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Domingos Bernardo
NACALA-PORTO
JANEIRO, 2022
Domingos Bernardo
Nacala-Porto
JANEIRO, 2022
Simbologia
Carga máxima na correia;
Velocidade da correia;
é o comprimento do cubo
Limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes correspondente ao número
equivalente de ciclos de variação das tensões.
Coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados.
Coeficiente de segurança.
Limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes correspondente ao número
equivalente de ciclos de variação das tensões
Coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados.
1.1. Introdução
1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
Para desenvolver o projecto em destaque foi feita uma pesquisa bibliográfica baseado nos
conhecimentos da disciplina em destaque (Projecto de Maquinas) tanto nas outras disciplinas
relacionadas com projecto de máquinas
Baseado nessa pesquisa foi possível interpretar a estrutura cinemática básica do redutor a
ser dimensionado bem como seu funcionamento para atender aos requisitos iniciais de
projecto.
CAPITULO II
A Potência;
A velocidade de rotação;
O Torque (ou Momento de Torção do veio).
diversos escalões de redução e a determinação das potências e torques sobre todos os veios do
sistema de transmissão.
Força tangencial:
Velocidade da correia:
Onde:
potencia desenvolvida no veio do motor;
Velocidade da correia;
Pela tabela 2, a largura pertence ao intervalo de 100…2000 como o menor de todos intervalos,
logo, escolhe-se a correia de tela de cauchutada com fios combinados (de poliéster e algodão),
BKNL-65, com uma resistência nominal de 65 N/mm.
Depois disso vai-se calcular o número de camadas para verificar se estará dentro do padrão 3…5.
Caso não esteja, então, a largura escolhida estará errada.
Como deseja-se instalar um sistema de accionamento de potência com uma correia horizontal,
logo o valor de Cs=10.
Considerando que o sistema seja instalado num ambiente húmido, então, o valor de
, Então teremos a seguinte equação:
Mas antes de calcular o número de camadas deve-se recorrer a tensão máxima, utilizando o
sistema de equações que se segue:
E também sabe-se que a forca tangencial calcula-se pela equação a seguir:
Logo conclui-se que o valor pertence ao intervalo de 3…5. Então b=500 mm é a largura da
correia.
I- Motor eléctrico.
A fórmula que se segue geralmente usado para o cálculo da velocidade de rotação do eixo do
tambor:
Para calcular o rendimento global do accionamento, utiliza-se os dados da tabela 10, e por fim
aplica-se a equação a seguir:
Usando a tabela 10, encontra-se os valores dos rendimentos dos elementos de máquina que
compõe a transmissão:
Para correia trapezoidal:
Potência do motor
Para calcular a potência requerida ao motor eléctrico, usa-se a equação que se segue:
Escolha-se a potência do motor maior ou igual a da calculada Entrando na tabela 10, escolha-se
uma potência do motor igual a 6,68 kW e uma rotação de 2900 RPM.
Como na industria, a faixa de frequências síncronas normalmente utilizadas variam de
(750...3000 RPM). Logo, da tabela 8 temos:
Para cada uma das variantes faz-se a partição da relação de transmissão geral pelas diversas
transmissões componentes. Usando as tabelas (11 e 12 e 14) arbitram-se as relações de
transmissão para os dois escalões de transmissões por engrenagens (dentro do redutor) e para a
transmissão por cadeia. A relação de transmissão para a transmissão por correia poderá ser
determinada partindo da relação de transmissão geral e das restantes relações de transmissão
(arbitradas).
Escolha 1
Usando a tabela 14, pode-se arbitrar a relação de transmissão de dois escalões coaxial das
engrenagens, isto é:
I II III IV
Relação de transmissão equivalente 159,34 79,95 53,30 40,11
Relação de transmissão de engrenamento 14 14 14 14
Relação de transmissão por cadeia 4,5 4,5 4,5 4,5
Pela tabela 12 podemos concluir que somente variante 1 se encontra dentro do intervalo para a
transmissão da correia, e o restante foi reprovado. Para concluirmos temos que realizar mais uma
escolha.
Escolha 2
Nomenclatura Transmissão
I II III IV
Relação de transmissão equivalente 159,34 79,95 53,30 40,11
Relação de transmissão de engrenamento 14 14 14 14
Relação de transmissão por cadeia 3,5 3,5 3,5 3,5
Conclusão: A relação de transmissão da correia neste caso é igual a 3,25, a maior das duas
tentativas e que pertence o intervalo 2…4. Os valores seleccionados são:
Para uma transmissão por correia, sempre há uma potência gerada no eixo de entrada do redutor,
isto é,
Para a energia no veio movido na transmissão por correia chegar ao veio 2 do redutor, primeiro
deve passar no acoplamento elástico. Então:
Para calcular os torques sobre todos os veios da transmissão usa-se a formula abaixo:
Para veio I:
Para veio II:
Para veio 3:
Para veio 4:
Para veio 5:
Para veio 6:
O redutor que compõe o projecto é constituído somente por dois pares de engrenagens cilíndricas
de dentes rectos. Para se realizar os cálculos neste caso, aconselha-se seguir as seguintes etapas:
Onde:
√ √
Para calcular a espessura levamos o valor médio entre 2…2,5. Logo, o valor médio é igual a
2,25. Então,
Para determinar o diâmetro dos parafusos deve-se escolher um valor entre 1,5…2,5. O valor
escolhido é 2,25 logo a equação torna-se:
Como o diâmetro dos parafusos dos do fundamento já foi calculado na alínea anterior, então
podemos calcular a largura das flanges de fixação do redutor ao fundamento:
Neste caso, a largura das flanges de fixação do redutor deve ser maior ou igual a 28,644 mm.
