quest ão nuclear iraniana. Let ra b.

3 2 ) ( Ce spe – CPRM – Ana list a de Ge ociê ncia s – 2 0 1 3 ) H á


ce r ca de t r ê s a n os, os Est a dos Un idos da Am é r ica pa ssa r a m

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por ou t r o e scâ n da lo de va za m e n t o de docu m e n t os sigilosos,


qu a ndo o sít io W ik iLe a k s pu blicou m a is de ce m m il
docum e n t os diplom á t icos qu e t in ha m st a t u s de confide n cia is
e se cr e t os.

Exat am ent e. O WikiLeaks é um a organização t ransnacional


sem fins lucrat ivos, sediada na Suécia, que publica, em sua página
post agens de font es anônim as, docum ent os, fot os e inform ações
confidenciais, vazadas de governos ou em presas, sobre assunt os
sensíveis. Em 2010, houve de fat o um escândalo envolvendo os
EUA. O líder do WikiLeaks é Julian Assange, que est á exilado em
um a em baixada do Equador em Londres. Quest ão corret a.  
 

3 3 ) ( Ce spe – FUB – Assist e n t e e m Adm in ist r a çã o – 2 0 1 3 ) A


e spion a ge m n or t e - a m e r ica n a r e a liza da n o Br a sil r e st r in giu -
se à e con om ia , de ix a ndo de la do pe r son a ge n s do m u n do da
polít ica .  
 

Não foi bem assim . Houve t am bém espionagem polít ica, com o
em relação a Dilm a. Quest ão errada.  
 

3 4 ) ( Ce spe – FUB – Assist e n t e e m Adm in ist r a çã o – 2 0 1 3 )


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D e vido à e spion a ge m da Agê n cia de Se gu r a n ça N a cion a l dos


EUA, a Pe t r obr a s, m a ior e m pr e sa br a sile ir a , de sist iu de
con du zir a e x t r a çã o do pe t r óle o n a ca m a da do pr é - sa l.

Em m om ent o algum a Pet robras cogit ou parar de ext rair


pet róleo do pré- sal. Quest ão errada.
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3 5 ) ( FCC – TRE/ AP – Té cn ico Ju diciá r io - 2 0 0 6 ) Em de ze m br o


de 2 0 0 5 , foi e le it o o pr im e ir o pr e side n t e in díge n a da Am é r ica
do Su l. D e or ige m a im a r a , Evo M or a le s t r a z e spe r a n ça pa r a a
m a ior ia pobr e , m as a ssu st a as e lit e s, os in ve st idor e s
e st r a n ge ir os e os Est a dos Un idos. Tr a t a - se de u m polít ico

a ) pe r u a n o.
b) ch ile n o.
c) bolivia n o.
d) e qu a t or ia n o.
e ) pa r a gu a io.

Essa quest ão é bem sim ples, m as a coloquei para relem brar


algum as caract eríst icas da onda verm elha: esperança para a
m aioria pobre, m as assust a as elit es, os invest idores est rangeiros e
os Est ados Unidos. O t ext o faz m enção ao boliviano Evo Morales.
Let ra c.

3 6 ) ( FCC - D PE/ SP – Age n t e de D e fe n sor ia Pú blica – 2 0 1 3 -


a da pt a da ) A polít ica e x t e r n a de se n volvida pe lo I t a m a r a t y
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du r a n t e o a n o de 2 0 1 2 pode se r con side r a da discr e t a , m a s


atuante. En t r e os fa t os m a is e x pr e ssivos da s r e la çõe s
in t e r n a cion a is br a sile ir a s pode - se de st a ca r

a ) a s n e gocia çõe s pa r a qu e o pa ís pa sse a in t e gr a r a OCD E,


bloco for m a do pe los pa íse s r icos.

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b) a s for t e s sa n çõe s com e r cia is im post a s a os pa íse s do n or t e


da Áfr ica a pós a “pr im a ve r a á r a be ”.

c) o a um e n t o da pa r t icipa çã o da s t r opa s qu e de se n volve m


m issã o de pa z e m t e r r it ór io do H a it i.

d) o vot o fa vor á ve l à e le va çã o da Pa le st in a à con diçã o de


Est a do obse r va dor n ã o m e m br o da ON U.

e ) a a r t icu la çã o com os Est a dos Un idos pa r a fr e a r a pr e se n ça


com e r cia l da Ch in a n a Am é r ica La t in a .

Essa quest ão é bem int eressant e, pois m uit os alunos m arcam


let ra c com o gabarit o. Todavia, a let ra c est á incorret a! As t ropas
brasileiras no Hait i est ão sendo reduzidas gradualm ent e. A
alt ernat iva cert a é a let ra d, porque, na vot ação que elevou a
Palest ina a Est ado Observador, o Brasil vot ou de m odo favorável.
Let ra d.

6 . List a de qu e st õe s

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1 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TCU - Té cn ico de Con t r ole Ex t e r n o)


Ape n a s dois pa r t idos, o Re pu blica n o e o Libe r a l, a t u a m n a
ce n a polít ica n or t e - a m e r ica n a ; n a s e le içõe s de 2 0 1 2 , os
libe r a is a post a m na r e conduçã o de Ba r a ck Oba m a ao
Ca pit ólio.  
 

