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Perfil de Leader+
KF-76-06-663-PT-C
Leader (Ligações entre acções para o desenvolvimento da economia rural)
Comissão Europeia
Tipo de programa:
Iniciativa comunitária
Áreas de intervenção:
Leader+ articula-se em torno de três acções:
• Acção 1 — Apoio a estratégias de desenvolvimento territorial integradas, de carácter inovador,
baseadas numa abordagem ascendente.
• Acção 2 — Apoio à cooperação entre territórios rurais.
• Acção 3 — Criação de redes.
Temas estratégicos prioritários:
Os temas prioritários estabelecidos pela Comissão para
o Leader+ são:
• utilizar da melhor forma os recursos naturais e culturais, incluindo a valorização dos sítios;
• melhorar a qualidade de vida nas zonas rurais;
• valorizar os produtos locais, nomeadamente facilitando, através de acções colectivas, o acesso
das pequenas unidades de produção aos mercados;
• utilizar os novos conhecimentos e tecnologias para aumentar a competitividade dos produtos
e serviços das zonas rurais.
Ao abrigo de cada programa de desenvolvimento local, podem ser financiados projectos individu-
ais adequados à estratégia da região. São elegíveis para o Leader+ todos os projectos subvencio-
náveis ao abrigo do Fundo Europeu de Orientação e de Garantia Agrícola (FEOGA), do Fundo Euro-
peu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo Social Europeu (FSE).
Ao nível da tomada de decisões no seio de cada GAL, os parceiros económicos e sociais e as asso-
ciações devem representar, no mínimo, 50% da parceria local.
2007 / 1
PT
A presente selecção das melhores práticas Leader+ é publicada pelo Observatório Europeu Também pode obter um grande número de informações suplementares sobre o Leader+,
dos Territórios Rurais.
bem como uma série de instrumentos interactivos úteis, no sítio web do Leader+, no
Leader (ligações entre acções para o desenvolvimento da economia rural) é uma iniciativa co- seguinte endereço:
munitária lançada pela Comissão Europeia e coordenada pela Direcção-Geral da Agricultura e
do Desenvolvimento Rural (Unidade F3). Os conteúdos desta publicação não reflectem neces-
sariamente a opinião oficial da União Europeia. http://ec.europa.eu/leaderplus
Conselho editorial: Observatório Europeu dos Territórios Rurais
Encontrará ainda neste sítio uma base de dados de boas práticas de onde foram seleccionadas
Responsável: Josefine Loriz-Hoffmann, Comissão Europeia, DG Agricultura e Desenvolvimen-
to Rural, Unidade F3, rue de la Loi 130, B-1040 Bruxelles as melhores práticas apresentadas na presente publicação e poderá ainda tornar-se assinante
de Leader+ Magazine ou encomendar outras publicações já disponíveis.
Ilustrações fornecidas pelos grupos de acção local
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Internet: http://ec.europa.eu/leaderplus
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Reprodução autorizada mediante indicação da fonte QSPNJTTPSBTFQBSBMIFTEBSPNÈYJNPEFJNQVMTP
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Perfil de Leader+
KF-AF-06-001-PT-C
KF-AF-06-001-PT-C
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envie um e-mail para contact.point@leaderplus.org, ou envie o seu pedido por fax ou peloNome: Nome: Nome:
Perfil de Leader+
Leader («Ligações entre acções para o desenvolvimento da economia rural») Leader («Ligações entre acções para o desenvolvimento da economia rural») Leader («Ligações entre acções para o desenvolvimento da economia rural»).
Comissão Europeia Comissão Europeia
correio, com indicação das suas coordenadas exactas e da quantidade e versão linguísticaTipo de programa:
Comissão Europeia
pretendida, para:
Áreas de intervenção:
Leader+ articula-se em torno de três vectores:
• Vector 1 — Apoio a estratégias territoriais de desenvolvimento rural integradas e de carácter
piloto, assentes na abordagem ascendente.
• Vector 2 — Apoio à cooperação interterritorial.
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Áreas de intervenção:
Leader+ articula-se em torno de três vectores:
• Vector 1 — Apoio a estratégias territoriais de desenvolvimento rural integradas e de carácter
piloto, assentes na abordagem ascendente.
• Vector 2 — Apoio à cooperação interterritorial.
Áreas de intervenção:
,EADER
Leader+ articula-se em torno de três acções:
• acção 1 — apoio a estratégias de desenvolvimento territorial integradas, de carácter inovador,
baseadas numa abordagem da base para o topo.
• acção 2 — apoio à cooperação entre territórios rurais. ,EADER
.BHB[JOF .BHB[JOF
• Vector 3 — Colocação em rede. • Vector 3 — Colocação em rede. • acção 3 — Criação de redes.
Rue du Marteau 81
• melhoria da qualidade de vida nas zonas rurais; • Melhoria da qualidade de vida nas zonas rurais; • melhorar a qualidade de vida nas zonas rurais;
• valorização dos produtos locais, nomeadamente facilitando, através de medidas colectivas, o • Valorização dos produtos locais, nomeadamente facilitando, através de medidas colectivas, o • valorizar os produtos locais, nomeadamente facilitando, através de acções colectivas, o acesso
acesso das pequenas estruturas de produção aos mercados; e acesso das pequenas estruturas de produção aos mercados; e das pequenas unidades de produção aos mercados;
• utilização de novos repositórios de saber-fazer e de novas tecnologias para tornar mais compe- • Utilização de novos repositórios de saber-fazer e de novas tecnologias para tornar mais com- • utilizar os novos conhecimentos e tecnologias para aumentar a competitividade dos produtos
B-1000 Bruxelles
titivos os produtos dos territórios. petitivos os produtos e serviços nas zonas rurais. e serviços das zonas rurais.
Ao abrigo de cada programa de desenvolvimento local, podem ser financiados projectos indivi- Ao abrigo de cada programa de desenvolvimento local, podem ser financiados projectos indi- ao abrigo de cada programa de desenvolvimento local, podem ser financiados projectos indivi-
Pode ainda tornar-se assinante de outras publicações Leader+. Para que o seu nome seja
duais adequados à estratégia da região. São elegíveis para Leader+ todos os projectos subven- viduais adequados à estratégia da região. São elegíveis para Leader+ todos os projectos subven- duais adequados à estratégia da região. São elegíveis para Leader+ todos os projectos subven-
cionáveis ao abrigo do Fundo Europeu de Orientação e de Garantia Agrícola (FEOGA), do Fundo cionáveis ao abrigo do Fundo Europeu de Orientação e de Garantia Agrícola (FEOGA), do Fundo cionáveis ao abrigo do fundo Europeu de Orientação e de Garantia agrícola (fEOGa), do fundo
Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo Social Europeu (FSE). Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo Social Europeu (FSE). Europeu de Desenvolvimento Regional (fEDER) e do fundo Social Europeu (fSE).
incluído na nossa lista de assinantes, queira proceder ao seu registo em linha preenchendo Ao nível da tomada de decisões no seio de cada GAL, os parceiros económicos e sociais e as asso- Ao nível da tomada de decisões no seio de cada GAL, os parceiros económicos e sociais e as asso- ao nível da tomada de decisões no seio de cada GaL, os parceiros económicos e sociais e as asso-
ciações devem representar, no mínimo, 50% da parceria local. ciações devem representar, no mínimo, 50% da parceria local. ciações devem representar, no mínimo, 50% da parceria local.
DESTAQUE
Duração do período de programação: Duração do período de programação:
o formulário disponível no endereço http://ec.europa.eu/leaderplus
Duração do período de programação:
2000 a 2006. 2000-2006. 2000-2006.
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4 • 2006 5 • 2006 6 • 2006
ISSN 1830-1118 ISSN 1830-1118 ISSN 1830-1118
A presente publicação da Comissão Europeia destina-se a promover o acesso do público às informações sobre a
iniciativa comunitária Leader+. O nosso objectivo é divulgar informações exactas e actualizadas. Caso nos sejam
assinalados erros, procuraremos corrigi-los. Todavia, a Comissão declina toda a responsabilidade quanto às
informações contidas na presente publicação, nomeadamente a nível dos dados financeiros relacionados com os
projectos descritos e, em especial, da elegibilidade das despesas. Os leitores devem, por conseguinte, tomar todas
as precauções necessárias antes de fazer uso destas informações, que utilizam por sua conta e risco.
The Almo culinary region
Introdução
■ 3. A
b ordage m de parce ria e grup o ■ 6. C
riação de re des e coop e ração
de acção local (GAL) e ntre zonas
Utilizou-se o seguinte método: em primeiro lugar, o Con- Naturalmente que esta primeira selecção não pretende
tact Point realizou uma análise SWOT (pontos fortes/pon- ser exaustiva, uma vez que se trata de um exercício anual
tos fracos/obstáculos/ameaças), nos Estados-Membros, e, consequentemente, serão publicados novos exemplos
sobre a situação das boas práticas, tendo como principais no futuro.
parceiros neste exercício as unidades das redes nacionais.
ÁUSTRIA
Re gião gastronómica de Almo:
os restaurantes de Almenland e a comercializ ação re gional
(de carne de bovino)
Por que constitui este projecto um O projecto formou uma rede de desenvolvimento integra-
do e plurissectorial. A promoção da região através da em-
exemplo de boas práticas? presa de comercialização de Almenland e o êxito da carne
Almo produziram um efeito multiplicador e trouxeram
Este projecto constitui um exemplo de boas práticas por- melhorias para outras actividades na zona, como o turis-
que aplica uma abordagem assente no nível local que mo, o golfe, a pesca, o ciclismo e os produtos florestais.
estabelece uma ligação clara entre a agricultura e a paisa-
gem. A carne «Almo», de alta qualidade, evoluiu a partir do O projecto será transferível, no futuro, uma vez que a mar-
ambiente de montanha único existente na região de Al- ca Almenland já é reconhecida pela população austríaca
menland e o projecto utiliza especificamente os recursos como um produto ímpar e de alta qualidade e outros clien-
locais da área. tes começam a aderir. Os consumidores estão a tornar-se
mais sensíveis à origem dos alimentos e têm demonstrado
A execução do projecto obedece a um estilo verdadeira- maior interesse em comprar produtos locais. A carne Almo
mente ascendente, em que os agricultores, os operadores tem beneficiado seguramente desta mudança de atitude
turísticos e os prestadores de serviços regionais colabo- e a evolução do mercado sugere que a tendência para
ram com a população local no planeamento, tomada de comprar produtos locais continuará a crescer.
decisões e implementação do desenvolvimento da zona.
O GAL é constituído pelos 12 municípios da região, orga- Há optimismo quanto à sustentabilidade dos projectos
nismos agrícolas e turísticos, a empresa de comercializa- uma vez que a empresa de comercialização de Almenland
ção de Almenland, a associação de agricultores de Almo e criou uma estrutura organizativa a longo prazo para a re-
os membros da associação cultural da região. O GAL inter- gião. Para além de terem sido gerados rendimentos eleva-
ligou eficazmente estes agentes fundamentais para em dos, foram criados vários postos de trabalho a tempo intei-
conjunto planearem, partilharem recursos, resolverem ro e a tempo parcial, o que traz um valor acrescentado
problemas e contribuírem para o desenvolvimento e pro- para a região. No âmbito do projecto, estão já a ser exami-
moção da zona. nadas formas de expandir as actividades tendo em vista
um posterior desenvolvimento, por exemplo criando uma
O projecto criou parcerias locais, tendo a cooperação en- empresa de produtos lácteos e produzindo queijos de
tre os agricultores de Almenland e o produtor regional qualidade da região, de modo a sustentar a sua economia
Schirnhofer constituído um elemento particularmente im- no futuro.
portante deste projecto, ao gerar um ciclo económico re-
gional, em que os agricultores beneficiam da comercializa-
ção profissional que Schirnhofer lhes pode proporcionar.
■ 2 . Ac tividades principais
Este projecto divide-se em duas grandes partes. Em primeiro Agora, cerca de 550 agricultores de Almenland fazem parce-
lugar, a Schirnhofer conseguiu estabelecer ligações para ven- ria com a Schirnhofer, o que criou uma combinação ideal
der e promover a sua carne para um conjunto de bons restau- — os agricultores garantem um fluxo constante de carne de
rantes locais denominado «Almenlandwirt». O Almenlan- boa qualidade e a Schirnhofer introdu-la em dois grandes
dwirt consiste numa rede de 25 restaurantes regionais, hos- canais de comercialização: o Almenlandwirt e as prateleiras
pedarias e hotéis, que adoptaram uma marca comum e ofe- do supermercado. Os membros do Almenlandwirt também
recem uma gama de serviços aos turistas, além de terem a definiram normas e o pessoal dos restaurantes recebeu for-
reputação de servirem alimentos da maior qualidade. A Schir- mação para ter um conhecimento básico do ciclo dos pro-
nhofer também vende as carnes locais à cadeia de supermer- dutos, bem como das sinergias entre as formas tradicionais
cados Zielpunkt, que tem 250 estabelecimentos em toda a de criação de gado e a preservação da paisagem.
Áustria, o que proporcionou maior visibilidade à região de
Almenland e aos seus produtos a nível nacional. A empresa de comercialização de Almenland constitui um
marco e um importante «produto» do projecto. Conta com
Em segundo lugar, a carne de bovino de Almenland tor- três parceiros: o GAL, a Schirnhofer e a associação de turis-
nou-se uma marca registada, o que levou à formação da mo; todas as decisões devem ser tomadas por uma maio-
«Almenland Marketing» — uma organização fundada em ria de dois terços dos parceiros e a empresa conta com um
estreita cooperação com a Schirnhofer. Esta é uma socie- orçamento anual de cerca de 360 000 euros para as activi-
dade anónima que está presentemente incumbida de dades de marketing na região (tais como a distribuição de
toda a comercialização na região de Almenland e desem- folhetos sobre a Almenland nos supermercados e o envio
de comunicados de imprensa para os meios de comunica- res estão agora a conseguir colaborar para obter benefí-
ção social). Os intervenientes na criação da empresa torna- cios comuns.
ram-se famosos pela sua dedicação ao desenvolvimento
da região e o seu empenhamento constante no projecto O Leader+ esteve envolvido não só na formação das redes,
tem sido crucial para o sucesso por este alcançado. mas também na actividade promocional do produto local
«Almo». A «Almenland Marketing» publicitou e logrou di-
O projecto tem gerado rendimentos para a região e valori- ferenciar a carne Almo como um produto singular a nível
zado os produtos locais. Desde que a iniciativa «Almen- nacional (através da sua venda e promoção nos supermer-
land» foi criada com o Leader II em 1995, foram executados cados, bem como através do Almenlandwirt). Daqui de-
55 projectos que contribuíram para um investimento de correram depois outros factores benéficos, como a publi-
19,5 milhões de euros. Os 12 municípios financiaram par- citação da importante mensagem para que se «comprem
cialmente a «Instituição Almenland», num montante de produtos locais», a colocação da área de Almenland no
40 000 euros por ano, e mostraram interesse em investi- mapa e a criação de uma ligação entre os mercados de gé-
mentos futuros. Isto excedeu as expectativas do GAL e foi neros alimentícios locais e o turismo.
fundamental para o êxito dos projectos.
■ 6 . D uração
Foram criados oito postos de trabalho a tempo inteiro e 180
postos de trabalho a tempo parcial, tendo 600 agricultores
salvaguardado os seus rendimentos graças à criação de gado. O projecto foi implementado em Setembro de 2002 e de-
Um número surpreendente de 900 entidades económicas verá continuar até ao fim de Dezembro de 2006.
beneficiou do rendimento gerado na zona e, no último ano
(2005), calcula-se que o turismo tenha aumentado 10%. ■ 7. O rçame nto
■ 4. P
rob le mas e ncontrados/ lições O custo total do projecto é de 1 900 000 euros, dos quais
apre ndidas 591 000 provêm do FEOGA, 252 000 euros de fundos pú-
blicos nacionais e 1 057 000 de financiamento privado.
