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Centro de Formação Marcelo Ianhez

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
SOLDAGEM ELETRODO REVESTIDO

Vazante

2018
Presidente da FIEMG
Flávio Roscoe Nogueira

Superintendente
Cláudio Marcassa

Gerente de Educação e Tecnologia


Edmar Fernando de Alcântara

Elaboração
EQUIPE TÉCNICA SENAI

Unidade Operacional

CFP Marcelo Ianhez

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METROLOGIA

INTRODUÇÃO:

A Metrologia e a Instrumentação são bases da ciência natural, chaves de


tecnologia moderna e fator dominante da produtividade. Elas englobam uma
ampla variedade de instrumentos e técnicas de medição. Entretanto, na visão de
muitos profissionais de Metrologia, medir significa apenas obter um número
acompanhado de uma unidade, sem considerar uma quantidade elevada de
fatores que podem gerar erros. Deve-se lembrar no entanto que qualquer
processo de conformação e medição comporta uma incerteza e por essa razão
não deveriam ser encontradas num desenho, tolerâncias de  zero, ou,
dimensões sem tolerância. É necessário conhecer a grandeza do erro tolerável, e
a partir daí, escolher os meios de medição adequados, para minimizar a influência
das incertezas na qualidade do resultado de medição. A obtenção de resultados
confiáveis exige conhecimentos profundos sobre o sistema e o processo
empregados na medição e sobre as incertezas contidas nos mesmos. O resultado
de uma medição deve ser expresso na forma: RM = RB  IM (Resultado da
medição = Resultado base  incerteza de medição.

2. MEDIÇÃO E MEDIDA DE UMA GRANDEZA

Medir uma grandeza é compará-la com outra da mesma espécie, denominada


unidade de medida.

A medição representa um papel de grande importância em todos os domínios da


vida cotidiana, na técnica, no comércio, mais ainda nos trabalhos científicos.

Em todas essas atividades medem-se “pesos”, temperaturas, volumes de gases,


velocidades, movimentos e forças, grandezas elétricas, comprimento, etc.

Sempre que houver necessidade de efetuar uma medição, teremos que escolher
os aparelhos e instrumentos de medição apropriados.

E após efetuada a medição tem-se um resultado: a medida. Ou seja, medida de


uma grandeza é o valor numérico que exprime o resultado da medição.

3. UNIDADE DE MEDIDA LINEAR

Unidade de medida é uma grandeza utilizada como termo de comparação para


medir grandezas da sua espécie.

Várias unidades de medidas lineares ainda são utilizadas e outras já


abandonadas.

Ex.: jarda, pé, légua, braça, palma, polegada, metro, etc...

A unidade padrão do Sistema Internacional de Medidas é o Metro.


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4. A DEFINIÇÃO DO METRO PADRÃO

Em 20 de outubro de 1983, na 17ª Reunião do “Le Bureau Internacional Des


Poids Et Measures”, sedisdo no bairro de Sevres, Paris – França, foi determinada
a nova definição do metro:

“Um metro é a distância percorrida pela luz, no vácuo, no intervalo de tempo de 1


 299.792.458 de segundo”.

Esta definição é universal e se aplica a todo tipo de medições, desde o lar até a
astronomia.

O metro em si não foi alterado, o que ocorreu foi mais uma impressionante
melhoria na precisão de sua definição.

O erro atual de reprodução por este meio corresponde a  1,3 x 10 -9, ou seja 
0,0013m. Em terminologia mais atual dizemos 1,3 nm (nm = nanômetros) o que
significa um erro de 1,3 milímetros para 1.000 kilômetros!

Um breve histórico das medidas

Como fazia o homem, cerca de 4.000 anos atrás, para medir comprimentos?

As unidades de medição primitivas estavam baseadas em partes do corpo


humano, que eram referências universais, pois ficava fácil chegar-se a uma
medida que podia ser verificada por qualquer pessoa. Foi assim que surgiram
medidas padrão como a polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça e o passo.

