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Inversor de Freqüência

Fev - 2009
Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco

Presidente
Jorge Wicks Côrte Real

Departamento Regional do SENAI de Pernambuco

Diretor Regional
Antônio Carlos Maranhão de Aguiar

Diretor Técnico
Uaci Edvaldo Matias

Diretor Administrativo e Financeiro


Heinz Dieter Loges

Ficha Catalográfica

537 SENAI.DR.PE. Inversor de Frequência


S474c Recife, SENAI.PE/DITEC/DET, 2004. 95p. il.
INSTALAÇÃO
PWM
PARAMETRIZAÇÃO
I. Título

Direitos autorais exclusivos do SENAI. Proibida a reprodução parcial ou total, fora


do Sistema, sem a expressa autorização do seu Departamento Regional.

Reformulada em abril de 2009.

SENAI – Departamento Regional de Pernambuco


Rua Frei Cassimiro, 88 – Santo Amaro
50100-260 - Recife – PE
Tel.: 81.3416-9300
Fax: 81.3222-3837

2
SUMÁRIO

Introdução..................................................................................................04
Tipos de Inversores...................................................................................08
Instalação...................................................................................................12
Constituição Básica..................................................................................18
Lógica de Controle PWM..........................................................................21
Observações Importantes........................................................................27
Parâmetros.................................................................................................33
Mensagens de Erro...................................................................................60
Exercícios...................................................................................................61
Bibliografia.................................................................................................78
Anexos........................................................................................................79

3
INTRODUÇÃO

Os motores elétricos CA de indução são talvez os mais importantes


elementos da indústria moderna, o que determina a necessidade de acionamentos
controlados para estas máquinas. Até recentemente os sistemas de controle eram
baseados na eletrotécnica clássica ou na mecânica.
Controle de velocidade
 Motores de duas ou três velocidades, na realidade estes motores
não oferecem controle de velocidade e sim seleção de velocidade.
 Motores de rotor bobinado, conhecido como motor de anéis.
Controla a velocidade apenas até o valor nominal da máquina através
da inserção de resistores em série com o rotor do motor). O conjunto
motor resistor é volumoso e exige manutenção devido as escovas e
anéis coletores. Tem como vantagem fornecer torque elevado em
baixa velocidade.
 Varimotos (reguladores eletromagnéticos de velocidade de
rendimento baixo e custo de manutenção elevado).

Métodos Utilizados Para


Variação de Velocidade
 Motor de dupla polaridade
 Variadores mecânicos
- polias fixas
- polia variadora
- Polia cônica
 Moto Variadores
 Variadores eletromagnéticos
 Variadores Eletro Eletrônicos
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Variadores Mecânicos

Polias Fixas Polias Cônicas

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Variadores Mecânicos
Polia Variadora

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Variadores Mecânicos
Motovariadores

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5
Devido a dificuldade de variar a velocidade de um motor CA assíncrono, era
comum o uso do motor CC, cujo controle era feito através de um circuito eletrônico
analógico. Nesta época surgiram os conversores AC-CC com a finalidade de controlar
motores CC a partir de uma rede CA.
As máquinas CC obedecem às fórmulas:


τ = k .φ .I a , onde ”τ“ é o torque na ponta do eixo do rotor e “I
a “é a
corrente de armadura, ou seja, a corrente de carga.


E = k .φ .ϖ k φ
, onde “ ” é a constante da máquina, “ ” é a densidade

de fluxo magnético e “ϖ” é a velocidade angular em r.p.m.


A segunda equação nos diz que o motor CC tem sua velocidade variando de
forma inversamente proporcional a corrente de campo, pois com o aumento da corrente

de campo aumentamos “φ”, e para que E, resultado do produto, não se altere será

necessário que “ϖ” diminua. As equações também mostram que em um motor CC a

velocidade é proporcional a tensão de alimentação, e o torque é proporcional a corrente


da carga. O fluxo influencia a velocidade de modo inverso, quanto maior o fluxo menor a
velocidade.
Apesar do motor ser CC, o movimento de giro da armadura (rotor) provoca
um fluxo variável no tempo em relação ao campo (estator), isto resulta em uma tensão

induzida de acordo com a equação E = N . Esta tensão sendo induzida obedece a lei
dt
de Lenz, ou seja, ela se opõe a tensão aplicada que a produz. Pela equação vemos que
se “E” é constante, pois se opõe a tensão da rede que é constante, e se “N” (número de
espiras) também é constante, teremos que “E” se torna função da variação do fluxo “φ”.

Sendo “E” constante, quando “φ” aumemta , , ou seja, “ϖ” terá que diminuir, e vice-
dt
versa.
Com o aumento da tensão de alimentação teremos aumento na corrente de
armadura e redução na corrente de campo. Com o aumento na corrente de armadura
teremos aumento no torque o que resulta no aumento da velocidade. Com a redução na

6
corrente de campo teremos redução no fluxo de campo o que também significa
aumento na velocidade.
O controle de velocidade dos motores CC pode ser feito através de um taco-
gerador acoplado na ponta do eixo do motor. Quando a carga no motor aumenta, a
velocidade cai e com isto a geração do taco também cai, esta informação ao chegar ao
sistema de controle determina que a corrente de armadura seja elevada, com isto temos
um incremento de torque que irá manter a velocidade no seu valor nominal mesmo com
o aumento de carga. O mesmo acontece no sentido inverso se houver uma diminuição
de carga. A máquina fica leve, gira mais rápido, aumentando a geração por parte do
taco-gerador. Esta informação ao chegar ao sistema de controle irá determinar a
diminuição na corrente de armadura, reduzindo o torque e por decorrência eliminando a
aceleração do motor trazendo-o de volta a sua velocidade nominal.
O motor CC tem como principal vantagem sobre as máquinas CA seu elevado
torque de partida, particularmente em máquinas de excitação série, daí serem usados
em eletrodomésticos e equipamentos que utilizam tração elétrica como ônibus e metrôs
O motor CC também tem desvantagens. O uso das escovas no comutador
acarreta faiscamento, o que gera desgaste e manutenção constante, além de limitar a
velocidade da máquina.
O preço do motor CC e o elevado custo de manutenção, começam a limitar
seu mercado, sendo ainda utilizado quando o torque elevado em baixas velocidades é
exigido. Para outras utilizações o mercado está aberto para os motores CA assíncronos
controlados por inversores de freqüência.
Com o desenvolvimento da eletrônica industrial, que é o ramo da eletrônica
dedicado ao estudo de equipamentos e dispositivos destinados ao controle de
processos de produção, tornou-se possível o controle de elevadas potências e tensões
trifásicas, comuns nas indústrias, podendo ultrapassar 660VAC. Isto justifica a
eletrônica industrial ser conhecida como eletrônica de potência.
A descoberta dos tiristores (SCR e IGBT, etc) e dos transistores, abriu um
novo leque de possibilidades para o controle do acionamento das máquinas elétricas
continuamente e quase sem perdas de corrente e tensão, particularmente as máquinas
CA. Surgem as chaves soft starters e os inversores de freqüência.
As chaves Soft Starters permitem partida suave e controlada, não tendo
porém recursos para controle de velocidade, apenas geram rampas de aceleração e

7
desaceleração atuando na tensão. A rampa de aceleração atenua os elevados picos de
corrente, e a rampa de desaceleração atenua o Golpe de Ariete.
Devido as desvantagens na utilização de máquinas CC, a pesquisa em torno
do controle de velocidade de máquinas CA se fortaleceu chegando ao inversor de
freqüência, que é uma máquina CA-CA capaz de modular a freqüência de alimentação
e com isto alterar a velocidade de uma máquina assíncrona de indução, a partir da
120. f
fórmula η = , onde “f” é a freqüência em hertz e “p” é o número de pólos, de
p

forma que “η“ é a velocidade em rpm.

As máquinas CA tem muitas vantagens em relação às máquinas CC:


• Menor necessidade de manutenção
• Ausência de escovas e com isto ausência de faiscamento
• Baixo ruído elétrico
• Custo inferior
• Velocidade de rotação superior

TIPOS DE INVERSORES

Obs.: motor drive - conjunto motor inversor acoplado, com carcaça em


alumínio. Prático porque dispensa dimensionamento do inversor para
o motor.

Basicamente são dois os tipos de inversores usados industrialmente. Inversor


escalar e vetorial.

8
O Controle Escalar

Os inversores escalares são usados em aplicações mais simples. Este tipo de


máquina não garante torque além da velocidade nominal do motor.
O estator do motor de indução possui um bobinado trifásico, e este possui
dois parâmetros que definem suas características: Resistência ôhmica em Ω e
Indutância em H (Henry).

A resistência depende do tipo de material (cobre) e do comprimento do fio


utilizado no bobinado, já a indutância depende da geometria (forma) do bobinado e da
interação com o rotor. A indutância resulta em reatância através da relação com a
freqüência pela fórmula X L = 2.π . f .L .
Podemos então afirmar que a corrente que circula pelo estator do motor
depende da impedância que é a relação da resistência e da reatância, dada pela
fórmula Z = R 2 + X L2 . Se dividirmos a tensão pela impedância teremos a corrente no
estator.
Para valores de freqüência acima de 30Hz o valor da resistência é muito
pequeno se comparado com o valor da reatância indutiva, sendo assim para o método
de controle escalar a resistência poderá, nesta condição, ser desprezada. A partir daí
poderemos considerar a corrente como dependendo da tensão, da indutância e da
freqüência. Como a indutância é uma constante do motor, teremos o inversor
controlando a tensão e a freqüência.
O inversor fará o controle de tal forma que a relação tensão freqüência se
mantenha constante, definindo torque constante até a tensão nominal de alimentação.