Ao longo das diversas fases de desenvolvimento do projec-
to, foi necessário enfrentar alguns desafios importantes.
Como se tratava de uma iniciativa nova no distrito de Al-
Dados de contacto do GAL
menland, havia grande cepticismo na região e os promoto- N o m e d o G AL : R e g i o n a l e
res depressa aprenderam que, informando os habitantes G e m e i n s c h af t s i n i t ati ve Al m e n l a n d
locais sobre o processo de desenvolvimento e realizando Te i c h a l m -S o m m e r a l m
eventos de sensibilização, festivais e debates, obtinham
maior aceitação do projecto entre a população local. Pe ss o a d e co nt a c to: J a ko b W i l d
Outra dificuldade potencial residiu em convencer os muni- E n d e r e ço: Fl a d n i t z / Te i c h a l m 10 0 ,
cípios de que o investimento num projecto de cooperação
A - 816 0 Fl a d n i t z
seria benéfico para a zona e permitiria maiores benefícios
económicos. Os municípios ficaram convencidos a respeito Te l e f o n e: (43 -31) 792 30 0 0 15
desta parceria graças à perfeita associação entre os agricul-
tores e um grande produtor regional, a Schirnhofer, que ga- Fa x : (43 -31) 792 30 0 0 2 0
rante a procura de carne de bovino por aqueles produzida.
E ‑ m a i l: J a ko b.W i l d @a l m e n l a n d . at
■ 5. O
« valor acresce nt ado Leade r » do
proje c to I nte r n e t : ht t p: // w w w. a l m e n l a n d . at
O projecto realça a importância da ligação em rede e da Ilustrações cedidas pelo GAL Regionale Gemeinschaftsini-
cooperação entre o GAL e outras empresas. Não é uma tative Almenland Teichalm-Sommeralm
prática comum as empresas cooperarem como fazem nes-
te projecto e, por isso, o Leader+ permitiu que acções co-
lectivas produzissem uma mudança qualitativa na econo-
mia de escala da zona, uma vez que os pequenos produto-
ÁUSTRIA
formação, em que foram convidados dirigentes de associa- Um resultado a longo prazo do projecto foi a clara melho-
ções juvenis regionais, conselheiros de juventude dos muni- ria da comunicação entre os jovens e os representantes do
cípios, professores e representantes das organizações de município e um entendimento muito melhor das suas ne-
juventude. O projecto foi apresentado numa série de ses- cessidades e exigências. Os adolescentes aprenderam a
sões que contaram com a participação de cerca de 500 alu- influenciar o desenvolvimento da sua própria comunidade
nos, que tiveram, assim, a oportunidade de contactar direc- e também a contribuir para melhorar a sua própria quali-
tamente com os gestores do projecto e de compreenderem dade de vida. O projecto ajudou a reforçar a identidade
os métodos de trabalho inerentes. Além disso, foram publi- regional. Jovens oriundos de diferentes meios aprende-
cadas notícias sobre o projecto planeado nos meios de co- ram a trabalhar em conjunto nos workshops e na realização
municação regionais e nos boletins informativos munici- dos trabalhos, melhorando, assim, a comunicação e os
pais. Em resultado desta campanha de informação, aproxi- contactos entre os adolescentes da região.
madamente 150 jovens entre os 13 e os 19 anos dos dez
municípios envolvidos decidiram participar no projecto.
■ 4. P
roble mas e ncontrados/ lições
apre ndidas
■ 3. Pro dutos e result ados concretos
Entre os «produtos» do projecto, incluem-se os seguintes: Inicialmente, muitos representantes municipais e respon-
• Jovens de cada um dos 10 municípios acordaram com os sáveis pelas organizações de juventude da região mostra-
responsáveis pelo planeamento a localização adequada ram-se cépticos a respeito da participação dos jovens no
de um local de encontro e avaliaram os «locais escolhi- projecto e exprimiram dúvidas sobre a sua motivação e
dos» com o apoio das arquitectas paisagistas. A avalia- competência, além de não os considerarem capazes de
ção foi realizada com base num conjunto de critérios tais executar projectos ou mesmo de tratar os locais de encon-
como o ambiente do local, a sua possível utilização, as tro escolhidos de forma responsável. Contudo, apenas um
suas características positivas (agradáveis) e negativas, as dos dez municípios não conseguiu encontrar um núcleo
ideias que podiam melhorar a utilização do espaço, etc. de adolescentes suficientemente forte.
• Estas ideias foram depois debatidas numa série de
workshops de planeamento de dois dias cada. Alguns municípios não se envolveram suficientemente na
• Os jovens elaboraram projectos e maquetes para os lo- execução do projecto. Em vários casos, o presidente da câ-
cais escolhidos, em colaboração com três arquitectos e mara nomeou um responsável a nível local que não coo-
cinco desenhadores paisagistas. perou de forma efectiva na preparação do projecto nem
• Foi organizado um debate público intitulado «linha da na sua execução (nestes casos, era o presidente da câmara
cidade» em que os jovens apresentaram as suas ma- que estava mais empenhado no projecto). Para os adoles-
quetes para debate com os autarcas, professores, pa- centes foi importante estabelecer um contacto directo
rentes, amigos e outros interessados. Na sequência com pessoas do município, que não eram representantes
dessa reunião, os representantes municipais concede- de partidos políticos nem de comunidades religiosas.
ram a sua autorização ao projecto.
• Na última fase de planeamento, os responsáveis elabo- O calendário do projecto constituiu um desafio suplemen-
raram planos técnicos de pormenor, incluindo os cus- tar. Segundo o plano inicial, as obras deveriam ter tido lu-
tos previstos e os materiais necessários, a fim de terem gar na última semana de férias de Verão, mas houve atra-
tudo pronto para o trabalho de remodelação. sos que impediram que tal acontecesse. Este foi um risco
• No Outono de 2005, com o apoio dos desenhadores e ar- adicional, uma vez que o processo perdeu ímpeto e teve
quitectos paisagistas, do município respectivo e das em- de ser «reanimado» em vários casos.
presas locais, os jovens de Eferding conseguiram concreti-
zar as suas ideias. Em nove dos dez municípios, a autorida- ■ 5. O
« valor acresce nt ado Leade r+»
de local financiou a reabilitação do sítio escolhido.
do proje c to
• Foram instalados bancos ajustáveis, cadeiras e mesas
de design moderno, tendo sido colocadas coberturas
protectoras contra a chuva e o sol, plataformas panorâ- Sem o GAL como instituição a nível regional prestadora de
micas e solários, uma zona de churrascos e um cinema apoio em termos de gestão profissional e sem uma media-
ao ar livre num campo de futebol. ção neutra, politicamente independente, este projecto ex-
• Os municípios obtiveram conselhos adicionais sobre o perimental para a juventude nunca poderia ter sido reali-
modo de melhorar a utilização dos espaços públicos de zado em vários municípios rurais mais pequenos. O carác-
acordo com as necessidades dos seus jovens. ter aberto do Leader+ permitiu aos promotores obterem
■ 6 . D uração
■ 7. O rçame nto
12
The Almo culinary region
BÉLGICA
Por que constitui este projecto um dades específicas do sector e depende fortemente dos re-
cursos naturais e culturais do espaço rural. A transferibili-
exemplo de boas práticas? dade da abordagem do projecto é demonstrada pelas li-
gações que estão a ser desenvolvidas com o GAL Botte du
O projecto tem uma forte abordagem assente no nível Hainaut e o GAL Sources et Vallées (France-Picardie). Um
local, uma vez que se baseia no sector da pedra, com uma projecto de cooperação intitulado «Eclats de pierre et de
longa tradição no espaço rural. Os recursos minerais têm marbre» («O brilho da pedra e do mármore») está a ser ac-
sido utilizados de várias maneiras nos quatro municípios tualmente desenvolvido pelos GAL parceiros com o objec-
abrangidos por este projecto (Saint-Hubert, Libin, Bertrix e tivo de permutar experiências e conhecimentos sobre as
Herbeumont), tanto no passado como na actualidade. Os práticas existentes no sector e de valorizar as profissões e
tipos de minerais dependem sempre das diferentes condi- as organizações que operam na indústria da pedra.
ções existentes do rico subsolo natural da zona. A extrac-
ção e a utilização dessa grande variedade de pedras têm A pedra (isto é, o principal recurso natural) tem grandes
tido um impacto considerável no desenvolvimento socio- potencialidades para contribuir para o desenvolvimen-
económico e cultural dos quatro municípios. Este projecto to sustentável e integrado do espaço rural. O projecto
visa criar emprego através da promoção de actividades no realizado pelo Valbois RN e pelo GAL «Au fil de la pierre»
sector da pedra, que faz parte integrante do rico patrimó- tem dois pontos fortes fundamentais:
nio cultural e histórico da região. • por um lado, cria sinergias de competências entre os
recursos humanos e financeiros internos e externos do
Os quatro municípios-piloto, em estreita cooperação com espaço rural;
os parceiros privados do GAL, estão a ensaiar um novo • por outro lado, através do desenvolvimenro e da pro-
conceito de desenvolvimento rural elaborado com base moção da pedra, o projecto melhora o conhecimento
nas vantagens e oportunidades naturais, culturais e histó- dos materiais e da sua utilização, e aumenta a criativi-
ricas. O projecto obedece a uma abordagem integrada, dade, levando ao desenvolvimento de novas formas de
uma vez que reúne vários parceiros, empresários e artistas utilização da pedra e à criação de novos produtos base-
no âmbito do sector da pedra, envolvendo vários interes- ados neste material.
sados na promoção da zona. Consequentemente, estimu-
la a criação de novas actividades na região e cria novas
oportunidades de emprego.
Descrição do projecto
A estratégia seguida pelo GAL «Au fil de la pierre» tem vá- ■ 1. Historial sucinto do proje c to
rios elementos transferíveis. Os quatro municípios parti-
cipantes são representativos de um grupo mais vasto de O principal objectivo deste projecto é gerar novas oportuni-
municípios valões que trabalham com materiais de pedra. dades de emprego a nível local, através da criação de activi-
As actividades desenvolvidas pelo projecto são transferí- dades artesanais e da melhoria dos serviços locais. Para além
veis não só a nível interterritorial, mas também a nível do artesanato local, as PME desempenham um papel impor-
transnacional. A metodologia do projecto é flexível e au- tante no desenvolvimento económico local. As pequenas e
menta as sinergias entre agentes locais que operam em médias empresas da zona correspondem, na sua maioria, a
diferentes domínios. A metodologia baseia-se nas necessi- empresários em nome individual ou trabalhadores por conta
própria, que gerem projectos pessoais independentemente • actividades promocionais referentes à pedra (realçan-
uns dos outros, facto que impede a formação de ligações e do a sua utilização, os conhecimentos e as competên-
sinergias entre as suas actividades. Normalmente, as PME não cias das empresas e dos artistas locais desta indústria),
têm acesso a informações especializadas nem a formação desenvolvimento de um anuário que apresenta os pro-
profissional, não comunicam umas com as outras nem reali- dutos das empresas locais, vários produtos e materiais
zam actividades de promoção conjuntas. Paralelamente, es- de pedra e suas diversas utilizações, participação em
tas pequenas empresas são dinâmicas e têm potencial para feiras e exposições;
gerar oportunidades de emprego a nível local. • organização de visitas de estudo e de reuniões de infor-
mação para construtores, arquitectos, etc., sobre os ma-
O projecto pretende, por isso, desenvolver a situação so- teriais e as suas principais características, as suas vanta-
cioeconómica local, através: gens, os seus aspectos técnicos e arquitectónicos;
• da criação de sinergias, ligações e intercâmbio de infor- • criação de uma rede no sector da pedra para identificar
mações e experiências entre os profissionais do sector complementaridades entre as várias actividades locais;
da pedra e outros agentes socioeconómicos da região; • oferta de formação especializada que dê resposta às
• do desenvolvimento do espírito empresarial no sector necessidades de formação específicas das empresas,
da pedra, que constitui um importante valor local; de acordo com as características especiais do mercado
• da criação de uma «rede de integração» no sector da pe- local e da zona.
dra (através da oferta de formação, da melhoria das activi-
dades existentes, da reintegração socioprofissional, etc.). ■ 3. Pro dutos e result ados concretos
■ 6 . D uraç ão
■ 7. O rçame nto
DINAMARCA
Por que constitui este projecto um empresas locais e as associações de turismo. O projecto refor-
ça o desenvolvimento local identificando novos desafios e
exemplo de boas práticas? oportunidades e melhorando os instrumentos e processos
de trabalho locais, com a participação activa da população e
O projecto demonstra uma forte abordagem de parceria. dos grupos de interesses locais. Têm sido desenvolvidos con-
O seu conteúdo é desenvolvido através da parceria entre tactos directos entre as partes interessadas pertinentes dos
as autarquias e outros intervenientes fundamentais a nível dois GAL parceiros, o que fortalece ainda mais o processo de
local, como as associações e as empresas. O projecto en- execução do projecto e os seus resultados.
volve uma grande variedade destes intervenientes na con-
figuração do futuro das suas próprias zonas através de de- ■ 2 . Ac tividades principais
bates, planeamento estratégico conjunto e execução dos
planos de acção.
O projecto foi executado em três fases principais:
O projecto é levado a cabo através da cooperação entre o • durante a primeira fase, foram delineados os elemen-
GAL dinamarquês Limfjordsgruppen e o GAL sueco tos principais e a estrutura de execução do projecto.
Smålandsgruppen. Um dos principais objectivos do pro- Foram seleccionados (a partir de uma grande varieda-
jecto consiste em promover o intercâmbio de ideias e ex- de de propostas) as acções e os modelos de coopera-
periências, não só entre os próprios GAL participantes, ção mais adequados, que criaram um quadro de refe-
mas também entre os principais intervenientes nas áreas rência comum para os parceiros;
dos dois GAL. Até agora, foram organizadas três reuniões • durante a segunda fase do projecto, foram desenvolvi-
transnacionais para delinear as estruturas e os processos dos planos de acção para as administrações locais. Nas
de cooperação, trocar experiências através dos principais diversas reuniões e debates, as administrações locais
desafios e problemas e conceber e executar planos de ac- dinamarquesas e suecas identificaram os principais
ção local estratégicos em resposta às necessidades locais. elementos de cooperação, a afectação de recursos, as
prioridades e as áreas de intervenção. Em resultado do
O projecto obedece a uma abordagem integrada, através intercâmbio transnacional de experiências, desenvol-
do envolvimento de intervenientes de vários sectores lo- veu-se um modelo para identificar os problemas locais
cais, como o turismo, as empresas e o ensino. O seu funcio- e as possíveis soluções;
namento envolve a colaboração com decisores políticos a • durante a terceira fase, os planos de acção foram apli-
nível autárquico e da comunidade. cados e os relatórios elaborados. A análise e o debate
dos resultados do plano de acção inspiraram os agen-
Os aspectos inovadores do projecto são particularmente per- tes locais e geraram novas ideias para desenvolvimen-
tinentes no contexto local. Foram instituídos novos métodos to futuro.
que direccionam mais fortemente as administrações locais e
os GAL para o desenvolvimento e a realização de estratégias Também foram organizadas três reuniões transnacionais
locais. Foram identificados factores essenciais do desenvolvi- do projecto, do seguinte modo:
mento local, como o papel dos cidadãos na configuração • a primeira reunião apresentou as conclusões da inves-
deste desenvolvimento na Dinamarca, por comparação com tigação, debateu os principais problemas e desafios
o papel desempenhado pelas administrações locais na Sué- nas duas zonas Leader+ e identificou formas de influen-
cia. A inovação é gerada através de um processo de aprendi- ciar as administrações locais e outros agentes locais
zagem mútua entre os parceiros sueco e dinamarquês. fundamentais;
• a segunda reunião analisou o modo como as adminis-
trações locais podem responder aos desafios, as princi-
Descrição do projecto pais áreas de intervenção e acções, e o modo como as
actividades podem ser organizadas;
■ 1. Historial sucinto do proje c to • a terceira reunião apresentou os planos de acção locais
desenvolvidos pelas administrações locais.
