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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

ILEEL-INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA

Profa. Natalia Bisio de Araujo

APRESENTAÇÃO DO CURSO

1. Algumas considerações teóricas:

Este curso tem como objetivo principal desenvolver a compreensão de textos escritos em francês,
de maneira a torná-lo(a) apto(a), a ler textos, sobretudo de sua área específica nessa língua
estrangeira, de forma autônoma.

_ Por que este objetivo?

a. Em primeiro lugar, para você poder ter acesso à bibliografia existente em sua área.

b. Segundo, porque a competência de compreensão escrita parece ter uma utilidade mais imediata,
tanto no seu campo de estudos como no profissional.

c. Finalmente, porque as últimas pesquisas e experiências mostraram que, por se basear numa
atividade já desenvolvida em língua materna, a leitura em língua estrangeira pode ser rapidamente
desenvolvida no tempo reduzido das aulas que dispomos no semestre.

Mesmo que você nunca tenha estudado francês, isto será possível se você tiver em mente alguns
aspectos:

1º como se lê em língua materna e

2º como se efetua a compreensão escrita.

1º Como lemos em língua materna?

a) “Quando lemos, temos a impressão de que nossos olhos se deslocam de forma contínua ao longo
da linha de um texto. Mas esta impressão é falaciosa. Nossos olhos avançam por saltos”
(Richaudeau, 1977,61)

Isso quer dizer que em língua materna nós captamos blocos de palavras, que correspondem a
unidades significativas maiores do que cada palavra tomada isoladamente, porque o sentido não se
forma pela simples edição sucessiva do significado de cada unidade, mas resulta de uma
combinatória. Em língua materna, não temos necessidade de decifrar para compreender. Quando
lemos o jornal, por exemplo, ocorre muitas vezes a necessidade de reconstituirmos o texto, ou
porque algumas palavras estão apagadas, ou porque alguns trechos estão mal impressos. Na
verdade, a compreensão deve preceder o reconhecimento de termos isolados.

b) A leitura em língua materna também não é um processo regularmente linear na medida em que
não começamos necessariamente a ler um texto no seu início para terminá-lo na última linha. De
fato, nós fazemos:

_ pausas(correspondentes ao tempo que se leva para refletir sobre o que se lê e reter no cérebro as
informações que interessam);
_ antecipações ( formulamos hipóteses de compreensão que vamos confirmar ou rejeitar
posteriormente no texto);

_ retornos a alguma parte anteriormente lida (para procurar eventualmente elementos referenciais
ou certificar-se do conteúdo).

Bastaria, então, aplicar esses princípios à leitura em língua estrangeira:

a) ao invés de voltar ao hábito escolar de tentar decifrar cada palavra (cf. uso abusivo do
dicionário...), o leitor principiante em francês deve ter uma visão contextual do sentido (
confirmar se efetua a compreensão);

b) ao invés de fazer uma leitura linear, o leitor deve se exercitar a fazer as mesmas pausas,
antecipações e retornos que faz habitualmente em língua materna.

LAEGL !

De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesiddaeignlsea, não ipomtra em


qaulodrem as lrteas de uma plravaaetâso, a únciacsioaiprotmatne é que a piremria e
útmlialrteasetejasm no lgaurcrteo. O rsetopdoe ser uma ttaolbçguana que
vcoêpdoeanida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeoscdaalrteaisladoa, mas a
plravaacmoo um tdoo.

2º Como se efetua a compreensão escrita ?

A compreensão escrita de um texto resulta de um movimento constante de formulações e


reformulações de hipóteses sobre o conteúdo, reformulações essas que se efetuam mediante
verificações sucessivas no texto. Ora, esse texto não é constituído apenas de sinais gráficos
puramente linguísticos; ele se constitui também de outros fatores que podem facilitar a primeira
abordagem do leitor-adulto em língua estrangeira. Por isso, este deve se utilizar desses recursos e
das várias competências já desenvolvidas em língua materna:

a) os dados iconográficos, isto é, os que dizem respeito à imagem do texto em geral, como títulos,
subtítulos, ilustrações, a própria pontuação, etc;

b) a situação de comunicação: características do autor, a ideia que ele faz de seu leitor e vice-
versa, as características do leitor (cultura, experiências pessoais), as intenções do autor, o projeto de
leitura, o momento e o lugar da enunciação;

c) as várias competências:

- competência de língua propriamente dita;

- competência temática: algum conhecimento sobre o assunto tratado;

- competência textual: - a organização retórico-lógica de um texto, sua coerência interna, seus


esquemas argumentativos; - o tipo de texto tratado ( um artigo de divulgação, um texto científico,
um resumo, uma resenha, um tratado, uma conferência etc.), já que cada tipo de texto apresenta um
esquema próprio e deve, portanto, ser lido de forma diferente.

1) a semelhança entre as duas línguas (francês


e português) : termos transparentes,
construções sintáticas, etc. – facilita sem
dúvida nenhuma, o desenvolvimento da
competência de compreensão escrita.

2) em língua materna, a utilização das


competências acima citadas é, na maioria das
vezes, inconsciente. Em língua estrangeira, no
entanto, é preciso que se tenha consciência de
que a competência linguística não é senão uma
dentre as outras competências e recursos
possíveis, sobre os quais devemos nos apoiar
para uma boa compreensão.

Concluindo: levando-se em conta os princípios acima abordados, o processo de leitura nada tem de
passivo, muito pelo contrário a compreensão é uma verdadeira atividade de construção do
sentido, que exige da parte do leitor uma mobilização e uma participação muito grandes, pois cabe
a ele “dar” um sentido ao texto, a partir de um duplo movimento que vai nas duas direções: do texto
para o leitor (reconhecimento das unidades linguísticas: o que significa determinada expressão) e
do leitor para o texto ( hipóteses a respeito do conteúdo, formuladas a partir do tipo de texto,
assunto, etc.).

Reutilizando, assim, as suas competências de leitor-adulto em língua materna, você poderá, através
de inferências e relações alcançar o objetivo proposto, auxiliado pelas estratégias de leitura e
atividades que procuraremos desenvolver ao longo do curso.

2. Aspectos práticos do curso:

A. Pontualidade e perseverança

A sua presença em sala de aula nos parece fundamental. Embora você tenha leituras a fazer em
casa, estas serão aplicações ou expansão do trabalho realizado em classe. Além disso, você
precisará se certificar de que suas hipóteses e inferência são, senão corretas, pelo menos adequadas
ao que o texto propõe.

Também é necessário que você seja pontual para que comecemos juntos o trabalho de busca do
sentido e formulação de hipóteses; esses primeiros momentos de abordagem são extremamente
importantes para a criação e o desenvolvimento de seus novos hábitos de leitura. Além disso, a
contribuição dos colegas, a discussão comum em classe sobre a abordagem de um texto será
bastante valiosa.

B. Material
O material consistirá basicamente em textos autênticos, ou seja, textos não fabricados para fins
pedagógicos, mas produzidos para falantes e leitores de língua francesa. Alguns serão
especializados, científicos, outros de divulgação.

Durante o curso, você terá que ler numerosos textos, dos quais, a maior parte, será lida em classe.
Os demais você poderá ler e trabalhar em casa, para testar seus conhecimentos.

A progressão que estabeleceremos será feita considerando-se as estratégias de leitura a serem


empregadas e não a gramática propriamente dita (categorias gramaticais, léxico, estruturas
sintáticas, etc.).

C. Gramática e atividades:

Alguns textos serão acompanhados de atividades relevantes, quer para a compreensão do texto em
questão, quer para o reemprego na compreensão de outros textos a serem estudados posteriormente.

A gramática só será trabalhada na medida em que constituir uma dificuldade de compreensão. As


elucidações gramaticais ocorrerão no momento da leitura, com a intervenção do professor, e após a
leitura, quando então tentaremos alguma sistematização por meio de fichas gramaticais. Ou seja:

_ ao longo do curso elaboraremos a nossa própria gramática na medida de nossas necessidades.


Assim:

1. destacaremos as palavras que nos parecerem relevantes para a compreensão;

2. tentaremos definir sua função ou valor semântico no texto, fazendo-nos a seguinte pergunta : qual
o seu papel neste contexto ?

É essa função que vai determinar o título da ficha. Por exemplo :

Monique aime bien le théâtre et pourtant elle n’y va jamais.

A partir do que você entendeu nesse enunciado, você seria capaz de dizer qual a relação existente
entre Monique aimebienlethéâtre e elle n’y va jamais? O contexto nos diz que o significado da
expressão et pourtant não pode equivaler a portanto, apesar da semelhança. A relação só pode ser
de oposição ( pourtant= mais). Assim sendo, tal expressão será inserida na ficha gramatical
intitulada “opposition” ou se você preferir “para opor ideias”.

3. indexaremos a palavra na ficha correspondente da seguinte forma: termo, número do texto,


número da linha. Assim, não haverá a necessidade de recopiar toda a frase onde ela ocorrer.

Nesse sentido, nossa gramática será, portanto, de tipo textual e semântica.

D. O uso do dicionário:

No início do curso, procure não recorrer ao dicionário; faça uso de sua capacidade de inferência, do
seu conhecimento do assunto; mesmo porque, antes de compreender o contexto em que se encontra
o termo desconhecido, você não será capaz de escolher a acepção correta e a compreensão ficará
prejudicada.

O uso do dicionário só é recomendado nos casos em que você for certificar-se do significado
apreendido, após ter feito hipóteses de compreensão baseadas no contexto. Senão você recairá no
vício da decodificação de palavra por palavra.

E. Avaliação:
A avaliação consistirá basicamente em provas que priorizarão a compreensão escrita, aplicadas ao
longo do semestre, perfazendo assim um total de quatro (02) provas, no valor de 25,0 pontos cada
uma. Também realizaremos um trabalho sobre Francofonia de 25,0 pontos e apresentações de 25,0
pontos.

Instrumento de Avaliação data valor


Trabalho sobre a Francofonia 24/10 25,0
1ª prova de compreensão escrita 07/10 25,0
2ª prova de compreensão escrita 30/11 25,0
Apresentação: Leitura e compreensão de 12, 14, 25,0
textos 19/12

ROTEIRO DE LEITURA

1. Passe os olhos pela(s) página(s) inteira(s)

- verifique se há imagens, esquemas, gráficos, cifras em geral.

- observe a diagramação, o título, o nome do autor (o tipo de texto) e o público ao qual se destina.

- relacione estes dados entre si.

2. Faça hipóteses sobre o conteúdo e o gênero do texto.

3. Assinale termos transparentes (semelhantes aos do português), repetições, co-referências ( que se


referem ao mesmo assunto).

4. Diga em poucas palavras qual é o tema principal do texto.

5. Sintetiza a ideia principal de cada parte ou do texto como um todo.

6. Elabore um glossário pessoal de termos que considera importantes para consulta posterior.

Observação: Este roteiro não é absoluto. De acordo com o texto, você pode ignorar alguns pontos,
encaminhando sua leitura na medida de sua própria compreensão.
Textos Zero

 O motivo da restrição de Douglas às


superfícies tipo disco deve-se ao fato de
que, sendo o enunciado do problema de
Plateau um tanto vago, faz parte do
problema identificar um espaço “razoável”
de superfícies para se trabalhar. Isto nos
conduz a uma série de possíveis
generalizações do teorema de Douglas:
para superfícies m-dimensionais contidas
em......
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PROF- Natalia Bisio de Araujo

Texte01 :

L’EAU

La Terre est une planète couverte par les mers. On utilise seulement une petite partie de
l’eau de la Terre : pour la boisson, l’hygiène, l’agriculture et l’industrie ; il s’agit de l’eau
potable des rivières, des lacs, etc.

L’homme a environ 45 litres d’eau dans le corps. Chaque jour il élimine une partie de cette
eau. Pour garder un équilibre, il doit boire un litre à un litre et demi d’eau ou d’une autre
boisson _ il peut boire, alors, de l’eau minérale, des jus de fruits peu sucrés, du lait _ mais
quelquefois il préfère boire de la bière, du vin...

Certaines eaux minérales ont des propriétés thérapeutiques, c’est-à-dire qu’elles peuvent agir
sur telle ou telle maladie grãce aux sels minéraux (comme le magnésium) qu’elles
contiennent.

Les eaux minérales peuvent être plate, gazeuse, ou « gazéifiée » (c’est quand l’on ajoute du
gaz à l’eau plate).

Au restaurant on doit demander de l’eau minérale ; à la maison, il faut éviter l’eau du


robinet.

Texteadapté de Passe-partout

1. Marque (V) ou (F) de acordo com o texto :


a. ( ) Utilizamos apenas uma pequena parte da água existente na Terra.
b. ( ) O homem deve beber sempre água mineral e nunca outras bebidas.
c. ( ) No restaurante, o consumidor deve pedir água mineral, mas em casa, pode beber água
da torneira.
d. ( ) A água potável consumida pelo homem é proveniente dos rios, lagos, etc.
e. ( ) O homem tem exatamente 45 litros de água no corpo.
f. ( ) A Terra é um planeta que contém muita água.

2. Associe as duas colunas:


(01)couverte ( ) dia
(02) ils’agit de ( ) nós, a gente
(03) environ ( ) é preciso
(04) boisson ( ) às vezes
(05) jus ( ) aproximadamente
(06) jour ( ) coberta
(07) quelquefois ( ) bebida
(08) robinet ( ) sucos
(09) il faut ( ) trata-se
(10) on ( ) torneira
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Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texte 02 : Le Français et le vin

Moins de quantité, plus de qualité

Une enquête Inra-Onivins indique que la consommation de vin en France est passée, pour les plus
de 14 ans, de 82 litres par an et par tête en 1990, à 75 litres en 1995. Une baisse d’autant plus
spectaculaire que plus de la moitié de cette quantité est absorbée par 11,4% seulement de la
population en âge de boire. Ces gros buveurs absorbent une moyenne de 326 litres par an, un col de
75 cl par jour. Mais la grande majorité des Français consomme moins et avec plus de discernement.
Si le nombre de consommateurs de vin a augmenté de 2 millions entre 1990 et 1995, les buveurs
réguliers ne représentent plus que 40% de la population, au lieu de 60%. Le vin quotidien n‘apparâit
plus sur la table que chez 1 Français sur 4. Il y a quinze ans, c’était 1 sur 2. En revanche, les
Français boivent « mieux » : en cinq ans, le prix moyen des bouteilles consommées est passé de 11
francs à 14 francs. Et pour les repas de fête, de 22 francs à 24,50 francs. P.G.

Le Nouvel Observateur- 10-16 juillet 1997-p.42

A – COMPRÉHENSION :

1. Marquez la réponse correcte. De quoi s’agit ce texte ?


a. ( ) c’est un texte publicitaire.
b. ( ) c’est un texte informatif.
c. ( ) c’est un extrait littéraire.
d. ( ) c’est une interview.
2. Qual é o assunto discutido neste texto ?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

3. INFRA-ONIVINS é o nome de uma agência de pesquisa de opinião, que fornece estatísticas (tão
ao gosto dos franceses) sobre a sociedade e os hábitos do povo. Complete o quadro a seguir com os
dados contidos no texto sobre os hábitos em relação ao consumo de bebidas:

Consumidores/preço 1990 1995

Consumidores com mais de 14 anos

Consumidores regulares de vinho % %

Preço médio das garrafas consumidas

Preço da garrafa para refeições festivas


4. Qual foi a conclusão da pesquisa sobre o consumo de bebidas na França, no período analisado ?

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________________________________________________________________________________
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5. Em 15 anos, a proporção de consumidores diários de vinho mudou. Como era antes e como
estava no momento em que a pesquisa foi realizada ?

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________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

B – EXPANSION DU VOCABULAIRE:

1. Cherchez dans le texte, les mots qui ont le sens contraire de:

a) hausse : _______________________ b) pire : _________________________

c) irréguliers : ____________________ d) minorité : ______________________

C- GRAMMAIRE :

1. EXPRESSIONS :

A- Pour exprimer la CAUSE : d’autant plus que = c’est une raison de plus

B- Pour exprimer l’OPPOSITION : mais , en revanche, par contre.

C- Pour exprimer la RESTRICTION : ne ....que


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Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texto 03 : Lisez le texte ci-dessous et répondez aux questions :

_ Pourquoi apprendre le français ?