V
O CONTROLE ESCALAR obedece a relação
φ= . Esta relação se
f
mantém constante até a freqüência nominal, 60Hz, a partir daí a freqüência poderá
continuar subindo, porém o mesmo não irá acontecer com a tensão que estabiliza no
valor nominal. A relação entre estas grandezas, chamada fluxo, começa a cair e como o
conjugado é proporcional ao produto entre fluxo e corrente rotórica

C = ke × Φ m × I 2
, resulta em perda de conjugado a partir da freqüência
nominal.
Por outro lado a baixas freqüências e baixas velocidades, a refrigeração é
prejudicada, com o calor a resistência do rotor aumenta e temos perda de corrente
rotórica e decorrente perda de conjugado.
A partir das equações matemáticas que definem o fluxo e o torque mostradas
anteriormente, podemos concluir que se precisamos do motor com grande torque e
reduzida velocidade, devemos elevar a tensão reduzindo a freqüência, deste modo a
relação V se eleva promovendo ganho de torque e redução de velocidade com a
f
redução da freqüência.
Se em outra situação precisarmos de alta velocidade com torque reduzido, o
procedimento será o contrário ao mencionado no parágrafo anterior.

9
A questão agora seria como variar a tensão se ela vem de um barramento
DC, retificado e filtrado a partir da rede que tem tensão fixa.
O inversor altera a tensão através da modulação por largura de pulso (PWM).
A unidade de processamento além de distribuir os pulsos aos IGBT´s do modo já
estudado, também controla o tempo em que cada IGBT permanece ligado.
Quando V tem que aumentar, os pulsos são alargados, ou seja, o IGBT
permanece mais tempo ligado, isto aumenta o valor eficaz da tensão entregue ao motor.
O contrário é feito quando se deseja diminuir a tensão entregue ao motor.
A freqüência PWM também pode ser parametrizada, geralmente está entre
2,5 kHz e 16 kHz. Na medida do possível, devemos deixá-la próxima do limite inferior,
pois assim diminuímos as interferências eletromagnéticas geradas pelo sistema
(interferência harmônica). Infelizmente trabalhar em freqüência de chaveamento baixa
gera ruído no motor, mas diminui o aquecimento e aumenta a vida útil do IGBT.

Do que foi dito concluímos que inversores escalares manipulam apenas a


grandeza tensão, conseguindo com isto controle de velocidade além do valor nominal
com perda de conjugado.
Este processo de controle onde se manipula apenas a tensão é conhecido
como “ por tensão imposta “.

Observe o gráfico a seguir. Um inversor foi programado para controlar um


motor sob uma frequência de 50Hz, logo o inversor irá impor uma tensão 317V a este
motor, mantendo a relação V e o torque constantes.
f

V/F
380V constante
190V

30Hz 60Hz

APLICAÇÕES TÍPICAS DO INVERSOR COM CONTROLE ESCALAR


• Partidas suaves
• Operações com constantes reversões

10
O CONTROLE VETORIAL

Os inversores vetoriais podem garantir torque constante mesmo com


velocidades acima da nominal do motor, sendo assim utilizados em aplicações mais
complexas.
Após o limite de imposição de tensão, o fluxo começa a cair e com isto o
torque, nestas máquinas para que isto não ocorra, começa a imposição de corrente
rotórica até o limite de sobrecarga do motor, mantendo o torque constante. Este
processo de controle é conhecido como “ por corrente imposta “.
Observe a equação já vista:

C = ke × Φ m × I 2
Os inversores vetoriais surgiram para resolver o grande problema dos
motores CA assíncronos, o controle de torque particularmente em baixas velocidades.
O inversor vetorial não trabalha com uma curva V fixa, mas sim manipula
f
V e f com o objetivo de garantir torque em qualquer velocidade, alta ou baixa.
A modulação PWM (pulse width modulation – modulação por largura de
pulso), permite variar o valor da tensão eficaz aplicada ao motor, mantendo a
freqüência, ou seja, eu posso variar o torque mantendo a velocidade. Com um inversor
vetorial, é possível ter torque na ponta do eixo estando o motor parado, como seria o
caso de um elevador parado em um determinado andar.
Estes inversores trabalham normalmente em malha fechada, usando um
encoder (vide anexo II) para realimentar o sistema de controle com informação de
velocidade entre outras informações possíveis.

O controle em máquinas vetoriais pode ser feito:


o De forma sensorless (sem sensor). Controle através de equações
matemáticas que modelam a motor; Malha Aberta; Considera os vetores das grandezas
elétricas instantâneas; Baseado na modelagem que considera as equações espaciais
dinâmicas da máquina.
o Com o uso de encoder. Controle através de informações realimentadas
pelo encoder; Malha Fechada; Maior precisão e rapidez; Possibilidade de torque com
rotação zero.

Obs.: Mesmo na freqüência nominal, o Torque de saída cai para cerca de


95% do nominal. Em caso de ser necessário Torque nominal, teremos que usar um
motor um pouco superdimensionado.

11
APLICAÇÕES TÍPICAS DO INVERSOR COM CONTROLE VETORIAL
• Torque elevado com baixa rotação ou rotação zero
• Controle preciso de velocidade
• Torque regulável, como tração elétrica

INSTALAÇÃO

Instalação Mecânica

Evitar as seguintes condições ambientais :

 Exposição direta à raios solares, chuva,


umidade excessiva ou maresia;

 Gases ou líquidos explosivos ou corrosivos;

 Vibração excessiva, poeira ou partículas metálicas,


óleos suspensos no ar.

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Instalação Mecânica
Condições ambientais permissíveis :

 Temperatura : 0 ... 40 ºC - condições nominais


40 ... 50 ºC - redução da corrente
de 2% para cada ºC acima de 40 ºC.

 Umidade relativa do ar : 5% a 90% sem condensação.

 Altitude : 0 ... 1000 m - condições nominais


1000 ... 4000 m - redução da corrente de
saída em 1% para cada 100m.

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Instalação Elétrica
Recomendações importantes :

 A tensão da rede deve ser compatível com a tensão


nominal do inversor.

 Capacitores de correção de fator de potência não


são necessários na entrada e não devem ser
conectados na saída do inversor.

 É obrigatório aterrar o inversor. Resistência ≤ 10 Ω

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FUSÍ
FUSÍVEIS

Fusíveis retardados ou
disjuntor são recomendados
para proteger a instalação.
Opcionalmente, fusíveis ultra
rápidos podem também ser
utilizados para a proteção do
inversor

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SECCIONADORA
OU CONTATOR

Utiliza-se chave seccionadora, por


razões de segurança, para permitir a
desenergização do inversor em
situações de manutenção. Contator é
recomendado quando o equipamento
necessita de dispositivos para
desligamento de emergência

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13
Os inversores devem obedecer a diretrizes de compatibilidade
eletromagnética (EMC) nº89/336/EEC, atendendo os seguintes requisitos.
Deve ser instalado um filtro na linha de entrada para reduzir emissões
conduzidas. Os cabos do motor devem estar em eletrodutos ou ter blindagem metálica
para atenuar as emissões irradiadas.

REATÂNCIA DE REDE

Recomenda-se o uso de
reatâncias em redes de
baixa impedância.

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FILTRO EMC

Necessário somente em
instalações que devem atender
a normas de compatibilidade
eletromagnética ( EMC ).

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REATÂNCIA DE SAÍ
SAÍDA

Utilização recomendável quando


a distância entre o inversor de
freqüência e o motor é grande.

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CABLAGEM DE SAÍ
SAÍDA
DO INVERSOR DE
FREQÜ
FREQÜÊNCIA

A fiação que liga o inversor


de freqüência ao motor
deve ficar isolada dos
demais circuitos elétricos.

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DUTOS

As três fases e o condutor


terra devem, sempre,
serem instalados em um
duto exclusivo,
devidamente aterrado.
Deve-se manter uma
distância de 30 cm dos
demais dutos.

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15
FIAÇ
FIAÇÕES DE CONTROLE
E INTERFACE HOMEM
MÁQUINA (IHM)

As fiações de controle e
para IHM remotas sempre
deverão ser instaladas em
um duto metálico exclusivo
(separado dos demais
circuitos) e aterrado. O
cruzamento com cabos de
potência também deverão
atender a um ângulo de 90
graus.

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CORREÇ
CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA

A correção do fator de potência deverá


ocorrer o mais próximo possível do
transformador, podendo ser feita da
forma usual, quando os inversores
estiverem instalados com reatâncias de
rede e a soma das cargas não senoidais
do transformador ou alimentador, não
ultrapassarem 25 % do total das cargas.
Quando as cargas não senoidais do
transformador ou alimentador
ultrapassarem 25 %, a correção do fator
de potência requer cuidados adicionais,
necessitando a instalação de filtros para
harmônicas junto ao banco de
capacitores, de forma a garantir a
integridade da instalação.

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Obs.: Quando um motor é alimentado por um inversor, o sistema o vê como


um capacitor devido ao link DC. Sendo assim não é necessário corrigir seu fator de
potência.

