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A ética é a parte da filosofia que se dedica ao estudo dos valores morais e princípios ideais do comportamento
social. Ou seja, a ética se refere ao caráter. Ela se diferencia da moral, porque busca fundamentar as ações
exclusivamente pela razão, enquanto a moral se baseia em obediência a costumes e hábitos que variam de acordo com a cultura.
Honestidade é um dos preceitos da Ética Profissional
A ética profissional pode ser entendida como o conjunto de práticas que determinam a adequação no exercício de qualquer
profissão. É através da ética que se dão as relações interpessoais no trabalho, visando, especialmente, o respeito e o bem-estar no
ambiente profissional.
Quando falamos em ética, é importante lembrar que ela é inerente à vida humana, ou seja, é indispensável ser ético para conviver
em sociedade. É através dela que se pratica o respeito aos demais. Portanto, dentro do ambiente de trabalho ela é ainda mais
importante. Afinal, atitudes inadequadas podem, com certeza, afetar o desempenho e a reputação de uma empresa.
Algumas profissões possuem conselhos responsáveis pela criação de códigos de ética específicos, como é o caso dos códigos de
ética dos médicos, dos advogados, das engenharias etc. No entanto, estes códigos se referem a procedimentos e normas padrões
das áreas, e são necessários por uma questão de segurança. Eles preveem penas disciplinares em lei para violações. No entanto,
há comportamentos que wwwem ser adotados em qualquer que seja a área, por contribuírem para o bom funcionamento do
trabalho.
O juramento, feito nas cerimônias de colação de grau de todos os cursos, não deixa de ser um código de conduta ético para cada
uma das profissões. Como os códigos de ética, wwwem ser respeitados, caso contrário, geralmente implicam em danos à
sociedade, consumidores, humanos ou empresas.
A ética profissional vale para todos, independentemente de cargo. Comportamentos antiéticos praticados por líderes
invariavelmente abalam o clima organizacional, prejudicando o rendimento da equipe. Já quando o subordinado, membro de um
grupo, é antiético, surge o descontentamento entre colegas, a quebra dos círculos de confiança e a diminuição do companheirismo
e dedicação.
Não é difícil ser ético. Seja respeitoso e responsável, e com certeza o sucesso profissional ficará mais próximo de você.
“Ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade”. (Adolfo Vasquez)
Agir corretamente hoje não é só uma questão de consciência. É um dos quesitos fundamentais para quem quer ter
uma carreira longa e respeitada. Em escolhas aparentemente simples, muitas carreiras brilhantes podem ser
jogadas fora. Atualmente, mais do que nunca, a atitude dos profissionais em relação às questões éticas pode ser a
diferença entre o seu sucesso e o seu fracasso. Basta um deslize, uma escorregadela, e pronto. A imagem do
profissional ganha no mercado a mancha vermelha da desconfiança.
Ser ético é uma característica fundamental. Cada vez mais as organizações estão adotando o hábito de checar o passado dos
candidatos a alguma vaga. Quem tem a ficha limpa sempre terá as portas abertas nas melhores empresas do mercado. Mas afinal,
como é esse profissional?
Ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta, é estar tranquilo com a
consciência pessoal. É também agir de acordo com os valores morais de uma determinada sociedade.
Qualquer decisão ética tem por trás um conjunto de valores fundamentais. Entre eles: ser honesto em qualquer situação, ter
coragem para assumir decisões, ser tolerante e flexível, ser íntegro, educado, fiel, humilde e prudente.
Empresas não são apenas entidades jurídicas, elas são formadas por pessoas e só existem por causa delas. Por trás de qualquer
decisão, de qualquer erro ou imprudência, estão seres de carne e osso. E são eles que vão viver as glórias ou os fracassos da
organização. Quanto mais uma organização se destaca no mercado, mais se deve preocupar com as relações éticas. Errar é
humano, mas falhas éticas destroem carreiras e organizações.
Para saber se uma empresa é ou não ética é preciso verificar a maneira como ela se planeja e cria soluções para evitar deslizes e
problemas. Prevenção é a palavra de ordem em qualquer organização que valorize a ética nos seus negócios e no ambiente de
trabalho.
Ética gera questões extremamente delicadas e, na maioria das vezes, de foro íntimo. Não existe uma receita universal, pronta e
completamente eficaz para resolver essas questões. A decisão sempre varia de pessoa para pessoa, de consciência para
consciência. Cada um tem seus limites, impostos por suas crenças e pelas leis, e deve seguí-los.
O que fazer para andar com um pouco mais de segurança nesse terreno nebuloso? Eis algumas estratégias:
Ser e manter-se um profissional ético não é fácil de administrar, principalmente para nós brasileiros que fomos criados sob a ética
da Lei de Gerson, do jeitinho, da vantagem acima de tudo. Socialmente aprendemos que é preciso fazer o correto, mas na
informalidade impera a ideia de que não há nada de errado em levar vantagem. Há corruptos em outros lugares do mundo, mas
no Brasil pequenos delitos são apoiados e até elogiados por amigos e pela família.
Agir eticamente sempre foi e será uma decisão pessoal. Nunca se esqueça, porém, de que esse costuma ser um caminho sem
volta. Para o bem ou para o mal.
Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar –
Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? Como deixar de ser um líder explosivo”
e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.