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2 ) ( CESPE - 2 0 1 2 - TCU - Té cn ico de Con t r ole Ex t e r n o)


Oba m a n ot a bilizou - se por se r o pr im e ir o n e gr o a ch e ga r à
pr e sidê n cia dos Est a dos Un idos da Am é r ica , fe it o
pa r t icu la r m e n t e sign ifica t ivo, h a j a vist a a for t e m a r ca da
e scr a vidã o a fr ica n a n a h ist ór ia do pa ís e da discr im in a çã o
r a cia l, qu e cu st ou a se r le ga lm e nt e a bolida .

3 ) ( Ce spe - Ant a q - 2 0 0 9 ) A cr e sce n t e im por t â n cia do Br a sil


e da Ve n e zu e la n o ce n á r io su la m e r ica n o, in clu sive n o qu e se
r e fe r e à m e dia çã o e n t r e pa r t e s e m cr ise s r e gion a is, e m a n a
da m ode r n iza çã o e conôm ica , da t r a n qu ilida de polít ica e da
pr oj e çã o in t e r n a cion a l de qu e goza m os dois pa íse s, e m igu a l
pr opor çã o e le git im ida de in t e r n a cion a l.

4 ) ( Ce spe – An t a q - 2 0 0 9 ) N a a t u a lida de , os pa íse s la t in o-


a m e r ica n os qu e m e lhor se r e la cion a m com os EUA sã o Cu ba e
Ve n e zue la .

5) ( FCC - Escr it u r á r io- Ba n co do Br a sil - 2011) “Os


e x por t a dor e s br a sile ir os de ge la de ir a s, fogõe s e m á qu in a s de
la va r r oupa volt a r a m a e nfr e nt a r ba r r e ir a s n o m e r ca do ( ...) .
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Con for m e o “Est a do” a pu r ou, 3 5 ca m in h õe s e st ã o pa r a dos


n os de pósit os a lfa n de gá r ios à e spe r a de a u t or iza çã o pa r a
cir cu la r n o pa ís”. ( O Est a do de S. Pa u lo, 1 3 / 0 5 / 2 0 1 1 , p. B3 )

O t e x t o a cim a de st a ca um a nova cr ise com e r cia l pr ovoca da


pe lo pr ot e cion ism o com e r cia l

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( A) do Pa r a gu a i.
( B) da Ve n e zu e la .
( C) do Pe r u .
( D ) da Ar ge n t ia
( E) da Bolívia .

6) ( FM P - Audit or Público Ex t e r no – TCE- RS - 2011)


Econ om ist a s e a n a list a s de m e r ca do cr ia r a m o term o
“BRI CS” pa r a se r e fe r ir a a lgu n s pa íse s qu e se de st a ca r a m
no ce n á r io m u n dia l pe lo r á pido cr e scim e n t o da s su a s
e con om ia s e m de se n volvim e n t o. Os pa íse s qu e com põe e st a
e x pr e ssã o sã o:

( A) Br a sil, Rú ssia , I n don é sia , Ch in a e Cor é ia do Su l.

( B) Bu lgá r ia , Re in o Un ido, Í n dia e Cor é ia do Su l.

( C) Br a sil, Rú ssia , Í n dia , Ch in a e Áfr ica do Su l.

( D ) Br a sil, Rú ssia , Í n dia e Colôm bia e Áfr ica do Su l.


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( E) Br a sil, Re pú blica da Ch in a , I n don é sia , Ch ile e Cor é ia do


Su l.

7 ) ( FCC - An a list a Le gisla t ivo - 2 0 0 8 ) Um dos pr in cipa is it e n s


da pla t a for m a e le it or a l de Fe r na n do Lu go, e x - bispo ca t ólico

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e le it o pr e side n t e da Re pú blica do Pa r a gua i e m a br il de 2 0 0 8 ,


foi a r e visã o do Tr a t a do de I t a ipu , ce le br a do com o Br a sil e m
2 6 de a br il de 1 9 7 3 . En t r e ou t r a s clá u su la s, o t r a t a do pr e vê
qu e :

a ) o Pa r a gu a i n ã o r e ce be r á a com pe n sa çã o fin a n ce ir a dos


r oya lt ie s, pois se u t e r r it ór io n ã o foi a t ingido pe la con st r u çã o
da ba r r a ge m .

b) a ve n da da e n e r gia pr odu zida a pa r t ir do a pr ove it a m e n t o


h idr e lé t r ico r e fe r ido n o t r a t a do de ve se r fe it a a pr e ço de
cu st o pa r a pa íse s n ã o sign a t á r ios.

c) os sign a t á r ios de ve m a dqu ir ir , con j u n t a ou


se pa r a da m e n t e , o t ot a l da e n e r gia pr odu zida a pa r t ir do
a pr ove it a m e n t o h idr e lé t r ico r e fe r ido n o t r a t a do.

d) os lim it e s t e r r it or ia is e st a be le cidos e n t r e os dois pa íse s


pode m se r r e vist os e m fu n çã o da im pla n t a çã o de in st a la çõe s
de st in a da s à pr odu çã o de e n e r gia e lé t r ica e obr a s a u x ilia r e s.

