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Certificação em Sustentabilidade Ambiental - PBH - 2012 PDF
Certificação em Sustentabilidade Ambiental - PBH - 2012 PDF
Sustentabilidade Ambiental
MANUAL
DE PROCEDIMENTOS
versão 1.10
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
Versão 1.10
O Programa de Certificação é uma iniciativa inédita de política pública de governos locais, com
a criação de um Selo próprio municipal, agraciando aqueles que contribuírem em seus
empreendimentos para a redução dos consumos de água e de energia, para a redução e reciclagem
dos resíduos sólidos, bem como para a redução direta das emissões de gases de efeito estufa.
Sabemos dos desafios que temos pela frente para implementar uma política desse nível, que
depende da aceitação da sociedade e da credibilidade do processo, mas temos a certeza de que não
faltarão esforços do governo e dos técnicos da PBH para fazer cumprir as metas e os objetivos
esperados com este programa.
O Manual ora apresentado, juntamente com o Programa de Simulação disponibilizado via WEB,
constitui ferramenta importante para informar e orientar os interessados sobre os procedimentos
necessários para a elaboração de suas propostas e para a solicitação da certificação.
Estabelece-se, com essa política, uma nova forma de gestão do meio ambiente urbano,
propositiva e inovadora, incentivando a implantação de empreendimentos ambientalmente
sustentáveis, introduzindo, definitivamente, a construção sustentável na cidade de Belo Horizonte.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................5
2. APRESENTAÇÃO DO MANUAL .........................................................................................................6
3. ORIENTAÇÕES BÁSICAS ...................................................................................................................7
3.1 Principais etapas do programa .........................................................................................7
3.2 Pré-requisitos para participar do programa .....................................................................9
4. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS (ETAPA 1)..........................................................................10
4.1 Procedimentos iniciais....................................................................................................10
4.1.1 Solicitações de informações gerais do Programa ...........................................10
4.1.2 Avaliação das premissas do Programa ...........................................................10
5. REALIZAÇÃO DO CADASTRO ..........................................................................................................11
6. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS (ETAPA 2) ........................................................................................14
6.1 Realizações de simulações no Sistema ...........................................................................14
6.1.1 Dimensão Água ...............................................................................................16
6.1.2 Dimensão Energia ...........................................................................................24
6.1.3 Dimensão Emissões Diretas de GEEs ..............................................................30
6.1.4 Dimensão Resíduos Sólidos ............................................................................34
7. ELABORAÇÃO DA PROPOSTA (ETAPA 2)........................................................................................41
8. ENCAMINHAMENTO DA PROPOSTA (ETAPA 3).............................................................................43
9. AVALIAÇÃO DO RESULTADO DA PROPOSTA (ETAPA 4) ................................................................44
10. IMPLANTAÇÃO DOS MECANISMOS INDICADOS NA PROPOSTA (ETAPA 5) ................................45
11. REALIZAÇÃO DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE E CERTIFICAÇÃO (ETAPA 6) ..........................46
12. MONITORAMENTO DO DESEMPENHO DA TECNOLOGIA ADOTADA (ETAPA 7) .........................47
13. REALIZAÇÃO DE AUDITORIA DE PERFORMANCE E MANUTENÇÃO DO SELO (ETAPA 8).............48
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................................49
15. ANEXOS .......................................................................................................................................50
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1) Introdução
O Programa de Certificação em Sustentabilidade Ambiental traduz uma política pública de
iniciativa da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, de reconhecimento e comprovação concedidos a
empreendimentos públicos e privados, condomínios residenciais e comerciais e/ou industriais que
adotarem medidas que contribuam para a redução do consumo de água, energia, de emissões diretas
de gases de efeito estufa e para a redução/reciclagem de resíduos sólidos.
O objetivo geral do programa é reduzir as emissões dos gases de efeito estufa no município, de
modo a atingir as metas estabelecidas no Planejamento Estratégico da PBH para 2030, de redução de
20% dessas emissões.
O Programa tem também como objetivo estimular a política da construção sustentável na cidade,
bem como reduzir os impactos ambientais desses empreendimentos através da redução dos consumos
de água e energia, da gestão adequada de resíduos sólidos e da redução das emissões diretas de gases
efeito estufa (GEEs).
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2) Apresentação do Manual
Nesse documento estão contidos os principais procedimentos técnicos e administrativos tais como:
regras, pré-requisitos, formas de condutas, documentos, prazos e esclarecimentos sobre a forma de
apresentação dos Projetos a serem submetidos para pleito ao Programa.
Esse Manual encontra-se estruturado de forma clara e objetiva, apresentando, na sua primeira
parte, o conteúdo básico do Programa e, na segunda parte, os procedimentos administrativos e os
requisitos técnicos para obtenção da certificação, bem como as instruções e anexos para a utilização do
Programa de Simulação de Avaliação de Sustentabilidade Ambiental.
Além das instruções contidas neste Manual, as informações gerais relativas aos objetivos,
funcionamento e indicadores do Programa de Certificação estão disponibilizadas aos interessados nos
seguintes meios:
• Telefone 156;
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3) Orientações Básicas
Para auxiliar a elaboração de seu projeto, o empreendedor poderá realizar simulações através do
Sistema de Avaliação de Sustentabilidade Ambiental disponibilizado pela Secretaria do Meio Ambiente.
Nele, serão consideradas as práticas ambientais e a eficiência dos equipamentos/mecanismos já
adotados ou a serem adotados no empreendimento.
Ainda que os resultados da sua Proposta de Sustentabilidade não atinjam a pontuação mínima
necessária à obtenção dos Selos Ouro, Prata e Bronze, o empreendedor poderá receber o “Certificado
de Boas Práticas Ambientais”, caso os índices de eficiência das dimensões apresentados no seu projeto
fiquem dentro de faixas estabelecidas para esta certificação.
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As normas de procedimento para apresentação da proposta, a Auditoria de Conformidade da
implantação, o monitoramento de desempenho e a Auditoria de Performance estão detalhados neste
Manual.