O principal objectivo deste projecto é desenvolver uma
«carteira de actividades de desenvolvimento rural» ade-
■ 3. Pro dutos e re sul t ados conc re tos
quada na região. Além disso, o projecto visa identificar e
desenvolver a cooperação com um parceiro transnacional Em resultado do projecto foram desenvolvidas novas es-
adequado que tenha objectivos de desenvolvimento se- tratégias e instrumentos, que contribuíram para o desen-
melhantes, a fim de permutar ideias e experiências. Atra- volvimento local integrado nas zonas rurais. Estas novas
vés da cooperação transnacional, os GAL da Dinamarca e estratégias abrangem o desenvolvimento das empresas e
da Suécia também irão desenvolver planos de acção rural as questões políticas conexas a nível da administração lo-
regionais para o período de programação de 2007-2013. cal. As estratégias foram aplicadas através de planos de
acção, que incluíam actividades e iniciativas em distritos
A estratégia de desenvolvimento local é aplicada com a par- rurais mais pequenos. Ao mesmo tempo, o projecto incen-
ticipação activa dos agentes locais, incluindo as autarquias, as tivava o envolvimento activo e a cooperação das adminis-
■ 4. P
rob le mas e ncontrados/ lições O projecto teve um custo total de 56 000 euros, dos quais
apre ndidas 28 000 euros financiados pelo FEOGA e 28 000 euros por
fundos públicos nacionais.
O projecto aborda problemas fundamentais da zona,
como o despovoamento e o encerramento de empresas Dados de contacto do GAL
locais, tendo conseguido contribuir para o desenvolvi-
mento local através da realização de um planeamento es- Nome do GAL: Limf jordsgruppen
tratégico. O projecto conseguiu resolver a dificuldade de
mobilizar os recursos locais para a execução de projectos a Pessoa de contac to: K nud L arsen
nível local.
Endereço: Viborg Count y, Skot tenborg 26,
■ 5. O
« valor ac re sce nt ado Leade r+» DK- 8 8 0 0 Viborg
do p roj e c to
Telefone: (45) 87 27 17 0 0
O projecto contribuiu largamente para o planeamento local
estratégico e integrado, bem como para as acções coorde-
Fa x: (45) 86 62 6 8 62
nadas dos agentes locais, o que não teria sido possível sem
E ‑ mail: crbmj@vibamt .dk
os fundos do Leader+. O projecto também conseguiu levar
a cabo acções locais concretas (como a execução do micro-
Internet: ht tp://w w w. leader.viborgamt .dk
projecto intitulado «Possibilidades da madeira dura»).
Um dos principais valores acrescentados do programa Le- Ilustrações cedidas pelo GAL Limfjordsgruppen
ader+ reside no facto de ter criado uma forte estrutura de
ligação em rede e cooperação e garantiu o intercâmbio de
experiências entre as administrações locais e alguns inter-
venientes fundamentais, originários de uma grande varie-
dade de sectores.
FINLÂNDIA
■ 4. P
rob le mas e ncontrados/ lições
apre ndidas Dados de contacto do GAL
Nome do GAL: Oulujärvi Leader Ry
O projecto permitiu reconhecer a importância de mobili-
zar os empresários para participarem desde as primeiras Pessoa de contacto: Pirjo Oikarinen
fases do projecto, o que lhes deu o sentimento de apro-
priação do projecto. Endereço: Kalliokatu 4, FI-87100 Kajaani
Dado que obedece a uma abordagem ascendente, o pro- Telefone: (358-8) 616 32 15
jecto contempla muitas necessidades e requisitos diferen-
tes dos empresários, tendo sido necessários mais recursos Fax: (358-8) 616 32 16
para beneficiar realmente os empresários e não os envol-
ver apenas como gestores do projecto. E‑mail: pirjo.oikarinen@oulujarvileader.com
■ 5. O
« valor acresce nt ado Leade r+» Internet: http://www.oulujarvileader.com
do proje c to
A ideia de privilegiar a criação de empresas comuns teve ori- Dados de contacto do operador local
gem no grupo de acção local. O projecto valorizou realmen-
te a participação dos empresários desde o início e, deste Nome da organização: Universidade de Oulu
modo, pôde responder às suas necessidades específicas e Consórcio Universitário de Kajaani
fazer com que estivessem dispostos a dar o seu contributo.
Pessoa de contacto: Kimmo Niskanen
O estudo preliminar realizado pelas empresas («Novas
oportunidades») foi particularmente útil, pois traçou uma Endereço: Seminaarinkatu 2, FI-87200
imagem clara das necessidades e aspirações dos empresá- Kajaani
rios. A ideia de ter um parceiro universitário foi proposta
pelos próprios empresários e, por isso, houve uma boa re- Telefone: (358- 44) 750 07 22
lação de trabalho.
Fax: (358-8) 632 48 81
Um dos principais êxitos do projecto residiu no facto de
ter conseguido envolver todas as empresas de turismo E‑mail: kimmo.niskanen@oulujarvi.fi
para unirem esforços e se ligarem em rede, em vez de es-
tarem isoladas, a trabalhar sozinhas. Este projecto melho- Internet: http://www.oulujarvi.fi
rou muito o turismo local, uma das principais estratégias
do GAL, e o futuro parece promissor para o turismo da Ilustrações cedidas pelo GAL Oulujärvi Leader Ry
zona, bem como para a continuação da cooperação entre
as empresas locais.
FRANÇA
É possível transferir este projecto e a sua metodologia de sem um projecto através da criação ou do desenvolvimen-
trabalho em parceria para qualquer território organizado to de uma empresa já existente no território do parque
que aplique uma estratégia de desenvolvimento econó- regional, enquanto os estudantes mais jovens efectuavam
mico. Através da utilização de instrumentos específicos, exercícios semanais para desenvolver as suas ideias em-
reuniu muitos elementos diferentes (o concurso, os instru- presariais através da definição de actividades empresariais
mentos de apoio financeiro e os serviços de aconselha- e da elaboração de estudos de viabilidade.
mento) entre os parceiros.
Os projectos dos jovens e das crianças em idade escolar
O projecto apresenta fortes elementos de sustentabilida- foram seguidamente apresentados a um comité de selec-
de. Tem uma abordagem empresarial, que produz impac- ção. Entre os critérios de selecção, figuravam a coerência
to na dinâmica da criação de empresas na zona e, por isso, entre o perfil dos candidatos e o projecto, a originalidade
proporcionou oportunidades de emprego a longo prazo e as ideias inovadoras, a contribuição para o dinamismo
para os jovens. local e o respeito pelo ambiente. Foram concedidos vários
prémios em ambas as categorias.
Descrição do projecto ■ 3. Pro dutos e result ados concretos
■ 1. Historial sucinto do proje c to Entre os principais resultados do projecto, incluem-se os
No parque natural da região de Brenne, o tecido empresa- seguintes:
rial é quase exclusivamente constituído por PME artesanais • 30 candidatos para a primeira parte;
e/ou comerciais. A idade média dos directores reflecte o en- • 20 estudantes do ensino secundário para a segunda
velhecimento geral da população do território; poucas em- parte;
presas conseguiram encontrar novos proprietários e muitas • 21 empresas foram adquiridas ou criadas;
lojas têm grande dificuldade em encontrar pessoal. • 38 postos de trabalho foram criados ou mantidos.
O parque natural regional de Brenne (PNR) reconheceu O projecto vencedor do concurso foi um processo de can-
este problema e quis transmitir às pessoas a mensagem de didatura bem elaborado, original e particularmente bem
que há espaço para a criação de empresas no distrito do pensado, que visava criar uma empresa para conceber e
PNR, em especial para os jovens trabalhadores. Isto levou à fabricar peças de mobiliário a partir de cartão reciclado.
criação do projecto Leader+ «concurso de criação e aquisi- Neste projecto, foram ponderados todos os elementos ne-
ção de empresas». cessários para um bom projecto, isto é, um estudo de re-
sistência dos materiais, de viabilidade técnica, etc. Por es-
O GAL tirou ensinamentos e obteve informações técnicas tas razões, o projecto recebeu o primeiro prémio.
com projectos realizados no passado (concursos, estudos
envolvendo jovens, etc.). O projecto Leader+ foi criado ■ 4. P
rob le mas e ncont rados/ liçõ e s
com base nestas experiências anteriores, em várias fases: apre ndidas
• em 2001, a ideia foi desenvolvida, a partir da elabora-
ção do documento de candidatura para o programa O projecto passou por alguns problemas. Por exemplo, sur-
Leader+; giram dificuldades aquando da finalização do plano para
• entre 2001-2003, teve lugar a principal parte de con- financiar o funcionamento do projecto, as quais atrasaram o
cepção do projecto (métodos financeiros, parceiros lançamento deste último. A motivação e o empenhamento
técnicos, ideias de concurso); das empresas na região do PNR de Brenne exigiram muitos
• em 2003, houve uma pesquisa activa de parceiros fi- esforços por parte dos promotores do projecto.
nanceiros e o projecto foi lançado;
O envolvimento das empresas locais, em especial, exigiu
• em 2004, realizou-se o concurso, tendo sido concedi-
que o projecto fosse apresentado por diversas vezes, antes
dos prémios aos vencedores.
de elas acederem a participar.
■ 2 . Ac tividades principais
■ 5. O
« valor acresce nt ado Leade r+»
O concurso destinava-se a dois grupos: jovens com menos do proje c to
de 36 anos (a quem foi pedido que implementassem pro-
jectos no âmbito do parque regional) e estudantes (a quem O valor acrescentado Leader desta abordagem reside na
foi pedido que desenvolvessem ideias empresariais criati- adaptação de um sistema existente para um novo grupo-
vas). Ao primeiro grupo de jovens solicitou-se que geris- alvo específico: os jovens. A parceria que funcionou entre
FRANÇA
A s cores do Nor te
Por que constitui este projecto um versos agentes presentes no território, os pais interessa-
ram-se no trabalho do projecto e na sua região. As crianças
exemplo de boas práticas? aprenderam com os intercâmbios colectivos e criaram
uma rede dinâmica na comunidade, na qual pretendem
O projecto aplica a abordagem Leader de muitas formas. reproduzir uma imagem da zona.
A abordagem assente no nível local é um elemento ex- O funcionamento do projecto é transferível, sendo possí-
tremamente forte do projecto. É aplicada através do in- vel alargar esta abordagem a actividades não escolares e
centivo à geração mais jovem para que compreenda e par- obter apoio de outros tipos de parceiros. A natureza parti-
ticipe no desenvolvimento do seu território Leader, quer cular deste projecto dependeu da motivação e da boa-
se trate de questões ambientais, históricas, culturais ou -vontade dos agentes locais e do seu envolvimento no pro-
económicas. A área está particularmente bem definida, jecto; seria necessário criar estas parcerias entre os círculos
uma vez que corresponde à metade norte da ilha, clara- socioeconómicos e culturais para criar projectos igual-
mente delimitada pelo seu vulcão, o seu passado histórico mente bem sucedidos.
e as suas características agrícolas e rurais.
O projecto tem potencialidades para se tornar sustentá-
A abordagem ascendente está claramente demonstrada, vel, pois pensa-se que, durante vários anos, estas curtas-
dado que os agentes locais e as crianças em idade escolar metragens poderão ser utilizadas para fins promocionais
ocupam o centro dos processos de tomada de decisões e de- do norte de Martinica. Outros efeitos duradouros poderão
sempenham um papel activo ao longo de todo o projecto. tornar-se visíveis através das próprias comunidades locais
(crianças, pais, etc.), pois sentem-se verdadeiramente par-
O projecto inclui a abordagem de parceria dado que o te do seu território.
GAL Nord Martinique foi apoiado por várias organizações.
Entre elas figuram a Associação de Municípios do Norte de
Martinica, a Câmara de Comércio e Indústria de Martinica, Descrição do projecto
o Gabinete de Turismo do Norte de Martinica e um opera-
dor privado, APART SARL, que se esforça por desenvolver ■ 1. Historial sucinto do proje c to
redes económicas e turísticas nas zonas rurais.
Os parceiros no projecto participaram a vários níveis: de- O projecto «As cores do norte» foi desenvolvido no âmbito
senvolvendo guiões para filmes (incluindo câmaras muni- de um projecto educativo destinado a crianças em idade
cipais, empresas, famílias, grupos da comunidade); através escolar dos 11 municípios do norte de Martinica. Baseou-
de financiamento; e apoiando a difusão televisiva e a di- -se no reforço das identidades educativas, uma vez que foi
vulgação dos resultados do projecto. Além disso, o empe- reconhecido que as crianças tinham dificuldade em rela-
nhamento e o envolvimento dos professores no projecto cionar‑se com os instrumentos educativos tradicionais e
desempenharam um papel significativo. com a zona onde viviam. Os professores receberam forma-
ção para utilizar imagens e vídeos, bem como para desen-
O projecto foi inovador através da participação de alunos volver competências na elaboração de guiões e histórias
de diferentes territórios. A forma como as crianças de vá- para filmes.
rios municípios foram mobilizadas para obter uma abor-
dagem global e reforçar a sua visão realça o aspecto inova- A equipa do projecto quis contribuir para o território e en-
dor do projecto. volver as crianças das escolas num processo de aprendiza-
gem, utilizando o seu ambiente imediato. Isto foi feito
Foi utilizada a abordagem integrada dado que o projecto numa grande variedade de sectores: geográfico, histórico,
interligou uma grande variedade de agentes e de comuni- cultural e económico. As crianças familiarizaram-se com
dades de todo o norte de Martinica para planearem e par- temas como: o turismo na sua zona, pontos de vista sobre
tilharem os seus recursos locais, enquanto reconheciam os o ambiente, a constituição dos municípios e a história e o
problemas de desenvolvimento existentes na zona. Este património das suas regiões. Pretendia-se incentivar e per-
trabalho colectivo e a elaboração de filmes destinam-se a mitir que as crianças descrevessem a sua zona e compre-
atrair mais turistas para a zona. endessem o seu município em relação ao seu passado,
presente e futuro. O objectivo geral era incitar um maior
A ligação em rede é um elemento fundamental do pro- número de turistas a visitar o norte de Martinica, utilizan-
jecto, os alunos foram envolvidos na mobilização dos di- do a visão que a geração mais jovem tem da sua região.
A equipa de gestão do projecto tinha adquirido experiên- gias informáticas, bem como a concepção completa de
cia na gestão de projectos na sequência de um evento um filme, da escrita à realização. Era essencial que as crian-
destinado a assinalar o centenário da erupção do Monte ças compreendessem e se familiarizassem com a utiliza-
Pelée, em 2002. Neste evento, foram criados recursos ção deste equipamento de alta tecnologia para progredi-
como curtas-metragens para realçar o valor da zona para rem com a sua formação e educação. A difusão dos filmes
os participantes, sensibilizar as comunidades e prepará-las através do sítio web do projecto constituirá um aspecto
para actividades futuras. particularmente inovador. Os professores identificaram
progressos não só no auto-conhecimento dos alunos e na
Surgiram dificuldades quando se combinaram as ideias sua relação com escola, mas também na sua formação.
dos projectos anteriores com a abordagem dinâmica do
Leader+, dado que a equipa pedagógica não realizara A utilização dos filmes como resultado final do projecto per-
quaisquer iniciativas para promover o turismo ou a econo- mitiu transformar uma actividade pedagógica em algo diver-
mia da sua zona. O pessoal do Leader+ levou a cabo uma tido; os filmes acrescentaram significado à educação, além de
grande quantidade de acções educativas para garantir o oferecerem um registo concreto para as gerações futuras.
êxito do projecto.