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e ) os pa íse s sign a t á r ios t ê m o dir e it o de ve n de r a e n e r gia por


e le s n ã o ut iliza da pa r a t e r ce ir os pa íse s.

8 ) ( CESPE - TRT- 1 7 ª Re giã o - 2 0 0 9 ) N a Ar ge n t in a , pa ís


vizin h o e m e m br o do M ERCOSUL, a plicou - se r e ce n t e m e n t e o

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e x pe die n t e pr ot e cion ist a n a com pr a de pr odu t os br a sile ir os,


sob a le ga çã o fu n da m e nt a da n o a t u a l con t e x t o de cr ise .

9 ) ( Ce spe - I N M ETRO - 2 0 0 9 ) N a a t u a lida de , gove r n os com o


os da Ve n e zue la , Bolívia e Equ a dor de fe n de m posiçõe s
polít ica s a sse m e lh a da s, a lgu m a s de la s cla r a m e n t e
con ve r ge n t e s, e t e n de m a pr e st a r a poio e solida r ie da de a o
r e gim e cu ba n o.

1 0 ) ( CESPE/ BB / 2 0 0 7 ) O G8 , qu e con gr e ga os pa íse s m a is


r icos da a t u a lida de , a os qu a is se a gr e ga a Rú ssia , n ã o r a r o
con vida dir ige n t e s de pa íse s conside r a dos e m e r ge nt e s, com o
é o ca so do Br a sil, pa r a pa r t icipa r de se u s e n con t r os.

11) ( UN I FOR) A cr ise e con ôm ica a t u a l n os pa íse s m a is


de se n volvidos ve m da n do or ige n s a m a n ife st a çõe s e
m ovim e n t os popu la r e s de st in a dos a qu e st ion a r os
fu n da m e n t os e o fu n cion a m e n t o dos sist e m a s polít ico e
e con ôm ico n e sse s pa íse s. Ex e m plo de sse s m ovim e n t os
popu la r e s con t e st a t ór ios, o m ovim e n t o “Ocu pe W a ll St r e e t ”
ve m ga nh a n do r a pida m e n t e a de pt os em vá r ia s out r a s
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cida de s n or t e - a m e r ica na s, be m com o e u r ope ia s e a siá t ica s.


Sobr e t a l a ssu n t o, a ssin a le a a lt e r na t iva cor r e t a .

a) O “Ocu pe W a ll St r e e t ” é um m ovim e n t o popu la r


ca r a ct e r iza do pe la a u sê n cia de u m a lide r a n ça in dividu a l e por
su a com posiçã o por pe ssoa s de vá r ia s cor e s, gê n e r os e

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or ie n t a çõe s polít ica s con t r á r ia s às de cisõe s polít ica s


fa vor á ve is a o sist e m a fin a n ce ir o.

b) N os Est a dos Un idos, o “Ocu pe W a ll St r e e t ” t e m gr a nde


se m e lh a n ça com o m ovim e n t o “Te a Pa r t y”, pois, a m bos
de fe n de m for t e a t u a çã o do gove r n o com o obj e t ivo de
de fe n de r a cla sse t r a ba lh a dor a a m e r ica n a .

c) O m ovim e n t o “Ocu pe W a ll St r e e t ” r e su lt ou do gr a n de
in t e r e sse , n os Est a dos Un idos, pe lo de ba t e polít ico le va n t a do
pe la e le içã o do Pr e side n t e Oba m a e m 2 0 0 8 e de su a gr a n de
popu la r ida de .

d) Os pa r t icipa n t e s do m ovim e n t o “Ocu pe W a ll St r e e t ” sã o


con t r á r ios à u t iliza çã o de r e de s socia is dispon íve is n a r e de
m undia l de com put a dor e s ( I nternet) , com o for m a de
divu lga çã o de su a s ide ia s, pois as con side r a m
com pr om e t ida s com o sist e m a fin a n ce ir o in t e r n a cion a l.

e ) Os m ovim e n t os popu la r e s se m e lha n t e s a o “Ocu pe W a ll


St r e e t ” sã o, de m odo ge r a l, liga dos a pa r t idos polít icos
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t r a dicion a is, vist os pe los pa r t icipa n t e s de t a is m ovim e n t os


com o r e pr e se n t a t ivos de se u s in t e r e sse s j u n t o a os gove r n os
de se u s pa íse s.

1 2 ) ( Ce spe - 2 0 1 2 - FN D E - Espe cia list a e m Fin a n cia m e n t o e


Ex e cu çã o de Pr ogr a m a s e Pr oj e t os Edu ca cion a is - a da pt a da )

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A a t u a l cr ise qu e a t in ge ce r t os pa íse s in t e gr a n t e s da Un iã o
Eu r ope ia coloca e m r isco a solide z do e u r o, m a s pr e se r va os
post os de t r a ba lh o.

