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55 199 1 PB PDF
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http://www.cescage.edu.br/publicacoes/technoeng
3ª Edição/Jan – Jul de 2011
ISSN 2178-3586
INTRODUÇÃO
Por área classificada entende-se todo local onde haja risco de incêndio ou explosão
devido à presença de gases ou substâncias inflamáveis / explosivas sujeitas a entrar em
combustão a partir de fontes de ignição como arcos e faíscas geradas pela abertura e
fechamento de contatos ou por superaquecimento de algum equipamento em condições
normais de operação ou em condições de falha (ABPEX, 2006, p. 9).
Para evitar que essas fontes de ignição comprometam a segurança das instalações e
pessoas que as utilizam, são adotados métodos construtivos na fabricação dos equipamentos
que serão utilizados nessas áreas. Tudo de forma a evitar que a atmosfera explosiva seja
exposta aos riscos citados acima. Tais equipamentos são conhecidos como equipamentos “Ex”.
No Brasil, a norma que regulamenta essas instalações e equipamentos é a NBR 5418,
atualmente em vigor é a versão de maio de 1995. A norma estrangeira é a NEC
(NationalElectricalCode).
E como é feita a escolha desses equipamentos “Ex”? Que critérios devem ser
utilizados? Primeiramente, devemos entender as três soluções utilizadas na construção desses
equipamentos que são: confinar as fontes de ignição, segregar as fontes de ignição e reduzir os
níveis de energia para valores abaixo do necessário para que a mistura presente no ambiente
seja inflamada. (ABPEX, 2006).
A
Tabela 1 mostra cada tipo de proteção oferecida pelo equipamento, o princípio
construtivo utilizado e o código que cada proteção recebe, este sendo o primeiro passo para a
correta escolha do equipamento.
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Outro critério que pode ser utilizado na escolha dos equipamentos “Ex” é a escolha em
função do grupo, pois como cada tipo de produto inflamável tem características físico-
químicas e graus de periculosidade diferentes, foram classificados em dois grupos:
GRUPO I: equipamentos fabricados para operar em minas subterrâneas.
GRUPO II: equipamentos fabricados para operar em indústrias de superfície.
(ABPEX, 2006).
Acetona
Amônia
Benzeno
Butano
Ciclohexano
IIA
Gasolina
Hexano
Propano
Tolueno
Xileno
IIB Etileno
Ciclopropano
Sulfeto de
hidrogênio
IIC Hidrogênio
Acetileno
Por isso os equipamentos “Ex” podem ser escolhidos, também, em função da classe de
temperatura, conforme apresentado na
Tabela 3 - Classes de temperatura:
Temperatura
Classe de temperatura máxima de
superfície
T1 450°C
T2 300°C
T3 200°C
T4 135°C
T5 100°C
T6 85°C
Para facilitar a divisão das áreas classificadas também é possível fazer a escolha dos
equipamentos “Ex” em função do zoneamento. A norma brasileira designa o grau de risco de
cada área como zona e são dividas em zona 0, 1 e 2.
ZONA 0 é o local onde a ocorrência de mistura inflamável ou explosiva é contínua ou
existe por longos períodos. É o caso mais delicado e exige atenção redobrada se comparada
com as outras duas zonas. (ABPEX, 2006).
ZONA 1 é o local onde a ocorrência de mistura inflamável ou explosiva é provável de
acontecer em condições normais de operação dos equipamentos de processo presentes.
(ABPEX, 2006).
ZONA 2 é o local onde a ocorrência de mistura inflamável ou explosiva é pouco
provável de acontecer e, caso aconteça, é por curtos períodos de tempo. (ABPEX, 2006).
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De acordo com a
Tabela 4, podemos verificar os métodosde proteção que devem ser utilizados em cada
zona:
GRAU DE PROTEÇÃO
Existe uma portaria do INMETRO (nº 176/00) que regulamenta que “todos os
equipamentos elétricos instalados em áreas classificadas devem ser certificados (ABPEX, 2006,
p. 18) por entidades credenciadas além de obrigar que esses equipamentos devam ser
acompanhados do certificado e com marcação no equipamento”. (ABPEX, 2006). A
identificação, que deve ser visível no corpo do equipamento, segue o padrão mostrado na
Figura 1:
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O item que deve ser observado para identificar qual o tipo de equipamento “Ex” é
apresentado na Figura 2:
construtivas foram tomadas para evitar entrada de sólidos e o segundo dígito representa as
medidas construtivas tomadas para evitar a penetração de líquidos no interior do
equipamento. (ABPEX, 2006).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Autores:
Nome completo: Carlos Eduardo Spinassi Elias
Filiação institucional: CESCAGE
Função ou cargo ocupado: Estudante
Endereço completo para correspondência: Rua Otacília Hasselmann de Oliveira, 370 – Jardim
Carvalho. CEP: 84015-800. Ponta Grossa – Paraná – Brasil.
Telefones para contato: (42) 9133-0661 / (42) 3238-7404.
e-mail: engenharia_carlos@yahoo.com.br
Orientador:
Nome completo: Mauricio Biczkowski
Filiação institucional: COPEL DISTRIBUIÇÂO
Função ou cargo ocupado: Engenheiro de Manutenção, Automação, Proteção e Controle
Filiação institucional: CESCAGE
Função ou cargo ocupado: Docente da disciplina Instalações Elétricas II - CESCAGE
Endereço completo para correspondência: Rua Carlos Leopoldo Glaser, 184 – Campo Comprido. CEP:
81220-400. Curitiba – Paraná – Brasil.
Telefones para contato: (41) 9933-8744.
e-mail: mauricio.cescage@gmail.com