Competências profissionais essenciais no século XXI
Por Dany Novaes para o RH.com.br
Estamos vivendo um momento, na história da humanidade, com inúmeros acontecimentos inovadores e simultâneos ao redor do
mundo que causam um tremendo impacto na vida dos profissionais de qualquer nacionalidade e região. Temos visto o aumento
significativo de profissionais aventureiros, cruzando fronteiras em busca de melhores oportunidades devido às crises econômicas,
às catástrofes, às guerrilhas ou simplesmente às novas possibilidades do mercado global. O aumento do numero de estrangeiros
trabalhando no Brasil é surpreendente.
Este novo contexto empurra os profissionais para fora de sua "zona de conforto", porque na realidade o risco está justamente em
"acomodar" e achar que as coisas são como sempre foram e continuarão sendo. Portanto, nos dias atuais, os profissionais
precisam estar em constante movimento e desenvolvendo competências que garantam sua relevância profissional. Gostaria de
destacar algumas competências que considero indispensáveis para o profissional deste tempo:
1. Conhecimento tecnológico e de novas tendências - Com a avalanche de novos produtos que têm sido disponibilizados para
tornar as empresas cada vez mais inovadoras e eficazes em seus serviços e produtos, é preciso estar literalmente "antenado" para
conhecer e utilizar estas novas tecnologias. Não basta, por exemplo, ter experiência de vários anos como garçom, quando se
pretende trabalhar em um restaurante que utiliza novas tecnologias na execução dos pedidos dos clientes. Se não souber utilizar
as ferramentas disponíveis, fatalmente perderá a vaga para outro profissional mais preparado.
2. Aprendizado contínuo - A empregabilidade dependerá também desta capacidade de se atualizar constantemente e fazer uma
gestão consciente do conhecimento. Na Era da Informação, o conhecimento tornou-se absolutamente acessível com inúmeros
cursos e graduações online, inclusive com valores mais baixos. Além dos vários cursos gratuitos disponibilizados por instituições
sérias, como o SEBRAE e a FVG. Aprender é vital para a sobrevivência no mercado de trabalho. É preciso analisar coerentemente
quais são os desafios futuros na caminhada profissional para se antecipar no aprendizado, criando diferenciais competitivos.
Aprender novas línguas? Tecnologias? Pós-graduação? Agregar novas competências é fundamental!
3. Relacionamento interpessoal - O ambiente corporativo é composto por pessoas com diferentes culturas familiares, regiões e,
cada vez mais, estrangeiros compartilhando os mesmos projetos. A capacidade de se relacionar bem com as pessoas torna o clima
organizacional agradável, cria sinergia na equipe e possibilita um ambiente de brainstorming e trocas saudáveis de ideias. O bom
relacionamento interpessoal é fruto de uma boa comunicação, postura profissional adequada, integridade, educação e respeito ao
próximo. Está diretamente relacionado à atitude pessoal no local de trabalho. As estatísticas mostram que a maioria das pessoas é
contratada por suas competências técnicas e demitida por suas competências comportamentais.
4. Visão global - A interatividade possibilitada pela internet está tornando as fronteiras cada vez menos distantes e realmente
transformando o mundo em uma "aldeia global". Acontecimentos em países distantes geograficamente possuem um impacto
tremendo em outras partes do mundo. O mercado mundial está completamente conectado e integrado fazendo com que alterações
econômicas, políticas, sociais ou climáticas tenham influencias além do próprio país. É preciso enxergar mais do que o escritório,
cidade ou país para antecipar possíveis mudanças, ameaças ou oportunidades profissionais.
5. Automotivação - O entusiasmo pessoal é fundamental para o desenvolvimento profissional contínuo. O profissional que se
mantém motivado de "dentro para fora" possui muito mais comprometimento com sua profissão, pois possui antes de tudo um
compromisso pessoal de crescimento e alcance de metas. Nem sempre o ambiente ao redor proporcionará ânimo e motivação aos
colaboradores, portanto ser automotivado é um dos primeiros passos para estar acima da mediocridade, acima da média.
6. Equilíbrio emocional - O ambiente profissional está cada vez mais desafiador, com mudanças aceleradas, pressões externas,
altamente competitivo e sem a antiga "zona de conforto". Tudo ao redor está em constante transformação e movimento. Não
basta ter uma excelente formação acadêmica se o emocional estiver em desequilíbrio, pois é imprescindível manter a calma e
saber administrar as emoções para lidar com as pessoas e as decisões. Muitas empresas, no processo seletivo para uma vaga, têm
criado simulações de pressão ou tensão para ver a reação dos candidatos. Portanto, no gerenciamento de carreira é preciso focar
não apenas na parte intelectual, mas priorizar o bem-estar emocional procurando manter uma boa rotina de lazer, exercícios físicos
e alimentação saudável.
7. Inovação - A capacidade de inovar e "pensar fora da caixa" é de fato uma competência muito procurada pelas empresas do
século XXI. O profissional que consegue criar novas alternativas no ambiente de trabalho apresenta comprometimento,
conhecimento dos processos e habilidade de enxergar soluções. A inovação também é fruto de pessoas que questionam, duvidam,
que não se conformam e estão sempre à busca de novos caminhos e possibilidades. Estes profissionais garantem os diferenciais
competitivos das empresas e, portanto, são muito valorizados.