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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

27 de setembro de 2018 (Quinta-Feira)


Pará lidera em hospitalizações por AVC Estado só tem dois hospitais de referência para doença

Por: O Liberal 26 de Setembro de 2018 às 07:18

O Pará é campeão de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC), com mais de 60% dos casos registrados na região Norte. De
acordo com o Ministério da Saúde, até junho desde ano, o Pará registrou o maior número de internações por complicações do AVC da
região Norte, somando quase dois mil casos. Apesar disso, segundo levantamento da Rede Brasil AVC, apenas dois hospitais são centros
de referência em AVC na região, um dos quais em Belém - o Hospital de Aeronáutica - e o outro localizado ao leste do Estado, o Hospital
Regional Público do Leste do Pará.
Segundo o neurologista Hideraldo Cabeça, presidente da Academia Brasileira de Neurologia - Capítulo Pará, nesses dois hospitais é
possível fazer a trombólise, nova forma do tratamento do AVC agudo ou isquêmico, com utilização do medicamento injetável altamente
eficaz, chamado trombolítico, que dissolve o coágulo. Porém, o Hospital de Aeronáutica de Belém não é aberto à população e somente o
Hospital Regional Público do Leste do Pará, em Paragominas, sudeste do Estado, atende pelo Sistema único de Saúde (SUS). Contudo,
há a medicação e também a necessidade de ampliação de centros especializados no Estado, para maior abrangência de atendimento aos
usuários do SUS.
“A gente vem discutindo o assunto com o Governo do Estado e com a Secretaria de Saúde do Estado, e é viável estabelecermos mais
espaços no Pará. Inicialmente, foi criado no Hospital Ophir Loyola o Centro de Atendimento da Neurologia, onde discutimos inicialmente a
grande prevalência que é o AVC, uma das doenças que mais afeta a população no Brasil. Então, quanto mais tivermos profissionais e
locais capacitados para atender esses pacientes, a gente reduz as sequelas e obtém eficácia no tratamento, porque temos quatro horas e
meia para atender esses casos”, disse o neurologista.
Nos casos de AVC isquêmico, segundo a Rede Brasil AVC, estudos mostram que, se tratado com o medicamento em até quatro horas e
meia após o início dos sintomas, o paciente tem 30% mais chance de evoluir de forma favorável. No entanto, esse procedimento precisa
ser feito em um centro especializado de AVC e conduzido pelo neurologista. “Na fase aguda da doença, até as primeiras quatro horas
depois do AVC, com a utilização dessa medicação, abre a artéria que está com lesão, desfaz o coágulo, evita sequela e reduz recursos
com esses pacientes à rede pública”.
Ainda de acordo com a Rede Brasil AVC, 85% dos casos de AVC ocorrem na forma isquêmica (aguda), quando há uma obstrução em um
vaso que fornece sangue ao cérebro, bloqueando a passagem de oxigênio para as células locais.
Nessa forma, se não tratado rapidamente, o paciente perde, aproximadamente, 1,9 milhão de neurônios a cada minuto. “Por isso, quanto
mais tempo se passa sem atendimento, maiores são as chances de sequelas graves, como dificuldades de movimentação, linguagem,
visuais, de memória e até mesmo comportamentais”, destacou a Rede.
Em toda a região Norte, só existem quatro centros capacitados. Além dos dois situados no Pará, Rondônia e Tocantins também contam
com uma estrutura de atendimento especializada. Os outros quatro estados (Acre, Amazonas, Roraima e Amapá) não têm nenhum centro
ativo qualificado.
Segundo a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde do Estado (Sespa), “as discussões à criação de mais centros
especializados estão acontecendo, mas, por enquanto, ainda não temos algo concreto a informar”. A Secretaria reforçou que as medidas
de prevenção são ainda os melhores caminhos para se evitar o AVC.