Outros resultados incluem a promoção da região median-
■ 2 . Ac t ividade s princ ipais te a difusão bem sucedida dos filmes através dos canais de
TV. O canal francês RFO-télé reconheceu a originalidade do
projecto e difundiu os filmes a nível local através da sua
As principais actividades empreendidas durante o projec- rede de satélites nas Antilhas-Guiana. Os filmes passaram
to dividiram-se em duas fases. em vários canais durante as férias escolares e alguns mem-
bros dos municípios (incluindo agentes económicos, so-
Em primeiro lugar, pediu-se às crianças que fornecessem ciais e políticos) mobilizaram-se para oferecer recursos
uma descrição do seu próprio espaço local ou regional, in- destinados à transmissão dos conhecimentos culturais e
cluindo aspectos históricos, arquitectónicos, económicos históricos necessários.
e ambientais da zona. Subsequentemente, foram convida-
das a escrever guiões de filmes, tendo sido posteriormente Outras instituições educativas da Martinica abordaram os
realizadas sessões de «brainstorming» na sala de aula, no gestores do projecto no intuito de aproveitarem a sua ex-
intuito de produzir uma imagem global do seu município. periência na gestão do projecto para poderem lançar pro-
As crianças elaboraram, depois, um resumo, que foi apre- jectos semelhantes nas respectivas regiões.
sentado a profissionais de vídeo.
Te l e f o n e: (59 6) 59 6 53 27 01
Fa x : (59 6) 59 6 53 27 10
E ‑ m a i l: cc n m . l e a d e r p l u s @wa n a d o o. f r
I nte r n e t : ht t p: // w w w. co u l e u r s d u n o r d . co m
29
The Almo culinary region
ALEMANHA
O projecto obedece igualmente a uma abordagem de O projecto também pretendia promover os jovens da re-
parceria. O GAL apoiou a execução do projecto e coorde- gião, tendo iniciado, para o efeito, um projecto escolar
nou a cooperação com as administrações públicas, além transnacional. Desde 2003 que existem contactos informais
de ter um papel activo na transmissão dos objectivos e re- entre o GAL Auerbergland alemão e o grupo suíço Regio+
alizações dos projectos aos meios de comunicação regio- «Persönlichkeit Werdenberg». As duas regiões tinham ob-
nais. Os professores envolvidos no projecto receberam jectivos de desenvolvimento semelhantes, incluindo a me-
agradecimentos públicos e foram remunerados. lhoria da qualidade de vida e o apoio ao desenvolvimento
natural e cultural. Na primeira reunião, realizada na Suíça, a
O projecto também aplica uma abordagem integrada
ideia de «envolver as crianças em idade escolar no desen-
interligando várias áreas dos sectores económicos e so-
volvimento rural» foi intensamente debatida, assinalando o
ciais regionais, que antes estavam separados:
primeiro grande marco do projecto. Foram analisados os
• ensino nas escolas públicas;
pontos fortes e os pontos fracos das duas regiões, bem
• fornecedores de serviços de Internet;
como a ideia de envolver as crianças em questões horizon-
• aplicações de novos meios (software de fonte aberta);
tais do desenvolvimento regional (incluindo o desenvolvi-
• esforços de comercialização do município;
mento cultural, histórico e socioeconómico).
• recursos naturais/históricos endógenos.
■ 2 . Ac tividades principais
Descrição do projecto
■ 1. Historial sucinto do proje c to Entre as actividades principais do projecto, incluem-se as
seguintes:
O objectivo do projecto é criar um espaço comum na Inter- • criação de uma base de dados comum para Auerber-
net, com o mesmo sistema de gestão dos conteúdos e uma gland utilizando software de fonte aberta;
abordagem de promoção conjunta para os onze municípios • criação de uma base de dados comum denominada
de Auerbergland. Antes deste projecto, cada município tinha «Rede escolar Auerbergland»;
uma abordagem diferente para o fornecimento de informa- • envolvimento das crianças locais na utilização da «Rede
ções municipais na Internet. Nos casos em que havia sítio escolar Auerbergland»;
web, cada um tinha um enfoque diferente e fornecia diversos • formação em matéria de TIC.
serviços a diferentes grupos-alvo. Os municípios do sul forne-
ciam sobretudo informações turísticas, os municípios do cen-
■ 3. Pro dutos e result ados concretos
tro forneciam informações aos turistas e aos residentes e os
municípios do norte não tinham qualquer sítio na Internet.
Foi contratada uma empresa de serviços externos para pres- Entre os produtos do projecto, figuram os seguintes:
tar assistência técnica à criação do sítio Internet e a comuni- • uma plataforma Internet comum (baseada em software
dade local forneceu informações para desenvolver o seu con- de fonte aberta) instalada por 11 municípios e que for-
teúdo. Foi utilizado software de fonte aberta para criar uma nece informações administrativas aos residentes e in-
plataforma Internet comum, onde as comunidades locais são formações turísticas aos visitantes (um ou dois admi-
apresentadas em moldes uniformizados. nistradores responsáveis pela actualização do conteú-
■ 4. P
rob le mas e ncont rados/ liçõe s
ap re ndidas
Interligação e consolidação das identidades dos dois par-
ceiros:
• para motivar os professores a utilizarem novas tecnolo-
gias;
• para integrar o projecto nos programas escolares (no
que respeita à metodologia de aprendizagem aplicada
e ao conteúdo a ensinar).
■ 5. O
« valor ac re sce nt ado Leade r+»
do p roje c to
O principal valor acrescentado do Leader+ reside no facto
de criar uma estratégia comum. Neste projecto, 11 municí-
pios desenvolveram uma estratégia de utilização de sof-
tware de TI moderno para resolver os problemas de acesso
à informação e às novas tecnologias da informação.
ALEMANHA
Por que constitui este projecto co é incentivar a identificação dos jovens com a zona
um exemplo de boas práticas? de onde provêm. O objectivo final é criar uma identi-
dade regional mais forte e mais estável entre os jovens
Este projecto obedece estritamente a uma abordagem da área, baseada nos laços com Ostrhauderfehn como
assente no nível local, uma vez que o seu objectivo bási- um lugar cultural, natural e historicamente ímpar. Gru-
pos de trabalho regulares procuram dar vida aos recursos Um importante ponto forte deste projecto é a sua trans-
históricos e naturais da região de Ostrhauderfehn, estan- feribilidade, uma vez que qualquer comunidade pode
do prevista a organização de jornadas em que os jovens tentar reunir os responsáveis pela educação dos jovens da
fazem viagens de aventura de carácter desportivo em sí- zona e formular uma estratégia comum. Muitas das activi-
tios de património natural e cultural próximos (por exem- dades não são, todavia, sustentáveis, uma vez que a comu-
plo, dias de «crianças da charneca» e «bosques de fadas»). nidade local não tem meios para financiar os peritos exter-
nos após o esgotamento dos fundos, embora algumas ac-
A ideia de juntar iniciativas pedagógicas isoladas, de modo tividades e a própria rede possam continuar.
a formar uma estratégia educativa comum para a região,
proveio da comunidade e pode, assim, ser legitimamente
descrita como uma abordagem ascendente. Além disso, a Descrição do projecto
estratégia comum foi desenvolvida com as capacidades
locais, sob a forma de trabalho voluntário. ■ 1. Historial sucinto do projecto-piloto
Este projecto baseou-se numa parceria diversificada e es-
As preocupações da comunidade foram suscitadas por es-
treita e é fortemente apoiado pelo grupo de acção local,
tatísticas que mostravam que 20% das crianças estão «em
que actua como ponto de contacto externo. Os parceiros
risco» durante o seu desenvolvimento como jovens, o que
do projecto são os seguintes: uma escola de teatro, duas
origina eventuais problemas sociais, incluindo a delinquên-
comunidades religiosas, três clubes desportivos, sete es-
cia. As muitas e variadas instituições educativas da região
colas, uma instituição de educação de adultos e quatro
decidiram analisar em conjunto a situação dos jovens da
jardins-de-infância. Também existe um grupo de direcção,
zona. Em consequência, lançaram um plano de cooperação,
constituído pela polícia da cidade de Leer, um psicólogo
através das fronteiras institucionais, para melhorar o apoio
escolar, a Universidade de Oldenburg, instituições de
pedagógico dado aos jovens e fomentar os vínculos sociais
aconselhamento no domínio da droga, consultores educa-
com a sua região natal, tendo em vista reduzir o número de
tivos e o departamento municipal de serviços sociais e de
jovens «em risco». O objectivo máximo era criar mais estabi-
saúde. Além disso, os recursos de tempo desta parceria e
lidade para os jovens e uma identidade regional mais forte,
dos membros do grupo de direcção não são financiados
baseada nos laços com a região de Ostrhauderfehn, que é
pelo orçamento do projecto.
um lugar único do ponto de vista cultural, físico e histórico.
Isto seria feito através do desenvolvimento de uma auto‑es-
O aspecto inovador do projecto reside no diálogo con-
tima baseada na região, que levasse os jovens a pensar em
junto convergente de instituições que até agora estavam
Ostrhauderfehn como um «lugar onde vale a pena viver» e
dispersas, apesar de trabalharem para os mesmos jovens
lhes desse confiança no futuro. Esta iniciativa de «coopera-
da zona, o que introduz novos métodos de trabalho na
ção para a prevenção» foi proposta pelas instituições edu-
educação, tendo em vista um objectivo comum. Além dis-
cativas da região, que apresentaram uma candidatura con-
so, é uma actividade integrada, uma vez que os diversos
junta aos fundos Leader+.
agentes, desde as escolas até às comunidades religiosas e
à polícia, cooperaram, sobretudo na iniciativa «coopera-
ção para a prevenção». ■ 2 . Ac tividades principais
Embora nenhum projecto de cooperação formal tenha Há quatro actividades principais, relacionadas entre si, as-
sido considerado adequado para esta iniciativa, houve co- sociadas a este projecto Leader+:
operação informal com uma organização de desenvolvi- • criação de uma rede inovadora de instituições educati-
mento da comunidade brasileira, incluindo uma visita de vas trans‑sectoriais na região direccionadas para a ju-
formadores brasileiros na «semana mundial» do projecto. ventude (incluindo: escolas, comunidades religiosas,
jardins‑de‑infância, clubes desportivos e polícia);
Foi criada uma estrutura de gestão inteligente, em que • actividades de lazer para diferentes grupos-alvo de di-
a administração do projecto é realizada pelo município, li- versas idades (por exemplo, jornadas temáticas, grupos
bertando os voluntários para se concentrarem inteiramen- de trabalho);
te na coordenação. O orçamento financia os custos com os • uma estrutura de apoio (aconselhamento) a jovens em
«animadores»/formadores/facilitadores e outros peritos risco devido a problemas sociais;
externos, fundos esses que normalmente não seriam dis- • formação pedagógica actualizada para adultos com
ponibilizados pelo município, um aspecto que realça o pa- funções educativas.
pel fundamental do Leader na zona.
■ 4. P
rob le mas e ncont rados/ liçõe s
ap re ndidas Dados de contacto do GAL
O orçamento limitado chegava apenas para custear os for-
Nome do GAL: GAL Fehngebiet
madores/animadores/tutores, não tendo sido possível con-
tratar profissionais para coordenar o projecto. O que inicial-
Pessoa de contacto: Andrea Collmann
mente parecia ser um obstáculo foi, no entanto, resolvido
Endereço: Friesenstrasse 34/36, D-26789 Leer
graças ao trabalho voluntário, que também tornou o pro-
jecto mais participativo e ascendente. No entanto, existe
Telefone: (49-491) 926 17 01
agora um problema de não sustentabilidade de várias acti-
vidades, que dependem do financiamento externo. Fax: (49-491) 926 18 88
■ 5. O
« valor ac re sce nt ado Leade r+» E‑mail: kontakt@leaderplus-fehngebiet.de
do p roj e c to
Internet: www.leaderplus-fehngebiet.de
Este projecto Leader+ permitiu que a comunidade se sen-
tasse e reflectisse sobre as políticas de juventude no seu Ilustrações cedidas pelo GAL Fehngebiet
território geográfico. Foi um processo de aprendizagem,
mediante o qual as actividades recreativas juvenis deram
lugar a um aconselhamento efectivo a jovens em risco,
GRÉCIA
O projecto também aplica uma forte abordagem de parce- O projecto constitui uma nova via para a inclusão social de
ria. O GAL Ando desempenhou um papel essencial no seu pessoas com deficiências psicossociais e possui objectivos
desenvolvimento, tendo dado apoio à KOI.S.P.E. (a patroci- terapêuticos e empresariais, simultaneamente.
nadora do projecto) no desenvolvimento de ideias, na iden-
tificação de uma empresa para analisar as características do Em 1958, o Governo grego criou o Hospital Mental Estatal de
mel produzido e na investigação de como os produtores Leros. O hospital revelava atrasos em relação a outros hospi-
poderiam aceder à certificação. Os membros da KOI.S.P.E. tais europeus, até ser reformado em 1990, com o objectivo
pouco sabiam sobre a qualidade do produto ou as oportuni- de melhorar os serviços de psiquiatria. A reforma levou, con-
dades de comercialização do mesmo fora da ilha. tudo, à redução do número de doentes psiquiátricos.
A iniciativa conseguiu melhorar o funcionamento do hos- Em 1999, o Governo grego instituiu, no âmbito do progra-
pital psiquiátrico local de uma forma inovadora. O pro- ma geral de reforma da saúde mental, um quadro jurídico
jecto conjugou com êxito o desenvolvimento de produtos que apoiava as cooperativas sociais.
locais com o apoio aos doentes psiquiátricos, o que consti-
tuiu uma abordagem invulgar. A diminuição do emprego em Leros, devido à redução do
número de doentes psiquiátricos no Hospital Mental Esta-
O projecto demonstra, ainda, uma notória abordagem de tal de Leros, e o desejo de encontrar formas de apoiar a
ligação em rede e de cooperação, dado reunir uma vasta recuperação dos doentes psiquiátricos levaram à forma-
ção da cooperativa KOI.S.P.E. em 2002. Alguns dos mem- quatro a seis meses, aproximadamente, por ano;
bros fundadores da cooperativa eram trabalhadores (tera- • promoção da KOI.S.P.E. e de outras parcerias sociais;
peutas ocupacionais) do hospital, que desejavam alargar o • os produtores de mel locais e toda a economia local têm
âmbito da terapia e responder às necessidades dos doen- sido apoiados e introduzidos em novas actividades: dois
tes, conforme iam recuperando. A KOI.S.P.E. iniciou as acti- jovens agricultores já começaram a produzir mel;
vidades terapêuticas na agricultura e na restauração e es- • foi criada uma nova ocupação para pessoas com defici-
tabeleceu contactos com a associação de produtores de ências psicossociais;
mel de Leros. A ilha produz uma grande quantidade de • o aumento e a garantia de qualidade do mel (certifica-
mel de tomilho de alta qualidade, mas os produtores lo- ção HACCP);
cais não conseguiam organizar e pagar a normalização, a • o projecto foi proposto para um prémio nacional;
embalagem e a distribuição do produto. A cooperativa so- • a competitividade da economia local melhorou;
cial, em conjunto com a associação de produtores de mel, • as desigualdades foram reduzidas através da oferta de
criou a unidade de transformação de mel. Os produtores um emprego de qualidade a um grupo desfavorecido.
de mel fornecem mel à cooperativa, por um determinado
preço, e a KOI.S.P.E. transforma-o de acordo com as nor- ■ 4. P
roble mas e ncontrados/ liçõ es
mas de higiene europeias, colocando-o no mercado. apre ndidas
Podem ser membros da cooperativa pessoas com defici- Problemas encontrados
ências psicossociais, trabalhadores do sector de saúde
mental e outras pessoas singulares ou organizações. Deve Inicialmente, houve dificuldades em obter apoio local para
criar-se um equilíbrio entre a estratégia empresarial e os a cooperativa, dado ser considerada como uma iniciativa
objectivos sociais, a fim de garantir o crescimento e a via- «socialista» pelos conservadores que controlavam a políti-
bilidade futuros da nova empresa. Com 450 membros e 40 ca local na altura. Estes limitavam-se a agir no estrito âmbi-
to das suas responsabilidades jurídicas e não prestavam
trabalhadores, a cooperativa dispõe de uma base firme
todo o apoio necessário.
para alargar as suas actividades.
