Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
ABSTRACT
O girassol (Helianthus annus L.) é uma cultura que possui um dos maiores
índices de crescimento no mundo. O interesse por esta oleaginosa deve-se a qualidade
das suas sementes, ao múltiplo uso de seus produtos e derivados e à sua ampla
adaptabilidade, podendo-se constituir numa alternativa adicional para cultivo e,
principalmente, compor um sistema de produção de grãos, com grande potencial de
utilização na produção de biocombustível (ENDRES, 1993 citado por SMIDERLE et
al., 2006).
Atualmente, a avaliação e a seleção de híbridos e variedades de girassol, está
sendo realizada por meio da Rede de Ensaios de Avaliação de Genótipos de Girassol,
coordenada pela Embrapa Soja e conduzida por instituições públicas e privadas. Os
ensaios têm sido instalados em diferentes locais das Regiões Centro-Oeste, Nordeste,
Sudeste e Sul do país, com o intuito de garantir a expansão dessa cultura na época de
semeadura (PORTO, et al., 2007). Com o desenvolvimento de cultivares mais
produtivas e adaptadas às condições de clima e solo das regiões produtoras, aumenta a
possibilidade de retornos econômicos competitivos quando comparados a outras
culturas (PORTO, 2006).
No Cariri cearense ainda são poucas as informações disponíveis sobre cultivares
adequadas ao cultivo econômico do girassol, embora a região apresente condições
adequadas ao seu cultivo. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o comportamento de
genótipos de girassol, integrantes de ensaios de rede da Embrapa Soja, sob condições de
irrigação no Cariri cearense.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
TABELA 4. Médias das características stand inicial, stand final, dias da floração
inicial e maturação fisiológica, número de plantas quebradas e acamadas de cultivares de
girassol. Barbalha, CE, 2007.
Genótipos Médias1
Floração Maturação Plantas Plantas
Stand Stand
Inicial Fisiológica Quebradas Acamadas
Inicial Final
(Dias) (Dias) (Nº) (Nº)
M734 (T) 43,00 a 43,75 a 55,00 a 84,00 a 0,25 e 0,50 d
AGROBEL 960 (T) 43,00 a 43,50 a 52,00 b 81,50 b 1,00 e 0,00 d
EMBRAPA 122 (T) 43,00 a 41,75 a 43,50 f 74,00 d 3,00 c 17,00 a
HELIO 358 (T) 43,00 a 42,00 a 49,00 c 75,00 d 0,00 e 0,75 d
V 50386 43,00 a 44,25 a 54,00 a 84,00 a 0,00 e 1,50 d
HLA 863 40,75 a 42,50 a 54,50 a 84,25 a 0,50 e 0,00 d
BRSGira 04 43,50 a 41,75 a 45,75 e 74,00 d 3,00 c 2,50 c
BRSGira 07 42,75 a 43,00 a 45,25 e 73,50 d 7,50 b 0,25 d
BRSGira 12 42,25 a 42,50 a 47,00 d 74,00 d 0,25 e 3,00 c
BRSGira 13 43,75 a 42,75 a 43,25 f 74,00 d 1,75 d 0,75 d
BRSGira 14 42,75 a 41,50 a 42,00 f 75,50 d 0,00 e 1,50 d
BRSGira 16 41,50 a 41,00 a 45,00 e 74,00 d 0,50 e 3,50 c
BRSGira 17 43,00 a 42,25 a 43,50 f 74,00 d 0,75 e 3,00 c
BRSGira 18 42,50 a 42,25 a 50,50 c 74,00 d 0,50 e 1,25 d
BRSGira 19 42,00 a 41,75 a 48,50 c 79,00 c 0,25 e 1,00 d
BRSGira 20 42,00 a 41,50 a 52,00 b 74,00 d 0,25 e 5,50 b
BRSGira 21 42,25 a 42,25 a 49,00 c 84,00 a 31,25 a 0,00 d
BRSGira 22 45,00 a 42,75 a 51,75 b 79,00 c 0,50 e 4,25 b
BRSGira 23 43,00 a 42,67 a 49,00 c 74,00 d 0,00 e 1,00 d
Média Geral 42,73 42,40 48,28 77,19 2,73 2,51
Fcalc ns ns ** ** ** **
CV (%) 3,32 4,07 2,33 2,10 20,38 35,83
1/
Médias seguidas da mesma letra, na coluna, não diferem estatisticamente a 5% de probabilidade, pelo
teste de Scott-Knott;
** e ns. Correspondem, respectivamente a significativo a 1% e não significativo a 5% de probabilidade,
pelo teste F.
