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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DA PARAÍBA


BACHARELADO EM ENFERMAGEM

FABIANE GOMES DA SILVA LIMA

CÂNCER DE COLO UTERINO: da prevenção ao cuidado

Cabedelo
2017
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FABIANE GOMES DA SILVA LIMA

CÂNCER DE COLO UTERINO: da prevenção ao cuidado

Artigo apresentado a Coordenação do Curso


de Enfermagem do IESP - Instituto de Ensino
Superior da Paraíba, como pré-requisito para
obtenção do grau de Bacharel em
Enfermagem, sob orientação do Profª. Drª.
Ana Lúcia de Medeiros.

PROF.(A) ORIENTADOR(A):____________

Cabedelo
2017
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................... 5
2.1 O Câncer ......................................................................................................................... 5
2.1.1 O Câncer de colo uterino ...................................................................................... 6
2.1.2 Diagnóstico do câncer de colo de útero.................................................................7
3 OS SINTOMAS......................................................................................................................7
4 MEDIDAS DE PREVENÇÃO............................................................................................. 8
4.1 O exame citológico (Papanicolau).................................................................................. 8
4.2 Programas e diretrizes que auxiliam na prevenção e redução do câncer de colo do útero
............................................................................................................................................. 11
5 A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO ENFERMEIRO NAS AÇÕES DE CONTROLE E
PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO ..................................................... 14
6 METODOLOGIA............................................................................................................... 16
7 CONSIDERAÇOES FINAIS ............................................................................................ 17
8 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 18
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1 INTRODUÇÃO

O câncer de colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres e
o controle dele em nosso país representa um dos grandes desafios para a saúde pública. O
crescimento populacional, bem como seu envelhecimento, afeta de forma significativa a
incidência do câncer no mundo, já que o impacto global desta doença mais que dobrou em 30
anos. Com isso, o impacto recai principalmente sobre os países de médio e baixo
desenvolvimento. (BRASIL, 2009)
Esse tipo de câncer é conhecido também como câncer cervical e leva muitos anos até
aparecer, no início ele pode ser assintomático e evoluir para quadros de sangramento vaginal
após a relação sexual, secreção vaginal ou dores abdominais associadas a queixas urinárias ou
intestinais, nos casos mais graves. O câncer cérvico-uterino é uma neoplasia maligna que
compreende um determinado grupo de células do corpo que se dividem de forma
descontrolada, invadindo os tecidos adjacentes e/ou distantes. (BRASIL, 2011)
O câncer do colo do útero não ocorre com muita frequência em mulheres com até 25
anos, entretanto na faixa etária de 25 à 44 anos a incidência é maior e atinge seu pico na faixa
de 45 à 49 anos. Na análise regional no Brasil, o câncer do colo do útero se destaca como o
primeiro mais incidente na região Norte, com 23 casos por 100 mil mulheres. Nas regiões
Centro-Oeste e Nordeste ocupa a segunda posição, com taxas de 20/100 mil e 18/100 mil,
respectivamente, e é o terceiro mais incidente nas regiões Sudeste (21/100 mil) e Sul (16/100
mil). (INCA, 2010)
As mais altas taxas de incidência do câncer do colo do útero são observadas em
países pouco desenvolvidos, indicando uma forte associação deste tipo de câncer com as
condições de vida precária, com os baixos índices de desenvolvimento humano, com a
ausência ou fragilidade das estratégias de educação comunitária (promoção e prevenção em
saúde) e com a dificuldade de acesso a serviços públicos de saúde para o diagnóstico
precoce e o tratamento das lesões precursoras. (BRASIL, 2006)
De acordo com os dados apresentados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o
percentual de exames de papanicolau tem aumentado, ainda que de forma insatisfatória,
uma vez que não refletiu na diminuição da mortalidade por câncer de colo de útero,
caracterizando diagnóstico tardio da doença. O diagnóstico tardio pode estar relacionado
com a dificuldade de acesso aos serviços e programas de saúde, com a baixa capacitação
dos recursos humanos envolvidos na atenção ontológica (principalmente em municípios de
pequeno e médio porte), com a capacidade do sistema público de saúde para absorver a
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demanda, com as dificuldades dos gestores municipais e estaduais em definir e estabelecer