PBH/Empreendedor Empreendedor
Empreendedor SMMA/PBH
PROCEDIMENTOS REALIZAÇÃO de
ADMINISTRATIVOS: SIMULAÇÕES de
AVALIAÇÃO de ENCAMINHA-- AVALIAÇÃO/
RECEBIMENTO de SUSTENTABI- MENTO da RESULTADO da
1
INFORMAÇÕES LIDADE AMBIENTAL PROPOSTA PROPOSTA e
GERAIS DO
PARA A EMISSÃO DO
PROGRAMA ELABORAÇÃO DA
SMMA/GPLA PARECER TÉCNICO
PROPOSTA
REALIZAÇÃO de (4)
CADASTRO do (3)
EMPRENDIMENTO
(1) (2)
Auditor/PBH
Empreendedor
Empreendedor Auditor/PBH REALIZAÇÃO de AUDITORIA
MONITORAMENTO
de PERFORMANCE do
REALIZAÇÃO de do DESEMPENHO
IMPLANTAÇÃO EMPREENDIMENTO
AUDITORIA de das TECNOLOGIAS
dos CONFORMIDADE/ ADOTADAS no MANUTENÇÃO do SELO
1 MECANISMOS CONCESSÃO do EMPREENDIMENTO CONCEDIDO ou CONCESSÃO
INDICADOS na SELO do CERTIFICADO de BOAS
PROPOSTA
PRÁTICAS
(5) (6)
(7)
(8)
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3.2) Pré-requisitos para participar do Programa
Estão habilitados a participar do Programa os empreendimentos públicos e privados, residenciais
multifamiliares, comerciais, industriais e de serviços, localizados no município de Belo Horizonte que
tenham “Alvará de Localização e Funcionamento”.
Em se tratando de consumo de água, quando o empreendimento for também abastecido com água
de poço artesiano, o empreendedor deverá apresentar o documento de Outorga emitido pelo IGAM –
Instituto Mineiro de Gestão de Águas.
Caso o uso da água proveniente do poço artesiano seja para abastecimento humano (potável), o
empreendedor deverá apresentar o documento de Controle de Qualidade da Água, em atendimento
ao Decreto do Ministério da Saúde nº 518/2004.
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4) Procedimentos administrativos (ETAPA 1)
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5) Realização de Cadastro
Conhecidas as informações gerais e demais orientações técnicas, os interessados, que atendam os
pré-requisitos do item 3.2 e tenham intenção de participar do Programa, poderão cadastrar-se para
realizar simulações no Sistema de Avaliação de Sustentabilidade Ambiental.
Nele podem ser feitas as simulações quanto a utilização de equipamentos, dispositivos e a adoção
de práticas para cada dimensão selecionada no(s) seu(s) respectivo(s) projeto(s): água, energia,
emissões diretas de GEE e/ou resíduos sólidos.
Assim, será possível para o empreendedor avaliar de forma preliminar a concepção da sua
proposta: quantas e quais dimensões serão trabalhadas no seu empreendimento, bem como as
alternativas viáveis do ponto de vista técnico e econômico para o atendimento dos índices
estabelecidos para a certificação. De acordo com o regulamento do Programa, o projeto de cada
dimensão deverá atingir uma pontuação mínima para receber o Selo, conforme será detalhado nesse
Manual.
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FLUXOGRAMA : PROCEDIMENTOS INICIAIS DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
SMMA
EMPREENDEDOR PREFEITURA SACWEB
FONE 156
INICIO
SOLICITAR FORNECER
INFORMAÇÕES INFORMAÇÕES
FORNECER
DESEJA SIM INFORMAÇÕES
AGENDAR
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
REUNIÃO NA
DETALHADAS? SOBRE AS
SMMA/GPLA
PREMISSAS
NÃO
SOLICITAR O
CADASTRO
VERIFICAR AS
PENDENCIAS DE
REALIZAR
CADASTRO
CADASTRO
ENVIAR AO
EMPREENDEDOR SENHA DE
ACESSO AO SISTEMA DE
AVALIAÇÃO DE
SUSTENTABILIDADE E
RECEBER SENHA DE ACESSO AO RELAÇÃO DE PENDÊNCIAS
PROGRAMA E RELAÇÃO DE
PENDÊNCIAS
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6) Procedimentos técnicos (ETAPA 2)
Apresenta-se a seguir os procedimentos técnicos e elementos do Sistema de Avaliação de
Sustentabilidade Ambiental desenvolvidos no âmbito da SMMA, que servirão de subsídio ao
empreendedor para avaliar preliminarmente a concepção durante a elaboração do Projeto Básico de
Sustentabilidade Ambiental, cujo resultado final será parte integrante da proposta a ser apresentada,
conforme item 8 deste Manual.
Observações: os demais campos desta página serão preenchidos pelo próprio Sistema, não
devendo, portanto, ser preenchidos pelo interessado. São eles:
- o tipo de “Empreendimento”
- o “Ano” em que o empreendimento foi cadastrado;
- o “Endereço do empreendimento”;
- o “Status empreendimento ou seja, em qual situação se encontra o processo de certificação do
empreendimento na Prefeitura de Belo Horizonte;
-“Status Processo, esclarecendo em qual situação o preenchimento do formulário se encontra.
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7) Ao final do preenchimento de cada dimensão, caso o empreendedor deseje apenas visualizar o
resultado de sua simulação, o mesmo deverá clicar em “Ver Resultados”. Será aberta uma página com
um quadro mostrando uma síntese da avaliação segundo os mecanismos/submecanismos/tecnologias.
Ao final do quadro será mostrada a pontuação final e a situação do empreendimento quanto à sua
certificação.
8) Para o encaminhamento de sua simulação final, que será anexada ao projeto a ser enviado à
Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o empreendedor deverá clicar em “Finalizar Preenchimento”.
ATENÇÃO: a opção “Finalizar Preenchimento” deverá ser selecionada somente após a finalização
das simulações feitas para cada dimensão. Uma vez selecionada, não será mais possível alterá-la. Essa
simulação ficará registrada no Sistema de Avaliação de Sustentabilidade.
A seguir são reproduzidas as páginas relativas a cada dimensão, para possibilitar o esclarecimento
ao usuário deste Manual, sobre o preenchimento de cada um de seus itens.