Icoaraci ganha ponto de coleta de sangue do Hemopa Equipe do hemocentro vai estar toda última semana de cada mês (de
segunda a sexta-feira) no espaço

Por: Portal ORM com infomrçãoes da assessoria 26 de Setembro de 2018 às 16:35 Atualizado em 26 de Setembro de 2018 às 20:10

A Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) ganha um novo ponto de coleta de sangue e cadastro de medula
óssea a inauguração da Estação Cidadania no Distrito de Icoaraci. A equipe do hemocentro vai estar toda última semana de cada mês (de
segunda a sexta-feira) no espaço. Nesta semana, a ação segue até o dia 28 de setembro, sempre das 8h às 13h. Este é o quarto ponto de
coleta do Hemopa.
Além do Hemocentro Coordenador, que fica no bairro de Batista Campos, há as Estações de Coleta Castanheira e Pátio Belém. “A ideia é
realmente descentralizar nossos serviços, facilitando o acesso do doador de sangue, principalmente no momento em que vivemos, de
baixa no nosso estoque”, ressalta a gerente de Captação de Doadores, Juciara Farias.
“Logo no início, quando comecei a doar sangue, eu via o Hemopa lotado e agora é sempre vazio. Se as pessoas querem se sentir heróis é
preciso sair dos quadrinhos e vir para a realidade, porque aqui você salva vidas de verdade”, diz a consultora de beleza Aline Sousa, 35,
que é doadora de sangue há sete anos.
A vendedora Cidia Veira Martins depende da solidariedade de desconhecidos para ficar com saúde. Ela foi diagnosticada com talassemia,
uma desordem hereditária, provocada por mutações no DNA das células que produzem a hemoglobina – glóbulos vermelhos que
transportam oxigênio por todo o corpo. Essas mutações interrompem a produção normal de hemoglobina, resultando em anemia profunda.
O tratamento depende da gravidade da doença, mas geralmente é feito por meio de medicações específicas e também com transfusões de
sangue. “Aqui tem tanta gente necessitando de transfusões e muitas vezes o estoque está baixo. Eu incentivo que quem poder doar venha
ao Hemopa fazer esse ato voluntário”, evidencia Cidia.
Para ser um candidato à doação de sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados do responsável
legal), ter mais de 50 kg, estar bem de saúde e portar documento de identificação oficial, original e com foto. Homens podem doar com
intervalo de dois meses e mulheres, a cada três meses.
Serviço
Na Região Metropolitana de Belém, as doações de sangue podem ser feitas de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 18h, e aos sábados, de
7h30 às 17h, tanto no Hemocentro Coordenador (Padre Eutíquio, 2109) quanto na Estação de Coleta Castanheira (acesso ao Pórtico
Metrópole). De segunda a sexta-feira, de 10h às 17h, na Estação de Coleta Pátio Belém, no primeiro piso do Shopping Pátio Belém, dentro
da Estação Cidadania. Toda última semana do mês, o Hemopa também está na Estação Cidadania Icoaraci (Lopo de Castro, 78); nesta
semana, a ação vai até o dia 28, sempre de 8h às 13h. Mais informações: 0800 280 8118.
Brasil vai doar US$ 1 milhão por ano para ter acesso a vacinas Acordo vau dar acesso a diversos tipos de vacinas produzidas no
mundo em situação emergencial

Por: Agência Brasil 26 de Setembro de 2018 às 20:42

O Ministro da Saúde, Gilberto Occhi, assinou nesta quarta-feira (26) acordo com a Aliança Global para Vacinas e Imunização (Gavi
Alliance) para ter acesso a diversos tipos de vacinas produzidas no mundo em situação emergencial. A parceria com a organização não
governamental foi firmada durante a 73ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
Para ter acesso às vacinas, o Brasil vai doar US$ 1 milhão por ano para a Gavi Alliance. O acordo também prevê que a Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan forneçam vacinas para a entidade internacional quando houver necessidade em outro local do mundo.
De acordo com o Ministério da Saúde, em outra ocasião o governo brasileiro já adquiriu com a Aliança Global 3 milhões de doses da
vacina durante o surto da doença. A doação para aquisição de novas vacinas começará ainda este ano.
Em Nova York, o ministro também participou da primeira reunião de Alto Nível da ONU sobre a tuberculose, realizada com o objetivo de
reforçar o compromisso de vários países à meta de eliminação da doença até 2030.

