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Apostila do Curso Online

“Violão e Guitarra
muito além do CAGED”
Modulo 2

Prof. Michael de Souza


Apostila de Violão e Guitarra

Terra da Música
Modulo 2
As tétrades
Alterações das tétrades
Inversões das tétrades
Arpejos em tétrades
Desenhos da escala menor natural
Bases para o treinamento das escalas menores
Desenhos da pentatônica menor
Desenhos da escala menor harmônica
Desenhos da escala menor melódica
Como construir qualquer escala

1
Tétrades
Um acorde é formado por terças superpostas, o acorde com duas terças superpostas possui 3 notas (Tría-
de). Uma acorde com 3 terças superpostas ou mais, possui 4 notas ou mais (Tétrade).

As 3 primeiras notas da tétrade determinam o tipo de acorde (Maior, menor, Aumentado, diminuto ou
Sus), as outras são consideradas notas de extensão ou tensão.
C E G B D F A

B é a sétima de C, D é a nona (porque vem depois da sétima), F é a decima primeira (porque vem depois
da nona) e A é a decima terceira (porque vem depois da decima primeira). Como um acorde é formado
em Terças, a segunda se transforma em nona, a quarta se transforma em decima primeira e a sexta se
transforma em decima terceira.

2˚ = 9˚ 4˚=11˚ 6˚=13˚

tríade
C E G (duas terças)

tétrade
C E G B (três terças)

Vimos no primeiro modulo do curso que as cinco formas de acordes possuem Fundamental, terça, quin-
ta e oitava.
A oitava é uma nota dispensável na estrutura por ser a mesma nota que a fundamental.
Um intervalo de oitava justa possui 6 tons. Se diminuirmos um semitom, ela se transforma em um inter-
valo de sétima maior que possui 5 tons e 1 semitom.
Se diminuirmos um tom, ela se transforma em um intervalo de sétima menor que possui 5 tons.
Se diminuirmos um tom e um semitom, ela se transforma em um intervalo de sétima diminuta que pos-
sui 4 tons e um semitom.

Podemos acrescentar as sétimas nos acordes simplesmente diminuindo a oitava em todas as 5 formas e
em todos as tríades maiores, menores, aumentadas ou diminutas, transformando-as em tétrades.

TIPO DE 7M DESCENDO A 7 DESCENDO A 7˚ DESCENDO A


TRÍADE OITAVA UM TOM E UM
ACORDE OITAVA UM SEMITOM OITAVA UM TOM
SEMITOM

Maior C C7M C7 *

Menor Cm Cm7M Cm7 *

Aumentado C(#5) C7M(#5) C7(#5) *

Diminuto Cm(b5) Cm7M(b5) Cm7(b5) C˚

2
Tétrades na forma 1
A forma 1 possui a seguinte disposição, Fundamental, quinta, oitava e terça.

Descendo a oitava um semitom, temos o acorde de C maior com 7 Maior.


C7M

Descendo a oitava um tom, temos o acorde de C maior com 7 Menor.


C7

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um semitom
acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C menor com 7 Maior.
Cm7M

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um tom
acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C menor com 7 Menor.
Cm7

3
Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um
semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C Aumentado com 7 Maior.
C7M(#5)

Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um


tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C Aumentado com 7 Menor.
C7(#5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C diminuto com 7 Maior.
Cm7M(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C diminuto com 7 Menor.
Cm7(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom e um semitom acrescentamos a 7 Diminuta. Temos o acorde C diminuto com 7 diminuta.

4
Tétrades na forma 2
A forma 2 possui a seguinte disposição, Fundamental, terça, quinta e oitava.

Descendo a oitava um semitom, temos o acorde de C maior com 7 Maior.

Descendo a oitava um tom, temos o acorde de C maior com 7 Menor.


C7

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um semitom
acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C menor com 7 Maior.
Cm7M

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um tom
acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C menor com 7 Menor.
Cm7

5
Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um
semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C Aumentado com 7 Maior.
C7M(#5)

Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um


tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C Aumentado com 7 Menor.
C7(#5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C diminuto com 7 Maior.
Cm7M(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C diminuto com 7 Menor.
Cm7(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom e um semitom acrescentamos a 7 Diminuta. Temos o acorde C diminuto com 7 diminuta.

6
Tétrades na forma 3
A forma 3 possui a seguinte disposição, Fundamental, oitava, terça e quinta.

Descendo a oitava um semitom, temos o acorde de C maior com 7 Maior.


C7M

Descendo a oitava um tom, temos o acorde de C maior com 7 Menor.


C7

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um semitom
acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C menor com 7 Maior.
Cm7M

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um tom
acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C menor com 7 Menor.
Cm7

7
Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um
semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C Aumentado com 7 Maior.
C7M(#5)

Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um


tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C Aumentado com 7 Menor.
C7(#5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C diminuto com 7 Maior.
Cm7M(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C diminuto com 7 Menor.
Cm7(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom e um semitom acrescentamos a 7 Diminuta. Temos o acorde C diminuto com 7 diminuta.

8
Tétrades na forma 4
A forma 4 possui a seguinte disposição, Fundamental, quinta, oitava e terça.

Descendo a oitava um semitom, temos o acorde de C maior com 7 Maior.


C7M

Descendo a oitava um tom, temos o acorde de C maior com 7 Menor.


C7

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um semitom
acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C menor com 7 Maior.
Cm7M

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um tom
acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C menor com 7 Menor.
Cm7

9
Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um
semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C Aumentado com 7 Maior.
C7M(#5)

Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um


tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C Aumentado com 7 Menor.
C7(#5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C diminuto com 7 Maior.
Cm7M(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C diminuto com 7 Menor.

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom e um semitom acrescentamos a 7 Diminuta. Temos o acorde C diminuto com 7 diminuta.

10
Tétrades na forma 5
A forma 5 possui a seguinte disposição, Fundamental, terça, quinta e oitava.

Descendo a oitava um semitom, temos o acorde de C maior com 7 Maior.

Descendo a oitava um tom, temos o acorde de C maior com 7 Menor.


C7

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um semitom
acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C menor com 7 Maior.
Cm7M

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um tom
acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C menor com 7 Menor.
Cm7

11
Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um
semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C Aumentado com 7 Maior.
C7M(#5)

Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um


tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C Aumentado com 7 Menor.
C7(#5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C diminuto com 7 Maior.
Cm7M(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C diminuto com 7 Menor.
Cm7(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom e um semitom acrescentamos a 7 Diminuta. Temos o acorde C diminuto com 7 diminuta.

12
Alterações nas tétrades
A quinta justa e a oitava são dispensáveis nas formas de acordes. A oitava por ser a mesma nota
que a fundamental e a quinta justa por ser um harmonico forte (estude serie harmônica) presente na
fundamental.
Alterações com a oitava na forma 1:

DESCER SUBIR SUBIR 1


OITAVA DESCER DESCER SUBIR 1
1 TOM E MEIO TOM E
JUSTA 1/2 TOM 1 TOM TOM
MEIO TOM MEIO

sexta
Se
sétima sétima maior ou nona nona nona
transforma
maior menor sétima menor maior aumentada
em:
diminuta

Na cifra
aparece 7M 7 6 (b9) 9 (#9)
como:

7 diminuta
no acorde
diminuto

Exemplos na forma 1:
Oitava descendo 1/2 tom, vira sétima maior.

Oitava descendo 1 tom, vira sétima menor.

Oitava descendo 1 tome meio, vira sexta maior ou sétima diminuta (somente no
acorde diminuto)..

13
Oitava subindo 1/2 tom, vira nona menor.

Oitava subindo 1 tom, vira nona maior.

Oitava subindo 1 tom e meio, vira nona aumentada.

Alterações com a quinta na forma 1:

SUBIR 1
QUINTA DESCER DESCER SUBIR SUBIR 1 SUBIR 2
TOM E
JUSTA 1/2 TOM 1 TOM 1/2 TOM TOM TONS
MEIO
quinta quinta
Se diminuta aumentada
decima sexta sétima sétima
transforma ou decima ou decima
primeira maior menor maior
em: primeira terceira
aumentada menor
Na cifra
aparece (b5) 11 (#5) 6 7 7M
como:
(#11) (b13) 13

A quinta subindo 1/2 tom, vira quinta aumentada ou decima terceira menor (sexta
menor)

14
A quinta subindo 1 tom, vira decima terceira (sexta maior)

A quinta subindo 1 tom e meio, vira sétima menor.

A quinta subindo 2 tons, vira sétima maior.

A quinta descendo 1/2 tom, vira quinta diminuta ou decima primeira aumentada

A quinta descendo 1 tom, vira decima primeira

15
Exemplo na forma 2
Alterações com a oitava

Oitava descendo 1/2 tom, vira sétima maior.

Oitava descendo 1 tom, vira sétima menor.

Oitava descendo 1 tom e meio, vira sexta maior ou sétima diminuta (somente no
acorde diminuto). (Com a forma 2 em A não é possível descer a oitava um tom e meio
por causa da corda solta).

Oitava subindo 1/2 tom, vira nona menor.

Oitava subindo 1 tom, vira nona maior.

Oitava subindo 1 tom e meio, vira nona aumentada.

16
Alterações com a quinta
A quinta subindo 1/2 tom, vira quinta aumentada ou decima terceira menor

A quinta subindo 1 tom, vira decima terceira (sexta maior)

A quinta subindo 1 tom e meio, vira sétima menor.

A quinta subindo 2 tons, vira sétima maior.

A quinta descendo 1/2 tom, vira quinta diminuta ou decima primeira aumentada

Quinta descendo 1 tom, vira decima primeira

17
Exemplo na forma 3
Alterações com a oitava

Oitava descendo 1/2 tom, vira sétima maior.

Oitava descendo 1 tom, vira sétima menor.

Oitava descendo 1 tom e meio, vira sexta maior(13) ou sétima diminuta (no acorde
diminuto).

Oitava subindo 1/2 tom, vira nona menor.

Oitava subindo 1 tom, vira nona maior.

Oitava subindo 1 tom e meio, vira nona aumentada.

18
Alterações com a quinta
A quinta subindo 1/2 tom, vira quinta aumentada ou decima terceira menor

A quinta subindo 1 tom, vira decima terceira (sexta maior)

A quinta subindo 1 tom e meio, vira sétima menor.

A quinta subindo 2 tons, vira sétima maior.

A quinta descendo 1/2 tom, vira quinta diminuta ou decima primeira aumentada

Quinta descendo 1 tom, vira decima primeira

19
Exemplo na forma 4
Alterações com a oitava

Oitava descendo 1/2 tom, vira sétima maior.

Oitava descendo 1 tom, vira sétima menor.

Oitava descendo 1 tom e meio, vira sexta maior(13) ou sétima diminuta (no acorde
diminuto).

Oitava subindo 1/2 tom, vira nona menor.

Oitava subindo 1 tom, vira nona maior.

Oitava subindo 1 tom e meio, vira nona aumentada.

20
Alterações com a quinta
A quinta subindo 1/2 tom, vira quinta aumentada ou decima terceira menor

A quinta subindo 1 tom, vira decima terceira (sexta maior)

A quinta subindo 1 tom e meio, vira sétima menor.

A quinta subindo 2 tons, vira sétima maior.

A quinta descendo 1/2 tom, vira quinta diminuta ou decima primeira aumentada

Quinta descendo 1 tom, vira decima primeira

21
Exemplo na forma 5
Alterações com a oitava

Oitava descendo 1/2 tom, vira sétima maior.

Oitava descendo 1 tom, vira sétima menor.

Oitava descendo 1 tom e meio, vira sexta maior(13) ou sétima diminuta (no acorde
diminuto).

Oitava subindo 1/2 tom, vira nona menor.

Oitava subindo 1 tom, vira nona maior.

Oitava subindo 1 tom e meio, vira nona aumentada.

22
Alterações com a quinta
A quinta subindo 1/2 tom, vira quinta aumentada ou decima terceira menor

A quinta subindo 1 tom, vira decima terceira (sexta maior)

A quinta subindo 1 tom e meio, vira sétima menor.

A quinta subindo 2 tons, vira sétima maior.

A quinta descendo 1/2 tom, vira quinta diminuta ou decima primeira aumentada

Quinta descendo 1 tom, vira decima primeira

23
A terça define se o acorde é maior ou menor. Quando ela não esta presente, o acorde pas-
sa a ser suspenso (Sus).
TERÇA DESCER DESCER 1 SUBIR 1/2
MAIOR 1/2 TOM TOM TOM
Se transforma Terça
segunda maior quarta justa
em: menor
Na cifra Acorde
Acorde Sus 2 Acorde sus 4
aparece como: menor
A oitava se subir vira nona e se descer vira sétima. A oitava eventualmente pode virar sex-
ta (Sempre que não pudermos usar a quinta).

DESCER SUBIR SUBIR 1


OITAVA DESCER DESCER SUBIR 1
1 TOM E MEIO TOM E
JUSTA 1/2 TOM 1 TOM TOM
MEIO TOM MEIO

sexta
Se
sétima sétima maior ou nona nona nona
transforma
maior menor sétima menor maior aumentada
em:
diminuta

Na cifra
aparece 7M 7 6 (b9) 9 (#9)
como:

7 diminuta
no acorde
diminuto

A quinta se descer vira quarta (11) e se subir vira sexta (13). A quinta eventualmente vira
sétima (sempre que não pudermos usar a oitava).
SUBIR 1
QUINTA DESCER DESCER SUBIR SUBIR 1 SUBIR 2
TOM E
JUSTA 1/2 TOM 1 TOM 1/2 TOM TOM TONS
MEIO
quinta quinta
Se diminuta aumentada
decima sexta sétima sétima
transforma ou decima ou decima
primeira maior menor maior
em: primeira terceira
aumentada menor
Na cifra
aparece (b5) 11 (#5) 6 7 7M
como:
(#11) (b13) 13

24
Decima primeira Decima Terceira

Quinta

Sétima Nona

Oitava

É muito importante analisar a estrutura do acorde e determinar se as alterações serão ascendentes ou


descendentes, pra escolher a melhor forma (dentre as 5 disponíveis).
As formas 1, 3 e 4 são melhores para alterações descendentes.
As formas 2 e 5 são melhores para alterações ascendentes.

Vejamos os exemplos a seguir:


C7M(9)
Este é um acorde maior (então a terça permanece maior) com 7Maior e 9 maior. A única opção para
acrescentarmos 9M no acorde é subindo a oitava um tom. Então teremos que subir a quinta dois tons
para acrescentarmos também a 7M.
Como são duas alterações ascendentes, as melhores formas são a 2 e a 5.

A7M(9) na forma 2

D7M(9) na forma 5

25
C7M(13)

Este é um acorde maior (terça permanece maior) com 7M e decima terceira (sexta).
A oitava desce meio tom para se transformar em 7M e a quinta sobe um tom para se transformar em 13
(Sexta maior). Como temos uma nota subindo e outra descendo, podemos utilizar qualquer forma.

