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e Desenvolvimento
Sustentável
Orientações Gerais
© 2010 by Edições Demócrito Rocha
Curso em 11 Fascículos
ISBN 978-85-7529-438-3
CDU 911.8
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única capaz de manter a composição da atmosfera da Terra adequada a
suas necesidades gerais e dotada de faculdades e poderes maiores que
a aquelas das suas partes constivas ... [Gaia pode ser definida como]
um ente complexo que inclui a biosfera terrestre, atmosfera, oceanos,
e solo; e a totalidade estabelecendo um mecanismo auto-regulador de
sistemas cibernéticos com a finalidade de procurar um ambiente físico e
químico ótimo para a vida no planeta.
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realizados, tais alterações estão relacionadas de uma forma ou de outra com o
aquecimento global.
Procurando contribuir para aprofundar as discussões e esclarecer a população
sobre tão relevante desafio, o curso aborda as questões relacionadas a mudanças
climáticas e desenvolvimento sustentável, visando ampliar o entendimento
público sobre o tema, considerando os compromissos assumidos pelo País no
contexto internacional, especialmente aqueles firmados quando da realização da
15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, conhecida como
COP15, realizada no mês de dezembro de 2009 em Copenhague, na Dinamarca.
Objetivos
Geral
Disseminar a compreensão pública sobre o tema mudanças climáticas e
desenvolvimento sustentável, considerando na atualidade o interesse que tais
questões vêm causando a todos os cidadãos e os compromissos assumidos pelo
Brasil na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.
Específicos
• Contribuir para o entendimento público acerca das mudanças climáticas que
estão acontecendo no planeta Terra.
• Discutir os efeitos causados pela ação humana nos recursos naturais do planeta e
nos ecossistemas.
• Subsidiar a população com conhecimentos que possibilite a reflexão e a ação
de forma coletiva e consistente, no sentido do desenvolvimento sustentável para
assegurar as condições de vida no planeta.
• Estimular boas práticas individuais ou coletivas que contribuam para minimizar as
mudanças climáticas e favoreçam o desenvolvimento sustentável.
Público-alvo
• 30.000 vagas gratuitas na Universidade Aberta do Nordeste (UANE) podendo se
inscrever todo e qualquer cidadão, residente em qualquer região do país ou exterior,
independente do grau de escolaridade, nacionalidade, idade, sexo ou etnia.
• 80.000 vagas para professores de Ensino Fundamental das escolas públicas do
Estado do Ceará.
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Inscrições
As inscrições serão realizadas somente através do site www.fdr.com.br/
mudancasclimaticas e ficarão abertas até o dia anterior à prova on line. É necessário
o número do CPF para realizar a inscrição.
Metodologia em EAD
A educação a distância apresenta características específicas, rompendo com a
concepção da presencialidade no processo de ensino-aprendizagem. Para a EAD,
o ato pedagógico não é mais centrado na figura do professor, e não parte mais do
pressuposto de que a aprendizagem só acontece a partir de uma aula realizada com
a presença deste e do aluno.
Sua concepção se fundamenta no fato de que o processo de ensino-aprendizagem
pode ser visto como a busca de “uma aprendizagem autônoma, independente, em que o
usuário se converte em sujeito de sua própria aprendizagem e centro de todo o sistema”
(RIANO, 1997, p. 21). Isso naturalmente vai contribuir para formação de cidadãos ativos e
críticos que procuram soluções e participam de maneira criativa nos processos sociais. Ou
seja, a EAD, pelos próprios mecanismos pedagógicos adotados, favorece a formação de
cidadãos mais engajados socialmente, conscientes de sua autonomia intelectual e capazes
de se posicionar criticamente diante das mais diversas situações.
As ações de EAD são norteadas por alguns princípios, entre eles:
• Flexibilidade, permitindo mudanças durante o processo, não só para os
professores, mas também, para os alunos.
• Contextualização, satisfazendo com rapidez demandas e necessi-dades
educativas ditadas por situações socioeconômicas específicas de regiões ou
localidades.
• Diversificação, gerando atividades e materiais que permitam diversas formas
de aprendizagem.
• Abertura, permitindo que o aluno administre seu tempo e espaço de forma
autônoma (LEITE, 1998, p. 38).
A Universidade Aberta do Nordeste da Fundação Demócrito Rocha se
fundamenta nos princípios da educação a distância para a realização de suas
atividades acadêmicas. Para isso, utiliza como recursos pedagógicos: material
impresso, videoaulas, radioaulas, e internet.
O conteúdo apresentado em fascículos semanais impressos é também explorado
de diversas formas como videoaula e radioaula, permitindo aos alunos situações de
interatividade assíncrona.