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Algumas dessas medidas padrão continuam sendo empregadas até hoje.
Veja os seus correspondentes em centímetros:

1 polegada = 2,54 cm
1 pé = 30,48 cm
1 jarda = 91,44 cm

O Antigo Testamento da Bíblia é um dos registros mais antigos da história da


humanidade. E lá, no Gênesis, lê-se que o criador mandou Noé, construir uma
arca com dimensões muito específicas, medidas em côvados.

O côvado era uma medida-padrão da região onde morava Noé, e é equivalente a


três palmos, aproximadamente, 66cm.
Côvado

Em geral, essas unidades eram baseadas nas medidas do corpo do rei, sendo
que tais padrões deveriam ser respeitados por todas as pessoas que, naquele
reino, fizessem as medições.
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Há cerca de 4.000 anos, os egípcios usavam, como padrão de medida de
comprimento, o cúbito: distância do cotovelo à ponta do dedo médio.

5. EQUIVALÊNCIA DAS UNIDADES INGLESAS COM METRO E


MILÍMETRO

EQUIVALÊNCIA EM EQUIVALÊNCIA EM
UNIDADES
METROS MILÍMETROS *
1 Metro 1 m 1.000 mm
1 Jarda 0,9144 m 914,4 mm
1 Pé 0,3048 m 304,8 mm
1 Légua 6.600 m 6.600.000 mm
1 Braça 2,2 m 2.200 mm
1 Palma 0,22 m 220 mm
1 Polegada 0,0254 m 25,4 mm

* Unidade de medida usada em mecânica


UNIDADES SÍMBOLOS VALORES EM METRO
Terâmetro Tm 10 12 = 1.000.000.000.000 m
Gigâmetro Gm 10 9 = 1.000.000.000 m
Megâmetro Mm 10 6 = 1.000.000 m
Miriâmetro Mam 10 4 = 10.000 m
Quilômetro Km 10 3 = 1.000 m
Hectômetro hm 10 2 = 100 m
Decâmetro dam 10 1 = 10 m
Metro (unidade) m 10 0 = 1m
Decímetro dm 10-1 = 0,1 m
Centímetro cm 10-2 = 0,01 m
Milímetro mm 10-3 = 0,001 m
Micrômetro m 10-6 = 0,000001 m
Nanômetro nm 10-9 = 0,000000001 m
Ansgtron Am 10-10 = 0,0000000001 m
Picômetro pm 10-12 = 0,000.000.000.001 m
Fentâmetro fm 10-15 = 0,000.000.000.000.001 m
Attômetro am 10-18 = 0,000.000.000.000.000.001 m

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7 - POLEGADA ()

A Polegada (INCH) é uma unidade de Medida Inglesa derivada da Jarda (YEAR).


O símbolo da Polegada são dois tracinhos a cima e à direita do número. Em uma
polegada tem-se exatamente 25,4 mm. Portanto: 1 = 25,4 mm.

A unidade de Medida “Polegada” é utilizada para denominação de roscas inglesas


e para indicação de diâmetros de tubos. Em razão dessa influência ainda se usa
freqüentemente a Polegada, que pode vir expressa em Fração Ordinária ou
Fração Decimal.

7.1 Frações Ordinárias de Polegada

Nas frações ordinárias de polegada o numerador é sempre ímpar e o


denominador par e múltiplos entre si.

Exemplos : 1” , 3” , 1” , 5” , 21” , 1” , 59 , 219” , etc.


2 4 8 16 32 16 64” 256

7.3 - Equivalências de Unidades do Sistema Métrico e Inglês.