C7M(13) forma 1

A7M(13) forma 2

G7M(13) forma 3

E7M(13) forma 4

D7M(13) forma 5

26
C7M(#11)
Este é um acorde maior (terça permanece maior) com 7M e decima primeira aumentada (quarta
aumentada).
A oitava desce meio tom para se transformar em 7M e a quinta desce meio tom para se transformar em
#11 (quarta aumentada). Como temos duas notas descendo, o ideal é utilizar as formas 1,3 ou 4.
Repare como os desenhos nas formas 2 e 5 ficam desconfortáveis.

C7M(#11) na forma 1

A7M(#11) na forma 2

G7M(#11) na forma 3

E7M(#11) na forma 4

D7M(#11) na forma 5

27
C7(9)
Este é um acorde maior (terça permanece maior) com 7 menor e nona maior.
A oitava sobe um tom para se transformar em nona maior, e a quinta sobe um tom e meio para se
transformar em 7 m (a oitava é a única nota que se transforma em nona, por isto transformaremos a
quinta em sétima). Como temos duas notas subindo, o ideal é utilizar as formas 2 ou 5.
Repare como os desenhos nas formas 1,3 e 4 ficam desconfortáveis.

C7(9) na forma 1

A7(9) na forma 2

G7(9) na forma 3

E7(9) na forma 4

28
C7(b9)
Este é um acorde maior (terça permanece maior) com 7 menor e nona menor.
A oitava sobe meio tom para se transformar em nona menor, e a quinta sobe um tom e meio para se
transformar em 7 m (a oitava é a única nota que se transforma em nona, por isto transformaremos a
quinta em sétima). Como temos duas notas subindo, o ideal é utilizar as formas 2 ou 5.
Repare como os desenhos nas formas 1,3 e 4 ficam desconfortáveis.

C7(b9) na forma 1

A7(b9) na forma 2

G7(b9) na forma 3

E7(b9) na forma 4

D7(b9) na forma 5

29
C7(13)

Este é um acorde maior (terça permanece maior) com 7 menor e decima terceira (sexta).
A oitava desce um tom para se transformar em 7m e a quinta sobe um tom para se transformar em 13
(Sexta maior). Como temos uma nota subindo e outra descendo, podemos utilizar qualquer forma.

C7(13) forma 1

A7(13) na forma 2

G7(13) na forma 3

E7(13) na forma 4

D7(13) na forma 5

30
Cm7(9)
Este é um acorde menor (então a terça desce meio tom) com 7 menor e 9 maior. A única opção para acres-
centarmos 9M no acorde é subindo a oitava um tom. Então teremos que subir a quinta um tom e meio
para acrescentarmos também a 7.
Como são duas alterações ascendentes, as melhores formas são a 2 e a 5.

Am7(9) na forma 2

Gm7(9) na forma 3

Dm7(9) na forma 5

31
Cm6
Este é um acorde menor (então a terça desce meio tom) com 6 maior. Podemos subir a quinta um tom ou
descer a oitava um tom e meio para acrescentarmos a sexta.
descendo a oitava, as melhores formas são 1,3 ou 4.
subindo a quinta, as melhores formas são a 2 e a 5.
Cm6 na forma 1 subindo a quinta

Cm6 na forma 1 descendo a oitava

Am6 na forma 2 subindo a quinta (Muito desconfortável descer a oitava um tom e meio
nesta forma)

Gm6 na forma 3 subindo a quinta

Gm6 na forma 3 descendo a oitava

Dm6 na forma 5 subindo a quinta (Muito desconfortável descer a oitava um tom e meio
nesta forma)

32
Cm7(b5)
Este é um acorde menor (então a terça desce meio tom) com 7 menor e 5 diminuta (acorde meio diminu-
to). Desceremos a oitava um tom para transforma-la em 7 menor e a quinta meio tom para transforma-la
em quinta diminuta. Como são duas alterações descendentes, as melhores formas são a 1,3 e 4.
Repare como os desenhos ficam desconfortáveis nas formas 2 e 5.
Cm7(b5) na forma 1

Am7(b5) na forma 2 (toque a terceira corda solta)

Gm7(b5) na forma 3

Em7(b5) na forma 4

Dm7(b5) na forma 5

33
C˚ (acorde diminuto)
Este é um acorde menor (então a terça desce meio tom) com 7 diminuta (enarmonicamente 6 maior) e 5
diminuta. Desceremos a oitava um tom e meio para transforma-la em 7 diminuta e a quinta meio tom
para transforma-la em quinta diminuta. Como são duas alterações descendentes, as melhores formas são
a 1,3 e 4.
C˚ na forma 1

G˚ na forma 3

E˚ na forma 4

Exercício
Forme os seguintes acordes nas formas 1,3 e 4:
C7M, C7, C6, Cm7M, Cm7, Cm6, C7M(#5), C7M(13), C7(13), C7(b13), Csus4, Csus2,
Csus4 7, Csus2 7M, Cm7(b5), Cm7(11), C(9).
Forme os seguintes acordes na forma 5:
D7, D7M, D7M(9), D7(9), D7(b9), D7(#9), Dm7(9), Dsus4 7(9).
Forme os seguintes acordes na forma 2:
D7, D7M, D7M(9), D7(9), D7(b9), D7(#9), Dsus4 7(9).

Como mudar um acorde de região


A guitarra e o violão são afinados em quartas. A sexta corda é E, a quinta corda é a quarta dele (A), a
quarta corda é D (quarta de A), a terceira corda é G (quarta de D), a segunda corda é B (Terça de G). A
segunda corda está meio tom abaixo do que deveria, a quarta de G (terceira corda) é C, mas a segunda
corda está afinada em B. A primeira corda é E (quarta de B). Um intervalo de quarta justa tem dois tons e
um semitom (o que equivale a 5 casas nos instrumentos de cordas).
Isto quer dizer que tudo o que for feito na sexta corda, se andarmos 5 casas para traz poderemos fazer na
quinta corda.
Tudo o que fizermos na quinta corda, se andarmos 5 casas, poderemos fazer na quarta corda. Etc.
O único diferencial se encontra entre a terceira e segunda cordas. A segunda corda está meio tom abaixo
do que deveria. Então tudo o que fizermos nela, tem que ficar uma casa acima.
Para mudar um acorde de região, basta contar cinco casas para traz (direção ao headstock da guitarra ou
violão) descer todos os dedos uma corda, e subir uma casa no dedo que cair na segunda corda. O mesmo
se aplica a um solo.

34
Estudo de Regiões
Com as cinco formas de acorde é possível tocar qualquer sequencia harmônica em qualquer região do
braço do instrumento, basta seguir o raciocínio:
A nota posterior sempre utilizará uma forma anterior.
Por exemplo: Se o dó for forma 5, o ré será forma 4. Se dó for forma 4, o ré será forma 3. Se dó for forma
3, o ré será forma 2. se dó for forma 2 o ré será forma 1. Se dó for forma 1 o ré será forma 5.

As Notas que possuem relação de semitom sempre utilizam a mesma forma (Fá sempre utiliza a mesma
forma que o Mi e Si sempre utiliza a mesma forma que Dó).

Então a primeira região será Dó na forma 1, o Ré será uma forma anterior (antes da 1 vem a 5), como o
ré foi forma 5, o Mi será 4 (forma anterior), como entre Mi e Fá existe um semitom, o Fá também será
forma 4, como Fá foi forma 4, o Sol será forma 3, O Lá será forma 2 (forma anterior) e o Si será forma 1

PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA


QUARTA REGIÃO QUINTA REGIÃO
REGIÃO REGIÃO REGIÃO

Acorde FORMA Acorde FORMA Acorde FORMA Acorde FORMA Acorde FORMA

C 1 C 2 C 3 C 4 C 5

D 5 D 1 D 2 D 3 D 4

E 4 E 5 E 1 E 2 E 3

F 4 F 5 F 1 F 2 F 3

G 3 G 4 G 5 G 1 G 2

A 2 A 3 A 4 A 5 A 1

B 1 B 2 B 3 B 4 B 5

35
Inversão de Acordes
Inverter um acorde consiste em mudar a ordem das notas que fazem parte da sua formação.
Quando invertemos um acorde, utilizamos como referencia para classifica-lo a sua nota mais grave (o bai-
xo). Um acorde só pode ter o baixo nas notas que fazem parte da sua formação, sendo ele uma tríade (Bai-
xo na Fundamental, terça ou quinta) ou uma tétrade (Baixo na Fundamental, terça, quinta ou sétima).
É necessário manter as notas da formação do acorde, para não correr o risco de transforma-lo em outro.
Inversão de Tétrades
Para inverter uma tétrade é necessário manter todas as notas que formam o acorde, e é aconselhável não
utilizar notas de tensão, para não descaracterizar o acorde e sua função.
Utilizaremos as formas 1,3 e 4 para inversão de tétrades (nas formas 2 e 5 os desenhos ficam impraticá-
veis).
Para mantermos todas as notas da tétrade, pegaremos cada nota do acorde em estado fundamental (acor-
de sem inversão) e transformaremos na nota seguinte de sua formação (na mesma corda).

Ex.: Na forma 1, a fundamental do acorde se encontra na quinta corda, então transformaremos esta nota
em terça (na mesma corda). Em “C7M” a fundamental é “C” e ela se encontra na quinta corda, então, na
primeira inversão colocaremos a terça que é a nota “E” na quinta corda. A quinta deste acorde é a nota
“G” que está na quarta corda, transformaremos ela em “B” que é a sétima do acorde (na mesma corda). A
sétima do acorde (B) está na terceira corda, transformaremos em Fundamental (C) na mesma corda. A
terça do acorde (E) está na segunda corda, transformaremos na quinta (G) na mesma corda.
Forma 1
ESTADO PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA
CORDA
FUNDAMENTAL INVERSÃO INVERSÃO INVERSÃO
quarta Fundamental terça quinta sétima
Terceira quinta sétima fundamental terça
Segunda sétima fundamental terça quinta
Primeira terça quinta sétima fundamental

C7M forma 1 (Fundamental, quinta Justa, sétima maior e terça maior de cima para baixo)

C7M/E primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça maior, sétima maior, fundamental
e quinta justa de cima para baixo)

C7M/G segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça maior
e sétima maior de cima para baixo)

36
C7M/B terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima maior, terça maior, quinta justa e
fundamental de cima para baixo)

A diferença entre um acorde C7M e o C7 é a sétima que desce meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, desceremos a sétima meio tom em cada inversão.
C7 na forma 1 (fundamental, quinta justa, sétima menor e terça maior de cima para baixo)

C7/E primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça maior, sétima menor, fundamental e
quinta justa de cima para baixo)

C7/G segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça maior e
sétima menor de cima para baixo)

C7/Bb terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça maior, quinta justa e
fundamental de cima para baixo)

37
A diferença entre um acorde C7M e o C7M(#5) é a quinta que sobe meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, subiremos a quinta meio tom em cada inversão.
C7M(#5) na forma 1 (fundamental, quinta aumentada, sétima maior e terça maior de cima para
baixo)

C7M(#5)/E primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça maior, sétima maior,
fundamental e quinta aumentada de cima para baixo)

C7M(#5)/G# segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta aumentada, fundamental,


terça maior e sétima maior de cima para baixo)

C7M(#5)/B terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima maior, terça maior, quinta
aumentada e fundamental de cima para baixo)

38
As diferenças entre um acorde C7M e o C7(#5) são a quinta que sobe meio tom e a sétima que desce meio
tom. O mesmo acontece com as inversões, subiremos a quinta meio tom e desceremos a sétima meio tom
em cada inversão.
C7(#5) na forma 1 (fundamental, quinta aumentada, sétima menor e terça maior de cima para baixo)

C7(#5)/E primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça maior, sétima menor,
fundamental e quinta aumentada de cima para baixo)

C7(#5)/G# segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta aumentada, fundamental,


terça maior e sétima menor de cima para baixo)

C7(#5)/Bb terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça maior, quinta
aumentada e fundamental de cima para baixo)

39
A diferença entre um acorde C7M e o Cm7M é a terça que desce meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, desceremos a terça meio tom em cada inversão.
Cm7M na forma 1 (fundamental, quinta justa, sétima maior e terça menor de cima para baixo)

Cm7M/Eb primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça menor, sétima maior,
fundamental e quinta justa de cima para baixo)

Cm7M/G segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça
menor e sétima maior de cima para baixo)

Cm7M/B terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima maior, terça menor, quinta
justa e fundamental de cima para baixo)

40
As diferenças entre um acorde C7M e o Cm7 são a terça e a sétima que descem meio tom. O mesmo
acontece com as inversões, desceremos a terça e a sétima meio tom em cada inversão.
Cm7 na forma 1 (fundamental, quinta justa, sétima menor e terça menor de cima para baixo)

Cm7/Eb primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça menor, sétima menor,
fundamental e quinta justa de cima para baixo)

Cm7/G segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça menor
e sétima menor de cima para baixo)

Cm7/Bb terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça menor, quinta
justa e fundamental de cima para baixo)

41
As diferenças entre um acorde C7M e o Cm7(b5) são a terça, a quinta e a sétima que descem meio tom. O
mesmo acontece com as inversões, desceremos a terça, a quinta e a sétima meio tom em cada inversão.
Cm7(b5) na forma 1 (fundamental, quinta diminuta, sétima menor e terça menor de cima para baixo)

Cm7(b5)/Eb primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça menor, sétima menor,
fundamental e quinta diminuta de cima para baixo)

Cm7(b5)/Gb segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta diminuta, fundamental,


terça menor e sétima menor de cima para baixo)

Cm7(b5)/Bb terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça menor,
quinta diminuta e fundamental de cima para baixo)

42
As diferenças entre um acorde C7M e o C˚ (diminuto) são a terça e a quinta que descem meio tom e a
sétima que desce um tom. O mesmo acontece com as inversões, desceremos a terça e a quinta meio tom e
a sétima um tom em cada inversão. (O acorde diminuto é simétrico, possuindo a mesma distancia de um
tom e meio entre as suas notas. As inversões do acorde diminuto se transformam em outros acordes
diminutos)
C˚ na forma 1 (fundamental, quinta diminuta, sétima diminuta e terça menor de cima para baixo)

C˚/Eb primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça menor, sétima diminuta,
fundamental e quinta diminuta de cima para baixo) (Eb˚)

C˚/Gb segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta diminuta, fundamental, terça
menor e sétima diminuta de cima para baixo) (Gb˚)

C˚/Bbb terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima diminuta, terça menor, quinta
diminuta e fundamental de cima para baixo) (A˚)

43
Na forma 3, a fundamental do acorde se encontra na sexta corda, então transformaremos esta
nota em terça (na mesma corda). Em “G7M” a fundamental é “G” e ela se encontra na sexta corda, então,
na primeira inversão colocaremos a terça que é a nota “B” na sexta corda. A sétima deste acorde é a nota
“F#” que está na quarta corda, transformaremos ela em “G” que é a fundamental do acorde (na mesma
corda). A terça do acorde (B) está na terceira corda, transformaremos em quinta (G) na mesma corda. A
quinta do acorde (D) está na segunda corda, transformaremos na sétima (F#) na mesma corda.
Forma 3
ESTADO PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA
CORDA
FUNDAMENTAL INVERSÃO INVERSÃO INVERSÃO
Sexta Fundamental terça quinta sétima
quarta sétima Fundamental terça quinta
terceira terça quinta sétima fundamental
segunda quinta sétima fundamental terça

G7M forma 3 (Fundamental, sétima maior, terça maior e quinta justa de cima para baixo)

G7M/B primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça maior, fundamental, quinta justa e
sétima maior, de cima para baixo)

G7M/D segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta justa, terça maior, sétima maior
e fundamental de cima para baixo)

G7M/F# terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima maior, quinta justa,
fundamental e terça maior de cima para baixo)

44
A diferença entre um acorde G7M e o G7 é a sétima que desce meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, desceremos a sétima meio tom em cada inversão.