Médias1
Genótipos Diâmetro do Altura da Curvatura Produção Produtividade
Capítulo (cm) Planta (cm) do Caule Parcela (g) (kg/ha)
M734 (T) 16,50 c 141,42 b 2,00 b 3.040,50 c 2.533,77 c
AGROBEL 960 (T) 15,67c 151,07 b 2,00 b 2.285,50 e 1.904,57 e
EMBRAPA 122 (T) 17,37c 138,38 c 3,00 a 2.392,00 e 1.993,32 e
HELIO 358 (T) 16,75 c 146,75 b 2,00 b 3.425,00 a 2.854,07 a
V 50386 18,80 a 130,87c 1,00 c 3.539,50 a 2.949,42 a
HLA 863 18,50 a 146,77 b 1,00 c 3.183,50 c 2.652,75 c
BRSGira 04 17,82 b 149,97 b 2,00 b 3.282,00 b 2.735,00 b
BRSGira 07 17,62 b 132,95c 1,50 c 2.583,00 d 2.152,50 d
BRSGira 12 18,02 b 115,02 d 1,50 c 2.490,00 d 2.075,25 d
BRSGira 13 17,57 b 125,30 d 2,25 b 3.021,25 c 2.517,82 c
BRSGira 14 17,12 c 127,42 d 1,75 c 2.880,00 c 2.399,85 c
BRSGira 16 17,07 c 129,92 c 2,00 b 2.320,00 e 1.933,42 e
BRSGira 17 17,72 b 119,89 d 1,25 c 2.585,00 d 2.154,90 d
BRSGira 18 17,75 b 151,77 b 1,00 c 3.477,50 a 2.898,07 a
BRSGira 19 16,77c 134,20 c 2,75 a 3.018,50 c 2.515,42 c
BRSGira 20 18,12 b 138,47c 1,50 c 3.126,00 c 2.605,00 c
BRSGira 21 18,72 a 139,22c 1,25 c 3.304,50 b 2.753,60 b
BRSGira 22 19,30 a 164,15 a 1,50 c 3.529,50 a 2.941,25 a
BRSGira 23 16,83 c 158,80 a 2,33 b 3.490,00 a 2.908,47 a
Média Geral 17,59 138,81 1,76 2.992,09 2.493,41
Fcalc ** ** ** ** **
CV (%) 4,78 5,24 22,15 4,81 81
1/
Médias seguidas da mesma letra, na coluna, não diferem estatisticamente a 5% de probabilidade, pelo
teste de Skott-Knott;
** e ns. correspondem respectivamente a significativo a 1% e não significativo a 5% de probabilidade,
pelo teste F.
CONCLUSÕES
VALENTINI, G.; VOGT, G. A.; BACKES, R. L.; ALVADI JUNIOR, A. B.; SOUZA,
A. M.; SILVA, S. D. A.; MAGRO, J. D. Desempenho de cultivares de girassol no oeste
catarinense (S/D). Disponível
em:<http://www.cpact.embrapa.br/publicacoes/download/livro/agroenergia_2008/Agroe
ner/trabalhos/girassol/Giseli_Valentini.pdf>. Acesso em 13 set. 2009.