1) D’abord, la langue française est une langue parlée dans le monde entier. On sait très bien que de
nos jours, il y a plus de 200 millions de personnes qui parlent français sur les 5 continents. Après
l’anglais, le français est la langue étrangère la plus largement apprise et la neuvième langue la plus
parlée dans le monde. En même temps, le français est une langue que l’on peut apprendre dans tous
les pays du monde.
2) Le français est également une langue qui sert à trouver un emploi. On doit reconnaître le fait
qu’actuellement, il ne suffit pas pour une personne de parler une seule langue. Un élève qui parle
plusieurs langues étrangères, par exemple, aura plus de chances, après ses études, sur le marché de
l’emploi soit dans son propre pays, soit sur le marché international : Apprendre une autre langue,
c’est pratiquement acquérir une richesse supplémentaire et s’ouvrir d’autres horizons, personnels et
professionnels.
3) En tant que langue de la culture, le français est considérée à la fois la langue internationale pour
la cuisine, la mode, le théâtre, les arts visuels, la danse, l’architecture. Tous ceux qui connaissent le
français peuvent avoir accès en version originale aux grands textes de la littérature française et
francophone mais également au cinéma et à la chanson.
4) Une autre valeur de la langue française est celle de langue pour voyager. La France est le pays le
plus visité au monde avec plus de 70 millions de visiteurs par an.Le français est tout aussi utile
lorsqu’on visite l’Afrique, la Suisse, le Canada, Monaco, les Seychelles...
5) Pour les jeunes qui connaissent très bien le français, la langue de Voltaire peut être aussi une
langue pour étudier dans les universités françaises. Parler français permet de poursuivre des études
en France ou dans d’autres pays francophones où ils obtiendront des diplômes internationalement
reconnus.
6) Le français est aussi une langue des relations internationales. Le français est à la fois langue de
travail et langue officielle à l’ONU, dans l’Union européenne, à l’UNESCO, à l’OTAN, au Comité
International Olympique, à la Croix Rouge Internationale…et de plusieurs instances juridiques
internationales. Le français est la langue des trois villes sièges des institutions européennes :
Strasbourg, Bruxelles et Luxembourg.
7) On pourrait voir la langue française comme une langue qui s’ouvre sur le monde. Après l’anglais
et l’allemand, le français est la troisième langue sur Internet devant l’espagnol. Comprendre le
français pose un autre regard sur le monde en communiquant avec les francophones sur tous les
continents et en s’informant grâce aux grands médias internationaux en langue française.
8) Le français est une langue agréable à apprendre.Le français est aussi apprécié des élèves parce
que c’est une langue douce, mélodieuse et romantique.Contrairement aux idées reçues, le français
n’est pas une langue difficile.
9) Le français est aussi une langue qui sert à apprendre d’autres langues, notamment les langues
latines (l’espagnol, l’italien, le portugais ou le roumain) mais aussi l’anglais puisque le français a
fourni plus de 50% du vocabulaire anglais actuel.
10) Tout le monde sait que le français a été déclaré la langue de l’amour. Apprendre le français,
c’est d’abord le plaisir d’apprendre une belle langue, riche et mélodieuse qu’on appelle souvent la
langue de l’amour.

_______________________________________________________________________________
01) Écrivez (V) ou (F) d’après le texte :

a. ( ) Actuellement il est suffisant pour une personne parler une seule langue.
b. ( ) La langue française est, sur l’Internet, posée avant l’espagnol.
c. ( ) Parler le français facilite poursuivre des études à l’étranger.
d. ( ) Nous apprenons le français seulement dans les pays francophones.
e. ( ) La langue française est la langue de diverses institutions juridiques dans le .
monde.
02) Citez, en portugais, cinq (5) raisons pour apprendre le français :

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03) Résumez, en portugais, la deuxième (2e) raison pour apprendre le français :

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D) Indiquez le sens que, dans le texte ci-dessus, ont les mots ou expressions suivantes :
a.nottament [ 9 ] ( ) claramente ( ) especialmente ( ) raramente
b.poursuivre ( 5 ) ( ) desenvolver ( ) concluir ( ) começar
c.de nos jours ( 1 ) ( ) atualmente ( ) sempre ( ) antigamente
d.médias ( 7 ) ( ) programas ( ) projetos ( ) mídias
e. lorsque ( 4 ) ( ) assim que ( ) quando ( ) em seguida de
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LÍNGUA FRANCESA

Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texte 04 : La recette des crêpes

Pour faire des crêpes, il faut de la farine, des œufs, du lait, un peu de beurre et un peu de
sel.

Alors, ilfautexactement:

 100 grammes de farine,


 deuxoeufs
 250 millilitres de lait
 une cuillère à soupe de beurre fondu
 unepincée de sel.

D’abord, il faut tamiser la farine et mettre le sucre et le sel dans un récipient. Ensuite, on
ajoute les oeufs et un quart du lait. On mélange bien (on doit obtenir une pâte homogène
et épaisse) et on verse le reste de lait et on mélange. Puis on verse le beurre fondu. On
mélange.
Voilà, maintenant il faut laisser reposer pendant une heure.

Pour la cuisson :

Utilisez une poêle bien plate. Il faut bien chauffer la poêle.


Quand la poêle est bien chaude, il faut mettre un peu de beurre au fond puis verser un
peu de pâte. Voilà, vous attendez un peu, puis vous retournez la crêpe. C’est tout.

On peut manger les crêpes avec du sucre, de la confiture ou de la crème Chantilly.

Je vais vous donner une petite astuce. Ajoutez dans votre pâte à crêpe un peu de rhum ou
de Grand Marnier, ce sont des alcools très parfumés.
Bon appétit !

QUESTIONS :
1. Quels sont les ingrédients pour faire des crêpes ?
2. Combien de temps faut-il laisser reposer ?
3. Quand peut-on mettre du beurre sur la poêle ?
4. Quelle est l’astuce donnée à la fin ?
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Profa. Natalia Bisio de Araujo

TEXTE 05 :

Que manger pour ralentir les effets du vieillissement.

De plus en plus, l’ alimentation est considerée par les chercheurs et les professionnels de la santé
comme le facteur essentiel de prévention des maladies et du vieillissement.

Pourrons-nous un jour, grâce à une pratique alimentaire précise et rigoureuse, prévenir, ou du moins
ralentir, les effets du vieillissement ? Peut-être... C’est en tout cas l’un des grands axes des
recherches actuelles des nutritionnistes.

Aujourd’hui, on connaît beaucoup mieux le effets des différents constituants alimentaires. On étudie
leurs actions au niveau cellulaire, leur rôle dans l’organisme. On s’efforce de déterminer l’influence
des caractéritiques nutritionnelles des individus sur leur état de santé ou sur la survenue de
différentes maladies.

Certes, beaucoup de résultats (déjà prometteurs) restent encore à confirmer ou à affiner. Mais,
d’ores et déjà, de nombreuses observations ont pu montrer que des choix alimentaires bien adaptés
peuvent nous aider à prévenir certaines pathologies liées au vieillissement, comme l’athérosclérose
ou certains cancers.

Il n’existe évidemmment pas de « régime-miracle » qui nous permettrait de rester indéfinement


jeune, performant et indemne de toute maladie, ou qui pourrait nous rajeunir. Mais les grandes
règles alimentaires que nous conseillent _ avec prudence ! _ les nutritionnistes devraient nous
permettre de mieux résister aux différentes agréssions et de rester plus longtemps en meilleure
forme. C’est déjà un très beau programme !

Santé Magazine _

Marie-France Six, Diététicienne

A- COMPRÉHENSION : Observez attentivement le texte et répondez, en portugais, aux


questions suivantes :

1) Où est-ce que ce texte a été publié ? Qui est son auteur ? Quelle est sa profession ?
__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2) Comment on considère le rapport entre l’alimentation, la santé et le vieillissement ?
__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
3) Indiquez les raisons de l’étude des constituants alimentaires actuellement.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
4) Quels sont les résultats déjà constatés par des recherches actuelles ?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
5) D’après le texte, comment serait un « régime-miracle » ?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
6) À quoi peuvent contribuer les orientations des nutritionnistes ?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
7) Il y a une question posée dans le premier paragraphe. À qui se dirige l’auteur quand il pose
cette question ? Quelle est la réponse ?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
8) Expliquez, avec vos propres mots, l’affirmation présente dans l’introduction : « De plus
en plus... »
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
B) VOCABULAIRE

Trouvez, dans le texte, un mot ou expression qui exprime l’idée de : (3,0)

CERTITUDE : _______________________________________________

OPPOSITION : _______________________________________________

TEMPS : ____________________________________________________
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Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texte 06 : Le français, langue de la diplomatie?


La clarté et la précision de la langue française devraient lui préserver sa place
24 août 2016 | Raoul Delcorde - Ambassadeur de Belgique à Ottawa, coordonnateur du Groupe des
ambassadeurs francophones à Ottawa. L’auteur s’exprime à titre personnel.| Actualités
internationales

Dans quelques semaines, l’Assemblée générale de l’ONU bruissera de discours prononcés,


notamment en français, qui demeure la langue officielle ou co-officielle d’une trentaine d’États
souverains. Plus que d’autres langues, le français a été un instrument dans l’organisation des
relations internationales. Le français, dit-on, est la langue de la diplomatie. Cela tient au fait qu’il se
substitua au latin, à partir du XVIIIe siècle, pour la rédaction des traités internationaux.
Historiquement, le premier traité international rédigé exclusivement en français est le traité de
Rastatt (1714), qui marque la fin de la guerre de Succession d’Espagne. Il ne faut pas y voir le
résultat d’une prédominance politique de la France à cette époque, mais bien la reconnaissance du
rayonnement culturel de la langue française.

On parle le français dans la plupart des cours d’Europe, aux XVIIIe et XIXe siècles. C’est en
français que se déroulèrent les négociations du Congrès de Vienne. Metternich expliqua qu’il fallait
une lingua franca pour la diplomatie et que le français jouait bien ce rôle. Évidemment, la
diplomatie française mit en avant la clarté de cette langue, et même le très renommé diplomate
britannique Harold Nicholson fit en 1939 l’éloge du caractère logique et de la « précision
géométrique » (ce sont ses termes) de la langue française. Plus étonnant peut-être : le français est au
XIXe siècle la langue de travail des diplomates ottomans.

Même la pratique diplomatique est influencée par le français : on relève que certains termes propres
au langage diplomatique ont été transposés tels quels en anglais : chargé d’affaires ou encore
agrément (il n’existe pas d’équivalent en anglais).

Le déclin du français comme langue diplomatique date de la Conférence de Paris, en 1919. Il fut
décidé, lors de cette Conférence, d’adopter l’anglais à côté du français comme langue de travail et le
traité de Versailles fut rédigé dans les deux langues (mais en cas de divergence, seul le français
faisait foi). Cela s’expliquait par la présence de pays non européens à la table des négociations,
d’autant que le président américain, Woodrow Wilson, ne parlait pas du tout le français. Jusque
dans les années 1960, le français occupait encore une place importante dans les négociations
diplomatiques. Ce n’est plus le cas. Il est bien souvent détrôné par l’anglais. Certes, il reste l’une
des langues de travail de la Commission européenne et une des langues officielles à l’ONU. Il est
l’une des deux langues officielles de la Cour internationale de justice. Il est la langue de travail de la
Cour de justice de l’Union européenne. Mais il perd du terrain. Pourtant, sa précision en fait une
langue convenant bien à la négociation internationale. Qu’on se souvienne de l’ambiguïté célèbre de
la résolution 242 de l’ONU sur le Moyen-Orient : en anglais, on y mentionnait les « occupied
territories » ; s’agissait-il des territoires occupés par Israël (et qu’il devait évacuer en totalité) ou de
territoires occupés, ce qui n’aurait porté que sur certains d’entre eux ? L’imprécision de l’anglais
ouvrait la porte à toutes les interprétations.

Dans la même veine, Yasser Arafat utilisa le mot « caduque » (soufflé par Roland Dumas, à
l’époque où il fut ministre des Affaires étrangères) lors d’une interview à Paris en mai 1989 pour
expliquer que la disposition figurant dans la Charte de l’OLP au sujet de la destruction d’Israël était
dépassée. Le mot « caduque » n’existe pas en arabe et Arafat préféra recourir au terme français
(qu’il prononça « cadouque »).

Naguère, tout diplomate européen parlait le français. Aujourd’hui, son recul est peut-être lié au
nombre décroissant de dirigeants internationaux francophones : il y eut Boutros Boutros-Ghali à
l’ONU et Jacques Delors à la Commission européenne, mais de nos jours, les dirigeants parlant
spontanément le français sont rares. On peut quand même citer Jean-Claude Juncker, président de la
Commission européenne, et Christine Lagarde, directrice générale du FMI. N’oublions pas,
toutefois, qu’en matière de diffusion sur les cinq continents, le français arrive en seconde position
après l’anglais. Et, comme l’a souligné Jacques Attali, « l’avenir du français sera en Afrique ». La
vitalité politique et économique de l’Afrique francophone est sans doute un vecteur puissant de la
préservation de la langue française comme grande langue diplomatique aujourd’hui et demain. Et la
clarté et la précision de la langue française devraient lui préserver sa place dans les grandes
organisations internationales.
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Profa. Natalia Bisio de Araujo

TEXTO 07 : L'individu face aux émotions extrêmes

Dans les jours qui suivent un événement traumatique ? une agression pour vol par
exemple ?, la personne est souvent en proie à des pensées obsédantes qui viennent la tourmenter.
Elle se repasse indéfiniment la scène, imagine ce qu'il aurait pu ou dû faire, se reproche de ne pas
avoir réagi autrement, etc.

Le psychologue Mardi J. Horowitz (1), spécialiste des états de stress posttraumatique, a été
l'un des premiers à s'intéresser à ces ruminations mentales. Des pensées « intrusives » se
manifestent d'abord par le retour involontaire de souvenirs liés l'événement : la victime d'un
accident ne cesse de revivre les mêmes scènes ? choc, blessés, vision du sang. Un autre signe
marquant de cette rumination est justement la tentative de la personne pour repousser ces pensées.

Pour M.J. Horowitz, ces pensées intrusives ne relèvent pas forcément de la pathologie, mais
seraient plutôt nécessaires à l'équilibre psychologique de l'individu. Suite à un choc émotionnel
intense, notre appareil mental met en place des réponses visant à une réadaptation à la vie normale.
De ce point de vue, la répétition des ruminations s'expliquerait par un besoin de complétude de
l'organisme. L'événement traumatisant (l'agression par exemple) se heurte à nos schémas mentaux
courants, à nos routines de pensée et à nos habitudes de vie. Or, l'accident ou l'agression constitue
une rupture brutale dans le cours normal des choses. Le besoin de complétude se manifeste par des
tentatives répétées de mettre toute information nouvelle en adéquation avec les schémas mentaux
préexistants. Tant que l'incomplétude demeure, les ruminations intrusives persistent. La tentative de
rétablir une sorte d'harmonie mentale sera progressivement réalisée par un double processus. Dans
les situations les moins graves, cette tentative s'effectuera par assimilation, c'est-à-dire par
l'intégration des informations nouvelles dans un schéma mental préalable. Si la rupture est plus
profonde, un processus d'accommodation sera nécessaire : cette fois, il s'agira de l'adaptation des
schémas mentaux anciens aux informations nouvelles. Dans un cas d'agression, la victime peut
tenter d'insérer progressivement le souvenir violent à son univers mental, d'ordinaire plus pacifique.
Peu à peu, les souvenirs s'estompent et sont « absorbés » dans les cadres de pensée habituels. Mais
si l'écart est trop grand entre la réalité et les schémas mentaux, une accommodation des schémas à
la réalité nouvelle devient essentielle. Les pensées intrusives surviendront tant que la discordance
entre les schémas mentaux et le souvenir de l'événement n'est pas éliminée.

M.J. Horowitz insiste sur la dynamique des ruminations au fil du temps. Après l'irruption
des pensées désagréables, des processus de contrôle se mettent en place pour protéger notre appareil
mental. On assiste à une oscillation régulière entre des moments de pleine conscience de la réalité
de l'événement et d'autres qui se caractérisent par un déni de la réalité. Ce serait précisément cette
oscillation entre moments de confrontation et ceux de périodes d'évitement (autant des lieux où s'est
déroulé l'événement que des émotions associées) qui permettrait, à terme, de se remettre d'un
épisode pénible de ce type. Enfin, M.J. Horowitz a montré dans des études de laboratoire que les
ruminations qui surviennent dans le cas de situations traumatiques reposent sur les mêmes
mécanismes que ceux qui surviennent dans la vie quotidienne, même s'ils sont d'intensité et de
fréquence plus fortes.
1) COMPRÉHENSION :

A) Qual o assunto do texto ?

B) Quem foi Mardi J. Horowitz e o que este propõe para o texto ?

C) Faça a tradução do último parágrafo livremente para a síntese da compreensão.

2) VOCABULAIRE :

A) Identifique no texto algumas expressões da língua francesa que você achou complicado
para a sua compreensão:

3) GRAMMAIRE :

A) Retire todos os verbos que estão no Presente

B) Retire todos os verbos que estão no Passado

C) Retire do texto o verbo Avoir e suas respectivas flexões :

D) Retire do texto o verbo Être e suas respectivas flexões :

4) Qual tipo de texto se refere ao texto apresentado :

( ) expositivo argumentativo ;

( ) narrativo ;

( ) charge ;

( ) jornalístico ;

( ) crônica ;

( ) nenhuma das alternativas


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Texte 08 : La consommation de cannabis en France

En France, le produit illicite le plus consommé est le cannabis. En fait, la consommation de


cannabis a surtout augmenté pendant les années 90. Aujourd’hui, elle semble se stabiliser. Ce sont
surtout les jeunes qui en consomment. Et parmi les jeunes, ce sont surtout les garçons. On estime
qu’il y a un million deux cent mille personnes qui fument du cannabis au moins 10 fois par mois et
plus de 500 000 personnes qui en fument tous les jours.

Le gouvernement essaie de lutter contre en faisant des campagnes d’information à la radio, à la


télévision ou en envoyant des brochures explicatives dans les collèges et lycées. Mais la
consommation ne baisse pas. Je vous donne quelques chiffres. En 2005, 30% des Français âgés de
18 à 64 ans disent avoir fumé au moins une fois du cannabis dans leur vie. Si on pose la question «
Consommez-vous régulièrement du cannabis ?
La moitié (50%) des garçons de 17 ans répondent « oui » et si on pose la même question aux filles
de 17 ans, 94% répondent « non ». On peut donc comparer la consommation de cannabis chez les
jeunes à la consommation d’alcool avec une différence importante, le cannabis est interdit et la loi
punit sévèrement ceux qui possèdent cette drogue.
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Texte 09 : Femmes politiques

En politique, il n’y a pas beaucoup de femmes. En France, les femmes politiques les plus connues
sont Simone Veil, Edith Cresson, Martine Aubry et Ségolène Royal.

Simone Veil est très connue parce que c’est elle qui a préparé la loi sur l’IVG . L’IVG, c’est la
possibilité pour une femme d’avorter légalement. Edith Cresson est très connue parce qu’elle est la
première femme qui est devenue Premier ministre en France. C’était pendant que François
Mitterrand était Président de la République. Si tous les Français connaissent Martine Aubry, c’est
parce qu’elle s’est occupée du dossier des 35 heures. Les 35 heures, c’est une réforme très
importante qui a fixé la durée du temps de travail à 35 heures par semaine en France.