No que tange aos mecanismos de interatividade síncronos, o ambiente virtual
de aprendizagem com serviços de tutoria on line, fóruns, bibliotecas e outros
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recursos representa uma estratégia didática de largo alcance criando uma interface
dinâmica entre coordenação, professores conteudistas, tutores e alunos.
A adoção da EAD nos cursos da UANE cria um conjunto de vantagens para os
alunos como:
• Autonomia na organização do tempo de estudo, permitindo que o aluno defina
o horário mais adequado para realizar seus estudos. O fato dos cursos serem
abertos e a distância permite que todo e qualquer cidadão, independente do
nível de escolaridade, e da profissão ou ocupação, possa participar. Por isso, os
cursos precisam apresentar recursos pedagógicos diversos, de modo a se adequar
a realidade de cada aluno.
• Independência das condições geográficas. Os cursos oferecidos na modalidade
de educação a distância procuram superar as barreiras geográficas disponibilizando
recursos pedagógicos que possam ser acessados em tempo real ou diferido em
todos os locais. O uso de correspondência postal e internet são as ferramentas que
permitem os materiais dos cursos chegarem a todos os alunos e com isso possibilitar
o processo de aprendizagem.
• Acesso a conhecimentos produzidos por especialistas com credenciais
científicas e pedagógicas numa determinada área de saber. Graças a convênios
interinstitucionais com Universidade Públicas e outras instituições científicas
e culturais, os cursos da Universidade Aberta do Nordeste podem contar
com equipes de especialistas e pesquisadores capazes de produzir recursos
pedagógicos de alta qualidade acadêmica. Cabe a equipe interna da própria
UANE, composta de jornalistas, pedagogos, especialistas em educação a distância,
arquiteto instrucional, e outros profissionais de produção editorial trabalhar com
os textos acadêmicos, adequando-os aos fundamentos da educação a distância e
desenvolvendo ambientes de aprendizagem favoráveis ao aluno.
• Fascículos impressos com abordagem pedagógica diferenciada e projeto gráfico
adequado a linguagem recomendada para educação a distância. Neles, o texto e
contexto se aliam em busca de uma abordagem que preserve o rigor científico,
a linguagem acessível e o respeito a individualidade dos alunos, que precisam
desenvolver o autodidatismo. Para isso utiliza os pressupostos da andragogia.
• Facilidade para entrar em contato com os serviços de coordenação e a
tutoria, que disponibilizam informações administrativas e acadêmicas e também
orientações pedagógicas e de conteúdo.
• Provas randômicas aplicadas on line, com padrões de qualidade e lisura
preservados. As provas são confeccionadas a partir de um Banco de Questões
elaboradas pelos autores e tutores sobre os assuntos dos fascículos, validadas e
depositadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem para acesso dos alunos.
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• Acesso a diversos recursos pedagógicos, com utilização de mídias variadas, para
adoção dos que ele estiver mais familiarizado ou tenha mais interesse.
O curso é composto de fascículos, sendo o primeiro dedicado a fornecer as
Orientações Gerais e demais de conteúdos específicos sobre os temas do curso. Ao
receber semanalmente, cada fascículo, o aluno deverá escolher onde, quando e
como estudar, de acordo com suas conveniências.
Para um bom desempenho e maior eficiência nas atividades de aprendizagem é
importante adotar algumas rotinas e procedimentos como:
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são responsáveis que execução do curso. Com a internet e as ferramentas criadas
pelas novas tecnologias da informação e comunicação, o aluno poderá estabelecer
contato por e-mail ou por redes sociais com outros colegas e interessados no
tema, e sentir-se parte de uma verdadeira comunidade de aprendizagem.
• Verificar sempre a caixa de entrada do seu e-mail, pois será um importante
canal de comunicação entre nós. Caso ainda não possua, sugerimos que você
crie um e-mail.
Recursos pedagógicos
A figura apresenta a configuração do curso a ser oferecido na modalidade EAD no
que diz respeito à disponibilização de recursos pedagógicos síncronos e assíncronos.
A utilização de mídias variadas parte do pressuposto de que o aluno aproveita da
melhor forma os recursos aos quais ele estiver mais familiarizado ou tenha mais
interesse.
Associar diferentes meios de comunicação, fomentando a convergência e o
diálogo entre as mídias no processo de ensino-aprendizagem, amplia as possibilidades
de estímulo pedagógico e reforçam a aquisição do conhecimento.
Linha 0800
Ambiente
Vitual de Fascículos
Impressos
Aprendizagem
ALUNO
Programas Programas
Figura 1: Estrutura pedagógica Televisivos
de rádio
disponibilizada para alunos no curso
oferecido na modalidade EAD
Fascículos Impressos
O uso de materiais impressos na educação a distância (EAD) pressupõe que o aluno
tem autonomia de leitura já que a leitura ouvida (especialmente explorada pelo
professor) não mais acontece. Caberá ao aluno exercer sua autoridade de leitor
individual, explorando, através do seu horizonte cultural, as múltiplas possibilidades
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de interpretação e atribuição de sentido. Enfim, é ele que constrói e/ou reconstrói,
através da leitura, o conhecimento. Neste curso, os materiais impressos consistem de:
• 1 fascículo de Orientações Gerais sobre o curso.