um fluxo assistencial, orientado por critérios de hierarquização dos diferentes níveis de
atenção, que permite o manejo e o encaminhamento adequado de casos suspeitos para
investigação em outros níveis do sistema. (BRASIL, 2006)
Para a prevenção e detecção do câncer existem tipos, tais como, a prevenção primária
que é realizada através do uso de preservativos durante a relação sexual, evitando a
transmissão do vírus papiloma humano (HPV 1 ), o qual tem papel importante no
desenvolvimento desta neoplasia e das lesões precursoras; e a prevenção secundária, que é
realizada por meio do exame Papanicolau, o qual consiste na coleta de material do colo
uterino para exame em laboratório. (BRASIL, 2006)
Diante do exposto, questiona-se: Qual o papel do enfermeiro na prevenção do câncer
de colo de útero e como se dá a Assistência de enfermagem frente à realidade de mulheres
com câncer de colo uterino?
O estudo tem como objetivo, levantar dados na literatura sobre as ações de
enfermagem desenvolvidas na prevenção do câncer de colo, assim como, apontar os
cuidados de enfermagem a paciente portadora do câncer de colo uterino.
Acredita-se que essa pesquisa seja de grande relevância, apontando ações positivas
do enfermeiro na prevenção e também no cuidado, de forma coerente e ética para com as
pacientes com o câncer de colo uterino.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 O Câncer

O câncer é um tipo de doença cuja malignização resulta frequentemente de mutações


em genes que controlam a multiplicação celular. Todo o câncer humano resulta de mutações
no DNA, tornando-o uma doença genética comum, os tumores são classificados em benignos
ou malignos. Os benignos são autolimitantes, não se propagam entre os tecidos adjacentes,
não formam metástases, mas podem causar problemas por pressão mecânica. Já os tumores
malignos apresentam crescimento ilimitado, podem se propagar para tecidos vizinhos e por
metástases, ou seja, algumas células neoplásicas entram na corrente sanguínea ou na linfática

1
Human Papiloma Virus
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e atingem outros órgãos, podendo desencadear um novo foco tumoral. (BORGES-OSÓRIO &
ROBINSON, 2001).
Sobre os aspectos genéticos do câncer humano, podem-se fazer algumas
generalizações, ou seja, alguns tipos de câncer podem ter herança mendeliana; existe uma pré-
disposição familiar ao câncer sem indicações de uma transmissão monogênica e uma forte
associação entre vários tipos de câncer e anomalias cromossômicas; alguns tipos de câncer
estão associados a reparo defeituoso do DNA; os fatores genéticos parecem ter maior
importância etiológica em pacientes com doença bilateral e de aparecimento precoce do que
em pacientes com câncer unilateral e de surgimento tardio; há muitos fatores ambientais
predisponentes ao câncer: as radiações, alguns vírus e substâncias químicas consideradas
carcinogênicas (BORGES-OSÓRIO & ROBINSON, 2001).

2.1.1 O Câncer de colo uterino

O câncer de colo de útero é considerado uma neoplasia maligna, localizada no epitélio


da cérvice uterina, oriunda de alterações celulares que vão evoluindo de forma imperceptível,
terminando no carcinoma cervical invasor. O controle desse tipo de câncer depende de ações
voltadas para a área de promoção à saúde, prevenção da doença e qualidade de vida. Com
isso, contribui para o melhor atendimento à população feminina, encaminhando
adequadamente as mulheres que apresentam alterações citológicas, além de divulgar
informações à população em relação aos fatores de risco, ações de prevenção e detecção
precoce do câncer. Sendo assim, o objetivo dessas ações visa diminuir os fatores de risco,
diagnosticar e tratar precocemente a doença (SILVA et al., 2001).
Conforme documentos do Instituto Nacional do Câncer (BRASIL, 2007):