Mais depuis quelques mois, on parle beaucoup de Ségolène Royal. Commeil y a les élections
présidentielles l’année prochaine, beaucoup de gens pensent que Ségolène Royal a une chance de
gagner si elle participe à l’élection. Elle est jeune (elle est née en 1953) elle a déjà beaucoup
d’expérience politique car elle a été ministre et elle dirige aujourd’hui la région Poitou-Charentes
(c’est une région située dans l’ouest de la France). Elle est dans le parti socialiste. Ce parti est
aujourd’hui dans l’opposition. En ce moment, beaucoup de Français se posent la même question :
Est-ce que Ségolène Royal peut devenir le prochain Président de la République ?
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Texte 10 : Appel d’urgence

Une drôle d'histoire s'est passée au Canada. La police a reçu un appel d'urgence mais la personne au
bout du fil a raccroché aussitôt. Après une rapide recherche, la police a retrouvé le lieu d'où venait
l'appel et a envoyé une patrouille pour vérifier que tout allait bien. Un homme de 29 ans leur a
ouvert la porte et a été très surpris de voir la police. Il a expliqué qu'il n'avait jamais appelé et les
policiers sont quand même rentrés pour s'assurer que personne n'était en danger. Ils ont alors aperçu
un bébé qui jouait avec le téléphone portable de son papa en appuyant au hasard sur les touches…
Cette histoire aurait pu se terminer ainsi, mais en repartant, les policiers ont aussi aperçu des
centaines de plants de marijuana. Bien sûr, le père a été arrêté. Quant à l'enfant, c'est la maman qui
s'en occupe maintenant.
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Texte 11 : La carte perdue

La semaine dernière, une carte postale est arrivée à la poste de Monaco. Jusque-là, rien de très
original me direz-vous puisque des milliers de cartes postales arrivent chaque jour à la poste de
Monaco. Cette carte, postée le 11 août, est arrivée le 25 août et c’est bien là ce qui nous intéresse.
Bon, Deux semaines pour arriver, c’est vrai quec’est un peu beaucoup, normalement une carte
postale met généralement deux ou trois jours pour arriver. Mais en fait cette carte a mis un peu plus
de deux semaines car le tampon de la poste indiquait 11 août….1937!72 ans, vous avez bien
entendu. 72 ans!

Difficile d’expliquer comment cette carte a pu mettre autant de temps à arriver, elle était peut-être
tombée derrière un meuble de la poste…Cette carte postale avait été postée à Saint-Etienne-de-
Tinée, une ville des Alpes Maritimes par un certain M. Achiedi qui voulait envoyer un petit mot à
sa fiancée Fernande. M. Archiedi avait juste écrit « Bon souvenir » sur la carte. Fernande étant
maintenant décédée, c’est le neveu de l’expéditeur qui recevra la fameuse carte envoyée par son
oncle il y a 72 ans. Étonnant non?

QUESTIONS :

1. Où se passe cette histoire ?


2. Combien de temps une carte postale met-elle pour arriver en temps normal ?
3. Combien de temps cette carte a-t-elle mis pour arriver ?
4. Quand, où et par qui avait-elle été postée ?
5. Qui revevra cette carte finalement ? pourquoi ?
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Texte 12 : Manque de chance

Dimanche dernier, il s’est passé une drôle d’histoire à Marseille. Un adolescent de dix-sept
ans a essayé de voler une voiture dans le cinquième arrondissement de Marseille. Le jeune
homme a réussi à ouvrir la portière d’une BMW, il est entré et a refermé la portière. Manque
de chance, le système de sécurité de la BM a fonctionné et le jeune voleur s’est retrouvé pris
au piège à l’intérieur du véhicule. Impossible de sortir. Ce jour-là, la chance n’était vraiment
pas de son côté car son téléphone portable lui permettait d’accéder seulement aux appels
d’urgence. Après avoir bien réfléchi, il s’est décidé à appeler la police… très heureuse de
pouvoir venir l’aider et bien sûr de lui faire visiter le commissariat de Marseille.
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Texte 13 : Quarante huit heures dans les catacombes de Paris

Ça s’est passé un soir de fête à Paris, un groupe de jeunes a pénétré dans les catacombes de la
ville. Les catacombes, vous connaissez ? c’est un ossuaire qui date du dix-huitième siècle,
autrement dit c’est un endroit plutôt macabre où notre groupe de jeunes gens était venu chercher des
sensations fortes et le moins qu’on puisse dire, c’est qu’ils ont été servis. Sur le moment,
l’ambiance festive et l’alcool rendaient l’escapade originale et excitante mais ces jeunes Parisiens
ont vite déchanté. Un groupe de trois personnes s’égare et avance toujours plus loin dans les
catacombes. Leurs amis s’en inquiètent et partent à leur recherche pendant plusieurs heures mais en
vain. Ils finissent par abandonner et prévenir la police.
La panique gagne peu à peu le trio qui ne parvient pas à retrouver la sortie et passe finalement la
nuit dans les catacombes au milieu des crânes, tibias et autres fémurs. Les trois jeunes gens vont
alors laisser des messages dans l’espoir que les secours les retrouvent.Le temps passe, l’alcool
complètement dissipé laisse place peu à peu à l’angoisse.

A l’extérieur, la police s’organise et envoie six groupes d’intervention à la recherche des


disparus. Un des policiers finira par trouver un des messages des jeunes gens … 48 heures plus tard.
C’est à 15 heures 15 que la police retrouvera les jeunes qui épuisés s’étaient endormis dans une des
galeries.

Ramenés à l’air libre, le groupe de jeunes aura eu plus de peur que de mal. Ils garderont de leur
escapade une grosse frayeur et … une amende de 135 euros pour avoir pénétré illégalement dans les
catacombes de la ville de Paris. Ce qui finalement n’est pas cher payé !!

QUESTIONS :

1. Où se passe cette histoire ?


2. Pourquoi la police s’est-elle déplacée ?
3. Qui a ouvert ?
4. Qu’ont vu les policiers dans la maison ?
5. Finalement, que s’est-il passé ?
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Texte 14 : La tour Eiffel

L’année dernière, la tour Eiffel a accueilli six millions neuf cent quatre vingt treize mille visiteurs
dont les trois quarts étaient étrangers.

Cette année, l’entreprise qui gère la célèbre tour a décidé d’augmenter les tarifs.
Maintenant, il faut compter huit euros pour accéder aux premier et deuxième étages. Avant, on
pouvait choisir de monterseulement au premier et ne payer que quatre euros quatre-vingts.

Les touristes qui voudront admirer Paris du haut de la tour devront payer treize euros soit un euro
de plus qu’avant. Notez que cela ne coûte que six euros soixante dix pour le tarif réduit.

Si vous êtes courageux ou un peu fauchés, vous pourrez toujours prendre les escaliers : pour quatre
euros cinquante, vous aurez ainsi une vue imprenable sur la capitale et la séance de sport en plus.
Vous y avez accès sept jours sur sept de neuf heures trente le matin à 23 heures 45 le soir. En été, la
tour est ouverte de neuf heures du matin à minuit 45.

QUESTIONS :
1. Combien de visiteurs ont visité la tour Eiffel ?
2. Combien coûte l’accès aux 1er et 2e étages ?
3. Que peut-on faire pour 13 euros ?
4. Quels sont les horaires d’ouverture en été ?
5. Quelle est la proportion de visiteurs étrangers ?
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Texte 15: Les villes françaises

Paris est la plus grande ville de France. C’est aussi la capitale du pays. Les Français appellent Paris
la ville lumière. En France, il y a Paris et la province. Attention, ne confondez pas la province et la
Provence. La Provence est le nom d’une région du sud de la France. La province, c’est la France
entière sans Paris. Dans le nord de la France, il y a une ville qui s’appelle Lille. C’est une ville
proche de la Belgique. Dans l’ouest de la France, près de l’Océan Atlantique, il y a Nantes et dans
le sud-ouest, il y a Bordeaux. La région de Bordeaux est très célèbre pour ses vins. Toujours dans
le sud-ouest, il y a Toulouse. On appelle Toulouse la ville rose parce que les murs des maisons sont
en briques. Dans le sud-est, les grandes villes sont Marseille, Nice et Toulon. Marseille est très
connue pour sa bouillabaisse mais aussi pour son équipe de football: l’OM. C’est aussi l’un des plus
grands ports de la mer Méditerranée.

Dans l’est de la France, il y a la ville de Lyon qui est située dans le département du Rhône. C’est
une ville très dynamique sur le plan économique, culturel et sportif puisqu’on y joue très bien au
football. Dans ce texte, vous avez entendu la phrase suivante « C’est aussi l’un des plus grands
ports de la mer Méditerranée »
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Texte 16: Choisir un hôtel à Paris

Vous avez l’intention de passer vos vacances en France ? Vous souhaitez visiter Paris et y séjourner
quelques jours ? Pour cela, il faut penser à réserver votrehôtel bien à l’avance. Vous profiterez ainsi
des meilleurs prix et surtout du choix car Paris est une ville appréciée des touristes. Ils sont 29
millions à s’y rendre
alors que la capitale de l’Hexagone ne compte que deuxmillions et demi d’habitants.

Le choix de l’hôtel dépend bien sûr de votre budget mais aussi de vos envies : une chambre avec
vue sur la Tour Eiffel, un hôtel dans le quartier du Marais ou près de l’Opéra, c’est merveilleux
mais onéreux. Demandez-vous si vous préférez un quartier calme ou un quartier animé. Paris intra
Muros est une petite ville comparée à New York, Pékin ou Tokyo ; les quartiers les plus chics ne
sont pas loin à vol d’oiseau des quartiers populaires… Certains arrondissements comme le seizième
sont très chics, ils pourront parfois paraître un peu froids, d’autres comme Montmartre sont très
pittoresques mais un peu moins accessibles, Pigale est certainement le plus animé la nuit, le
treizième vous évoquera peut-être plus l’Empire du Milieu que le pays de Molière.

Pour ceux qui aiment le luxe des hôtels cinq étoiles vous pourrez goûter au charme et à l’élégance
près des Champs-Elysées, de la place de l’Opéra ou de la Concorde ou encore à quelques pas des
Jardins des Tuileries et du Musée du Louvre.

Soyez néanmoins prudents, derrière l’image romantique et ses paysages de carte postale, Paris reste
une ville où la délinquance est importante. Restez vigilant, protégez-vous et prenez garde aux
pickpockets !
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Texte 17: Le Val de Loire

Le Val de Loire, on peut dire aussi la vallée de la Loire, le Val de Loire est une région très
appréciée, très aimée des touristes français et étrangers. Les touristes, ce sont les gens qui visitent
un pays, une ville ou une région. Il y a beaucoup de touristes en France. On dit que la France est un
pays touristique parce que chaque année, plus de 70 millions de personnes visitent la France et le
Val de Loire est une région très populaire. Pourquoi le Val de Loire est-il très apprécié des touristes
? Tout simplement parce que le patrimoine culturel de cette région est très important.
D’ailleurs, la vallée de la Loire est classée au patrimoine mondial UNESCO. Les touristes aiment
cette région pour ses nombreux châteaux. Les plus célèbres sont les châteaux de Chambord, de
Blois, de Chenonceau et le château d’Amboise.
Le soir, dans certains châteaux comme Amboise ou Blois, il y a un spectacle de « son et lumière ».
C’est un spectacle magnifique. M.A.G.N.I.F.I.Q.U.E, signifie très beau, superbe. Pendant le son et
lumière, des acteurs sont en costume, ils sont déguisés en roi, en prince, en princesse… Le spectacle
est dans la cour du château. Pendant ce spectacle, les murs du château sont éclairés, c’est
magnifique. On peut aussi se promener dans les jardins du château le soir. C’est une soirée
inoubliable. I.N.O.U.B.L.I.A.B.L.E ça veut dire qu’on ne peut pas oublier.
Dans cette région, dans la région du Val de Loire, il y a autre chose que les châteaux. Vous pouvez
par exemple faire de très belles promenades à vélo et visiter de très jolis villages. En français, le
mot village signifie une petite ville, c’est tout petit. Il y a moins de 2000 habitants.
La cuisine du Val de Loire, bien sûr, est excellente. Vous pouvez déguster les spécialités locales.
D.E.G.U.S.T.E.R signifie goûter, manger quelque chose avec plaisir. Par exemple, vous pouvez
manger des fromages de chèvre ou les rillettes de Tours ou bien boire du vin de Touraine comme le
Vouvray (c’est un vin blanc).

QUESTIONS :

1. Combien de personnes visitent la France chaque année ?


2. Quels sont les châteaux de la Loire les plus célèbres ?
3. Quelles sont les spécialités locales du Val de Loire citées dans le texte ?
4. Pourquoi le Val de Loire est-il si apprécié des touristes ?
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Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texte 18: Lyon

Je voudrais vous présenter aujourd’hui une ville qui a deux mille ans d’histoire. Lyon est une
ville unique en France. Son riche patrimoine montre les différentes époques et raconte l’histoire de
la ville. Grâce à son patrimoine architectural très riche, Lyon a été inscrit au Patrimoine mondial de
l’humanité.

La ville de Lyon est située dans la vallée du Rhône. Au nord, il y a le Beaujolais célèbre pour son
vin rouge appelé Beaujolais Nouveau. A l’Ouest il y a les Monts du Lyonnais, et à l’Est et au Nord
il y a la plaine de la Dombes, Dombes s’écrit DOMBES et l’Isère. Il est très facile d’aller à Lyon si
on vient de Paris. Vous pouvez prendre le TGV, il faut deux heures. Vous pouvez aussi y aller en
avion, cela prend une heure..

A Lyon, vous trouverez de nombreux musées : le musée gallo-romain de Fourvière par exemple
est situé 17 rue Cléberg
 (il est ouvert du mardi au dimanche de dix heures à dix-huit heures,
l’entrée coûte six euros quand c’est plein tarif et quatre euros quand c’est tarif réduit, notez que le
musée est gratuit le jeudi pour tout le monde) Vous pouvez joindre le musée au numéro suivant : 04
72 38 49 30 je répète 04 72 38 49 30. Les musées de Lyon proposent aussi des animations pour tout
le monde : des visites à thèmes, des conférences, des contes, des ateliers. Et pour que tout le
monde en profite, la plupart des grands musées lyonnais sont accessibles aux handicapés et le
Musée des Beaux-arts propose des visites spéciales pour les gens qui ont des difficultés pour
entendre ou pour voir.

Vous aimerez vous promener dans la ville où chaque quartier a gardé des petits coins de
nature avec de nombreux parcs, des jardins, des places aux fontaines rafraîchissantes, des espaces
verts et les quais du Rhône et de la Saône où il y a de nombreuses pistes cyclables où vous pourrez
louer un « Velov » pour faire une petite promenade à vélo.

Pour le shopping tout est possible: le luxe bien sûr, Lyon est connu pour la qualité de sa soie. Le
Carré d’Or par exemple , c’est le nom d’un quartier, le Carré d’Or propose plus de soixante-dix
magasins de luxe, dans un quartier où il fait bon se promener à pied, entre Place Bellecour et les
Cordeliers et les nombreuses brocantes, antiquaires et les marchés qui offrent aux amateurs de
multiples occasions de chiner.

Les amateurs de football pourront voir des matchs magnifiques avec L’OL, OL signifie
Olympique lyonnais, c’est le nom du club de football de Lyon. Et si vous n’aimez pas le foot, vous
pourrez toujours goûter à la gastronomie locale qui est célèbre dans le monde entier.

Chaque année, Lyon accueille de nombreux touristes et étudiants étrangers. Si vous voulez
apprendre le français à Lyon vous pouvez choisir d’étudier directement à l’université. Si vous
préférez étudier en petit groupe, vous pouvez aussi apprendre le français dans une école de langue.

QUESTIONS :

1. Où est située la ville de Lyon ?

2. Combien de temps faut-il pour aller de Paris à Lyon ?

3. Quand le musée gallo-romain de Fourvière est-il ouvert ?

4. Dans quel quartier faut-il aller pour trouver des boutiques de luxe ?

5. Que peut-on faire si on n’aime pas le foot ?


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Texte 19: La ville de Tours

Tours est la capitale de la Touraine. C’est une ville du centre de la France. C’est une ville de près
de 300 000 habitants située dans la région Centre. Pour aller à Tours, il y a plusieurs possibilités.
Vous pouvez y aller en voiture en prenant l’autoroute, c’est à trois heures de Paris. Vous pouvez
aussi prendre le train. Il y a deux façons d’aller à Tours en train : d’abord en train Corail. C’est un
train qui s’arrête dans beaucoup de gares. Il y a un avantage, on peut visiter des villes
comme Orléans, Beaugency, Blois, Chaumont et Amboise (toutes ces villes sont très touristiques,
très belles) . On peut aussi prendre le TGV. TGV signifie train à grande vitesse. C’est le train le
plus rapide en France. Par exemple, pour aller de Paris à Tours, il faut seulement 55 minutes en
TGV (en train Corail, il faut plus de deux heures).

Tours est une ville universitaire, l’université François Rabelais est très grande. Il y a environ 30 000
étudiants à l’université de Tours. Toute l’année (sauf en été) on peut voir des étudiants aux terrasses
des cafés de la Place Plumereau. Plumereau,PLUMEREAU, c’est le nom de la place principale du
Vieux Tours. Le soir, ce quartier est très animé et si vous passez dans les rues de ce quartier, vous
verrez beaucoup de jeunes dans les bars.

C’est aussi une ville très internationale. Il y a un lycée japonais au nord de la ville et un grand
Institut de langue qui s’appelle l’Institut de Touraine ; vous avez d’autres écoles situées dans le
centre de la ville comme l’école Clé et une autre encore située place Plumereau.