• 10 fascículos de conteúdos sobre o tema Mudanças Climáticas e Desenvolvimento
Sustentável, elaborados por especialistas e pesquisadores da área. Cada fascículo
possui 32 páginas, impressas em 4 cores e atende a projeto pedagógico específico
para este curso.
• 1 capa para encadernar os fascículos, que será entregue com o Certificado de
Extensão Universitária para os que forem aprovados, ou aos que procurarem
diretamente a UANE.
Os fascículos circularão gratuitamente sempre as segundas-feiras, encartados
no jornal O POVO, durante 11 (onze) semanas consecutivas. Se você não reside
em Fortaleza ou não tem acesso ao Jornal poderá adquirir os fascículos através de
Mala Direta.
Na semana seguinte ao do encarte no jornal, o fascículo estará disponível em
formato eletrônico, no Ambiente Virtual de Aprendizagem do curso, no site www.
fdr.com.br/mudancasclimaticas, podendo ser acessado gratuitamente e realizado
download por todos os que estiverem matriculados, mediante login e senha.
Videoaulas e Radioaulas
Desde a invenção do rádio e da televisão e sua popularização a partir do início do
século XX, estes equipamentos tecnológicos têm sido considerados como possuidores
de amplas possibilidades pedagógicas, não só como recursos que possam vir a ser
usados no ambiente escolar, mas também fora dele.
Para diversos autores, entre eles Ferres (1996), o uso de audiovisuais como recursos
pedagógicos se justificam à medida que quanto mais sentidos mobilizamos durante
uma exposição, melhor é a porcentagem de retenção mnemônica e consequentemente
de aprendizagem. Tais recursos permitem que os estudantes construam caminhos
diferenciados para assimilação e acomodação dos novos conhecimentos.
Quadro 1
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Neste curso, os recursos audivisuais serão utilizados da seguinte forma:
• Emissão de 10 teleaulas de 48’, uma para cada fascículo, veiculadas pela TV O
POVO (48 - canal aberto, 23 – Net, 11 – TV Show) aos domingos, a partir das
15 horas. O calendário de veiculação das videoaulas encontra-se na página 19
deste fascículo. Na semana seguinte, as videoaulas divididas em blocos, estarão
disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem do curso, para acesso e
download pelos alunos inscritos.
• Emissão de 10 programas de rádio de 50’, sobre temas dos fascículos, veiculados
pela rádio O POVO/CBN 1010 AM, aos sábados, a partir das 10 horas. O calendário
de veiculação das radioaulas encontra-se na página 19 deste fascículo. Na semana
seguinte, as radioaulas, convertidas em podcasts estarão disponíveis no Ambiente
Virtual de Aprendizagem do curso, para acesso e download pelos alunos.
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Sistemática de avaliação
A avaliação em educação a distância precisa levar em conta os avanços ocorridos no
processo ensino-aprendizagem com a adoção das novas tecnologias da informação
e comunicação.
Nos cursos de extensão da UANE, por atingir um contingente muito grande de
alunos, a sistemática de avaliação consiste na realização, ao final do curso, de uma
prova de conhecimentos aplicada de forma randômica e on line. A prova consta
de 20 questões de múltipla escolha que são retiradas de um Banco de Questões
elaborado pelos professores autores e pelos tutores.
A prova será disponibilizada a partir da realização da última atividade do curso
no caso, a videoaula e ficará disponível no site até 20 de dezembro de 2010.
Carga horária
A carga horária do curso é de 160 h/a.
Certificação
• Certificado de Extensão
Terá direito ao Certificado de Extensão Universitária quem obtiver nota maior
ou igual a 6,0 (seis), ou seja, acertar no mínimo 12 questões da prova on line.
• Certificado de Participação
Quem não atingir a nota mínima para aprovação, 6,0 (seis) poderá requerer até
30 dias após o último dia de prova, o Certificado de Participação. Este modelo de
certificado não informa carga horária, nota e ementa.
Atenção: Para os inscritos em Fortaleza, o prazo para retirar o Certificado de Extensão
ou de Participação na Fundação Demócrito Rocha (FDR) será até o dia 30 de junho
de 2011. Este mesmo prazo servirá para os Coordenadores Municipais devolverem,
assinada, a listagem de controle de entrega dos certificados aos cursistas.
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Declaração
A declaração (de inscrito ou de aprovado) será concedida mediante a solicitação
por telefone ou por e-mail. Cada uma terá o valor de R$ 5,00 (cinco reais) que
deverão ser pagos na ocasião da retirada na FDR.
