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Q_e a con-
178 OS P•NSADORF:S

idéias que formulou a respeito desses


assuntos pode ser estudado de acordo
com quatro períodos distintos. O pri-
s sistematizações das leis ideais meiro e marcado pela obra Conceito-

A do pensamento, elaboradas pela


filosofia antiga e pelos lógicos da
Idade Média, podem ser sintetizadas em
grafia, uma linguagemformular do pen-
samento puro, imitada da linguagem
aritmética, publicada em 1879 e na qual
torno de quatro características funda- sintetizou suas pesquisas sobre opera-
mentais. São bivalentes, admitindo ções de negação e implicação e sobre os
como valores lógicos apenas o verda- conceitos de identidade e de quantifi-
deiro e o falso; são normativas, apoian- cador universal, além de desenvolver
do-se no pressuposto de que o verda- uma teoria lógica das séries. No segundo
deiro deve ser procurado, e o falso, período, que corresponde a Os Funda-
evitado; vinculam-se a uma metafisica mentos da Aritmética (1884), Frege ocu-
essencialista, supondo que os conceitos pou-se com o esboço informal da defini-
lógicos expressem a própria realidade ção lógica de número e com a
dos seres; permanecem quase completa-, demonstração lógica das leis aritméticas
mente presas ao âmbito da linguagem fundamentais, a partir de leis lógicas. O
corrente. terceiro período estende-se de 1881 até
Esse panorama geral da lógica come- 1903, quando Frege completou a publi-
çou a se alterar na Idade Moderna, em cação de As Leis Fundamentais da Arit-
virtude, sobretudo, do surgimento da ál- mética, na qual procurou formalizar e
gebra. Leibniz (1646- I 716) colocou os completar Os Fundamentos da Aritmé-
princípios de uma lógica simbólica, tica e, por essa razão, foi levado a alte-
atraves de seu projeto de uma linguagem rar alguns aspectos da sua conceito-
artificial, desprovida de qualquer ambi- grafia e a inserir em seu contexto a
güidade. Contudo. somente no século distinção entre sentido e significado.
XIX alguns pensadores conseguiram Com essas modificações, Frege tornou
construir uma lógica formal liberta dos possível o uso generalizado do sinal de
entraves que impediram o desenvolvi- identidade, sem provocar perplexidades "Quaruic - -191
mento da lógica clássica. filosóficas, bem como conseguiu expli- dificulderse, : -rom
Entre os trabalhos nesse sentido, car por que as equações aritméticas são superar e!: 114
salientam-se os realizados por George ao mesmo tempo analíticas e informati- dos coser::.:
Boole (1815-1864), que desenvolveu vas. Além disso, Frege introduziu a (Vista de
uma álgebra da lógica, os de Georg Can- noção de percurso de valor de unes fim-
tor (1845-1918), criador da teoria ma- ção (todo conceito é urna espécie de fun- poderia ser de_- :17:4111
temática dos conjuntos, os de De Mor- ção. a extensão de um conceito é seu per- gico proposto FE
gan (1806-1871) e os de Giuseppe curso de valor e todo número é urna este a escrev..i.-.--
Peano (1858-1932). Mas as investiga- extensão de certo conceito) e criou uma Fundamentais
ções mais importantes nesse período notação simbólica correspondente ao uma maneira nem
foram as realizadas por Cottloh Frege, que Russell, posteriormente, chamaria fim de evitar :-:cgtn
considerado por muitos historiadores descrição definitiva, isto é, expressões Russell.
como o verdadeiro fundador da moderna do tipo "o tal-e-tal - . A esse terceiro satisfez a Frèzt.. •
lógica matemática. período do pensamento de Frege. perten- ameaçava o cze-zizzir
Frege nasceu em 1818 na cidade de cem, além de As Leis Fundamentais da isto é. sua es-_dièr,r.la
Wismar, Alemanha. Seus estudos primá- Aritmética, os importantes artigos Fun- então o quart.:, Foxii
rio e secundário foram feitos no ginásio çào e Conceito, Conceito e Objeto e Sen- procurou cot= s.:à.
da cidade natal e o superior nas univer- tido e Significado. ma. mas foz:
sidades de Gõttingen e Jena. \ esta últi- Pouco antes da publicação do segundo para outros
ma, tornou-se livre-docente, em 1874, e volume de As Leis Fundamentais da escritos dess.e
professor titular, em 1896, e nela per- Aritmética (1903), Frege recebeu de publicados c=
maneceu até sua morte, ocorrida em Bertrand Russell uma carta, na qual o tam-se très
1925, em Bad Kleinen. filósofo inglês lhe comunicava um pro- Negação.
Durante toda a sua vida, Frege dedi- blema que, posteriormente, ficaria famo- poucos
cou-se quase exclusivamente à matemá- so como "paradoxo das classes". Segun- pretendia .
4111