1 3 ) ( UN EAL)
A pr im e ir a e le içã o de Ron a ld Re a ga n pa r a a pr e sidê n cia dos
Est a dos Un idos ( 1 9 8 0 ) coin cidiu com o in ício do gove r no de
M a r ga r e t Th a t ch e r , líde r do Pa r t ido Con se r va dor , na
I n gla t e r r a . Or ie n t a dos por um a m e sm a con ce pçã o de
gove r n o, da r ia m dim e n sã o in t e r n a cion a l a o n e olibe r a lism o
( ...) . ( Alce u L. Pa zzin a t o e M a r ia H e le n a V. Se n ise , H ist ór ia
M ode r n a e Con t e m por â n e a )

A dou t r in a e con ôm ica a qu e o t e x t o se r e fe r e de fe n de

a) o Est a do de Be m Est a r Socia l na s na çõe s


su bde se n volvida s.

b) a pr á t ica da e st a t iza çã o dos r e cu r sos n a t u r a is.

c) a in t e r ve n çã o m ín im a do Est a do da e con om ia .
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d) o de se st ím u lo à livr e cir cu la çã o de ca pit a is in t e r n a cion a is.

e ) a cr ia çã o de r ígida le gisla çã o de pr ot e çã o a o t r a ba lh o.

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14) ( FEI ) Assin a le a a lt e r n a t iva in cor r e t a e m r e la çã o à


con figu r a çã o do e spa ço e con ôm ico m u n dia l n a s ú lt im a s
dé ca da s.

a ) H á u m a in t e n sifica çã o do com é r cio in t e r n a cion a l de be n s e


se r viços.

b) Ocor r e u m a u m e n t o da in t e r de pe n dê n cia e con ôm ica e n t r e


a s n a çõe s do m u n do.

c) Gr a ça s a o a u m e n t o dos flu x os de ca pit a is e do a va n ço


t e cn ológico, a s dispa r ida de s r e gion a is t ê m dim in u ído e m
t odo o m u n do.

d) Gr a nde pa r t e da s t r a n sa çõe s in t e r n a cion a is ocor r e e n t r e


filia is e e m pr e sa s do m e sm o gr u po e spa lh a da s pe lo m u n do.

e ) Pr e dom in a u m a gr a n de fle x ibilida de n a pr odu çã o, com o


u so de t e cn ologia s qu e possibilit a m r á pida s m u da n ça s t a n t o
n os pr odu t os ofe r e cidos, qu a n t o n o loca l de pr odu çã o, se n do
com u m a pr e se n ça de pr odu t os com com pon e n t e s fa br ica dos
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e m dive r sa s pa r t e s do m u n do.

1 5 ) ( UN ESP) A fá br ica globa l in st a la - se a lé m de t oda e


qu a lqu e r fr on t e ir a , a r t icu la n do ca pit a l, t e cn ologia , for ça de
t r a ba lh o, divisã o do t r a ba lh o socia l e ou t r a s for ça s
pr odu t iva s. Acom pa n h a da pe la publicida de , a m ídia im pr e ssa

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e e le t r ôn ica , a in dú st r ia cu lt u r a l, m ist u r a da s e m j or n a is,


r e vist a s, livr os, pr ogr a m a s de r á dio, e m issõe s de t e le visã o,
vide oclipe s, fa x , r e de s de com pu t a dor e s e out r os m e ios de
com u n ica çã o, in for m a çã o e fa bu la çã o, dissolve fr on t e ir a s,
a giliza os m e r ca dos, ge n e r a liza o con su m ism o. Pr ovoca a
de st e r r it or ia liza çã o e r e t e r r it or ia liza çã o da s coisa s, ge n t e s e
ide ia s. Pr om ove o r e dim e n sion a m e n t o de e spa ços e t e m pos.
( Oct a vio I a n n i, Te or ia s da Globa liza çã o, 2 0 0 2 ) .

Pa r t in do da m e t á for a de fá br ica globa l de Oct a vio I a n n i,


pode - se ide n t ifica r com o ca r a ct e r íst ica s da globa liza çã o

a ) o a m plo flu x o de r iqu e za s, de im a ge n s, de pode r , be m


com o as n ova s t e cn ologia s de in for m a çã o qu e e st ã o
in t e gr a n do o m u n do e m r e de s globa is, e m qu e o Est a do
t a m bé m e x e r ce im por t a n t e pa pe l n a r e la çã o e nt r e t e cn ologia
e socie da de .

b) a im posiçã o de r e gr a s pe los pa íse s da Eu r opa e Am é r ica


do Su l n a s r e la çõe s com e r cia is e globa is qu e opr im e m os
m a is pobr e s do m u n do e se pr e ocu pa m m u it o m a is com a
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e x pa n sã o da s r e la çõe s de m e r ca do do qu e com a de m ocr a cia .

c) a bu sca da s ide n t ida de s n a cion a is com o ú n ica fon t e de


sign ifica do e m u m pe r íodo h ist ór ico ca r a ct e r iza do por u m a
a m pla e st r u t u r a çã o da s or ga n iza çõe s socia is, le git im a çã o da s

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in st it u içõe s e a pa r e cim e n t o de m ovim e n t os polít icos e


e x pr e ssõe s cu lt u r a is.

d) o m u lt icu lt u r a lism o e a in t e r de pe n dê n cia qu e som e n t e


pode m os com pr e e n de r e m u da r a pa r t ir de u m a pe r spe ct iva
sin gu la r qu e a r t icu le o isola m e n t o cu lt u r a l com o
in dividu a lism o.

e ) a e x ist ê n cia de r e de s qu e im pe de m a de pe n dê ncia dos


polos e con ôm icos e cu lt u r a is no n ovo m osa ico globa l
con t e m por â n e o.