Para quem não reside em Fortaleza, deverá fazer um depósito bancário em
favor da FDR no valor de R$ 5,00 (cinco reais) por declaração e R$ 5,00 (cinco reais)
para postagem com aviso de recebimento (AR), e em seguida enviar por fax (85)
3255.6271 o comprovante do depósito, identificando o cursista com nome, CPF, o
nome do curso, e o endereço para qual deverá ser enviada.
Dados bancários: Banco Bradesco, Agência 2367-1, C/C 10539-2
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poluição; raios ultravioletas; inversão térmica; ciclos biogeoquímicos; problemas
ambientais.
3. Água e poluição: a constituição da hidrosfera; o ciclo da água; nascente
dos rios, oceanos, chuva; poluição da água; alterações dos cursos de água; água
potável; consumo de água nas atividades produtivas; economia de água; problemas
ambientais relacionados à água.
4. Solo e poluição: a constituição do solo; tipos de solo; solo e vegetação;
solo e agricultura; ciclos biogeoquímicos; poluição do solo, degradação do solo,
problemas ambientais relacionados ao solo; créditos de carbono; agricultura
orgânica; intervenções no solo visando o cultivo.
5. Sistemas de monitoramento climáticos: criação de instituições
governamentais ou não para estudos e monitoramento do clima no planeta,
como: Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE), Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
(FUNCEME), estudos e pesquisas sobre os tipos de classificações climáticas.
6. Responsabilidades e compromissos sociais: problemas ambientais
decorrentes das intervenções humanas no planeta; políticas públicas e de governo
para o meio ambiente; cartas de compromissos; criação de reservas; áreas de
conservação, parques, jardins; surgimento de organizações não-governamentais;
institutos de pesquisa e outros mecanismos que assumem responsabilidades e
compromissos com o meio ambiente; a educação ambiental.
7. Demografia e desenvolvimento sustentável: população e
habitação; recursos naturais e consumo humano; a produção de alimentos e os
solos; água potável e as grandes metrópoles; a capacidade de regeneração do
planeta; o consumismo e a limitação dos recursos naturais; a pegada ecológica,
desenvolvimento sustentável, economia justa, lixo.
8. Lixo, reciclagem e educação ambiental: a problemática do lixo; formas
de coleta, reciclagem, comportamentos responsáveis de “produção” e “destino” do
lixo; o problema do lixo, do ponto de vista ambiental; necessidade e oportunidades
de atuar de modo propositivo.
9. Energias renováveis: principais fontes de energia existentes no mundo;
energias renováveis e seus usos para um desenvolvimento sustentável; relacionamento
da energia com o meio ambiente; importância das energias renováveis como
sucessoras das energias esgotáveis visando a sustentabilidade ambiental.
10. Ecossistemas do Nordeste (semiárido): o clima do Nordeste
brasileiro, o ecossistema caatinga, outros ecossistemas coexistentes, a população
que habita o semiárido, economia no semiárido, recursos naturais, poluição e
degradação, intervenções humanas a procura do desenvolvimento da região,
cenários futuros em decorrência das mudanças climáticas.
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Equipe acadêmica do curso
Coordenação Geral: Eliseu Marlônio Pereira de Lucena
Coordenação Editorial: Eloisa Maia Vidal
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Istvan Major é doutor em Biologia e Geografia, pós-doutor em Ecologia e
possui registro de Pesquisador da FAO. Atualmente é professor de Ecologia Regional 4
na Universidade Estadual do Ceará (UECE). É autor mais de 100 artigos e 7 livros,
dos quais três abordam temas relacionados ao semiárido: Aves da Caatinga, Aves
do Sertão e A caatinga. Estes títulos foram escritos em co-autoria e publicados pelas
Edições Demócrito Rocha.
