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178 OS P•NSADORF:S
tica e à lógica. O desenvolvimento das do Russell, o paradoxo das classes In vest igap5ei
FREGE 1 79
a respeito desses
r estudado de acordo
<los distintos. O pri-
pela obra Conceito-
agem formular do pen-
nitacta da linguagem
ida em 1879 e na qual
esquisas sobre opera-
implicação e sobre os
tidade e de quantifi-
além de desenvolver
das séries. No segundo
exponde, a Os Funda-
ica (1884), Frege ocu-
ço informal da defini-
número e com a
ca das leis aritméticas
irtir de leis lógicas. O
stende-se de 1884 até
ee completou a publi-
undarnentais da Arit-
irocurou formalizar e
damentos da Aritmé-
zão, foi levado a alte-
los da Sua conceito-
- em seu contexto a a
n tido e significado.
cações. Frege tornou .........................
eralizado do sinal de
.orocar perplexidades "Quando um conceito, que serve de base a uma importante ciência, oferece
)mo conseguiu expli- dificuldades, torna-se tarefa irrecusável investigá - lo de modo mais preciso e
ações aritméticas são superar essas dificuldades . . ." Frege dedicou toda sua vida à investigação
maliticas e informati- dos conceitos fundamentais da aritmética, desde sua juventude em Gõttingen.
Frege introduziu a (Vista de Gõttingen, Prefeitura e Praça do Mercado; Foto Biiuerle, Munique.)
de valor de urna fun-
é uma espécie de fun- poderia ser demonstrado no sistema ló- vestigação (Generalidade Lógica) ficou
um conceito é seu per- gico proposto por Frege, o que obrigou inacabada devido à morte do autor.
todo número é urna este a escrever uni apêndice a As Leis Além desses trabalhos, Frege redigiu
l
conceito) e criou unia Fundamentais da Aritmética, propondo dois outros textos pequenos, num dos
correspondente ao uma maneira de corrigir seu sistema a quais reconhecia explicitamente a im-
eriormente, chamaria fim de evitar a contradição apontada por ossibilidade de reduzir a aritmética à
a, isto é, expressões Russell. Contudo, essa solução não ógica e propunha o novo projeto de
ar. A esse terceiro satisfez a Frege, na medida em que reduzi-la a geometria. O projeto, contu-
finto de Frege, perten- ameaçava o caráter lógico do sistema, do, ficou apenas esboçado.
eis Fundamentais da isto é, sua evidência imediata. Iniciou-se
ortantes artigos Fun- então o quarto período, no qual Frege Uma nova lógica
?ceito e Objeto e Sen- procurou outra solução para o proble-
ma, mas logo desanimou e voltou-se Os três primeiros períodos da obra de
ublicação do segundo para outros assuntos. A maior parte dos Frege centralizaram-se no projeto de
is Fundamentais da escritos desse período somente foram redução da aritmética à lógica, projeto
• Frege recebeu de publicados em 1969. Entre eles salien- que poderia ser sintetizado em dois
mia carta, na qual o tam-se três artigos, O Pensamento, A objetivos. O primeiro consiste em definir
comunicava um pro- Negação, Conexões de Pensamento (dos toda expressão aritmética em termos ló-
rmente, ficaria famo- poucos publicados em vida), que Frege gicos e com isso mostrar que toda
das classes". Segun- pretendia reunir sob a designação de expressão aritmética significa o mesmo
radoxo das classes Investigações Lógicas. Uma quarta in- que uma expressão lógica determinada.
I 80 OS PENSADORES
e matemática
ampliação do campo da
da por Frege encontra-se
do conceito. Frege subst i-
distinção entre sujeito e
k distinção entre função e
mo par de categorias lógi-
Essa substituição corres- Investigando sobretudo o conceito de número, Frege lançou novas luzes sobra o
mudança mais radical de problema das relaçóes entre a matemática e a lógica. Com isso, constatou us
a unidade lógica deixa de insuficiências da lógica tradicional, particularmente sua incapacidade puro
e passa a ser a proposição. abranger o pensamento matemático. (Igreja de São Jacó, em Gõttingen, orat e
Cottlob Frege iniciou seus estudos universitários: Foto Bduerle, Alunique.)