Além disso, os fundadores da cooperativa eram terapeu-
■ 2 . Ac tividades principais tas ocupacionais e não empresários. Tiveram primeira-
mente de desenvolver novas competências empresariais e
A cooperativa social KOI.S.P.E. criou uma unidade de trans- necessitaram de apoio para aprenderem as regras, as prio-
formação e normalização do mel para pessoas com defici- ridades e as normas de qualidade. Também foi difícil coor-
ências psicossociais, na ilha de Leros, Grécia. As activida- denar as exigências terapêuticas e empresariais. Simulta-
des principais do projecto foram as seguintes: neamente, a exploração de mercados no exterior de Leros
• criação de emprego e reabilitação social e laboral de revelou-se um desafio, em parte devido ao isolamento ge-
pessoas com deficiências psicossociais; ográfico da ilha e em parte pela falta de conhecimentos
• promoção da KOI.S.P.E. e dos seus objectivos; em matéria de comercialização.
• viabilização económica das várias actividades da orga- Lições aprendidas
nização;
• apoio ao reforço da economia local; É importante procurar a ajuda de peritos quando se entra
• promoção das actividades sociais no Dodecaneso; num território pouco familiar, por exemplo a ajuda espe-
• promoção dos produtos locais de Leros. cializada do GAL em relação às normas de qualidade e à
consultoria em matéria de comercialização.
O objectivo principal da unidade é criar normas de qualida-
de para o mel fornecido pelos produtores da ilha de Leros, e ■ 5. O
« valor acresce nt ado Leade r+»
sua distribuição no mercado local e noutros mercados. do proje c to
■ 3. Pro dutos e result ados concretos Leader+ forneceu um enquadramento para o desenvolvi-
mento e o apoio compatível com os objectivos sociais e
Entre os produtos do projecto incluem-se os seguintes: empresariais da cooperativa KOI.S.P.E., numa altura em que
• criação de cinco postos de trabalho: desde 2004, foram era difícil encontrar o mesmo apoio por parte de outras ins-
contratadas duas pessoas com deficiências psicossociais tituições locais. O GAL ajudou a estabelecer contactos e
e três trabalhadores do sector de saúde mental, durante forneceu os peritos necessários, sem os quais o projecto
■ 6 . D uraç ão Pe ss o a d e co nt a c to p a r a p r oj e c tos d e
co o p e r a ç ã o: Pa r a s kev a s K a k a s
O projecto teve uma duração de um ano e oito meses, ten-
do começado em Maio de 2004 e decorrido até Dezembro E n d e r e ço: 72 , 2 8 t h O k tov r i o u St ; G R -
de 2005. 8510 0 R h o d e s
Te l e f o n e: (30) 22 41 07 53 23
■ 7. O rç ame nto
Fa x : (30) 22 41 07 53 24
O orçamento total do projecto foi de 45 730 euros, dos
quais 22 850 euros foram financiados pelo FEOGA, 6 885 E ‑ m a i l: a n d o @a n d o. g r o u l e a d e r p l u s @
euros por fundos públicos nacionais e 15 995 euros por re- a n d o. g r
cursos privados.
I nte r n e t : w w w. a n d o. g r
Pe ss o a s d e co nt a c to: An d r e a s G e o r g i o u e
C a r o l i n a Va e s L e p i d a
E n d e r e ço: G R - 85 4 0 0 L e r os
Te l e f o n e: (30) 22 47 02 8 0 16
Fa x : (30) 22 47 02 8 0 15
E ‑ m a i l: e d l2 0 0 0 @ o te n e t . g r
I nte r n e t : w w w. ko i s p e . g r
Ilustrações cedidas pelo GAL Ando e pela cooperativa so-
cial do sector de saúde mental das ilhas do Dodecaneso
(KOI.S.P.E.)
IRLANDA
tas vezes se baseia. A fim de promover um desenvolvimen- Ministério da Educação e da Cultura. No âmbito deste sis-
to sustentável da comunidade e travar o despovoamento tema, o Ministério contrata professores qualificados, espe-
rural, o GAL promove activamente projectos que melho- cializados em determinados domínios, por exemplo, músi-
ram a qualidade de vida e fazem das zonas rurais espaços ca, teatro, arte, TIC, francês/inglês/árabe, etc., que se des-
atractivos para viver. locam entre diversas escolas rurais.
■ 2 . Ac t ividade s princ ipais Desde o início do ano lectivo, em Setembro de 2005, as esco-
las irlandesas têm vindo a experimentar o sistema CRA, utili-
zando recursos do programa Leader, conjugados com uma
Todas as acções são supervisionadas por um grupo de di- bolsa de estudos, que receberam da IPPN (Irish Primary
recção do projecto, que reúne representantes dos três GAL Principal’s Network — Rede Irlandesa de Directores de Esco-
irlandeses e das cinco escolas. O grupo de direcção elabo- las Primárias). Foram recrutados peritos nos domínios do tea-
rou um pormenorizado programa de dois anos (2004- tro, da arte e da educação física (para o Verão), que visitaram
-2006), que inclui seminários/workshops de informação, escolas e realizaram workshops com professores e crianças.
aulas de espanhol, financiamento de projectos locais, de-
senvolvimento de ligações transnacionais, participação As escolas realizaram jornadas conjuntas e seminários ad-
em visitas de estudo transnacionais, esclarecimento de ministrados por peritos, com estudantes, os seus pais e o
objectivos políticos, facilitação de contactos, colaboração pessoal e directores das escolas, reunindo recursos para
em estudos e investigação, e divulgação de informações. tratar assuntos como a alimentação saudável. Promove-
ram o envolvimento dos pais, organizando workshops na
Os professores trabalham com os seus colegas espanhóis comunidade sobre temas sociais pertinentes, incluindo a
permutando informações sobre os respectivos programas RSE (educação para os relacionamentos e a sexualidade) e
de estudos e métodos de ensino. Em 2004, os professores o abuso de substâncias. Os workshops oferecem um fórum
reuniram-se para conceber materiais de formação, destina- para a divulgação de informações e a realização de consul-
dos a fazer com que as crianças apreciem melhor o seu tas, além de permitirem que as escolas desenvolvam e me-
ambiente e comunidade locais (com especial incidência lhorem as políticas novas e já existentes.
no interesse local, nos recursos da comunidade e nos as-
pectos históricos e culturais). Os parceiros espanhóis de-
senvolveram uma página na Internet para manter um con-
■ 3. Pro dutos e result ados concretos
tacto constante entre os participantes no projecto.
Globalmente, o projecto alcançou os seguintes resultados
Na Irlanda, as crianças, os professores e os pais aprende- principais:
ram espanhol e estudaram a história e a cultura de Espa- • apoiou a criação de ligações entre várias escolas (a ní-
nha para prepararem uma visita de estudo em Março de vel interterritorial e transnacional);
2005, altura em que um grupo de crianças, os seus profes- • foi executado através de uma forte abordagem partici-
sores e representantes dos pais viajaram até ao CIDER Pre- pativa, incentivando o envolvimento activo de estu-
pirineo (Aragão, no norte de Espanha), a fim de conhece- dantes, professores e pais;
rem os seus colegas de escolas com apenas dois e três • prestou uma vasta gama de serviços (cursos de línguas,
professores e apresen- workshops, visitas de estudo, etc.) a uma grande varie-
tarem os resultados do dade de partes interessadas locais.
seu trabalho.
No projecto participam cinco escolas irlandesas (Clo-
Ao longo do ano de ghoula, Cullen, Kilcorney, Kilmurry, Carraig-an-Ime) (com
2005, realizaram-se 12 professores), que foram seleccionadas de entre 36 es-
workshops em que par- colas situadas na área de captação. Estas escolas estão a
ticiparam pais e profes- trabalhar com três escolas parceiras em Espanha. No to-
sores. Foram convida- tal, 94 crianças participaram no programa e 93 voluntá-
dos oradores para apre- rios estiveram envolvidos no projecto.
sentarem comunica-
ções sobre vários temas Ao juntar escolas (os seus estudantes, professores, pais e
pertinentes para o a comunidade) de regiões irlandesas e espanholas com
agrupamento e os te- características estruturais semelhantes, o SCHOLA:
mas do Schola (nomea- • reforçou o papel da escola primária como um agente
damente o sistema de ensino espanhol, o papel das peque- de desenvolvimento comunitário/rural;
nas escolas rurais, as ligações culturais e históricas entre • identificou e desenvolveu as semelhanças entre as es-
Cork, Kerry e Espanha, e o desenvolvimento das crianças). colas e comunidades participantes, de modo a promo-
ver uma maior consciência e identidade rurais euro-
O seminário sobre o sistema de ensino espanhol deu a co- peias;
nhecer aos GAL e escolas irlandeses o sistema de Colegios • permitiu que as instituições oficiais valorizassem e con-
Rurales Agrupados, que opera em Espanha sob a égide do tribuíssem para as escolas rurais;
• apoiou a ligação em rede, de modo a que as escolas forçam por competir com as instituições privadas e semi-
tenham uma voz colectiva mais forte; privadas preferidas por algumas classes médias das vilas
• reduziu o sentimento de isolamento das escolas e co- suburbanas e por pessoas que apenas residem nas zonas
munidades rurais; rurais, sem se sentirem parte dessa comunidade.
• deu a conhecer melhor as zonas e os recursos locais,
promovendo, assim, uma maior compreensão do am- O Schola permite reforçar a experiência educativa às pessoas
biente rural; que nele participam, mas ficar-se-ia aquém da realidade se
• enriqueceu a experiência educativa das crianças atra- fosse considerado apenas um projecto educativo. O Schola é
vés dos contactos com outras escolas, comunidades e um projecto de desenvolvimento da comunidade com uma
culturas; ampla base, que procura desenvolver a escola rural como um
• ofereceu ao pessoal docente um fórum transnacional agente de desenvolvimento pessoal, formação, participação
para o intercâmbio de ideias e a transferência de me- comunitária, interacção social, desenvolvimento dos recursos
lhores práticas; culturais e aprendizagem intergeracional.
• facilitou o intercâmbio de experiências para estudan-
tes, professores, pais e representantes da comunidade, ■ 6. D uração
de modo a contribuir para a formulação de uma abor-
dagem mais holística à educação e ao desenvolvimen-
O projecto foi iniciado em Maio de 2004 e ainda está em
to comunitário.
curso.
■ 4. P
rob le mas e ncontrados/ lições ■ 7. O rçame nto
apre ndidas
O orçamento global do projecto é de 134 000 euros, dos
Houve relativamente poucos problemas no desenvolvi- quais 80 000 euros são financiados pelo FEOGA e 54 000
mento do projecto. O investimento inicial na animação e euros por fundos públicos nacionais.
no desenvolvimento das capacidades foi essencial. Os
contributos e a facilitação oferecidos pelo pessoal do IRD
Duhallow e pelos voluntários garantiram a orientação fir- Dados de contacto do GAL
me do projecto e a realização eficiente das acções do pro-
jecto. O intervalo entre o Leader II e o Leader+ não ajudou N o m e d o G AL p r i n c i p a l: I R D D u h a l l ow
a assegurar a continuidade das acções do projecto duran-
te a fase-piloto inicial, ao passo que as limitações iniciais Pe ss o a s d e co nt a c to: M au r a Wa l s h /M a r i o n
impostas à animação e ao desenvolvimento de capacida- O ’ Su l l i v a n
des no âmbito do Leader+ (isto é, no máximo 20% do orça-
mento antes de 2002) reduziram o nível de valor acrescen- E n d e r e ço: J a m e s O ’ Ke e f f e M e m o r i a l
tado que pôde ser obtido com o projecto. I n s ti tu te , N ew m a r ke t , Co. Co r k , I r e l a n d
■ 5. O
« valor acresce nt ado Leade r+»
do proje c to
I TÁ L I A
Descrição do projecto
■ 1. H istorial suc into do proje c to
Te l e f o n e: (39) 0 8 35 50 45 22
Fa x : (39) 0 8 35 50 45 22
■ 4. P
rob le mas e ncont rados/ liçõe s
ap re ndidas E ‑ m a i l: i n f o @ cos ve l . i t , cos ve l @ ti s c a l i . i t
I nte r n e t : w w w. cos ve l . i t
Não se registaram problemas graves durante a fase de exe-
cução. As empresas envolvidas têm-se mostrado, de um Ilustrações cedidas pelo GAL Cosvel Srl
modo geral, entusiasmadas por participarem no projecto.
As PME que não participavam em redes mais vastas de pro-
dutores, acharam, por vezes, que o processo de qualificação
para o certificado de «responsabilidade social e ambiental»
era difícil. Consequentemente, o projecto procurou incenti-
var a criação de redes, o intercâmbio de experiências e a
transferência de conhecimentos entre os produtores locais.
■ 5. O
« valor ac re sce nt ado Leade r+»
do p roje c to
■ 6 . D uraç ão
■ 7. O rç ame nto
I TÁ L I A
tores, restaurantes, escolas, etc.). As visitas escolares às Do lado da procura, a análise centrou-se nos restaurantes
empresas de produção locais ajudaram os jovens a identi- locais, incluindo os seus produtos e serviços. Além disso, o
ficar-se melhor com os valores das suas regiões. estudo analisou o fornecimento de refeições nas cantinas
escolares, incluindo os procedimentos de aquisição de gé-
O GAL tem uma estrutura equilibrada, constituída por agen- neros alimentícios e os processos de preparação dos ali-
tes dos sectores público e privado. A parceria inclui municí- mentos. As possibilidades de introduzir dietas especiais
pios e outras autoridades públicas, cooperativas e associa- com produtos biológicos locais, de elevado valor nutritivo,
ções de produtores em representação do sector privado e foram igualmente examinadas.
outros representantes de diversos sectores. O projecto reflec-
te uma forte abordagem ascendente, dado ser executado Com base na avaliação do mercado e das ligações entre os
por uma grande diversidade de parceiros locais, que repre- produtores e compradores regionais, em particular, foram
sentam tanto o lado da oferta como o lado da procura da pro- definidas duas grandes áreas de intervenção para o pro-
dução alimentar local (isto é, produtores e restaurantes), para jecto:
além de se dirigir ao público em geral (isto é, escolas, funcio- • a criação de uma rede de produtores locais e de restau-
nários públicos, etc.) através de acções de sensibilização. Um rantes;
elemento particularmente interessante é o eficaz envolvi- • o desenvolvimento de um sistema de comunicação
mento da companhia de seguros de saúde local. para melhorar a qualidade da educação alimentar (com
especial atenção aos produtos locais).
O projecto envolveu restaurantes de zonas não Leader as-
segurando uma eficaz ligação em rede territorial, uma ■ 2 . Ac tividades principais
abordagem que também realça a transferibilidade do
seu conceito para outras áreas. Entre as actividades principais do projecto, figuram as se-
guintes:
Através da inclusão de elementos de sensibilização, o pro-
jecto adoptou uma abordagem a longo prazo. O estudo a) Criação de uma rede de produtores locais e de res-
de mercado inicial salientou a necessidade de atender tan- taurantes
to à oferta como à procura, a fim de desenvolver eficiente-
mente o mercado de produtos locais. Espera-se, assim, Este processo foi iniciado em Setembro de 2005, com uma
que o projecto tenha um impacto sustentável, a mais análise das condições e dos factores necessários para criar,
longo prazo, no sector e no mercado alimentar regional, coordenar, promover e explorar uma rede de restaurantes
bem como na atitude da população local em relação a locais. A rede incluía uma série de restaurantes que se
uma alimentação saudável. A escolha dos jovens como comprometiam a assinar um acordo de parceria centrado
alvo (através das escolas) constitui uma estratégia particu- na prestação de serviços de qualidade, com a utilização de
larmente voltada para o longo prazo. produtos agro-alimentares locais. Da rede fazem também
parte 15 restaurantes situados fora da área do Leader+; 32
Descrição do projecto produtores (incluindo de produtos de padaria e pastelaria,
de queijo e de vinho) aderiram igualmente à rede para for-
■ 1. Historial sucinto do proje c to necer produtos locais de qualidade.