tica e à lógica. O desenvolvimento das do Russell, o paradoxo das classes In vest igap5ei
FREGE 1 79

a respeito desses
r estudado de acordo
<los distintos. O pri-
pela obra Conceito-
agem formular do pen-
nitacta da linguagem
ida em 1879 e na qual
esquisas sobre opera-
implicação e sobre os
tidade e de quantifi-
além de desenvolver
das séries. No segundo
exponde, a Os Funda-
ica (1884), Frege ocu-
ço informal da defini-
número e com a
ca das leis aritméticas
irtir de leis lógicas. O
stende-se de 1884 até
ee completou a publi-
undarnentais da Arit-
irocurou formalizar e
damentos da Aritmé-
zão, foi levado a alte-
los da Sua conceito-
- em seu contexto a a
n tido e significado.
cações. Frege tornou .........................
eralizado do sinal de
.orocar perplexidades "Quando um conceito, que serve de base a uma importante ciência, oferece
)mo conseguiu expli- dificuldades, torna-se tarefa irrecusável investigá - lo de modo mais preciso e
ações aritméticas são superar essas dificuldades . . ." Frege dedicou toda sua vida à investigação
maliticas e informati- dos conceitos fundamentais da aritmética, desde sua juventude em Gõttingen.
Frege introduziu a (Vista de Gõttingen, Prefeitura e Praça do Mercado; Foto Biiuerle, Munique.)
de valor de urna fun-
é uma espécie de fun- poderia ser demonstrado no sistema ló- vestigação (Generalidade Lógica) ficou
um conceito é seu per- gico proposto por Frege, o que obrigou inacabada devido à morte do autor.
todo número é urna este a escrever uni apêndice a As Leis Além desses trabalhos, Frege redigiu

l
conceito) e criou unia Fundamentais da Aritmética, propondo dois outros textos pequenos, num dos
correspondente ao uma maneira de corrigir seu sistema a quais reconhecia explicitamente a im-
eriormente, chamaria fim de evitar a contradição apontada por ossibilidade de reduzir a aritmética à
a, isto é, expressões Russell. Contudo, essa solução não ógica e propunha o novo projeto de
ar. A esse terceiro satisfez a Frege, na medida em que reduzi-la a geometria. O projeto, contu-
finto de Frege, perten- ameaçava o caráter lógico do sistema, do, ficou apenas esboçado.
eis Fundamentais da isto é, sua evidência imediata. Iniciou-se
ortantes artigos Fun- então o quarto período, no qual Frege Uma nova lógica
?ceito e Objeto e Sen- procurou outra solução para o proble-
ma, mas logo desanimou e voltou-se Os três primeiros períodos da obra de
ublicação do segundo para outros assuntos. A maior parte dos Frege centralizaram-se no projeto de
is Fundamentais da escritos desse período somente foram redução da aritmética à lógica, projeto
• Frege recebeu de publicados em 1969. Entre eles salien- que poderia ser sintetizado em dois
mia carta, na qual o tam-se três artigos, O Pensamento, A objetivos. O primeiro consiste em definir
comunicava um pro- Negação, Conexões de Pensamento (dos toda expressão aritmética em termos ló-
rmente, ficaria famo- poucos publicados em vida), que Frege gicos e com isso mostrar que toda
das classes". Segun- pretendia reunir sob a designação de expressão aritmética significa o mesmo
radoxo das classes Investigações Lógicas. Uma quarta in- que uma expressão lógica determinada.
I 80 OS PENSADORES