OS PENSADORES
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atsr a Frege, o A figura acima representa uma etapa na construção de urna curva de Peano.
ir F=ano contribuiu Continuando-se o processo de construção, todos os pontos da superfície seriam
a formulação preenchidos pela curva, demonstrando-se, assim, que uma curva, elaborada
s anasse as convenientemerzte, pode ocupar todo a plano. Fatos como esse, considerados
tradicional. "anormais" na época, exigiram a reformulação das bases lógicas da matemática.
ria de conceber a contrário, o conceito "maior que" com- tos, assumir os mesmos valores para os
com toda a tradi- porta dois lugares vazios: trata-se de mesmos argumentos é equivalente a
Andamento da lógica uma função de dois argumentos possí- assumir o valor verdadeiro para os mes-
8et _r na construção veis, um conceito relacional. mos argumentos, ou seja, subsumir os
Elas de cálculos de A todo conceito, segundo Frege, está mesmos objetos. Assim, dizer que dois
associado um objeto lógico, sua exten- conceitos têm o mesmo percurso de valor
=, Frege, podem são entendida como caso particular de é apenas outra maneira de exprimir o
nifc-r-.-ne o número de uma noção mais geral definida para fun- que a lógica tradicional exprimia como
sé.: ser preenchidos ções. Se duas funções assumem os mes- "ter a mesma extensão". A extensão de
MS- Em cada um dos mos valores para os mesmos argumen- um conceito pode também ser entendida
r.rata-se de concei- tos, diz-se que elas têm o mesmo como o conjunto de objetos que caem
1 st:" lugar vazio. Ao percurso de valor. 'No caso dos concei- sob o conceito. Desse modo, Frege incor-
184 OS PENSADORES
g ora a teoria dos conjuntos à lógica, isto conceito 'eqüinumérico do conceito G—;
e, à teoria que trata de conceitos sendo assim uma igualdade entre núme-
enquanto elementos possíveis de propo- ros reduzida a uma igualdade entre
sições. Para Frege, uma extensão de extensões de conceito. O último passo
conceito (conjunto) distingue-se de um consiste em identificar números e certas
mero agregado fisico de coisas, pelo fato extensões de conceito. Em suma, os nú-
de comportar uma mediação lógica: ser meros são definidos por Frege como
determinada por um conceito. extensões de conceito. Dizer que algo é
um número é dizer que existe pelo
Que é o número? menos um conceito F tal que este algo
seja extensão do conceito "eqüinumérico
Assentadas as bases da nova lógica, a F". Na medida em que uma equação
Frege dedicou-se à tarefa de mostrar que numérica é assim reduzida a uma igual-
as leis aritméticas fundamentam-se nas dade entre extensões de conceito, e na
leis lógicas. O núcleo desse trabalho medida em que esta igualdade pode ser
encontra-se em sua teoria do número. O regulada por critérios lógicos, toda
exame dessa teoria vincula-se estreita- equação numérica é pois reduzida a uma
mente à segunda tese exposta em Os igualdade lógica, definida como propo-
Fundamentos da Aritmética, segundo a sição da lógica.
qual uma expressão só chega a signifi- Estabelecida essa nova concepção do
car alguma coisa .i3uando no contexto de número em geral, Frege define os núme-
uma proposição.' Nesse sentido, para ros singulares de maneira recursiva, isto
definir o número é necessário examinar é, define o número zero como o primeiro
a espécie fundamental de proposição da série dos números naturais e, em
onde aparecem . numerais, ou seja, a seguida, indica como obter a definição
equação. Para Frege, equações da forma do número n+ 1 a partir da definição do
"o número que convém ao conceito F = número n. Define ainda os números
número clue contém o conceito G" podem infinitos.