Vários são os fatores de risco identificados para o câncer do colo do útero,


sendo que alguns dos principais estão associados às baixas condições sócio-
econômicas, ao início precoce da atividade sexual, à multiplicidade de
parceiros sexuais, ao tabagismo (diretamente relacionados à quantidade de
cigarros fumados), à higiene íntima inadequada e ao uso prolongado de
contraceptivos orais. Estudos recentes mostram ainda que o vírus do
papiloma humano (HPV) tem papel importante no desenvolvimento da
neoplasia das células cervicais e na sua transformação em células
cancerosas. Este vírus está presente em mais de 90% dos casos de câncer do
colo do útero.

Portanto, segundo este documento, estima-se que o câncer de colo uterino seja a
terceira neoplasia maligna mais comum e a quarta causa de morte por câncer dentre a
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população feminina, causando assim preocupação, uma vez que há medidas de prevenção e
cuidados para evitar esse tipo de câncer.

2.1.2 Diagnóstico do câncer de colo de útero

Câncer (CA) é uma palavra assustadora mediante o recebimento do diagnóstico,


algumas pessoas ainda na época de hoje mal mencionavam o seu nome, muitas vezes referem-
se ao câncer como: “CA”, “aquela doença” ou simplesmente não falam o nome. É difícil lidar
com o diagnóstico, mesmo para alguns médicos diante de seus pacientes. (BRASIL, 2009)
A primeira reação das pessoas ainda é o desespero, uma vez que, ainda hoje o câncer é
visto como sinônimo da morte, e para alguns, o motivo para se esconder o diagnóstico, pois
num país capitalista onde a produtividade é o que impera, pode significar não ser produtivo no
contexto social e familiar, e neste sentido encarar a rejeição, pois às vezes essa família não
está preparada para lidar com os aspectos inerentes a doença como o tratamento prolongado
ou mesmo com a morte. (INCA, 2010)
Mesmo sabendo conscientemente que com diagnósticos precisos, possuímos
tratamentos apropriados que se pode buscar a cura, ou controlar o tumor ou pelos menos
oferecer uma boa “qualidade” de vida. As pessoas portadoras de câncer na maioria das vezes
não estão preparadas para receber o diagnóstico, pois vivem a vida como se não fosse morrer
o que de certa forma já colabora para que a doença não seja entendida às vezes como um
símbolo a ser resignificado. (INCA, 2010)
Alguns cânceres de colo do útero podem ser diagnosticados pelo resultado anormal do
exame Papanicolau, o que levará à realização de mais exames para uma confirmação
diagnóstica da doença. Também pode ser diagnosticado através dos sintomas como:
sangramento vaginal anormal ou dor durante a relação sexual. (INCA, 2010)

3 OS SINTOMAS

O câncer do colo do útero quase não apresenta sintomas em sua fase precoce, os
primeiros sinais são sangramentos anormais ou corrimento vaginal mal cheiroso. Qualquer
sangramento vaginal que ocorrer após a menopausa deve ser examinado pela ginecologista.
As mulheres que ainda não se encontram na menopausa podem apresentar sangramentos nos
períodos entre as menstruações ou mesmo, ter fortes sangramentos anormais, os quais podem
levantar suspeita de uma anomalia de câncer. (MATÃO et al, 2011)
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Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando os sintomas


aparecem, os mais importantes são: 1) sangramento vaginal especialmente depois das relações
sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa; 2) corrimento vaginal
(leucorreia) de cor escura e com mau cheiro. Nos estágios mais avançados da doença, outros
sinais podem aparecer. Entre eles, vale destacar: 1) massa palpável no colo de útero; 2)
hemorragias; 3) obstrução das vias urinárias e intestinos; 4) dores lombares e abdominais; 5)
perda de apetite e de peso (CRUZ, 2008).