A Tours, vous pourrez vous promener dans les rues, vous pourrez aussi visiter le musée des Beaux
Arts qui est près de la cathédrale Saint Gatien. Une cathédrale, c’est une grande église, c’est un
endroit où les Catholiques vont prier. Cette cathédrale est magnifique le soir. Vous pouvez aussi
visiter la basilique Saint Martin. Saint-Martin est un Saint très important pour les Catholiques.

Si vous aimez le vin, alors vous devez goûter le vin de Vouvray. D’abord parce que ce vin est
excellent et ensuite parce que ce vin n’est pas cher. C’est un vin blanc. Il y a deux sortes de
Vouvray : le vin pétillant (c’est comme du champagne) et le vin tranquille. Tranquille
TRANQUILLE, c’est le vin blanc normal. Le vin tranquille est le meilleur à mon avis. Il peut se
garder pendant 50 ans. Les meilleures années sont 1990, 1996, 1997, 2002 et 2003.
Il y a trois sortes à Vouvray : si vous aimez le vin sucré, très sucré, prenez du vin DOUX. Si vous
aimez le vin sucré prenez du vin MOELLEUX et si vous aimez le vin pas très sucré, prenez le SEC.
La ville de Vouvray est située à seulement 5 kilomètres de Tours près de la Loire. Vous pouvez y
aller en bus. Moi, j’achète mon vin chez un producteur (le producteur, PRODUCTEUR, c’est la
personne qui produit, qui fait le vin) Ce producteur donc récolte le raisin à la main. C’est rare
maintenant. C’est une technique traditionnelle et son vin est excellent… Je crois que c’est le
meilleur et il a gagné beaucoup de concours internationaux. Son nom est George Brunet, il travaille
avec son fils : je vous donne son adresse Internet : www.vouvray-brunet.com il y a un lien sur le
site Podcast Français Facile. Si vous y allez, donnez le bonjour à Nicolas de ma part. Nicolas, c’est
le fils. Il parle anglais et allemand et bien sûr français.
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Texte 20: Saint-Malo

Je passe mes vacances à Saint-Malo. Vous connaissez ? C’est en Bretagne. J’adore cette région. J’y
vais tous les ans. J’ai une maison là-bas. D’habitude, j’y reste trois semaines en été, mais cette
année, j’y suis resté seulement deux semaines à cause de mon travail. L’hiver, en général, je n’y
vais presque jamais parce qu’il fait plutôt froid.
Saint-Malo, c’est une jolie ville. C’est très touristique avec ses remparts du douzième siècle (les
remparts, REMPART, ça signifie les murs de la ville, ça permet de se protéger quand il y a une
guerre). On les a commencés en 1144. On peut voir aussi de très jolies maisons, en particulier dans
le quartier de la cathédrale Saint-Vincent. Cette cathédrale date aussi du douzième siècle. Il y a
aussi un château, des musées et le manoir de Jacques Cartier, le célèbre explorateur qui a découvert
le Canada en 1534.

Si vous allez un jour visiter Saint-Malo, mangez des crêpes, c’est la spécialité de la région. Quand
les crêpes sont salées, on les appelle des galettes. Mais attention, si vous mangez dans une rue trop
touristique, ce n’est pas la crêpe qui va être salée, c’est l’addition…
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Texte 21: La Louisiane et la Nouvelle Orléans

La Louisiane a été au 17e et 18e siècle un immense territoire contrôlé par les Français en Amérique
du Nord. Son nom lui a été donné en l’honneur de Louis XIV qui était le roi de France à l’époque
de sa conquête.
La colonisation française a laissé des traces sur le plan linguistique, 7% des Louisianais aujourd’hui
sont francophones et un quart de la population a un ancêtre français. Sur le drapeau du Minnesota il
y a une légende en français :l’étoile du nord. Enfin, beaucoup de villes et villages portent des noms
qui rappellent la France : Saint Louis, Détroit, Bâton Rouge, et bien sûr la Nouvelle Orléans dont je
voudrais vous parler plus en détail.
Avec près de 300 000 habitants, la Nouvelle Orléans est la plus grande ville de Louisiane. Ce port a
été fondé au bord du Mississipi au début du 18e siècle par les Français. Son nom lui a été donné en
l’honneur du Régent, le Duc D’Orléans.
Dès 1722, la ville est devenue la capitale de la Louisiane française. Elle a été cédée pendant
quelques années aux Espagnols, puis elle est redevenue française avant d’être achetée avec toute la
Louisiane par les Américains. Jusqu’au XXe siècle, la ville s’est développée et a été un grand port
international.
Mais aujourd’hui, la Nouvelle Orléans fait partie des villes les plus pauvres des Etats-Unis et la
criminalité y est plus forte que dans les autres villes du pays.
Si la ville est très pauvre sur le plan économique, elle rayonne sur le plan culturel : elle détient le
record du monde du nombre de festivals avec plus de 500 manifestations par an. Le mardi gras de la
Nouvelle 0rléans est particulièrementréputé et a rassemblé près de 700 000 spectateurs l’année
dernière.
Qui dit Nouvelle Orléans, dit jazz. C’est la ville de Louis Armstrong, Sidney Bechet, Terence
Blanchard et Buddy Bolden. Depuis 1969, le festival de jazz de la Nouvelle Orléans rassemble en
avril et en mai des centaines de milliers de mélomanes.
Les touristes qui viendront visiter la ville passeront forcément par le quartier français appelé aussi le
Vieux carré qui est le centre historique de la ville. C’est là que les Créoles
francophones habitaient autrefois.
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Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texte 22: Paris – Saint-Honoré

Capitale de la gourmandise, Paris compte paradoxalement peu de vraies spécialités pâtissières. La


plus connue reste le Paris-Brest, inventée pour célébrer le succès de la course cycliste « Paris-Brest-
Paris ». D’ailleurs, c’est de la bicyclette que ce fameux gâteau tient sa forme de roue. Il y a aussi le
financier cuit par le pâtissier Lasne à la Bourse pour permettre aux banquiers et zinzins de la
finance de se goinfrer sans se salir les mains. Arrêtons-nous sur le Saint-Honoré : le vrai pur
exercice pâtissier parisien, gâteau du dimanche préféré des grands-mères, imaginé par le pâtissier
Auguste Julien chez le célèbre pâtissier Chibouste établi rue Saint-Honoré. Le Saint-Ho est un
gâteau performance posé sur une base feuilletée garnie de crème fouettée et dont la couronne se
pare de petits choux à la crème nappés de caramel. Chez Lenôtre, la recette a été modifiée en 2004.
Résultat, le Saint-Ho y est un gâteau bijou miniaturisé. On n’en fera qu’une bouchée. A la Pâtisserie
des Rêves, Philippe Conticini réinvente les grands classiques français. Le Saint-Honoré y est
familial et rectangulaire. Un parallélépipède gourmand de vingt centimètres sur douze avec astuce,
bonne pâte, choux et crème un brin renversé renversant. Rue Bonaparte, chez Ladurée, le Saint-
Honoré Rose framboise n’a rien à envier aux fameux macarons pastels. Pâte feuilletée, confiture
framboise, Chantilly à la rose, ce gâteau fond dans la bouche. Très girly, mais pas franchement
régime… Des Gâteaux et du Pain, pâtisserie aux allures de showroom de design contemporain,
propose un sculptural Saint-Honoré individuel cassis-violette aux airs de … religieuse extravertie…
à se damner. Le Saint-Honoré, est une vraie tarte à la crème pour film comique. Trop classique pour
être démodé, le Saint-Honoré s’honore d’un statut de gâteau culte intensément chou.

Responda :

- Quel est le sujet principal de ce texte ?


- Quelles sont les spécialités pâtissières présentées dans le texte et à quoi font-elles
référence ?
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Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texte 23: Le Tour de Gaule

Tout le monde connaît Astérix, le héros de Uderzo et Goscinny. Les aventures d’Astérix ont
toujours beaucoup de succès. Parmi les aventures d’Astérix, il y en a une
très intéressante et très drôle qui permet de connaître un peu les villes françaises et leur spécialité.
L’album s’appelle le tour de Gaule d’Astérix. Astérix et ses amis découvrent un jour que les
Romains ont construit un mur autour du village pour les empêcher de passer. Les villageois parient
alors aux Romains qu’ils peuvent quand même aller où ils veulent en Gaule. La Gaule, c’est
l’ancien nom de la France. Les villageois envoient Astérix et son ami Obélix faire le tour de la
Gaule. Pour prouver aux Romains qu’ils ont bien fait le tour de Gaule, ils doivent ramener quelques
spécialités. Ils partent de leur village de Bretagne et vont d’abord à Rouen où ils prennent un bateau
pour aller à Paris en remontant la Seine. À Paris, ils achètent du jambon puis ils vont à Cambrais
pour acheter des bêtises. De Cambrais, ils partent pour Reims où ils achètent du vin ensuite ils vont
à Metz puis à Lyon où on leur offre des saucisses et des quenelles. De Lyon, ils vont à Nice pour
acheter une salade niçoise. Et ensuite ils se rendent à Marseille pour sa célèbre bouillabaisse. Après
ils vont à Toulouse pour acheter des saucisses, ils passent ensuite par Agen, Bordeaux, le Conquet
et rentrent dans leur village. À la fin de l’histoire, ils n’oublient pas d’offrir la spécialité de leur
village, une bonne châtaigne…
Ce qui est très intéressant dans cette histoire, c’est qu’il y a beaucoup d’anachronismes. Par
exemple, les spécialités achetées par Astérix n’existaient pas à l’époque des Gaulois. Il y a aussi
beaucoup de clins d’œil et de stéréotypes. Par exemple, à Marseille on voit les gens jouer à la
pétanque. La pétanque est un jeu très pratiqué dans le sud de la France. Le tour de Gaule fait aussi
penserau Tour de France, la célèbre course cycliste. Quand Astérix arrive à Paris, il y a
beaucoup d’embouteillages. Quand ils sont à Lyon, les Romains essaient de retrouver leur chemin
en suivant des cailloux, c’est une référence au conte du Petit Poucet de Perrault. Mais, je ne vous
dis pas tout, il y a encore beaucoup d’autres choses à découvrir dans ce livre.
QUESTIONS :
1. Comment s’appellent les créateurs d’Astérix ?

2. Comment Astérix et Obélix prouveront-ils qu’ils ont fait le tour de Gaule ?

3. Qu’ont-ils acheté à Cambrais et à Marseille ?


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Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texte24: Le TGV

Le TGV est un sigle signifiant Train à Grande Vitesse. On peut dire sans se tromper que c’est l’un
des fleurons de l’industrie française. Ce train est en circulation depuis le début des années 80. Et
chaque année, plusieurs millions de voyageurs français et étrangers, touristes et hommes d’affaires
utilisent ce train que l’on trouve plus pratique, plus économique et presque aussi rapide que l’avion
qui perd chaque année des passagers qui lui préfèrent le TGV.
Le TGV a été rendu célèbre par ses records de vitesse. Il en a réalisé trois importants : le 26 février
1981, il atteint 380 kilomètres heure. Le 18 mai 1990, 513,3 kilomètres heure et le dernier record a
eu lieu le 3 avril 2007. Ce jour-là, le TGV a alors atteint l’incroyable vitesse de 574,8 kilomètres
heure. On est bien loin de l’époque où l’on pensait que les cerveaux exploseraient si le train
dépassait 50 kilomètres heure.
Même si le train en France a une longue histoire, les premiers à avoir construit un train à grande
vitesse sont les Japonais. En effet, stimulé par les Jeux Olympiques, l’archipel nippon avait déjà
réalisé sa première ligne à grande vitesse en 1964, on pouvait alors aller de Tokyo à Osaka en
Shinkansen, c’est le nom du train à grande vitesse japonais. A propos de ce train japonais, vous
devez savoir qu’il y en a trois sortes : l’omnibus porte le nom de « Kodama » ce qui signifie «
l’écho » , l’express s’appelle « Hikari » ce qui signifie « lumière ». et Ils ont trouvé un nom
merveilleux pour le superexpress, ils l’ont appelé « Nozomi » ce qui signifie « l’espoir » car seul
l’espoir va plus vite que la lumière. Ces noms sont très poétiques et on peut regretter que la SNCF
n’ait pas trouvé de noms plus poétiques pour les TGV français.
Les Japonais étaient donc en avance, les Français ont dû attendre 17 ans avant d’avoir enfin la
chance de posséder un train à grande vitesse. On peut dire aujourd’hui que les Français ont
surmonté leur retard, et cela en partie grâce aux Japonais qui ont accueilli des ingénieurs français,
ce qui a probablement beaucoup aidé au début.
Toutes les grandes villes disposent maintenant d’une gare TGV. Pas seulement les villes françaises,
les grandes villes européennes aussi sont reliées. Vous devez savoir que dans ce cas le TGV change
de nom : pour vous rendre en Allemagne, en Belgique ou aux Pays-Bas, vous prenez le Thalys et
pour vous rendre à Londres, vous prenez l’Eurostar. Si le nom change, pas la vitesse. On observe
d’ailleurs une vraie concurrence sur ces destinations entre le train et les compagnies aériennes qui
cassent de plus en plus les prix.
Vous devez savoir enfin qu’il n’y a pas seulement les voyageurs qui prennent le TGV, le courrier
aussi. En effet, La Poste utilise aussi les services du TGV pour acheminer ses lettres et ses colis.
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Profa. Natalia Bisio de Araujo

Statuts des langues : glossaire


FDB, le 08/06/16

Ce glossaire a pour objectif d’expliciter et de définir les concepts utilisés dans le dossier consacré à
l'enseignement bilingue en Afrique subsaharienne. Il s’intéresse principalement aux statuts politique,
éducatif et familial des langues.

- Langue / dialecte
- Langue officielle / nationale / endogène / internationale de grande diffusion
- Langue de scolarisation / enseignée
- Langue première / seconde

Langue / dialecte
La première catégorisation distingue dialecte et langue. Cette séparation renvoie à des critères
idéologiques ou scientifiques. On attribue à Max Weinreich la formule "une langue est un dialecte avec
une armée et une marine"¹ qui montre bien la distinction tout à fait politique entre les deux. Le terme de
dialecte peut ainsi être chargé d’une valeur dépréciative, opposé au prestige d’une langue officielle ou
majorée. Cependant, d’un point de vue plus scientifique, un dialecte désigne une "variation régionale
ou sociale d’une langue". L’intercompréhension sert de démarcation mais elle est floue et parfois
difficile à placer. Les critères idéologiques et scientifiques interfèrent souvent si bien que les débats
sont nombreux sur beaucoup de langues.

Langue officielle / langue nationale / langue endogène / langue internationale de


grande diffusion
La dichotomie langue officielle / langue nationale porte sur des domaines distincts. La langue
officielle renvoie en effet à un principe géographique et fonctionnel. Une langue est officielle si elle est
reconnue de facto ou par des textes réglementaires comme la langue, ou une des langues, d’un État
ou d’une structure étatique autonome. Ce statut fait d’elle la langue des administrations et d’un certain
nombre d’institutions : parlement, justice, école, etc. La notion de langue nationale renvoie elle à un
principe ethnique et à un statut (cf. ci-dessous). La langue nationale est celle d’une communauté.
Peut-être théoriquement appelée langue nationale toute langue parlée par une communauté.

En Afrique subsaharienne, on fait souvent la distinction entre les langues internationales (dites aussi
langues internationales de grande diffusion) et les langues endogènes. Issues principalement de la
colonisation², les langues internationales sont en petit nombre : anglais, français, italien, espagnol et
portugais. La notion de langue endogène désigne les nombreuses langues qui sont parlées par des
communautés considérées comme locales (ici, langue endogène est donc synonyme de langue
nationale). Les langues endogènes sont africaines, les langues internationales ne le sont pas. La
catégorisation de langue internationale rejette donc bien souvent des langues endogènes qui sont
pourtant parlées dans plusieurs pays : le kiswahili, le poular, etc.

Sur ce continent, les notions de langue nationale et de langue endogène sont distinctes. Les langues
endogènes renvoient aux 2000 langues africaines utilisées. Les langues nationales sont les langues
qui, en nombre plus restreint, sont reconnues par des textes officielles comme telles : langue
nationale est donc le statut spécifique d’un petit nombre de langues reconnues car parlées par un
nombre suffisant de locuteur. Ce statut leur donne un accès (souvent très théorique) à une politique
linguistique active de normalisation ou de promotion. Elles sont parfois utilisées comme langue de
l’école.

Langue de scolarisation / langue enseignée


Une langue de scolarisation est utilisée à l’école. Elle doit être obligatoirement pratiquée par les
élèves, qu’elle soit maternelle ou non. On parle également de langue d’enseignement. Elle n’est pas
une simple discipline scolaire dans la mesure où elle sert de vecteur pour l’enseignement –
apprentissage des autres disciplines. Elle joue ainsi "un rôle de médiation par rapport aux autres
champs du savoir" à la différence d’une langue enseignée qui est une discipline comme une autre. Le
français est par exemple une discipline scolaire au Kenya alors qu’il est langue de scolarisation en Côte
d’Ivoire, c’est-à-dire qu’il sert de medium d’apprentissage des mathématiques, de l’histoire, etc.