Largura das flanges que unem o corpo à tampa do redutor na zona dos rolamentos
Então:
Diâmetro dos parafusos que unem a tampa e o corpo do redutor na zona dos rolamentos
Então:
Como o diâmetro dos pinos de centragem varia de 8...16 mm, então, escolhendo 10 mm.
Diâmetro dos pinos de centragem
Como o diâmetro dos parafusos da tampa de inspecção vária de 6...10 mm, então escolhendo 9
mm.
Diâmetro da rosca do bujão do redutor
O diâmetro da rosca do bujão do redutor, segundo a norma estabelecida, pode ser determinado de
acordo com a equação:
Para seguir o processo de construção dos parafusos juntamente com os elementos dos rolamentos
e todo o redutor deve-se seguir também certas etapas:
Para garantir uma dimensão suficiente do cárter do redutor recomenda-se que a distância entre as
coroas dos dentes da roda movido e o fundo seja calculada de acordo com abaixo:
Usando a equação da tabela de construção das rodas dentadas cilíndricas para o cálculo da
largura da coroa :
Logo, o comprimento das consolas dos veios rápido e lento é igual a 139,9 mm.
Logo, o comprimento das consolas dos veios rápido e lento é igual a 160,6 mm.
Indicação dos tipos de mancais para os veios de saída e de entrada e definição das
medidas construtivas dos elementos dos mancais
A largura das abas das tampas dos rolamentos é dada pela equação a seguir:
Sabe-se que a distância que vai desde a face do rolamento até ao cubo do pinhão é dada pelo
intervalo:
Neste caso, para determinar este parâmetro faz-se a escolha de um valor pertencente ao intervalo.
Para este caso, escolheu-se o valor 14 mm, logo:
A medida axial da tampa do rolamento no veio de saída é dada pelo intervalo abaixo:
Como as grandezas y e já foram calculadas nas alíneas anteriores, então a distancia pode ser
determinada facilmente:
Tabela 1: Construção das Rodas Dentadas Cilíndricas
CAPITULO III
Para Budynas e Nisbett (2016), o veio é um elemento rotativo que transmite movimento de
rotação e torque de um ponto ao outro, e podem incluir em sua montagem engrenagens, polias
ou catracas que transmitem ou recebem torque e rotação de outros elementos da máquina.
Os veios dos redutores estão sujeitos a dois tipos de deformações: por flexão e por torção.
Como sabido, o diagrama cinemático representado anteriormente demostra que o redutor do
projecto proposto é constituído por dois pares de engrenagens cilíndrica de dentes rectos, ou seja,
trata-se de redutor de engrenagens cilíndricas.
Nessas engrenagens, o pinhão esta directamente acoplado e accionado pelo veio de entrada no
redutor, e por sua vez acciona a engrenagem movida acoplada com o veio intermediário. A
tabela a seguir mostra uma lista de dados de entrada para o inicio de dimensionamento dos veios
do redutor proposto. É de salientar que estes parâmetros já foram determinados na primeira parte
do trabalho do calculo cinemático.
Parâmetros Magnitude
Potencia no veio I 6,68 kW
Potencia no veio II 6 Kw
Salientando que os valores de HB para a roda dentada movida varia de [230…260] MPa, foi
escolhido o valor médio 245 MPa.
Onde:
limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes correspondente ao número
equivalente de ciclos de variação das tensões, em Mpa
coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados. O valor
de ZR é o mesmo para o pinhão e para a roda dentada movida e depende do grau de precisão dos
dentes. Para o 7º grau de precisão dos dentes (Ra = 1,25...0,63) ZR = 1; para o 6º grau de
precisão (Ra = 2,5...1,25) ZR = 0,95; para o 5º e 4º graus (Rz = 40...10) ZR = 0,9.
coeficiente que leva em conta a velocidade circular ou tangencial. Os valores de Zv
escolhem-se na tabela 3 ou pela figura 2. Podem, também, ser calculados pela fórmula:
coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada. Para diâmetros primitivos
dw ≤ 700 mm toma-se KxH = 1,0
Usando a equação a seguir podemos determinar o número básico de ciclos de variação das
tensões
Para o pinhao:
∑[ ]
Para o pinhão:
∑[ ] [ ( ) ]
* ( ) +
Neste caso podemos calcular as tensões admissíveis de contacto para o pinhão e roda dentada
movida, respectivamente, em MPa:
Para o pinhão:
Como a engrenagem tem dentes rectos, então para a tensão admissível de cálculo toma-se a
tensão menor:
Nessa secção será feita o calculo do valor do diâmetro primitivo médio do pinhão cilíndrico pela
fórmula em seguida, em [mm]:
⁄
Como trata-se de engrenagens de dentes rectos, então
Como Logo escolheu-se 1,2 (segundo as recomendações da tabela 17
para disposição simétrica das rodas dentadas relativamente aos apoios).