O segundo objetivo dependeria dos truir deduções ilegítimas e toda


resultados alcançados pelo anterior e, ilegitimidade pode ser facilmente cons-
em caso positivo, consistiria em mostrar tatada, na medida em que o conjunto de
que as proposições lógicas obtidas pode- passagens permitidas é pequeno e as re-
riam ser deduzidas de leis lógicas
imediatamente evidentes.
ge,ras que as comandam são formais, isto
são do tipo "de sentenças de tal e tal
Para cumprir esses objetivos, a lógica forma, pode-se deduzir uma sentença de
clássica mostrava-se duplamente insufi- tal outra forma". Com isso, a dedução
ciente. Primeiro, por ser incompleta, torna-se um cálculo, uma série de opera-
pois as relações e propriedades aritmé- ções sobre símbolos. É importante,
ticas seriam relações e propriedades ló- porém, notar que, para Frege, isso é ape-
gicas muito mais complexas do que as nas um recurso útil e acidental. Frege
que a lógica clássica era capaz de repre- não pode, portanto, ser confundido com
sentar. Em segundo lugar, esta última os formalistas, segundo os quais a lógi-
não é suficientemente formalizada, dei- ca é simplesmente uma teoria sobre sím-
xando-se contaminar pela imprecisão da bolos sem significado. Para Frege, os si-
linguagem comum. Por causa dessas nais de conceitografia têm significado e
insuficiências, o projeto de Frege passou o conjunto de axiomas e regras é estabe-
a exigir a elaboração de uma nova lógi- lecido de acordo com esse significado.
ca. A essa tarefa, Frege se dedicou na Ocorre apenas que se pode operar com
obra Conceitografia, uma linguagem os símbolos como se fossem vazios, gra-
formular de pensamento puro, imitada ças ao artificio da formalização.
da linguagem aritmética e nos artigos As duas vantagens da lógica de Frege
Funçáo e Conceito, Conceito e Objeto e em relação à lógica clássica, isto é, a
Sentido e Significado. A nova lógica ela- ampliação de seu campo e a formaliza-
borada nesses textos comporta uma ção, não devem ser postas em pé de
nova teoria do conceito, que conduz a igualdade. A primeira é fundamental;„
uma nova maneira de analisar proposi- p ois, sem a nova teoria do conceito e a
ções, à ampliação das possibilidades de incorporação da teoria dos conjuntos, /
expressão de propriedades e relações ló- não seria possível reduzir a aritmética à/ -
gicas e, conseqüentemente, à ampliação lógica. O mesmo não pode ser dito da,
das possibilidades de definição de pro- formalização, porque não é indispen-
priedades e relações em geral. Além sável a construção de uma linguagem
disso, Frege incorporou à lógica a parte artificial; bastaria usar a linguagem
da matemática posteriormente conhe- comum com algumas correções e acrés-
cida como teoria dos conjuntos. cimos que incorporassem as vantagens
Por outro lado, a nova lógica
lógicaelabo- da conceitografia. Prova disso encon-
rada por Frege expressa-se de tra-se no fato de Frege usar nos Funda-
uma linguagem simbólica artificial. A mentos a linguagem comum. Em suma, a
linguagem comum (utilizada pela IO- ampliação do campo da lógica é condi-
gica clássica) é inadequada para expri- ção de realização do projeto de Frege, a
mir com exatidão propriedades e rela- formalização apenas torna as coisas
ções lógicas, em virtude de sua mais fáceis.
gramática não se orientar por necessi-
dades puramente cognitivas, servindo Lógica e matemática
também a outras necessidades humanas,
como a estética. Uma dedução em lin- O núcleo da ampliação do campo da
guagem comum contém, assim, lacunas lógica realizada por Frege encontra-se
e premissas implícitas que dificultam o em sua teoria do conceito. Frege substi-
reconhecimento das conclusões logica- tui a clássica distinção entre sujeito e
mente legítimas. A conceitografia de predicado pela distinção entre função e
Frege, ao contrário, contém um conjunto argumento, como par de categorias lógi-
bem determinado de regras de dedução e cas básicas. Essa substituição corres- Investigando
de axiomas lógicos, supostamente evi- ponde a uma mudança mais radical de problema das re:-.:_;-±;!SI
dentes. Assim, com a conceitografia, tor- ponto de vista: a unidade lógica deixa de insu_ficiéncias
a brander o
na-se gramaticalmente impossível cons- ser o conceito e passa a ser a proposição.
GOCZ,') J
r ilegítimas e toda
FREGE