UNIDADES EQUIVALÊNCIA EM POLEGADA


FRAÇÃO DECIMAL
1 Polegada (”) 1/1 1

1 Metro 39 47 39,37


128
1 Pé („) 12 12

1 Braça 86 79 86,614


128
1 Palmo 8 85 8,661
128
1 Jarda (J) 36 36

 - Símbolo de polegada
 - Símbolo do pé
J - Símbolo da Jarda

Conversão de unidades do Sistema Métrico


Regra Prática:
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Para converter uma unidade em outra imediatamente inferior multiplica-se essa
unidade por 10, isto é, desloca-se a vírgula uma casa para à direita.

E para transformar uma unidade em outra imediatamente superior divide-se por


10, isto é, desloca-se a vírgula uma casa para a esquerda; conforme o esquema
gráfico abaixo:

cada casa x 10

Unidade imediatamente inferior

km hm dam M dm cm mm

Unidade imediatamente superior


cada casa  10

2.3 - Régua Métrica

Para medição mais precisa usa-se a régua métrica. A sua maior precisão deve a
uma maior rigidez, e a um maior cuidado na incisão dos traços.

Régua Métrica

Segundo sua espessura, a régua métrica pode ser rígida ou flexível.

2.4 - Escala:

É uma régua de aço de 6 a 39 polegadas de comprimento, paralela, geralmente


inoxidável, graduada em milímetros, centímetros, polegadas e suas frações. É
usada nas oficinas do ramo mecânico, para verificação de medidas e traçado de
linhas.

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Escala.

2.5 - Leitura no sistema métrico

Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte


equivale a 1 mm.

Assim, a leitura pode ser feita em milímetro. A ilustração a seguir mostra, de


forma ampliada, como se faz isso.

2.6 – Leitura no sistema inglês de polegada fracionária

Nesse sistema, a polegada divide-se em 2,4,8,16... partes iguais. As escalas de


precisão chegam a apresentar 32 divisões por polegada, enquanto as demais só
apresentam frações de 1” .
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A ilustração a seguir mostra essa divisão, representando a polegada em tamanho


ampliado.

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Observe que, na ilustração anterior, estão indicados somente frações de
numerador ímpar. Isso acontece porque, sempre que houver numeradores pares,
a fração é simplificada.

EXEMPLOS:

1” 1”
16 16

1” + 1” = 2” 1 (para simplificar, basta dividir por 2)


16 16 16 8

1” + 1” + 1” + 1” + 1” + 1” = 6” 3”
16 16 16 16 16 16 16 8

e assim por diante...

A leitura na escala consiste em observar qual traço coincide com a extremidade


do objeto. Na leitura, deve-se observar sempre a altura do traço, porque ele
facilita a identificação das partes em que a polegada foi dividida.

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SISTEMA NÔNIO/ VERNIER:
Chama-se nônio/vernier a escala gravada no cursor, a qual permite identificar as
frações de medida da escala principal

Nônio - designação dada pelos portugueses em homenagem a Pedro Nunes a


que é atribuída sua invenção.

Vernier - denominação dada pelos franceses em homenagem a Pierre Vernier


que afirmam ter sido o inventor do instrumento.

OBS: Nesta curso este sistema será denominado Vernier

Tem como princípio a divisão do valor da menor divisão da E.P, pelo número de
divisões do Vernier de uma escala graduada móvel.

1.1- Vernier “mm” Decimal

Obtém-se dividindo em 10 partes iguais, um comprimento de 9 mm.

O espaço compreendido entre dois traços consecutivos do Vernier é então 9 =


0,9
10
mm, esse será menor de 1 - 0,9 = 0,1 mm do espaço compreendido entre dois
traços consecutivos da escala da haste fixa.
Quando o Vernier afasta-se a direita de 0,1 mm, o traço do Vernier coincide com o
traço correspondente da haste fixa.

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1.2- Vernier polegada fração ordinária 1/64”

Obtém-se dividindo em quatro partes iguais um comprimento igual ao espaço


compreendido entre 3 divisões da escala de haste fixa (3/16).