G7 na forma 3 (fundamental, sétima menor, terça maior e quinta justa de cima para baixo)

G7/B primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça maior, fundamental, quinta justa e
sétima menor, de cima para baixo)

G7/D segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta justa, terça maior, sétima menor e
fundamental de cima para baixo)

G7/F terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima menor, quinta justa, fundamental e
terça maior de cima para baixo)

45
A diferença entre um acorde G7M e o G7M(#5) é a quinta que sobe meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, subiremos a quinta meio tom em cada inversão.

G7M(#5) na forma 1 (fundamental, quinta aumentada, sétima maior e terça maior de cima para
baixo)

G7M(#5)/B primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça maior, fundamental, quinta
aumentada e sétima maior, de cima para baixo)

G7M(#5)/D# segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta aumentada, terça maior,
sétima maior e fundamental de cima para baixo)

G7M(#5)/F# terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima maior, quinta aumentada,
fundamental e terça maior de cima para baixo)

46
A diferença entre um acorde G7M e o Gm7M é a terça que desce meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, desceremos a terça meio tom em cada inversão.

Cm7M na forma 1 (fundamental, quinta justa, sétima maior e terça menor de cima para baixo)

Gm7M/Bb primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça menor, fundamental, quinta
justa e sétima maior, de cima para baixo)

Gm7M/D segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta justa, terça menor, sétima
maior e fundamental de cima para baixo)

Gm7M/F# terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima maior, quinta justa,
fundamental e terça menor de cima para baixo)

47
As diferenças entre um acorde G7M e o Gm7 são a terça e a sétima que descem meio tom. O mesmo
acontece com as inversões, desceremos a terça e a sétima meio tom em cada inversão.

Gm7 na forma 1 (fundamental, sétima menor, terça menor e quinta justa de cima para baixo)

Gm7/Bb primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça menor, fundamental, quinta
justa e sétima menor, de cima para baixo)

Gm7/D segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta justa, terça menor, sétima
menor e fundamental de cima para baixo)

Gm7/F terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima menor, quinta justa,
fundamental e terça menor de cima para baixo)

48
As diferenças entre um acorde G7M e o Gm7(b5) são a terça, a quinta e a sétima que descem meio tom. O
mesmo acontece com as inversões, desceremos a terça, a quinta e a sétima meio tom em cada inversão.

Gm7(b5) na forma 1 (fundamental, sétima menor, terça menor e quinta diminuta de cima para baixo)

Gm7(b5)/Bb primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça menor, fundamental, quinta
diminuta e sétima menor, de cima para baixo)

Gm7(b5)/Db segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta diminuta, terça menor,
sétima menor e fundamental de cima para baixo)

Gm7(b5)/F terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima menor, quinta diminuta,
fundamental e terça menor de cima para baixo)

49
As diferenças entre um acorde G7M e o G˚ (diminuto) são a terça e a quinta que descem meio tom e a
sétima que desce um tom. O mesmo acontece com as inversões, desceremos a terça e a quinta meio tom e
a sétima um tom em cada inversão. (O acorde diminuto é simétrico, possuindo a mesma distancia de um
tom e meio entre as suas notas. As inversões do acorde diminuto se transformam em outros acordes
diminutos)

G˚ na forma 3 (fundamental, sétima diminuta, terça menor e quinta diminuta de cima para baixo)

G˚/Bb primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça menor, fundamental, quinta
diminuta e sétima diminuta de cima para baixo) (Bb˚)

G˚/Db segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta diminuta, terça menor, sétima
diminuta e fundamental de cima para baixo) (Db˚)

G˚/Fb terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima diminuta, quinta diminuta,
fundamental e terça menor de cima para baixo) (E˚)

50
Na forma 4, a fundamental do acorde se encontra na quarta corda, então transformaremos esta
nota em terça (na mesma corda). Em “E7M” a fundamental é “E”, então, na primeira inversão colocare-
mos a terça que é a nota “G#” na quarta corda. A quinta deste acorde é a nota “B” que está na terceira cor-
da, transformaremos ela em “D#” que é a sétima maior do acorde (na mesma corda). A sétima maior do
acorde (D#) está na segunda corda, transformaremos em fundamental (E) na mesma corda. A terça do
acorde (G#) está na primeira corda, transformaremos na quinta (B) na mesma corda.

Forma 4
ESTADO PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA
CORDA
FUNDAMENTAL INVERSÃO INVERSÃO INVERSÃO
quinta Fundamental terça quinta sétima
quarta quinta sétima fundamental terça
terceira sétima fundamental terça quinta
segunda terça quinta sétima fundamental

E7M forma 4 (Fundamental, quinta Justa, sétima maior e terça maior de cima para baixo)

E7M/G# primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça maior, sétima maior,
fundamental e quinta justa de cima para baixo)

E7M/B segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça maior
e sétima maior de cima para baixo)

E7M/D# terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima maior, terça maior, quinta
justa e fundamental de cima para baixo)

51
A diferença entre um acorde E7M e o E7 é a sétima que desce meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, desceremos a sétima meio tom em cada inversão.

E7 na forma 4 (fundamental, quinta justa, sétima menor e terça maior de cima para baixo)

E7/G# primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça maior, sétima menor, fundamental
e quinta justa de cima para baixo)

E7/B segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça maior e
sétima menor de cima para baixo)

E7/D terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça maior, quinta justa e
fundamental de cima para baixo)

52
A diferença entre um acorde E7M e o E7M(#5) é a quinta que sobe meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, subiremos a quinta meio tom em cada inversão.

E7M(#5) na forma 4 (fundamental, quinta aumentada, sétima maior e terça maior de cima para
baixo)

E7M(#5)/G# primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça maior, sétima maior,
fundamental e quinta aumentada de cima para baixo)

E7M(#5)/B# segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta aumentada, fundamental,


terça maior e sétima maior de cima para baixo)

E7M(#5)/D# terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima maior, terça maior, quinta
aumentada e fundamental de cima para baixo)

53
As diferenças entre um acorde E7M e o E7(#5) são a quinta que sobe meio tom e a sétima que desce meio
tom. O mesmo acontece com as inversões, subiremos a quinta meio tom e desceremos a sétima meio tom
em cada inversão.

E7(#5) na forma 1 (fundamental, quinta aumentada, sétima menor e terça maior de cima para baixo)

E7(#5)/G# primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça maior, sétima menor,
fundamental e quinta aumentada de cima para baixo)

E7(#5)/B# segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta aumentada, fundamental,


terça maior e sétima menor de cima para baixo)

E7(#5)/D terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça maior, quinta
aumentada e fundamental de cima para baixo)

54
A diferença entre um acorde E7M e o Em7M é a terça que desce meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, desceremos a terça meio tom em cada inversão.

Em7M na forma 4 (fundamental, quinta justa, sétima maior e terça menor de cima para baixo)

Em7M/G primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça menor, sétima maior,
fundamental e quinta justa de cima para baixo)

Em7M/B segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça
menor e sétima maior de cima para baixo)

Em7M/D# terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima maior, terça menor, quinta
justa e fundamental de cima para baixo)

55
As diferenças entre um acorde E7M e o Em7 são a terça e a sétima que descem meio tom. O mesmo
acontece com as inversões, desceremos a terça e a sétima meio tom em cada inversão.

Em7 na forma 4 (fundamental, quinta justa, sétima menor e terça menor de cima para baixo)

Em7/G primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça menor, sétima menor,
fundamental e quinta justa de cima para baixo)

Em7/B segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça menor
e sétima menor de cima para baixo)

Em7/D terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça menor, quinta justa
e fundamental de cima para baixo)

56
As diferenças entre um acorde E7M e o Em7(b5) são a terça, a quinta e a sétima que descem meio tom. O
mesmo acontece com as inversões, desceremos a terça, a quinta e a sétima meio tom em cada inversão.

Em7(b5) na forma 4 (fundamental, quinta diminuta, sétima menor e terça menor de cima para baixo)

Em7(b5)/G primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça menor, sétima menor,
fundamental e quinta diminuta de cima para baixo)

Em7(b5)/Bb segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta diminuta, fundamental,


terça menor e sétima menor de cima para baixo)

Em7(b5)/D terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça menor, quinta
diminuta e fundamental de cima para baixo)

57
As diferenças entre um acorde E7M e o E˚ (diminuto) são a terça e a quinta que descem meio tom e a
sétima que desce um tom. O mesmo acontece com as inversões, desceremos a terça e a quinta meio tom e
a sétima um tom em cada inversão. (O acorde diminuto é simétrico, possuindo a mesma distancia de um
tom e meio entre as suas notas. As inversões do acorde diminuto se transformam em outros acordes
diminutos)
E˚ na forma 1 (fundamental, quinta diminuta, sétima diminuta e terça menor de cima para baixo)

E˚/G primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça menor, sétima diminuta,
fundamental e quinta diminuta de cima para baixo) (G˚)

E˚/Bb segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta diminuta, fundamental, terça
menor e sétima diminuta de cima para baixo) (Bb˚)

E˚/Db terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima diminuta, terça menor, quinta
diminuta e fundamental de cima para baixo) (Db˚)

58
Arpejos em tétrades:

Para decorar as formas, o arpejo deve ser estudado melodicamente (uma nota depois da outra), toque to-
das as notas da corda antes de ir para a próxima corda. Comece a estudar da nota mais grave para a mais
aguda. Em todas as formas as notas estão dispostas na ordem cronológica, primeiro a fundamental, de-
pois a terça, depois a quinta, depois a sétima, depois a fundamental de novo, depois a terça, a quinta e a
sétima.
Cada forma de acorde tem uma forma correspondente de arpejo.
Nas 5 formas temos um arpejo maior com sétima maior. Se quiser um arpejo menor desça a terça meio
tom, se quiser com sétima menor desça a sétima meio tom, se quiser quinta aumentada suba a quinta
meio tom, etc.
Estude os principais tipos de arpejos utilizando as formas e fazendo as devidas alterações (assim como
nos acordes, se quiser um arpejo menor, desça a terça meio tom, se quiser quinta aumentada, suba a
quinta meio tom, se quiser sétima menor, desça a sétima meio tom, e assim por diante).

Estude primeiro na ordem cronológica. Depois mudando a disposição das notas.

Arpejo de C7M na forma 1 (F, 3M, 5J, 7M, F, 3M, 5J, 7M)

Arpejo de Cm7M na forma 1 (F, 3m, 5J, 7M, F, 3m, 5J, 7M)

Arpejo de Cm7 na forma 1 (F, 3m, 5J, 7m, F, 3m, 5J, 7m)

59
Arpejo de C7M na forma 2 (F, 3M, 5J, 7M, F, 3M, 5J, 7M) (corrigir desenho)

Arpejo de C7 na forma 2 (F, 3M, 5J, 7m, F, 3M, 5J, 7m)

Arpejo de Cm7 na forma 2 (F, 3m, 5J, 7m, F, 3m, 5J, 7m)

Arpejo de C7M na forma 3 (F, 3M, 5J, 7M, F, 3M, 5J, 7M)

Arpejo de Cm7 na forma 3 (F, 3m, 5J, 7m, F, 3m, 5J, 7m)

60
Arpejo de C7M na forma 4 (F, 3M, 5J, 7M, F, 3M, 5J)

Arpejo de C7 na forma 4 (F, 3M, 5J, 7m, F, 3M, 5J)

Arpejo de Cm7 na forma 4 (F, 3m, 5J, 7m, F, 3m, 5J)

Arpejo de C7M na forma 5 (F, 3M, 5J, 7M, F, 3M, 5J)

Arpejo de C7 na forma 5 (F, 3M, 5J, 7m, F, 3M, 5J)

Arpejo de Cm7 na forma 5 (F, 3m, 5J, 7m, F, 3m, 5J)

61
Depois de estudar cada uma das possibilidades X7M, X7, Xm7M, Xm7, X7M(#5), X7(#5),
Xm7(b5) e X˚ nas cinco formas, estude sobre algumas sequências harmônicas de musicas que você goste.

Os arpejos forame estudados até agora na ordem cronológica, mas é possível obter muitas outras
sonoridades mudam a ordem das notas. Estude a Tabela abaixo com as 24 combinações possíveis entre
as 4 (em cada oitava) notas do arpejo. Escolha uma organização de cada vez e pratique em cada um dos
tipos de arpejo nas cinco formas. Depois é possível mesclar as possibilidades, realizando uma na primei-
ra oitava do arpejo e outras na segunda oitava. Divirta-se com milhares de possibilidades!

TABELA DE POSSIBILIDADES DE ESTUDO DE ARPEJO:

F357 F537 F735 35F7 37F5 57F3


F375 F573 F753 357F 375F 573F
3F57 5F37 7F35 53F7 73F5 75F3
3F75 5F73 7F53 537F 735F 753F

Formas da Escala Menor Natural

Toda escala maior tem uma escala relativa menor (mesmas notas, mas organizadas numa ordem diferen-
te) que se encontra no sexto grau. Ex.: A escala de dó maior tem as mesmas notas que a escala de Lá me-
nor (sexta de dó). Os desenhos da escala de lá menor serão os mesmos que a escala de dó maior, mudan-
do apenas a fundamental. A escala de Dó menor tem as mesmas notas que a de Eb maior. (A relativa mai-
or esta sempre um tom e meio acima da menor e vice-versa)

A forma 1 de C menor é igual a forma 5 de Eb maior (começando do C)


A forma 2 de C menor é igual a forma 1 de dó maior (começando do C)
A forma 3 de C menor é igual a forma 2 de dó maior (começando do C)
A forma 4 de C menor é igual a forma 3 de dó maior (começando do C)
A forma 5 de C menor é igual a forma 4 de dó maior (começando do C)

A escala menor natural surge a partir do sexto grau de uma escala maior.
A escala de dó maior por exemplo é formada pelas seguintes notas: C D E F G A B (C é o
primeiro grau, D é o segundo, E é o terceiro, F é o quarto, G é o quinto, A é o sexto e B é o
sétimo). Se começarmos esta escala pelo seu sexto grau, teremos uma escala menor relati-
va, a escala de lá menor.
A escala de lá menor fica com esta organização: A B C D E F G (A agora é o primeiro grau,
B é o segundo, C é o terceiro, D o quarto, E o quinto, F o sexto e G o sétimo).
Repare que as notas são as mesmas da escala de dó maior, mas a organização (a relação)
e o grau de importância das notas foi alterado.
Em música o que importa é a relação entre as notas, então mesmo que tenhamos as mes-
mas notas, como a relação mudou o som também muda.