16
O Inversor não é uma Soft Starter. Ele faz muito mais que apenas controlar a
partida e a frenagem de um motor. Dentro do inversor podemos dizer que existe uma
soft starter.
A chave “soft starter”, gerando uma rampa de tensão, não consegue controlar
o torque da máquina. Tendo em vista que o torque varia com o quadrado da tensão,

para uma variação de tensão de 1 = 0,57 , teremos uma variação de torque de


3

17
2
 1  1
  = = 0,33 . Soft starters de tecnologia mais recente tem o recurso de substituir a
 3 3
rampa de tensão por uma rampa de torque, o que é mais interessante para o motor.
O inversor também não é um PLC. Ele é feito para gerenciar um motor de
indução e não para controlar uma planta de fábrica. O PLC pode comandar vários
inversores e vários soft starter’s componentes de uma planta.
O uso do inversor no Brasil ainda está no patamar de 2% contra, por
exemplo, 20% no Japão.

CONSTITUIÇÃO BÁSICA

• Entradas / Saídas
digitais
• Entradas / Saídas CPU I.H.M
analógicas
• Interface serial

Interfaces e Drives

Etapa Link DC Etapa


Retificadora Inversora

A CPU, unidade central de processamento do inversor pode ser formada por


um microprocessador ou por um microcontrolador, como acontece nos PLC´s, isto vai
depender do fabricante. Nesta área existe uma memória onde estão armazenadas as
informações (parâmetros e dados do sistema). A CPU tem também como função gerar
os pulsos de disparo dos IGBT´s (vide anexo I) através da lógica de controle, que será
analisada adiante.

18
IHM – Interface Humano Máquina – através desta
interface podemos visualizar o que está ocorrendo no
inversor, e parametrizá-lo através de teclas de navegação.
Existem IHM´s apenas com display de LED (diodo emissor
de luz), onde podemos ver o número do parâmetro, e outras
providas também com display LCD (display de cristal líquido),
onde podemos ler a função do parâmetro.
Ao lado vemos a IHM do CFW09, inversor vetorial
WEG, com displays de LED e cristal líquido (LCD).
Ela é destacável e permite:
• Visualização e alteração de parâmetros
• Indicação de estado e operação
• Indicação de erros
• Operação do inversor
• Conecção a um PC por uma porta RS 232

INVERSOR MONOFÁSICO

O inversor de freqüência pode ser considerado como uma fonte alternada com
freqüência variável. Os circuitos internos de um inversor podem ser divididos em 3 etapas.

19
INVERSOR TRIFÁSICO

AC DC AC
1º etapa:
Uma ponte retificadora de onda completa trifásica, e dois capacitores de filtro. Esse
circuito forma uma fonte DC simétrica, pois há um ponto de terra como referência. Temos uma
V V
tensão CC positiva + e uma negativa − com relação a terra, formando o que chamamos
2 2
barramento DC, que irá alimentar a segunda etapa.

2º etapa:
Formada por seis transistores IGBT´s. Uma lógica de disparo liga e desliga os
transistores de modo alternado, gerando um sinal CA com a freqüência desejada.

3º etapa:
Nesta etapa temos o circuito de controle onde está a lógica de disparos dos IGBT´s.
Esta lógica de controle é do tipo PWM (modulação por largura de pulso).

COMPARATIVO ENTRE TECNOLOGIAS

20
Motor CC e motor CA com Inversor

Inversores de Freqüência
Corrente Vetorial
Característica
Contínua Escalar
Sensorless C / Encoder

Controle
de SIM SIM SIM SIM
Velocidade

Controle SIM NÃO


NÃO SIM
de
Torque

Sincronismo
Com SIM NÃO NÃO SIM
Precisão

LÓGICA DE CONTROLE PWM


(MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO)

A lógica mostrada acima aciona os IGBT´s 2 a 2, primeiro como se vê na esquerda e


depois como se vê na direita.
A corrente flui em um sentido na esquerda e no sentido oposto na direita, ou seja, a
partir de um sinal CC temos na máquina um sinal CA quadrado.
A velocidade de chaveamento determinará a freqüência do sinal CA que estará
chegando na máquina, e em máquinas assíncronas isto influi diretamente na velocidade.

21
A lógica de controle agora é:

TEMPO CHAVES FECHADAS


1º T1 T2 T3
2º T2 T3 T4
3º T3 T4 T5
4º T4 T5 T6
5º T5 T6 T1
6º T6 T1 T2
7º T1 T3 T5
8º T4 T6 T2
As possibilidades 7 e 8 não são válidas pois ligam todas as fases do motor no
mesmo potencial. Não havendo d.d.p., não há energia para movimentar o motor, portanto estas
são condições proibidas para o inversor.
Vamos analisar a primeira condição, as demais são análogas.
Considerando a seqüência de chaveamento do primeiro tempo e não esquecendo
V V
que o barramento DC tem uma referência de terra central, teremos + e − como tensão DC.
2 2
Para que o motor AC possa funcionar bem, as tensões de linha Vrs, Vst e Vtr devem estar
defasadas de 120º. O fato da forma de onda ser quadrada e não senoidal (como na rede) não
compromete o bom funcionamento do motor.

Para esse primeiro tempo de chaveamento teremos:


TEMPO CHAVES FECHADAS
1º T1 T2 T3
Vrs V V =0
+ −
2 2
Vst V  V = +V
+ − − 
2  2
Vtr V V = -V
− −
2 2

Lembrar que Vrs significa a ddp entre a fase R e a fase S, e assim sucessivamente.
Para as seis condições de tempo mostradas teremos a seguinte distribuição de
tensões nas 3 fases do motor.

TEMPO CHAVES FECHADAS Vrs Vst Vtr


1º T1 T2 T3 0 +V -V
2º T2 T3 T4 -V +V 0

22
3º T3 T4 T5 -V 0 +V
4º T4 T5 T6 0 -V +V
5º T5 T6 T1 +V -V 0
6º T6 T1 T2 +V 0 -V
7º T1 T3 T5 0 0 0
8º T4 T6 T2 0 0 0
Observe as condições 7 e 8. Tensão zero nas três fases, isto não irá produzir torque,
sendo por isso condições proibidas para o inversor.
Este diagrama gera 3 tensões defasadas de 120º elétricos entre si. A onda não é
senoidal e sim quadrada, mas isto não influi no funcionamento do motor, como já foi salientado.

+V
R t

-V
1 2 3 4 5 6
+
+V/2
T1 T3 T5

0V +V
T4 T6 T2
-V/2 t
- S
-V
S

R T
M3
+V
T t

-V
Senóide de referência gerada pelo microcomputador

V .Ton
Vmed = onde Ton é o tempo de chave fechada e T é o período do sinal
T
O controlador gera três senóides de referência defasadas de 120º uma da outra.

T .x.Vmed
Ton =
V
Para cada V médio, ou instantâneo, teremos um tempo de chave fechada.
A seqüência da tabela de fechamento dos IGBT’s é determinada pelo fabricante no
processador da máquina.

Vantagem da modulação PWM você tem T = cte, o que facilita na especificação do


filtro, já que a freqüência influi no capacitor, além de só agir em uma variável o que simplifica o
raciocínio.

DESENVOLVIMENTO DAS TENSÕES FASE-NEUTRO NO MOTOR

23
Suponha cargas resistivas ligadas em estrela

E a partir da seqüência de chaveamento já mostrada na tabela 1, circuitos equivalentes são


criados, como mostra alguns exemplos que segue:

CondiçãoA: R
T1, T6, T5 – ON R

R
+ T n

S R

Condição B:
T6, T4, T5 – ON R
R

R n
S

T R

R
S
Condição C:
T1, T2, T6 – ON
R
T n
+

R R

R 3R
+R=
2 2

24
V 2V
I= =
3R 3R
2

2V 2V
VR''' = xR =
3R 3

2V R V
VR' = VR'' = x =
3R 2 3

Observar a polaridade da fonte em cada caso e o valor de V em cada fase de acordo com os
cálculos acima, para montar o gráfico a seguir.

AB C

INVERSOR TRIFÁSICO

25
SAÍDA DO INVERSOR

26
No diagrama de bloco temos
1) Filtro de harmônico (indutância de rede na entrada)
2) Frenagem CC
3) IHM local e remota
4) Encoder
5) IGBT (Isolate Gate Transistor)
6) Indutância de linha na saída para compensar efeito capacitivo provocado pela
distância do ramal de alimentação do motor.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
o No link DC temos normalmente 510 VCC para uma saída de 380VCA
( 380 x 2 = 510V )
o f < 30Hz desaconselhável devido ao aquecimento, causado pela baixa velocidade do
motor e por decorrência da ventoinha. Nestes casos se faz necessário uma ventilação
forçada.
O uso do inversor associado a um sistema de polias pode melhorar a eficiência da
refrigeração do motor, ou seja, uma parte da redução de velocidade feita pelo inversor e o
restante da redução feita por polias, de modo que não se reduza a frequência em
demasia.
o Além de 10 m usar fonte para amplificar o sinal do inversor
o Cabos de ligação do motor muitos longos (mais de 50m) poderão apresentar uma
grande capacitância para o terra. Isto pode ocasionar a ativação do circuito de falta à
terra e, consequentemente, bloqueio por E11 (Curto-circuito fase terra na saída),
imediatamente após a liberação do inversor.
Solução
 Reduzir freqüência de chaveamento (P297), com isto reduzindo a
capacitância do circuito.
 Ligação de reatância trifásica em série com a linha de alimentação do motor,
com isto reduzindo a capacitância do circuito. (observe o circuito abaixo).