Então:
Sabe-se que
Onde:
O número de dentes do pinhão e de roda dentada movida pode ser calculado de acordo com as
equações:
Para o pinhão:
dentes
∑[ ] [ ( ) ]
* ( ) +
Para tal:
e logo
Carga radial:
Onde:
Como há uniões do veio médio na transmissão, então houve a necessidade de calculo das forcas
nas respectivas uniões:
Para veio de alta velocidade (veio intermediário no redutor)
√ √
Escolhendo o valor médio, obtemos a equação:
√
Diâmetro e comprimento do 1
Onde:
Para tal, foi escolhido o valor máximo do intervalo dado na expressão acima:
Como:
Dimensionamento de engrenagens cilíndricas 3 e 4 de dentes rectos
Nessas engrenagens, o pinhão esta directamente acoplado e accionado pelo veio intermediário, e
por sua vez acciona a engrenagem movida acoplada com o veio de saída.
Parâmetros Magnitude
Potencia no veio II 6 Kw
Onde:
limite de fadiga por contacto das superfícies dos dentes correspondente ao número
equivalente de ciclos de variação das tensões, em Mpa
coeficiente que leva em conta a rugosidade das superfícies dos dentes conjugados. O valor
de ZR é o mesmo para o pinhão e para a roda dentada movida e depende do grau de precisão dos
dentes. Para o 7º grau de precisão dos dentes (Ra = 1,25...0,63) ZR = 1; para o 6º grau de
precisão (Ra = 2,5...1,25) ZR = 0,95; para o 5º e 4º graus (Rz = 40...10) ZR = 0,9.
coeficiente que leva em conta a velocidade circular ou tangencial. Os valores de Zv
escolhem-se na tabela 3 ou pela figura 2. Podem, também, ser calculados pela fórmula:
coeficiente que leva em conta as dimensões da roda dentada. Para diâmetros primitivos
dw ≤ 700 mm toma-se KxH = 1,0
coeficiente de segurança. Para rodas dentadas com materiais de estrutura homogénea
(depois da normalização, melhoramento, têmpera completa dos dentes) toma-se SH = 1,1. Para
engrenagens com endurecimento superficial dos dentes (por exemplo, depois da têmpera
superficial, cementação, azotação, nitrocementação, estrutura não homogénea na secção
transversal do dente) toma-se SH = 1,2.
Como trata-se de rodas dentadas com materiais de estrutura homogenea, logo: SH = 1,1.
Logo:
Pela tabela 5, pode-se calcular a magnitude
Para o pinhão:
Usando a equação a seguir podemos determinar o número básico de ciclos de variação das
tensões
Para o pinhão:
O número equivalente de ciclos de variação das tensões pode ser calculado pela fórmula
seguinte:
∑[ ]
∑
De acordo com o diagrama, temos que:
Para o pinhão:
∑[ ] [ ( ) ]
* ( ) +
Então:
Neste caso podemos calcular as tensões admissíveis de contacto para o pinhão e roda dentada
movida, respectivamente, em MPa:
Para o pinhão:
Como a engrenagem tem dentes rectos, então para a tensão admissível de cálculo toma-se a
tensão menor:
Cálculo projectivo da transmissão à fadiga por contacto
Nessa secção será feita o calculo do valor do diâmetro primitivo médio do pinhão cilíndrico pela
fórmula em seguida, em [mm]:
⁄
Como trata-se de engrenagens de dentes rectos, então
Como Logo escolheu-se 1,2 (segundo as recomendações da tabela 17
para disposição simétrica das rodas dentadas relativamente aos apoios).
(Torque do veio II ou veio intermediário)
(vide tabela 16 para
Então:
Sabe-se que
Onde:
Depois disso calculamos o módulo tangencial do pinhão cilíndrico:
O número de dentes do pinhão e de roda dentada movida pode ser calculado de acordo com as
equações:
Para o pinhão:
dentes
(a superfície de transição dos pés dos dentes não é endurecida por deformação)
(trata-se de carga irreversível)
(Para todos os aços)
porque HB3 e HB4 são menores que 350.
∑[ ] [ ( ) ]
* ( ) +
Para tal:
Carga radial:
Onde:
Tabela de resumo das forças de engrenamento cilíndricas entre engrenagens 1 e 2 e força na
união.
Parâmetros Pinhão Roda dentada movida
Força tangencial
Força radial
Torque
√ √
Como:
√ √
Como:
21
Tabela dos parâmetros projectivos do veio intermediário
Parâmetros valores
21mm
√ √
√ √
√ √
√ √