62
Escala de C maior na forma 1

Escala de A menor na forma 2 (igual a escala de dó maior na forma 1)

Escala de C maior na forma 2

Escala de A menor na forma 3 (igual a escala de dó maior na forma 2)

Escala de C maior na forma 3

Escala de A menor na forma 4 (igual a escala de dó maior na forma 3)

63
Escala de C maior na forma 4

Escala de A menor na forma 5 (igual a escala de dó maior na forma 4)

Escala de C maior na forma 5

Escala de A menor na forma 1 (igual a escala de dó maior na forma 5)

A escala relativa fica sempre em uma relação de terça menor (Um tom e meio). Se estiver
na escala menor e quiser descobrir a relativa maior, suba um tom e meio. Se estiver na
escala maior e quiser descobrir a relativa menor, desça um tom e meio.

64
Escala de C menor na forma 1

Escala de Eb maior na forma 5

Escala de C menor na forma 2

Escala de Eb maior na forma 1

Escala de C menor na forma 3

Escala de Eb maior na forma 2

65
Escala de C menor na forma 3

Escala de Eb maior na forma 3

Escala de C menor na forma 5

Escala de Eb maior na forma 4

A escala relativa fica sempre em uma relação de terça menor (Um tom e meio). Se estiver
na escala de C menor e quiser descobrir a relativa maior, suba um tom e meio. Por isto a
relativa maior de C é Eb. Logo os desenhos de C menor são iguais aos de Eb maior. A
relação entre as formas é que a maior sempre será uma forma anterior a menor.

66
Estrutura da escala Menor Natural

Para formarmos as escalas menores, basta seguir a organização (relação, estrutura) da escala de
Lá Menor.
É preciso existir um tom entre a Primeira e a Segunda nota (A-B).
Um semitom entre a Segunda e a terceira (B-C).
Um tom entre a Terceira e a quarta (C-D).
Um tom entre a quarta e a quinta (D-E).
Semitom entre a quinta e a sexta (E-F).
Tom entre a Sexta e a sétima (F-G).
Tom dá sétima para voltar a primeira (G-A).

As diferenças entre a escala maior e a escala menor natural são o terceiro, sexto e sétimo graus que
descem meio tom.

A escala de Dó maior é formada pelas notas C D E F G A B C


A escala de Dó menor é formada pelas notas C D Eb F G Ab Bb C
Forma 1

Repare que as diferenças entre os desenhos de C maior e C menor são apenas o 3˚,6˚ e 7˚ graus.

A escala de Lá maior é formado pelas notas A B C# D E F# G# A


A escala de Lá menor é formado pelas notas A B C D E F G A
Forma 2

Repare que as diferenças entre os desenhos de A maior e A menor são apenas o 3˚,6˚ e 7˚ graus.

67
A escala de Sol maior é formado pelas notas G A B C D E F# G
A escala de Sol menor é formado pelas notas G A Bb C D Eb F G
Forma 3

Repare que as diferenças entre os desenhos de G maior e G menor são apenas o 3˚,6˚ e 7˚ graus.

A escala de Fa maior é formado pelas notas F G A Bb C D E F


A escala de Fa menor é formado pelas notas F G Ab Bb C Db Eb F
Forma 4

Repare que as diferenças entre os desenhos de F maior e F menor são apenas o 3˚,6˚ e 7˚ graus.

A escala de Re maior é formado pelas notas D E F# G A B C# D


A escala de Re menor é formado pelas notas D E F G A Bb C D
Forma 5

Repare que as diferenças entre os desenhos de D maior e D menor são apenas o 3˚,6˚ e 7˚ graus.

68
Com estes 5 desenhos é possível tocar qualquer escala em qualquer região do braço do instrumen-
to, basta seguir a tabela abaixo:
PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA
QUARTA REGIÃO QUINTA REGIÃO
REGIÃO REGIÃO REGIÃO

ESCAL
FORMA ESCALA FORMA ESCALA FORMA ESCALA FORMA ESCALA FORMA
A
C 1 C 2 C 3 C 4 C 5
D 5 D 1 D 2 D 3 D 1
E 4 E 5 E 1 E 2 E 2
F 4 F 5 F 1 F 2 F 2
G 3 G 4 G 5 G 1 G 3
A 2 A 3 A 4 A 5 A 4
B 1 B 2 B 3 B 4 B 5

Escalas menores naturais na primeira região


Cm forma 1

Dm forma 5

Em forma 4

Fm forma 4

Gm forma 3

69
Am forma 2

Bm forma 1

Escalas menores naturais na segunda região


Cm forma 2

Dm forma 1

Em forma 5

Fm forma 5

Gm forma 4

Am forma 3

Bm forma 2

70
Escalas menores naturais na terceira região
Cm forma 3

Dm forma 2

Em forma 1

Fm forma 1

Gm forma 5

Am forma 4

Bm forma 3

71
Escalas menores naturais na quarta região

Cm forma 4

Dm forma 3

Em forma 2

Fm forma 2

Gm forma 1

Am forma 5

Bm forma 4

72
Escalas menores naturais na quinta região

Cm forma 5

Dm forma 4

Em forma 3

Fm forma 3

Gm forma 2

Am forma 1

Bm forma 5

73
Pentatônica Menor
Para obter os desenhos da pentatônica menor, basta retirar o segundo e o sexto grau da escala.
A escala de Am é formada pelas notas A B C D E F G A retirando o 2˚ e o 6˚ teremos a pentatônica de
Am formada pelas notas A C D E G A
Retirando o 2˚ e o 6˚ da forma 1 da escala menor, teremos a forma 1 da escala Pentatônica menor

Retirando o 2˚ e o 6˚ da forma 2 da escala menor, teremos a forma 2 da escala Pentatônica menor

Retirando o 2˚ e o 6˚ da forma 3 da escala menor, teremos a forma 3 da escala Pentatônica menor

74
Retirando o 2˚ e o 6˚ da forma 4 da escala menor, teremos a forma 4 da escala Pentatônica menor

Retirando o 2˚ e o 6˚ da forma 5 da escala menor, teremos a forma 5 da escala Pentatônica menor

75
Escalas pentatônicas menores na primeira região

Cm forma 1

Dm forma 5

Em forma 4

Fm forma 4

Gm forma 3

Am forma 2

Bm forma 1

76
Escalas pentatônicas menores na segunda região

Cm forma 2

Dm forma 1

Em forma 5

Fm forma 5

Gm forma 4

Am forma 3

Bm forma 2

77
Escalas pentatônicas menores na terceira região

Cm forma 3

Dm forma 2

Em forma 1

Fm forma 1

Gm forma 5

Am forma 4

Bm forma 3

78
Escalas pentatônicas menores na quarta região

Cm forma 4

Dm forma 3

Em forma 2

Fm forma 2

Gm forma 1

Am forma 5

Bm forma 4

79
Escalas pentatônicas menores na quinta região

Cm forma 5

Dm forma 4

Em forma 3

Fm forma 3

Gm forma 2

Am forma 1

Bm forma 5

80
Menor harmônica

Toda escala menor natural é relativa (possui as mesmas notas, mas organizadas numa ordem diferente)
a uma escala maior. A escala maior tem uma nota (sensível) que aponta para a principal. O problema da
escala menor natural é que não existe sensível dizendo que a primeira nota é a nota principal. Sensível é
uma nota que tende para outra, por exemplo, quando você tocar a escala de Dó maior, repare como a
nota Si pedirá para ir até a nota Dó. Isto acontece porque Si é a sensível de Dó. A sensível é " responsá-
vel por mostrar qual é a nota mais importante da escala (tônica), neste caso Si mostra que Dó é a nota
mais importante, e que tudo que se faz nesta escala tende a caminhar para a nota dó.
Para resolver este problema, basta pegar o sétimo grau da escala menor e subir um semitom, transfor-
mando esta nota em sensível para a tônica.
Na escala de lá menor por exemplo o sétimo grau é a nota Sol, subiremos o sol meio tom (passando a ser
Sol sustenido ),O Sol sustenido passa a nos dizer que o Lá é a nota mais importante da escala (Tônica).
Esta nova escala passou a ser chamada de Lá menor harmônica (porque surgiu para resolver um proble-
ma de harmonia).
Depois de decorar os desenhos da escala menor natural, suba o sétimo grau meio tom para obter os dese-
nhos da escala menor harmônica. Repare nos desenhos que a única diferença é o sétimo grau que subiu
um semitom.

Subindo o 7˚ da escala menor natural na forma 1, teremos a forma 1 da escala menor harmônica.

Subindo o 7˚ da escala menor natural na forma 2, teremos a forma 2 da escala menor harmônica.

81
Subindo o 7˚ da escala menor natural na forma 3, teremos a forma 3 da escala menor harmônica.

Subindo o 7˚ da escala menor natural na forma 4, teremos a forma 4 da escala menor harmônica.

Subindo o 7˚ da escala menor natural na forma 5, teremos a forma 5 da escala menor harmônica.

82
Menor Harmônica na primeira região

Cm Harmônica Forma 1

Dm Harmônica Forma 5

Em Harmônica Forma 4

Fm Harmônica Forma 4

Gm Harmônica Forma 3

Am Harmônica Forma 2

Bm Harmônica Forma 1

83
Menor Harmônica na primeira região

Cm Harmônica Forma 2

Dm Harmônica Forma 1

Em Harmônica Forma 5

Fm Harmônica Forma 5

Gm Harmônica Forma 4

Am Harmônica Forma 3

Bm Harmônica Forma 2

84
Menor Harmônica na terceira região

Cm Harmônica Forma 3

Dm Harmônica Forma 2

Em Harmônica Forma 1

Fm Harmônica Forma 1

Gm Harmônica Forma 5

Am Harmônica Forma 4

Bm Harmônica Forma 3

85
Menor Harmônica na quarta região

Cm Harmônica Forma 4

Dm Harmônica Forma 3

Em Harmônica Forma 2

Fm Harmônica Forma 2

Gm Harmônica Forma 1

Am Harmônica Forma 5

Bm Harmônica Forma 4

86
Menor Harmônica na quinta região

Cm Harmônica Forma 5

Dm Harmônica Forma 4

Em Harmônica Forma 3

Fm Harmônica Forma 3

Gm Harmônica Forma 2

Am Harmônica Forma 1

Bm Harmônica Forma 5

87
Menor melódica
As diferenças entre a escala maior e a escala menor natural são a terça, a sexta e a sétima que descem
meio tom. Na escala menor Harmônica o sétimo grau s0be meio tom (então as diferenças com a maior
passaram a ser somente o terceiro e o sexto graus). A escala menor melódica difere da menor natural no
sexto e sétimo graus que sobem meio tom (então a diferença com a escala maior passou a ser apenas o
terceiro grau).
Depois de decorar os desenhos da escala maior, desça o terceiro grau meio tom para obter os desenhos
da escala menor melódica.

Repare nos desenhos que a única diferença é o terceiro grau que desceu um semitom.

Descendo o 3˚ da escala maior na forma 1, teremos a forma 1 da escala menor melódica.

Descendo o 3˚ da escala maior na forma 2, teremos a forma 2 da escala menor melódica.

88
Descendo o 3˚ da escala maior na forma 3, teremos a forma 3 da escala menor melódica.

Descendo o 3˚ da escala maior na forma 4, teremos a forma 4 da escala menor melódica.

Descendo o 3˚ da escala maior na forma 5, teremos a forma 5 da escala menor melódica.

89
Menor melódica na primeira região

Cm melódica forma 1

Dm melódica forma 5

Em melódica forma 4

Fm melódica forma 4

Gm melódica forma 3

Am melódica forma 2

Bm melódica forma 1

90
Menor melódica na segunda região

Cm melódica forma 2

Dm melódica forma 1

Em melódica forma 5

Fm melódica forma 5

Gm melódica forma 4

Am melódica forma 3

Bm melódica forma 2

91
Menor melódica na terceira região

Cm melódica forma 3

Dm melódica forma 2

Em melódica forma 1

Fm melódica forma 1

Gm melódica forma 5

Am melódica forma 4

Bm melódica forma 3

92
Menor melódica na quarta região

Cm melódica forma 4

Dm melódica forma 3

Em melódica forma 2

Fm melódica forma 2

Gm melódica forma 1

Am melódica forma 5

Bm melódica forma 4

93
Menor melódica na quarta região

Cm melódica forma 5

Dm melódica forma 4

Em melódica forma 3

Fm melódica forma 3

Gm melódica forma 2

Am melódica forma 1

Bm melódica forma 5

94
Como montar outras escalas

As escalas maiores e menores naturais serão a base para montar qualquer outra escala. Descubra a
relação intervalar da escala que você quer montar e analise a proximidade com a escala maior e com a
menor. Escolha a escala com mais notas em comum e faça as alterações necessárias.

A escala Maior tem a seguinte estrutura: Tônica, 2˚ Maior, 3˚ Maior, 4˚ Justa, 5˚


Justa, 6˚ Maior e 7˚ Maior.

A escala Menor Natural tem a seguinte estrutura: Tônica, 2˚ Maior, 3˚ Menor, 4˚


Justa, 5˚ Justa, 6˚ Menor e 7˚ Menor.

Exemplo: O modo Lídio tem a seguinte estrutura : Tônica, 2˚Maior, 3˚ Maior, 4˚ Aumentada, 5˚ justa,
6˚ Maior e 7˚ maior. Repare que a única diferença entre o modo Lídio e a escala maior é o 4˚ grau que
sobe meio tom. Então basta pegar as 5 formas da escala maior e subir o 4˚ meio tom.
O modo dórico tem a seguinte estrutura: Tônica, 2˚ Maior, 3˚ Menor, 4˚ Justa, 5 ˚ Justa, 6˚ Maior e 7˚
Menor. Repare que a única diferença entre a escala Menor natural e o modo dórico é o 6˚ que sobe meio
tom. Então basta pegar as 5 formas da escala menor natural e subir o 6˚ meio tom. Lembre-se de realizar
a alteração em todas as oitavas.

Mudando a sonoridade de um acorde

É possível modificar a sonoridade de uma forma de acorde, jogando a nota que esta na quinta corda para
a segunda corda, duas casas antes. a nota ficará uma oitava acima, o que modificará a ordem das notas.
Também é possível jogar a nota da quarta corda para a primeira corda, também descendo duas casas,
assim mudaremos a disposição das notas e como consequência, a sonoridade do acorde.

95
Apostila de Violão e Guitarra

Terra da Música
Modulo 2
As tétrades
Alterações das tétrades
Inversões das tétrades
Arpejos em tétrades
Desenhos da escala menor natural
Bases para o treinamento das escalas menores
Desenhos da pentatônica menor
Desenhos da escala menor harmônica
Desenhos da escala menor melódica
Como construir qualquer escala

96
Tétrades
Um acorde é formado por terças superpostas, o acorde com duas terças superpostas possui 3 notas (Tría-
de). Uma acorde com 3 terças superpostas ou mais, possui 4 notas ou mais (Tétrade).