27
FILTRO DE RÁDIO FREQÜÊNCIA (RFI)

É interessante cuidados para evitar a interferência eletromagnética conhecida como


EMI, causada pelos inversores. Esta se caracteriza pelo distúrbio no funcionamento normal dos
inversores ou de componentes próximos tais como sensores eletrônicos, PLC’s, transdutores,
equipamentos de rádio, etc.
Para evitar este inconveniente deve-se evitar a proximidade entre circuitos geradores
de ruído eletromagnético (cabos de potência, motores, etc) e circuitos vítimas (cabos de sinal,
comando, etc). Além disto deve-se utilizar blindagem adequada de cabos e circuitos propensos
a emitir ondas eletromagnéticas que podem causar interferência.
Para minimizar o ruído oriundo da rede de alimentação, existem filtros capacitivos
dentro dos inversores, mas em alguns casos torna-se necessário a instalação de filtros
externos. Os filtros e os inversores devem se montados próximos um do outro.

ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES

Potência – Capacidade de realizar trabalho


Torque – Força de torção
Torque da carga – Torque requerido pela carga
Torque do motor – Torque disponível na ponta do eixo

Fórmula que relaciona Potência Elétrica com Torque Mecânico na ponta do


eixo

T (kgfm).V (rpm)
P (CV ) =
716
onde 716 é a constante de equalização de unidades

• Obs. É comum o uso de motores de 4 polos (1800 rpm) com inversores.

28
• Obs. É possível, dependendo do tipo do inversor, alimentar um motor
trifásico usando uma fonte CA monofásica. Neste caso teremos tensão trifásica na
saída com o mesmo valor da tensão monofásica de entrada, ou seja, alimentando com
220V monofásico, teremos 220V trifásico na saída.

• Obs. Em um inversor a freqüência pode ir até 204Hz, em alguns modelos


até 300Hz.

TIPOS DE SINAIS DE COMANDO E CONTROLE

Os sinais analógicos e digitais são os sinais que usamos para comando e controle do
inversor de freqüência. Existem vários tipos de sinai de referência, entre os quais:

Sinal analógico de: 0 a 10 V


Sinal analógico de: 4 a 20 mA
Sinal analógico de: 0 a 20 mA
Sinal analógico de: – 10 V a + 10 V
Sinal analógico de: 20 a 4 mA
Obs.: o sinal de 4 a 20mA é mais comum hoje em dia. A referência de início é
colocada em 4mA para que não haja confusão entre falta de sinal e sinal mínimo, o que
acontecia quando a referência era 0mA.
Embora o inversor possua uma fonte de 24 VCC que pode ser usada para gerar sinal
de controle, nada impede que o inversor receba alimentação externa, desde que a referência (o
menos da fonte CC externa), seja a mesma da fonte interna do inversor.

O controle digital pode ser de dois tipos. Lógica positiva e lógica negativa.
Na lógica positiva temos a característica do tipo PNP, onde o chaveamento do
comando dar-se-á através do positivo.
Na lógica negativa temos a característica do tipo NPN, onde o chaveamento do
comando dar-se-á através do negativo.

CARACTERÍSTICA DOS MOTORES DE INDUÇÃO ACIONADOS POR


INVERSOR DE FREQUÊNCIA

O desempenho de um motor acionado por inversor de frequência não depende


apenas das características do motor, (curva torque X velocidade), mas também das
características do inversor (relação V ). A relação V , determina o torque máximo em
f f
regime permanente, e a máxima corrente de saída do inversor determina o torque de curta
duração.

29
DIMENSIONAMENTO: Motor/Inversor

Dimensionamento
Para dimensionar um Inversor , é necessário saber :

 Aplicação (tipo de conjugado resistente)


 Dados de placa do Motor (INOM)
 Tensão de Alimentação
 Características dinâmicas (aceleração e frenagem)

 A faixa de velocidade - a velocidade de operação


mínima e máxima.

 Sistema de acoplamento entre motor e máquina.


Se houver redutor, qual é o fator de redução ?

 Sobrecargas (na partida ou em operação)


 Ambiente (temperatura, altitude, atmosfera)

Valores Aproximados
CURVADERATING
TRECHO
LIMITES DERATING
A 0 ≤ f/fn <0.25 TR = (f/fn) + 0.50
B 0.25 ≤ f/fn <0.50 TR = 0.4(f/fn) + 0.65
C 0.50 ≤ f/fn <0.83 TR = 0.3(f/fn) + 0.70
D ≤ f/fn <1.0
0.83≤ TR = 0.95
E f/fn > 1.0 TR = 0.95 / (f/fn)

Trecho A,B e C : Usado para determinar a carcaça do motor sem


sistema de ventilação;

Trecho D : Região ótima de utilização;

Trecho E : Região de enfraquecimento de campo. Determina


a perda efetiva de torque do motor;

30
O Que Devemos Fazer ?

Se o motor for operar nos seguintes trechos :

Trecho  aplicar ao motor um sistema de refrigeração


independente;
A, B e C
 consultar a Weg para avaliar a possibilidade
de projetar um motor com carcaça aumentada;
 aumentar a potência do motor;

Trecho D  dimensionar o motor considerando o fator


relacionado às componentes harmônicas;

Trecho E  aumentar a potência do motor;

O Que Devemos Fazer ?

Se ocorrer sobrecarga :

Na partida :

 calcular o motor para o regime permanente


e depois verificar se o mesmo atende a partida;

Em operação :

 considerar a sobrecarga para dimensionar o motor;

POTÊNCIA NOMINAL DO MOTOR ( Pn )


Quando se deseja escolher o motor para uma carga deve-se conhecer:

• Conjugado requerido pela carga;


• Rotação da carga sob condições nominais.
ACOPLAMENTO DIRETO

Pn = 2.π .η .C n
onde:
Pn - Potência nominal [W]
η - Rotação [rps]
Cn - Conjugado nominal [Nm]

ACOPLAMENTO COM REDUÇÃO DE VELOCIDADE

O Conjugado e a inércia devem ser referidos ao eixo do motor:

31
C n = R. C cn

J ce = J c .R 2

n 
R= c
 n 

P
P = c
n η
ac

Cn Ccn
R Carga
n nc
Jce Jc

onde:
ηac - Rendimento do acoplamento;
nc - Rotação da carga;
n - Rotação do motor;
Ccn - Conjugado nominal da carga;
Cn - Conjugado de carga referido ao eixo do motor.

Obs.:
• A tensão da rede deve ser compatível com a tensão nominal do inversor
• Capacitores para correção de fator de potência não são necessários na entrada
e não devem ser usados na saída. A capacitância da linha já é o suficiente
• O inversor tem que ser aterrado com R<=10Ω.
• 18 rpm em 60Hz é o mínimo permitido, abaixo disto passar para escalar como
corrente imposta (boost ativo).

A utilização de uma reatância trifásica de carga, com queda de aproximadamente


2%, adiciona uma indutância na saída do inversor para o motor.
dv
Isto diminuirá o (taxa de variação da tensão) dos pulsos gerados na saída do
dt
inversor, e com isto os picos de sobretensão no motor e a corrente de fuga que irão aparecer
com distâncias grandes entre o inversor e o motor (em função do efeito “linha de transmissão”)
serão praticamente eliminados.
Nos motores WEG até 460V não há necessidade do uso de uma reatância de carga,
uma vez que o isolamento do fio do motor suporta a operação com o CFW-09.
Nas distâncias entre o inversor e o motor acima de 50 a 100m a capacitância dos
cabos para o terra aumenta podendo atuar as proteções de sobrecorrentes ou falta à terra.
Neste caso é recomendado o uso da reatância de carga.

32
ESPECIFICAÇÃO DO INVERSOR WEG

EX.: CFW09 0361 T 3848 P S Z

CFW09 - modelo
0361 - In de saída p/torque constante em Ampéres, podendo variar nesta faixa de corrente de 3,6 A
a 600 A
T - alimentação trifásico, podendo ser B(bivolt), S(single - monofásico)
3848 - alimentação de 380V a 480V, podendo ser 2223, de 220V a 230V
P - idioma português, podendo ser F - francês; E - inglês; S – espanhol; G – alemão.
S - sem opcionais – standard, podendo ser O – com opcionais, seguido da descrição dos mesmos.
Z - fim da especificação.

PARÂMETROS
É possível ter 3 parametrizações (P204):
• WEG
• Usuário 1
• Usuário 2

Só haverá alteração de parâmetros com motor parado.


E sempre que houver desenergização, será necessário liberar a parametrização com
o uso da senha (P000).

Auto ajuste: adaptação automática do controle vetorial às características do motor.


Off Set é o percentual de P134 de onde a máquina parte.

O inversor não é uma máquina programável e sim parametrizável. A diferença entre


estes conceitos é o seguinte.
Programar é criar uma rotina a partir dos recursos da máquina, seguindo uma lógica
passo-a-passo, para que uma determinada tarefa possa ser realizada.
Parametrizar é apenas selecionar uma rotina de programação que já existe na
máquina, definindo apenas intervalos de atuação, especificando variáveis envolvidas no
processo, etc.
Os parâmetros podem ser de:
• Acesso e de Leitura: variáveis que podem ser visualizadas no display, mas
não podem ser alteradas pelo usuário.

• Regulação: São os valores ajustáveis a serem utilizados pelas funções do


inversor.

• Configuração: Definem as características do inversor, as funções a serem


executadas, bem como as funções das entradas/saídas do cartão de
controle.

• Do Motor: São os dados do motor em uso, informações contidas nos dados


de placa do motor e aqueles obtidos pela rotina de auto ajuste.

• Funções especiais: inclui os parâmetros relacionados às funções especiais.