Trois aspects sont à prendre en compte concernant la langue de scolarisation :

 c’est la langue de l’entrée formelle dans l’écrit pour la plupart des enfants (en dehors d’une
éventuelle première littératie dans le cadre familial). C’est primordial dans la mesure ces objectifs
d’accès à l’écrit (graphie, lecture, écriture) sont tellement importants qu’ils sont quasiment identifiés à
l’école primaire. De plus, son monopole de vecteur écrit la rend indispensable pour l’accès aux
autres disciplines ;
 ce rôle de la langue majeure la renforce (standardisation orthographique, réflexion syntaxique
systématique) et fait d’elle une langue commune, celle de la communauté scolaire mais au-delà
aussi. La standardisation lui donne une représentation unifiée qui en fait un facteur de cohésion,
d’intégration et d’appartenance collective ;
 cette image d’unification cache des variations (les genres du discours dans les disciplines, les
différentes normes de communication, etc.) qui ne sont en général pas enseignées et qui peuvent
être sources de difficultés pour les élèves (ou de réussite si elles sont prises en compte et viennent
enrichir les répertoires individuels).

Langue première / langue seconde


La langue première remplace le concept de langue maternelle qui est difficile à définir et très connoté
(il fait référence en outre à la mère, alors que la langue première peut être celle du père ou d’aucun des
deux parents). Langue première fait référence à deux facteurs : l’ordre d’apprentissage et le contexte.
"Il s’agirait ainsi de dénommer la langue acquise la première par le sujet parlant dans un contexte où
elle est aussi la langue utilisée au sein de la communication" (CUQ, 2003). Langue maternelle et
langue première font référence à la spontanéité, à un usage naturel et aisé, alors que les situations
sociolinguistiques décrites dans ce dossier sont compliquées et diverses. En effet, il peut être difficile
de définir le niveau en langue d’un locuteur natif. Celui-ci a intériorisé les règles grammaticales ce qui
lui permet d’émettre des jugements de grammaticalité d’un énoncé ou d’appropriation à une situation
sans pour autant pouvoir expliquer ce jugement. "La syntaxe de la langue utilisée par un locuteur natif
adulte est extrêmement complexe et largement inconsciente" (CONSEIL DE L’EUROPE, 2005). Une
langue première n’est pas forcément singulière car dans certaines situations de bilinguisme, une
personne peut développer en parallèle deux langues et être ainsi parfaitement bilingue.

Le concept de langue seconde renvoie à une langue différente de la langue première et acquise dans
le cadre de situations sociales qui peuvent être très variées. Par exemple, un enfant sénégalais de
langue première peul pourra également avoir le wolof et/ou le français comme langue seconde, en
fonction des situations auxquelles il est confronté : en effet, le français et le wolof sont des langues
véhiculaires utilisées au Sénégal dans les médias, dans l’administration, dans la vie quotidienne, etc.
Notes

¹ Roland Breton l’attribue au maréchal Lyautey

² À l’exception de l’arabe

Rérérences

 BAGGIONI Daniel, 1997, Langues et nations en Europe, Payot, Paris, 378 pages
 BONVINI Emilio, BUSUTTIL Joëlle et PEYRAUBE Alain, 2011, Dictionnaire des langues, PUF, Paris,
1705 pages
 BRETON Roland, 2003, Atlas des langues du monde, Editions Autrement, Paris, 80 pages
 CALVET Louis-Jean, 1996, Les politiques linguistiques, P.U.F. / Que sais-je ?, Paris, 127 pages
 CALVET Louis-Jean, 1999, La guerre des langues et les politiques linguistiques, Hachette, Paris,
293 pages
 CONSEIL DE L’EUROPE, 2005, Cadre européen commun de référence pour les langues :
apprendre, enseigner, évaluer, Didier, Paris, 192 pages
 COSTE Daniel, 2013, Les langues au cœur de l’éducation. Principes, pratiques, propositions, EME
éditions, Bruxelles, 285 pages
 CUQ Jean-Pierre, 2003, Dictionnaire de didactique du français langue étrangère et langue seconde,
ASDIFLE / Cle International, 303 pages
 NEVEU Franck, 2004, Dictionnaire des sciences du langage, Armand Colin, Paris, 316 pages
 SIMONIN Jacky et WHARTON Sylvie, 2013, Sociolinguistique du contact.
Dictionnairedestermesetconcepts, ENS Editions, Lyon, 432 pages
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Profa. Natalia Bisio de Araujo

Prière d’un petit enfant nègre – Guy Tirolien *

Seigneur, je suis très fatigué.


Je suis né fatigué.
Et j’ai beaucoup marché depuis le chant du coq
Et le morne est bien haut qui mène à leur école.
Je veux suivre mon père dans les ravines fraîches
Quand la nuit flotte encore dans le mystère des bois
Où glissent les esprits que l’aube vient chasser.
Je veux aller pieds nus par les rouges sentiers
Que cuisent les flammes de midi,
Je veux dormir ma sieste au pied des lourds manguiers,
Je veux me réveiller
Lorsque là-bas mugit la sirène des blancs
Et que l’Usine
Sur l’océan des cannes
Comme un bateau ancré
Vomit dans la campagne son équipage nègre…
Seigneur, je ne veux plus aller à leur école,
Faites, je vous en prie, que je n’y aille plus.
Ils racontent qu’il faut qu’un petit nègre y aille
Pour qu’il devienne pareil
Aux messieurs de la ville
Aux messieurs comme il faut.
Mais moi, je ne veux pas
Devenir, comme ils disent,
Un monsieur de la ville,
Un monsieur comme il faut.
Je préfère flâner le long des sucreries
Où sont les sacs repus
Que gonfle un sucre brun autant que ma peau brune.
Je préfère, vers l’heure où la lune amoureuse
Parle bas à l’oreille des cocotiers penchés,
Écouter ce que dit dans la nuit
La voix cassée d’un vieux qui raconte en fumant
Les histoires de Zamba et de compère Lapin,
Et bien d’autres choses encore
Qui ne sont pas dans les livres.
Les nègres, vous le savez, n’ont que trop travaillé.
Pourquoi faut-il de plus apprendre dans des livres
Qui nous parlent de choses qui ne sont point d’ici ?
Et puis elle est vraiment trop triste leur école,
Triste comme
Ces messieurs de la ville,
Ces messieurs comme il faut
Qui ne savent plus danser le soir au clair de lune
Qui ne savent plus marcher sur la chair de leurs pieds
Qui ne savent plus conter les contes aux veillées.
Seigneur, je ne veux plus aller à leur école !

 Guy Tirolien Guy Tirolien naît le 13 février 1917 à Pointe-à-Pitre (Guadeloupe). Il fait la
connaissance de Léopold Sédar Senghor en 1940 dans le stalag où ils sont prisonniers des
Allemands. Libéré en 1942, Tirolien participe à l'ébullition de la Négritude qui aboutit à la création de
Présence Africaine. Il meurt le 8 mars 1988.

Vocabulaire :

morne : colline
aube : lever du soleil
sentiers : chemins
cannes : cannes à sucre
comme il faut : correctes
flâner : me promener
les sacs repus : pleins
gonfle : remplit:
compére : ami cher
aux veillées : le soir

01. Após ter lido o texto retire dele todas as informações referentes à
a) “tout ce que veut l’enfant”.
b) « tout ce qu’il préfère »
c) « tout ce qu’il ne veut pas faire »
02. Où vit le petit enfant ?
03. Qu’est-ce qu’est c’est qu’une prière ?
04. Quelles sont les critiques de l’école coloniale développées par le poème ?
05. Quelle autre forme de colonialisme est-elle dénoncée dans le poème ?
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Profa. Natalia Bisio de Araujo

Hollande à propos de Macron : «Je serai toujours à côté de lui»

EN IMAGES - Le chef de l'État sortant a multiplié les gestes d'affection à l'adresse du


président élu lundi lors de la commémoration du 8 mai 1945 qui les a réunis.
Pendant un peu plus d'une heure, François Hollande et Emmanuel Macron ont été réunis lundi
autour de l'Arc de Triomphe pour commémorer l'armistice du 8 mai 1945. Cette séquence a donné
lieu à de multiples gestes et déclarations de la part du président sortant à l'attention du président élu.

Ainsi, François Hollande n'a pas hésité à prendre par le bras Emmanuel Macron pour le rapprocher
de lui lorsque tous deux avançaient vers la tombe du soldat inconnu, afin de raviver la flamme.

À l'issue de la cérémonie, le président sortant s'est permis une discrète familiarité en tapotant la
nuque d'Emmanuel Macron lorsque celui-ci regagnait son véhicule.
Puis le chef de l'État a eu ces mots au micro de France 2: «Cette année, je voulais qu'Emmanuel
Macron puisse être là avec moi, à côté de moi (en ce 8 mai,), pour qu'une forme de flambeau puisse
lui être passée». Puis: «Ce sont les Français qui l'ont choisi. C'est vrai qu'il m'a suivi ces dernières
années. Mais après, il s'est émancipé, il a voulu proposer un projet aux Français.»

«Il est le président et c'est à lui maintenant, fort de l'expérience qu'il a pu acquérir auprès de moi, de
continuer sa marche», a-t-il ajouté. «Je lui adresse tous mes voeux de réussite. Et il sait que s'il a
besoin de quelque information, conseil, il s'adressera à moi, je serai toujours à côté de lui.» Il a ainsi
souligné sa disponibilité à venir, après la passation de pouvoir, qui aura lieu dimanche. «Lundi, je
serai un citoyen de France et je serai attentif à la situation de mon pays et je serai prêt à répondre à
toutes les sollicitations qui me seront faites.»

«Il faut aimer les Français»


François Hollande

Le chef de l'État a adressé quelques conseils à son successeur: «Il faut aimer les Français, tous, sans
exception, et penser qu'ils peuvent être tentés par des solutions qui ne sont pas les bonnes» et «il
faut apaiser autant que possible, et puis surtout les protéger, et ne pas s'abandonner aux facilités».
Concernant son sentiment lors de cette cérémonie, François Hollande a confié ressentir «de
l'émotion». Et de conclure: «J'ai beaucoup d'émotion d'être sur ces lieux. Et puis aussi, disons le
franchement, de donner à Emmanuel Macron la marche à suivre.»

http://www.lefigaro.fr/elections/presidentielles/2017/05/08/

EXERCICE DE TRADUCTION LIBRE

Hollande à propos de Macron : «Je serai toujours à côté de lui»

EN IMAGES - Le chef de l'État sortant a multiplié les gestes d'affection à l'adresse du


président élu lundi lors de la commémoration du 8 mai 1945 qui les a réunis.
Pendant un peu plus d'un heure, François Hollande et Emmanuel Macron ont été réunis lundi autour
de l'Arc de Triomphe pour commémorer l'armistice du 8 mai 1945. Cette séquence a donné lieu à de
multiples gestes et déclarations de la part du président sortant à l'attention du président élu.
G1 :Hollande em relação à Macron : “ Eu sempre estarei do lado dele”

Nas imagens: O ex- Chefe de Estado fez múltiplas demonstrações de afeto ao presidente eleito
segunda-feira durante a comemoração de 8 de maio de 1945 que os reuniu.

Durante um pouco mais de uma hora, François Hollande e Emmanuel Macron eles se reuniram
segunda-feira no Arco do Triunfo para comemorar o armistício de 8 de maio de 1945. Esse
encontro deu lugar a múltiplos gestos e declarações da parte do ex-presidente ao presidente eleito.

G2 :Hollande sobre Macron: Eu estarei sempre ao lado dele.

O chefe de Estado multiplicou os gestos de afeto do presidente na segunda na comemoração do 8 de


maio de 1945 que os reuniu.

Durante um pouco mais de uma hora, François Hollande e Emmanuel Macron reuniram-se segunda-
feira no Arco do Triunfo para comemorar o armistício de 8 de maio de 1945. Essa comemoração
deu lugar a múltiplos gestos e declarações da parte do presidente, cercando as atenções ao
presidente eleito.

G3 :Hollande sobre Macron : Estarei sempre ao lado dele.

Na imagem: O antigo chefe de Estado demonstrou gestos de afeto ao presidente eleito na


comemoração de 8 de maio de 1945 que os reuniu.

Durante um pouco mais de uma hora, François Hollande e Emmanuel Macron se reuniram segunda-
feira no Arco do Triunfo para comemorar o armistício de 8 de maio de 1945. Esse momento
possibilitou a demonstração de gestos e declarações do antigo presidente em relação ao presidente
eleito.

G4 : O chefe de Estado atual aumentou os gestos de afeição em relação ao presidente eleito durante
a comemoração de 8 de maio de 1945, que os reuniu.

Por um pouco mais de uma hora, François e Macron se reuniram na segunda ao entorno do Arco do
Triunfo para comemorar o armistício de 8 de maio de 1945. Na sequência várias declarações e
gestos por parte do presidente que está a sair foram direcionados ao presidente eleito.

Ainsi, François Hollande n'a pas hésité à prendre par le bras Emmanuel Macron pour le rapprocher
de lui lorsque tous deux avançaient vers la tombe du soldat inconnu, afin de raviver la flamme.

G1 : Assim, François Hollande não hesitou em pegar Emmanuel Macron pelo braço e se
aproximarem para avançarem juntos, para acenderem a chama frente a tumba do soldado
desconhecido.

G2 : Assim, François Hollande não hesitou a pegar no braço de Emmanuel Macron para
reaproximar dele para irem ao túmulo do soldado desconhecido, para reavivar a chama.

G3 : Assim, Hollande não hesitou a pegar Macron pelo braço para se aproximarem enquanto os dois
avançavam até o túmulo dos soldados, para acender uma chama comemorativa.

G4: Além do mais, François não hesitou a dar braços com o presidente Macron para se aproximar
dele uma vez que ambos avançavam em direção a tumba do soldado desconhecido, para reacender a
chama.
À l'issue de la cérémonie, le président sortant s'est permis une discrète familiarité en tapotant la
nuque d'Emmanuel Macron lorsque celui-ci regagnait son véhicule.
Puis le chef de l'État a eu ces mots au micro de France 2: «Cette année, je voulais qu'Emmanuel
Macron puisse être là avec moi, à côté de moi (en ce 8 mai ), pour qu'une forme de flambeau puisse
lui être passée». Puis: «Ce sont les Français qui l'ont choisi. C'est vrai qu'il m'a suivi ces dernières
années. Mais après, il s'est émancipé, il a voulu proposer un projet aux Français.»

G1 : No fim da cerimônia, o ex presidente se permitiu uma discreta familiaridade, um tapinha nas


costas enquanto Emmanuel Macron se aproximava de seu carro. Então o chefe de Estado discursou
suas palavras no microfone : Esse ano, eu espero que Emmanuel Macron possa me apoiar, e estar ao
meu lado (no 08 de maio) como uma forma de recomeçar. Em seguida : “ Foram o franceses que o
escolheram. É verdade que ele me seguiu nos anos anteriores. Mas depois ele se emancipou e quis
propor um projeto aos franceses.”

G2 : Durante a cerimônia, o presidente se permitiu uma discreta familiaridade em tocar a nuca de


Emmanuel Macron para voltarem ao carro . Depois o chefe de Estado falou ao microfone da França
2 . “ Esse ano eu queria que Emmanuel Macron pudesse estar lá comigo ( 8 de maio) para que uma
forma de chama pudesse animá-lo. Depois ‘ São os franceses que o escolheram. É verdade que ele
me seguiu esses últimos anos. Mas depois, ele se emancipou, ele quis propor um projeto aos
franceses.”

G3 : No fim da cerimônia, o antigo presidente se permitiu uma discreta familiaridade, ao dar um


“tapinha” nos ombros de Macron enquanto ele esperava seu veículo. Então o chefe de Estado deu
uma palavra ao microfone do França 2 : “ Esse ano eu quis que Macron pudesse entrar comigo, ao
meu lado, nesse 8 de maio, para apagar os problemas do passado”. Em seguida “ Essa é a França
que o escolheu, é verdade que ele me seguiu nos últimos anos. Mas depois ele se emancipou e
propôs um projeto à França.”

G4 : Ao final da cerimônia, o presidente atual se permitiu um discreto gesto de familiaridade dando


um tapinha no ombro de Macron quando ele voltava ao carro.

Depois o chefe de Estado disse algumas palavras no microfone do France 2 : “ Esse ano, gostaria
que Macron pudesse estar comigo, ao meu lado ( neste 8 de maio), para que uma forma da chama
pudesse passar a ele”. E mais “ Foram os franceses que o escolheram. É verdade que ele me seguiu
durante os últimos anos. Mas depois, ele se emancipou e quis propor um projeto à França”.

«Il est le président et c'est à lui maintenant, fort de l'expérience qu'il a pu acquérir auprès de moi, de
continuer sa marche», a-t-il ajouté. «Je lui adresse tous mes voeux de réussite. Et il sait que s'il a
besoin de quelque information, conseil, il s'adressera à moi, je serai toujours à côté de lui.» Il a ainsi
souligné sa disponibilité à venir, après la passation de pouvoir, qui aura lieu dimanche. «Lundi, je
serai un citoyen de France et je serai attentif à la situation de mon pays et je serai prêt à répondre à
toutes les sollicitations qui me seront faites.»

G1 : « Ele é o presidente, e cabe a ele, junto a mim continuar a marcha”, acrescentou ele “ Eu
desejo a ele todos meus votos de confiança. Eu o disse que se se ele precisar de qualquer
informação, conselho, ele poderá me procurar, eu estarei sempre ao lado dele.” Ele assim destacou a
disponibilidade a ir após a entrega de posse que acontecerá domingo. “ Segunda eu serei um
cidadão da França e estarei atento à situação do meu país e estarei pronto para responder a todas
solicitações que serão feitas a mim.”
G2 : “ Ele é o presidente e está com ele agora, forte da experiência que ele pode adquirir perto de
mim, de continuar sua caminhada” , ele adicionou “ Eu ( ) a ele todos meus votos de
confiança” E ele sabe que se precisar de qualquer informação, conselho, ele poderá vir até mim, eu
estarei sempre ao lado dele.” Ele ainda sublinhou sua disponibilidade depois da transferência de
poder, que acontecerá no domingo; “ Segunda, eu serei um cidadão da França e serei atento à
situação do meu país e estarei pronto a responder a todas as solicitações que me serão feitas”

G3 : “ Ele é o presidente e cabe a ele, através da experiência que adquiriu junto a mim, de continuar
sua caminhada. Ainda acrescentou. Eu desejo a ele votos de sucesso “ E ele disse que ele desejar
qualquer informação, conselho, ira me procurar, estarei sempre ao seu lado”. Hollande destacou sua
disponibilidade a ir, após a posse, que acontecerá no próximo domingo“ Segunda, serei um cidadão
da França, estando sempre atento a situação do meu país, estando disposto a todas as solicitações
que me forem feitas.”