As 3 primeiras notas da tétrade determinam o tipo de acorde (Maior, menor, Aumentado, diminuto ou
Sus), as outras são consideradas notas de extensão ou tensão.
C E G B D F A

B é a sétima de C, D é a nona (porque vem depois da sétima), F é a decima primeira (porque vem depois
da nona) e A é a decima terceira (porque vem depois da decima primeira). Como um acorde é formado
em Terças, a segunda se transforma em nona, a quarta se transforma em decima primeira e a sexta se
transforma em decima terceira.

2˚ = 9˚ 4˚=11˚ 6˚=13˚

tríade
C E G (duas terças)

tétrade
C E G B (três terças)

Vimos no primeiro modulo do curso que as cinco formas de acordes possuem Fundamental, terça, quin-
ta e oitava.
A oitava é uma nota dispensável na estrutura, por ser a mesma nota que a fundamental.
Um intervalo de oitava justa possui 6 tons. Se diminuirmos um semitom, ela se transforma em um inter-
valo de sétima maior que possui 5 tons e 1 semitom.
Se diminuirmos um tom, ela se transforma em um intervalo de sétima menor que possui 5 tons.
Se diminuirmos um tom e um semitom, ela se transforma em um intervalo de sétima diminuta que pos-
sui 4 tons e um semitom.

Podemos acrescentar as sétimas nos acordes simplesmente diminuindo a oitava em todas as 5 formas e
em todos as tríades maiores, menores, aumentadas ou diminutas, transformando-as em tétrades.

TIPO DE 7M DESCENDO A 7 DESCENDO A 7˚ DESCENDO A


TRÍADE OITAVA UM TOM E UM
ACORDE OITAVA UM SEMITOM OITAVA UM TOM
SEMITOM

Maior C C7M C7 *

Menor Cm Cm7M Cm7 *

Aumentado C(#5) C7M(#5) C7(#5) *

Diminuto Cm(b5) Cm7M(b5) Cm7(b5) C˚

97
Tétrades na forma 1
A forma 1 possui a seguinte disposição, Fundamental, quinta, oitava e terça.

Descendo a oitava um semitom, temos o acorde de C maior com 7 Maior.


C7M

Descendo a oitava um tom, temos o acorde de C maior com 7 Menor.


C7

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um semitom
acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C menor com 7 Maior.
Cm7M

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um tom
acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C menor com 7 Menor.
Cm7

98
Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um
semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C Aumentado com 7 Maior.
C7M(#5)

Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um


tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C Aumentado com 7 Menor.
C7(#5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C diminuto com 7 Maior.
Cm7M(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C diminuto com 7 Menor.
Cm7(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom e um semitom acrescentamos a 7 Diminuta. Temos o acorde C diminuto com 7 diminuta.

99
Tétrades na forma 2
A forma 2 possui a seguinte disposição, Fundamental, terça, quinta e oitava.

Descendo a oitava um semitom, temos o acorde de C maior com 7 Maior.

Descendo a oitava um tom, temos o acorde de C maior com 7 Menor.


C7

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um semitom
acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C menor com 7 Maior.
Cm7M

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um tom
acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C menor com 7 Menor.
Cm7

100
Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um
semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C Aumentado com 7 Maior.
C7M(#5)

Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um


tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C Aumentado com 7 Menor.
C7(#5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C diminuto com 7 Maior.
Cm7M(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C diminuto com 7 Menor.
Cm7(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom e um semitom acrescentamos a 7 Diminuta. Temos o acorde C diminuto com 7 diminuta.

101
Tétrades na forma 3
A forma 3 possui a seguinte disposição, Fundamental, oitava, terça e quinta.

Descendo a oitava um semitom, temos o acorde de C maior com 7 Maior.


C7M

Descendo a oitava um tom, temos o acorde de C maior com 7 Menor.


C7

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um semitom
acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C menor com 7 Maior.
Cm7M

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um tom
acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C menor com 7 Menor.
Cm7

102
Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um
semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C Aumentado com 7 Maior.
C7M(#5)

Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um


tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C Aumentado com 7 Menor.
C7(#5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C diminuto com 7 Maior.
Cm7M(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C diminuto com 7 Menor.
Cm7(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom e um semitom acrescentamos a 7 Diminuta. Temos o acorde C diminuto com 7 diminuta.

103
Tétrades na forma 4
A forma 4 possui a seguinte disposição, Fundamental, quinta, oitava e terça.

Descendo a oitava um semitom, temos o acorde de C maior com 7 Maior.


C7M

Descendo a oitava um tom, temos o acorde de C maior com 7 Menor.


C7

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um semitom
acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C menor com 7 Maior.
Cm7M

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um tom
acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C menor com 7 Menor.
Cm7

104
Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um
semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C Aumentado com 7 Maior.
C7M(#5)

Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um


tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C Aumentado com 7 Menor.
C7(#5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C diminuto com 7 Maior.
Cm7M(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C diminuto com 7 Menor.

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom e um semitom acrescentamos a 7 Diminuta. Temos o acorde C diminuto com 7 diminuta.

105
Tétrades na forma 5
A forma 5 possui a seguinte disposição, Fundamental, terça, quinta e oitava.

Descendo a oitava um semitom, temos o acorde de C maior com 7 Maior.

Descendo a oitava um tom, temos o acorde de C maior com 7 Menor.


C7

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um semitom
acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C menor com 7 Maior.
Cm7M

Descendo a terça um semitom, transformamos nosso acorde em menor, e descendo a oitava um tom
acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C menor com 7 Menor.
Cm7

106
Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um
semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C Aumentado com 7 Maior.
C7M(#5)

Subindo a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em Aumentado, e descendo a oitava um


tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C Aumentado com 7 Menor.
C7(#5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um semitom acrescentamos a 7 Maior. Temos o acorde C diminuto com 7 Maior.
Cm7M(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom acrescentamos a 7 Menor. Temos o acorde C diminuto com 7 Menor.
Cm7(b5)

Descendo a terça e a quinta um semitom, transformamos nosso acorde em diminuto, e descendo a oitava
um tom e um semitom acrescentamos a 7 Diminuta. Temos o acorde C diminuto com 7 diminuta.

107
Alterações nas tétrades
A quinta justa e a oitava são dispensáveis nas formas de acordes. A oitava por ser a mesma nota
que a fundamental e a quinta justa por ser um harmonico forte (estude serie harmônica) presente na
fundamental.
Alterações com a oitava na forma 1:

DESCER SUBIR SUBIR 1


OITAVA DESCER DESCER SUBIR 1
1 TOM E MEIO TOM E
JUSTA 1/2 TOM 1 TOM TOM
MEIO TOM MEIO

sexta
Se
sétima sétima maior ou nona nona nona
transforma
maior menor sétima menor maior aumentada
em:
diminuta

Na cifra
aparece 7M 7 6 (b9) 9 (#9)
como:

7 diminuta
no acorde
diminuto

Exemplos na forma 1:
Oitava descendo 1/2 tom, vira sétima maior.

Oitava descendo 1 tom, vira sétima menor.

Oitava descendo 1 tome meio, vira sexta maior ou sétima diminuta (somente no
acorde diminuto)..

108
Oitava subindo 1/2 tom, vira nona menor.

Oitava subindo 1 tom, vira nona maior.

Oitava subindo 1 tom e meio, vira nona aumentada.

Alterações com a quinta na forma 1:


SUBIR 1
QUINTA DESCER DESCER SUBIR SUBIR 1 SUBIR 2
TOM E
JUSTA 1/2 TOM 1 TOM 1/2 TOM TOM TONS
MEIO
quinta quinta
Se diminuta aumentada
decima sexta sétima sétima
transforma ou decima ou decima
primeira maior menor maior
em: primeira terceira
aumentada menor
Na cifra
aparece (b5) 11 (#5) 6 7 7M
como:
(#11) (b13) 13

A quinta subindo 1/2 tom, vira quinta aumentada ou decima terceira menor (sexta
menor)

109
A quinta subindo 1 tom, vira decima terceira (sexta maior)

A quinta subindo 1 tom e meio, vira sétima menor.

A quinta subindo 2 tons, vira sétima maior.

A quinta descendo 1/2 tom, vira quinta diminuta ou decima primeira aumentada

A quinta descendo 1 tom, vira decima primeira

110
Exemplo na forma 2
Alterações com a oitava

Oitava descendo 1/2 tom, vira sétima maior.

Oitava descendo 1 tom, vira sétima menor.

Oitava descendo 1 tom e meio, vira sexta maior ou sétima diminuta (somente no
acorde diminuto). (Com a forma 2 em A não é possível descer a oitava um tom e meio
por causa da corda solta).

Oitava subindo 1/2 tom, vira nona menor.

Oitava subindo 1 tom, vira nona maior.

Oitava subindo 1 tom e meio, vira nona aumentada.

111
Alterações com a quinta
A quinta subindo 1/2 tom, vira quinta aumentada ou decima terceira menor

A quinta subindo 1 tom, vira decima terceira (sexta maior)

A quinta subindo 1 tom e meio, vira sétima menor.

A quinta subindo 2 tons, vira sétima maior.

A quinta descendo 1/2 tom, vira quinta diminuta ou decima primeira aumentada

Quinta descendo 1 tom, vira decima primeira

112
Exemplo na forma 3
Alterações com a oitava

Oitava descendo 1/2 tom, vira sétima maior.

Oitava descendo 1 tom, vira sétima menor.

Oitava descendo 1 tom e meio, vira sexta maior(13) ou sétima diminuta (no acorde
diminuto).

Oitava subindo 1/2 tom, vira nona menor.

Oitava subindo 1 tom, vira nona maior.

Oitava subindo 1 tom e meio, vira nona aumentada.

113
Alterações com a quinta
A quinta subindo 1/2 tom, vira quinta aumentada ou decima terceira menor

A quinta subindo 1 tom, vira decima terceira (sexta maior)

A quinta subindo 1 tom e meio, vira sétima menor.

A quinta subindo 2 tons, vira sétima maior.

A quinta descendo 1/2 tom, vira quinta diminuta ou decima primeira aumentada

Quinta descendo 1 tom, vira decima primeira

114
Exemplo na forma 4
Alterações com a oitava

Oitava descendo 1/2 tom, vira sétima maior.

Oitava descendo 1 tom, vira sétima menor.

Oitava descendo 1 tom e meio, vira sexta maior(13) ou sétima diminuta (no acorde
diminuto).

Oitava subindo 1/2 tom, vira nona menor.

Oitava subindo 1 tom, vira nona maior.

Oitava subindo 1 tom e meio, vira nona aumentada.

115
Alterações com a quinta
A quinta subindo 1/2 tom, vira quinta aumentada ou decima terceira menor

A quinta subindo 1 tom, vira decima terceira (sexta maior)

A quinta subindo 1 tom e meio, vira sétima menor.

A quinta subindo 2 tons, vira sétima maior.

A quinta descendo 1/2 tom, vira quinta diminuta ou decima primeira aumentada

Quinta descendo 1 tom, vira decima primeira

116
Exemplo na forma 5
Alterações com a oitava

Oitava descendo 1/2 tom, vira sétima maior.

Oitava descendo 1 tom, vira sétima menor.

Oitava descendo 1 tom e meio, vira sexta maior(13) ou sétima diminuta (no acorde
diminuto).

Oitava subindo 1/2 tom, vira nona menor.

Oitava subindo 1 tom, vira nona maior.

Oitava subindo 1 tom e meio, vira nona aumentada.

117
Alterações com a quinta
A quinta subindo 1/2 tom, vira quinta aumentada ou decima terceira menor

A quinta subindo 1 tom, vira decima terceira (sexta maior)

A quinta subindo 1 tom e meio, vira sétima menor.

A quinta subindo 2 tons, vira sétima maior.

A quinta descendo 1/2 tom, vira quinta diminuta ou decima primeira aumentada

Quinta descendo 1 tom, vira decima primeira

118
A terça define se o acorde é maior ou menor. Quando ela não esta presente, o acorde pas-
sa a ser suspenso (Sus).
TERÇA DESCER DESCER 1 SUBIR 1/2
MAIOR 1/2 TOM TOM TOM
Se transforma Terça
segunda maior quarta justa
em: menor
Na cifra Acorde
Acorde Sus 2 Acorde sus 4
aparece como: menor
A oitava se subir vira nona e se descer vira sétima. A oitava eventualmente pode virar sex-
ta (Sempre que não pudermos usar a quinta).

DESCER SUBIR SUBIR 1


OITAVA DESCER DESCER SUBIR 1
1 TOM E MEIO TOM E
JUSTA 1/2 TOM 1 TOM TOM
MEIO TOM MEIO

sexta
Se
sétima sétima maior ou nona nona nona
transforma
maior menor sétima menor maior aumentada
em:
diminuta

Na cifra
aparece 7M 7 6 (b9) 9 (#9)
como:

7 diminuta
no acorde
diminuto

A quinta se descer vira quarta (11) e se subir vira sexta (13). A quinta eventualmente vira
sétima (sempre que não pudermos usar a oitava).
SUBIR 1
QUINTA DESCER DESCER SUBIR SUBIR 1 SUBIR 2
TOM E
JUSTA 1/2 TOM 1 TOM 1/2 TOM TOM TONS
MEIO
quinta quinta
Se diminuta aumentada
decima sexta sétima sétima
transforma ou decima ou decima
primeira maior menor maior
em: primeira terceira
aumentada menor
Na cifra
aparece (b5) 11 (#5) 6 7 7M
como:
(#11) (b13) 13

119
Decima primeira Decima Terceira

Quinta

Sétima Nona

Oitava

É muito importante analisar a estrutura do acorde e determinar se as alterações serão ascendentes ou


descendentes, pra escolher a melhor forma (dentre as 5 disponíveis).
As formas 1, 3 e 4 são melhores para alterações descendentes.
As formas 2 e 5 são melhores para alterações ascendentes.

Vejamos os exemplos a seguir:


C7M(9)
Este é um acorde maior (então a terça permanece maior) com 7Maior e 9 maior. A única opção para
acrescentarmos 9M no acorde é subindo a oitava um tom. Então teremos que subir a quinta dois tons
para acrescentarmos também a 7M.
Como são duas alterações ascendentes, as melhores formas são a 2 e a 5.

A7M(9) na forma 2

D7M(9) na forma 5

120
C7M(13)

Este é um acorde maior (terça permanece maior) com 7M e decima terceira (sexta).
A oitava desce meio tom para se transformar em 7M e a quinta sobe um tom para se transformar em 13
(Sexta maior). Como temos uma nota subindo e outra descendo, podemos utilizar qualquer forma.

C7M(13) forma 1

A7M(13) forma 2

G7M(13) forma 3

E7M(13) forma 4

D7M(13) forma 5

121
C7M(#11)
Este é um acorde maior (terça permanece maior) com 7M e decima primeira aumentada (quarta
aumentada).
A oitava desce meio tom para se transformar em 7M e a quinta desce meio tom para se transformar em
#11 (quarta aumentada). Como temos duas notas descendo, o ideal é utilizar as formas 1,3 ou 4.
Repare como os desenhos nas formas 2 e 5 ficam desconfortáveis.