O espaço compreendido entre dois traços do Vernier é então de


3/16 = 3/16  1 / 4 = 3/64
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PAQUÍMETRO UNIVERSAL

O Paquímetro, na prática, é conhecido, pelo nome de calibre, Vernier ou calibre


de Cursor. É um instrumento de Medição Direta Linear mais usado em nossa
indústria. Sua grande versatilidade, facilidade de manuseio, custo relativo baixo, e
uma leitura até 0,02 mm são o que contribuem para esta grande utilização. É
muito versátio pois um único instrumento mede de zero até 150 mm (no mínimo) e
executa medições externas, internas e de profundidade.(fig.1.1)
1.1 - Partes constituintes:

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Fig. 1.1
1.2 - Recursos de Medição:
- Alguns paquímetros possuem 4 recursos para medição e por isso são chamados
quadrimensionais.

1) Medição externa 2) Medição interna

3) Medição de Profundidade 4) Medição de Altura de Ressaltos

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É um instrumento de acabamento apurado, com superfície plana e polida. O
cursor é ajustado à haste de modo a permitir a sua livre movimentação.

Sua construção é geralmente em aço inoxidável, e sua graduação gravada a 20º


C. A escala é graduada em milímetros e polegadas, sendo a polegada em alguns
casos fração ordinária e em outros, fração decimal. O cursor é provido de uma
graduação especial (Vernier), que se desloca em frente às escalas da haste e
indica o valor da dimensão tomada. (fig.1.1).

1.6 - Sistema de Leitura:

Para se efetuar uma medição com um paquímetro a cursor, independente da sua


aproximação, podem-se apresentar dois casos:

Primeiro - O zero do cursor coincide perfeitamente com um traço da escala da


haste fixa. fig.1.6-a

Fig. 1.6-a

Neste caso o valor da medida é dado pelo número em “mm” contando da


esquerda do zero do Vernier (15 mm).

Segundo - O zero do cursor encontra-se entre dois traços da escala da haste


fixa.
fig.1.6-b

Fig. 1.6-b

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Neste caso o valor da medida é dado pelo número em “mm” contando da
esquerda do zero do Vernier (16 mm) e a coincidência do traço do vernier com o
traço da escala principal. O traço coincidente foi o 4º traço do vernier (0,2 mm).
Então o valor da medida será = 16,2 mm.

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DESENHO TÉCNICO
INTRODUÇÃO DESENHO TÉCNICO MECÂNICO

No século XIX, com a explosão mundial do desenvolvimento industrial, foi


necessário normalizar a forma de utilização da Geometria Descritiva para
transformá-la numa linguagem gráfica que, a nível internacional,
simplificasse a comunicação e viabilizasse o intercâmbio de informações
tecnológicas.
Nos dias de hoje a expressão “desenho técnico” representa todos os tipos de
desenhos utilizados pela engenharia incorporando também os desenhos não-
projetivos (gráficos, diagramas, fluxogramas etc.).

Definição

O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a
representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as
diferentes necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia
e também da arquitetura.Utilizando-se de um conjunto constituído por linhas,
números, símbolos e indicações escritas normalizadas internacionalmente, o
desenho técnico é definido como linguagem gráfica universal da engenharia e
da arquitetura.

Alguns Exemplos Desenho de marcenaria

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Desenho mecânico

Linhas Convencionais
Para execução do desenho técnico, utilizam-se diversos tipos de linhas.
NOTAS:
1 - A relação entre as larguras das linhas largas (grossa) e estreita (fina) não
deve ser inferior a 2mm .
2 - A largura das linhas varia conforme o formato do papel para desenhos
técnicos (ver NBR 8403 - ABNT)

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Identifique as linha abaixo:

Perspectivas

É uma representação gráfica especial. Ela representa graficamente as


três dimensões de um objeto em um único plano, de maneira a transmitir a
idéia de profundidade e relevo.
Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica a representação de um
cubo em três tipos diferentes de perspectiva:

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Perspectiva Isométrica

È aquela que mantêm as mesmas medidas ou as mesmas proporções do


comprimento, largura e altura do objeto.