181

de ser facilmente cons-


ta em que o conjunto de
itidas é pequeno e as re-
andam são formais, isto
ie sentenças de tal e tal
leduzir uma sentença de
Com isso, a dedução
mlo, uma série de opera-
nbolos. É importante,
e. para Frege, isso é ape-
, útil e acidental. Frege
nto, ser confundido com
segundo os quais a lógi-
ite urna teoria sobre sim-
ficado. Para Frege, os si-
>grafia têm significado e
cromas e regras é estabe-
lo com esse significado.
que se pode operar com
no se fossem vazios, gra-
da formalização.
agens da lógica de Frege
lógica clássica, isto é, a
eu campo e a formaliza-
m ser postas em pé de
primeira é fundamental;„
va teoria do conceito e a
ia teoria dos conjuntos,
vel reduzir a aritmética ti/
no não pode ser dito da
porquenão é indispen-
tição de uma linguagem
tarja usar a linguagem
.guinas correções e acres-
orporassem as vantagens
afia. Prova disso encon-
de Frege usar nos Funda-
agem comum. Em suma, a
campo da lógica é condi-
;ão do projeto de Frege, a
apenas torna as coisas

e matemática
ampliação do campo da
da por Frege encontra-se
do conceito. Frege subst i-
distinção entre sujeito e
k distinção entre função e
mo par de categorias lógi-
Essa substituição corres- Investigando sobretudo o conceito de número, Frege lançou novas luzes sobra o
mudança mais radical de problema das relaçóes entre a matemática e a lógica. Com isso, constatou us
a unidade lógica deixa de insuficiências da lógica tradicional, particularmente sua incapacidade puro
e passa a ser a proposição. abranger o pensamento matemático. (Igreja de São Jacó, em Gõttingen, orat e
Cottlob Frege iniciou seus estudos universitários: Foto Bduerle, Alunique.)
OS PENSADORES

Segundo Frege, toda proposição admite


um processo de decomposição que a
reduz a uma expressão incompleta,
comportando um ou mais lugares vazios
e a uma ou mais expressôe ' s-que-pOdem-
preencher esses lugares a fim de recom-
por a proposição. Assim, "dois é um nú-
mero" decompõe-se em "dois" e "( ) é
um número". A primeira expressão é
completa, tem como significado um
objeto; , a segunda é incompleta, tem
como significado uma função. Essa
forma de análise estende-se a toda espé-
cie de expressão. "A capital do Brasil",
por exemplo, decompõe-se em "A capi-
tal de ( )" e "Brasil", a primeira signifi-
cando uma função, a segunda, um obje-
to. Estende-se, assim, à lógica a noção
matemática de função. Do mesmo modo
que em matemática a expressão "o
dobro de ( )" significa uma lei que faz
corresponder a cada número, tomado
como argumento da função, outro núme-
ro que é o valor da função para o argu-
mento (argumento 1, valor 2; argumento
2, valor 4, etc.), também "a capital de
( )" significa uma lei que faz correspon-
der, por exemplo, o valor "Brasília ao
argumento "Brasil" o valor Londres,
ao argumento "Inglaterra": No caso de a
expressão decomposta ser uma proposi-
ção (como no exemplo "dois é um núme-
ro"), o valor da função é um valor de
verdade, que Frege diz ser "a circuns-
tância de ser ela [a proposição) verda-
deira ou falsa". Os valores de verdade
são dois: o verdadeiro e o falso. Assim, o
valor da função "( ) é um número" para o
argumento 2 é o valor de verdade verda- Comtemporaneamente a Frege, o
deiro, pois preenchendo-se o lugar vazio matemático Giuseppe Peano contribuiu -.a+mitatt:-
do nome da função com o nome do argu- de maneira decisiva para a formulação - :ode
mento obtém-se uma proposição verda- de urna nova lógica, que sanasse as
deira; pelo mesmo motivo, o valor dessa insuficiências da lógica tradicional. -mau ieper
função para o argumento "Brasília" é o
valor de verdade falso. Assim, o que mento(s). Essa maneira de conceber a
tradicionalmente se chama "conceito" análise lógica rompeu com toda a tradi-
nada mais é para Frege do que uma fun- ção e tornou-se o fundamento da lógica
ção que tem para qualquer argumento moderna e o fio condutor na construção
um valor de verdade como valor. Anali- dos modernos sistemas de cálculos de
sar logicamente uma proposição é de- predicados.
compô-la em uma parte significando um Os conceitos, segundo Frege, podem
conceito e uma ou mais partes signifi- ser classificados conforme o número de
cando os argumentos. A proposição é lugares vazios, podendo ser preenchidos
encarada como nome próprio, expressão por diferentes objetos. Em cada um dos
que significa o valor de verdade assu- exemplos anteriores, trata-se de concei-
mido pelo conceito para aquele(s) argu- tos simples, com um só lugar vazio. Ao