C7M(#11) na forma 1

A7M(#11) na forma 2

G7M(#11) na forma 3

E7M(#11) na forma 4

D7M(#11) na forma 5

122
C7(9)
Este é um acorde maior (terça permanece maior) com 7 menor e nona maior.
A oitava sobe um tom para se transformar em nona maior, e a quinta sobe um tom e meio para se
transformar em 7 m (a oitava é a única nota que se transforma em nona, por isto transformaremos a
quinta em sétima). Como temos duas notas subindo, o ideal é utilizar as formas 2 ou 5.
Repare como os desenhos nas formas 1,3 e 4 ficam desconfortáveis.

C7(9) na forma 1

A7(9) na forma 2

G7(9) na forma 3

E7(9) na forma 4

123
C7(b9)
Este é um acorde maior (terça permanece maior) com 7 menor e nona menor.
A oitava sobe meio tom para se transformar em nona menor, e a quinta sobe um tom e meio para se
transformar em 7 m (a oitava é a única nota que se transforma em nona, por isto transformaremos a
quinta em sétima). Como temos duas notas subindo, o ideal é utilizar as formas 2 ou 5.
Repare como os desenhos nas formas 1,3 e 4 ficam desconfortáveis.

C7(b9) na forma 1

A7(b9) na forma 2

G7(b9) na forma 3

E7(b9) na forma 4

D7(b9) na forma 5

124
C7(13)

Este é um acorde maior (terça permanece maior) com 7 menor e decima terceira (sexta).
A oitava desce um tom para se transformar em 7m e a quinta sobe um tom para se transformar em 13
(Sexta maior). Como temos uma nota subindo e outra descendo, podemos utilizar qualquer forma.

C7(13) forma 1

A7(13) na forma 2

G7(13) na forma 3

E7(13) na forma 4

D7(13) na forma 5

125
Cm7(9)
Este é um acorde menor (então a terça desce meio tom) com 7 menor e 9 maior. A única opção para acres-
centarmos 9M no acorde é subindo a oitava um tom. Então teremos que subir a quinta um tom e meio
para acrescentarmos também a 7.
Como são duas alterações ascendentes, as melhores formas são a 2 e a 5.

Am7(9) na forma 2

Gm7(9) na forma 3

Dm7(9) na forma 5

126
Cm6
Este é um acorde menor (então a terça desce meio tom) com 6 maior. Podemos subir a quinta um tom ou
descer a oitava um tom e meio para acrescentarmos a sexta.
descendo a oitava, as melhores formas são 1,3 ou 4.
subindo a quinta, as melhores formas são a 2 e a 5.
Cm6 na forma 1 subindo a quinta

Cm6 na forma 1 descendo a oitava

Am6 na forma 2 subindo a quinta (Muito desconfortável descer a oitava um tom e meio
nesta forma)

Gm6 na forma 3 subindo a quinta

Gm6 na forma 3 descendo a oitava

Dm6 na forma 5 subindo a quinta (Muito desconfortável descer a oitava um tom e meio
nesta forma)

127
Cm7(b5)
Este é um acorde menor (então a terça desce meio tom) com 7 menor e 5 diminuta (acorde meio diminu-
to). Desceremos a oitava um tom para transforma-la em 7 menor e a quinta meio tom para transforma-la
em quinta diminuta. Como são duas alterações descendentes, as melhores formas são a 1,3 e 4.
Repare como os desenhos ficam desconfortáveis nas formas 2 e 5.
Cm7(b5) na forma 1

Am7(b5) na forma 2 (toque a terceira corda solta)

Gm7(b5) na forma 3

Em7(b5) na forma 4

Dm7(b5) na forma 5

128
C˚ (acorde diminuto)
Este é um acorde menor (então a terça desce meio tom) com 7 diminuta (enarmonicamente 6 maior) e 5
diminuta. Desceremos a oitava um tom e meio para transforma-la em 7 diminuta e a quinta meio tom
para transforma-la em quinta diminuta. Como são duas alterações descendentes, as melhores formas são
a 1,3 e 4.
C˚ na forma 1

G˚ na forma 3

E˚ na forma 4

Exercício
Forme os seguintes acordes nas formas 1,3 e 4:
C7M, C7, C6, Cm7M, Cm7, Cm6, C7M(#5), C7M(13), C7(13), C7(b13), Csus4, Csus2,
Csus4 7, Csus2 7M, Cm7(b5), Cm7(11), C(9).
Forme os seguintes acordes na forma 5:
D7, D7M, D7M(9), D7(9), D7(b9), D7(#9), Dm7(9), Dsus4 7(9).
Forme os seguintes acordes na forma 2:
D7, D7M, D7M(9), D7(9), D7(b9), D7(#9), Dsus4 7(9).

Como mudar um acorde de região


A guitarra e o violão são afinados em quartas. A sexta corda é E, a quinta corda é a quarta dele (A), a
quarta corda é D (quarta de A), a terceira corda é G (quarta de D), a segunda corda é B (Terça de G). A
segunda corda está meio tom abaixo do que deveria, a quarta de G (terceira corda) é C, mas a segunda
corda está afinada em B. A primeira corda é E (quarta de B). Um intervalo de quarta justa tem dois tons e
um semitom (o que equivale a 5 casas nos instrumentos de cordas).
Isto quer dizer que tudo o que for feito na sexta corda, se andarmos 5 casas para traz poderemos fazer na
quinta corda.
Tudo o que fizermos na quinta corda, se andarmos 5 casas, poderemos fazer na quarta corda. Etc.
O único diferencial se encontra entre a terceira e segunda cordas. A segunda corda está meio tom abaixo
do que deveria. Então tudo o que fizermos nela, tem que ficar uma casa acima.
Para mudar um acorde de região, basta contar cinco casas para traz (direção ao headstock da guitarra ou
violão) descer todos os dedos uma corda, e subir uma casa no dedo que cair na segunda corda. O mesmo
se aplica a um solo.

129
Estudo de Regiões
Com as cinco formas de acorde é possível tocar qualquer sequencia harmônica em qualquer região do
braço do instrumento, basta seguir o raciocínio:
A nota posterior sempre utilizará uma forma anterior.
Por exemplo: Se o dó for forma 5, o ré será forma 4. Se dó for forma 4, o ré será forma 3. Se dó for forma
3, o ré será forma 2. se dó for forma 2 o ré será forma 1. Se dó for forma 1 o ré será forma 5.

As Notas que possuem relação de semitom sempre utilizam a mesma forma (Fá sempre utiliza a mesma
forma que o Mi e Si sempre utiliza a mesma forma que Dó).

Então a primeira região será Dó na forma 1, o Ré será uma forma anterior (antes da 1 vem a 5), como o
ré foi forma 5, o Mi será 4 (forma anterior), como entre Mi e Fá existe um semitom, o Fá também será
forma 4, como Fá foi forma 4, o Sol será forma 3, O Lá será forma 2 (forma anterior) e o Si será forma 1

PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA


QUARTA REGIÃO QUINTA REGIÃO
REGIÃO REGIÃO REGIÃO

Acorde FORMA Acorde FORMA Acorde FORMA Acorde FORMA Acorde FORMA

C 1 C 2 C 3 C 4 C 5

D 5 D 1 D 2 D 3 D 4

E 4 E 5 E 1 E 2 E 3

F 4 F 5 F 1 F 2 F 3

G 3 G 4 G 5 G 1 G 2

A 2 A 3 A 4 A 5 A 1

B 1 B 2 B 3 B 4 B 5

130
Inversão de Acordes
Inverter um acorde consiste em mudar a ordem das notas que fazem parte da sua formação.
Quando invertemos um acorde, utilizamos como referencia para classifica-lo a sua nota mais grave (o bai-
xo). Um acorde só pode ter o baixo nas notas que fazem parte da sua formação, sendo ele uma tríade (Bai-
xo na Fundamental, terça ou quinta) ou uma tétrade (Baixo na Fundamental, terça, quinta ou sétima).
É necessário manter as notas da formação do acorde, para não correr o risco de transforma-lo em outro.
Inversão de Tétrades
Para inverter uma tétrade é necessário manter todas as notas que formam o acorde, e é aconselhável não
utilizar notas de tensão, para não descaracterizar o acorde e sua função.
Utilizaremos as formas 1,3 e 4 para inversão de tétrades (nas formas 2 e 5 os desenhos ficam impraticá-
veis).
Para mantermos todas as notas da tétrade, pegaremos cada nota do acorde em estado fundamental (acor-
de sem inversão) e transformaremos na nota seguinte de sua formação (na mesma corda).

Ex.: Na forma 1, a fundamental do acorde se encontra na quinta corda, então transformaremos esta nota
em terça (na mesma corda). Em “C7M” a fundamental é “C” e ela se encontra na quinta corda, então, na
primeira inversão colocaremos a terça que é a nota “E” na quinta corda. A quinta deste acorde é a nota
“G” que está na quarta corda, transformaremos ela em “B” que é a sétima do acorde (na mesma corda). A
sétima do acorde (B) está na terceira corda, transformaremos em Fundamental (C) na mesma corda. A
terça do acorde (E) está na segunda corda, transformaremos na quinta (G) na mesma corda.
Forma 1
ESTADO PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA
CORDA
FUNDAMENTAL INVERSÃO INVERSÃO INVERSÃO
quarta Fundamental terça quinta sétima
Terceira quinta sétima fundamental terça
Segunda sétima fundamental terça quinta
Primeira terça quinta sétima fundamental

C7M forma 1 (Fundamental, quinta Justa, sétima maior e terça maior de cima para baixo)

C7M/E primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça maior, sétima maior, fundamental
e quinta justa de cima para baixo)

C7M/G segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça maior
e sétima maior de cima para baixo)

131
C7M/B terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima maior, terça maior, quinta justa e
fundamental de cima para baixo)

A diferença entre um acorde C7M e o C7 é a sétima que desce meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, desceremos a sétima meio tom em cada inversão.
C7 na forma 1 (fundamental, quinta justa, sétima menor e terça maior de cima para baixo)

C7/E primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça maior, sétima menor, fundamental e
quinta justa de cima para baixo)

C7/G segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça maior e
sétima menor de cima para baixo)

C7/Bb terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça maior, quinta justa e
fundamental de cima para baixo)

132
A diferença entre um acorde C7M e o C7M(#5) é a quinta que sobe meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, subiremos a quinta meio tom em cada inversão.
C7M(#5) na forma 1 (fundamental, quinta aumentada, sétima maior e terça maior de cima para
baixo)

C7M(#5)/E primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça maior, sétima maior,
fundamental e quinta aumentada de cima para baixo)

C7M(#5)/G# segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta aumentada, fundamental,


terça maior e sétima maior de cima para baixo)

C7M(#5)/B terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima maior, terça maior, quinta
aumentada e fundamental de cima para baixo)

133
As diferenças entre um acorde C7M e o C7(#5) são a quinta que sobe meio tom e a sétima que desce meio
tom. O mesmo acontece com as inversões, subiremos a quinta meio tom e desceremos a sétima meio tom
em cada inversão.
C7(#5) na forma 1 (fundamental, quinta aumentada, sétima menor e terça maior de cima para baixo)

C7(#5)/E primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça maior, sétima menor,
fundamental e quinta aumentada de cima para baixo)

C7(#5)/G# segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta aumentada, fundamental,


terça maior e sétima menor de cima para baixo)

C7(#5)/Bb terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça maior, quinta
aumentada e fundamental de cima para baixo)

134
A diferença entre um acorde C7M e o Cm7M é a terça que desce meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, desceremos a terça meio tom em cada inversão.
Cm7M na forma 1 (fundamental, quinta justa, sétima maior e terça menor de cima para baixo)

Cm7M/Eb primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça menor, sétima maior,
fundamental e quinta justa de cima para baixo)

Cm7M/G segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça
menor e sétima maior de cima para baixo)

Cm7M/B terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima maior, terça menor, quinta
justa e fundamental de cima para baixo)

135
As diferenças entre um acorde C7M e o Cm7 são a terça e a sétima que descem meio tom. O mesmo
acontece com as inversões, desceremos a terça e a sétima meio tom em cada inversão.
Cm7 na forma 1 (fundamental, quinta justa, sétima menor e terça menor de cima para baixo)

Cm7/Eb primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça menor, sétima menor,
fundamental e quinta justa de cima para baixo)

Cm7/G segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça menor
e sétima menor de cima para baixo)

Cm7/Bb terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça menor, quinta
justa e fundamental de cima para baixo)

136
As diferenças entre um acorde C7M e o Cm7(b5) são a terça, a quinta e a sétima que descem meio tom. O
mesmo acontece com as inversões, desceremos a terça, a quinta e a sétima meio tom em cada inversão.
Cm7(b5) na forma 1 (fundamental, quinta diminuta, sétima menor e terça menor de cima para baixo)

Cm7(b5)/Eb primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça menor, sétima menor,
fundamental e quinta diminuta de cima para baixo)

Cm7(b5)/Gb segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta diminuta, fundamental,


terça menor e sétima menor de cima para baixo)

Cm7(b5)/Bb terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça menor,
quinta diminuta e fundamental de cima para baixo)

137
As diferenças entre um acorde C7M e o C˚ (diminuto) são a terça e a quinta que descem meio tom e a
sétima que desce um tom. O mesmo acontece com as inversões, desceremos a terça e a quinta meio tom e
a sétima um tom em cada inversão. (O acorde diminuto é simétrico, possuindo a mesma distancia de um
tom e meio entre as suas notas. As inversões do acorde diminuto se transformam em outros acordes
diminutos)
C˚ na forma 1 (fundamental, quinta diminuta, sétima diminuta e terça menor de cima para baixo)

C˚/Eb primeira inversão na forma 1 (baixo na terça) (terça menor, sétima diminuta,
fundamental e quinta diminuta de cima para baixo) (Eb˚)

C˚/Gb segunda inversão na forma 1 (baixo na quinta) (quinta diminuta, fundamental, terça
menor e sétima diminuta de cima para baixo) (Gb˚)

C˚/Bbb terceira inversão na forma 1 (baixo na sétima) (Sétima diminuta, terça menor, quinta
diminuta e fundamental de cima para baixo) (A˚)

138
Na forma 3, a fundamental do acorde se encontra na sexta corda, então transformaremos esta
nota em terça (na mesma corda). Em “G7M” a fundamental é “G” e ela se encontra na sexta corda, então,
na primeira inversão colocaremos a terça que é a nota “B” na sexta corda. A sétima deste acorde é a nota
“F#” que está na quarta corda, transformaremos ela em “G” que é a fundamental do acorde (na mesma
corda). A terça do acorde (B) está na terceira corda, transformaremos em quinta (G) na mesma corda. A
quinta do acorde (D) está na segunda corda, transformaremos na sétima (F#) na mesma corda.
Forma 3
ESTADO PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA
CORDA
FUNDAMENTAL INVERSÃO INVERSÃO INVERSÃO
Sexta Fundamental terça quinta sétima
quarta sétima Fundamental terça quinta
terceira terça quinta sétima fundamental
segunda quinta sétima fundamental terça

G7M forma 3 (Fundamental, sétima maior, terça maior e quinta justa de cima para baixo)

G7M/B primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça maior, fundamental, quinta justa e
sétima maior, de cima para baixo)

G7M/D segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta justa, terça maior, sétima maior
e fundamental de cima para baixo)

G7M/F# terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima maior, quinta justa,
fundamental e terça maior de cima para baixo)

139
A diferença entre um acorde G7M e o G7 é a sétima que desce meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, desceremos a sétima meio tom em cada inversão.

