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Faculdade Pitágoras

Bruno Felipe

Química Geral (complementando o conteúdo)

Introdução as propriedade extensivas e Intensivas à Matéria

Para diferenciarmos essas duas situaçoõ es, partimos da seguinte questaõ o, toda
propriedade que eé considerada extensiva aà mateé ria soé se preocuparaé em medir
e quantificar e dependem do tamanho da amostra ou da mateé ria, portanto saõ o
dependentes da quantidade de substaâ ncia que constitui o corpo, aleé m disso,
naõ o temos o interesse de identificar uma substaâ ncia (qualifica-la - dizer o que
ela eé : aé gua, cloreto de soé dio e entre outros). Em contrapartida, a propriedade
que eé intensiva aà mateé ria se preocuparaé naõ o com quantificaçaõ o e mediçaõ o, mas
com todos os fatores que proporcionam qualificar ou identificar um meio
material, ou seja, saõ o aquelas que naõ o estaõ o ligadas ao tamanho da amostra ou
da mateé ria e saõ o independentes da quantidade de substaâ ncia que constitui o
corpo.

Por isso iremos comentar agora quais propriedades seraõ o intensivas e quais
seraõ o extensivas, o objetivo eé clarear essas informaçoõ es e aumentar a
criticidade:

Propriedade intensiva à Matéria

Densidade

A densidade eé determinada pela razaõ o ente a massa e o volume da substaâ ncia.


Mas o que torna essa propriedade intensiva? Bem, vamos fazer uma analogia, voceâ
observaraé um objeto, cuja substaâ ncia eé (A), este apresenta massa e volume, poreé m
massa eé algo variaé vel e volume tambeé m o eé . Mas concorda que quanto maior a
massa (acrescentarei mais moleé culas a ele) que o objeto com a substaâ ncia (A)
possui, maior seraé o seu volume. E quando menor for aquele (retirarei mais
moleé culas dele), menor seraé esse. Pois bem, percebemos que a massa e volume saõ o
proporcionais entre si, quanto maior for a medida de uma, a outra cresceraé
obrigatoriamente na mesma proporçaõ o, o que resulta nessa ideia:

Objetos cuja substaâ ncia eé (A)

MASSA: 1g MASSA: 2g MASSA: 4g MASSA: 8g

VOLUME: 2 VOLUME: 4 VOLUME: 8 VOLUME:


cm³ cm³ cm³ 16 cm³

Densidade: Densidade: Densidade: Densidade:

d = m/v d = m/v d = m/v d = m/v


d = 1g/2cm³ d = 2g/4cm³ d = 4g/8cm³ d = 8g/16cm³

d = 0,5g/cm³ Simplificando: Simplificando: Simplificando:

d = 1g/2cm³ d = 1g/2cm³ d = 1g/2cm³


d = 0,5g/cm³ d = 0,5g/cm³ d = 0,5g/cm³

Independente da massa ou volume para uma mesma substaâ ncia serem maiores
ou menores, percebemos que quando a relaçaõ o massa e volume sempre seraõ o
proporcionais e dependem da espeé cie de mateé ria considerada, entaõ o a divisaõ o
entre essas duas grandezas nos daraé um resultado constante que eé chamado de
densidade. Entaõ o naõ o importa a extensaõ o do corpo, a massa do corpo, se voceâ tem
um cubo de gelo, ou se voceâ se encontra em uma geleira em um dos polos do
planeta, a densidade da aé gua sempre seraé 1g/cm³, isso que significa naõ o depender
de quantidade. Mas o que a torna tambeé m uma identificadora? Simples, se voceâ
pega um copo de aé gua, coloca nela uma substaâ ncia que naõ o se dissolve, poreé m eé
muito menos denso que a aé gua, tal substaâ ncia com densidade inferior permaneceraé
na superfíécie e a aé gua permaneceraé em baixo. Cada mateé ria possui sua proé pria
identidade, e a densidade muda conforme a mateé ria considerada.