33
PARÂMETROS
DE FAIXA DESCRIÇÃO
ACESSO E DE
LEITURA
P000 0...999 Libera alteração do conteúdo dos parâmetros, se
Acesso (senha) (0) P201 = 1 (senha ativa)

Para alterar senha fazer o seguinte


P000 = 5
P200 = 0 (senha inativa)
Prog
P200 = 1 (senha ativa)
Prog (display mostra P000)
Prog (display mostra 5)
Alterar para novo valor
Prog
P001 0...P134 Em rpm ajuste de fábrica
Referência de P207, P216 e P217 altera unidade da indicação.
velocidade P208 e P210 modifica a escala
Estando P221 ou P222 = 0 podemos alterar
também P121
P002 0...P134 Velocidade real em rpm
Velocidade do Idem para observações anteriores
motor
P003 0...2600 Corrente de saída do inversor em amperes
Corrente do motor <100 ( incremento de 0,1 A)
>99,9 (incremento de 1 A)
P004 0...1077 Tensão atual do circuito CC em volts, com
Tensão do circuito incremento de 1V
intermediário
P005 0...204 Frequência de saída do inversor em Hertz, com
Freqüência do incremento de 0,1 Hz
motor
P006 Rdy, Run, Sub, Rdy – pronto para ser habilitado
Estado do inversor Exy Run – habilitado
Sub – Subtensão
Exy – E (erro) xy (nº do erro)
P007 0...800 Tensão na saída do inversor em volts CA, com
Tensão de saída incremento de 1V

V . 2
ef
Valor de pico:
P009 0...150 Indica o torque desenvolvido pelo motor
Torque no motor I .100 I t .100
P009 = t =
I tn  P178 
2

(P 401) −  P 410.
2

 100 
onde It é a corrente de torque atual do motor
e Itn é a corrente de torque nominal do motor
P010 0...1200 Potência de saída do inversor em kW, com

34
Potência de saída incremento de 0,1 kW
P012 Ativo Ativo ou inativo no display LCD
Estado das Inativo
entradas digitais
DI1...DI8
P013
Estado das saídas
digitais
DO1 e DO2
E à relé
RL1 a RL3
P014 a P017 E00...E41 Mostra os últimos quatro erros cometidos, do
último ao quarto erro cometido, respectivamente
P018 a P021 -100...100 Mostra o valor das entradas analógicas de AI1 a
Entradas AI4,
analógicas Respectivamente, em percentual.
Incremento de 0,1 %
(ver P234...P247)
P023 XXX Indica versão do software encontrada no micro-
Versão do software controlador
P040 0...P528 Valor da variável de processo em percentual,
Variável de utilizada como realimentação do PID
processo Unidade pode ser alterada através de P530, P531
(PID) e P532. A escala pode ser alterada através de
P528 e P529
Obs. É uma função especial
P042 0...65530h No display LCD, valor real
Contador de horas No display de Led, valor dividido por 10, sem
energizado decimal
Valor mantido mesmo com inversor desenergizado
P043 0...6553h Atingindo 6553 horas, vai a zero
Contador de horas Se P204 (carrega e salva parâmetros) = 3 (reset),
habilitado P043 = 0h
(em trabalho) Valor mantido mesmo com inversor desenergizado

PARÂMETROS FAIXA DESCRIÇÃO


DE REGULAÇÃO
P100 0...999 Ajuste “0” significa sem rampa
Tempo de (5s) Os limites inicial e final da rampa são definidos em
aceleração P133 (velocidade mínima) e P134 (velocidade
P101 0...999 máxima).
Tempo de (10s) < 99,9 incremento de 0,1s
desaceleração > 99,9 incremento de 1s

P102 0...999 Comutação p/2ª rampa pode ser feita a través de


Tempo de (5s) uma entrada digital
aceleração da 2ª (ver P265...P270)
rampa < 99,9 incremento de 0,1s

35
P103 0...999 > 99,9 incremento de 1s
Tempo de (10s)
desaceleração da
2ª rampa
P104 0...2 0 – inativa, 1 – 50%, 2 – 100%
Rampa S (0) Os tempos são definidos nos parâmetros de P100
a P103
Rampa S reduz choques mecânicos durante a
aceleração e/ou desaceleração.
P120 0 ou 1 0 - inativo
Backup das (1) 1 – ativo
referências de Estando P120 = 0, quando o inversor for
velocidade desabilitado não salvará a referência de
velocidade, voltando posteriormente ao valor
default (90rpm) em P121.

Obs.:
Desativar o back up e acelerar o motor usando
AI1, desligar a chave geral e observar que
quando o inversor for energizado novamente e
o motor for ligado (não alterar a posição de
AI1), o motor voltará à velocidade que tinha
quando o inversor foi desenergizado. Isto
aconteceu, mesmo com o back up inativo,
porque o sinal analógico continuou aplicado
ao inversor.
P121 P133...P134 Teclas ativas significa P221 = 0 (situação local) ou
Referência de (90 rpm) P222 = 0 (situação remoto)
velocidade pelas Incremento 1 rpm
teclas de Quando P120 = 1 (back up ativo), o último valor
incremento de P121 é mantido mesmo desenergizando o
inversor, caso contrário, quando o inversor for
novamente energizado a referência voltará a ser o
valor selecionado para P133 (velocidade mínima)
P122 (jog + ) 0...P134 Entradas digitais de DI3 a DI8, respectivamente
(150 rpm) P265 a P270
Ao ativar umas destas funções será incrementado

36
P123 (jog - ) (JOG+) ou decrementado (JOG-), o valor ajustado
à velocidade em que o motor estiver no momento.
Estes JOG’s só atuam com o motor girando,
através de DI’s e durante o tempo em que o DI
ficar pressionado.
Estando o motor a uma velocidade X, atuando o
( jog + ) teremos a velocidade do motor igual a X
+ ( jog + ), e atuando ( jog - ) teremos X – ( jog - ).
Se a velocidade X for menor que o ( jog - ), o
motor irá acelerar a diferença entre a velocidade
atual e o ( jog - ) no sentido contrário ao original.
Se a rotação do motor for invertida os jog’s
atuarão de forma inversa, ou seja, o jog+ vai
reduzir a velocidade do motor e o jog- vai acelerar
o motor.
P124 P133...P134 Permite até 8 velocidades fixas pré-programadas
Multispeed ( 90 rpm) Multispeed ativado quando P221 = 8 (multispeed
P125 P133...P134 local) ou P222 = 8 (multispeed remoto)
Multispeed ( 300 rpm) A função Multispeed é comandada através de
P126 P133...P134 combinações lógicas (digitais), geradas a partir
Multispeed ( 600 rpm) das entradas digitais DI4, DI5 e DI6, habilitadas
P127 P133...P134 nos parâmetros P266, P267 e P268,
Multispeed ( 900 rpm) respectivamente, todos na opção (8 - multispeed)
P128 P133...P134
Multispeed ( 1200 rpm)
P129 P133...P134 DI4 DI5 DI6 ref. velocidade
Multispeed ( 1500 rpm) P266 P267 P268
P130 P133...P134 0 0 0 P124
Multispeed ( 1800 rpm) 1 0 0 P125
P131 P133...P134 0 1 0 P126
Multispeed ( 1650 rpm) 1 1 0 P127
0 0 1 P128
Obs.: 1 0 1 P129
Os parâmetros de 0 1 1 P130
P124 a P131 só 1 1 1 P131
ficarão acessíveis
se P221 ou P222
estiverem com a
opção multispeed
habilitada (8).
P133 0...(P134-1rpm) Detalhes de funcionamento em P233
Velocidade mínima ( 90 rpm ) P402, velocidade nominal do motor
P134 (P133+1rpm)...
Velocidade (3,4xP402)
máxima ( 1800 rpm )
P135 0...90 Só atua para P202 = 3 (controle sensorless)
Velocidade de ( 18 rpm) Velocidade abaixo da qual ocorre a transição do
atuação do controle sensorless para o controle escalar I/F
controle I/F com corrente imposta.
A velocidade mínima recomendada para operação
no modo vetorial sensorless é de 18 rpm para fn =

37
60Hz e 15 rpm para fn = 50Hz.
O ajuste da corrente a ser aplicada no modo I/F é
feito em P136
P136 0...9 Atua com P202 = 0 ou 1 (controle V/F para 60Hz
Boost de Torque (1) ou 50Hz)
Manual (IxR) Compensa a queda de tensão na resistência
estatórica do motor. Atua em baixas velocidades,
aumentando a tensão de saída do inversor para
manter o torque constante, na operação V/F
O ajuste ideal é o menor valor que consegue partir
o motor. Um valor maior que o necessário irá
incrementar demasiadamente a corrente do motor
em baixas velocidades, podendo forçar a condição
de sobrecorrente (E00) ou sobrecarga (E05)
P136 Define a corrente a ser aplicada no motor quando
Ajuste da corrente o inversor está atuando no mdo I/F (controle
para o modo de escalar com corrente imposta), ou seja, com
operação I/F velocidade abaixo daquela definido em P135
Variação percentual em função da corrente de
magnetização do motor
0 = 100% até 9 = 200% de P410 (corrente de
magnetização do motor)
P137 0...1 Só para P202 em 0, 1 ou 2 (Controle V/F)
Boost de torque (0) Compensa a queda de tensão na resistência
automático estatórica em função da corrente ativa do motor.
Ajuste igual ao do parâmetro P136
Obs.: Com o Boost inativo será possível parar o
eixo do motor girando a vazio em baixa
velocidade, mas quando ativamos o Boost, ao
passo que aumentamos o valor deste parâmetro ,
parar o eixo vai se tornando cada vez mais difícil.
P138 -10...10% Só possível quando P202 = 0, 1 ou 2 (controle
Escorregamento ( 2,8 % ) V/F)
nominal Quando P138 é positivo, compensa a queda de
rotação devido a aplicação de carga.
Incrementando a freqüência de saída a cada 0,1%
em função do aumento da corrente ativa do motor
Ajuste de P138
• Acionar o motor a vazio, com
aproximadamente ½ da velocidade de utilização
• Medir esta velocidade
• Aplicar carga nominal
• Incrementar P138 até que a velocidade volte
ao valor medido
Valores menores que zero para aplicações
especiais
P140 0...10 Só possível quando P202 = 0, 1 ou 2 (controle
Tempo de (0s) V/F)
acomodação da Ajuda em partidas pesadas. Permite ao motor
partida estabelecer fluxo (torque) antes de acelerar