G7 na forma 3 (fundamental, sétima menor, terça maior e quinta justa de cima para baixo)

G7/B primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça maior, fundamental, quinta justa e
sétima menor, de cima para baixo)

G7/D segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta justa, terça maior, sétima menor e
fundamental de cima para baixo)

G7/F terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima menor, quinta justa, fundamental e
terça maior de cima para baixo)

140
A diferença entre um acorde G7M e o G7M(#5) é a quinta que sobe meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, subiremos a quinta meio tom em cada inversão.

G7M(#5) na forma 1 (fundamental, quinta aumentada, sétima maior e terça maior de cima para
baixo)

G7M(#5)/B primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça maior, fundamental, quinta
aumentada e sétima maior, de cima para baixo)

G7M(#5)/D# segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta aumentada, terça maior,
sétima maior e fundamental de cima para baixo)

G7M(#5)/F# terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima maior, quinta aumentada,
fundamental e terça maior de cima para baixo)

141
A diferença entre um acorde G7M e o Gm7M é a terça que desce meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, desceremos a terça meio tom em cada inversão.

Cm7M na forma 1 (fundamental, quinta justa, sétima maior e terça menor de cima para baixo)

Gm7M/Bb primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça menor, fundamental, quinta
justa e sétima maior, de cima para baixo)

Gm7M/D segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta justa, terça menor, sétima
maior e fundamental de cima para baixo)

Gm7M/F# terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima maior, quinta justa,
fundamental e terça menor de cima para baixo)

142
As diferenças entre um acorde G7M e o Gm7 são a terça e a sétima que descem meio tom. O mesmo
acontece com as inversões, desceremos a terça e a sétima meio tom em cada inversão.

Gm7 na forma 1 (fundamental, sétima menor, terça menor e quinta justa de cima para baixo)

Gm7/Bb primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça menor, fundamental, quinta
justa e sétima menor, de cima para baixo)

Gm7/D segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta justa, terça menor, sétima
menor e fundamental de cima para baixo)

Gm7/F terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima menor, quinta justa,
fundamental e terça menor de cima para baixo)

143
As diferenças entre um acorde G7M e o Gm7(b5) são a terça, a quinta e a sétima que descem meio tom. O
mesmo acontece com as inversões, desceremos a terça, a quinta e a sétima meio tom em cada inversão.

Gm7(b5) na forma 1 (fundamental, sétima menor, terça menor e quinta diminuta de cima para baixo)

Gm7(b5)/Bb primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça menor, fundamental, quinta
diminuta e sétima menor, de cima para baixo)

Gm7(b5)/Db segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta diminuta, terça menor,
sétima menor e fundamental de cima para baixo)

Gm7(b5)/F terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima menor, quinta diminuta,
fundamental e terça menor de cima para baixo)

144
As diferenças entre um acorde G7M e o G˚ (diminuto) são a terça e a quinta que descem meio tom e a
sétima que desce um tom. O mesmo acontece com as inversões, desceremos a terça e a quinta meio tom e
a sétima um tom em cada inversão. (O acorde diminuto é simétrico, possuindo a mesma distancia de um
tom e meio entre as suas notas. As inversões do acorde diminuto se transformam em outros acordes
diminutos)

G˚ na forma 3 (fundamental, sétima diminuta, terça menor e quinta diminuta de cima para baixo)

G˚/Bb primeira inversão na forma 3 (baixo na terça) (terça menor, fundamental, quinta
diminuta e sétima diminuta de cima para baixo) (Bb˚)

G˚/Db segunda inversão na forma 3 (baixo na quinta) (quinta diminuta, terça menor, sétima
diminuta e fundamental de cima para baixo) (Db˚)

G˚/Fb terceira inversão na forma 3 (baixo na sétima) (sétima diminuta, quinta diminuta,
fundamental e terça menor de cima para baixo) (E˚)

145
Na forma 4, a fundamental do acorde se encontra na quarta corda, então transformaremos esta
nota em terça (na mesma corda). Em “E7M” a fundamental é “E”, então, na primeira inversão colocare-
mos a terça que é a nota “G#” na quarta corda. A quinta deste acorde é a nota “B” que está na terceira cor-
da, transformaremos ela em “D#” que é a sétima maior do acorde (na mesma corda). A sétima maior do
acorde (D#) está na segunda corda, transformaremos em fundamental (E) na mesma corda. A terça do
acorde (G#) está na primeira corda, transformaremos na quinta (B) na mesma corda.

Forma 4
ESTADO PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA
CORDA
FUNDAMENTAL INVERSÃO INVERSÃO INVERSÃO
quinta Fundamental terça quinta sétima
quarta quinta sétima fundamental terça
terceira sétima fundamental terça quinta
segunda terça quinta sétima fundamental

E7M forma 4 (Fundamental, quinta Justa, sétima maior e terça maior de cima para baixo)

E7M/G# primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça maior, sétima maior,
fundamental e quinta justa de cima para baixo)

E7M/B segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça maior
e sétima maior de cima para baixo)

E7M/D# terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima maior, terça maior, quinta
justa e fundamental de cima para baixo)

146
A diferença entre um acorde E7M e o E7 é a sétima que desce meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, desceremos a sétima meio tom em cada inversão.

E7 na forma 4 (fundamental, quinta justa, sétima menor e terça maior de cima para baixo)

E7/G# primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça maior, sétima menor, fundamental
e quinta justa de cima para baixo)

E7/B segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça maior e
sétima menor de cima para baixo)

E7/D terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça maior, quinta justa e
fundamental de cima para baixo)

147
A diferença entre um acorde E7M e o E7M(#5) é a quinta que sobe meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, subiremos a quinta meio tom em cada inversão.

E7M(#5) na forma 4 (fundamental, quinta aumentada, sétima maior e terça maior de cima para
baixo)

E7M(#5)/G# primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça maior, sétima maior,
fundamental e quinta aumentada de cima para baixo)

E7M(#5)/B# segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta aumentada, fundamental,


terça maior e sétima maior de cima para baixo)

E7M(#5)/D# terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima maior, terça maior, quinta
aumentada e fundamental de cima para baixo)

148
As diferenças entre um acorde E7M e o E7(#5) são a quinta que sobe meio tom e a sétima que desce meio
tom. O mesmo acontece com as inversões, subiremos a quinta meio tom e desceremos a sétima meio tom
em cada inversão.

E7(#5) na forma 1 (fundamental, quinta aumentada, sétima menor e terça maior de cima para baixo)

E7(#5)/G# primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça maior, sétima menor,
fundamental e quinta aumentada de cima para baixo)

E7(#5)/B# segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta aumentada, fundamental,


terça maior e sétima menor de cima para baixo)

E7(#5)/D terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça maior, quinta
aumentada e fundamental de cima para baixo)

149
A diferença entre um acorde E7M e o Em7M é a terça que desce meio tom. O mesmo acontece com as
inversões, desceremos a terça meio tom em cada inversão.

Em7M na forma 4 (fundamental, quinta justa, sétima maior e terça menor de cima para baixo)

Em7M/G primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça menor, sétima maior,
fundamental e quinta justa de cima para baixo)

Em7M/B segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça
menor e sétima maior de cima para baixo)

Em7M/D# terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima maior, terça menor, quinta
justa e fundamental de cima para baixo)

150
As diferenças entre um acorde E7M e o Em7 são a terça e a sétima que descem meio tom. O mesmo
acontece com as inversões, desceremos a terça e a sétima meio tom em cada inversão.

Em7 na forma 4 (fundamental, quinta justa, sétima menor e terça menor de cima para baixo)

Em7/G primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça menor, sétima menor,
fundamental e quinta justa de cima para baixo)

Em7/B segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta justa, fundamental, terça menor
e sétima menor de cima para baixo)

Em7/D terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça menor, quinta justa
e fundamental de cima para baixo)

151
As diferenças entre um acorde E7M e o Em7(b5) são a terça, a quinta e a sétima que descem meio tom. O
mesmo acontece com as inversões, desceremos a terça, a quinta e a sétima meio tom em cada inversão.

Em7(b5) na forma 4 (fundamental, quinta diminuta, sétima menor e terça menor de cima para baixo)

Em7(b5)/G primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça menor, sétima menor,
fundamental e quinta diminuta de cima para baixo)

Em7(b5)/Bb segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta diminuta, fundamental,


terça menor e sétima menor de cima para baixo)

Em7(b5)/D terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima menor, terça menor, quinta
diminuta e fundamental de cima para baixo)

152
As diferenças entre um acorde E7M e o E˚ (diminuto) são a terça e a quinta que descem meio tom e a
sétima que desce um tom. O mesmo acontece com as inversões, desceremos a terça e a quinta meio tom e
a sétima um tom em cada inversão. (O acorde diminuto é simétrico, possuindo a mesma distancia de um
tom e meio entre as suas notas. As inversões do acorde diminuto se transformam em outros acordes
diminutos)
E˚ na forma 1 (fundamental, quinta diminuta, sétima diminuta e terça menor de cima para baixo)

E˚/G primeira inversão na forma 4 (baixo na terça) (terça menor, sétima diminuta,
fundamental e quinta diminuta de cima para baixo) (G˚)

E˚/Bb segunda inversão na forma 4 (baixo na quinta) (quinta diminuta, fundamental, terça
menor e sétima diminuta de cima para baixo) (Bb˚)

E˚/Db terceira inversão na forma 4 (baixo na sétima) (Sétima diminuta, terça menor, quinta
diminuta e fundamental de cima para baixo) (Db˚)

153
Arpejos em tétrades:

Para decorar as formas, o arpejo deve ser estudado melodicamente (uma nota depois da outra), toque to-
das as notas da corda antes de ir para a próxima corda. Comece a estudar da nota mais grave para a mais
aguda. Em todas as formas as notas estão dispostas na ordem cronológica, primeiro a fundamental, de-
pois a terça, depois a quinta, depois a sétima, depois a fundamental de novo, depois a terça, a quinta e a
sétima.
Cada forma de acorde tem uma forma correspondente de arpejo.
Nas 5 formas temos um arpejo maior com sétima maior. Se quiser um arpejo menor desça a terça meio
tom, se quiser com sétima menor desça a sétima meio tom, se quiser quinta aumentada suba a quinta
meio tom, etc.
Estude os principais tipos de arpejos utilizando as formas e fazendo as devidas alterações (assim como
nos acordes, se quiser um arpejo menor, desça a terça meio tom, se quiser quinta aumentada, suba a
quinta meio tom, se quiser sétima menor, desça a sétima meio tom, e assim por diante).

Estude primeiro na ordem cronológica. Depois mudando a disposição das notas.

Arpejo de C7M na forma 1 (F, 3M, 5J, 7M, F, 3M, 5J, 7M)

Arpejo de Cm7M na forma 1 (F, 3m, 5J, 7M, F, 3m, 5J, 7M)

Arpejo de Cm7 na forma 1 (F, 3m, 5J, 7m, F, 3m, 5J, 7m)

154
Arpejo de C7M na forma 2 (F, 3M, 5J, 7M, F, 3M, 5J, 7M) (corrigir desenho)

Arpejo de C7 na forma 2 (F, 3M, 5J, 7m, F, 3M, 5J, 7m)

Arpejo de Cm7 na forma 2 (F, 3m, 5J, 7m, F, 3m, 5J, 7m)

Arpejo de C7M na forma 3 (F, 3M, 5J, 7M, F, 3M, 5J, 7M)

Arpejo de Cm7 na forma 3 (F, 3m, 5J, 7m, F, 3m, 5J, 7m)

155
Arpejo de C7M na forma 4 (F, 3M, 5J, 7M, F, 3M, 5J)

Arpejo de C7 na forma 4 (F, 3M, 5J, 7m, F, 3M, 5J)

Arpejo de Cm7 na forma 4 (F, 3m, 5J, 7m, F, 3m, 5J)

Arpejo de C7M na forma 5 (F, 3M, 5J, 7M, F, 3M, 5J)

Arpejo de C7 na forma 5 (F, 3M, 5J, 7m, F, 3M, 5J)

Arpejo de Cm7 na forma 5 (F, 3m, 5J, 7m, F, 3m, 5J)

156
Depois de estudar cada uma das possibilidades X7M, X7, Xm7M, Xm7, X7M(#5), X7(#5),
Xm7(b5) e X˚ nas cinco formas, estude sobre algumas sequências harmônicas de musicas que você goste.

Os arpejos forame estudados até agora na ordem cronológica, mas é possível obter muitas outras
sonoridades mudam a ordem das notas. Estude a Tabela abaixo com as 24 combinações possíveis entre
as 4 (em cada oitava) notas do arpejo. Escolha uma organização de cada vez e pratique em cada um dos
tipos de arpejo nas cinco formas. Depois é possível mesclar as possibilidades, realizando uma na primei-
ra oitava do arpejo e outras na segunda oitava. Divirta-se com milhares de possibilidades!

TABELA DE POSSIBILIDADES DE ESTUDO DE ARPEJO:

F357 F537 F735 35F7 37F5 57F3


F375 F573 F753 357F 375F 573F
3F57 5F37 7F35 53F7 73F5 75F3
3F75 5F73 7F53 537F 735F 753F

Formas da Escala Menor Natural

Toda escala maior tem uma escala relativa menor (mesmas notas, mas organizadas numa ordem diferen-
te) que se encontra no sexto grau. Ex.: A escala de dó maior tem as mesmas notas que a escala de Lá me-
nor (sexta de dó). Os desenhos da escala de lá menor serão os mesmos que a escala de dó maior, mudan-
do apenas a fundamental. A escala de Dó menor tem as mesmas notas que a de Eb maior. (A relativa mai-
or esta sempre um tom e meio acima da menor e vice-versa)

A forma 1 de C menor é igual a forma 5 de Eb maior (começando do C)


A forma 2 de C menor é igual a forma 1 de dó maior (começando do C)
A forma 3 de C menor é igual a forma 2 de dó maior (começando do C)
A forma 4 de C menor é igual a forma 3 de dó maior (começando do C)
A forma 5 de C menor é igual a forma 4 de dó maior (começando do C)

A escala menor natural surge a partir do sexto grau de uma escala maior.
A escala de dó maior por exemplo é formada pelas seguintes notas: C D E F G A B (C é o
primeiro grau, D é o segundo, E é o terceiro, F é o quarto, G é o quinto, A é o sexto e B é o
sétimo). Se começarmos esta escala pelo seu sexto grau, teremos uma escala menor relati-
va, a escala de lá menor.
A escala de lá menor fica com esta organização: A B C D E F G (A agora é o primeiro grau,
B é o segundo, C é o terceiro, D o quarto, E o quinto, F o sexto e G o sétimo).
Repare que as notas são as mesmas da escala de dó maior, mas a organização (a relação)
e o grau de importância das notas foi alterado.
Em música o que importa é a relação entre as notas, então mesmo que tenhamos as mes-
mas notas, como a relação mudou o som também muda.