1 6 ) ( PUC- PR) A globa liza çã o pode se r de scr it a com o u m


con j u n t o de t r a n sfor m a çõe s n a or de m polít ica e e con ôm ica
m u n dia l qu e ve m a con t e ce n do n a s ú lt im a s dé ca da s.

Sã o m a n ife st a çõe s ca r a ct e r íst ica s da globa liza çã o, EXCETO:

a ) A globa liza çã o a u m e n t ou a for ça / in flu ê n cia do Est a do-


N a çã o com o pode r r e gu la dor da vida e con ôm ica e socia l dos
pa íse s.
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b) A r e de fin içã o da s r e la çõe s polít ica s, e con ôm ica s e


cu lt u r a is e n t r e os pa íse s m odifica o pa pe l e o sign ifica do da s
fr on t e ir a s na cion a is.

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c) A n ova divisã o in t e r n a cion a l do t r a ba lh o pe r m it e qu e


gr a n de s con glom e r a dos e m pr e sa r ia is pa sse m a e x e r ce r u m a
dom in a çã o cr e sce n t e n o se t or in du st r ia l e de se r viços.

d) Em vir t u de do pr oce sso de globa liza çã o, a s gr a n de s


cor por a çõe s pa ssa m a t e r m a ior m obilida de e spa cia l e m a ior
ca pa cida de com pe t it iva .

e) É cr e sce n t e a in t e r liga çã o e in t e r de pe n dê n cia dos


m e r ca dos fin a n ce ir os e m e sca la m u n dia l.

1 7 ) ( UN I FEI ) O G- 8 é u m ór gã o in for m a l, m a s e x clu sivo,


cu j os m e m br os têm com o obj e t ivo e n fr e n t a r de sa fios
con side r a dos globa is, por m e io de discu ssõe s e a çõe s
con j u n t a s. As m e t a s visa m a um e n t a r a coope r a çã o com e r cia l
e fin a n ce ir a , pr om ove r a de m ocr a cia e r e solve r con flit os
e n t r e pa íse s. Fa ze m pa r t e do G8 , a lé m de I t á lia , Fr a n ça ,
Ale m a nh a , Gr ã - Br e t a nh a , Est a dos Un idos da Am é r ica e
Ja pã o, os se gu int e s pa íse s:

a ) Ch in a e Rú ssia .
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b) Ca n a dá e Br a sil.

c) Ch in a e Espa n h a .

d) Ca n a dá e Rú ssia .

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1 8 ) ( I N ATEL) Obse r ve a figu r a a ba ix o e m a r qu e a a lt e r n a t iva


qu e m e lh or a e la se r e fe r e :

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a ) a e x pa n sã o do a gr on e gócio.

b) o pode r io da r obót ica .

c) a vu lga r iza çã o da int e r n e t .

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d) o for t a le cim e n t o do m e r ca do in t e r n o.

e ) a m u n dia liza çã o do ca pit a l.

1 9 ) ( UECE) O a no de 2 0 1 1 , a lé m de com ple t a r de z a nos do


a t e n t a do t e r r or ist a a os Est a dos Un idos, t e m vist o vá r ios
con flit os n o m u n do á r a be : a qu e da dos r e gim e s t u n isia n o e
e gípcio e , e m se gu ida , a de r r u ba da de M u a m m a r Ga dda fi, n a
Líbia , e a insur r e içã o na Sír ia . Sobr e os a t u a is con flit os n o
m u n do á r a be , é cor r e t o a fir m a r – se qu e

a ) a s r e volt a s da Tun ísia e do Egit o for a m ge r a da s pe la


in dign a çã o dia n t e da r iqu e za e da cor r u pçã o da e lit e
gove r n a n t e .

b) r e ivin dica m a polít ica de be m - e st a r socia l qu e ga r a n t e


e du ca çã o, se gu r a n ça e sa ú de gr a t u it a s, be m com o u m a
r e n da dign a pa r a t odos.

c) for a m ge r a dos pe la qu e da do pr e ço do pe t r óle o e pe la


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in dign a çã o com a fa lt a de opor t u n ida de s pa r a os j ove n s.

d) os ca sos sír io e líbio de cor r e m da a ce it a çã o da


de sigu a lda de com o pr e ço a se r pa go e m t r oca do cr e scim e n t o
e con ôm ico.

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2 0 ) ( I BFC - Oficia l de Pr om ot or ia I – M P- SP - 2 0 1 1 ) Sobr e a


m a n ch e t e “Se n a do r e vê a cor do, e Pa r a gua i ga nha r á m a is por
I t a ipu ”, pu blica da n o j or n a l Folh a de Sã o Pa u lo, do dia
1 2 / 0 5 / 2 0 1 1 , a ssin a le a a lt e r n a t iva cor r e t a .

a ) D iz r e spe it o a o a cor do bila t e r a l, fir m a do e n t r e Br a sil e


Pa r a gu a i, e m qu e a s pa r ce la s pa ga s pe lo gove r n o br a sile ir o
pe lo e m pr é st im o con ce dido pe lo Pa r a gu a i pa r a a con st r u çã o
da u sin a h idr e lé t r ica de I t a ipu .