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6.1.1) Dimensão Água
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Como preencher:
Item 1-Água – Nesse item deverá ser preenchido o “Consumo médio mensal no período de 12 meses”
– “Conta Copasa” do empreendimento em litros, e também o “Consumo médio mensal no período de
12 meses” - “Poço Artesiano”, caso o empreendimento utilize água dessa origem.
Para empreendimento existente a média mensal de consumo será dos 12 (doze) últimos meses, ao
contrário, nos empreendimentos novos a média mensal de consumo é a estimativa de 12 (doze) meses
de operação.
- Envolvimento da comunidade.
- Eventos comemorativos.
- Treinamento de funcionários.
Estas categorias visam promover a sustentabilidade do empreendimento por meio de ações que
abranjam os diversos atores envolvidos, de modo a promover mudanças de hábitos e ampliação de
valores ambientais. As campanhas envolvendo usuários, funcionários e comunidade devem contemplar
metodologias participativas e interativas com as equipes técnicas/gerenciais do empreendimento. Para
tanto, a existência de atividades informativas sobre aspectos de sustentabilidade previstos no
empreendimento podem incluir a distribuição de material didático e ilustrado e com conceitos de
sustentabilidade ambiental, além de treinamentos e palestras frequentes sobre os mecanismos
economizadores instalados e a economia anual esperada. Portanto, a adoção de um plano de educação
ambiental consistente permitirá que o empreendedor realize atividades frequentes e diversificadas
sobre essa temática.
Neste item devem ser assinaladas, nos campos correspondentes, as ações desenvolvidas e sua
frequência, pontuando para fins de avaliação da seguinte forma:
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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Em 1.1“Práticas Ambientais” o Sistema de Avaliação de
Sustentabilidade contabiliza o máximo de 5 pontos para a categoria , ainda que o total de pontos
assinalados pelo empreendedor em “ Práticas Ambientais” ultrapasse esse número. Cada ponto
equivale a 0,30% do percentual de eficiência necessário à obtenção do Selo na dimensão Água.
Em relação a pisos permeáveis, receberão bônus aqueles empreendimentos que possuírem esse
mecanismo em áreas que excedam aquelas exigidas pela Lei 9959/2010, de Parcelamento, Uso e
Ocupação do Solo, em seu artigo 53.
- 5(cinco) pontos se o empreendimento tiver pelo menos 1 (um) mecanismo equivalente a 1,5% do
percentual de eficiência necessária à obtenção do Selo.
Caso o empreendimento tenha, pelo menos, um dos sistemas citados acima, receberá no item 1.2.1
um bônus de 5 pontos ou 1,5% do percentual de eficiência necessário à obtenção do Selo.
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contribua para a redução da vazão afluente ao sistema de drenagem e da redução do consumo de água
potável.
Caso o empreendimento tenha o mecanismo de captação de água, receberá no item 1.4 “Fontes
Alternativas”/1.4.1 “Captação de Água” um bônus de 6 pontos ou 1,8% do percentual de eficiência
necessário à obtenção do Selo.
A pontuação das tecnologias economizadoras será feita no sistema através da relação entre a
porcentagem de economia de água pelas tecnologias economizadoras e o índice de economia de água
estipulado.
Para obtenção do selo na dimensão Água, o empreendimento deverá alcançar uma economia acima de
30% ou 100 pontos. Será concedido um certificado de boas práticas ambientais para o
empreendimento que alcançar uma economia entre 20 e 30%. O cálculo da pontuação final
corresponderá à soma das pontuações alcançadas por cada um dos mecanismos avaliados, acrescido de
uma tolerância de 5%.
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Na parte de cima do Quadro (em MECANISMOS) é explicitado o percentual de economia alcançada
no projeto para cada PRÁTICA AMBIENTAL E/OU TECNOLOGIA DE SUSTENTABILIDADE apresentada pelo
empreendedor no projeto.
Em seguida tem-se:
- a META DE CERTIFICAÇÃO, ou seja, o percentual de 30% mínimo necessário para obtenção do Selo na
dimensão Água;
- a EFICIÊNCIA TOTAL (em percentual) e pontuação final do projeto (sem considerar o percentual de
tolerância);
- e finalmente a forma de cálculo que é a relação percentual entre a água economizada proposta no
projeto (com a utilização de todos os dispositivos e práticas economizadoras) e o consumo total de
água demandada pelo empreendimento (que compreende o consumo de água da concessionária
COPASA + consumo de água de poço artesiano + água obtida por fontes alternativas (captação de água
de chuva) + água que deixou de ser consumida após a introdução das tecnologias economizadoras no
projeto);
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6.1.2) Dimensão Energia
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Item 2.” Energia” - Nesta página encontra-se inicialmente um campo onde deverá ser preenchido o
“Consumo médio mensal no período de 12 meses” (conta cemig) do empreendimento em kWh/mês.
Para empreendimento existente a média mensal de consumo será dos 12 (doze) últimos meses, ao
contrário, nos empreendimentos novos a média mensal de consumo é a estimativa de 12 (doze) meses
de operação.
- Envolvimento da comunidade.
- Eventos comemorativos.
- Treinamento de funcionários.
Estas categorias visam promover a sustentabilidade do empreendimento por meio de ações que
abranjam os diversos atores envolvidos, de modo a promover mudanças de hábitos e ampliação de
valores ambientais. As campanhas envolvendo usuários, funcionários e comunidade devem contemplar
metodologias participativas e interativas com as equipes técnicas/gerenciais do empreendimento. Para
tanto, a existência de atividades informativas sobre aspectos de sustentabilidade previstos no
empreendimento podem incluir a distribuição de material didático e ilustrado e com conceitos de
sustentabilidade ambiental, além de treinamento e palestras frequentes sobre os mecanismos
economizadores instalados e a economia anual esperada. Portanto, a adoção de um plano de educação
ambiental consistente permitirá que o empreendedor realize atividades frequentes e diversificadas
sobre essa temática.
Neste item devem ser assinaladas, nos campos correspondentes, as ações desenvolvidas e com
qual frequência, pontuando para fins de avaliação da seguinte forma:
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Item 2.2/2.2.1 “Arquitetura Bioclimática” - O empreendedor deverá assinalar o campo se a
concepção arquitetônica do seu empreendimento contempla elementos da arquitetura bioclimática,
isto é, com concepção que propicie a redução do consumo de energia.