O projecto pretende alargar o mercado de produtos locais, A celebração de acordos entre os restaurantes e os produ-
a fim de melhorar a qualidade dos restaurantes locais e pro- tores prossegue. O GAL presta apoio promocional e de di-
mover a educação alimentar. Uma investigação inicial do vulgação à rede (por exemplo, através da organização de
mercado avaliou tanto a oferta (de produtos locais) como a visitas de estudo).
procura (sobretudo restaurantes, mas também cantinas es-
colares) do mercado local. Entre outros aspectos, a avalia- b) Criação de um sistema de comunicação para me-
ção examinou a possibilidade de estabelecer acordos de lhorar a educação alimentar (com especial atenção à
fornecimento entre os restaurantes e os produtores locais. utilização de produtos locais)
Do lado da oferta, a investigação avaliou a qualidade e a No âmbito desta actividade, foram organizados vários se-
gama típica de produtos locais. O estudo revelou uma minários para as cantinas escolares (com a participação de
base de produção limitada (isto é, uma baixa diversidade funcionários públicos e do pessoal responsável pelas com-
de produtos) e uma concentração na agricultura e na cria- pras nas cantinas) e para as famílias, com o auxílio de nutri-
ção de gado, em particular. cionistas, a fim de as sensibilizar para o valor dos produtos
locais e a sua contribuição para uma alimentação mais jecto foi a de que estas acções devem ser aprofundadas,
saudável. sendo também necessário elaborar uma política de infor-
mação adequada, orientada para uma vasta gama de inter-
Para além dos seminários, realizaram-se outras acções de venientes (incluindo administrações, famílias, estudantes e
sensibilização, incluindo: professores), a fim de obter uma mudança duradoura das
• a elaboração de uma peça de teatro sobre o «ciclo de atitudes e comportamentos face à produção local.
vida dos produtos locais» para crianças do ensino pré-
-escolar; ■ 5. O
« valor ac re sce nt ado Leade r+»
• a produção de materiais informativos para professores, do proje c to
pais e alunos sobre o valor dos produtos locais;
• a preparação de livros de exercícios especiais para as
crianças em idade escolar, com ilustrações animadas/ A estratégia do GAL reflecte uma abordagem de longo
/banda desenhada sobre os produtos locais, prazo da produção local. O seu principal valor acrescenta-
• a organização de visitas escolares a empresas que pro- do reside no facto de focar tanto a oferta (reforço dos pro-
duzem produtos locais. dutores locais) como a procura (principais utilizadores dos
produtos locais).
Além disso, foi assinado um memorando de acordo com a
companhia de seguros de saúde local, que forneceu infor- ■ 6 . D uração
mações e orientações para as actividades do projecto (por
exemplo, informações sobre uma alimentação saudável O projecto teve início em 15 de Março de 2004 para termi-
para o livro de exercícios, orientações para a preparação e nar em Dezembro de 2006.
a execução de seminários, etc.).
■ 7. O rçame nto
■ 3. Pro du tos e re sul t ados conc re tos
O orçamento global do projecto é de 255 306 euros, dos
Em resultado das actividades supramencionadas, o pro- quais 156 310 euros são financiados pelo FEOGA e 98 996
jecto produziu os seguintes elementos: euros por fundos públicos.
• acordos em apoio da rede de produtores locais e de
restaurantes;
• seminários de informação para funcionários públicos e Dados de contacto do GAL
famílias;
• uma peça de teatro para crianças em idade escolar so- N o m e d o G AL : M a r e & M o nti , S a r d e g n a
bre o «ciclo de vida dos produtos locais»;
• materiais informativos para professores, pais e alunos; Pe ss o a d e co nt a c to: M a r i o At te n e
• um livro de exercícios com banda desenhada para
crianças; E n d e r e ço: V i a A . M e r e u 55, I - 0 810 0 N u o r o
• visitas escolares às empresas locais;
• um memorando de acordo com a companhia de segu- Te l e f o n e: (39) 078 43 9 4 77
ros de saúde local.
Fa x : (39) 078 43 9 4 76
■ 4. P
rob le mas e ncontrados/ lições
apre ndidas E ‑ m a i l: i n f o @ g a l m a r e m o nti . o r g
I nte r n e t : w w w. g a l m a r e m o nti . o r g
O baixo número de restaurantes na área do Leader dificul-
tou à partida a execução do projecto. A cooperação terri- Ilustrações cedidas pelo GAL Mare e Monti
torial, isto é, o envolvimento de restaurantes de fora da
zona do GAL ajudou a resolver esta dificuldade.
LUXEMBURGO
tário de moinhos», ao passo que a associação de turismo re- sos pedestres e itinerários temáticos que tiram partido dos
gional assumiu a responsabilidade pelo projecto «Passeios recursos naturais e culturais locais). Esta característica tam-
maravilhosos em Müllerthal». As duas organizações coope- bém se reflecte no facto de a análise, formação e orientação
ram estreitamente e partilham as tarefas relacionadas com a iniciais em relação ao planeamento dos percursos terem
coordenação geral. A elaboração dos projectos foi levada a sido efectuadas por um perito (externo) internacional.
cabo no âmbito de dois grupos de trabalho (sobre «trekking»
e «património industrial e cultural»), que representam uma Espera-se que ambos os projectos produzam um impacto
vasta gama de partes interessadas a nível local. sustentável na região. A participação dos agentes locais
no desenvolvimento dos projectos aumenta o seu empe-
Os projectos são muito úteis para integrar e motivar vários nho no desenvolvimento regional local e ajuda a reforçar a
sectores da região. «Passeios maravilhosos em Müllerthal» identidade local. O estabelecimento de plataformas de co-
pode ser considerada como uma iniciativa de carácter ge- municação (por exemplo, grupos de trabalho) deverá ter
ral, que criou espaço para uma série de projectos comple- um impacto duradouro na capacidade de desenvolvimen-
mentares. O projecto «Inventário de moinhos» incentivou to da região. Simultaneamente, o projecto dos moinhos
a criação de redes de prestadores de serviços regionais, contribui para o desenvolvimento de novos produtos, de
contribuindo para o desenvolvimento de uma estratégia eventos e do turismo gastronómico.
de desenvolvimento integrada (incluindo o desenvolvi-
mento de novos produtos, especialidades gastronómicas
regionais, pacotes turísticos, etc.). Descrição do projecto
Ambos os projectos planeiam desenvolver a cooperação ■ 1. H istorial suc into dos proje c tos
transnacional com iniciativas semelhantes. O projecto
«Passeios maravilhosos em Müllerthal» estabeleceu liga-
ções com a região vizinha de Eiffel, na Alemanha, que está Müllerthal figura entre os mais conhecidos destinos de tu-
a desenvolver planos semelhantes para itinerários de rismo e lazer do Luxemburgo, no que respeita ao trekking
trekking, tendo sido o projecto «Inventário de moinhos» e à caminhada. O principal ponto forte da região é a sua
que estabeleceu os primeiros contactos com iniciativas se- bela paisagem caracterizada por formações de arenito. O
melhantes na Alemanha, França e Países Baixos. GAL pretende desenvolver as oportunidades de trekking e
caminhada na região. Foram, por isso, lançadas activida-
Os conceitos de ambos os projectos são transferíveis para des exaustivas de cartografia, análise e avaliação da quali-
outras regiões (isto é, desenvolvimento de redes de percur- dade dos itinerários existentes. Estas actividades estão in-
tegradas em eventos permanentes de sensibilização, tais Os objectivos são realizados através da criação de um in-
como workshops e reuniões de informação. ventário dos moinhos existentes nas 15 comunidades par-
ceiras do GAL Müllerthal, que servirá de base à «Rota te-
Paralelamente, reconheceu‑se que os moinhos, que de- mática dos moinhos». Serão organizados eventos turísti-
ram o seu nome à região e ao GAL, constituíam trunfos cos e desenvolver-se-á uma rede com hotéis e restaurantes
potenciais. Na zona (também denominada «vale dos moi- locais, no âmbito de pacotes turísticos.
nhos»), situada ao longo dos rios Sauer, Weisse e Schwarze
Ernz, bem como dos seus afluentes, há um grande número ■ 3. Pro dutos e result ados concretos
de moinhos, mas durante muito tempo o potencial valor
cultural deste património foi negligenciado. O GAL deci-
diu desenvolver uma série de ideias complementares des- No início do projecto «Passeios maravilhosos em Müller-
tinadas a desenvolver os moinhos, o que deverá reforçar o thal», foi encomendado um estudo destinado a fornecer
potencial turístico da região e sensibilizar a população lo- uma análise SWOT (pontos fortes, pontos fracos, oportuni-
cal e regional para o seu património cultural excepcional. dades e ameaças) inicial do turismo regional. O estudo re-
velou graves deficiências em matéria de serviços de infor-
Os moinhos são construções de referência na área e re- mação turística aos trekkers e visitantes ao longo dos per-
montam frequentemente às origens históricas das povoa- cursos existentes e falta de alojamentos, restaurantes,
ções. Além disso, os moinhos de água estão ligados a ca- pensões e estalagens ao longo dos principais itinerários.
nais importantes para a agricultura local. No entanto, re-
centemente, muitos moinhos foram transformados ou O projecto «Passeios maravilhosos em Müllerthal» deverá
destruídos. O inventário criado pelo projecto exigiu um obter os seguintes resultados:
levantamento exaustivo dos moinhos, baseado em infor- • cartografia e análise dos percursos pedestres da região;
mações históricas extraídas de mapas, registos fundiários, • identificação das principais rotas;
monografias, materiais disponibilizados pelos actuais pro- • produção de um folheto e informação aos trekkers, ci-
prietários e tradição oral. clistas de montanha e praticantes de caminhada nórdi-
ca (nordic walking, caminhada com bastões de esqui),
■ 2 . Ac t ividade s princ ipais através da Internet;
• a base para um guia turístico completo destinado aos
O primeiro projecto, intitulado «Passeios maravilhosos em trekkers e um conceito uniforme de orientação dos visi-
Müllerthal», visa desenvolver o trekking e as caminhadas tantes;
na região de Müllerthal. O projecto pretende: • as pedras angulares de um conceito de marketing rela-
• analisar os pontos fortes e fracos do turismo da região tivo a um «design institucional regional».
(com base num conjunto de critérios coerente);
• formar um grupo de peritos em trekking para realizar a O projecto também preparará a digitalização do planea-
respectiva avaliação; mento dos percursos, a fim de definir rotas adicionais, ana-
• organizar workshops e sensibilizar para a iniciativa (em lisar as existentes e elaborar mapas. O processo contribui-
especial entre os operadores turísticos); rá, igualmente, para estabelecer projectos de manutenção
• desenvolver um conceito de marketing para a região dos percursos.
como destino de lazer «activo» (centrado nos passeios
a pé, no ciclismo de montanha e nas caminhadas). O projecto «Inventário de moinhos» produzirá os seguin-
tes resultados principais:
O segundo projecto, intitulado «Inventário de moinhos, • um levantamento de todos os moinhos existentes, in-
excursões e itinerário regional», visa: cluindo informações pormenorizadas sobre a estrutura
• redescobrir os moinhos como um património cultural de propriedade, a utilização actual dos edifícios e o seu
da região; estado, os restos dos equipamentos dos moinhos, etc.;
• acumular conhecimentos relativos ao desenvolvimen- • um guia regional dos moinhos, um folheto promocio-
to de uma rota temática; nal, descrições multilingues dos itinerários incluídos
• apoiar e preservar alguns moinhos, permitindo o aces- numa brochura;
so de visitantes (incluindo residentes, turistas e crian- • mapas específicos, orientações para os visitantes ao
ças das escolas) a moinhos seleccionados; longo de «percursos temáticos» seleccionados;
• sensibilizar os residentes para o património cultural da • eventos temáticos;
região; • um livro sobre os moinhos da região, com informações
• estabelecer uma cooperação inter-regional e transna- históricas e técnicas pormenorizadas e uma descrição
cional com projectos semelhantes. do património cultural e natural da região.
■ 4. P
rob le mas e ncontrados/ lições ■ 6. D uração
apre ndidas
Os projectos foram iniciados em Dezembro de 2004 e fica-
Um dos principais desafios reside em envolver os agentes rão concluídos em Dezembro de 2007.
locais no planeamento, no desenvolvimento estratégico e
na execução do projecto, sendo necessário informá-los ■ 7. O rçame nto
das vantagens da sua participação. Este envolvimento
nem sempre foi uma tarefa fácil, uma vez que muitos mu-
nicípios continuam a preferir realizar as actividades turísti- O orçamento global dos projectos é de 125 900 euros, dos
cas isoladamente. quais 25 180 euros são financiados pelo FEOGA e 100 720
euros por fundos públicos.
A fim de formular um conceito amplo para o desenvolvi-
mento do turismo na região, foi necessário identificar os
principais grupos-alvo e o enfoque específico do projecto.
Dados de contacto do GAL
Os praticantes de trekking foram identificados como o
principal grupo-alvo do projecto, tendo sido dado menos
N o m e d o G AL : G AL M ü l l e r t h a l
realce a outras actividades (isto é, ciclismo de montanha,
caminhada nórdica).
Pe ss o a d e co nt a c to: An n e t te Pe i te r
■ 5. O
« valor acresce nt ado Leade r+»
dos proje c tos
PAÍ S E S BAI XO S
Ao longo de vários anos, os cidadãos e as entidades gover- A fase experimental do projecto foi realizada em Zuidlaarder-
namentais têm tentado encontrar novas formas de colabo- veen, que desenvolveu o seu próprio plano de aldeia, o Dorp-
ração em Drenthe. Por exemplo, as entidades governamen- sagenda, realçando as qualidades que são importantes para
tais têm procurado envolver as pessoas em exercícios de os habitantes locais, e um programa para o futuro. Uma ses-
tomada de decisões e as próprias populações esforçam-se são de «brainstorming» deu origem a 300 ideias! Grupos de
por encontrar novas maneiras de fazer ouvir a sua voz. Esta trabalho mais pequenos desenvolveram, seguidamente, as
iniciativa propôs-se aumentar o nível de participação da po- ideias produzidas por essa sessão e foi elaborado um progra-
pulação das aldeias locais no desenvolvimento das suas lo- ma depois apresentado à aldeia para aprovação. O projecto
calidades. continha muitas ideias ambiciosas, tais como a criação de
uma rota de passeios de barco e a construção de uma piscina
A província de Drenthe é a promotora da iniciativa, que é exe- a jusante de um rio canalizado que foi restaurado, a regula-
cutada pelo STAMM CMO e o BOKD (grupo consultivo princi- mentação do tráfego, a criação de um ginásio no edifício da
pal das pequenas aldeias de Drenthe). O STAMM CMO foi administração local da aldeia e uma maior integração das
criado na década de 1960, sendo uma organização provincial crianças e das escolas na vida da comunidade. A maioria des-
sem fins lucrativos que se dedica aos assuntos sociais e ao tas ideias deu origem a projectos do GAL.
desenvolvimento comunitário. O BOKD é um organismo de Estas ideias foram apresentadas à população da aldeia num
pressão em prol das pequenas aldeias. Ambas as organiza- atraente documento em quatro páginas e foram pedidos
ções têm experiência em matéria de planeamento de base, voluntários para realizar tarefas específicas. Aderiram ses-
nas perspectivas social e de ordenamento do território. senta voluntários, que trabalharam em equipa na execução
Por exemplo, «Novo estilo de desenvolvimento rural» é um dessas tarefas. O processo foi controlado pela associação da
aldeia, a fim de garantir a resolução das questões práticas.
projecto da província de Drenthe. Foi desenvolvido no se-
guimento de um projecto-piloto levado a cabo pelo BOKD O processo de desenvolvimento deste plano baseou-se na
e incluía três planos de desenvolvimento de aldeias, reali- formação de uma «comissão do programa», que actua
zados pelo BOKD, e dois programas para aldeias realizados como grupo de direcção do projecto. É constituída por ha-
pelo STAMM. Desse projecto resultaram planos em que os bitantes que representam, cada um deles, um sector espe-
habitantes das aldeias destacaram as qualidades que con- cífico da experiência na vida da aldeia, por exemplo: ido-
sideram importantes e apontaram as prioridades para o sos, jovens, novos residentes, residentes antigos, proprie-
futuro em termos de ideias e projectos concretos. tários de automóvel e pessoas sem automóvel e famílias.