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Calendário de Atividades
Programa de Rádio: Sábado, a partir das 10 horas – Rádio O POVO/CBN 1010 Am
Programa de TV: Domingo, a partir da 15 horas – TV O POVO (Canal 48 – TV Show
11 – Net 23)
Disponibi-
Disponibi- Disponibi-
lização Pro-
lização Programa lização
Fascículos Temas Veiculação programa grama
fascículos de Rádio programa de
de rádio de TV
no site tv no site
no site
Orientações
F0 30/ago 6/set
gerais
Definição
F1 dos termos 6/set 13/set 11/set 13/set 12/set 20/set
e conceitos
Ar e polu-
F2 13/set 20/set 18/set 20/set 19/set 27/set
ição
Água e
F3 20/set 27/set 25/set 27/set 26/set 4/out
poluição
F4 Solo e polu-
27/set 4/out 2/out 4/out 3/out 11/out
ição
Sistemas de
F5 monito-
4/out 11/out 9/out 11/out 10/out 18/out
ramento
climáticos
Responsabi-
F6 lidades e
11/out 18/out 16/out 18/out 17/out 25/out
compromis-
sos sociais
Demografia
e desen-
F7 18/out 25/out 23/out 25/out 24/out 1/nov
volvimento
sustentável
Lixo,
reciclagem
F8 25/out 1/nov 30/out 1/nov 31/out 8/nov
e educação
ambiental
Energias
F9 1/nov 8/nov 6/nov 8/nov 7/nov 15/nov
renováveis
Ecossiste-
mas do
F10 8/nov 15/nov 13/nov 15/nov 14/nov 22/nov
Nordeste
(semiárido)
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Você não pode mudar o passado, mas
pode escolher o futuro
Eloisa Vidal
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temperatura global, no nível do mar e na cobertura de neve no hemisfério Norte
mostram evidências de aquecimento.
(Fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_fisica_por_tras_das_mudancas_climaticas.html)
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já estavam eclodindo vários dias antes da brotação em 1985, portanto, hoje, devem
esperar em média cerca de oito dias.
(Fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_fisica_por_tras_das_mudancas_climaticas.html)
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Mudanças climáticas: consequências desastrosas
Impactos a 2°C Impactos a 3°C
90 - 200 milhões de pessoas correrão o risco de Mais de 300 milhões de pessoas correrão o risco de
Saúde serem contaminadas por malária e outras doenças serem contaminas por malaria no mundo.
Humana transmissíveis por insetos ou pela água. Aumentos nas 5 - 6 bilhões de pessoas correrão o risco de serem
taxas de diarreia e subnutrição em países de baixa renda. contaminadas por dengue.
25-50 milhões em risco devido ao aumento dos níveis dos 180 milhões de pessoas em risco devido às inundações
Aumento do mares e às inundações costeiras. Os custos às nações costeiras, stress hídrico e aumento dos níveis dos
Nível do mar serão de centenas de bilhões de dólares. O Norte e o mares. Centenas de milhares de pessoas terão que
Nordeste do Brasil serão as regiões mais afetadas migrar para outras regiões ou mesmo países.
(Fonte: http://www.wwf.org.br/)
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Pegada ecológica e desenvolvimento humano
Em junho de 1992, no Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidades sobre
Ambiente e Desenvolvimento veio reafirmar a importância da garantia de uma vida
saudável e produtiva para todos, embora não excedendo os limites da natureza.
A Pegada Ecológica mede a exigência humana na biosfera. A pegada de um país
inclui a área necessária para manter o consumo da população humana da zona de
cultivo (alimentos, rações de animais, fibras e óleo); dos prados e pastos (pastoreio
de animais para a obtenção de carne, peles, lã e leite); das zonas de pesca (peixe e
marisco), e das áreas de floresta (madeira, fibras de madeira, pasta e lenha).
Nos 11 anos seguintes a essa conferência, entre 1992 e 2003, a pegada ecológica
média por pessoa, medida em hectares globais constantes, em países de rendimentos
baixo e médio alterou-se um pouco, enquanto a pegada média por pessoa em países de
rendimento alto aumentou em 18%.
Durante os últimos 40 anos, a pegada média em países de rendimento baixo
rondou os 0,8 hectare global por pessoa. A pegada energética demonstra a maior
disparidade por pessoa entre os países de rendimentos alto e baixo. Tal se deve,
em parte, ao fato de as pessoas poderem comer apenas uma quantidade limitada
de alimentos, enquanto o consumo da energia é definido principalmente pela
capacidade de pagamento do consumidor.
O desenvolvimento sustentável consiste em um compromisso para a
melhoria do bem-estar humano, com a limitação de que este desenvolvimento
se concretize dentro dos limites tecnológicos da biosfera. O progresso com
vista ao desenvolvimento sustentável pode ser avaliado através do Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para
oDesenvolvimento (PNUD) como um indicador do bem-estar, e da Pegada
Ecológica como uma medida da exigência humana na biosfera.
O PNUD considera um valor do IDH de mais de 0,8 para a classificação de
“alto desenvolvimento humano”. Uma Pegada Ecológica inferior a 1,8 hectare
global por pessoa, a biocapacidade média disponível por pessoa no planeta, torna
as exigências em matéria de recursos de um país globalmente replicativas.
O desenvolvimento sustentável de sucesso envolve o mundo como um todo
correspondendo a ambos os critérios mínimos. Em 2003, a Ásia-Pacífico e a África
estavam utilizando, em nível regional, uma quantidade inferior à média mundial da
biocapacidade por pessoa, enquanto a UE-25 e a América do Norte ultrapassavam
o limiar definido para o alto desenvolvimento humano. Nem o mundo como um
todo, nem nenhuma região, satisfizeram ambos os critérios para o desenvolvimento
sustentável.