Item 2.4 “Geração por fontes de energia renováveis” - O empreendedor deverá assinalar o campo se o
empreendimento dispuser de geração de energia por fontes renováveis e a quantidade gerada de
energia, calculada pela média mensal no período de 12(doze) meses por cada
submecanismo/tecnologia: coletor solar (para banho e/ou para piscina), biomassa (gasosa, líquida ou
sólida), origem eólica e através de painéis fotovoltaicos.
Item 2.5.1 – Climatização, Item 2.5.2 – Equipamentos Elétricos, Item 2.5.3 – Iluminação - Nos campos
desses itens, o empreendedor deverá selecionar os modelos dos equipamentos e preencher a
quantidade e o tempo médio de uso dos mesmos, calculado pela média mensal no período de 12(doze)
meses.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Para os itens 2.3 “Co-geração de Energia”, 2.4 “Geração por fontes de
energia renováveis” e 2.5 “Tecnologias Economizadoras” cada ponto equivale a 0,25% do percentual
necessário para a certificação. Nestes mecanismos, o Sistema de Avaliação de Sustentabilidade
contabiliza os pontos de acordo com a relação entre a economia de energia obtida com as tecnologias
empregadas e o total de energia demandada pelo empreendimento.
Para obtenção do selo na dimensão Energia, o empreendimento deverá alcançar uma economia acima
de 25% ou 100 pontos. Será concedido um certificado de boas práticas ambientais para o
empreendimento que alcançar uma economia entre 20 e 25%. O cálculo da pontuação final
corresponderá à soma das pontuações alcançadas por cada um dos mecanismos avaliados, acrescido de
uma tolerância de 5%.
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Não atingiu o índice de certificação: 0 a 66 pontos
Reproduz-se a seguir o Quadro Resumo para verificação da pontuação obtida na dimensão Energia.
Para acessá-lo, o empreendedor deverá clicar em “Ver resultado”, para visualizar o “Quadro Resumo”
desta dimensão.
Em seguida tem-se:
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- a META DE CERTIFICAÇÃO, ou seja, o percentual de 25% mínimo necessário para obtenção do Selo na
dimensão Energia;
- a EFICIÊNCIA (em percentual) de cada Categoria do projeto (Co-geração de energia, Geração por
fontes renováveis de energia, Práticas Ambientais e Tecnologias Economizadoras) e os pontos
correspondentes alcançados pelos mecanismos do projeto.
E, finalmente, a forma de cálculo que é a relação percentual entre a energia economizada proposta
no projeto (com a utilização de todos os dispositivos e práticas economizadoras) e o consumo total de
energia demandada pelo empreendimento (que compreende o consumo de energia da concessionária
CEMIG + energia obtida por co-geração + energia obtida por fontes renováveis + energia que deixou de
ser consumida após a introdução das tecnologias economizadoras no projeto);
Onde:
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6.1.3) Emissões Diretas de Gases de Efeito Estufa (GEEs)
Item 3 - “Emissões Diretas de GEEs”- Nesse item, encontram-se os campos relativos à mitigação do
lançamento direto de gases causadores de efeito estufa (GEEs).
3.1 “Redução”- Nesse item, o empreendedor deverá informar no campo correspondente o percentual
de emissões diretas de GEEs reduzido diretamente na fonte pelo empreendimento (fontes
estacionárias), pelo total da frota (fontes móveis).
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A contabilização dos pontos necessários ao atingimento das metas para a obtenção da Certificação
em Sustentabilidade Ambiental da dimensão Emissões Diretas de GEEs será proporcional ao percentual
de GEEs reduzidos e/ou compensados/carboneutralizados, considerando um mínimo de 30% para
fontes estacionárias e 10% para fontes móveis.
Para obtenção do selo, na dimensão Emissões Diretas de GEEs para fontes estacionárias, o
empreendimento deverá alcançar um índice de redução e/ou compensação/carboneutralização de
GEEs acima de 80%, correspondente a 100 pontos. Será concedido um certificado de boas práticas
ambientais para o empreendimento que alcançar uma economia entre 30 e 79%. O cálculo da
pontuação final corresponderá à soma das pontuações alcançadas por cada um dos mecanismos
avaliados, acrescido de uma tolerância de 5%.
O Quadro abaixo resume os critérios para a Certificação na dimensão Emissões Diretas de GEEs:
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Na parte de cima do Quadro (em MECANISMOS) explicitam-se os percentuais de redução de
lançamento direto, compensação e/ou carboneutralização de GEEs alcançados pelo projeto
apresentado pelo empreendedor.
Em seguida tem-se:
- a forma de cálculo que é a relação entre a soma da massa de GEEs evitada e a massa de GEEs
compensada/neutralizada e a massa potencial de GEE gerada pelo empreendimento proposta no
projeto.
Onde:
%GEE evitado/compensado = percentual total de emissões diretas de GEEs evitado;
%Reduzido = percentual de emissões diretas de GEEs reduzidos diretamente na fonte;
%Compensado/neutralizado = percentual de emissões diretas de GEEs compensada e/ou carboneutralizado.
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6.1.4) Dimensão Resíduos Sólidos
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Item 4” - Resíduos Sólidos – Nesse item, encontra-se inicialmente o campo onde o empreendedor
deverá informar a “Massa total de resíduos gerada (Média mensal acumulada no período de 12
meses)”. Para empreendimento existente a média mensal de consumo será dos 12 (doze) últimos
meses, ao contrário, nos empreendimentos novos a média mensal de consumo é a estimativa de 12
(doze) meses de operação, que deverá ser expressa em quilograma (kg).
Item 4.1 “Redução” / 4.1.1 “Mobilização e Educação Ambiental” – Nesse item encontram-se:
- Envolvimento da comunidade;
- Eventos comemorativos;
- Treinamento de funcionários.