38
P141 0...300 P140 incremento de 0,1 s
Velocidade de ( 90 rpm ) P141 incremento de 1 rpm
acomodação da O motor acelera desde zero, para em P141 e
partida espera o tempo P140 para continuar a rampa de
aceleração
P150 0...2 0 = com perdas.
Regulação da (0)
tensão CC Frenagem ótima atua integralmente, conforme
P151.
Só para P202 = 3
ou 4 1 = sem perdas. Frenagem ótima atua
(controle vetorial) parcialmente, regula apenas a tensão do link CC
no valor ajustado em P151. O tempo de
desaceleração dependerá da inércia da carga.

2 = Habilita/Desabilita via DIx.


Dix = 24V – Atua como em P150 = 1
DIx= 0V – Frenagem ótima inativa. Tensão link CC
controlada por P153 (frenagem reostática).

P151 325...400 A Frenagem Ótima possibilita a frenagem do


Com controle P296=0 motor com torque maior do que aquele obtido com
vetorial (P202 = 3 564...800 métodos tradicionais, por exemplo frenagem CC.
ou 4) P296=1 Na frenagem ótima todas as perdas, tanto no
Nível de atuação P296=2 motor quanto no inversor são utilizadas.
da regulação da P296=3 Consegue-se torque aproximadamente 5 vezes
tensão do circuito P296=4 maior do que aquele conseguido na frenagem CC.
intermediário com ( 1V ) Motores menores com menor rendimento (maiores
FRENAGEM perdas), consequentemente tem maior torque de
ÓTIMA frenagem.
A atuação da frenagem ótima pode causar um
aumento no nível de vibração e ruído no motor.
Caso não se deseje utilizar a frenagem ótima ou
se deseje utilizar a frenagem reostática, ajustar
P151 no máximo (400 ou 800V).
P153 325...400 Para atuar a frenagem reostática
Nível de frenagem P296=0 - Conecte resistor de frenagem (ver anexo no
reostática. 654...800 final)
P296=1 - Ajuste P154 e P155 de acordo com o resistor de
P296=2 frenagem utilizado
P296=3 - Ajuste P151 para o valor máximo: 400V ou 800V
P296=4 conforme o caso, para evitar atuação da regulação
( 1V ) do circuito intermediário antes da frenagem.
P154 0...500Ω Ajustar com valor igual ao da resistência ôhmica
Resistor de (0) do resistor utilizado
frenagem 0,1Ω se ≤ 99,9 P154=0 desabilita a proteção de sobrecarga no
1Ω ≥100 resistor de frenagem. Deve ser usado assim
quando não estiver usando o resistor de
frenagem.

39
Vide Anexo I -
tabela com os
resistores de
frenagem
recomendados em
função da corrente
e da tensão
nominais.

P155 0,02...650 Ajustar o nível de proteção de sobrecarga no


Potência permitida 0,01 kW (<9,99) resistor de frenagem
no resistor de 0,1 kW (>9,99) Ajustar de acordo com a potência nominal do
frenagem 1 kW (>99,9) resistor de frenagem utilizado
Se a potência média no resistor de frenagem
ultrapassar o valor ajustado em P155 durante 2
minutos, o inversor será bloqueado por E12

Frenagem Regenerativa

REDE MOTOR

REDE GERADOR

Ponte regenerativa Ponte inversora

40
Frenagem Reostática

Energia dissipada
Não ocorrerá o bloqueio do por efeito Joule
inversor na execução da
rampa.
Resistor de
frenagem

REDE GERADOR

Módulo de frenagem

Resistor de Frenagem

 Tipo fita ou fio


 O valor Ôhmico dependerá do
modelo do inversor

 A potência de dissipação poderá ser


definida através da seguinte relação :

P Resistor
≈ 0,2×PMotor
(valores em kW)

Na dúvida, por favor consulte-nos.

Frenagem Regenerativa

REDE MOTOR

REDE GERADOR

Ponte regenerativa Ponte inversora

41
P156 P157...1,3 x Obs.:
Corrente de P295 P295 = Corrente nominal do inversor
sobrecarga do [1,1 x P401] P401 = Corrente nominal do motor
motor à velocidade 0,1 A <100
nominal 1 A >99,9 • Erro de proteção de sobrecarga do motor e do
P157 P158...P156 inversor (I x t = E05)
Corrente de [0,9 x P401] • O tempo para atuação de E05 é diretamente
sobrecarga do 0,1 A <100 proporcional ao valor da sobrecarga.
motor à 50% da 1 A >99,9 • P156 deve ser ajustado em 10% acima do
velocidade nominal valor nominal da corrente do motor.
P158 0,2 x • Como a corrente de sobrecarga é dada em
Corrente de P295...P157 função da velocidade do motor, os três parâmetros
sobrecarga do [0,5XP401] formam uma curva de sobrecarga.
motor à 5% da 0,1 A <100 • A curva será usada para proteger motores
velocidade nominal 1 A >99,9 auto-ventilados, determinando valores diferentes
de sobrecarga para velocidades diferentes, ou um
valor constante independente da velocidade para
motores com ventilação independente.
• As curvas serão mostradas a seguir

P169 0,2 x P295... Visa evitar o travamento do motor durante


Com controle V/F 1,8 x P295 sobrecarga.
(P202 =0, 1 ou2) [1,5 x P295] Com o aumento da carga a corrente aumenta,
corrente máxima 0,1 A <100 quando o aumento de corrente tender a
de saída (torque 1 A>99,9 ultrapassar o valor determinado em P169, a
horário) rotação do motor será reduzida seguindo a rampa
de desaceleração de forma a manter o valor de
corrente abaixo do valor especificado em P169.
Quando a sobrecarga desaparecer a rotação
voltará ao normal.

42
P170 0...180 Limita o valor da componente da corrente do
Com controle (125) motor que produz torque. O ajuste é expresso em
vetorial 1% % da corrente nominal do inversor (parâmetro
(P202=3 ou 4) P295).
máxima corrente
de torque anti-
horário
P170 0...180 Limita o valor da componente da corrente do
Com controle (125) motor que produz torque. O ajuste é expresso em
vetorial 1% % da corrente nominal do inversor (parâmetro
(P202=3 ou 4) P295).
máxima corrente
de torque anti-
horário
P170 0...180 Limita o valor da componente da corrente do
Com controle (125) motor que produz torque. O ajuste é expresso em
vetorial 1% % da corrente nominal do inversor (parâmetro
(P202=3 ou 4) P295).
máxima corrente
de torque anti-
horário
PARÂMETROS
DE FAIXA DESCRIÇÃO
CONFIGURAÇÃO
P200 0...1 0 – inativa
A senha está ativa [1] Permite a alteração do conteúdo dos parâmetros
ou desativa senha independentemente de P000

1 - ativa
Somente permite a alteração do conteúdo dos
parâmetros quando P000 é igual ao valor da
senha.

Ajuste de fábrica P000=5


Para alterar ver P000

Quebrar senha:

Ir para P000

Apertar juntas as três teclas seguintes:


PROG
SETA DOWN
TECLA “O” (vermelha)

Vai para P200, a senha está desativada

Colocar 1 em P200
Será mostrada a última senha selecionada.

43
0...3 0-português
P201 [português] 1-inglês
Seleção de idioma 2-espanhol
3-alemão

P202 0...4 0 - V/F 60Hz


Tipo de controle [0] 1 - V/F 50Hz
2 – V/F ajustável (P142...P146)
3 – vetorial sensorless
4 – vetorial c/encoder
P203 0...1 O – nenhuma
Seleção de [0] 1 – regulador PID (P520...P535)
funções especiais Alterando P203 para 1, P265 (função da entrada
digital DI3), é alterado automaticamente para 15 –
manual/automático.