ser consideradas como equivalentes a Frege pretende também que as leis
proposições da forma "o conceito F é aritmeticas sejam logicamente demons-
eqüinumérico ao conceito G'', ou ainda a tráveis a partir de leis lógicas. Em As
proposições da forma "F e G podem ser Leis Fundamentais da Aritmética, Frege
postos em correspondência blunívoca". iridica um sistema lógico axiomático,
Frege pretende, assim, uma vez que a constituído por pequeno número de axio-
unidade da análise lógica, para ele, não mas e regras de inferência lógica, de
é o conceito mas a proposição, chegar à modo que toda lei aritmética, transcrita
definição de número através da análise logicamente pelas regras de definição,
dessas proposições. poderia ser demonstrada.
Conforme a lógica de Frege, a todo Esse sistema lógico axiomático, con-
conceito está associado um objeto lógi- tudo, revelou-se fragil, quando Bertrand
co: sua extensão. Assim, uma vez que é Russell apontou a Frege uma inconsis-
possível demonstrar que dois conceitos F tência fundamental que poderia ser
e G são eqiiinuméricos se, e somente se, encontrada no axioma lógico referente
a extensão do conceito "eqiiinumérico às extensões de conceito. Segundo Ber-
ao conceito F" é igual à extensão do con- trand Russell, a partir desse axioma
ceito "eqüinumérico ao conceito C"; e (conceitos F e G subsumem os mesmos
uma vez aceito que a proposição "o nú- objetos se, e somente se. têm a mesma
mero que convém ao conceito F = o nú- extensão) pode-se deduzir que (1) para
mero que convém ao conceito G" equi- todo conceito F e todo objeto X. F subsu-
vale à proposição "F e G são me X se, e somente se. X pertence à
eqiiinuméricos", pode-se facilmente con- extensão de F. Pode-se deduzir também
cluir que a proposição "o número que que a todo conceito corresponde uma
convém ao conceito F = o número que extensão. Tomando-se, então, o conceito
convém ao conceito G" equivale à propo- "extensão de conceito que não pertence
sição "a extensão do conceito 'eqüinu- a si próprio", como F em (1), e tomando
mérico ao conceito F' = a- extensão do com X a extensão desse conceito, ob-
FREGE 185
ico do conceito
iaiciade entre mime-
m :::,-ualdade entre
mo. Õ último passo
ar números e certas
a Em suma, os nó-
s Frege como
o_ Dizer que algo é
3zue existe pelo
F ta: que este algo
reto "eqii inumérico
▪ que uma equação
iazida a uma igual-
* ::".e conceito, e na
igualdade pode ser
ria s lógicos, toda
pois reduzida a uma
f mida como propo-
'mova concepção do
cgr define os núme-
seira recursiva, isto
ero como o primeiro
ro-s naturais e, em
o cbter a definição
rr da definição do
a.r:da os números
malhem que as leis
itücamente demolis-
leis :ógicas. Em As
k Aritmética, Frege
lógico axiomático,
ec-c- número de axio-
derência lógica, de
rit=etica, transcrita
rizras de definição,
rad 3.
re axiomático, con-
;il. quando Bertrand
:rege uma inconsis-
que poderia ser
ata lógico referente
cei-.o. Segundo Her-
ar:ir desse axioma
lirsumem os mesmos
te se. têm a mesma
eduzir que (1) para
lo objeto X. F subsu-
e se. X pertence à
–se deduzir também
• corresponde uma As obras do matemático inglês George Boole (1815-1864) marcaram época na
se, então. o conceito história da filosofia e da ciência. Boole desenvolveu, sobretudo, uma álgebra
to se não pertence da lógica e o cálculo de classes, habitualmente conhecido como álgebra
F em 1), e tomando booleana de classes. Para muitos historiadores, a lógica simbólica moderna
desse conceito, ob- somente ganhou consistência e consciência de sua novidade a partir de Boole.