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Da mesma forma que para as dimensões anteriores, estas categorias visam promover a
sustentabilidade do empreendimento por meio de ações que abranjam os diversos atores envolvidos,
de modo a promover mudanças de hábitos e ampliação de valores ambientais. As campanhas
envolvendo usuários, funcionários e comunidade devem contemplar metodologias participativas e
interativas com as equipes técnicas/gerenciais do empreendimento. Para tanto, a existência de
atividades informativas sobre aspectos de sustentabilidade previstos no empreendimento podem
incluir a distribuição de material didático e ilustrado e com conceitos de sustentabilidade ambiental,
além de treinamento e palestras frequentes sobre os mecanismos economizadores instalados e a
economia anual esperada. Portanto, a adoção de um plano de educação ambiental consistente
permitirá que o empreendedor realize atividades frequentes e diversificadas sobre essa temática.
Neste item devem ser assinaladas, nos campos correspondentes, as ações desenvolvidas e com
qual frequência, pontuando para fins de avaliação da seguinte forma:
- Melhoria operacional.
Cada ponto equivale a 1,0% dos pontos necessários ao atingimento das metas para a obtenção da
Certificação em Sustentabilidade Ambiental da dimensão resíduos sólidos.
Item 4.2 “Reutilização”- Nesse item, o empreendedor deverá informar no campo correspondente o
percentual de resíduos sólidos urbanos destinados à reutilização exercida internamente à atividade, em
relação ao percentual total de resíduos gerados.
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A contabilização dos pontos desse item será proporcional ao percentual de resíduos destinados à
reutilização interna, com um mínimo de 20% e máximo de 30%, onde o percentual máximo de 30%
corresponderá a 20 pontos e abaixo deste valor (20% a 29%) o empreendedor fará jus à pontuação
proporcional.
Item 4.3 “Coleta seletiva” / 4.3.1 “Resíduos Secos” – Nesse item, o empreendedor deverá informar,
primeiramente no campo “Total”, o percentual de resíduos sólidos urbanos secos (madeira, metal,
plástico, vidro, papel e papelão) que são passíveis de reciclagem em relação ao percentual total de
resíduos gerados. Em seguida, o empreendedor deverá informar no campo “Destinado à reciclagem” o
percentual de resíduos sólidos urbanos secos destinados adequadamente à reciclagem em relação ao
percentual total de resíduos gerados. Esses quantitativos devem ser determinados por gravimetria dos
resíduos totais do empreendimento, salvo outra forma de comprovação por parte do empreendedor
que será sujeita à análise.
A contabilização dos pontos desse item será proporcional ao percentual de resíduos secos
destinados à coleta seletiva, com um mínimo de 40% e máximo de 70%, onde o percentual máximo de
70% corresponderá a 90 pontos e abaixo deste valor (40% a 69%) o empreendedor fará jus à pontuação
proporcional.
Item 4.3 “Coleta seletiva” / 4.3.2 “Resíduos Úmidos” – Nesse item, o empreendedor deverá informar,
primeiramente no campo “Total”, o percentual de resíduos sólidos urbanos úmidos (matriz orgânica)
que são passíveis de compostagem em relação ao percentual total de resíduos gerados. Em seguida, o
empreendedor deverá informar no campo “Destinado à compostagem” o percentual de resíduos
sólidos urbanos úmidos destinados adequadamente à compostagem em relação ao percentual total de
resíduos gerados. Esses quantitativos devem ser determinados por gravimetria dos resíduos totais do
empreendimento, salvo outra forma de comprovação por parte do empreendedor que será sujeita à
análise.
A contabilização dos pontos desse item será proporcional ao percentual de resíduos sólidos úmidos
destinados à compostagem, com um mínimo de 40% e máximo de 70%, onde o percentual máximo de
70% corresponderá a 90 pontos e abaixo deste valor (40% a 69%) o empreendedor fará jus a pontuação
proporcional.
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QUADRO RESUMO – DIMENSÃO RESÍDUOS SÓLIDOS
Em seguida tem-se:
- a forma de cálculo que é a relação entre o percentual de geração de resíduos reduzido por meio de
reutilização/reciclagem proposto no projeto e o percentual total de resíduos sólidos urbanos gerados
pelo empreendimento.
Onde:
%RS reduzido = percentual de geração de resíduos sólidos urbanos reduzido;
MReutilizada = massa média mensal de resíduos sólidos destinada adequadamente à reutilização (em kg);
MReciclada = massa média mensal de resíduos sólidos destinada adequadamente à reciclagem (em kg);
MÚltima = massa média mensal de resíduos sólidos destinada à coleta pública/privada não seletiva (em
kg);
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7) Elaboração da Proposta (ETAPA 2)
Para pleitear a Certificação Ambiental, o empreendedor deverá submeter à apreciação da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Gerência de Planejamento e Monitoramento Ambiental uma
proposta escrita, elaborada em forma de Projeto Básico, contemplando no mínimo os seguintes itens:
1 - Introdução – Breve histórico que possibilite a compreensão do que vai ser apresentado no
Projeto de Sustentabilidade.
3 – Objetivos
3.1 - Objetivo Geral – Expressar em poucas palavras as dimensões que pretende certificar,
destacando a relevância da escolha: água, energia, emissões diretas de GEEs, resíduos sólidos, e o que
se deseja alcançar em um prazo mais longo com o Projeto Básico de Sustentabilidade Ambiental,
mesmo que esse prazo ultrapasse sua duração.
3.2 - Objetivos específicos – São aqueles resultantes do detalhamento do Objetivo Geral e que são
atingidos através das ações e atividades desenvolvidos no tempo de duração do Projeto. OBS: Não
coloque aqui os resultados, mas as ações que levem a eles.
4.1 – Água
4.2 – Energia
5 - Projeto de Sustentabilidade
5.1 - Áreas contempladas com indicação dos dispositivos economizadores – Detalhar os projetos
para as diversas dimensões com as especificações dos dispositivos/equipamentos/práticas ambientais e
de suas eficiências individualizadas de forma a possibilitar a aferição dos resultados obtidos para a
certificação.
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6 - Avaliação dos impactos ambientais – Apresentar as reduções nas emissões diretas e
indiretas de GEEs (equivalente tCO2e), obtidas com o projeto de sustentabilidade.
