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Aristóteles: teorizar corresponde a
TEORIAS DA COMUNICAÇÃO
Conceitos
estruturantes
Comunicação é parte integrante da vida
humana, componente básico da vida
social, experiência permanente do
homem.
Conhecimento vivo, intuitivo,
espontâneo. Mas tem limites em relação
ao conhecimento científico.
Ciência é fenômeno social e histórico,que
resulta em conhecimento, desenvolvido
em movimento duplo – vinculação com
realidade e autonomia para reflexão.
retirar algo da sua realidade
imediata, por meio da abstração, e
proceder a um exercício de raciocínio
lógico orientado.
Teorizamos porque buscamos
encontrar sentido para fatos do
mundo.
A prática fortalecida pela ação
teorizadora é o que chamamos de
PRÁXIS, segundo pensadores de
orientação filosófica marxista.
Modernidade transforma comunicação
em problema.
E o que é a modernidade? Mais do que a
qualidade do que é moderno.
Representa a vigência de um projeto
filosófico em cuja base se acham valores
disseminados pelas revoluções políticas
do Século XVIII: conquista universal da
razão, definitiva autonomia da arte, da
moral e da ciência em relação à religião,
formação do Estado Democrático com
base no Direito e princípio fundamental
para promoção ontológica do ser
humano.
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Epistemologia da Comunicação
Epistemologia: teoria do conhecimento
Assim começam a surgir as teorias da
comunicação.
Fundamentam-se em um conjunto de práticas
de diversas disciplinas e campos do
conhecimento: perspectiva INTER e
PLURIDISCIPLINAR.
Sociologia, antropologia, psicologia, entre
outros campos das ciências sociais.
Paradigma
Thomas Kuhn: "Um paradigma, é aquilo que os membros
de uma comunidade partilham e, inversamente, uma
comunidade científica consiste em homens que partilham
um paradigma e “o estudo dos paradigmas como o que
prepara basicamente o estudante para ser membro da
comunidade científica na qual atuará mais tarde.“
(Kuhn, Thomas, A estrutura das revoluções científicas)
Paradigma: modelo a ser seguido (sistema astronômico de
Ptolomeu – imobilidade da terra - e, posteriormente, de
Copérnico – sol centro do universo)
Noção de paradigma nos estudos comunicacionais
Ilana Polistchuk e Aluisio Trinta afirmam que " uma das
noções centrais de toda reflexão, que tome a Comunicação
por objeto", é a de paradigma ( 2003, p.55). Tal noção
passeia pelo adotar de um ponto de vista e pela abordagem
de quadros de referência que ordenam a ciência.
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Dificuldades
- Mistura do ato de comunicar com meios
- Surgimento de cursos antes das teorias
- Cursos com demanda instrumental
- Revestimento ideológico diante do papel da
comunicação na sociedade
-Proximidade exagerada com prática
- Extemnsão da área: atividades profissionais,
linguagens, suportes
- Mutação das práticas
- Modismo
Paradigmas da comunicação
-Funcionalista-pragmático (Mass Comunication
Research) – pessoas obedecem a automatismos
comportamentais diante do poder dos meios (Paul
Lazrsfeld, Harold Lasswell, entre outros)
- Matemático ou informacional – modelo linear
emissor-receptor (Weaver e Shanon)
- Crítico – Escola de Frankfurt (indústria cultural)
- Culturológico – cultura massificada (Morin, Eco,
Barthes)
- Dialético – formas da consciência social (Karl Marx)
- Midiológico – lógica da mídia (McLuhan)
Escolas de pensamento comunicacional: Norte-
americana; Canadense, Frankfurt; contribuição
francesa.
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Histórico dos estudos de comunicação
Início no século XX: mudanças provocadas pelo
desenvolvimento vertiginoso das técnicas,
institucionalização e profissionalização das práticas,
novas configurações espaço-temporais
Demanda social decorrente do projeto de urbanização
crescente do mundo
Fase de consolidação do capitalismo
Sociedade do consumo
Expansão do imperialismo americano
Divisão política capitalismo X comunismo
Ordem econômica e política
- Ampliação do mercado consumidor
- Papel estratégico no campo político
- I Guerra Mundial (1914): meios de comunicação
tem papel de persuasão das vontades e
sentimentos individuais da população no
fortalecimento do sentimento nacional
- Crise de 1929 – New deal americano: papel
fundamental na planificação e racionalização da
sociedade
- II Guerra Mundial (1939): Alemanha Nazista
utiliza comunicação para controle e manipulação
político-ideológica
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EUA 1930
Foco nos efeitos e nas funções
Mass comunication research:
Paul Lazersfeld: audiência dos meios, efeitos e
processo da formação da opinião pública
Harold Lasswell: funções básicas da comunicação –
quem diz o quê, em que canal, a quem, com que efeito
Kurt Lewin – comunicação em pequenos grupos,
líderes de opinião
Carl Hovland – influências e mudanças de atitude
J. Goebbels cria Ministério Nacional para
Esclarecimento Público e Propaganda
Nazistas usam propaganda de forma intensa na difusão
de seus valores e legitimação de suas ações
Técnica também utilizada pelos EUA
Guerra Fria (após II Guerra Mundial): comunicação
fundamental
Política intervencionista americana – expansão em
países do chamado 3º mundo