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186 OS PENSADORES
Sentido e significado
Especialmente importante dentro dos
trabalhos de Frege é a distinção entre
sentido e significado, surgida quando o
filósofo se defrontou com o problema da
identidade. Em seu escrito Sentido e
Significado, Frege indaga se a identi-
dade seria uma relação entre objetos ou
entre os sinais dos objetos. Tomando-se
a primeira hipótese como verdadeira,
Frege mostra que nesse caso a afirmação
"a= b" deveria significar o mesmo que
"a= a", se "a= b ' é verdadeira. Isso
porque se "a = b" é uma proposição
O filósofo Gottlob Frege nasceu e verdadeira, então "a" e "b' são dois quase -
passou a infinda em Wismar, no nomes para o mesmo objeto, e "a = 13" ele dese--::-.91•1
litoral do mar Báltico. Afofo mostra não é capaz de informar nada além de para a ret7.ez e
o centro de Wismar, com edifícios "a = a". A identidade seria uma relação ,:ansinode
em estilo holandês renascentista. que uma coisa manteria consigo própria
e com nenhuma outra. Assim, essa inter-
tém-se o seguinte resultado (2): o con- pretação das afirmações de identidade dás. 'Também nesze.
ceito "extensão de conceito que não per- apresenta grandes dificuldades, pois uLcar que b
tence a si próprio" subsume sua afirmações do tipo "a = b" são algumas ,r:hecimento.
extensão se, e somente se, essa extensão vezes sumamente informativas, e "a = a" bre a coisa
pertence a si própria. Mas dizer que F jamais o é. Foi muito importante, por Em virtude de tais
subsume X é dizer que X é F, o que con- exemplo, a descoberta astronômica de estabeleceu a d.s:raim
verte (2) na contradição: a extensão do que a estrela da manhã e a estrela da szignificado dos sffig
conceito "extensão de conceito que não tarde são apenas o mesmo planeta. -cria o objeto censos
pertence,a si própria" não pertence a si Frege também não aceita a segunda pela expressão: á o
própria se, e somente se, pertence a si hipótese, ou seja, a de que a identidade é modo de a.preser.--„ad
própria. uma relação entre nomes ou entre sinais fornece seu
O axioma que Frege julgava tão evi- de objetos. Em tal caso, "a = h" afirma- sejam a, b e c as I
dente revelava-se, portanto, falso. Não ria que o nome "a" e o nome "b" são tices de um tr eár. ir-á<
apenas ruía o fundamento de sua crença nomes da mesma coisa. Essa análise não dios dos resp.ec-tia
no caráter lógico dos números, como pode estar correta, segundo Frege, pois e-.8.se caso. O
também tornava-se dubitável a própria o fato de que "a" é um nome para a e "h" é o mesmo que o
possibilidade de se falar coerentemente é também um nome para a resulta de um tara diferentes de
em extensões de conceito. O próprio acordo puramente arbitrário acerca des- mesmo ponto e
Frege ainda tentou salvar o sistema com sas marcas ou sons, nada tendo a ver 1-ponto de interse
alguns leves arranhões, mas não se con- com as propriedades das coisas designa- de intersecç
FREC, E 187
ignifiCad0
)estante dentro dos
é a distinção entre
s-.:reida quando o
cem o problema da
escrito Sentido e
'tad aza se a identi-
o entre objetos ou
bjetos. Tornando-se
corno verdadeira,
idge caso a afirmação
iificar o mesmo que
é .erdadeira. Isso
é'-uma proposição
a– e "h' são dois Quase nada se sabe sobre a vida pessoal de Frege, apesar do papel decisivo
m objeto. e "a= b" que ele desempenhou na histón.tz da ciência. Sua vida foi inteiramente voltada
rrea2- nada além de para a reflexão e elaboração de trabalhos filos('fico., além de dedicar-se ao
e seria uma relação ensino de lógica e matemática na Universidade de Jena..-1 foto mostra o
sia consigo própria edifício da Faculdade dos Operários e Camponeses da Universidade de .Icno.