7 - Considerações finais – Colocar as características gerais do Projeto Básico que não foram
contempladas nos itens anteriores, especialmente o que se espera em termos de sustentabilidade com
implantação dos mecanismos, dispositivos, equipamentos e práticas nele previstos.
8 – Anexos
8.1 – Manual de Gestão dos Resíduos Sólidos (se pleiteado a dimensão Resíduos Sólidos)
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8) Encaminhamento da Proposta (ETAPA 3)
Nesta etapa o empreendedor encaminhará à SMMA/GPLA proposta para o seu empreendimento,
composta:
1) Cópia da Proposta de Sustentabilidade elaborada conforme item 7 que deverá ser protocolizado
no BH Resolve, à Av. Santos Dumont 363, Centro. Deverão ser anexados à Proposta os documentos
pendentes, solicitados pela Prefeitura por ocasião da mensagem enviada com o login e senha para o
cadastro do empreendedor (ver item 5);
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9) Avaliação do resultado da Proposta (ETAPA 4)
A proposta apresentada será avaliada pelos técnicos da Gerência de Planejamento e
Monitoramento Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no prazo máximo de 15 (quinze)
dias úteis, a contar da data de entrega, com a emissão do Parecer Técnico.
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10) Implantação dos dispositivos indicados na Proposta (ETAPA 5)
Previamente à realização da Auditoria de Conformidade, o empreendedor deverá ter implantado
no seu empreendimento todos os dispositivos (equipamentos/mecanismos) indicados na Proposta. Da
mesma forma, para comprovação das “Práticas Ambientais”, o empreendedor deverá ter concebido e
apresentar o Plano de Mobilização/Educação Ambiental.
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11) Realização de Auditoria de Conformidade/Concessão do Selo (ETAPA 6)
Após a implantação dos dispositivos (equipamentos/mecanismos) indicados na Proposta, o
empreendedor deverá solicitar a Auditoria de Conformidade, através do telefone 3277-9521.
Caso a auditoria constate que tudo está implantado conforme previsto na Proposta, o
empreendedor receberá o Certificado de Sustentabilidade e o Selo.
Caso contrário, o empreendedor deverá realizar as adequações necessárias e solicitar uma nova
auditoria, quando tudo estiver concluído.
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12) Monitoramento do desempenho dos sistemas implantados no
empreendimento (ETAPA 7)
Após o empreendimento ser certificado, o empreendedor deverá monitorar mensalmente os
sistemas implantados e manter o registro dos procedimentos necessários à avaliação de desempenho
da proposta, que deverá ocorrer quando da Auditoria de Performance, como contas de água e de
energia, recibos de encaminhamento dos resíduos, produtos e/ou serviços realizados pelo
empreendimento, e, ainda, qualquer outro tipo de documento que auxilie os trabalhos da auditoria.
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13) Realização de Auditoria de Performance do Empreendimento / Manutenção
do Selo (ETAPA 8)
Um ano após o empreendimento receber a certificação e a cada dois anos subsequentes, será
realizada a Auditoria de Performance.
2) receber outro Selo, caso os resultados da avaliação de desempenho forem inadequados para
alguma das dimensões colocadas na proposta e se pelo menos uma das dimensões da proposta
atingirem os índices pré-estabelecidos;
3) perder o Selo caso os resultados de todas as dimensões colocadas na propostas tenham sido
inadequados. Nessa hipótese, ainda assim o empreendimento poderá receber o Certificado de Boas
Práticas Ambientais, se os resultados da performance atingirem os índices pré-estabelecidos nos itens
5.5.5 – Água, 5.1.2 – Energia, 5.1.3 Gases Efeito Estufa, 5.1.4 – Resíduos Sólidos para essa certificação
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14) Considerações finais
Com este Manual, espera-se ter informado aos interessados em aderir ao Programa de Certificação
em Sustentabilidade Ambiental de Belo Horizonte as condições gerais e os procedimentos
administrativos e técnicos, necessários à obtenção do Selo, e ainda ter esclarecido as dúvidas mais
frequentes sobre o processo de certificação.
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15) Anexo - Metodologia de Cálculo para Apresentação da Proposta
VD = VC + VEC, onde:
• VD – Volume demandado;
• VC – Volume consumido, dado pela soma VC = VCO + VPA, onde:
− VCO – Volume de água consumido com origem na concessionária (Copasa);
− VPA – Volume de água consumido com origem na retirada de poço artesiano.
• VEC – Volume economizado, dado pela soma VEC = VTE + VRR, onde:
− VTE – Volume de água economizado por tecnologias economizadoras;
− VRR – Volume de água utilizado para Recirculação/Reuso.
Orientações:
A. O Volume de água consumido com origem na Concessionária (VCO) é obtido diretamente com a
concessionária, a partir das contas mensais ou valor estimado para empreendimentos novos;
B. O Volume de água consumido com origem na retirada de Poço Artesiano (VPA) é fornecido pelo
próprio empreendedor;
C. No cálculo do Volume Economizado (VEC), é necessário considerar o volume de água que seria
gasto no empreendimento sem os dispositivos economizadores implantados ou propostos,
além do volume de água utilizado para recirculação/reuso.
D. Para o Volume Economizado por Tecnologias Economizadoras (VTE), é necessário calcular o
volume de água a partir da eficiência de cada tecnologia utilizada no empreendimento em
relação aos equipamentos convencionais equivalentes, no período de referência de 12 meses,
sendo o volume a média mensal do período.
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Esse cálculo deve ser feito para todas as tecnologias presentes no empreendimento, sendo
seus resultados somados ao final.
E. Para o Volume Economizado por Recirculação/Reuso (VRR), considerar o volume efetivo de água
recirculada e utilizada no processo, pela média mensal dos 12 (doze) últimos meses.
2. CÁLCULO DA EFICIÊNCIA
Após o cálculo do volume demandado (VD), é necessário calcular a eficiência obtida em cada uma das
soluções adotadas. A Eficiência total do empreendimento é dada pela fórmula:
Os valores de VTE, VRR e de VD foram obtidos através dos cálculos realizados no item anterior (Item 1).
3. CÁLCULO DA PONTUAÇÃO
Cada um dos mecanismos adotados pelo empreendimento receberá uma pontuação, as quais servirão
para determinar sua conformidade em relação aos critérios estabelecidos pelo Programa para o
recebimento do Certificado em Sustentabilidade (Selo BH Sustentável) ou do Certificado de Boas
Práticas.