Pressão

Força

AÁ rea (A) de contato entre o


cilindro e o objeto.

Bem, imagine que aquele cilindro eé a sua maõ o e quando voceâ tenta empurrar o
cubo, ela teraé que entrar em contato com a superfíécie, ou seja, um dos lados laterais
do cubo. Aplicando-se uma força, nesse caso a sua, em funçaõ o da aé rea do cubo, cria-
se nesse contato uma pressaõ o. A pressaõ o eé definida com a razaõ o entre as grandezas
força e aé rea, e aà medida que voceâ deseja aumentar a força exercida, entaõ o uma
maior aé rea de contato da superfíécie do cubo seraé tomada. Continuando, isso
determina uma relaçaõ o de proporcionalidade, e se eé uma razaõ o, ou seja, a divisaõ o
entre as duas grandezas, poderemos ter valores iguais de pressaõ o para diferentes
valores de força e aé rea de contato, o que torna essa propriedade intensiva.

Ponto de fusão e ponto de ebulição

O ponto de fusaõ o e ebuliçaõ o, como se verificou anteriormente, eé caracteríéstico de


cada material e cada um tem a sua especificidade de fusaõ o e ebuliçaõ o, aleé m disso,
nos ajudam a determinar se um material eé mistura ou substaâ ncia pura, ou que tipo
deO material
que torna queoele eé constituíé
calor do atraveé
específico, s de informaçoõ eseexperimentais
a inflamabilidade a tensão e a
consulta na literatura.
superficial também propriedades específicas da matéria?

Propriedade extensiva à Matéria

Massa

Representa a quantidade de mateé ria que o corpo conteé m e eé medida em gramas.


Exemplo: Meu notebook pesa 3000g (gramas) ou podemos converteâ -lo para
quilogramas, resultando em 3 kg. Conceito bastante discutido anteriormente.

Volume

Representa a quantidade de espaço ocupado por um corpo e eé medida pelo


produto das treâ s dimensoõ es. Exemplo: Uma caixa eé um cubo e possui a sua aresta
medindo 1 metro, como todas as dimensoõ es saõ o as mesmas, o volume esperado
que essa caixa contenha eé 1m³ de volume.

Energia

A energia, atraveé s da equaçaõ o de Albert Einstein, E=mc², estaé vinculada


diretamente a massa da mateé ria, e quanto maior a massa, maior seraé a energia
gerada, lembre-se que naõ o existe razaõ o alguma que mantenha algum resultado
constante e caracteríéstico para tal grandeza em anaé lise, portanto existindo
diferentes valores de energia para o mesmo objeto modificando a sua massa.

Textura

A textura eé uma propriedade organoleé ptica e identificada pelo tato, e representa


o aspecto da superfíécie da mateé ria, podendo ser aé spera, lisa, macia, rugosa,
ondulada, entre outras. Quanto maior for aà quantidade de mateé ria, maior seraé a
percepçaõ o da textura.

Calor
O calor representa a transfereâ ncia de energia teé rmica que ocorre entre sistemas
com temperaturas diferentes. Quanto maior eé o volume de um corpo, maior a
quantidade de calor que o mesmo eé capaz de propagar. A queima de um tronco de
madeira, por exemplo, libera uma quantidade de calor bem maior do que um palito
de foé sforo.

Resistência Elétrica

Resisteâ ncia eleé trica eé a capacidade que um corpo apresenta de dificultar a


passagem de corrente eleé trica. Trata-se de uma propriedade extensiva porque
depende da dimensaõ o do corpo. Um fio de 100 m, por exemplo, apresenta o dobro
da capacidade de frear uma corrente eleé trica do que um fio de 50 m de mesma
natureza.

Biografias:

http://www.infoescola.com/fisica/propriedades-extensivas/

http://www.infoescola.com/fisica/propriedades-intensivas/

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