FREGE 183

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atsr a Frege, o A figura acima representa uma etapa na construção de urna curva de Peano.
ir F=ano contribuiu Continuando-se o processo de construção, todos os pontos da superfície seriam
a formulação preenchidos pela curva, demonstrando-se, assim, que uma curva, elaborada
s anasse as convenientemerzte, pode ocupar todo a plano. Fatos como esse, considerados
tradicional. "anormais" na época, exigiram a reformulação das bases lógicas da matemática.

ria de conceber a contrário, o conceito "maior que" com- tos, assumir os mesmos valores para os
com toda a tradi- porta dois lugares vazios: trata-se de mesmos argumentos é equivalente a
Andamento da lógica uma função de dois argumentos possí- assumir o valor verdadeiro para os mes-
8et _r na construção veis, um conceito relacional. mos argumentos, ou seja, subsumir os
Elas de cálculos de A todo conceito, segundo Frege, está mesmos objetos. Assim, dizer que dois
associado um objeto lógico, sua exten- conceitos têm o mesmo percurso de valor
=, Frege, podem são entendida como caso particular de é apenas outra maneira de exprimir o
nifc-r-.-ne o número de uma noção mais geral definida para fun- que a lógica tradicional exprimia como
sé.: ser preenchidos ções. Se duas funções assumem os mes- "ter a mesma extensão". A extensão de
MS- Em cada um dos mos valores para os mesmos argumen- um conceito pode também ser entendida
r.rata-se de concei- tos, diz-se que elas têm o mesmo como o conjunto de objetos que caem
1 st:" lugar vazio. Ao percurso de valor. 'No caso dos concei- sob o conceito. Desse modo, Frege incor-

184 OS PENSADORES

g ora a teoria dos conjuntos à lógica, isto conceito 'eqüinumérico do conceito G—;
e, à teoria que trata de conceitos sendo assim uma igualdade entre núme-
enquanto elementos possíveis de propo- ros reduzida a uma igualdade entre
sições. Para Frege, uma extensão de extensões de conceito. O último passo
conceito (conjunto) distingue-se de um consiste em identificar números e certas
mero agregado fisico de coisas, pelo fato extensões de conceito. Em suma, os nú-
de comportar uma mediação lógica: ser meros são definidos por Frege como
determinada por um conceito. extensões de conceito. Dizer que algo é
um número é dizer que existe pelo
Que é o número? menos um conceito F tal que este algo
seja extensão do conceito "eqüinumérico
Assentadas as bases da nova lógica, a F". Na medida em que uma equação
Frege dedicou-se à tarefa de mostrar que numérica é assim reduzida a uma igual-
as leis aritméticas fundamentam-se nas dade entre extensões de conceito, e na
leis lógicas. O núcleo desse trabalho medida em que esta igualdade pode ser
encontra-se em sua teoria do número. O regulada por critérios lógicos, toda
exame dessa teoria vincula-se estreita- equação numérica é pois reduzida a uma
mente à segunda tese exposta em Os igualdade lógica, definida como propo-
Fundamentos da Aritmética, segundo a sição da lógica.
qual uma expressão só chega a signifi- Estabelecida essa nova concepção do
car alguma coisa .i3uando no contexto de número em geral, Frege define os núme-
uma proposição.' Nesse sentido, para ros singulares de maneira recursiva, isto
definir o número é necessário examinar é, define o número zero como o primeiro
a espécie fundamental de proposição da série dos números naturais e, em
onde aparecem . numerais, ou seja, a seguida, indica como obter a definição
equação. Para Frege, equações da forma do número n+ 1 a partir da definição do
"o número que convém ao conceito F = número n. Define ainda os números
número clue contém o conceito G" podem infinitos.
ser consideradas como equivalentes a Frege pretende também que as leis
proposições da forma "o conceito F é aritmeticas sejam logicamente demons-
eqüinumérico ao conceito G'', ou ainda a tráveis a partir de leis lógicas. Em As
proposições da forma "F e G podem ser Leis Fundamentais da Aritmética, Frege
postos em correspondência blunívoca". iridica um sistema lógico axiomático,
Frege pretende, assim, uma vez que a constituído por pequeno número de axio-
unidade da análise lógica, para ele, não mas e regras de inferência lógica, de
é o conceito mas a proposição, chegar à modo que toda lei aritmética, transcrita
definição de número através da análise logicamente pelas regras de definição,
dessas proposições. poderia ser demonstrada.
Conforme a lógica de Frege, a todo Esse sistema lógico axiomático, con-
conceito está associado um objeto lógi- tudo, revelou-se fragil, quando Bertrand
co: sua extensão. Assim, uma vez que é Russell apontou a Frege uma inconsis-
possível demonstrar que dois conceitos F tência fundamental que poderia ser
e G são eqiiinuméricos se, e somente se, encontrada no axioma lógico referente
a extensão do conceito "eqiiinumérico às extensões de conceito. Segundo Ber-
ao conceito F" é igual à extensão do con- trand Russell, a partir desse axioma
ceito "eqüinumérico ao conceito C"; e (conceitos F e G subsumem os mesmos
uma vez aceito que a proposição "o nú- objetos se, e somente se. têm a mesma
mero que convém ao conceito F = o nú- extensão) pode-se deduzir que (1) para
mero que convém ao conceito G" equi- todo conceito F e todo objeto X. F subsu-
vale à proposição "F e G são me X se, e somente se. X pertence à
eqiiinuméricos", pode-se facilmente con- extensão de F. Pode-se deduzir também
cluir que a proposição "o número que que a todo conceito corresponde uma
convém ao conceito F = o número que extensão. Tomando-se, então, o conceito
convém ao conceito G" equivale à propo- "extensão de conceito que não pertence
sição "a extensão do conceito 'eqüinu- a si próprio", como F em (1), e tomando
mérico ao conceito F' = a- extensão do com X a extensão desse conceito, ob-