A Pontuação Total (PT) do empreendimento será dada pela somatória das pontuações obtidas por
cada um dos mecanismos de sustentabilidade adotados.
4. CÁLCULO DA CONFORMIDADE
No cálculo da conformidade, será concedida uma tolerância de 5% (cinco por cento) sobre a pontuação
total, visando compensar eventuais distorções causadas pelas aproximações adotadas durante os
cálculos de consumo e eficiência dos dispositivos. Sendo assim, a Pontuação Final do empreendimento
será dada pela fórmula:
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PF = PT + T, onde:
• PF – Pontuação final;
• PT – Pontuação total (obtida no item 3, referente ao cálculo da pontuação);
• T – Tolerância 5% (cinco por cento);
De acordo com a Pontuação Final obtida, o resultado será segundo o quadro a seguir:
Tabela 1 - Parâmetros de vazão adotados, de acordo com a norma NBR 5626:1998 da ABNT.
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6. PARÂMETROS DE EFICIÊNCIA ADOTADOS
Eficiência média de
Equipamento Tipo
redução
Hidromecânica/fechamento automático 50%
Com acionamento por sensor 60%
Torneiras
Com acionamento por pedal 50%
Com arejador/redutor de vazão/restritor/pulverizador 25%
Descarga com caixa acoplada (6 litros) 50%
Descarga com duplo acionamento (3 e 6 litros) 60%
Bacias Sanitárias Descarga por sensor 50%
Descarga à vácuo 80%
Descarga por pressão 70%
Mictório sem água 100%
Com válvula por sensor 50%
Mictórios
Redutor de vazão 25%
Válvula temporizada 50%
Com redutor de vazão 40%
Chuveiros/Duchas
Válvula de fechamento automático 40%
• Conta de água fornecida pela concessionária COPASA referente ao cálculo do consumo médio
utilizado na Proposta;
• Cópia da Simulação de Dados lançados no Sistema;
• Dados de distribuição do consumo de água do empreendimento: Tabela e Gráfico;
• Comprovante do fornecedor sempre que a eficiência da tecnologia ultrapassar o índice médio
sugerida pela metodologia do Programa de Certificação Selo BH Sustentável;
• Comprovantes das ações de educação ambiental desenvolvidos. Empreendimentos em fase de
projeto deverão enviar plano de educação ambiental.
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ANEXO 2 – DIMENSÃO: ENERGIA
ED = EC + EEC, onde:
• ED – Energia demandada;
• EC – Energia consumida (energia adquirida da concessionária);
• EEC – Energia economizada, dada pela soma EEC = ETE + EFR + ECG, onde:
− ETE – Energia economizada por tecnologias economizadoras;
− EFR – Energia economizada por fontes renováveis;
− ECG – Energia economizada por co-geração.
Orientações:
A. Para esse cálculo, devem ser levados em consideração os consumos especialmente das
seguintes áreas: Iluminação, Elevadores, Ar condicionado/refrigeração, Aquecimento de
água, Máquinas e equipamentos.
B. A Energia Consumida (EC) é obtida diretamente com a concessionária, a partir das contas
mensais e/ou estimada, no caso de empreendimentos novos.
C. No cálculo da Energia Economizada (EEC), é necessário determinar a quantidade a mais de
energia que seria consumida no empreendimento sem os dispositivos economizadores
propostos e/ou implantados.
D. A Energia Economizada por Fontes Renováveis (EFR) e Energia Economizada por Co-Geração
(ECG) corresponde à energia gerada por essas fontes.
E. Para a Energia Economizada por Tecnologias Economizadoras (ETE), é necessário calcular a
quantidade de energia a partir da eficiência de cada tecnologia em relação à sua linha de
base, bem como o consumo dessa tecnologia e o seu tempo de funcionamento.
Esse cálculo deve ser feito para todas as tecnologias presentes no empreendimento, sendo
seus resultados somados ao final. Dessa forma, tem-se que:
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ETE = (|IEF – IEF padrão / IEF padrão|) x C x T, onde:
• IEF (Índice de eficiência da tecnologia) – coeficiente de eficiência energética disponível
na tabela Procel/Inmetro;
• IEF padrão (Índice de eficiência padrão da tecnologia) – eficiência energética mínima
utilizada na Classe C pelo Procel/Inmetro;
• C – Consumo de energia com base nos resultados do ciclo normalizado pelo Inmetro,
de uma hora por dia por mês (kWh/mês), disponível nas tabelas Procel/Inmetro;
• T = tempo de utilização da tecnologia, em horas, pela média mensal dos 12(doze)
últimos meses.
Para os equipamentos não listados nas tabelas Procel/Inmetro, a eficiência deverá ser
calculada com base nas especificações do fabricante e em relação a uma solução tecnológica
convencional equivalente.
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2. CÁLCULO DA EFICIÊNCIA
Após o cálculo da energia consumida, é necessário calcular-se a eficiência obtida em cada uma das
soluções adotadas. A Eficiência total (EF) do empreendimento é dada pela fórmula:
Os valores de ETE, ECG, EFR e de ED foram obtidos através dos cálculos realizados no item anterior (Item
1).
3. CÁLCULO DA PONTUAÇÃO
Cada um dos mecanismos adotados pelo empreendimento receberá uma pontuação, as quais
servirão para determinar o enquadramento nos critérios estabelecidos pelo Programa para o
recebimento do Certificado em Sustentabilidade (Selo BH Sustentável) ou do Certificado de Boas
Práticas.
A Pontuação Total (PT) do empreendimento será dada pela somatória das pontuações obtidas por
cada um dos mecanismos.
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4. CÁLCULO DA CONFORMIDADE
No cálculo da conformidade, será concedida uma tolerância de 5% (cinco por cento) sobre a
pontuação total, visando compensar eventuais distorções causadas pelas aproximações adotadas
durante os cálculos de consumo e eficiência dos dispositivos.