O projecto conseguiu estimular o sentido de responsabili- O projecto teve uma duração de dois anos, começando
dade da população pelo ambiente circundante e gerar em Dezembro de 2004 e terminando em Dezembro de
uma atitude mais cuidadosa e informada em relação à his- 2006.
tória da aldeia. O sentimento de identidade e de coesão
social também tem aumentado, à medida que a popula- ■ 7. O rçame nto
ção local se vai motivando.
Da utilização deste modelo resultaram níveis de participa- O orçamento total do projecto é de 155 073 euros. Este
ção elevados (80% devolveram o questionário) e o grande montante é composto por 51 190 euros do FEOGA, 62 050
aumento do número de voluntários reforçou os contactos euros de fundos públicos nacionais e 41 833 euros de fun-
sociais. dos privados.
PORTUGAL
N ú m e r o d e mu n i c í p i os: 6
Contexto do projecto
O território da Adriminho está localizado no noroeste de
Portugal, sendo delimitado a norte pela região autónoma
da Galiza (Espanha), a sul pelos municípios do vale do Lima
e a oeste pelo oceano Atlântico. A zona (situada ao longo
do rio Minho) é a região fronteiriça mais povoada do país
(com uma zona fronteiriça de 70 km de extensão) e carac-
teriza-se pela existência de fortes relações transfronteiri-
ças. A região é famosa pela sua produção de vinho verde
(em especial do vinho Alvarinho), o turismo rural e de habi-
tação e as tradições culturais. Os principais sectores da re-
gião são a agricultura (vinho), os têxteis e o comércio.
Por que constitui este projecto Casa da Cultura e o Núcleo Museológico, em Melgaço, a
Casa do Curro e o Cineteatro João Verde, em Monção, e a
um exemplo de boas práticas? Biblioteca Municipal, em Valença).
■ 4. P
rob le mas e ncont rados/ liçõe s
ap re ndidas Dados de contacto do GAL
Nome do GAL: Adriminho
A associação tem tido dificuldades em conseguir a auto-
nomia financeira necessária para levar a cabo as suas acti- Pessoa de contacto: Ana Paula Xavier
vidades. Apesar de receber apoio das câmaras municipais
locais, tem estado a funcionar como uma organização sem Endereço: Edifício do GAT do Vale do Minho,
fins lucrativos. Av. Miguel Dantas, 69, P-4930- 678 Valença
O projecto também enfrentou dificuldades devido à falta Telefone: (351) 251 82 58 11
de interesse do público (em especial das pessoas mais ve-
lhas) pelas peças teatrais. A população local não vai tradi- Fax: (351) 251 82 56 20
cionalmente ao teatro e tem sido difícil mudar a sua atitu-
de neste aspecto. Esta falta de interesse diminuiu o suces- E‑mail: adriminho@mail.telepac.pt
so global do projecto.
Internet: http://www.adriminho.pt
■ 5. O
« valor ac re sce nt ado Leade r+»
do p roj e c to
Dados de contacto do operador local
O principal valor acrescentado do projecto reside no facto
de ter introduzido as actividades teatrais na zona e aproxi- Nome da organização: Associação Comédias
mado a cultura da população local. É difícil garantir a sus- do Minho — Associação para a promoção de
tentabilidade financeira das actividades teatrais em zonas actividades culturais no Vale do Minho
rurais onde estas actividades não têm tradições fortes. O
financiamento Leader+ permitiu realizar acções de forma- Pessoa de contacto:
ção e levar à cena várias produções teatrais na área, atra- Maria Joana Pinto Rodrigues
vés do apoio dado à remuneração dos actores e à aquisi-
ção do equipamento utilizado, garantindo o funciona- Endereço: Centro Cultural de Paredes
mento da associação teatral local. de Coura, P-4940 Paredes de Coura
E S PAN H A
Descrição do projecto
■ 1. Historial sucinto do proje c to
E S PAN H A
Reser va natural
de L as Loras
Contexto do projecto
O território do programa está localizado no extremo orien-
tal da serra cantábrica, que delimita as comunidades autó-
nomas de Cantábria e Castela e Leão (a maior região de Es-
panha) e as províncias de Palencia e Burgos. Esta zona tem
estado sempre relativamente isolada, por ser rodeada de
cordilheiras de montanhas e rios, mas oferece um patrimó-
nio natural grandioso e paisagens e climas extremamente
variados. A reserva natural «Las Loras» é um «corredor ver-
de» que constitui um recurso turístico notável para as regi-
ões e províncias circundantes, oferecendo também um rico Dados sobre o território
património cultural, com a maior densidade de monumen-
tos romanescos e medievais de Espanha e da Europa. Po p u l a ç ã o: 25 59 4 h a b i t a nte s
O sector dos serviços está fortemente representado em Su p e r f í c i e: 1 133 k m²
ambas as regiões (aproximadamente 60%), seguindo-se o
sector industrial (aproximadamente 20%), a construção, a D e n s i d a d e p o p u l a c i o n a l:
agricultura e a silvicultura. O sector agrícola evoluiu gradu- 23 h a b i t a nte s/ k m²
almente da agricultura tradicional para um sistema estru-
turado em redor das pequenas propriedades familiares, N ú m e r o d e mu n i c í p i os: 16
da produção de vacas leiteiras e de leite. O sector turístico
há muito que se encontra insuficientemente desenvolvi-
do, mas o número de turistas que visita a região cresce
constantemente. As taxas de desemprego e os salários va-
riam consoante os municípios e as províncias, mas são algo
inferiores à média nacional.
■ 2 . Ac tividades principais
O projecto também obedece a uma abordagem integra-
da ao ligar diversos sectores (turismo, arte, ambiente, edu- O projecto prevê as seguintes actividades:
cação) e complementa outros projectos da zona, que fa- • oferta de visitas de estudo a profissionais e funcioná-
zem parte de uma estratégia mais vasta para melhorar as rios das administrações locais do parque geológico de
actividades turísticas e promover a zona como um «desti- Aliaga (Teruel) e da reserva natural de Haute-Provence
no rural europeu romanesco e cultural». (França);
■ 4. P
rob le mas e ncont rados/ liçõe s
apre ndidas
■ 5. O
« valor ac re sce nt ado Leade r+»
do proje c to
■ 6. D uração
• realização de um estudo científico, incluindo trabalho
de campo e recolha de informações pertinentes (traça-
do e cartografia, material fotográfico, mapa de recursos O projecto teve a duração de dois anos e meio. Começou
e serviços turísticos); em 31 de Janeiro de 2004 e ficou concluído em 30 de Julho
• colocação de sinalização indicativa das direcções entre de 2006.
os pontos de observação de três percursos pedestres
diferentes; ■ 7. O rçame nto
• fornecimento de informações sobre passeios (quadros
explicativos) e rotas temáticas (geológicas, biológicas, O custo total do projecto é de 137 912 euros, dos quais
arquitectónicas, etc.) 110 330 euros financiados pelo FEOGA e 27 582 euros por
• promoção da reserva natural entre os agentes locais fundos privados.
(concepção e distribuição de um folheto promocional,
guia da reserva natural, ligações e intercâmbio de expe-
riências com promotores de outras reservas naturais); Dados de contacto do GAL
• realização de uma análise das necessidades de investi-
mentos infra-estruturais (estradas, espaço para estacio- Nome do GAL: Asociación País Románico
namento, centro de interpretação, sinalização, mate-
riais didácticos e promocionais); Pessoa de contacto: Fernando García García
• fornecimento de informações suplementares sobre ou-
tros recursos naturais e serviços. Endereço: Avda. de Cervera, 26,
E-34800 Aguilar de Campó/Palencia,
■ 3. Pro dutos e result ados concretos Castilla y León
conceito é caracterizado por uma forte abordagem as- em apoio do vale de Svartån». A cooperativa operava na área
sente no nível local. O projecto está muito ligado aos re- das localidades de Västerfärnebo e Fläckebo, ambas situadas
cursos naturais e culturais locais, bem como ao património nas margens do rio Svartån. Inicialmente, a cooperativa con-
histórico, tendo criado novas formas de redes de comuni- centrava-se sobretudo no debate de ideias para projectos de
cação e de contactos nessa zona. desenvolvimento local. Subsequentemente, centrou as aten-
ções na avaliação das principais necessidades da região no
O projecto foi lançado pela população local, isto é, segue tocante a infra-estruturas, demografia, emprego e empresas,
uma abordagem ascendente. Os membros da cooperati-
possibilidades de criação de emprego e serviços sociais. Para
va são empresas e associações locais, que representam
este fim, empreendeu-se um estudo-piloto, que se tornou o
uma grande variedade de agentes da zona. Desde o início
primeiro projecto Leader+ da zona.
do projecto, conferiu-se grande importância à obtenção
do apoio da população local para as actividades realiza-
das, através da ligação em rede, do fornecimento de infor- ■ 2 . Ac tividades principais
mações, de reuniões e actividades de sensibilização (por
exemplo, boletins informativos). O grau de empenhamen- O principal objectivo do estudo-piloto era:
to dos habitantes locais está bem patente no vasto traba- • reunir informações sobre os projectos e as condições
lho voluntário (20 000 horas) investido no projecto. da sua possível execução;
• descrever em pormenor os efeitos socioeconómicos
A cooperativa opera através de uma parceria semelhante
esperados dos projectos;
à do GAL, isto é, representa vários grupos e associações de
• criar redes e diferentes métodos de cooperação para
interesse local (com excepção das organizações públicas
ajudar a realizar os projectos.
que não participam directamente na cooperativa). A co-
operativa estabeleceu boas relações de trabalho com as
O estudo-piloto pretendia avaliar o estado das empresas
autoridades locais e regionais. O empenhamento e a coo-
locais e as condições socioeconómicas da zona, tendo ser-
peração em nome do sindicato de agricultores contribuem
vido de base à identificação de novos projectos e à elabo-
amplamente para o êxito do projecto.
ração de uma estratégia a longo prazo. O principal objecti-
Este aplica uma forte abordagem integrada. Identifica os vo de desenvolvimento definido pelo estudo era «explorar
principais domínios de desenvolvimento para a zona com os recursos naturais e culturais de forma a contribuir para
base nos recursos culturais e naturais e dirige-se a vários o emprego a longo prazo». Os projectos são executados
sectores no âmbito de uma estratégia local integrada, com a participação activa de uma grande variedade de
abrangendo domínios como as infra-estruturas, o turismo, agentes locais, incluindo o sindicato de agricultores, a ad-
a pesca e a agricultura, a comercialização e a promoção. ministração distrital, a administração local de Sala e o colé-
Desta forma, o projecto aborda um vasto espectro de gio universitário de Mälardalen.
questões relativas ao desenvolvimento.
Os projectos (na sua maioria financiados pelo Leader+ e
Muitas zonas da Suécia demonstraram interesse pelo pro- pelo programa de desenvolvimento rural sueco no âmbito
jecto e este desenvolveu actividades de ligação em rede da PAC) incluem os seguintes elementos:
com outras zonas que queriam conhecer os métodos de • turismo natural e cultural em Svartådalen;
trabalho e permutar experiências com Svartådalen. Os • crustáceos de Svartådal;
métodos usados (isto é, análise das condições da zona, • energia a partir da cevada;
identificação de domínios de desenvolvimento, aplicação • empresários turísticos nas zonas rurais;
da estratégia) podem ser transferidos com êxito para ou- • rede local;
tras regiões. Estes métodos exigem, todavia, um empe- • a música como instrumento;
nhamento da população local.
• jovens na paisagem cultural.
■ 5. O
« valor acresce nt ado Leade r+» E n d e r e ço: Ö s by 110 , S -73070
do proje c to Vä s te r f ä r n e b o
REINO UNIDO
Por que constitui este projecto trimónio natural e histórico. Este facto aumentou a popu-
laridade da zona e reforça as ligações do projecto ao turis-
um exemplo de boas práticas? mo ligado à natureza. A parceria é a chave para a sustenta-
bilidade do modelo do projecto, sendo animador que os
O projecto constitui um bom exemplo de cooperação in- três grupos Leader estejam fortemente envolvidos no pro-
terterritorial, uma vez que envolve três grupos Leader+ cesso de planeamento comunitário.
do sul da Escócia (South Lanarkshire, Scottish Borders e
Dumfries & Galloway) juntamente com a Southern Uplan-
ds Partnership (SUP). O projecto foi identificado na se- Descrição do projecto
quência de questões levantadas através de reuniões de
rede e de parceria. ■ 1. H istorial suc into do proje c to
O projecto aplica uma abordagem assente no nível lo- O projecto visa incentivar a criação e o crescimento de novas
cal, visto ter identificado recursos territoriais, insuficiente- empresas rurais em pequena escala, que desenvolvam os re-
mente utilizados nos três GAL das terras altas do sul da cursos disponibilizados por grandes proprietários fundiários
Escócia. Tais recursos pertencem a proprietários privados, e gestores do sul da Escócia. É gerido pela Southern Uplands
mas a prioridade do projecto é constituir parcerias locais Partnership (SUP) e opera simultaneamente nas «communities
entre eles e as comunidades da zona, que não beneficiam on the edge» (COTE) (comunidades limítrofes) que rodeiam as
actualmente destes recursos, valorizando-os e benefician- grandes propriedades fundiárias privadas em South Lana-
do, deste modo, os proprietários rurais. rkshire, nas Scottish Borders e em Dumfries e Galloway.