(Fonte: Relatório Planeta Vivo 2006. WWF for a living planet.)
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Reflexão
Meio mundo pode ficar inóspito com mudança climática, diz estudo
O aquecimento global pode deixar até metade do planeta inabitável nos próximos
três séculos, de acordo com um estudo das universidades de New South Wales, na
Austrália, e de Purdue, nos Estados Unidos, que leva em conta os piores cenários
de modelos climáticos.
O estudo, publicado na última edição da revista especializada Proceedings
of the National Academy of Sciences, afirma ainda que, embora seja improvável
que isso aconteça ainda neste século, é possível que já no próximo, várias regiões
estejam sob calor intolerável para humanos e outros mamíferos.
“Descobrimos que um aquecimento médio de 7º C causaria algumas regiões a
ultrapassar o limite do termômetro úmido (equivalente à sensação do vento sobre a
pele molhada), e um aquecimento médio de 12º C deixaria metade da população
mundial em um ambiente inabitável”, afirmou Peter Huber, da universidade de Purdue.
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Os cientistas argumentam que ao calcular os riscos das emissões de gases atuais,
é preciso que se leve em conta os piores cenários (como os previstos no estudo).
‘Roleta russa’
Quando o professor Huber fala em um aquecimento médio de 12º C, isso significaria
aumentos de até 35ºC no termômetro úmido nas regiões mais quentes do planeta.
Atualmente, segundo o estudo, as temperaturas mais altas nesta medida nunca
ultrapassam 30º C. A partir de 35º C no termômetro úmido, o corpo humano só
suportaria algumas horas antes de entrar em hipertermia (sobre-aquecimento).
Huber compara a escolha a um jogo de roleta russa, em que “às vezes o
risco é alto demais, mesmo se existe apenas uma pequena chance de perder”. O
estudo também ressalta que o calor já é uma das principais causas de morte por
fenômenos naturais e que muitos acreditam, erroneamente, que a humanidade
pode simplesmente se adaptar a temperaturas mais altas.
“Mas quando se mede em termos de picos de estresse incluindo umidade,
isso se torna falso”, afirmou o professor Steven Sherwood, da universidade de
New South Wales. Calcula-se que um aumento de apenas 4ºC medidos por um
termômetro úmido já levaria metade da população mundial a enfrentar um calor
equivalente a máximas registradas em poucos locais atualmente.
Os autores também afirmam que um aquecimento de 12ºC é possível através
da manutenção da queima de combustíveis fósseis. “Uma implicação disso é que
cálculos recentes do custo das mudanças climáticas sem mitigação (medidas para
combatê-las) são baixos demais.”
(Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/05/100512_aquecimentopesquisaebc.
shtml. Acesso em 06/08/2010.)
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nuclear como forma de restringir as emissões de carbono na atmosfera e combater
as mudanças climáticas.
Gatilho
Para Lovelock, a humanidade não “decidiu aquecer o mundo deliberadamente”,
mas “puxou o gatilho”, inadvertidamente, ao desenvolver sua civilização da maneira
como conhecemos hoje. “Com isso, colocamos as coisas em movimento”, diz ele,
acrescentando que as reações que ocorrem na Terra em consequência do aquecimento,
entre elas a liberação de gases como dióxido de carbono e metano, são mais poderosas
para produzir ainda mais aquecimento do que as próprias ações humanas.
Segundo ele, no entanto, o comportamento do clima é mais imprevisível do
que pensamos e não segue necessariamente os modelos de previsão formulados
pelos cientistas. “O mundo não muda seu clima convenientemente de acordo com
os modelos de previsões. Ele muda em saltos, como vemos. Não houve aumento das
temperaturas em nenhum momento neste século. E tivemos agora um dos invernos
mais frios em muito tempo em todo o hemisfério norte”, diz Lovelock.
Energias renováveis
Durante a entrevista à BBC, o cientista britânico afirmou ainda não ver sentido na
busca de alguns hábitos de consumo diferentes ou no desenvolvimento de energias
renováveis como forma de conter as mudanças climáticas. “Comprar um carro que
consome muita gasolina não é bom porque custa muito dinheiro para manter, mas
essa motivação é provavelmente mais sensata do que a de tentar salvar o planeta,
que é uma bobagem”, diz.
Para Lovelock, a busca por formas de energia renováveis é “uma mistura de
ideologia e negócios”, mas sem “uma boa engenharia prática por trás”. “A Europa
tem essas enormes exigências sobre energias renováveis e subsídios para energia
renovável. É um bom negócio, e não vai ser fácil parar com isso, mas não funciona
de verdade”, afirma.
(Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/03/100331_lovelock_entrevista_
rw.shtml. Acesso em 06/08/2010.)
