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Aula 02
Introdu•‹o ...............................................................................1
Quest›es InŽditas ....................................................................1
Gabarito ..................................................................................6
Quest›es Comentadas ............................................................6
Refer•ncias Bibliogr‡ficas ......................................................18
Introdu•‹o
Ol‡!
Este simulado contempla quest›es inŽditas sobre os seguintes
assuntos:
a)! Princ’pios B‡sicos da Administra•‹o
b)! Poderes e Deveres dos Administradores
c)! Agentes Pœblicos
d)! Lei 8.112/90
Pronto para testar seu conhecimento?!
Quest›es InŽditas
1. Os princ’pios da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da publicidade e da efici•ncia, previstos no artigo
37, caput, da Constitui•‹o Federal, s‹o aplic‡veis
(A) apenas ˆ Administra•‹o Pœblica direta.
(B) apenas ˆs pessoas jur’dicas de direito pœblico.
(C) ˆ Administra•‹o Pœblica direta e indireta de qualquer dos Poderes
da Uni‹o, apenas.
(D) ˆ Administra•‹o Pœblica direta e indireta de qualquer dos Poderes
da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios, somente.
(E) ˆ Administra•‹o Pœblica direta e indireta do Poder Executivo federal.
3. Considere o seguinte:
I - a atua•‹o da Administra•‹o Pœblica deve ser orientada de
forma a evitar favorecimentos que inviabilizem a consecu•‹o do
interesse coletivo.
II Ð a Administra•‹o Pœblica deve atuar sempre de acordo com o
que estiver expressamente previsto em lei.
III - ˆ Administra•‹o Pœblica Ž imposto o dever, e n‹o a mera
faculdade, de cuidar da regularidade de sua atua•‹o, ainda que
para tanto n‹o tenha sido provocada, anulando os atos eivados
de v’cios e revogando aqueles que se tornarem inconvenientes
ou inoportunos.
As defini•›es supramencionadas referem-se, respectivamente,
aos seguintes princ’pios da Administra•‹o Pœblica:
(A) legalidade, celeridade e autotutela.
(B) moralidade, finalidade e legalidade.
(C) autotutela, seguran•a jur’dica e finalidade.
(D) impessoalidade, legalidade e autotutela.
(E) efici•ncia, finalidade e legalidade.
Gabarito
1 2 3 4 5
D A D A D
6 7 8 9 10
B E A C B
Quest›es Comentadas
GABARITO: D
Vejamos o teor do art. 37, caput, da Constitui•‹o Federal de 1988:
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer dos
Poderes da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios
obedecer‡ aos princ’pios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e efici•ncia e, tambŽm, ao seguinte: (...)
GABARITO: A
Vejamos o teor do art. 37, caput, da CF/1988:
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer
dos Poderes da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Munic’pios obedecer‡ aos princ’pios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e efici•ncia e,
tambŽm, ao seguinte:
GABARITO: D
I Ð defini•‹o do princ’pio da impessoalidade.
II Ð defini•‹o do princ’pio da legalidade
III Ð defini•‹o do princ’pio da autotutela.
Logo, tratam-se, respectivamente, dos princ’pios da impessoalidade, da
legalidade e da autotutela.
4. Em inspe•‹o de rotina realizada em estabelecimento do ramo
de alimenta•‹o, a vigil‰ncia sanit‡ria constatou a exist•ncia de
condi•›es inadequadas de higiene, que colocavam em risco a
saœde dos frequentadores do local, que foi imediatamente
interditado. No caso, a Administra•‹o Pœblica
(A) exerceu adequadamente o poder de pol’cia, uma vez que o epis—dio
exigia a pr‡tica de medida urgente, que autoriza a posterga•‹o do
exerc’cio do direito de defesa pelo administrado.
(B) agiu equivocadamente, pois violou o direito do estabelecimento ˆ
ampla defesa e ao contradit—rio.
GABARITO: A
O poder de pol’cia foi exercido regularmente. O fato da inspe•‹o ter
resultado em constata•‹o de perigo ˆ saœde dos frequentadores do local
exigiu a tomada de medida de urg•ncia, que autoriza a posterga•‹o do
exerc’cio do direito de defesa do estabelecimento Ð contradit—rio
diferido.