G4 : “ Ele é o presidente e agora é com ele, forte com a experiência que adquiriu ao meu lado, de
continuar sua marcha”, acrescentou “ A ele desejo boa sorte. E que ele saiba que se precisar de
qualquer informação, conselho, poderá se dirigir a mim, e estarei sempre ao lado dele.” Ele ainda
destacou sua disponibilidade de vir após a passagem de poder que será no próximo domingo “
Segunda serei um cidadão da França e serei atencioso com a situação do meu país e estarei disposto
a responder todas as solicitações que me serão feitas.”
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
ILEEL-INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA
Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texte 25 :

Le XIXème siècle possède deux types de sociétés qui ont fait leurs preuves, et qui, malgré les
incertitudes qui peuvent peser sur leur avenir, auront une grande place dans l’histoire de la civilisation. L’un
est le type américain, fondé essentiellement sur la liberté et la propriété, sans privilèges de classes, sans
institutions anciennes, sans histoire, sans société aristocratique, sans cour, sans pouvoir brillant, sans
universités sérieuses ni fortes institutions scientifiques, sans service militaire obligatoire pour les citoyens.
Dans ce système, l’individu, très peu protégé par l’Etat, aussi très peu gêné par l’Etat. Jeté sans patron dans
la bataille de la vie, il s’en tire comme il peut, et s’enrichit, s’appauvrit, sans qu’il songe une seule fois à se
plaindre du gouvernement, à le renverser, à lui demander quelque chose, à déclamer contre la liberté et la
propriété. Le plaisir de déployer son activité à toute vapeur lui suffit, même quand les chances de la loterie
ne lui ont pas été favorables. Ces sociétés manquent de distinction, de noblesse ; elles ne font guère d’œuvres
originales en fait d’art et de science ; mais elles peuvent arriver à être très puissantes, et d’excellentes choses
peuvent s’y produire. La grosse question est de savoir combien de temps elles dureront, quelles maladies
particulières les affecteront, comment elles se comporteront à l’égard du socialisme, qui les a jusqu’ici peu
atteintes.
Le second type de société que notre siècle voit exister avec éclat est celui que j’appellerai l’ancien
régime développé et corrigé. La Prusse en offre le meilleur modèle. Ici l’individu est pris, élevé, façonné,
dressé, discipliné, requis sans cesse par une société dérivant du passé, moulée dans de vieilles institutions,
s’arrogeant une maîtrise de moralité et de raison.L’individu, dans ce système, donne énormément à l’Etat ; Il
reçoit en échange de l’Etat une forte culture intellectuelle et morale, ainsi que la joie de participer à une
grande œuvre. Ces sociétés sont particulièrement nobles ; elles créent la science ; elles dirigent l’esprit
humain ; elles font l’histoire ; mais elles sont de jour en jour affaiblies par les réclamations de
l’égoïsmeindividuel, qui trouve que le fardeau que l’Etat lui impose esttrop lourd à porter. Ces sociétés en
effet impliquent des catégories entières de sacrifiés, de gens qui doivent se résignerà une vie triste sans
espoir d’amélioration. L’éveil de la conscience populaire et jusqu’à un certain point l’instructiondu peuple
minent ces grands édifices féodaux et les menacentde ruine. La France, qui était autrefois une société de ce
genre,est tombée. L’Angleterre s’éloigne sans cesse du type que nousvenons de décrire pour se rapprocher
du type américain.L’Allemagne maintient ce grand cadre, non sans que des signesde révolte s’y fassent déjà
entrevoir. Jusqu’à quel point cet esprit de révolte, qui n’est autre que la démocratie socialiste,envahira-t-il les
pays germaniques à leur tour ? Voilà laquestion qui doit préoccuper le plus un esprit réfléchi. Nousmanquons
d’éléments pour y répondre avec précision.

Ernest Renan. La reforme intellectuelle et morale de la France(1871). Union Générale d’Éditions, 10/18, 1967, p. 167-
70. (IRB)

01. Quels sonts les deux types de sociétés présentés dans le texte ?

02. Expliquez comment est la relation entre l’individu et l’État dans chaque société.

03. Pourquoi l’auteur présente ces deux sociétés comme « qui manque de distinction » et «
particulièrement nobles », respectivement. Expliquez.

04. Traduisez cet extrait :


« Ces sociétés en effet impliquent des catégories entières de sacrifiés, de gens qui doivent se
résigner à une vie triste sans espoir d’amélioration. L’éveil de la conscience populaire et jusqu’à un
certain point l’instruction du peuple minent ces grands édifices féodaux et les menacent de ruine. La
France, qui était autrefois une société de ce genre, est tombée. L’Angleterre s’éloigne sans cesse du
type que nous venons de décrire pour se rapprocher du type américain. L’Allemagne maintient ce
grand cadre, non sans que des signes de révolte s’y fassent déjà entrevoir. Jusqu’à quel point cet
esprit de révolte, qui n’est autre que la démocratie socialiste, envahira-t-il les pays germaniques à
leur tour ? Voilà la question qui doit préoccuper le plus un esprit réfléchi. Nous manquons
d’éléments pour y répondre avec précision »

IRB

QUESTÃO 38 - Dans le texte, jugez si les items suivants sont vrais (C) ou faux (E).
1 À la ligne 23, « atteintes » est le participe passé passif du verbe atteindre.
2 Les trois pronoms relatifs « qui », dans « qui ont fait, ... qui auront, ... qui peuvent peser » (l. 1 à
3) ont pour antécédents « deux types de sociétés » (l.1).
3 À la ligne 11, dans « il s’en tire », « en » pronominalise « La bataille de la vie ».
4 Dans « peuvent s’y produire » (l.20), le pronom « y » pronominalise « d’art et de science » (l. 18
et 19).

QUESTÃO 39 - Dans le texte, jugez si les items suivants sont vrais (C) ou faux (E).
1 À la ligne 27, « requis » est le participe passé du verberequérir, qui signifie prier, solliciter,
sommer, exiger.
2 Aux lignes 45 et 46, dans « des signes de révolte s’y fassentdéjà entrevoir », « y » pronominalise
« L’Allemagne ».
3 Aux lignes 45 et 46, dans « non sans que des signes de revolte s’y fassent déjà entrevoir », les
deux négations « non » et« sans » s’annulant, la proposition a donc un sens positifemphatique.
4 Dans « La Prusse en offre » (l.26), « en » fait référence à« l’ancien régime » (l.25).

QUESTÃO 40 - Dans le texte, jugez si les items suivants sont vrais (C) ou faux (E).
1 À la ligne 29, « s’arrogeant » est le participe présent du verbes’arroger, qui signifie s’attribuer à
tort des droits ou des titres.
2 À la ligne 41, « minent » est ici employé au sens figuré derivaliser insidieusement, affaiblir en
secret, nuire ensilence.
3 À la ligne 18, « elles ne font guère » signifie elles ne fontabsolument pas.
4 À la ligne 23, « à l’égard du socialisme » signifie dans leurlutte contre le socialisme.

QUESTÃO 41 - Dans le texte, jugez si les items suivants sont vrais (C) ou faux (E).
1 À la ligne 16, « les chances de la loterie » signifie les possibilités de faire fortune grâce aux jeux
de hasard.
2 À la ligne 11, « sans patron » est pris ici au sens figuré : sansmodèle moral, social, culturel ou
historique.
3 Aux lignes 12 et 13, « sans qu’il songe une seule fois à seplaindre » signifie sans qu’il pense une
seule fois à seplaindre.
4 À la ligne 15, « à toute vapeur » est pris au sens figuré etsignifie perfectionner les techniques de la
revolution industrielle.

QUESTÃO 42 - Dans le texte, jugez si les items suivants sont vrais (C) ou faux (E).
1 À diverses reprises, le socialisme est présenté comme un espoirde développement et de progrès
pour les sociétés.
2 L’auteur est au fond convaincu que la Prusse, et l’EmpireAllemand qu’elle a créé, évolueront vers
la démocratiesocialiste.
3 Les grands succès militaires de la Prusse font logiquementprévoir l’hégémonie de l’Allemagne en
Europe.
4 À la ligne 21, « quelles maladies » fait allusion aux fortsrisques d’épidémies à l’époque.
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ILEEL-INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA
Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texto 26 : Chronologie : les relations internationales en quelques dates

24 octobre 1648
Les Traités de Westphalie mettent fin à la guerre de Trente ans et établissent l’État-nation souverain
comme socle du droit international.

9 juin 1815
L'Acte final du Congrès de Vienne redéfinit les frontières de l’Europe après la chute de Napoléon
1er.

28 juin 1919
Le Traité de Versailles, traité de paix signé entre l'Allemagne et les Alliés à l'issue de la Première
Guerre mondiale, conduit à un éclatement des empires centraux et à l’apparition de nouveaux Etats.
Le traité est promulgué le 10 janvier 1920. Il créée la Société des Nations (SDN), première
organisation de sécurité internationale, dont les Etats-Unis, qui ont signé mais non ratifié le traité de
Versailles, ne sont pas membres.

26 juin 1945
Au lendemain de la Seconde Guerre mondiale, signature à San Francisco de la Charte des Nations
unies par 51 Etats. Entrée en vigueur le 21 octobre, la Charte pose les principes des relations
internationales contemporaines et de l’égalité souveraine des Etats. En annexe à la Charte, est créée
la Cour internationale de justice (CIJ) , dont le statut est identique à celui de la Cour permanente de
justice internationale, créé en 1920 avec la SDN (Société des Nations) et dissoute avec elle.

5 mars 1946
Dans un discours à Fulton, Winston Churchill dénonce l'expansionnisme soviétique et lance la
formule "Un Rideau de fer s'est abattu sur l'Europe", marquant ainsi le début de la "Guerre froide".

4 avril 1949
Signature à Washington du Traité de l'Atlantique Nord, entre d'une part les Etats-Unis et le Canada,
et d'autre part les signataires du Traité de Bruxelles de 1948 (France, Grande-Bretagne, Benelux)
ainsi que le Danemark, l'Islande, l'Italie, la Norvège et le Portugal, créant une Alliance entre
l'Europe et l'Amérique du Nord fondée sur des garanties de sécurité et des engagements mutuels.

24 avril 1955
La Conférence de Bandung réunit 29 pays pour la plupart issus du Tiers-monde et mènera au
Mouvement des Non Alignés.

25 mars 1957
Traité de Rome instituant la Communauté économique européenne. Il constitue l’acte fondateur de
la Communauté économique européenne (CEE) devenue l’Union Européenne (UE) avec le Traité
de Lisbonne (2007)
Juillet 1961
Fondation d’Amnesty International, organisation non gouvernementale internationale qui promeut
la défense les droits de l'homme et le respect de la Déclaration universelle des droits de l'homme.

15 juin 1964
Fondation du G77, ou Groupe des 77, coalition de pays en développement, conçue pour promouvoir
les intérêts économiques collectifs de ses membres.

8 avril 1968
Création du Club de Rome, groupe de réflexion réunissant des scientifiques, des économistes, des
fonctionnaires nationaux et internationaux, ainsi que des industriels de 53 pays et prônant la prise en
compte des contraintes environnementales dans le développement.

1971
Création du Forum économique mondial (World Economic Forum), fondation à but non lucratif,
réunissant chaque année à Davos en Suisse, des dirigeants d’entreprise, des responsables politiques
du monde entier ainsi que des intellectuels et des journalistes, afin de débattre des problèmes de la
planète perçus comme les plus urgents.

5-16 juin 1972


Conférence des Nations unies sur l’environnement humain (CNUEH) à Stockholm (Suède).
Premier Sommet de la Terre, réunissant des dirigeants du monde entier, avec pour but de définir les
moyens de stimuler le développement durable au niveau mondial. Le sommet donne naissance au
Programme des Nations unies pour l'environnement (PNUE).

1er août 1975


Signature par 35 Etats, dont l'URSS et les Etats-Unis, de l'Acte final de la conférence d'Helsinki qui
clôture la Conférence sur la sécurité et la coopération en Europe (CSCE qui devient l'OSCE en
1995). Il porte notamment sur l’inviolabilité des frontières et le respect des droits de l’homme.

14 juin 1985
Signature des Accords de Schengen, supprimant les frontières internes entre plusieurs pays de
l’Union européenne. L'espace Schengen s'étend peu à peu aux autres pays de l'Union.

9 novembre 1989
La chute du Mur de Berlin annonce la fin des démocraties populaires en Europe centrale et de l’Est.

1990
3 octobre : réunification de l’Allemagne.

1991
25 juin : la déclaration d'indépendance de la Croatie et de la Slovénie déclenche le Conflit
yougoslave qui aboutira à l'éclatement de la Fédération.
26 décembre : éclatement de l’URSS.

7 février 1992
Signature du Traité de Maastricht, visant à renforcer l’intégration européenne par la création d’une
monnaie unique et le développement de la solidarité entre les États membres.

1995
Création de l’Organisation mondiale du commerce (OMC) définissant les règles du commerce entre
les 153 Etats membres
25-30 janvier 2001
Premier Forum social mondial (FSM) réunissant à Porto Alegre (Brésil) des organisations du
monde entier favorables à la cause altermondialiste.

1er juillet 2001


Entrée en vigueur de la Cour pénale internationale (CPI), première juridiction pénale internationale
permanente.

Décembre 2001
Rapport de la Commission internationale de l'intervention et de la souveraineté des États (CIISE),
faisant état de la notion de "responsabilité de protéger", notion mise à l’épreuve depuis lors aussi
bien par la communauté internationale dans son ensemble que par les organisations internationales
et les États.

1er janvier 2002


L’euro devient la monnaie commune de 12 pays de l’Union européenne

2011
Déclenchement des Printemps arabes. Révoltes contre les régimes autoritaires en place : Tunisie,
Libye, Egypte, Syrie, Yémen, Bahreïn…

Mis à jour le 04/03/2014


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Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texto 27 : Les organisations internationales, instruments de la coopération des États

Depuis la seconde moitié du XIXème siècle, les États ont institué des organisations internationales
spécialisées ou régionales pour fournir un cadre formel à leur coopération. Le champ d’action des
organisations internationales, initialement technique (la plus ancienne est l’Union postale), s’est
élargi à des domaines plus politiques, du commerce à la sécurité collective en passant par
l’intégration régionale. Créatures des États, qui les financent et les dirigent, les organisations
internationales sont une facette de la souveraineté collective des États, même si leur action est
parfois source de tensions avec la souveraineté de certains États.

Des organisations internationales aux fonctions diverses

Les organisations internationales sont dotées d’une personnalité juridique de droit international,
elles possèdent leurs organes propres et édictent leurs propres actes.

Pour autant, rappelle Serge Sur dans un texte intitulé "Acteurs et figurants : le monde s’ennuie",
introduisant le numéro 63 "Ils dirigent le monde", de la revue Questions internationales,
(septembre-octobre 2013), « elles sont cependant créatures de leurs États membres, instituées par
eux pour servir leurs desseins et faciliter leur coopération. »

Dans son article "Les organisations internationales sont-elles utiles ?" du même numéro, Franck
Petiteville note que « les quelque 250 organisations intergouvernementales recensées à ce jour dans
le monde – incluant un grand nombre d’organisations régionales – exercent des fonctions diverses
dans le système international ».

Donnant un aperçu de la variété des fonctions exercées, il rappelle que « pour des organisations
comme l’Organisation des Nations Unies (ONU), l’Organisation du traité de l’Atlantique Nord
(OTAN) ou l’Agence internationale de l’énergie atomique (AIEA), il s’agit de sécurité collective.
L’Organisation mondiale du commerce (OMC), la Banque mondiale et le Fonds monétaire
international (FMI) ont quant à eux des fonctions de régulation économique. S’agissant de
l’Organisation internationale du travail (OIT), de l’Organisation des Nations Unies pour
l’éducation, la science et la culture (Unesco) ou de l’Organisation mondiale de la santé (OMS), les
fonctions sont essentiellement normatives. L’Union internationale des télécommunications (UIT) ou
l’Organisation de l’aviation civile internationale (OACI) ont des fonctions de régulation sectorielle.
Les fonctions juridictionnelles sont notamment l’apanage de la Cour internationale de justice (CIJ),
de la Cour pénale internationale (CPI) et de la Cour européenne des droits de l’homme (CEDH).
Enfin, l’Union européenne remplit des fonctions d’intégrationrégionale. »

La souveraineté des États à l’épreuve des organisations internationales ?

En principe, les États n’altèrent pas leur souveraineté en s’engageant dans des organisations
internationales. Comme le note Franck Petiteville dans l’article "Les organisations internationales
(in collection Les Notices "Les relations internationales", novembre 2012), « la Charte de l’ONU
reconnaît "l’égalité souveraine" de ses membres (art 2-1) et précise qu’" aucune disposition de la
présente charte n’autorise les Nations unies à intervenir dans des affaires qui relèvent
essentiellement de la compétence nationale d’un État" (art 2-7). Les procédures de décision des
organisations internationales respectent ce principe de souveraineté : veto des membres permanents
au Conseil de sécurité, principe un État = une voix à l’Assemblée générale, pratique du consensus à
l’OMC, à l’Otan, à la Banque mondiale ». Mais, en pratique, nuance cet auteur, « la dialectique
entre le pouvoir des organisations internationales et la souveraineté des États est plus complexe. En
premier lieu, on aurait tort de réduire les organisations internationales à de simples instruments à la
disposition d’États souverains. Les organisations internationales ont acquis une autonomie
croissante à travers des délégations formelles de compétences de la part des États, mais aussi grâce
à des phénomènes de leadership (Dag Hammarskjöld ou Kofi Annan à la tête du Secrétariat de
l’Onu, Jacques Delors ou Romano Prodi à la tête de la Commission européenne) et plus largement
par le développement d’expertises qui font défaut aux États : expertise nucléaire de l’AIEA, de
l’OMS sur l’évolution des grandes pandémies mondiales, du Groupe d’experts intergouvernemental
sur l’évolution du climat (GIEC), du HCR sur le droit international des réfugiés, etc ».