L Assim. essa inter-
bç,E.es de identidade das. Também neste caso não se poderia rentes modos de apresentação e, conse-
dificuldades, pois explicar que "a = b" tenha valor de qüentemente. a afirmação contém conhe-
• b" são algumas conhecimento, transmita informação cimento efetivo. Desse modo, pode-se
ae-rnativas. e "a = a" sobre a coisa nomeada por "a" e "b". dizer que as duas expressões ("ponto de
ito importante, por Ern virtude de tais dificuldades, Frege intersecção de a e b' e "ponto de inter-
na astronómica de estabeleceu a distinção entre sentido e secção de b e c") têm o mesmo signifi-
nhã e a estrela da significado dos sinais. O significado cado, mas diferem quanto ao sentido.
esmo planeta. seria o objeto denominado ou denotado Analogamente, "estrela da manhã" e
pela expressão; já o sentido conteria o "Vênus" têm o mesmo significado, mas
o aceita a segunda diferem quanto ao sentido. Devido a essa
le que a identidade é
modo de apresentação pelo qual o sinal
»enes ou entre sinais fornece seu significado. Por exemplo: diferença, a afirmação "Vênus é a estre-
aso. "a = h" afirma- sejam a, b e c as linhas que ligam os vér- la da manhã" transmite conhecimento
' e o nome "h" sã tices de um triângulo com os pontos mé- verdadeiro, ao passo que "Vênus é
. Essa análise não dios dos respectivos lados opostos; Vênus" não o faz, a saber, o conheci-
segundo Frege, pois nesse caso, o ponto de intersecção de a e mento de que a estrela que aparece pela
ia nome para a e "b" b é o mesmo que o de b e c. Disso resul- manhã é a mesma que aparece à tarde.
mara a resulta de um tam diferentes designações para o Em determinadas construções de fra-
.b:ario acerca des- mesmo ponto e essas designações ses, segundo Frege, o significado das
L. nada tendo a ver ("ponto de intersecção de a e b" e "ponto palavras refere-se, não ao significado
das coisas designa- de intersecção de b e c") indicam dife- habitual das mesmas, mas ao seu senti-
188 OS PENSADORES
1848 Em Wismar,
CRONOLOGIA
ca a Conccitografia. Franz professor titular em Jena.
UMA
manha, nasce Gottlob Fre- Brentano publica A Psicolo- 1899 Hilbert publica
ge.
1
gia do Ponto de Vista Empí- Os Fundamentos dit Geo-
1850 — Herman von rico. metria.
l-lelmholtz postula os funda- 1879 — Nasce Albert 1900 — Morre Nietzsche.
mentos da termodinâmica. Einstein. 1901 — Thomas Mann
1851 — O poeta alemão 1884 -- Frege publica Os publica Os Buddenhrooks:
Heinrich Heine publica o Fundamentos da Aritméti- Decadência de uma Famí-
Romanceiro. Publica se a ca. Edita se Assim Falou lia.
Teoria sobre as Funções de Zaratustra, de Nietzsche. 1903 -- Publicam se As
uma Variável Complexa, de 1891 Morre o matemá- Leis Fundamentais da Arit-
Georg Riemann. tico alemão Lcopold Kro- mética, de Frege.
1860 - O matemático in- necker. 1925 — Morre em Bad
glês George Boole publica 1892 — Poincaré inicia a Kleinen.
seu tratado acerca do Cál- publicação do tratado Méto- 1969 — São publicados
culo das Diferenças Finitas. dos Novos da Mecânica Ce alguns de seus mais impor-
1874 --- Frege torna-se li- leste. tantes escritos, até então
vre-docente em Jena. Publi- 1896 — Frege torna-se inéditos.
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