FREGE 185

ico do conceito
iaiciade entre mime-
m :::,-ualdade entre
mo. Õ último passo
ar números e certas
a Em suma, os nó-
s Frege como
o_ Dizer que algo é
3zue existe pelo
F ta: que este algo
reto "eqii inumérico
▪ que uma equação
iazida a uma igual-
* ::".e conceito, e na
igualdade pode ser
ria s lógicos, toda
pois reduzida a uma
f mida como propo-
'mova concepção do
cgr define os núme-
seira recursiva, isto
ero como o primeiro
ro-s naturais e, em
o cbter a definição
rr da definição do
a.r:da os números
malhem que as leis
itücamente demolis-
leis :ógicas. Em As
k Aritmética, Frege
lógico axiomático,
ec-c- número de axio-
derência lógica, de
rit=etica, transcrita
rizras de definição,
rad 3.
re axiomático, con-
;il. quando Bertrand
:rege uma inconsis-
que poderia ser
ata lógico referente
cei-.o. Segundo Her-
ar:ir desse axioma
lirsumem os mesmos
te se. têm a mesma
eduzir que (1) para
lo objeto X. F subsu-
e se. X pertence à
–se deduzir também
• corresponde uma As obras do matemático inglês George Boole (1815-1864) marcaram época na
se, então. o conceito história da filosofia e da ciência. Boole desenvolveu, sobretudo, uma álgebra
to se não pertence da lógica e o cálculo de classes, habitualmente conhecido como álgebra
F em 1), e tomando booleana de classes. Para muitos historiadores, a lógica simbólica moderna
desse conceito, ob- somente ganhou consistência e consciência de sua novidade a partir de Boole.
-
"7- 7
-
=

Z : = = ,

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.:, .•:. ..,:: .:::: -.,.,:
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- - •- -,- .......- -r = 7- -::::
- 71 ::1 ::::: ::::: .:::


186 OS PENSADORES

tentou com o resultado e sentiu compro-


metido seu projeto de redução da arit-
mética à lógica. Em vista disso, passou a
procurar os fundamentos da aritmética
na geometria. Não abandonou a idéia de
que a indicação numérica é enunciado
sobre conceito, mas acreditava que as
relações entre números deviam ser redu-
zidas a relações entre segmentos de
retas e que toda lei aritmética reduzida
pode ser derivada dos axiomas da geo-
metria. Tudo isso, porém, não passou do
nível de projeto, pois a morte inter-
rompeu suas pesquisas.