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sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que em 2007 já dizia que o aquecimento global
é “inequívoco” e que “muito provavelmente” – o que no jargão do IPCC significa
com 90% de probabilidades – é provocado por atividades humanas.
De lá para cá, novos estudos foram publicados confirmando esta hipótese e só
devem ser avaliados pelo IPCC, um grupo de mais de 1,2 mil cientistas de vários
países, no seu próprio relatório do órgão, que está começando a ser elaborado, mas
só deve ser publicado a partir de 2013.
Extremos
Todos os estudos avaliados pela equipe do Met Office buscavam traçar a relação
entre atividades humanas e aquecimento global. Os campos estudados tratavam
do aumento da temperatura atmosférica sobre todos os continentes, inclusive a
Antártida; o aumento global da temperatura atmosférica; o aumento na umidade
atmosférica e na precipitação; mudanças nos padrões de chuvas em regiões
tropicais e nos polos; a aceleração do derretimento do gelo no Ártico e o aumento
da salinidade do Oceano Atlântico.
Extremos representam um desafio especial, já que eventos raros são, por
definição, mal registrados nas séries históricas, e muitos desafios permanecem sobre
como atribuir mudanças regionais a eventos como secas, enchentes e furacões.
De acordo com Stott, este é o primeiro estudo que analisa em detalhes as
diversas disciplinas que mostram como o sistema climático está mudando. “Todos
estes diferentes aspectos estão se somando para um quadro dos efeitos da influência
humana sobre o nosso clima”, explicou.
Os especialistas do Met Office dizem, no entanto, que é mais difícil encontrar
uma relação sólida entre mudança climática e condições climáticas extremas
isoladas, mesmo se os modelos climáticos preveem que isso deve acontecer com
frequência cada vez maior. “Extremos representam um desafio especial, já que
eventos raros são, por definição, mal registrados nas séries históricas, e muitos
desafios permanecem sobre como atribuir mudanças regionais a eventos como
secas, enchentes e furacões.”
Desde o fim do ano passado, os chamados céticos - que se recusam a aceitar
que o aquecimento global é provocado pela humanidade - vêm bombardeando a
tese defendida pela grande maioria dos especialistas nos campos envolvidos.
O professor Stott negou, no entanto, que o seu mais recente trabalho faça parte
de um contra-ataque da comunidade científica. “Começamos a trabalhar neste
estudo há um ano. Acho importante comunicar às pessoas o que a ciência está
descobrindo e é sobre isso que falamos neste documento”, afirmou.
(Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/03/100305_aquecimentohumanoebc.
shtml. Acesso em 06/08/2010)
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Evidências e divergências
Glaciólogo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Jefferson
Cárdia Simões acrescenta que, além de analisar o modelo de desenvolvimento,
o debate sobre mudanças climáticas não pode deixar de levar em consideração
o ciclo natural do planeta. “Uma das grandes questões científicas atuais é separar
o que é do quadro natural da variabilidade do clima e o que é resultante da
interferência humana. Então, a pergunta é a seguinte: até que ponto a ação humana
está influenciando essas mudanças em um grau além do que é esperado?”.
Ele faz uma ressalva importante sobre o tom alarmista do tema: “A ciência não
é perfeita e nem pode ser apresentada como tal. O IPCC faz previsões e é arriscado
tratá-las como verdades absolutas, pois se elas não ocorrerem, o público pode deixar
de acreditar na ciência e deixar de acreditar que é preciso ter uma reformulação de
valores, de cultura de um padrão de desenvolvimento”, complementa.
Ildo Sauer, professor titular de energia da Universidade de São Paulo e ex-diretor
da Petrobras, vai além dos debates científicos. Em uma longa colaboração para a
revista Retrato do Brasil de setembro de 2007 – uma edição com várias críticas sobre
a questão do aquecimento global –, ele ressalta: “A lei do universo é a mudança.
Persistem ainda dúvidas científicas razoáveis sobre a magnitude e mesmo a direção
de fatores naturais e antropogênicos que afetam o clima. Então, o debate científico
profundo deve continuar. Mas, mais quente ou mais fria, com intensificação ou
redução do ciclo hidrológico, das correntes marítimas, da elevação do nível do
mar, a questão maior continua sendo política. Como organizar a produção, como
reparti-la socialmente, entre as classes sociais, dentro dos países, entre os países, e
qual o papel do Estado”.
Já o chefe do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de
Alagoas, professor Luiz Carlos Molion, é enfático: “Não é verdade que a Terra esteja
aquecendo devido às atividades humanas”. Ele diz que a queima de combustíveis
causada pelas atividades industriais e de transportes não é suficiente para interferir
no clima global. Além disso, defende que o planeta parou de se aquecer em
1998. “Aquecimento e resfriamento são eventos cíclicos: há períodos em que o
planeta esfria e outros em que se aquece. Portanto, com base em dados, e não em
simulações e modelos de clima, que são imperfeitos, a maior probabilidade é que
volte a ficar frio agora e que nesses próximos 15 ou 20 anos a temperatura global
diminua cerca de 0,2 graus centígrados”, explica Molion.