O projecto apoia inteiramente a abordagem ascendente, O papel tradicional das propriedades rurais e a relação
uma vez que mobilizou a comunidade local através de com a comunidade tem vindo a mudar, à medida que elas
consultas, que permitiram identificar aquelas que conside- concentram os seus esforços em actividades essencial-
ram ser as questões mais importantes e fundamentais da mente empresariais. O projecto pretende envolver as co-
sua zona. A comunidade tem participado directamente na munidades locais e incentiva a formação de parcerias lo-
sugestão e aplicação de soluções para resolver essas ques- cais entre propriedades rurais vizinhas, nomeadamente as
tões fundamentais. Foram criados quatro grupos de traba- propriedades Douglas & Angus, Roxburghe e Buccleuch.
lho, cada um deles centrado numa área de desenvolvi- Espera-se que o seu envolvimento incentive outros pro-
mento — alguns destes grupos já obtiveram novos finan- prietários fundiários das regiões e contribua para que o
ciamentos nas respectivas áreas. modelo COTE seja adoptado a nível nacional.
alicerces para que a população pensasse com uma comuni- • Grupo 3: realizaram-se workshops com rendeiros e cou-
dade. O workshop comunitário destinava-se à população em teiros para lhes prestar aconselhamento sobre as opor-
geral e ofereceu aos participantes uma oportunidade de es- tunidades e as questões suscitadas pela reforma da polí-
colherem o seu grau de envolvimento futuro. tica agrícola comum e pela nova legislação relativa aos
acessos. No entanto, considera-se que esta componente
Estes exercícios de desenvolvimento das capacidades co- do projecto tem um carácter de longo prazo, não se ten-
munitárias levaram à criação de quatro grupos de trabalho do registado progressos significativos, por enquanto.
compostos por voluntários da comunidade, que participa- Pensa-se que a actividade COTE nas três zonas começará
ram nos workshops para levarem a cabo as seguintes ac- a avolumar-se e a demonstrar gradualmente o apoio da
ções-chave: comunidade, o que poderá criar o tipo de mercados a
• grupo 1: construção de equipamentos desportivos/co- que as empresas privadas locais podem dar resposta.
munitários multifuncionais sólidos e geridos pela co- • Grupo 4: o grupo de trabalho sobre gestão de resíduos
munidade; de Douglas está a pensar conjugar e desenvolver as ac-
• grupo 2: criação de um grupo de apoio e assistência à tividades de compostagem, reciclagem e saneamento
actividade empresarial das mulheres; em terras pertencentes à propriedade rural Douglas &
• grupo 3: apoio à diversificação das actividades basea- Angus.
das nas propriedades fundiárias, incluindo a comercia-
lização dos produtos locais; Um importante passo em frente dado pelo COTE foi a sua
• grupo 4: incentivo ao envolvimento da comunidade lo- candidatura bem sucedida a fundos do programa de in-
cal na gestão sustentável dos resíduos. vestigação e acção rural do Carnegie UK Trust (CUKT). Os
resultados previstos para este exercício são os seguintes:
■ 3. Pro dutos e result ados concretos • fornecer os recursos de que o projecto COTE necessita
para concretizar as potencialidades que tem demons-
trado até à data;
Os quatro grupos de trabalho estão a progredir bem e ge- • fornecer o mecanismo de que o CUKT necessita para
raram os seguintes produtos: conceber, realizar e difundir uma investigação‑acção
• Grupo 1: o dirigente do projecto (voluntário) está a par- rural bem fundamentada com parceiros do sul da Escó-
ticipar no curso de formação «Iniciar uma empresa so- cia para apoiar a agenda de mudança política do
cial», cujo financiamento foi assegurado pelo fundo de CUKT.
aprendizagem dos futuros construtores da Communi-
ties Scotland. A análise da viabilidade de um equipa- Estima-se que poderão ser necessários 10 a 15 anos para
mento desportivo comunitário também foi iniciada, que todo o potencial de investimento no projecto COTE se
com o recurso a arquitectos da Gaia. Além disso, foi realize, estando os esforços de expansão a ser planeados
proposta a venda de uma propriedade pertencente à por períodos de cinco anos.
comunidade para gerar fundos destinados à constru-
ção do novo equipamento.
• Grupo 2: foram estabelecidas ligações com a parceria
■ 4. P
rob le mas e ncont rados/ liçõe s
de assistência à infância de Lanarkshire, tendo em vista
apre ndidas
as possibilidades de apoio a futuros serviços de guarda
de crianças e infantários, que estão a ser ponderados O projecto coloca o desafio de não deixar abrandar o ritmo
para a zona de Douglas. Já existe um programa de tra- das actividades nas três zonas Leader. O projecto aprendeu
balho. a enfrentar a falta de capacidades organizando acções de
O espírito Leader tem estado claramente patente no pro- Dados de contacto do operador local
jecto, que criou um novo tipo de relação entre as grandes
propriedades fundiárias e as comunidades locais, para que N o m e d a o r g a n i z a ç ã o:
os recursos encerrados nessas propriedades possam ser S o u t h e r n U p l a n d Pa r t n e r s h i p
desenvolvidos de modo a beneficiar ambos os parceiros.
Pe ss o a d e co nt a c to: D av i d N i ve n
O projecto tem grandes aspirações, mas os três GAL estão
a envolver grupos marginalizados. Este processo de de- E n d e r e ço: Stu d i o 2 , Li n d e a n M i l l ,
senvolvimento, que aumenta as capacidades da comuni- G a l a s h i e l s , T D1 3PE , Un i te d K i n g d o m
dade concomitantemente com a realização do projecto,
facilita o contributo da comunidade e a apropriação por Te l e f o n e: (4 4) 77 47 4 4 77 19
esta dos objectivos dos projectos, demonstrando clara-
mente como funciona a abordagem ascendente. E ‑ m a i l: d av i d n i ve n @su p. o r g . u k
■ 7. O rç ame nto
REINO UNIDO
G astronomia da Cúmbria
■ 1. H istorial suc into do proje c to O projecto apoia a acção conjunta da comunidade ao traba-
lhar com os grupos locais na exploração do rico património
O projecto teve início numa reunião entre directores-ad- gastronómico da Cúmbria e ao ajudar os diversos grupos a
juntos dos dois GAL, que propuseram a ideia de utilizar a planearem as celebrações da comunidade dando-lhes um
agenda dos produtos locais como um instrumento para sabor característico. Promove os produtos locais e biológi-
envolver a comunidade na abordagem do tema da quali- cos entre a população local através da culinária, realçando
dade de vida. Os dois GAL concordaram que a sensibiliza- os estilos de vida mais saudáveis e a produção local.
ção para os produtos locais era importante para fomentar
a procura destes últimos, em especial no interior da zona, São organizados e realizados vários eventos de aprendiza-
e para promover as aquisições locais tanto no sector públi- gem e desenvolvimento de grupos em cada uma das oito
co como no sector privado. comunidades-alvo geográficas e de interesse. Foi contra-
tado um cozinheiro local para ensinar, informar, divertir e
No âmbito do Leader II, a Cúmbria esteve envolvida num estimular, além de se efectuarem visitas aos produtores
projecto denominado «Feastcookers» (Cozinheiros de locais, as quais reforçam a relação entre o produto e a loca-
banquetes) cuja ideia se baseou num projecto sueco de lidade de origem. O objectivo fundamental dos grupos de
finais da década de 1990. O projecto era dirigido às mulhe- aprendizagem é levar os participantes a organizarem o
seu próprio evento ou actividade, utilizando as competên-
cias culinárias, a confiança e os conhecimentos gastronó-
micos recém-adquiridos.
■ 4. P
rob le mas e ncont rados/ liçõe s ■ 7. O rçame nto
ap re ndidas
O orçamento total do projecto eleva-se a 19 299, dividido
A equipa do projecto teve de rever o método que estava a do seguinte modo: 9 650 euros do FEOGA, 9 649 euros de
utilizar, visto ter constatado que a abordagem programática fundos públicos nacionais.
estava a limitar a criatividade, em especial porque todas as
comunidades tinham necessidades e ideias diferentes. Em-
bora tenham sido introduzidas alterações na metodologia Dados de contacto dos GAL
do projecto, os seus produtos e orçamento mantiveram-se.
N o m e d o G AL p r i n c i p a l: Cu m b r i a Fe l l s
O projecto retirou lições valiosas da utilização de um chefe and Dales
de cozinha famoso, pois este trouxe um valor acrescenta-
do considerável, através da publicidade, do incentivo e da Pe ss o a s d e co nt a c to: G e o f f B r ow n
participação. O chefe envolvido no projecto está ligado a e Ad r i a n B a n f o r d
muitas redes que contribuíram para o projecto de diversas
formas. A abordagem lúdica do programa permitiu uma E n d e r e ço: T h e O l d St a b l e s , Pe n r i t h ,
aprendizagem informal por parte de adultos, crianças e Cu m b r i a C A11 0 DT, Un i te d K i n g d o m
grupos da comunidade. O funcionamento através das re-
des existentes tem sido extremamente benéfico para a es- Te l e f o n e: (4 4) 176 8 8 6 95 33
tratégia do GAL: reduz a duplicação de esforços, promove
a mensagem do desenvolvimento local e faz com que os Fa x : (4 4) 176 8 24 21 3 4
trabalhos progridam mais rapidamente.
E ‑ m a i l: i n f o @ f e l l s a n d d a l e s . o r g . u k
■ 5. O
« valor ac re sce nt ado Leade r+» I nte r n e t : ht t p: // w w w. f e l l s a n d d a l e s . o r g . u k
do p roje c to
O projecto foi financiado e gerido por dois GAL e constitui Dados de contacto do operador local
um excelente exemplo de trabalho conjunto e cooperação
inter-regional. Aproveitou a experiência das melhores prá- N o m e d a o r g a n i z a ç ã o: Vo l u nt a r y Ac ti o n
ticas noutros países e também oferece um exemplo de Cu m b r i a
melhores práticas a outros projectos, à medida que a «Gas-
tronomia da Cúmbria se vai desenvolvendo. Pe ss o a d e co nt a c to: An n a S c a m a n s
■ 6 . D uraç ão
1FSGJMEF-FBEFS
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1FSGJMEF-FBEFS
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1FSGJMEF-FBEFS
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,EADER ,EADER
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Internet: http://ec.europa.eu/leaderplus
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FTFSWJÎPTEBT[POBTSVSBJT FTFSWJÎPTEBT[POBTSVSBJT
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Reprodução autorizada mediante indicação da fonte QSPNJTTPSBTFQBSBMIFTEBSPNÈYJNPEFJNQVMTP
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Manuscrito concluído em Dezembro de 2006 "POÓWFMEBUPNBEBEFEFDJTÜFTOPTFJPEFDBEB("-
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Printed in Italy 4VCWFOÎÍPDPNVOJUÈSJB 4VCWFOÎÍPDPNVOJUÈSJB 6UJMJ[BSPTOPWPT
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15 15
t t
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t *44/ʰ *44/ʰ
Perfil de Leader+
KF-AF-06-001-PT-C
KF-AF-06-001-PT-C
kf-af-06-003-PT-C
envie um e-mail para contact.point@leaderplus.org, ou envie o seu pedido por fax ou peloNome: Nome: Nome:
Perfil de Leader+
Leader («Ligações entre acções para o desenvolvimento da economia rural») Leader («Ligações entre acções para o desenvolvimento da economia rural») Leader («Ligações entre acções para o desenvolvimento da economia rural»).
Comissão Europeia Comissão Europeia
correio, com indicação das suas coordenadas exactas e da quantidade e versão linguísticaTipo de programa:
Comissão Europeia
pretendida, para:
Áreas de intervenção:
Leader+ articula-se em torno de três vectores:
• Vector 1 — Apoio a estratégias territoriais de desenvolvimento rural integradas e de carácter
piloto, assentes na abordagem ascendente.
• Vector 2 — Apoio à cooperação interterritorial.
,EADER
.BHB[JOF
Áreas de intervenção:
Leader+ articula-se em torno de três vectores:
• Vector 1 — Apoio a estratégias territoriais de desenvolvimento rural integradas e de carácter
piloto, assentes na abordagem ascendente.
• Vector 2 — Apoio à cooperação interterritorial.
Áreas de intervenção:
,EADER
Leader+ articula-se em torno de três acções:
• acção 1 — apoio a estratégias de desenvolvimento territorial integradas, de carácter inovador,
baseadas numa abordagem da base para o topo.
• acção 2 — apoio à cooperação entre territórios rurais. ,EADER
.BHB[JOF .BHB[JOF
• Vector 3 — Colocação em rede. • Vector 3 — Colocação em rede. • acção 3 — Criação de redes.
Rue du Marteau 81
• melhoria da qualidade de vida nas zonas rurais; • Melhoria da qualidade de vida nas zonas rurais; • melhorar a qualidade de vida nas zonas rurais;
• valorização dos produtos locais, nomeadamente facilitando, através de medidas colectivas, o • Valorização dos produtos locais, nomeadamente facilitando, através de medidas colectivas, o • valorizar os produtos locais, nomeadamente facilitando, através de acções colectivas, o acesso
acesso das pequenas estruturas de produção aos mercados; e acesso das pequenas estruturas de produção aos mercados; e das pequenas unidades de produção aos mercados;
• utilização de novos repositórios de saber-fazer e de novas tecnologias para tornar mais compe- • Utilização de novos repositórios de saber-fazer e de novas tecnologias para tornar mais com- • utilizar os novos conhecimentos e tecnologias para aumentar a competitividade dos produtos
B-1000 Bruxelles
titivos os produtos dos territórios. petitivos os produtos e serviços nas zonas rurais. e serviços das zonas rurais.
Ao abrigo de cada programa de desenvolvimento local, podem ser financiados projectos indivi- Ao abrigo de cada programa de desenvolvimento local, podem ser financiados projectos indi- ao abrigo de cada programa de desenvolvimento local, podem ser financiados projectos indivi-
Pode ainda tornar-se assinante de outras publicações Leader+. Para que o seu nome seja
duais adequados à estratégia da região. São elegíveis para Leader+ todos os projectos subven- viduais adequados à estratégia da região. São elegíveis para Leader+ todos os projectos subven- duais adequados à estratégia da região. São elegíveis para Leader+ todos os projectos subven-
cionáveis ao abrigo do Fundo Europeu de Orientação e de Garantia Agrícola (FEOGA), do Fundo cionáveis ao abrigo do Fundo Europeu de Orientação e de Garantia Agrícola (FEOGA), do Fundo cionáveis ao abrigo do fundo Europeu de Orientação e de Garantia agrícola (fEOGa), do fundo
Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo Social Europeu (FSE). Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo Social Europeu (FSE). Europeu de Desenvolvimento Regional (fEDER) e do fundo Social Europeu (fSE).
incluído na nossa lista de assinantes, queira proceder ao seu registo em linha preenchendo Ao nível da tomada de decisões no seio de cada GAL, os parceiros económicos e sociais e as asso- Ao nível da tomada de decisões no seio de cada GAL, os parceiros económicos e sociais e as asso- ao nível da tomada de decisões no seio de cada GaL, os parceiros económicos e sociais e as asso-
ciações devem representar, no mínimo, 50% da parceria local. ciações devem representar, no mínimo, 50% da parceria local. ciações devem representar, no mínimo, 50% da parceria local.
DESTAQUE
Duração do período de programação: Duração do período de programação:
o formulário disponível no endereço http://ec.europa.eu/leaderplus
Duração do período de programação:
2000 a 2006. 2000-2006. 2000-2006.
PT PT PT
4 • 2006 5 • 2006 6 • 2006
ISSN 1830-1118 ISSN 1830-1118 ISSN 1830-1118
Perfil de Leader+
KF-76-06-663-PT-C
Leader (Ligações entre acções para o desenvolvimento da economia rural)
Comissão Europeia
Tipo de programa:
Iniciativa comunitária
Áreas de intervenção:
Leader+ articula-se em torno de três acções:
• Acção 1 — Apoio a estratégias de desenvolvimento territorial integradas, de carácter inovador,
baseadas numa abordagem ascendente.
• Acção 2 — Apoio à cooperação entre territórios rurais.
• Acção 3 — Criação de redes.
Temas estratégicos prioritários:
Os temas prioritários estabelecidos pela Comissão para
o Leader+ são:
• utilizar da melhor forma os recursos naturais e culturais, incluindo a valorização dos sítios;
• melhorar a qualidade de vida nas zonas rurais;
• valorizar os produtos locais, nomeadamente facilitando, através de acções colectivas, o acesso
das pequenas unidades de produção aos mercados;
• utilizar os novos conhecimentos e tecnologias para aumentar a competitividade dos produtos
e serviços das zonas rurais.
Ao abrigo de cada programa de desenvolvimento local, podem ser financiados projectos individu-
ais adequados à estratégia da região. São elegíveis para o Leader+ todos os projectos subvencio-
náveis ao abrigo do Fundo Europeu de Orientação e de Garantia Agrícola (FEOGA), do Fundo Euro-
peu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo Social Europeu (FSE).
Ao nível da tomada de decisões no seio de cada GAL, os parceiros económicos e sociais e as asso-
ciações devem representar, no mínimo, 50% da parceria local.
2007 / 1
PT