b) Est á r e la cion a da à t r iplica çã o do va lor pa go pe lo Br a sil


pe la e ne r gia ge r a da pe la usina h idr e lé t r ica de I t a ipu e que
n ã o é u t iliza da pe lo pa ís vizin h o.

c) Fa la sobr e a dívida qu e o Br a sil t e m com o Pa r a gu a i


r e la ciona da a o a cor do e n t r e os dois pa íse s qu e e st ipu la va
qu e o Br a sil con su m ir ia t oda a e n e r gia ge r a da pe la u sin a ,
se n do qu e , a pós a r e visã o do a cor do, o Pa r a gu a i t e r á dir e it o
a 1 / 3 da e n e r gia ge r a da .

d) Tr a t a da libe r a çã o conce dida pe lo gove r no br a sile ir o, pa r a


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qu e o Pa r a gu a i possa com e r cia liza r livr e m e n t e o e x ce de n t e


e n e r gé t ico ge r a do por I t a ipu .

2 1 ) ( Ce spe – I RB - Bolsa - 2 0 0 8 ) O Br a sil t e m hist or ica m e nt e


u m a polít ica e x t e r n a com ê n fa se n os obj e t ivos de pa z,

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de se n volvim e n t o e pa r t icipa çã o do pa ís n os gr a n de s t e m a s
do m u n do.

2 2 ) ( CESPE - I RB - Bolsa - 2 0 0 8 ) A r e for m a da s N a çõe s


Un ida s, um a ne ce ssida de con ce it u a l e pr á t ica do m om e n t o
a t u a l, é área de pou co in t e r e sse da polít ica externa
br a sile ir a .

2 3 ) ( Ce spe – ABI N - 2 0 0 8 ) O Br a sil con side r a oficia lm e n t e


com o t e r r or ist a s os gr u pos gu e r r ilh e ir os da s FARC, na
Bolívia .

2 4 ) ( Ce spe - SN J - 2 0 0 5 ) Os in discu t íve is ê x it os obt idos pe lo


Pla n o Colôm bia , ide a liza do e fin a n cia do pe los Est a dos Un idos
da Am é r ica ( EUA) , e x plica m a se n síve l r e du çã o da e nt r a da e
do con su m o de dr oga s ilícit a s n o t e r r it ór io n or t e - a m e r ica n o.

25) ( Ce spe - Polícia Civil – D F - 2 0 0 9 ) N a qu e da de br a ço


e n t r e ch a vism o e oposiçã o, a m bos os la dos pe r son a liza m n a
figu r a do pr e side n t e su a discor dâ n cia dia m e t r a l sobr e os
r u m os qu e o pa ís de ve t om a r . Por t r á s da figu r a do cor on e l
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pa r a qu e dist a t r a n sfor m a do e m ch e fe de Est a do e st á u m


pr oj e t o de con t or n os va gos, m a s com u m se n t ido ge r a l cla r o:
socia lism o boliva r ia n o, um a m e scla de e st a t ism o
dist r ibu t ivist a com n a cion a lism o a n t ia m e r ica no. O e m pe n h o
de Ch á ve z e m a sse gu r a r - se o dir e it o de r e n ova r o m a n da t o
in de fin ida m e n t e su ge r e in se gu r a n ça : a r e volu çã o n ã o t e r ia

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pe r n a s pa r a se gu ir e m fr e n t e se m o líde r . D e m a n e ir a
a n á loga , os oposit or e s do pr oj e t o ch a vist a pa r e ce m ve r n o
pr e side n t e u m obst á cu lo cu j a r e m oçã o se r ia in dispe n sá ve l
pa r a r e ve r t e r a m a r ch a socia liza n t e .
( Silvio Qu e ir oz. D u e lo de e spe lh os. I n : Cor r e io Br a zilie n se ,
1 5 / 2 / 2 0 0 9 , p. 1 8 ) .

Esse t e x t o foi pu blica do n o dia do r e fe r e n do r e a liza do n a


Ve n e zue la , a r e spe it o da possibilida de de r e e le içõe s
su ce ssiva s pa r a os pr in cipa is ca r gos e x e cu t ivos do pa ís, cu j o
r e su lt a do foi fa vor á ve l a o pr e se n t e H u go Ch á ve z. Tom a n do- o
a pe n a s com o r e fe r ê n cia in icia l, a ssin a le a a lt e r n a t iva cor r e t a .

( A) M a ior pr odu t or de pe t r óle o do h e m isfé r io ocide n t a l, a


Ve n e zue la é gr a n de for n e ce dor a da qu e le pr odu t o a os
Est a dos Un idos. Por t a nt o, a s dispu t a s diplom á t ica s e nt r e o
e x - pr e side n t e Ge or ge W . Bu sh e H u go Ch á ve z e n con t r a va m -
se in se r ida s e m u m qu a dr o de for t e s la ços e con ôm icos.

( B) A e x e m plo de H u go Ch á ve z, out r os gove r nos


su la m e r ica n os, com o Evo M or a le s, Ra fa e l Cor r e a e M ich e le
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Ba ch e le t a n u n cia r a m qu e pr e t e n de m r e a liza r , br e ve m e n t e ,
r e fe r e n dos com o obj e t ivo de tentar e st e n de r su a
pe r m a nê n cia n o pode r .