P204 0...11 Parâmetros: P295 (corrente nominal do inversor),


Carrega/salva [0] P296(tensão nominal do inversor),
parâmetros P297(frequência de chaveamento),
P308(endereço serial), P201(seleção do idioma),
não serão alteradas quando for carregado o ajuste
de fábrica através de P204=5.
Opções de P204
3 – reset P043 – zera contador de horas habilitado
5 – carrega parâmetros atuais do inversor com
ajuste de fábrica
7 – carrega parâmetros atuais do inversor com o
conteúdo da memória usuário 1
8 - carrega parâmetros atuais do inversor com o
conteúdo da memória usuário 2
10 – transfere conteúdo dos parâmetros atuais do
inversor para a memória usuário 1
11 - transfere conteúdo dos parâmetros atuais do
inversor para a memória usuário 2
0, 1, 2, 4, 6 e 9 – sem função.
P205 0...6 Seleciona qual dentre os parâmetro de leitura
Seleção do [2] listado abaixo será mostrado no display, após o
parâmetro de inversor ser energizado:
leitura indicado 0=P005 (frequência do motor)
1=P003 (corrente do motor)
2=P002 (velocidade do motor)
3=P007 (tensão de saída)
4=P006 (estado do inversor)
5=P009 (torque do motor)
6=P040 (variável do processo PID)
P206 0.255 Quando ocorre um erro exceto E09, E24, E31 e
Tempo de auto- [0] E41 (consulte tabela de erros no final), o inversor
reset 1s poderá provocar um reset automaticamente, após
transcorrido o tempo dado por P206.
Não ocorrerá auto reset para P206=<2
Se o erro voltar por três vezes consecutivas o

44
auto-reset será desativado, e o inversor será
desabilitado permanentemente, na quarta
ocorrência do erro.
Erro consecutivo é considerado quando este voltar
a ocorrer em um intervalo igual ou inferior a 30s.
P207 32...127 Parâmetro útil somente para IHM com display LCD
[ 114 r ] A unidade de engenharia de referência tem três
P216 32...127 caracteres, que serão aplicados à indicação da
[ 112 p ] referência de velocidade (P001) e a velocidade do
P217 32...127 motor (P002).
[ 109 m ] P207 caracter a esquerda
Unidade de P216 caracter do centro
Engenharia P217 caracter a direita
Referências 1, 2 e Caracteres possíveis do código ASCII de 32 ao
3 127
P209 0...1 O – inativo
Detecção de falta [0] 1 – ativo
de fase no motor condições abaixo satisfeitas simultaneamente por
E15 no mínimo 2 segundos
 P209 = 1
 Inversor habilitado
 Referência de velocidade acima de 3%
Diferença entre as correntes de fase >0,125 x
P401(corrente nominal do motor).
P214 0,1 O – inativo
Detecção de falta [1] 1 – ativo
de fase na rede As condições abaixo devem ser satisfeitas:
 P214 = 1
 Inversor habilitado
A indicação no display ocorrerá 3 segundos após
a ocorrência da falha.
Para inversores com corrente nominal <=28 A
(P295), não ocorrerá detecção de falta de fase na
rede com qualquer valor em P214.
P215 0...2 O – inativo
Função copy (IHM) [0] 1 – Inv para IHM – transfere conteúdo dos
parâmetros atuais do inversor e das memórias do
usuário 1 e 2 para a memória EEPROM ( não
volátil). Os parãmetros atuais permanecem
inalterados
2 – IHM para Inv - transfere conteúdo da memória
EEPROM ( não volátil) da IHM para os parâmetros
atuais do inversor e para as memórias do usuário
1 e 2.
Este recurso pode ser usado para transferir o
conteúdo dos parâmetros de um inversor para
outro desde que tensão, corrente e versão do
software sejam iguais.
Ex.: A igualdade em versão será observada nos
dois primeiros números da codificação
Cópia da versão 1.60

45
Para versão 1.75 não será possível, segundo
número diferente, 6 e 7
Para versão 1.62 será possível, dois primeiros
números iguais, o terceiro não importa.
Conectar a IHM no inversor de onde se fará a
cópia. P215 = 1 e pressionar PROG. P204 volta
automaticamente para 0 quando a transferência
estiver completa. Desconectar a IHM do inversor
origem e conectá-la no inversor destino. P215 = 2
e pressionar PROG, a transferência será efetuada.
Quando P204 voltar a 0 a transferência foi
concluída com sucesso.
Atenção para checar os parâmetros do motor no
inversor de destino, para o caso de motores
diferentes.
O processo pode ser repetido para vários
inversores destino, com um único IHM origem.
Basta repetir o processo de transferência um a
um.
Claro que a IHM não pode ser usada durante a
leitura ou a cópia.
P218 0...150 Permite ajuste em função do ângulo de
Ajuste do contraste [127] visualização do display.
do display LCD

P220 0...8 Define a origem do comando entre Local e


Seleção da fonte [2] Remoto
Local/Remoto 0=sempre situação local
1=sempre situação remoto
2=tecla local/remoto da IHM (default local)
3= tecla local/remoto da IHM (default remoto)
4=entradas digitais DI2...DI8 (P264...P270)
5=serial (default local)
6=serial (default remoto)
7=fieldbus (default local)
8=fieldbus (default remoto)

obs.: no ajuste de fábrica a tecla local/remoto da


IHM será habilitada, e na energização o inversor
iniciará em local.
Seleção de 0...1 0=teclas up/dowm da IHM
referência [0] 1=entrada analógica AI1 (P234, P235, P236)
P221 0...1 2=entrada analógica AI2 (P237, P238, P239,P240)
Situação local [1] 3=entrada analógica AI3 (P241, P242, P243,
P222 P244)
Situação remoto 4=entrada analógica AI4 (P245, P246, P247)
5=soma entradas analógicas (AI1+AI2)>0, valores
negativos são zerados
6=soma entradas analógicas (AI1+AI2)
7=potenciômetro eletrônico (EP)

46
8=multispeed (P124...P131)
9=serial
10=fieldbus

obs.: no padrão de fábrica a referência local é via


teclas up/dowm no IHM, e a referência remoto é
via entrada analógica AI1.
• Obs.:O valor de referência ajustado pelas
teclas está no P121
• Obs.: Ao selecionar a opção 7 (EP), programar
P265 (DI3) ou P267(DI5) em 5(acelera EP) e
P266(DI4) ou P268(DI6) em 5(desacelera EP).
• Obs.: Ao selecionar 8, programar P266 e/ou
P267 e/ou P268 em 7(multispeed). A associação
destas entradas definem a lógica binária que
selecionará a velocidade desejada.

Sentido de giro 0…9 0=sempre horário


P223 [2] 1=sempre anti-horário
local 0…9 2=tecla da IHM (default horário)
P226 [4] 3= tecla da IHM (default anti-horário)
remoto 4=entrada digital DI2 (P264=0)
5=serial (default horário)
6= serial (default anti-horário)
7=fieldbus (default horário)
8=fieldbus (default anti-horário)
9=polaridade AI4

Obs.: Para inverter rotação na fiação, inverter


sempre na saída. Invertendo na entrada, sempre
haverá em seguida a retificação anulando o efeito
da inversão).
Gira/pára 0...3 0=teclas (I) e (O) da IHM ativas
P224 [0] 1=entradas digitais DIx
local 0...3 2=serial
P227 [1] 3=fieldbus
Remoto obs.: Quando as entradas Dix estiverem na função
avanço/retorno, as teclas (I) e (O) da IHM estarão
ATENÇÃO: desabilitadas independentemente do valor em
O P227 já vem de P224 ou P227
fábrica selecionado
para DI (P227 = 1), Não é possível usar o gira-pára pelo DI1 (local) e
e o DI selecionado usando dois DI’s na forma Start/Stop (remoto), por
é o DI1 (P263 = 1). exemplo, ao mesmo tempo. O inversor irá ignorar
um dos dois comandos.

Seleção de JOG 0...4 0=inativo


P225 [1] 1=tecla JOG da IHM
Situação local 2=entradas digitais DI3...DI8 (P265...P270)
P228 3=serial
Situação remoto 4=fieldbus

47
Ao ativar o JOG o motor acelera, obedecendo a
Obs.: jog+ e jog– rampa, até a velocidade ajustada, com o sentido
só funciona com de giro definido em P223 (local) ou P226 (remoto)
motor girando e só Esta função só atua com motor parado, e durante
é ativado através o tempo em que a tecla ficar pressionada.
de DI’s. Se o valor obs.: valor de referência para velocidade de JOG
do jog- for maior é dado em P122.
que a velocidade
do motor, o
excesso irá
acelerar o motor
no sentido
contrário.
Se a rotação do
motor for invertida,
a função dos jog’s
também será
invertida, o jog+
passará a subtrair
velocidade e vice-
versa.
P233 0 ou 1 Com a zona morta inativa ( 0 ), o sinal de entrada
Zona Morta das AI [1] analógico atua na referência de velocidade a partir
do ponto mínimo.
Com a zona morta ativa ( 1 ), o sinal de entrada
analógico possui uma região onde a referência de
velocidade permanece no valor mínimo definido
em P133, mesmo com a variação do sinal de
entrada.
P234 0.0 ... 9.999 O ganho mais o offset, aplicados ao sinal de
Ganho de AI1 [ 1.0 ] entrada definem o sinal de saída analógico.
0.001
P235 0 ... 3 0 = 0 ... 10V / 0 ... 20 mA
Sinal de entrada [0] 1 = 4 ... 20 mA
AI1 2 = 10 ... 0V / 20 ... 0 mA
3 = 20 ... 4 mA
As opções 2 e 3 mostram velocidade e referência
variando de forma inversamente proporcional.
P236 -100 ... +100 Percentual aplicado a P134 (velocidade máxima),
Offset entrada AI1 [ 0.0 ] ajustado a partir do valor máximo do sinal
0.1 % analógico de tensão, de acordo com a fórmula a
seguir.