Ele vai além e lembra que no fim dos anos 40, já no período pós-guerra, começou
um resfriamento. “Justamente quando houve aumento da atividade industrial, época
em que a globalização começou. Ou seja, essa contradição nos faz concluir que a
queima de combustíveis fósseis não provoca aquecimento do planeta”.
Apesar de rebater a tese do aquecimento global antropogênico, Molion destaca
a importância da mudança da relação do ser humano com a natureza. “O que
estou afirmando não justifica o fato de termos uma cultura de desenvolvimento
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predatória. A conservação do planeta é necessária, mas não com a justificativa das
mudanças climáticas”.
Em tom mais provocativo, José Carlos de Almeida Azevedo, doutor em física
pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) e ex-reitor da Universidade de
Brasília, é categórico: “Há quase 20 anos o IPCC patrocina a novela do aquecimento
global. Não há nenhuma prova de que o CO2 é responsável pelas mudanças
climáticas, mas é certo que o Sol e a água (nuvens, vapor d’água, cristais de gelo)
condicionam a temperatura e o clima na Terra. O IPCC e seus 2.500 ‘cientistas’,
porém, culpam o CO2”.
Ele diz que o CO2 lançado na atmosfera pelos combustíveis fósseis é irrisório em
relação a emissões de outras origens. Na respiração animal, são emitidos 60 Gt/ano
(bilhões de toneladas por ano); nos oceanos, 90 Gt/ano; na queima de combustíveis
fósseis, 5,5 Gt/ano; na queimada de florestas, 1,6 Gt/ano; pela vegetação (fotossíntese),
61,4 Gt/ano. Além disso, o CO2 emitido não permanece eternamente na atmosfera,
mas é reabsorvido pelos oceanos em cerca de 92 Gt/ano.
Já o professor de Economia da USP, José Eli da Veiga, e o mestrando em
desenvolvimento econômico pela UNICAMP, Petterson Vale, no artigo Baixaria sobre
o Aquecimento Global, publicado na Folha de S. Paulo de 25/09/08, apresentam
uma contra-argumentação mais do que razoável: independentemente ou não da
concordância em torno das causas e da dimensão das mudanças climáticas, não
deveria ser uma política pública global a redução da matriz fóssil em função de
todos os problemas – geopolíticos, de saúde pública, etc. – gerados por esse tipo de
combustível, inclusive seu potencial esgotamento nos próximos anos?
(Disponivel em http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/715. Acesso em 07/08/2010)
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Cidades que possuem relevos mais baixos, como Recife (PE), sentirá mais o
aumento do nível dos oceanos. E Nobre alerta que a capital pernambucana já está
sofrendo as alterações no clima. “Com o aumento do volume de chuva, Recife
tem inundado com mais facilidade, pois não possui uma rede de drenagem pluvial
adequada para um volume maior”, disse.
Um dos grandes obstáculos ao desenvolvimento da região Nordeste seria a
constante associação entre seca e pobreza. A pobreza, segundo o pesquisador, vem
de atividades não apropriadas ao clima local e que vêm sendo praticadas ao longo dos
anos na região. Plantações de milho e feijão e outras culturas praticadas no Nordeste
não são bem-sucedidas por não serem adequadas à caatinga, segundo Nobre.
“A agricultura de subsistência é difícil hoje e ficará inviável em breve. Para que o
sertanejo prospere, teremos que mudar sua atividade econômica”, disse. O cientista
citou um estudo feito na Universidade Federal de Minas Gerais e na Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz), que indicou que o desemprego no Nordeste tenderá a
aumentar caso as atividades econômicas praticadas no interior continuem.
Nobre sugere a instalação de usinas de energia solar como alternativa. “A Europa
está investindo US$ 495 bilhões em produção de energia captada de raios solares
a partir do deserto do Saara, no norte da África. O mercado de energia solar tem o
Brasil como um de seus potenciais produtores devido à sua localização geográfica
e clima, e o Nordeste é a região mais adequada a receber essas usinas”, indicou.
“Ficar sem chuva durante longos períodos é motivo de comemoração para um
produtor de energia solar”, disse Nobre, que ressaltou a importância dessa fonte
energética na mitigação do aquecimento, pois, além de não liberar carbono, ainda
economiza custos de transmissão por ser produzida localmente.
(Disponível em http://www7.cptec.inpe.br/noticias/faces/noticias.jsp?idConsulta=14056&idQuadros=.
Acesso em 07/08/2010)
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