4 MEDIDAS DE PREVENÇÃO

4.1 O exame citológico (Papanicolau)

Nos anos 1930 o Dr. George Papanicolau descobriu uma técnica para analisar as
células do colo uterino através de experiências realizadas, a fim de evitar maiores
complicações decorrentes do aparecimento do câncer do colo do útero. Tal técnica é hoje
conhecida como o esfregaço de Papanicolau que é útil para detectar o câncer cervical. Devido
à eficácia desse exame, como método de avaliação, o câncer cervical é o de mais fácil
prevenção. A referida técnica tem sido reconhecida mundialmente como estratégia segura e
eficiente para a detecção precoce do câncer do colo uterino na população feminina e tem
modificado efetivamente as taxas de incidência e mortalidade por esse câncer (BRASIL,
2006).
O exame colpocitológico é tido como instrumento mais adequado, prático e de baixo
custo para o rastreamento do câncer de colo de útero. O mesmo consiste no esfregaço ou
raspado de células esfoliadas do epitélio cervical e vaginal, com valor tanto para prevenção
quanto para o diagnóstico de outras doenças. Mesmo tratando-se um procedimento simples,
rápido e barato, ainda existem mulheres sem acesso ao exame. (MATÃO et al, 2011)
Durante a realização do exame o espéculo 2 é introduzido na porção posterior do
introito e lentamente avançado até o ápice da vagina; não devendo ser doloroso ou
desconfortável para a mulher. A extremidade do espéculo pode ser então elevada e
ligeiramente girada para uma posição transversal, em sentido anti-horário, sendo o orifício
vaginal mantido aberto pelo polegar e indicador da mão não dominante enluvada. Em
seguida,o espéculo é lentamente aberto, sendo o parafuso de regulagem do pegador apertado

2
instrumento destinado a dilatar a entrada de certas cavidades orgânicas (p.ex., vagina, ânus etc.), facilitando o
exame de seu interior.
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para manter o espéculo aberto, enquanto um esfregaço de Papanicolau 3 é obtido ao girar uma
pequena espátula de madeira chamada de Ayre, na ectocérvice, seguido por uma raspagem
cervical rodada na endocérvice; o tecido obtido é espalhado sobre uma lâmina de vidro e
fixado imediatamente.(DUARTE, 2008)

O intervalo entre os exames deve ser de três anos, após dois exames negativos, com
intervalo anual. O início da coleta deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já
tiveram atividade sexual. Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos
quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos
nos últimos cinco anos. Para mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame
citopatológico, deve-se realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se ambos forem
negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais (INCA, 2010;
NASCIMENTO, et al., 2011).
Cabe à mulher apenas algumas restrições antes de ir realizar o preventivo como:
devem ser feitos pelo menos uma semana antes da menstruação, evitando-se realizar duchas
vaginais, colocação de cremes vaginais e relações sexuais três dias antes do exame e deve ser
orientada a realizar uma tricotomia prévia para o favorecimento da higiene local, sobretudo a
visualização se sinais sugestivos de doenças sexualmente transmissíveis. (ORQUISA, 2010)
A priorização desta faixa etária como a população-alvo do programa justifica-se por
ser a de maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas efetivamente
para não evoluírem para o câncer. Segundo a OMS, a incidência deste câncer aumenta nas