Pesquisa diz que brasileiro não se exercita suficientemente Academias têm papel fundamental para reverter problema

Por: Portal ORM, com informações de assessoria 26 de Setembro de 2018 às 09:13

Estudo recente da Organização Mundial de Saúde (OMS), baseada em dados coletados nos últimos 15 anos, revelou que 47% dos
brasileiros em idade adulta não pratica atividades físicas suficientemente. O número é ainda maior para as mulheres. No caso delas, a
porcentagem chega a 53,3%.
Hoje, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking dos países que investem em academias, sendo o maior do setor na América Latina. As
mais de 33 mil academias em todo o território nacional atendem cerca de 8 milhões de alunos e colocam o Brasil entre os 18 países com
maior número de academias por habitante.
“O papel das academias na reversão deste quadro é importantíssimo. Temos contribuído para diminuir o sedentarismo, mas ainda há muito
a ser feito”, explica Renata Duran, Coordenadora da Academia Ecológica Ecofit.
Para Renata, a vantagem de frequentar uma academia está na variedade que ela oferece a quem busca sair do sedentarismo. “Cabe a
nós, professores de Educação Física, orientar os alunos quanto às atividades mais adequadas para cada um, de acordo com objetivo,
gosto, perfil e disponibilidade. Para isso, precisamos ter alternativas para todas as idades e para todos os níveis (iniciantes, intermediários
e avançados), com curta e longa duração, além de diversas opções de horários”, comenta.
Ainda segundo a especialista, um dos principais desafios dos profissionais de academia é que grande parte dos clientes encara a atividade
física como uma obrigação. “Precisamos conhecer profundamente todas as modalidades que oferecemos e também os alunos, suas
rotinas, seus anseios e suas experiências anteriores com exercícios. Só assim conseguimos ajudá-los a encontrar uma atividade
prazerosa, que se torne divertida. Este é o ciclo que buscamos atingir: motivação – frequência – resultados – regularidade”, finaliza Renata.
Programa de residência médica da UFPA segue com inscrições abertas
A seleção é destinada às vagas nos Programas de Residência Médica desenvolvidos no Hospital Universitário João de Barros
Barreto (HUJBB) e no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS), ambos localizados em Belém.

26/09/2018 16h58

Os programas serão desenvolvidos desenvolvidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto e no Hospital Universitário Bettina
Ferro de Souza —Os programas serão desenvolvidos desenvolvidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto e no Hospital
Universitário Bettina Ferro de Souza — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
A Universidade Federal do Pará (UFPA) segue com as inscrições abertas para o processo seletivo dos Programas de Residência
Multiprofissional da Universidade. As inscrições podem ser feitas pelo site, até às 17 horas do dia 22 de outubro. A taxa de inscrição tem o
valor de R$ 350,00 e o pagamento deverá ser efetuado via boleto bancário até o dia 23 de outubro. A prova objetiva será realizada no dia
18 de novembro.
A seleção é destinada às vagas nos Programas de Residência Médica desenvolvidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto
(HUJBB) e no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS), ambos localizados em Belém. Ao todo estão sendo ofertadas 60
vagas, nas áreas de Medicina, Biomedicina, Medicina Veterinária, Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Psicologia, Serviço Social, Fisioterapia
e Terapia Ocupacional.
As vagas serão distribuídas por: 17 vagas na área de concentração em Oncologia, referente ao Programa de Residência Multiprofissional
de Saúde (PRMS), 16 vagas no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso (PRMSI) e 12 vagas no Programa de
Residência Multiprofissional em Atenção ao Paciente Crítico (PRMAPC). O processo seletivo será composto por avaliação de currículo e
prova escrita.

Familiares de pacientes renais crônicos denunciam falta de medicação para tratamento em Belém
Segundo os manifestantes, a Sespa não está fornecendo o remédio há cerca de duas semanas o que estaria prejudicando os
pacientes que dependem da medicação.