A assertiva ÒbÓ est‡ errada Ð nos casos que exigirem medidas urgentes
para que se evite graves danos ˆ coletividade, Ž permitido que o direito
ao contradit—rio e ˆ ampla defesa sejam postergados.
A assertiva ÒcÓ est‡ errada Ð o atributo da autoexecutoriedade do poder
de pol’cia acarreta possibilidade de execu•‹o direta das medidas pela
Administra•‹o Pœblica quando houver necessidade de medida de
urg•ncia, para que se evite grave preju’zo ˆ coletividade, e quando
houver previs‹o em lei, sendo dispensada, nesses casos, a prŽvia
autoriza•‹o judicial ou forma•‹o de processo administrativo.
A assertiva ÒdÓ est‡ errada Ð n‹o se trata do poder regulamentar, mas
do poder de pol’cia.
A assertiva ÒeÓ est‡ errada Ð o poder hier‡rquico existe em rela•‹o
ˆqueles que possuem v’nculo espec’fico com a Administra•‹o Pœblica,
aspecto n‹o veiculado no enunciado da quest‹o. Assim, trata-se de
t’pico poder de pol’cia.
5. Leandro, auditor-fiscal do trabalho, ao receber denœncia
an™nima a respeito de uma sŽrie de irregularidades trabalhistas
em estabelecimento empresarial situado em Campos dos
Goytacazes, comparece ao local e verifica o cometimento de
diversas infra•›es ˆ CLT, lavrando auto de infra•‹o em desfavor
da empresa. A conduta adotada pelo servidor concerne a um dos
atributos do poder de pol’cia, qual seja,
(A) discricionariedade.
(B) consensualidade.
(C) compet•ncia.
(D) autoexecutoriedade.
(E) legitimidade.
GABARITO: D
Inicialmente, Ž importante destacar que os atributos do poder de pol’cia
s‹o: discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade.
A assertiva ÒaÓ est‡ errada Ð embora a discricionariedade seja um
atributo do poder de pol’cia, a lavratura do auto de infra•‹o Ž, em
geral, vinculada. Constatada a respectiva infra•‹o, n‹o h‡ espa•o para
o agente pœblico analisar o ju’zo de conveni•ncia e oportunidade da
autua•‹o do infrator.
A assertiva ÒbÓ est‡ errada Ð a consensualidade n‹o Ž caracter’stica do
poder de pol’cia, uma vez que a Administra•‹o Pœblica pode apurar
infra•›es, aplicar penalidades e condicionar o exerc’cio de direitos
individuais independentemente de concord‰ncia do administrado.
A assertiva ÒcÓ est‡ errada Ð compet•ncia Ž o poder atribu’do ao agente
para a pr‡tica do ato, dizendo respeito, assim, ao sujeito que, segundo
expresso na norma, Ž o respons‡vel por praticar determinado ato.
A assertiva ÒdÓ est‡ correta Ð pela caracter’stica da autoexecutoriedade,
certos atos decorrentes do poder de pol’cia podem ser executados
direta e imediatamente pela pr—pria Administra•‹o Pœblica,
independentemente de ordem judicial, como a reten•‹o de ve’culo cujo
condutor n‹o possua regular autoriza•‹o para dirigir (CNH ou PPD).
A assertiva ÒeÓ est‡ errada Ð a (presun•‹o de) legitimidade Ž atributo
dos atos administrativos em geral, e significa dizer que esses atos
possuem, atŽ prova em contr‡rio, presun•‹o de que s‹o legais e
leg’timos.
6. De acordo com a Constitui•‹o Federal de 1988, o servidor
pœblico civil
(A) n‹o poder‡ acumular o exerc’cio de cargos pœblicos.
(B) ter‡ sua remunera•‹o fixada ou alterada apenas por lei espec’fica.
(C) n‹o poder‡ receber verbas indenizat—rias que extrapolem o valor do
subs’dio de Ministro do Supremo Tribunal Federal.
(D) investido no cargo de prefeito, ser‡ afastado do cargo, emprego ou
fun•‹o, recebendo a remunera•‹o do cargo pol’tico ocupado.
(E) possui direito ˆ greve, que ser‡ exercido nos termos e nos limites
definidos na Lei Maior.
GABARITO: B
A Constitui•‹o Federal exige que a remunera•‹o dos servidores pœblicos
civis seja fixada ou alterada por lei espec’fica.