L’Union européenne donne un exemple d’articulation entre souveraineté nationale et pouvoir


supranational. Dans l’UE, note Franck Petiteville, « où l’institutionnalisation a pris une tournure
supranationale, la Commission européenne a acquis un pouvoir propre d’expertise, de mise sur
agenda, d’initiative législative, et de contrôle du respect des engagements des États membres au
regard de la légalité européenne ».

Les critiques adressées aux organisations internationales.

« Parmi les griefs souvent adressés aux organisations internationales », note Franck Petiteville, « il
est de coutume de dénoncer leur caractère bureaucratique et leur coût exorbitant pour les États.
Certes, l’habitude, à l’ONU notamment, est davantage d’ajouter de nouveaux organes aux anciens,
que de réformer les structures existantes. Et l’on pourra effectivement toujours trouver de multiples
exemples de redondances et de rivalités entre organisations internationales dans un même
champ. »

Les critiques adressées aux organisations internationales ne prennent pas toujours en compte la
complexité de leur positionnement sur la scène internationale.

« Evaluer les fonctions que les organisations internationales remplissent dans le système
international, [plaide-t-il], suppose (…) de prendre en considération non seulement les fonctions
objectives ou manifestes de ces organisations mais aussi leurs fonctions latentes de légitimation
collective, de socialisation et de création normative. Il faut aussi se souvenir que les limites et les
défaillances régulièrement imputées aux organisations internationales – dans les domaines de la
gestion des conflits, des droits de l’homme, du développement ou de l’environnement – sont
indissociables de l’engagement des États qui les gouvernent et qui leur donnent – ou non – les
moyens d’accomplir leurs fonctions ».

Serge Sur, quant à lui, déplore que les États utilisent les organisations internationales « comme
paravents, comme défausse, voire comme excuse pour leur propre inaction. Même un organe aussi
puissant que le Conseil de sécurité de l’ONU, [souligne-t-il], capable de prendre des mesures
obligatoires à portée universelle, pouvant comporter l’emploi de la force armée, la création de
tribunaux pénaux spéciaux, doté d’un pouvoir de police général, est tributaire de l’accord entre ses
États membres permanents. Il est le miroir de leur division s’ils s’opposent et l’outil de leur
hégémonie collective s’il fonctionne ».

Membres de la Cour internationale de justice dans la salle de délibération au Palais de la paix à La Haye.© ONU

La montée en puissance des juridictions internationales.

Cependant, Franck Petiteville constate que quelques organes internationaux, à savoir les juridictions
internationales, échappent à la pesanteur intergouvernementale. « Sur le plan universel, acteur
judiciaire intermittent, la Cour internationale de justice reste soumise au consentement préalable des
États à sa juridiction. Elle doit être acceptée et sollicitée par eux pour régler leurs différends. Les
juridictions internationales pénales, Tribunaux institués par le Conseil de sécurité, spéciaux et
provisoires, Cour pénale internationale, encore balbutiante, peuvent juger et condamner des
individus. Sur le plan régional, européen mais pas seulement, on trouve la Cour de justice de
l’Union européenne et la Cour européenne des droits de l’homme. »

Mis à jour le 04/03/2014


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Atividades de compreensão

01. Defina « organizações internacionais » e explique seu papel no mundo contemporâneo.

02. Quais são as diferentes funções das organizações internacionais apresentadas no texto?

03. Como Franck Petiteville apresenta, a relação de poder entre os Estados e as organizações
internacionais, na prática?

04. Traduza o excerto : « Mais, en pratique, nuance cet auteur, « la dialectique entre le pouvoir des
organisations internationales et la souveraineté des États est plus complexe. En premier lieu, on
aurait tort de réduire les organisations internationales à de simples instruments à la disposition
d’États souverains. »

05. Vocabulário de apoio :


Pour autant = malgré cela
Cependant = toutefois / néanmoins / malgré cela
Certes = en vérité
Voire = et même
Avoir tort = ne pas avoir le droit
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Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texto 28 : La souveraineté de l’ État

L'exercice souverain de l'autorité politique est au coeur de la philosophie de l'Etat. Il a émergé suite
à des siècles de lutte dans un contexte bien particulier: lutte des rois de France pour asseoir leur
autorité face aux grandes familles et seigneurs locaux, structuration rationnelle des Etats européens
de l'Ouest (XVIème siècle), constitution d'organes administratifs efficaces et d'armées de métier (à
la place du vieil ost féodal). Cette conquête aboutira au XXème siècle à l'apparition de l'Etat-
providence. Ce processus d'accroissement du pouvoir étatique et d'extension de la souveraineté a été
perçu par certains penseurs tel Tocqueville comme une menace particulière pour la démocratie.

La souveraineté dans l'Etat moderne

La souveraineté, exercice de la puissance


Le philosophe Jean Bodin (1529-1596) définit la souveraineté comme « la puissance absolue et
perpétuelle de la république ». Le dirigeant ne connaît pas de limite dans son pouvoir et n'est
subordonné à nulle autre personne. L'Etat ne reconnaît ainsi aucune autorité qui lui imposerait ses
règles en-dehors de lui ou au-dessus de lui. Charles Loyseau (1566-1627), disciple de Jean Bodin,
définira de même la souveraineté comme puissance suprême, « sans degré de
supériorité », « absolue et éternelle », à l'image de la toute-puissance divine. Les diverses formes de
régime politique (monarchie, aristocratie, démocratie) dépendent de la manière dont est exercée
cette souveraineté: par un unique personnage, par un groupe d'individus (un corps) ou par le
peuple.
Cette souveraineté constitue l'essence même de l'Etat comme le formulera Loyseau: « la
souveraineté est la forme qui donne l'être à l'Etat » (Traité des Seigneuries).

La finalité de la souveraineté
Selon Thomas Hobbes (1588-1679), un des philosophes du contrat social, la finalité du pouvoir fort
exercé par l'Etat est la pacification des relations sociales. Il décrivit dans son Leviathan la vie à l'état
de nature (où n'existe aucun gouvernement) et jugea dans une formule célèbre qu'elle
serait "solitaire, misérable, pénible, quasi animale et brève". De même, pour David Hume (1711-
1776), les conventions humaines ont pour fin la défense des intérêts des sujets (en particulier la
propriété).

Thomas Hobbes pense donc l'Etat comme une protection qui a pour principale fonction la
conservation de la vie. C'est à partir de cet Etat-protecteur que s'est développé l'Etat-providence, dû
principalement à la prise de conscience des risques inhérents à la vie sociale. Le passage de l'Etat-
protecteur à l'Etat-providence nécessite un accroissement des pouvoirs de l'Etat afin qu'il puisse
intervenir dans l'ensemble des sphères importantes de la société. Cette croissance du pouvoir
caractérise les Etats modernes, et ce, depuis le XVIIème siècle.

Le danger despotique de la démocratie


Alexis de Tocqueville (1805-1859), dans son célèbre ouvrage De la démocratie en Amérique,
analysera la croissance du pouvoir de l'Etat moderne et signalera les dangers que fait peser le
triomphe de l'égalité sur la démocratie.

Ce besoin des individus de s'en remettre de plus en plus à l'Etat pour leur protection dans l'ensemble
des sphères de la société civile aboutit à un accroissement des pouvoirs de ce dernier.
L'indépendance individuelle s'en trouve par conséquent réduite: « Non seulement le pouvoir du
souverain s'est étendu, comme nous venons de le voir, dans la sphère des anciens pouvoirs : celle-ci
ne suffit plus pour le contenir; il la déborde de toutes parts et va se répandre sur le domaine que
s'était réservé jusqu'ici l'indépendance individuelle ».
Tocqueville est ainsi résolument opposé à l'assistance de l'Etat envers les individus, lequel doit se
borner à assurer les libertés individuelles et ne pas assumer des tâches qui reviennent à la
responsabilité de chacun telles l'éducation ou la prévoyance.

D'autre part, Tocqueville, ainsi que le feront plus tard John Stuart Mill (1806-1873) et nombre de
penseurs libéraux, expose les dangers que fait planer le pouvoir, détenu par la majorité, sur toute
forme de minorité. Le grand nombre est la seule source de légitimité, sans autres considérations
morales ou de principe.
Le libéral John Stuart Mill, dans son ouvrage De la liberté, fera ainsi l'apologie de la liberté
d'expression et d'opinion, du droit à l'individualité, face à l'intolérance de l'opinion majoritaire. Il
rappelle comme Tocqueville la nécessité, pour sauvegarder ces libertés, de limiter les pouvoirs de
l'Etat.

La raison d'Etat

La protection des intérêts communs


Il est nécessaire pour les Etats de transgresser, surpasser, dans le cas de situations exceptionnelles,
les règles du droit et de la morale afin de défendre sa continuité et de sauvegarder l'ordre collectif. Il
s'agit simplement du salut public. Cet impératif définit la raison d'Etat. « L'Etat n'a pas de plus haut
devoir que de se maintenir lui-même » écrit Hegel dans ses Principes de la philosophie du droit.

Si tous les théoriciens politiques s'accordent sur la reconnaissance de ce droit de l'Etat de s'ériger
au-dessus du droit lorsqu'il en va de sa survie même, ils se divisent sur les questions de ses
conditions d'application et de son encadrement.

La philosophie de Machiavel (1469-1527), qui étudie les moyens de conservation du pouvoir par le
gouvernement, pose que le souverain effectue un calcul d'intérêt au nom de la raison d'Etat. Selon
Machiavel, le prince ne peut pas conserver son pouvoir s'il s'en tient uniquement aux préceptes
moraux. Tous les moyens de la politique machiavélienne (la ruse et la violence, le mensonge, la
démagogie, la crainte,...), même immoraux, ont pour finalité « l'aise et la sécurité ». La politique
n'obéit pas à la morale, elle obéit à des lois qui lui sont propres. Ainsi, la raison d'Etat
machiavélienne est la conservation du pouvoir par le gouvernement.

Le sens moderne de la raison d'Etat


La notion de raison d'Etat connaît une certaine mutation avec le duc de Rohan (1579-1638) et
surtout Richelieu (1585-1642). Le prince et ses conseillers deviennent davantage les serviteurs de
l'Etat que les maîtres. Leur unique fin est « l'intérêt public ». La recherche du « bien commun » est
pour Richelieu un commandement divin, de telle sorte que la raison d'Etat peut conduire à prendre
des mesures que la morale réprouve.

Cette question de la non-compatibilité entre la politique et la morale a déchiré les hommes depuis la
Renaissance entre d'une part les impératifs moraux et d'autres part le pragmatisme (l'efficacité).
Max Weber (1864-1920) nommera ces deux principes en contradiction « l'éthique de la
conviction » et « l'éthique de la responsabilité ». Cependant, rappelons que la question n'est pas de
savoir si oui ou non la raison d'Etat est acceptable tout simplement car la raison d'Etat est
inséparable de toute politique étatique, le débat porte plutôt sur ses conditions d'application. Et
comme le note Carl Schmitt: « Est souverain, celui qui décide de la situation exceptionnelle ».
Si la souveraineté est l'essence même de l'Etat (Loyseau), cette souveraineté semble aujourd'hui
ébranlée, en crise: tout d'abord dans le cadre européen où les divers Etats membres se voient
imposés des juridictions par les instances européennes, et au niveau international par exemple avec
le droit d'ingérence (en cas de violation massive des droits de l'Homme, l'extérieur a le droit et le
devoir d'intervenir pour rétablir la paix). Ce droit d'ingérence, codifié par la résolution 668 de
l'ONU en 1991, a ainsi pour but de défendre les individus contre les dangers que leurs exposent
leurs propres Etats.
Ces deux mouvements, l'un à l'échelle européenne, l'autre à l'échelle planétaire, ouvrent de toute
évidence le chemin vers la remise en cause de la souveraineté nationale, pourtant jusque-là jugée
inaliénable.

http://philosophie.philisto.fr/cours-2-la-souverainete-de-l-etat.html

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
ILEEL-INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA
Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texto 29 : Les acteurs non-étatiques : de nouveaux protagonistes aux intérêts divers

Les acteurs non-étatiques (ANE) constituent, avec les États et organisations internationales une
catégorie des protagonistes des relations internationales, la plus diverse, la plus changeante, la plus
foisonnante, la plus hétérogène, la plus informelle, la plus éphémère, en un mot, la plus
insaisissable.

Les acteurs non étatiques, émanation des sociétés civiles au sein des États
Comme le souligne Serge Sur dans un texte intitulé "Acteurs et figurants : le monde s’ennuie",
introduisant le numéro 63 "Ils dirigent le monde", de la revue Questions internationales,
(septembre-octobre 2013), les acteurs non étatiques naissent au sein des États, dans le territoire
desquels ils plongent leurs racines : « les États ne se limitent pas à leurs gouvernements. Sociétés
civiles, forces économiques, minorités multiples jouent leur propre partition internationale autant
qu’interne. Ceci d’autant plus que dans la période contemporaine une grande majorité d’États ont
tendu à se déposséder eux-mêmes de leur emprise économique, politique, culturelle, s’ils
conservent un monopole militaire et stratégique (…) L’expansion de la démocratie et des droits de
l’homme d’un côté, de l’autre le marché, la libération des échanges économiques et financiers
internationaux, la suprématie internationale du dollar entravent la liberté d’action des
gouvernements, qui sont le visage international de l’État ».

Les acteurs non-étatiques, expression de la société civile internationale.

Les acteurs non étatiques ne sont pas une nouveauté contemporaine.

Dans un entretien, (in Questions internationales, no 63, septembre-octobre 2013), Guillaume Devin
remarque que « compagnies de marchands, mouvements religieux et, dès le XIXe siècle, cartels
internationaux, Internationales politiques et syndicales cohabitent voire rivalisent depuis longtemps
avec les États. (…)

Aujourd’hui, la notion d’acteurs non étatiques s’applique à un vaste éventail d’entités allant de
l’individu à des groupes organisés en passant par des réseaux plus informels (ONG, mouvements
sociaux, réseaux criminels, médias, firmes transnationales, agences de notation, etc.). Le politiste
américain James Rosenau parle de manière suggestive, d’un continuum allant "du touriste au
terroriste" ».

Selon Guillaume Devin, « trois dynamiques se conjuguent pour renforcer le développement des
acteurs non étatiques. En premier lieu, les processus de démocratisation des États, qui, plus ou
moins poussés selon les cas, permettent à un certain nombre d’acteurs de se dégager du contrôle
étatique et donc aux individus de s’associer et aux groupes de s’organiser. En deuxième lieu, la
révolution de l’information et de la communication a considérablement accru l’autonomisation des
acteurs – de l’individu connecté aux groupes en réseaux –, c’est-à-dire leur capacité à échanger et à
se mobiliser. En troisième lieu, les organisations internationales jouent un rôle important en
contribuant à dynamiser, encourager et légitimer le développement d’un certain nombre d’acteurs
non étatiques (principalement les ONG), en les associant à leur fonctionnement selon des modalités
diverses mais de plus en plus inclusives ».
États et acteurs non étatiques ne constituent pas des univers séparés.
Au contraire, ils entretiennent des relations constantes, étroites, coopératives souvent, conflictuelles
parfois.

Les États, note Guillaume Devin, « ne sont plus seuls. Ils doivent composer avec d’autres acteurs
plus ou moins turbulents qui, de leur côté, s’organisent et agissent principalement vis-à-vis des
États. La mobilisation des ONG et des organisations de la société civile (entreprises, lobbies
multiples) est désormais une pratique courante de la vie internationale. Les acteurs non étatiques
tentent d’influencer les décisions et les négociations dans des domaines aussi divers que ceux de la
gouvernance économique, financière et commerciale, l’aide au développement, la politique
internationale de l’environnement, le désarmement ou la défense des droits de l’homme ».

La gouvernance des organisations internationales fait une place de plus en plus large aux
acteurs non étatiques.

Guillaume Devin en dresse une histoire rapide : « pour la première fois en 1945, les ONG
obtiennent une forme de reconnaissance officielle au sein d’une organisation internationale. En
vertu de l’article 71 de la Charte des Nations Unies, les ONG peuvent, en effet, se voir accorder un
statut consultatif auprès du Conseil économique et social (ECOSOC) de l’ONU. On dénombre une
quarantaine d’ONG ainsi reconnues dès 1946. Elles sont plus de 3 700 aujourd’hui (leur nombre a
triplé entre 1990 et 2000 et doublé de 2000 à 2010). (…)

Au-delà de la croissance du nombre des ONG, le plus remarquable est la façon dont le phénomène
ONG a pénétré le fonctionnement de toutes les organisations internationales. Selon des modalités
très variables, de nombreuses ONG sont ainsi consultées, voire associées aux délibérations et à la
mise en œuvre de certaines décisions des organisations internationales. L’Organisation mondiale de
la santé (OMS) ou le Haut Commissariat des Nations Unies pour les réfugiés (HCR) collaborent
avec plusieurs centaines d’entre elles (…).