Sentido e significado
Especialmente importante dentro dos
trabalhos de Frege é a distinção entre
sentido e significado, surgida quando o
filósofo se defrontou com o problema da
identidade. Em seu escrito Sentido e
Significado, Frege indaga se a identi-
dade seria uma relação entre objetos ou
entre os sinais dos objetos. Tomando-se
a primeira hipótese como verdadeira,
Frege mostra que nesse caso a afirmação
"a= b" deveria significar o mesmo que
"a= a", se "a= b ' é verdadeira. Isso
porque se "a = b" é uma proposição
O filósofo Gottlob Frege nasceu e verdadeira, então "a" e "b' são dois quase -
passou a infinda em Wismar, no nomes para o mesmo objeto, e "a = 13" ele dese--::-.91•1
litoral do mar Báltico. Afofo mostra não é capaz de informar nada além de para a ret7.ez e
o centro de Wismar, com edifícios "a = a". A identidade seria uma relação ,:ansinode
em estilo holandês renascentista. que uma coisa manteria consigo própria
e com nenhuma outra. Assim, essa inter-
tém-se o seguinte resultado (2): o con- pretação das afirmações de identidade dás. 'Também nesze.
ceito "extensão de conceito que não per- apresenta grandes dificuldades, pois uLcar que b
tence a si próprio" subsume sua afirmações do tipo "a = b" são algumas ,r:hecimento.
extensão se, e somente se, essa extensão vezes sumamente informativas, e "a = a" bre a coisa
pertence a si própria. Mas dizer que F jamais o é. Foi muito importante, por Em virtude de tais
subsume X é dizer que X é F, o que con- exemplo, a descoberta astronômica de estabeleceu a d.s:raim
verte (2) na contradição: a extensão do que a estrela da manhã e a estrela da szignificado dos sffig
conceito "extensão de conceito que não tarde são apenas o mesmo planeta. -cria o objeto censos
pertence,a si própria" não pertence a si Frege também não aceita a segunda pela expressão: á o
própria se, e somente se, pertence a si hipótese, ou seja, a de que a identidade é modo de a.preser.--„ad
própria. uma relação entre nomes ou entre sinais fornece seu
O axioma que Frege julgava tão evi- de objetos. Em tal caso, "a = h" afirma- sejam a, b e c as I
dente revelava-se, portanto, falso. Não ria que o nome "a" e o nome "b" são tices de um tr eár. ir-á<
apenas ruía o fundamento de sua crença nomes da mesma coisa. Essa análise não dios dos resp.ec-tia
no caráter lógico dos números, como pode estar correta, segundo Frege, pois e-.8.se caso. O
também tornava-se dubitável a própria o fato de que "a" é um nome para a e "h" é o mesmo que o
possibilidade de se falar coerentemente é também um nome para a resulta de um tara diferentes de
em extensões de conceito. O próprio acordo puramente arbitrário acerca des- mesmo ponto e
Frege ainda tentou salvar o sistema com sas marcas ou sons, nada tendo a ver 1-ponto de interse
alguns leves arranhões, mas não se con- com as propriedades das coisas designa- de intersecç