Vejamos o teor dos artigos 37, incisos VII, X e XVI e ¤ 11, 38, inciso II,
95, par‡grafo œnico, inciso I, e 128, ¤ 5¼, inciso II, al’nea ÒdÓ, da
CF/1988:
Art. 37. A administra•‹o pœblica direta e indireta de qualquer dos
Poderes da Uni‹o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munic’pios
obedecer‡ aos princ’pios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e efici•ncia e, tambŽm, ao seguinte:
VII - o direito de greve ser‡ exercido nos termos e nos limites
definidos em lei espec’fica;
X - a remunera•‹o dos servidores pœblicos e o subs’dio de que trata
o ¤ 4¼ do art. 39 somente poder‹o ser fixados ou alterados por lei
espec’fica, observada a iniciativa privativa em cada caso,
assegurada revis‹o geral anual, sempre na mesma data e sem
distin•‹o de ’ndices;
XVI - Ž vedada a acumula•‹o remunerada de cargos pœblicos,
exceto, quando houver compatibilidade de hor‡rios, observado em
qualquer caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro tŽcnico ou cient’fico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de
saœde, com profiss›es regulamentadas;
¤ 11. N‹o ser‹o computadas, para efeito dos limites
remunerat—rios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as
parcelas de car‡ter indenizat—rio previstas em lei.
Art. 38. Ao servidor pœblico da administra•‹o direta, aut‡rquica e
fundacional, no exerc’cio de mandato eletivo, aplicam-se as
seguintes disposi•›es:
II - investido no mandato de Prefeito, ser‡ afastado do cargo,
emprego ou fun•‹o, sendo-lhe facultado optar pela sua
remunera•‹o;
GABARITO: E
Relembremos o teor dos artigos 24, caput, 25, caput, 28, caput, e 29,
caput e inciso I, da Lei n¼ 8.112/1990:
Art. 24. Readapta•‹o Ž a investidura do servidor em cargo de
atribui•›es e responsabilidades compat’veis com a limita•‹o
que tenha sofrido em sua capacidade f’sica ou mental
verificada em inspe•‹o mŽdica.
(...)
Art. 25. Revers‹o Ž o retorno ˆ atividade de servidor
aposentado (É)
Art. 28. A reintegra•‹o Ž a reinvestidura do servidor est‡vel
no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de
sua transforma•‹o, quando invalidada a sua demiss‹o por
decis‹o administrativa ou judicial, com ressarcimento de
todas as vantagens.
(...)
GABARITO: A
Vejamos o que disp›e o artigo 86 da Lei n¼ 8.112/1990, que trata sobre
a licen•a para atividade pol’tica:
Art. 86. O servidor ter‡ direito a licen•a, sem remunera•‹o,
durante o per’odo que mediar entre a sua escolha em
conven•‹o partid‡ria, como candidato a cargo eletivo, e a
vŽspera do registro de sua candidatura perante a Justi•a
Eleitoral.
¤ 1¼ O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde
desempenha suas fun•›es e que exer•a cargo de dire•‹o,
chefia, assessoramento, arrecada•‹o ou fiscaliza•‹o, dele ser‡
afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua
candidatura perante a Justi•a Eleitoral, atŽ o dŽcimo dia
seguinte ao do pleito.
GABARITO: C
Relembremos o texto do art. 102 da Lei n¼ 8.112/1990:
GABARITO: B
Vejamos o teor dos arts. 157, 159 e 161, caput e ¤ 1¼, da Lei n¼
8.112/1990:
Art. 157. As testemunhas ser‹o intimadas a depor mediante
mandado expedido pelo presidente da comiss‹o, devendo a
segunda via, com o ciente do interessado, ser anexado aos
autos.
Art. 159. Conclu’da a inquiri•‹o das testemunhas, a comiss‹o
promover‡ o interrogat—rio do acusado, observados os
procedimentos previstos nos arts. 157 e 158.
Art. 161. Tipificada a infra•‹o disciplinar, ser‡ formulada a
indicia•‹o do servidor, com a especifica•‹o dos fatos a ele
imputados e das respectivas provas.
¤ 1¼ - O indiciado ser‡ citado por mandado expedido pelo
presidente da comiss‹o para apresentar defesa escrita, no
prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo
na reparti•‹o.
Forte abra•o!
Tœlio Lages
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Refer•ncias Bibliogr‡ficas