Longtemps essentiellement consultatives et/ou opérationnelles (…) les ONG sont aujourd’hui
souvent étroitement associés à la définition des politiques et des priorités des programmes des
organisations internationales. »

L’émergence d’une "diplomatie non-gouvernementale"


Selon Philippe Ryfman dans son article "Les organisations non gouvernementales" (in les
Notices "Les relations internationales", novembre 2013), « on assiste, ces dernières années, à
l’apparition d’une diplomatie non gouvernementale (DNG), pratiquée par certaines ONG. » Comme
le rappelle cet auteur, la DNG « n’est d’ailleurs pas fondamentalement nouvelle puisque cet autre
grand acteur non gouvernemental – même s’il ne s’agit pas d’une ONG – qu’est le Comité
international de la Croix-Rouge (CICR) y recourt depuis plus d’un siècle ».

Du côté des ONG, note-t-il, « plusieurs conditions préalables semblent désormais réunies pour
qu’une telle forme de diplomatie alternative ou de para-diplomatie s’affirme. Grâce à la compétence
opérationnelle et à la maîtrise de secteurs d’activités, alliées à l’expertise et aux capacités
transnationales acquises par certaines, il est de mieux en mieux admis que sur nombre de sujets
techniques certaines ONG disposent d’une expertise indispensable à un débat bien informé et à
l’exercice d’un contre-pouvoir performant. (…).
Cette émergence progressive d’une DNG a pour conséquence supplémentaire d’élargir encore plus
l’espace disponible pour les ONG sur la scène internationale. Dès lors, il n’est guère surprenant
qu’elle s’étende à certaines fonctionnalités traditionnellement dévolues aux acteurs souverains
(conclusion de traités, médiation des conflits, etc.) ».

Les acteurs publics en butte aux acteurs non-étatiques illégaux.

Drapeau des FARC (Forces armées révolutionnaires de Colombie).

Le monde des acteurs non-étatiques a aussi une face sombre, celle des "organisations de combat",
selon la formule de Guillaume Devin, « qui font un usage assumé de la violence et de ses
succédanés pour profiter des failles du système en jouant sur l’hétérogénéité du monde des États
(criminalité transfrontalière) ou pour engager une lutte armée contre les principales puissances du
système international et l’ordre qu’elles imposent (terrorisme) ».

Pour Mickaël R. Roudaut, dans son article "La multiplication et la diversification des acteurs
illicites" (in Questions internationales, no 63, septembre-octobre 2013), « la cloison relativement
étanche séparant crime organisé et terrorisme est tombée. Insurrection, marchés criminels et
terrorisme se mêlent, du Sahel à la frontière afghano-pakistanaise en passant par l’exemple plus
ancien des forêts andines – Forces armées révolutionnaires de Colombie (FARC), Armée de
libération nationale (Ejército de Liberación Nacional, ELN), Sentier lumineux. Des groupes
terroristes ne bénéficiant plus, ou à un degré moindre, d’un parrainage étatique, comme au temps de
la guerre froide, doivent chercher une source stable de financement. Ils se sont tournés vers les
trafics illicites, notamment celui des cigarettes, des stupéfiants ou d’articles contrefaits ».

Il note que « si le terrorisme se rapproche du crime organisé, des groupes relevant du crime organisé
adoptent aussi des méthodes assimilées à celles des organisations terroristes. L’enregistrement et la
diffusion des images d’exécutions et de pendaisons par les groupes criminels mexicains visent à
entraîner les autorités gouvernementales dans un cycle violence-répression-vengeance de nature à
entamer la légitimité de l’État. Loin d’être gratuite, la violence a donc un but politique ».

Le rôle des ANE dans les relations internationales, un acquis irréversible.


On entend souvent déplorer les turbulences et les perturbations causées par l’intervention des
acteurs non-étatiques.

Mais, à la suite de Guillaume Devin, on peut considérer que « cette diplomatie de type
aristocratique n’est plus recevable par les opinions. Celles-ci, à travers leurs acteurs organisés,
s’invitent sur la scène internationale avec des moyens d’information et de communication de plus
en plus performants. Elles réclament une participation plus active à la résolution des grands
problèmes internationaux qui – la mondialisation aidant – sont aussi des problèmes régionaux,
nationaux et locaux. La coopération internationale évolue en ce sens et les "perturbateurs" ne sont
pas près de disparaître. Plutôt que de s’en inquiéter, on peut aussi y voir une invitation à plus
d’intégration internationale et une chance pour la démocratie. »

Mis à jour le 04/03/2014


http://www.ladocumentationfrancaise.fr

Répondez :

01. Selon le texte, comment peut-on caractériser les ANE par rapport à leurs intérêts ?
02. Quels sont les possibles représentations des ANE dans la société civile internationale ?
03. Expliquez les trois dynamiques qui favorisent le développement des ANE, d’après Guillaume
Devin.
04. Dites comment est la relation entre États et ANE ?
05. À présent, quel est le rôle des ONGs par rapport à la gouvernance des organisations
internationales ?
06. La DNG, comment se donne-t-elle ?
07. Expliquez la « face sombre » des ANE, présentée par Guillaume Devin.
08. Traduisez, librement,la dernière partie du texte?
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
ILEEL-INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA
Profa. Natalia Bisio de Araujo

Texto 30 :Les vraies lois de l’économie (13) : il n’est de richesse que d’hommes

Pour faire prendre la mayonnaise de la croissance, il ne suffit pas d'injecter du travail et du


capital. Le bien-être des hommes est aussi un facteur clé. Problème : on en a fait le moyen
d'une fin et non une fin en soi.

Il ne faut jamais craindre qu’il y ait trop de sujets, trop de citoyens vu qu’il n’y a de richesse, ni
force que d’hommes ", écrit Jean Bodin en 1577 (1). Clairvoyance singulière à une époque où les
économistes mercantilistes confondent encore bien souvent la richesse d’un royaume avec l’or
accumulé par le roi. Leurs successeurs abandonnèrent toutefois très vite cette conception erronée et,
dès le XVIIIe siècle, les économistes classiques placent les hommes, leur travail et leur ingéniosité
au coeur de toute étude sur " la nature et les causes de la richesse des nations ", pour reprendre le
titre du célèbre essai d’Adam Smith (1776).

L’homme, facteur ou finalité de la production ?


Donc, " il n’est de richesse que d’hommes. " On peut entendre dans cette loi deux messages
distincts : le premier énonce que l’action des hommes est la source, le moteur de la richesse ; le
second reconnaît dans la qualité de vie des êtres humains l’essence de la richesse. Ainsi, dans
l’économie politique, la centralité de l’homme est d’emblée ambivalente : l’homme comme facteur
ou comme finalité de la production, comme instrument ou comme fin. La question de la nature de la
richesse n’a jamais fait vraiment débat (2). Il allait de soi que la finalité du développement
économique était le bonheur des hommes, et les économistes ont cru régler cette question à la fin du
XIXe siècle en adoptant une vision utilitariste et subjective de la valeur : a de la valeur et constitue
donc une source de richesse tout ce qui est jugé utile par les hommes. En fait de règlement, ce fut
plutôt une évacuation de la question. Il s’agissait d’écarter du débat économique toute dimension
philosophique, morale ou politique qui ne pourrait faire l’objet d’un discours scientifique, pour
s’atteler à l’explication objective du développement économique effectif.

Or, ce programme de travail ne pouvait retenir que des variables quantifiables. On se concentra
donc sur les causes humaines des seules richesses mesurables par un prix ou un coût monétaire. Au
lieu de chercher à construire de nouveaux outils d’analyse adaptés à la nature humaine de la
richesse. Ce fut là une bifurcation méthodologique substantielle vers une analyse économique
individualiste et matérialiste qui s’interdisait de poursuivre ce qu’elle pensait pourtant être sa
finalité : le bonheur des hommes. De toute évidence, il ne peut se résumer à l’accumulation de
produits mesurables par un prix. Les économistes attendront les années 90 pour mesurer les méfaits
de cette bifurcation et renouer avec la réflexion sur les finalités du développement. Mais, avant cela,
la seule prise en compte de l’homme comme facteur de production leur donna déjà bien du fil à
retordre.

Croissance : l’inconnue de l’équation


Ce programme de recherche s’ouvre en effet sur un paradoxe. Les classiques reconnaissent dans
l’efficacité du travail un moteur clé de la croissance. Pourtant, ils pensent que le développement
continu de la force de travail - associé à l’expansion démographique - condamne à terme la
croissance. La malédiction de la loi des rendements décroissants pèse en effet sur les économies
industrielles : l’expansion démographique oblige à mettre en culture des terres de moins en moins
fertiles, le coût des denrées alimentaires augmente, ce qui contraint les industriels à relever les
salaires assurant la subsistance des travailleurs ; les profits fondent et, avec eux, l’investissement
nécessaire à la croissance. Ce processus se poursuivant tant que la force de travail à nourrir se
développe, les profits, l’investissement et donc la croissance finissent par disparaître.

Le capitalisme échappa pourtant à cette malédiction. Les classiques n’avaient pas anticipé
l’extraordinaire progression de la productivité qui, au cours des deux siècles suivant l’essai d’Adam
Smith, allait repousser le spectre des rendements décroissants. On imputa ce miracle au progrès
technique. La théorie de la croissance (dont Robert Solow, en 1956, fut à l’origine) ajouta donc
cette dernière aux deux facteurs de production traditionnels (le travail et le capital). Mais c’était là
davantage une façon de nommer notre ignorance qu’une explication de la croissance.

De nombreux travaux statistiques3 ont montré que 40 à 70 % du taux de croissance ne peuvent


s’expliquer par l’augmentation du stock de capital et de la quantité de travail. Il subsiste donc un
énorme résidu inexpliqué, que l’on peut interpréter comme une amélioration dans la qualité des
facteurs et l’efficacité de leur mise en oeuvre. Si ce résidu provenait du seul progrès des techniques,
on aurait pu s’attendre à ce que la diffusion des connaissances entraîne tous les pays dans un
processus convergent de développement économique. Or, la seconde partie du XXe siècle vit plutôt
se maintenir ou s’accentuer les écarts entre les vieux et les nouveaux pays industriels, d’une part, et
nombre de pays en développement, d’autre part.

La malédiction des rendements décroissants et le pessimisme de Malthus revinrent ainsi à l’ordre du


jour dans les années 50, avec les effets supposés de l’explosion démographique dans les pays en
développement. Il semblait en effet qu’une population trop abondante pouvait éroder la richesse des
nations au lieu de la stimuler. Un argument récurrent de l’économie du développement met en avant
les coûts humains associés à l’expansion démographique : les frais d’éducation, de santé et de
logement absorbent l’essentiel du revenu national et empêchent la constitution d’une épargne
suffisante pour financer les investissements productifs. Les coûts de l’homme bloqueraient ainsi le
développement.

Le néomalthusianisme est démenti par les faits


Ce pessimisme malthusien n’est toutefois pas confirmé par les principales expériences réussies de
rattrapage et de sortie de la pauvreté au XXe siècle, en Asie notamment. Le recul de la natalité y est
une conséquence du développement et non un préalable. Qui plus est, on peut mettre en parallèle le
succès de pays très mal dotés en ressources naturelles (Corée, Taiwan) et l’échec relatif de pays
plus richement pourvus (Algérie, Inde). Les facteurs dirimants semblent se situer davantage du côté
du niveau d’éducation de la population, de la stabilité politique, de la cohésion sociale. Bref, il y a,
dans l’analyse du développement, un chaînon manquant : celui qui rend compte de la qualité de la
mobilisation des hommes dans les processus productifs.

Cette lacune est en partie comblée par le concept de capital humain, introduit par Théodore Schultz
et Jacob Mincer en 1958. On entend par là les qualités, les qualifications, les connaissances et le
savoir-faire innés ou accumulés par l’expérience ou la formation et qui contribuent à la productivité.
L’erreur des économistes, jusqu’alors, fut de considérer le travail comme une matière
consommable, comme une matière première qui disparaît dans la production. En réalité, pour
l’entreprise comme pour la nation, l’homme est un capital, c’est-à-dire un bien durable qui peut se
bonifier et sur lequel on peut investir. Cette idée change la conception des politiques du
développement. En effet, les dépenses de santé et d’éducation ne sont plus alors considérées comme
des coûts de fonctionnement qui limitent la capacité d’épargne et d’investissement. Elles constituent
une épargne affectée à un investissement en capital humain qui conditionne le développement futur.

En dépit de son intérêt évident, il faudra une trentaine d’année pour intégrer ce concept dans
l’analyse de la croissance. C’est, en 1988, l’apport de Robert Lucas dans le nouveau cadre offert par
la théorie de la croissance endogène4. Il s’agit de ne plus traiter le progrès technique (le résidu
inexpliqué) comme une donnée exogène, mais comme un facteur endogène, c’est-à-dire expliqué
par les modèles de croissance. Et les explications les plus convaincantes, sur le plan théorique
comme sur le plan empirique, mettent en avant le rôle des dépenses d’éducation, de santé, de
recherche et d’infrastructures. L’investissement en capital humain apparaît ainsi comme un facteur
clé du développement.

Capital humain...
Qu’en est-il de cette nouvelle approche au niveau de l’entreprise ? Les employeurs doivent-ils
choyer leurs employés, leur capital humain ? La nécessité d’obtenir la coopération des travailleurs
et de développer la qualité de la main-d’oeuvre s’est depuis longtemps imposée comme une
évidence pour les patrons. Cela a produit dès le XIXe siècle diverses formes de paternalisme,
complétées au XXe par le pacte social fordiste. Le développement des industries de consommation
de masse nécessitait un vaste marché de consommateurs et une abondante main-d’oeuvre peu
qualifiée, exécutant docilement les tâches définies par la direction. Ces deux exigences se trouvaient
satisfaites par un pacte échangeant la soumission des travailleurs au pouvoir des gestionnaires
contre une forte élévation du pouvoir d’achat salarial.

Au début des années 70, l’épuisement progressif du modèle fordiste relança l’intérêt des entreprises
pour le facteur humain. Les tâches élémentaires étaient de plus en plus confiées à des robots ou
réalisées dans des pays en développement. On avait besoin d’un travail plus qualifié, plus mobile,
adaptable à des programmes de production plus complexes et plus réactifs aux fluctuations d’une
demande plus exigeante et plus versatile. La coopération efficace des salariés ne se limitait plus à
l’exécution d’une tâche simple et immédiatement contrôlable par un chef de service : il fallait
susciter chez le salarié une authentique volonté de coopération. D’où l’engouement grandissant
pour la gestion des ressources humaines, l’implication des salariés, la participation, la culture
d’entreprise, etc. Dans le discours managérial, une " entreprise du troisième type "5 semblait
s’imposer : celle où la production devient une aventure humaine collective dont le succès est fondé
sur l’engagement de chacun dans un projet commun.

... ou machines humaines ?


Le choc social de la fin du XXe siècle n’en fut que plus brutal. C’est en effet une entreprise d’un
quatrième type qui défraya la chronique dans les années 80 et 90 : celle où les exigences de
rentabilité financière et la pression concurrentielle transforment l’aventure humaine collective en
guerre permanente pour sauver sa peau, où la menace du chômage permet au chef de service de
harceler les femmes, où des cadres dirigeants organisent des concours de licenciements, où l’on
pousse des salariés à la démission, voire au suicide pour éviter le versement d’indemnités de
licenciement6.

Que s’est-il donc passé ? Qu’est-ce qui a changé pour que l’on passe quasiment sans transition du
paternalisme au harcèlement moral7 ? Il faudrait ici analyser les effets de la double révolution
technologique (informatique) et politique (libéralisation mondiale), qui a produit une société de
compétition généralisée qui peut désormais prospérer en se passant d’une partie de ses membres. Il
nous paraît plus essentiel de souligner que rien n’a vraiment changé dans la logique de l’entreprise.

Le glissement conceptuel du travail marchandise ordinaire vers le capital humain n’altère en rien la
considération de l’homme comme un facteur (et non la finalité) de la production ; tout au plus
incite-t-il à traiter les travailleurs comme des machines humaines. Les entreprises ne se préoccupent
pas du bien-être de leurs employés comme d’un bien en soi, mais comme d’un investissement
nécessaire pour être mieux armées dans la concurrence. L’attention portée à l’homme comme
instrument est ainsi complètement tributaire de la fin poursuivie : la guerre économique. Elle ne se
préoccupe pas de savoir si les hommes sont heureux d’être en guerre. C’est à la communauté des
citoyens et à leurs élus de s’en préoccuper et de chercher à promouvoir les autres dimensions de la
richesse (familiale, culturelle, politique) que Dominique Méda a si brillamment défendues. Peut-être
les économistes doivent-ils aussi, enfin, dépasser leur science objective des moyens et se réinvestir
dans le débat sur les finalités de l’économie. A quoi sert, en effet, de savoir comment atteindre un
objectif, s’il n’est pas souhaitable ?

 1.De la République. Extraits, éd. Librairie de Médicis, 1949, p. 77.


 2.Voir " Ce qui a de la valeur n’a pas de prix ", Alternatives Economiques n°185, octobre
2000.
 3.Nous en proposons une présentation simplifiée dans Introduction à la politique
économique, 3e édition, coll. Points-économie, éd. du Seuil, 2000.
 4.Titre du best seller de George Archier et Hervé Serieyx (1984), coll. Points-économie, éd.
du Seuil, 2e édition, 2000.
 5.Ces généralités restent relativement douces au regard des cas réels, exposés notamment par
Christophe Dejours dans La souffrance en France, éd. du Seuil, 1999, et par Marie-France
Hirigoyen dans Le harcèlement moral : la violence perverse au quotidien, éd. Syros, 1998.
 6.Voir Qu’est-ce que la richesse ?, par Dominique Méda, éd. Aubier, 1999.
 7.Voir " Quand la paix sociale s’achète ", page 54 de ce numéro.ALTERNATIVES ECONOMIQUES
N°197 - 11/2001.

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