O traçado da perspectiva isométrica é baseado em um sistema de três linhas


semi-retas que formam entre si ângulos de 120º.

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Projeção Ortogonal no 1º Diedro – Sistema Europeu – Vistas Essenciais

Método Europeu – adotado pela ABNT, que consiste na representação das


imagens das peças, obtidas através das projeções ortogonais sobre os planos de
projeção.

A projeção ortogonal no 1º diedro se caracteriza pela posição do


objeto a ser representado, que fica entre o observador e o plano de
projeção. Os raios incidentes são perpendiculares ao Plano P e ao
objeto.

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Os planos utilizados para projeções são: o plano vertical ou frontal, o plano
horizontal e o plano de perfil. Obtemos assim as três vistas essenciais:

Projeção Ortogonal no 1º Diedro em 6 vistas

Imaginamos um objeto situado no interior de uma caixa e sobre cada uma das
faces internas desta caixa, efetuamos projeções ortogonais deste objeto. Teremos
seis vistas. Cada vista representa uma face do objeto.

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PLANOS DE PROJEÇÃO PLANOS REBATIDOS

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Exercitando

1. Complete, à mão livre, as projeções das peças apresentadas.

2 - Observe as vistas abaixo e responda:


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3 - Observe as vistas abaixo e responda:
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Processo de Cotagem

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Os desenhos devem conter todas as cotas necessárias de maneira a permitir a
completa execução da peça sem que para isso seja necessário recorrer à
medição no desenho, o que não seria cômodo e adequado.

Cotagem é a colocação das medidas da peça em seu desenho. A cotagem é feita


de acordo com as características da peça que está sendo analisada. Cotas são
valores numéricos que indicam as medidas da peça. As cotas indicam tanto as
medidas básicas do objeto (altura, largura e comprimento), como as medidas
de seus detalhes. No desenho técnico abaixo, as medidas básicas da peça estão
indicadas pelos números 15 (largura), 30 (altura) e 60 (comprimento).

Sinais Convencionais Indicativos de Perfilados


Estes sinais são empregados sempre antes da designação de bitola nos materiais
perfilados:

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Escalas
Escala é a relação que existe entre o tamanho do desenho de um objeto e o seu
tamanho real. Graficamente, podemos escrever:

Utilizando-se desta fórmula, podemos determinar três situações:


1ª) Em qual escala foi desenhado o desenho.
2ª) Qual o tamanho do desenho de um objeto em uma determinada escala.
3ª) Qual o tamanho real do objeto desenhado.

Tipos de escalas

a) Escala Natural
É aquela em quem o tamanho do desenho é igual ao tamanho real da peça. A
escala natural é indicada da seguinte forma:
Escala 1:1 ou Esc. 1:1 , onde se lê “escala um pra um”.

b) Escala de Redução
É aquela em que o tamanho do desenho técnico é menor que o tamanho real do
objeto.
A escala de redução é indicada da seguinte forma:
Escala 1:2 ou Esc. 1:2

c) Escala de Ampliação
É aquela em que o tamanho do desenho técnico é maior que o tamanho real do
objeto. A escala de ampliação é indicada da seguinte forma:
Escala 2:1 ou Esc. 2:1

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Cortes e Seções

Cortes

Os cortes são utilizados em desenhos de peças e conjuntos para facilitar a


interpretação de detalhes internos que, através de vistas, sem o emprego do
corte, seriam de difícil interpretação.

Tipos de Corte
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O corte total é aquele imaginado em toda a extensão da peça. O corte
total pode ser aplicado em peças de qualquer formato.

Corte Total em Desvio ou Corte Composto


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Meio corte

Corte Parcial

Seções

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Seccionar significa cortar. Assim, a representação em seção é feita imaginando-
se cortes na peça. A seção representa o perfil interno da peça ou de partes da
peça. EXEMPLO:

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