FREC, E 187

ir, e sentiu compro-


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iificar o mesmo que
é .erdadeira. Isso
é'-uma proposição
a– e "h' são dois Quase nada se sabe sobre a vida pessoal de Frege, apesar do papel decisivo
m objeto. e "a= b" que ele desempenhou na histón.tz da ciência. Sua vida foi inteiramente voltada
rrea2- nada além de para a reflexão e elaboração de trabalhos filos('fico., além de dedicar-se ao
e seria uma relação ensino de lógica e matemática na Universidade de Jena..-1 foto mostra o
sia consigo própria edifício da Faculdade dos Operários e Camponeses da Universidade de .Icno.
L Assim. essa inter-
bç,E.es de identidade das. Também neste caso não se poderia rentes modos de apresentação e, conse-
dificuldades, pois explicar que "a = b" tenha valor de qüentemente. a afirmação contém conhe-
• b" são algumas conhecimento, transmita informação cimento efetivo. Desse modo, pode-se
ae-rnativas. e "a = a" sobre a coisa nomeada por "a" e "b". dizer que as duas expressões ("ponto de
ito importante, por Ern virtude de tais dificuldades, Frege intersecção de a e b' e "ponto de inter-
na astronómica de estabeleceu a distinção entre sentido e secção de b e c") têm o mesmo signifi-
nhã e a estrela da significado dos sinais. O significado cado, mas diferem quanto ao sentido.
esmo planeta. seria o objeto denominado ou denotado Analogamente, "estrela da manhã" e
pela expressão; já o sentido conteria o "Vênus" têm o mesmo significado, mas
o aceita a segunda diferem quanto ao sentido. Devido a essa
le que a identidade é
modo de apresentação pelo qual o sinal
»enes ou entre sinais fornece seu significado. Por exemplo: diferença, a afirmação "Vênus é a estre-
aso. "a = h" afirma- sejam a, b e c as linhas que ligam os vér- la da manhã" transmite conhecimento
' e o nome "h" sã tices de um triângulo com os pontos mé- verdadeiro, ao passo que "Vênus é
. Essa análise não dios dos respectivos lados opostos; Vênus" não o faz, a saber, o conheci-
segundo Frege, pois nesse caso, o ponto de intersecção de a e mento de que a estrela que aparece pela
ia nome para a e "b" b é o mesmo que o de b e c. Disso resul- manhã é a mesma que aparece à tarde.
mara a resulta de um tam diferentes designações para o Em determinadas construções de fra-
.b:ario acerca des- mesmo ponto e essas designações ses, segundo Frege, o significado das
L. nada tendo a ver ("ponto de intersecção de a e b" e "ponto palavras refere-se, não ao significado
das coisas designa- de intersecção de b e c") indicam dife- habitual das mesmas, mas ao seu senti-
188 OS PENSADORES

do habitual. Ao se supor, na afirmação guir entre o sentido costumeiro e o senti-


"Paulo sabe que Vênus é a estrela da do indireto. O significado indireto de
manhã", que a expressão "Vênus" tem uma palavra corresponde, para Frege,
seu significado habitual, deveria ser ao seu sentido costumeiro.
possível substituí-la por qualquer outra Todas essas distinções estabelecidas
que se referisse a Vênus. Mas se a por Frege foram extremamente impor-
expressão "estrela da manhã" for subs- tantes para o desenvolvimento da aná-
tituída por "estrela vespertina', a afir- lise semântica da linguagem, embora
mação pode se tornar falsa, pois não há seu objetivo não tivesse sido esse. Frege,
qualquer indicação de que Paulo saiba na verdade, tinha como alvo a solução de
que a estrela da manhã e a vespertina um problema de filosofia da matemá-
são a mesma coisa, ou seja, Vênus. tica. A distinção entre sentido e signifi-
Assim, conclui Frege, é necessário dis- cado permitiu-lhe sustentar, contra
tinguir entre o significado costumeiro de
uma expressão e seu significado indire-
to; da mesma forma, é necessário distin-
Kant, que a lógica não é estéril por ser
analítica, o mesmo ocorrendo com a
matemática.
SOBR

1848 Em Wismar,
CRONOLOGIA
ca a Conccitografia. Franz professor titular em Jena.
UMA
manha, nasce Gottlob Fre- Brentano publica A Psicolo- 1899 Hilbert publica
ge.

1
gia do Ponto de Vista Empí- Os Fundamentos dit Geo-
1850 — Herman von rico. metria.
l-lelmholtz postula os funda- 1879 — Nasce Albert 1900 — Morre Nietzsche.
mentos da termodinâmica. Einstein. 1901 — Thomas Mann
1851 — O poeta alemão 1884 -- Frege publica Os publica Os Buddenhrooks:
Heinrich Heine publica o Fundamentos da Aritméti- Decadência de uma Famí-
Romanceiro. Publica se a ca. Edita se Assim Falou lia.
Teoria sobre as Funções de Zaratustra, de Nietzsche. 1903 -- Publicam se As
uma Variável Complexa, de 1891 Morre o matemá- Leis Fundamentais da Arit-
Georg Riemann. tico alemão Lcopold Kro- mética, de Frege.
1860 - O matemático in- necker. 1925 — Morre em Bad
glês George Boole publica 1892 — Poincaré inicia a Kleinen.
seu tratado acerca do Cál- publicação do tratado Méto- 1969 — São publicados
culo das Diferenças Finitas. dos Novos da Mecânica Ce alguns de seus mais impor-
1874 --- Frege torna-se li- leste. tantes escritos, até então
vre-docente em Jena. Publi- 1896 — Frege torna-se inéditos.

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