PF = PT + T, onde:
• PF – Pontuação final;
• PT – Pontuação total (obtida no item 3, referente ao cálculo da pontuação);
• T – Tolerância 5% (cinco por cento);
De acordo com a Pontuação Final obtida, o resultado será segundo o quadro a seguir:
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ANEXO 3 – DIMENSÃO: RESÍDUOS SÓLIDOS
2. CÁLCULO DA EFICIÊNCIA
Após o cálculo massa total de resíduos gerada, é necessário calcular-se o percentual de redução da
geração de resíduos sólidos contemplando as soluções adotadas. A percentual de redução da geração
de resíduos sólidos do empreendimento é dado a seguir:
Onde:
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• MTotal gerada = MReutilizada + MReciclada +MÚltima
• %RS reduzido = percentual de geração de resíduos sólidos urbanos reduzido;
• MReutilizada = massa de resíduos sólidos destinada adequadamente à reutilização (em kg);
• MReciclada = massa de resíduos sólidos destinada adequadamente à reciclagem (em kg);
• MÚltima = massa de resíduos sólidos destinada à coleta pública/privada não seletiva (em kg);
3. CÁLCULO DA PONTUAÇÃO
Cada um dos mecanismos adotados pelo empreendimento receberá uma pontuação, as quais
servirão para determinar o enquadramento nos critérios estabelecidos pelo Programa para o
recebimento do Certificado em Sustentabilidade (Selo) ou do Certificado de Boas Práticas.
A Pontuação Total (PT) do empreendimento será dada pela somatória das pontuações obtidas por
cada um dos mecanismos.
Pontuação
Mecanismo Frequência Observação
máxima
1 ações anuais
A bonificação é calculada de acordo com a frequência das
Redução
ações atividades das tecnologias existentes até o máximo de 10
(Mobilização e educação 1
semestrais pontos, independente do número de mecanismos
ambiental)
ação adotados.
3
permanente
Redução (Cada ponto corresponderá a 1,0% de sustentabilidade
5 se praticado
(Otimização de processos) até o máximo de 5,0%).
A prática de reutilização de 30% do total de resíduos
Reutilização 20 - sólidos equivale à pontuação máxima (20 pontos). De 20 a
29%, considerar-se-á pontuação proporcional.
A prática de reutilização de 70% do total de resíduos
sólidos passíveis de reciclagem equivale à pontuação
Coleta seletiva (inorgânicos) 90 -
máxima (90 pontos). De 40 a 69%, considerar-se-á
pontuação proporcional.
A prática de reutilização de 70% do total de resíduos
sólidos passíveis de compostagem equivale à pontuação
Coleta seletiva (orgânicos) 90 -
máxima (90 pontos). De 40 a 69%, considerar-se-á
pontuação proporcional.
Coleta óleo de cozinha 20 se praticado Bonificação concedida pela existência da tecnologia.
4. CÁLCULO DA CONFORMIDADE
No cálculo da conformidade, será concedida uma tolerância de 5 (cinco) pontos sobre a pontuação
total, visando compensar eventuais distorções causadas pelas aproximações adotadas durante os
cálculos de consumo e eficiência dos dispositivos.
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PF = PT + T, onde:
• PF – Pontuação final;
• PT – Pontuação total (obtida no item 3, referente ao cálculo da pontuação);
• T – Tolerância 5% (cinco por cento);
De acordo com a Pontuação Final obtida, o resultado será segundo o quadro a seguir:
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ANEXO 4 – DIMENSÃO: EMISSÕES DIRETAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA (GEEs)
O cálculo da sustentabilidade na dimensão Emissões Diretas de GEEs será feito em 4 (quatro) etapas:
Orientações:
A. Sugere-se que os quantitativos de emissões para os cálculos percentuais, se for o caso, sejam
convertidos em tCO2e (tonelada de CO2 equivalente);
B. Os GEEs considerados para efeito do Programa são os contemplados no Inventário Municipal
de Emissões de Gases de Efeito Estufa realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, sendo
eles:
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2. CÁLCULO DA EFICIÊNCIA
A eficiência de redução das emissões diretas de GEEs é determinada diretamente pela soma dos
percentuais reduzido e compensado/carboneutralizado em relação ao total de emissões de GEEs no
período de referência (12 meses), conforme a seguir:
3. CÁLCULO DA PONTUAÇÃO
Cada um dos mecanismos adotados pelo empreendimento receberá uma pontuação, as quais
servirão para determinar o enquadramento nos critérios estabelecidos pelo Programa para o
recebimento do Certificado em Sustentabilidade (Selo BH Sustentável) ou do Certificado de Boas
Práticas.
A Pontuação Total (PT) do empreendimento será dada pela somatória das pontuações obtidas por
cada um dos mecanismos.
Pontuação
Mecanismo Frequência Observação
máxima
A prática de redução de 80% do total de
Fontes emissões diretas de GEEs equivale à pontuação
100 se praticado
estacionárias máxima (100 pontos). De 30 a 79%, considerar-
se-á pontuação proporcional.
A prática de redução de 20% do total de
emissões diretas de GEEs equivale à pontuação
100 se praticado
máxima (100 pontos). De 10 a 19%, considerar-
Redução
se-á pontuação proporcional.
Fontes A prática de redução acima de 90% do total de
50 se praticado
móveis material particulado PM10 ou PM2,5.
se praticado
Classificação de mais de 70% da frota total no
(somente p/
25 Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular –
veículos
INMETRO igual ou superior à CLASSE B.
leves)
A prática de compensação/neutralização de 80%
do total de emissões diretas de GEEs equivale à
Compensação/neutralização 100 se praticado
pontuação máxima (100 pontos). De 30 a 69%,
considerar-se-á pontuação proporcional.
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4. CÁLCULO DA CONFORMIDADE
No cálculo da conformidade, será concedida uma tolerância de 5% (cinco por cento) sobre a
pontuação total, visando compensar eventuais distorções causadas pelas aproximações adotadas
durante os cálculos de consumo e eficiência dos dispositivos.
PF = PT + T, onde:
• PF – Pontuação final;
• PT – Pontuação total (obtida no item 3, referente ao cálculo da pontuação);
• T – Tolerância 5% (cinco por cento);
De acordo com a Pontuação Final obtida, o resultado será segundo o quadro a seguir:
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