3
exame que previne câncer de colo uterino
10

mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta décadas de vida.
Antes dos 25 anos prevalecem às infecções por HPV e as lesões de baixo grau, que regredirão
espontaneamente na maioria dos casos e, portanto, podem ser apenas acompanhadas,
conforme recomendações clínicas. Após os 65 anos, por outro lado, se a mulher tiver feito os
exames preventivos regularmente, com resultados normais, o risco de desenvolvimento do
câncer cervical é reduzido dada a sua lenta evolução. (INCA, 2010)
A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame
Papanicolau a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um
intervalo de um ano. A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo reduzir
a possibilidade de um resultado falso-negativo na primeira rodada do rastreamento (INCA,
2010).
A periodicidade de três anos tem como base a recomendação da OMS4 e as diretrizes
da maioria dos países com programa de rastreamento organizado. Tais diretrizes justificam-se
pela ausência de evidências de que o rastreamento anual seja significativamente mais efetivo
do que se realizado em intervalo de três anos (OMS, 2007).
Fazer o exame preventivo do câncer do colo uterino é a forma mais eficaz de diminuir
a chance de desenvolver essa doença. Para o acompanhamento e a avaliação do exame
citopatológico foi necessário criar um Sistema de Informação que permita monitorar o
processo de rastreamento, o diagnóstico, o tratamento e a qualidade dos exames realizados na
rede do (SUS)5, o qual foi denominado Sistema Nacional de Informação do (CA) Colo do
Útero (SISCOLO)6. Atualmente o SISCOLO ainda não permite a identificação do número de
mulheres examinadas, mas apenas a quantidade de exames realizados, dificultando o
conhecimento preciso das taxas de captação e cobertura, essenciais ao acompanhamento das
ações planejadas (BRASIL, 2006).
Para um melhor controle do (CA) é necessário que a mulher se submeta ao exame
preventivo de forma espontânea, porém este comportamento não depende apenas da mulher,
mais sim da ação conjunta entre políticas governamentais e profissionais de saúde, com a
finalidade de reduzir os agravos à saúde da mulher. A partir do momento em que a mulher
compreende o que é (CA), e quais os riscos que ele pode trazer a sua saúde é que o controle
da patologia é possível, porque ela passa a ter atitudes de cuidado próprio voluntariamente e
não como um ato imposto. (PELLOSO; CARVALHO; HIGARASHI, 2004)

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Organização Mundial da Saúde
5
Sistema único de Saúde
6
Sistema de Informação do Câncer do Colo de Útero
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4.2 Programas e diretrizes que auxiliam na prevenção e redução do câncer de


colo do útero

5 A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO ENFERMEIRO NAS AÇÕES DE CONTROLE E


PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

6 METODOLOGIA

O trabalho é de cunho bibliográfico com abordagem da pesquisa qualitativa, segundo


Gil (1999), sendo assim, sustentado através de uma revisão sistemática de literatura, foram
utilizados bases de dados eletrônicos como: SciELO, LILACS, Revista Contexto e Saúde,
Revista Brasileira de Enfermagem, dentre outras que contribuíram afinco, para levantamento
e análise do que já se produziu sobre determinado tema proporcionando atualização do
pesquisador e leitor sobre o Câncer do Colo de útero.
Os trabalhos bibliográficos são definidos por Noronha e Ferreira (2000, p.191) como:

Estudos que analisam a produção bibliográfica em determinada área


temática, dentro de um recorte de tempo, fornecendo uma visão geral ou
um relatório do estado-da arte sobre um tópico específico, evidenciando
novas ideias, métodos, subtemas que têm recebido maior ou menor ênfase
na literatura selecionada.

Desta maneira, de acordo com os autores, a pesquisa bibliográfica não é apenas uma
mera repetição do que já foi dito/descrito ou escrito sobre determinado assunto, mas sim, ela
objetiva proporcionar um exame de um tema sob um novo enfoque, visão ou abordagem,
chegando a conclusões inovadoras.
Como abordagem desse estudo, usou-se a pesquisa qualitativa, que segundo Gil
(1999), é considerado e consiste como uma ferramenta analítica na interpretação dos dados,
ou seja, o pesquisador analisa de forma objetiva e coerente os conteúdos e informações sobre
tais dados e constrói com base nisso, com uma precisão dentro de óticas realistas e
interpretação das informações na veracidade de seus fatos.
Foram utilizados os seguintes descritores para realização da busca de dados: O câncer
de colo de útero, seus diagnósticos, sintomas, medidas de prevenção, assistência/papel da
enfermagem frente a pacientes com câncer de colo uterino, etc. Diante dos dados encontrados,
podem-se destacar como grandes referenciais a essa temática, algumas fontes como: INCA
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(2007; 2009; 2010; 2011), CRUZ(2008), ORQUIZA (2010),NASCIMENTO (2011), SOUZA


(2010), dentre outros. Sendo assim, concomitantemente também foram realizadas alguns
fichamentos que serviram à fundamentação teórica do presente trabalho, bem como suporte
para elaboração deste TCC,- Trabalho de Conclusão de Curso.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

8 REFERÊNCIAS

[1] BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer (INCA): Plano de Ação para
Redução da Incidência e Mortalidade por Câncer do Colo do Útero. Rio de Janeiro, RJ.
2014.
[2] _________. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Plano de Ação para
Redução da Incidência e Mortalidade por Câncer do Colo do Útero - 2010. Rio de
Janeiro: INCA, 2010.