157
Escala de C maior na forma 1

Escala de A menor na forma 2 (igual a escala de dó maior na forma 1)

Escala de C maior na forma 2

Escala de A menor na forma 3 (igual a escala de dó maior na forma 2)

Escala de C maior na forma 3

Escala de A menor na forma 4 (igual a escala de dó maior na forma 3)

158
Escala de C maior na forma 4

Escala de A menor na forma 5 (igual a escala de dó maior na forma 4)

Escala de C maior na forma 5

Escala de A menor na forma 1 (igual a escala de dó maior na forma 5)

A escala relativa fica sempre em uma relação de terça menor (Um tom e meio). Se estiver
na escala menor e quiser descobrir a relativa maior, suba um tom e meio. Se estiver na
escala maior e quiser descobrir a relativa menor, desça um tom e meio.

159
Escala de C menor na forma 1

Escala de Eb maior na forma 5

Escala de C menor na forma 2

Escala de Eb maior na forma 1

Escala de C menor na forma 3

Escala de Eb maior na forma 2

160
Escala de C menor na forma 3

Escala de Eb maior na forma 3

Escala de C menor na forma 5

Escala de Eb maior na forma 4

A escala relativa fica sempre em uma relação de terça menor (Um tom e meio). Se estiver
na escala de C menor e quiser descobrir a relativa maior, suba um tom e meio. Por isto a
relativa maior de C é Eb. Logo os desenhos de C menor são iguais aos de Eb maior. A
relação entre as formas é que a maior sempre será uma forma anterior a menor.

161
Estrutura da escala Menor Natural

Para formarmos as escalas menores, basta seguir a organização (relação, estrutura) da escala de
Lá Menor.
É preciso existir um tom entre a Primeira e a Segunda nota (A-B).
Um semitom entre a Segunda e a terceira (B-C).
Um tom entre a Terceira e a quarta (C-D).
Um tom entre a quarta e a quinta (D-E).
Semitom entre a quinta e a sexta (E-F).
Tom entre a Sexta e a sétima (F-G).
Tom dá sétima para voltar a primeira (G-A).

As diferenças entre a escala maior e a escala menor natural são o terceiro, sexto e sétimo graus que
descem meio tom.

A escala de Dó maior é formada pelas notas C D E F G A B C


A escala de Dó menor é formada pelas notas C D Eb F G Ab Bb C
Forma 1

Repare que as diferenças entre os desenhos de C maior e C menor são apenas o 3˚,6˚ e 7˚ graus.

A escala de Lá maior é formado pelas notas A B C# D E F# G# A


A escala de Lá menor é formado pelas notas A B C D E F G A
Forma 2

Repare que as diferenças entre os desenhos de A maior e A menor são apenas o 3˚,6˚ e 7˚ graus.

162
A escala de Sol maior é formado pelas notas G A B C D E F# G
A escala de Sol menor é formado pelas notas G A Bb C D Eb F G
Forma 3

Repare que as diferenças entre os desenhos de G maior e G menor são apenas o 3˚,6˚ e 7˚ graus.

A escala de Fa maior é formado pelas notas F G A Bb C D E F


A escala de Fa menor é formado pelas notas F G Ab Bb C Db Eb F
Forma 4

Repare que as diferenças entre os desenhos de F maior e F menor são apenas o 3˚,6˚ e 7˚ graus.

A escala de Re maior é formado pelas notas D E F# G A B C# D


A escala de Re menor é formado pelas notas D E F G A Bb C D
Forma 5

Repare que as diferenças entre os desenhos de D maior e D menor são apenas o 3˚,6˚ e 7˚ graus.

163
Com estes 5 desenhos é possível tocar qualquer escala em qualquer região do braço do instrumen-
to, basta seguir a tabela abaixo:
PRIMEIRA SEGUNDA TERCEIRA
QUARTA REGIÃO QUINTA REGIÃO
REGIÃO REGIÃO REGIÃO

ESCAL
FORMA ESCALA FORMA ESCALA FORMA ESCALA FORMA ESCALA FORMA
A
C 1 C 2 C 3 C 4 C 5
D 5 D 1 D 2 D 3 D 1
E 4 E 5 E 1 E 2 E 2
F 4 F 5 F 1 F 2 F 2
G 3 G 4 G 5 G 1 G 3
A 2 A 3 A 4 A 5 A 4
B 1 B 2 B 3 B 4 B 5

Escalas menores naturais na primeira região


Cm forma 1

Dm forma 5

Em forma 4

Fm forma 4

Gm forma 3

164
Am forma 2

Bm forma 1

Escalas menores naturais na segunda região


Cm forma 2

Dm forma 1

Em forma 5

Fm forma 5

Gm forma 4

Am forma 3

Bm forma 2

165
Escalas menores naturais na terceira região
Cm forma 3

Dm forma 2

Em forma 1

Fm forma 1

Gm forma 5

Am forma 4

Bm forma 3

166
Escalas menores naturais na quarta região

Cm forma 4

Dm forma 3

Em forma 2

Fm forma 2

Gm forma 1

Am forma 5

Bm forma 4

167
Escalas menores naturais na quinta região

Cm forma 5

Dm forma 4

Em forma 3

Fm forma 3

Gm forma 2

Am forma 1

Bm forma 5

168
Pentatônica Menor
Para obter os desenhos da pentatônica menor, basta retirar o segundo e o sexto grau da escala.
A escala de Am é formada pelas notas A B C D E F G A retirando o 2˚ e o 6˚ teremos a pentatônica de
Am formada pelas notas A C D E G A
Retirando o 2˚ e o 6˚ da forma 1 da escala menor, teremos a forma 1 da escala Pentatônica menor

Retirando o 2˚ e o 6˚ da forma 2 da escala menor, teremos a forma 2 da escala Pentatônica menor

Retirando o 2˚ e o 6˚ da forma 3 da escala menor, teremos a forma 3 da escala Pentatônica menor

169
Retirando o 2˚ e o 6˚ da forma 4 da escala menor, teremos a forma 4 da escala Pentatônica menor

Retirando o 2˚ e o 6˚ da forma 5 da escala menor, teremos a forma 5 da escala Pentatônica menor

170
Escalas pentatônicas menores na primeira região

Cm forma 1

Dm forma 5

Em forma 4

Fm forma 4

Gm forma 3

Am forma 2

Bm forma 1

171
Escalas pentatônicas menores na segunda região

Cm forma 2

Dm forma 1

Em forma 5

Fm forma 5

Gm forma 4

Am forma 3

Bm forma 2

172
Escalas pentatônicas menores na terceira região

Cm forma 3

Dm forma 2

Em forma 1

Fm forma 1

Gm forma 5

Am forma 4

Bm forma 3

173
Escalas pentatônicas menores na quarta região

Cm forma 4

Dm forma 3

Em forma 2

Fm forma 2

Gm forma 1

Am forma 5

Bm forma 4

174
Escalas pentatônicas menores na quinta região

Cm forma 5

Dm forma 4

Em forma 3

Fm forma 3

Gm forma 2

Am forma 1

Bm forma 5

175
Menor harmônica

Toda escala menor natural é relativa (possui as mesmas notas, mas organizadas numa ordem diferente)
a uma escala maior. A escala maior tem uma nota (sensível) que aponta para a principal. O problema da
escala menor natural é que não existe sensível dizendo que a primeira nota é a nota principal. Sensível é
uma nota que tende para outra, por exemplo, quando você tocar a escala de Dó maior, repare como a
nota Si pedirá para ir até a nota Dó. Isto acontece porque Si é a sensível de Dó. A sensível é " responsá-
vel por mostrar qual é a nota mais importante da escala (tônica), neste caso Si mostra que Dó é a nota
mais importante, e que tudo que se faz nesta escala tende a caminhar para a nota dó.
Para resolver este problema, basta pegar o sétimo grau da escala menor e subir um semitom, transfor-
mando esta nota em sensível para a tônica.
Na escala de lá menor por exemplo o sétimo grau é a nota Sol, subiremos o sol meio tom (passando a ser
Sol sustenido ),O Sol sustenido passa a nos dizer que o Lá é a nota mais importante da escala (Tônica).
Esta nova escala passou a ser chamada de Lá menor harmônica (porque surgiu para resolver um proble-
ma de harmonia).
Depois de decorar os desenhos da escala menor natural, suba o sétimo grau meio tom para obter os dese-
nhos da escala menor harmônica. Repare nos desenhos que a única diferença é o sétimo grau que subiu
um semitom.

Subindo o 7˚ da escala menor natural na forma 1, teremos a forma 1 da escala menor harmônica.

Subindo o 7˚ da escala menor natural na forma 2, teremos a forma 2 da escala menor harmônica.

176
Subindo o 7˚ da escala menor natural na forma 3, teremos a forma 3 da escala menor harmônica.

Subindo o 7˚ da escala menor natural na forma 4, teremos a forma 4 da escala menor harmônica.

Subindo o 7˚ da escala menor natural na forma 5, teremos a forma 5 da escala menor harmônica.

177
Menor Harmônica na primeira região

Cm Harmônica Forma 1

Dm Harmônica Forma 5

Em Harmônica Forma 4

Fm Harmônica Forma 4

Gm Harmônica Forma 3

Am Harmônica Forma 2

Bm Harmônica Forma 1

178
Menor Harmônica na primeira região

Cm Harmônica Forma 2

Dm Harmônica Forma 1

Em Harmônica Forma 5

Fm Harmônica Forma 5

Gm Harmônica Forma 4

Am Harmônica Forma 3

Bm Harmônica Forma 2

179
Menor Harmônica na terceira região

Cm Harmônica Forma 3

Dm Harmônica Forma 2

Em Harmônica Forma 1

Fm Harmônica Forma 1

Gm Harmônica Forma 5

Am Harmônica Forma 4

Bm Harmônica Forma 3

180
Menor Harmônica na quarta região

Cm Harmônica Forma 4

Dm Harmônica Forma 3

Em Harmônica Forma 2

Fm Harmônica Forma 2

Gm Harmônica Forma 1

Am Harmônica Forma 5

Bm Harmônica Forma 4

181
Menor Harmônica na quinta região

Cm Harmônica Forma 5

Dm Harmônica Forma 4

Em Harmônica Forma 3

Fm Harmônica Forma 3

Gm Harmônica Forma 2

Am Harmônica Forma 1

Bm Harmônica Forma 5

182
Menor melódica
As diferenças entre a escala maior e a escala menor natural são a terça, a sexta e a sétima que descem
meio tom. Na escala menor Harmônica o sétimo grau s0be meio tom (então as diferenças com a maior
passaram a ser somente o terceiro e o sexto graus). A escala menor melódica difere da menor natural no
sexto e sétimo graus que sobem meio tom (então a diferença com a escala maior passou a ser apenas o
terceiro grau).
Depois de decorar os desenhos da escala maior, desça o terceiro grau meio tom para obter os desenhos
da escala menor melódica.

Repare nos desenhos que a única diferença é o terceiro grau que desceu um semitom.

Descendo o 3˚ da escala maior na forma 1, teremos a forma 1 da escala menor melódica.

Descendo o 3˚ da escala maior na forma 2, teremos a forma 2 da escala menor melódica.

183
Descendo o 3˚ da escala maior na forma 3, teremos a forma 3 da escala menor melódica.

Descendo o 3˚ da escala maior na forma 4, teremos a forma 4 da escala menor melódica.

Descendo o 3˚ da escala maior na forma 5, teremos a forma 5 da escala menor melódica.

184
Menor melódica na primeira região

Cm melódica forma 1

Dm melódica forma 5

Em melódica forma 4

Fm melódica forma 4

Gm melódica forma 3

Am melódica forma 2

Bm melódica forma 1

185
Menor melódica na segunda região

Cm melódica forma 2

Dm melódica forma 1

Em melódica forma 5

Fm melódica forma 5

Gm melódica forma 4

Am melódica forma 3

Bm melódica forma 2

186
Menor melódica na terceira região

Cm melódica forma 3

Dm melódica forma 2

Em melódica forma 1

Fm melódica forma 1

Gm melódica forma 5

Am melódica forma 4

Bm melódica forma 3

187
Menor melódica na quarta região

Cm melódica forma 4

Dm melódica forma 3

Em melódica forma 2

Fm melódica forma 2

Gm melódica forma 1

Am melódica forma 5

Bm melódica forma 4

188
Menor melódica na quarta região

Cm melódica forma 5

Dm melódica forma 4

Em melódica forma 3

Fm melódica forma 3

Gm melódica forma 2

Am melódica forma 1

Bm melódica forma 5

189
Como montar outras escalas

As escalas maiores e menores naturais são a base para montar qualquer outra escala. Descubra a relação
intervalar da escala que você quer montar e analise a sua semelhança com a escala maior e com a menor.
Escolha a escala com o número maior de notas em comum e, então, faça as alterações necessárias.

A escala Maior tem a seguinte estrutura: Tônica, 2˚ Maior, 3˚ Maior, 4˚ Justa, 5˚


Justa, 6˚ Maior e 7˚ Maior.

A escala Menor Natural tem a seguinte estrutura: Tônica, 2˚ Maior, 3˚ Menor, 4˚


Justa, 5˚ Justa, 6˚ Menor e 7˚ Menor.

Exemplo: O modo Lídio tem a seguinte estrutura : Tônica, 2˚Maior, 3˚ Maior, 4˚ Aumentada, 5˚ justa,
6˚ Maior e 7˚ maior. Repare que a única diferença entre o modo Lídio e a escala maior é o 4˚ grau que
sobe meio tom. Então basta pegar as 5 formas da escala maior e subir o 4˚ meio tom.
O modo dórico tem a seguinte estrutura: Tônica, 2˚ Maior, 3˚ Menor, 4˚ Justa, 5 ˚ Justa, 6˚ Maior e 7˚
Menor. Repare que a única diferença entre a escala Menor natural e o modo dórico é o 6˚ que sobe meio
tom. Então basta pegar as 5 formas da escala menor natural e subir o 6˚ meio tom. Lembre-se de realizar
a alteração em todas as oitavas.

Mudando a sonoridade de um acorde

É possível modificar a sonoridade de uma forma de acorde, levando a nota que está na quinta corda para
a segunda corda, duas casas antes. A nota resulta estar uma oitava acima, o que modifica a ordem das
notas. Também é possível levar a nota da quarta corda para a primeira corda, sempre descendo duas
casas. Dessa forma, mudamos a disposição das notas e, como consequência, a sonoridade do acorde.

Bons estudos!
Michael de Souza

190

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