26/09/2018 14h43

Familiares de pacientes renais crônicos protestam contra falta de medicamento


Cerca de 30 pessoas fizeram um protesto na manhã desta quarta-feira (26), em frente ao prédio da Secretaria Estadual de Saúde Pública
(Sespa), no bairro do Marco em Belém. O motivo foi à falta do medicamento "Tracolimo", essencial para que os pacientes que passaram
por transplante de rim não tenham rejeição ao órgão.
Segundo os manifestantes, a Sespa não está fornecendo o remédio há cerca de duas semanas o que estaria prejudicando os pacientes
que dependem da medicação. Por conta da falta do medicamento, alguns pacientes foram internados novamente.
A Sespa informou em nota que o fornecimento do medicamento seria normalizado ainda na tarde desta quarta-feira (26).
Mil pessoas esperam por um transplante

Quinta-Feira, 27/09/2018, 08:15:49

Mil pessoas esperam por um transplante (Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará) Falta da medicação gerou revolta nos pacientes
transplantados (Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)
Há seis anos, pelo menos três vezes por semana, o microempresário Francisco Messias, 56, faz diálise e há quase um ano, espera por um
transplante de rim. “Um transplante depende de uma compatibilidade de quase 100%. Ainda não consegui, mas mantenho firme minha
esperança”, afirma.
“Fazer a hemodiálise, para quem já escapou da morte, não é tão ruim. Ruim mesmo são os efeitos colaterais e, no meu caso, já estou
quase sem acesso físico para o tratamento. Só tenho um braço, se a fístula (acesso para a veia) parar, eu posso perder a vida. Por isso,
um transplante agora é imprescindível”, explica.
A realidade de Francisco é parecida com a de centenas de pessoas que precisam de transplante de órgãos no Pará. Hoje, Dia Nacional de
Doação de Órgãos, pouco há a se comemorar. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), só em 2017 tinham mais de
mil pessoas à espera de um transplante no Estado. “Falta conscientização das pessoas que podem doar, mas falta também iniciativa dos
gestores hospitalares”, diz Ierecê Miranda, coordenadora da Central Estadual de Transplante.
Segundo ela, a média de espera é de 3 a 4 anos, mas há pacientes na fila há 15 anos. Desde 2001 as pessoas não precisam mais
informar que são doadoras no documento de identidade. Basta informar à família sobre o interesse de doar. No entanto, há dois problemas:
o 1º é que a maioria não tem essa informação. O 2º é a resistência das famílias em autorizar a doação no momento de dor pela perda do
ente querido.
INFORMAÇÃO
Em 2017, o Governo Federal publicou decreto que, entre outras questões, determina a criação de Comissões Intra-hospitalares de Doação
de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT). Mas, em Belém e região a CIHDOTT funciona somente no Ophir Loyola, Hospital
Metropolitano e no Pronto Socorro da 14 de Março. No interior a situação é mais dramática. Apenas o Hospital Regional do Baixo
Amazonas, em Santarém, realiza esse acompanhamento na unidade e nos demais hospitais da cidade. (Com Josiele Soeiro)
SERVIÇO
Quem pode ser doador? Qualquer pessoa que morre e que não tenha contra-indicação para a doação, como portador do vírus HIV, doença
de chagas, entre outras. Em caso de doação entre vivos, qualquer pessoa saudável pode doar, desde que seja compatível com o receptor
e ter parentesco até o 4º grau na linha reta ou colateral com o receptor.
Quais órgãos podem ser doados? Doador vivo: órgãos duplos ou que se regeneram (um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão e
medula óssea). Doador falecido: rins, fígado, pulmão, coração, intestino, pâncreas, córneas, ossos, pele, tendões e etc.
Como se tornar um doador de órgãos? Precisa só informar a família da vontade de ser doador de órgãos.
Quem recebe os órgãos doados? Pacientes com indicação para transplante e inscritos na fila do transplante específica para cada órgão.

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