[3] _________. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Políticas e ações para
prevenção do câncer no Brasil: alimentação, nutrição e atividade física. Rio de Janeiro:
INCA, 2009.

[4] __________. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto


Nacional Do Câncer. Estimativas de incidência e mortalidade por câncer no Brasil 2005.
Rio de Janeiro: INCA; 2014. Disponível Em:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao.
Acesso em 12/10/2017

[5] _________. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Atenção Básica. Rastreamento / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

[6] _________. Ministério da Saúde. Controle dos Cânceres do Colo de Útero e


Mama.Caderno de Atenção Básica. n.20. Brasília DF: Ministério da Saúde, 2013.

[7] BORGES-OSÓRIO, M. R., ROBINSON, W. M. Genética Humana. 2. ed. Porto Alegre:


Artmed, 2001. p. 278 – 299.

[8] CRUZ, L. M. B.; LOUREIRO, R. P. A comunicação na abordagem preventiva do


câncer do colo do útero: importância das influências histórico-culturais e da sexualidade
feminina na adesão às campanhas. Saúde e Sociedade, v. 17, n. 2, p.120-131, 2008.

[9] DUARTE, L.N. Saúde da mulher: projetando ações básicas de atendimento. Rio de
Janeiro,2008.

[10] GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
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[11] INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Câncer no Brasil: dados dos registros
de base populacional: volume IV. Rio de Janeiro, 2007.

[12] ____________________________.Estimativa 2010. Incidência do Câncer no Brasil.


Rio de Janeiro: INCA, 2009.

[13] ____________________________.Plano de ação para redução da incidência e


mortalidade por câncer do colo do útero: sumário executivo. Instituto Nacional de Câncer.–
Rio de Janeiro: INCA, 2010.

[14] ____________________________.Programa Nacional de controle do câncer do colo


do Útero. Brasil: Versão revista e ampliada do Programa Viva Mulher, 2011.

[15] MATÃO M., MIRANDA DB, CAMPOS PHF et al. Percepção de mulheres acerca do
exame colpocitológico.Goiás: R. Enferm. Cent. O. Min, 2011.

[16] NASCIMENTO LC; NERY IS; SILVA AO. Conhecimento cotidiano de mulheres
sobre a prevenção do câncer de colo do útero. Rio de Janeiro: Rev. enferm. UERJ, 2011.

[17] NORONHA, Daisy Pires; FERREIRA, Sueli Mara S. P. Revisões de literatura. In:
CAMPELLO, Bernadete Santos; CONDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette
Marguerite (orgs.) Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo
Horizonte: UFMG, 2000.

[18] ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Câncer, Controle, Conhecimento em


ração. OMS para programas efetivos. Suíça: OMS, 2007.

[19] ORQUIZA, S.M.C. O que é o exame de Papanicolau. Atualizado 2010.

[20] PAVLIK, K. Exame Papanicolau. Disponível em:


<http://www.patientedlibrary.com/generateexhibit.php?ID=27616>. Acesso em: 12/10/ 2017.

[21] PELLOSO, S. M.; CARVALHO, M. D. B.; HIGARASHI, L. H. Conhecimento das


mulheres sobre o câncer cérvico-uterino. Acta Scientiarum. Health Sciences, Maringá, 2004.

[22] SILVA, M.J.P, et aL.O amor e o carinho. Maneiras e cuidar. Editora Gente, São
Paulo, 2001.

[23] SOUZA, D.A; SILVA, J.O; PINTO, N.M.M. Conhecimento e prática das mulheres
em relação ao exame citológico do colo uterino. Ipatinga: Unileste-MG, 2010.

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