( C) No ano de 2008, a Ve n e zu e la r e a lizou , em áreas


pr óx im a s a o se u lit or a l, m a n obr a s n a va is con j u n t a s com a

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m a r in h a da Rú ssia . Con side r a n do- se qu e Rú ssia e Est a dos


Un idos t ive r a m a lgu n s a t r it os e m pe r íodos r e ce n t e s, com o n o
ca so da in va sã o da Ge ór gia por t r opa s r u ssa s, é possíve l
a fir m a r que a s m a nobr a s m ilit a r e s e st ã o r e la cion a da s a o
“n a cion a lism o a n t ia m e r ica n o” cit a do pe lo j or n a list a .

( D) As e x ce le n t e s r e la çõe s diplom á t ica s qu e o gove r n o


Ch á ve z se m pr e m a n t e ve com a Colôm bia con t r ibu ír a m de
m a n e ir a sign ifica t iva pa r a a in t e r m e dia çã o ve n e zu e la n a n o
con flit o Colôm bia - FARC, r e su lt a n do n a libe r t a çã o de dive r sos
r e fé n s.

( E) Te n do a ssu m ido o pode r por m e io de u m golpe , o a t u a l


m a n da t á r io ve n e zu e la n o im ple m e n t ou um r e gim e
pe r son a list a e a u t or it á r io, le m br a n do ve lh os ca u dilh os qu e
fize r a m h ist ór ia n a Am é r ica La t in a , com o Ge t ú lio Va r ga s, n o
Br a sil, e Ju a n D om in go Pe r ón , n a Ar ge n t in a .

26) ( Ce spe – TRE/ RJ – An a list a Ju diciá r io – 2013) A


im pr e n sa r e la t a qu e cida de s it a lia n a s com o N á pole s e
Pa le r m o pa ssa m por pr oble m a s fin a n ce ir os de cor r e n t e s da
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cr ise e con ôm ica m u n dia l a t u a l.

2 7 ) ( Ce spe – FUB – Assist e n t e a dm in ist r a t ivo – 2 0 1 3 ) As


cr ise s n a e con om ia con t e m por â n e a sã o cíclica s e t e nde m a
e st e n de r ge ogr a fica m e n t e se u s e fe it os de vido à globa liza çã o
dos t e m pos a t u a is.

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2 8 ) ( I a de s – M P/ GO – Assist e nt e Adm inist r a t ivo – 2 0 1 3 -


a da pt a da ) Com e ça a con figu r a r - se n a Am é r ica La t in a u m
n ovo bloco e con ôm ico, o M e r ca do I n t e gr a do La t in o-
Am e r ica n o ( M I LA) , t a m bé m de n om in a do Alia n ça do Pa cífico,
qu e , se gu n do a r e vist a Th e Econ om ist , pode m ost r a r a
in ve st idor e s in t e r n a cion a is que o Br a sil nã o é a única
a lt e r n a t iva in t e r e ssa n t e n a r e giã o.

Em r e la çã o a o t e m a a bor da do, a ssin a le a a lt e r n a t iva qu e


a pr e se n t a os pa íse s qu e for m a m o M I LA, a in da em
con st r u çã o.

a ) M é x ico, Pa n a m á , Ch ile e Bolívia .


b) Pe r u , Colôm bia , Cost a Rica e M é x ico.
c) Equ a dor , Bolívia , Ch ile e H on du r a s.
d) Bolívia , Ch ile , Colôm bia e Equ a dor .
e ) M é x ico, Colôm bia , Ch ile e Pe r u

2 9 ) ( Ce spe – M M E – 2 0 1 3 ) A cr ise e con ôm ica in iciou - se n a


Gr é cia , n a Espa n h a , e m Por t u ga l e n a I r la n da , e m 2 0 0 8 , e m
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r a zã o da e spe cula çã o im obiliá r ia e do e x ce sso de m oe da


cir cu la nt e n o m e r ca do.

3 0 ) ( Ce spe – TJD FT – Té cn ico Ju diciá r io – 2 0 1 3 ) En t r e a s


pe r son a lida de s qu e lu t a m con t r a a polu içã o a m bie n t a l
u r ba n a , de st a ca - se a a t ivist a cuba na Yoa ni Sá nche z, que

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e st e ve r e ce nt e m e n t e no Br a sil pa r a divu lga r a r e com e n da çã o


da Or ga n iza çã o M u n dia l da Sa ú de pa r a qu e se r e du za m os
ín dice s da polu içã o u r ba n a , a lt a m e n t e n ociva à sa ú de .

3 1 ) ( Vu n e sp – TJ/ SP – Té cn ico e m Com u n ica çã o – 2 0 1 2 )


W ASH I N GTON — A pr e side n t e D ilm a Rou sse ff a fir m ou qu e
com u n icou a o pr e side n t e dos Est a dos Un idos, Ba r a ck Oba m a ,
qu e a pr óx im a Cú pu la da s Am é r ica s, qu e r e ú n e pr a t ica m e n t e
t odos os ch e fe s de Est a do de t oda a r e giã o n os dia s 1 3 e 1 4
de a br il ( 2 0 1 2 ) , se r á a últ im a se m a pa r t icipa çã o de Cu ba .
N os ba st idor e s, os EUA ve t a r a m o con vit e a o pa ís, com o qu a l
vive m u m a r e la çã o de a n t a gon ism o de sde o fim dos a n os 5 0 ,
cu j o m a ior e m ble m a é o e m ba r go e con ôm ico à ilh a . A
pr e se n ça de Ra ú l Ca st r o, qu e su bst it u iu o ir m ã o Fide l Ca st r o
n o com a n do do gove r n o cu ba n o h á qu a t r o a n os, pode r ia
ge r a r qu e st ion a m e n t o polít ico a Oba m a dom e st ica m e n t e , e m
a n o de e le içõe s pr e side n cia is.

A pa r t ir do t e x t o, pode - se con cluir qu e

a ) o gove r no de Ba r a k Oba m a r e e st a be le ce u diá logo com


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Cu ba .

b) o gove r n o br a sile ir o tem se de st a ca do no ce n á r io


in t e r n a cion a l.

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c) a Cúpu la da s Am é r ica s a ce it a a pr e se n ça de Ra ú l Ca st r o,
m a s n ã o de Fide l Ca st r o.

d) o Br a sil pr e t e n de a ca ba r com o e m ba r go e com e r cia liza r


com Cu ba .

e ) os pa íse s la t in o- a m e r ica n os pr e t e n de m isola r os Est a dos


Un idos

3 2 ) ( Ce spe – CPRM – Ana list a de Ge ociê ncia s – 2 0 1 3 ) H á


ce r ca de t r ê s a n os, os Est a dos Un idos da Am é r ica pa ssa r a m
por ou t r o e scâ n da lo de va za m e n t o de docu m e n t os sigilosos,
qu a ndo o sít io W ik iLe a k s pu blicou m a is de ce m m il
docum e n t os diplom á t icos qu e t in ha m st a t u s de confide n cia is
e se cr e t os.  
 

3 3 ) ( Ce spe – FUB – Assist e n t e e m Adm in ist r a çã o – 2 0 1 3 ) A


e spion a ge m n or t e - a m e r ica n a r e a liza da n o Br a sil r e st r in giu -
se à e con om ia , de ix a ndo de la do pe r son a ge n s do m u n do da
polít ica .  
 

3 4 ) ( Ce spe – FUB – Assist e n t e e m Adm in ist r a çã o – 2 0 1 3 )


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D e vido à e spion a ge m da Agê n cia de Se gu r a n ça N a cion a l dos


EUA, a Pe t r obr a s, m a ior e m pr e sa br a sile ir a , de sist iu de
con du zir a e x t r a çã o do pe t r óle o n a ca m a da do pr é - sa l.

3 5 ) ( FCC – TRE/ AP – Té cn ico Ju diciá r io - 2 0 0 6 ) Em de ze m br o


de 2 0 0 5 , foi e le it o o pr im e ir o pr e side n t e in díge n a da Am é r ica
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do Su l. D e or ige m a im a r a , Evo M or a le s t r a z e spe r a n ça pa r a a


m a ior ia pobr e , m as a ssu st a as e lit e s, os in ve st idor e s
e st r a n ge ir os e os Est a dos Un idos. Tr a t a - se de u m polít ico

a ) pe r u a n o.
b) ch ile n o.
c) bolivia n o.
d) e qu a t or ia n o.
e ) pa r a gu a io.

3 6 ) ( FCC - D PE/ SP – Age n t e de D e fe n sor ia Pú blica – 2 0 1 3 -


a da pt a da ) A polít ica e x t e r n a de se n volvida pe lo I t a m a r a t y
du r a n t e o a n o de 2 0 1 2 pode se r con side r a da discr e t a , m a s
atuante. En t r e os fa t os m a is e x pr e ssivos da s r e la çõe s
in t e r n a cion a is br a sile ir a s pode - se de st a ca r

a ) a s n e gocia çõe s pa r a qu e o pa ís pa sse a in t e gr a r a OCD E,


bloco for m a do pe los pa íse s r icos.
b) a s for t e s sa n çõe s com e r cia is im post a s a os pa íse s do n or t e
da Áfr ica a pós a “pr im a ve r a á r a be ”.

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c) o a um e n t o da pa r t icipa çã o da s t r opa s qu e de se n volve m


m issã o de pa z e m t e r r it ór io do H a it i.

d) o vot o fa vor á ve l à e le va çã o da Pa le st in a à con diçã o de


Est a do obse r va dor n ã o m e m br o da ON U.

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e ) a a r t icu la çã o com os Est a dos Un idos pa r a fr e a r a pr e se n ça


com e r cia l da Ch in a n a Am é r ica La t in a .

7 . Ga ba r it o

1 - E 2 - C 3 - E 4 - E 5 - D 6 - C 
7 - C 8 - C 9 - C 10 - C 11 - A 1 2 - E 
13 - C 14 - C 15 - A 16 - A 17 - D 18 - E  
19 - A 20 - B 21 - C 22 - E 23 - E 2 4 - E 
25 - C 26 – C 27 – C 28 – E 29 – E 3 0 – E 
31 – B 32 – C 33 – E 34 – E 35 – B 3 6 - D 

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