48
P237 0 ... 3 0 = P221 / P222
Função da entrada [0] 1 = N* s/rampa
AI2 2 = Max corrente de torque
3 = Variável de processo PID
As opções 2 e 3 mostram velocidade e referência
variando de forma inversamente proporcional.
P238 0.0 ... 9.999 O ganho mais o offset, aplicados ao sinal de
Ganho entrada AI2 [ 1.0 ] entrada definem o sinal de saída analógico.
0.001

P239 0 ... 3 0 = 0 ... 10V / 0 ... 20 mA


Sinal entrada AI2 [0] 1 = 4 ... 20 mA
2 = 10 ... 0V / 20 ... 0 mA
3 = 20 ... 4 mA
As opções 2 e 3 mostram velocidade e referência
variando de forma inversamente proporcional.
P240 -100 ... +100 Percentual de P134 de onde a máquina parte
Offset entrada AI2 [ 0.0 ]
0.1 %

P246 0 ... 4 0 = 0 ... 10V / 0 ... 20 mA


Sinal de entrada [0] 1 = 4 ... 20 mA
AI4 2 = 10 ... 0V / 20 ... 0 mA
3 = 20 ... 4 mA
4 = -10 ... + 10V
As opções 2 e 3 mostram velocidade e referência
variando de forma inversamente proporcional.
Na opção 4 o motor terá sentido de giro invertido

49
quando a referência passar de positivo para
negativo.

P251 0...10 A saída AO1 pode estar no cartão de controle ou


Função saída AO1 [2] no cartão opcional

P252 0.0 ... 9.999 Vide Anexo II - tabela com descrição das saídas
Ganho saída AO1 [ 1.0 ] analógicas
0.001

P263 0 = sem função


Função entrada 1 = gira/pára
DI1 2 = habilita geral
3 = parada rápida

50
A parada rápida precisa que a função gira/pára
(P224 ou P227) esteja habilitada para DIX.

P264 0 = sentido de giro


Função entrada 1 = local remoto
DI2

P265 Todas as funções destes DI’s estão no


Função entrada ANEXO I V
DI3

P266
Função entrada
DI4

P267
Função entrada
DI5

P268
Função entrada
DI6

Obs.: Quando a
opção 8 for
selecionada
(avanço ou
retorno), a mesma
estará sempre
ativa enquanto as
tecla de I , O
ficarem
desabilitadas,
mesmo que P224
ou P227 estejam
em zero.

51
Tabelas com
funcionamento do
Start/Stop
Avanço/Retorno e
Acelera EP
no Anexo V

52
P269 Todas as funções destes DI’s estão no
Função entrada ANEXO I V
DI7

P270
Função entrada
DI8

Necessário cartão
de expansão
P275 Todas as funções destes DO’s estão no
Função de saída ANEXO I I I
DO1

P276
Função de saída
de DO2

Necessário cartão
de expansão
P277 Todas as funções destes RL’s estão no
Função Relé RL1 ANEXO I I I

P279
Função Relé RL2

P280
Função Relé RL3
P288 0 ... P134
Velocidade Nx
P289 0 ... P134
Velocidade Ny

P290 0 ... 2.0 x P295


Corrente Ix

P291 1 ... 100%


Velocidade N = 0
P292 1 ... 100%
Faixa p/N = N*
P293 0 ... 200% x P401
Torque Tx
P295 0...38 De 2,0 A a 1710 A
Corrente nominal
do inversor

53
P296 0...4 0=220V/230V
Tensão nominal do 1=380V
inversor 2=400V/415V
3=440V/460V
4=480V
P297 0...3 0= 1,25kHz
Frequência de [ 2 (5kHz) ] 1= 2,5kHz
chaveamento 2= 5,0kHz
3= 10kHz

obs.:
Freqüências altas, além do que o ouvido humano
pode ouvir, implicam em menor ruído acústico no
motor (freqüência acima do que o ouvido humano
pode ouvir), porém aumentam as perdas nos
IGBT´s, elevando a temperatura nos
componentes e reduzindo sua vida útil.
A freqüência baixa, por outro lado, embora reduza
o ruído audível e aumente a vida do IGBT,
aumenta a distorção harmônica e com isto o
aquecimento no motor.
Freqüências médias são recomendadas.
P300 0...15 Antes de iniciar a frenagem CC existe um tempo
Duração da [0] morto (motor gira livre), necessário para
frenagem CC 0,1s desmagnetização do motor. Este tempo é função
P301 0...450 da velocidade do motor em que ocorre a frenagem
Velocidade de [30] CC.
início de frenagem 1rpm A frenagem CC não atua para P202=3 ou 4
CC 0...10 (sensorless ou encoder)
P302 [0] A frenagem CC pode continuar sendo aplicada
Tensão aplicada 0,1% mesmo com o motor já parado. Cuidado com o
na frenagem CC dimensionamento térmico do motor para
frenagens cíclicas de curto período.
Para P202=0, 1 ou
2
Controle V/F Frenagem por Injeção CC

f
Frenagem
reostática
Injeção de C.C.
Freqüência
mínima

UCC

t
tmorto tCC

54
P303 P133...P134 Evita que o motor opere permanentemente nos
Velocidade evitada [600] valores de velocidade nos quais, como exemplo, o
1 1rpm sistema mecânico entra em ressonância causando
P133...P134 vibração ou ruídos exagerados.
P304 [900]
Velocidade evitada 1rpm Obs.:
2 P133...P134 P133=velocidade mínima
[1200] P134=velocidade máxima
P305 1rpm
Velocidade evitada 0...750
3 [0]
1rpm
P306
Faixa de
velocidade evitada
P308 1...30 Ajusta o endereço do inversor para comunicação
Endereço serial [1] serial

P309 0...9 0=fieldbus inativo


Fieldbus [0] 1...9 = define o padrão de Fieldbus a ser utilizado

Obs.: O CFW09 pode ser conectado a redes de


comunicação industrial, permitindo o controle e
parametrização do mesmo. Para isto é necessário
inclusão de um cartão eletrônico opcional de
acordo com o padrão de Fieldbus desejado:
(Profibus-DP, DeviceNet, Modbus RTU, etc).
O inversor equipado com o KIT Profibus DP, opera
em modo escravo, permitindo a leitura/escrita de
seus parâmetros através de um mestre. O inversor
não se comunica com outros nós na rede, apenas
com o mestre (topologia mestre-escravo).

55
P313
Bloqueio com
E29/E30

P320 0...3 0 = nenhuma ativo – padrão


Flying start [0] 1 = apenas flying start ativo (permite conexão do
(partida em inversor com motor girando sem parada por sobre
funcionamento) tensão)
Ride-through 2 = flying start e ride-through ativos
(durante o 3 = apenas ride-through ativo (suporta falhas de
funcionamento) tensão por 25s, sem parar, dando apenas
subtensão)

obs.: se uma das funções estiver ativa o


parâmetro P214 (detecção de falta de fase) é
automaticamente desativado, ou seja, vai para 0 .

Obs.: O flying start é usado quando se necessita


ligar o motor, através do inversor, com o motor já
girando. Nos inversores comuns isto não é
possível, pois o magnetismo residual gerado pelo
giro do motor produz tensão em seus terminais, o
que irá gerar correntes transitórias e atuar sua
proteção de curto circuito.
P321 178V...282V Obs.: P296 = tensão nominal do inversor
Ud falta de fase (P296=0) Atuação com P202 = 3 ou 4 (controle vetorial)
307V...487V O objetivo da função ride-through, em modo
P322 (P296=1) vetorial, é fazer com que o inversor mantenha o
Ud ride-through 324V...513V motor girando durante falta de rede, sem

56
(P296=2) interrupção ou memorização de falha. A energia
P323 356V...564V necessária para a manutenção do conjunto em
Ud retorno de rede (P296=3) funcionamento é obtida da energia cinética do
388V...615V motor (inércia) através da desaceleração do
(P296=4) mesmo. No retorno da rede o motor é reacelerado
para a velocidade definida pela referência.
Após falta de rede, a tensão do link CC começa a
diminuir segundo uma taxa dependente da
condição de carga do motor, podendo atingir o
nível de subtensão (E02) se a função ride-through
não estiver operando. O tempo necessário para
que isto ocorra, típico para carga nominal, é da
ordem de 5 a 15ms.
Obs.:
Obrigatório uso de reatância de rede para limitar
inrush no retorno da rede
Utilizar fusíveis UR (ultra rápidos) sobre-
dimensionados ou fusíveis normais pela mesma
razão.
P331 0,2...10s Tempo para que a tensão de saída vá de 0V ao
Rampa de tensão 0,1s valor nominal
Flying Start só atua com o inversor sendo
habilitado
É possível desabilitar a função flying start mesmo
P332 com P320=1 ou 2, para isto basta ajustar uma das
Tempo morto entradas digitais (DI3...DI8) com valor
17(desabilitar flying start) e acioná-la durante a
partida do motor.

Tempo morto é o tempo mínimo que o inversor


aguardará para voltar a acionar o motor após a
recuperação da rede no ride-through. Este tempo
é contado a partir da queda da rede e é
necessário para a desmagnetização do motor.

A função ride-through permite a recuperação do


inversor sem bloqueio por subtensão (E02). Para
P332 igual a 1s, o inversor indicará E02 (queda de
rede) quando esta durar mais que 2s. Para P332
maior que 1s, a atuação de E02 demorará o dobro
do tempo ajustado em P332.

57
PARÂMETROS
DO FAIXA DESCRIÇÃO
MOTOR
P400 0...600 P296 (tensão nominal do inversor)
Tensão nominal do (P296) Ajustar de acordo com os dados de placa e com o
motor 1V fechamento selecionado para o motor.

P401 0,0...1,3XP295 Ajustar de acordo com os dados de placa


Corrente nominal (1.0XP295) observando a tensão selecionado para operação
do motor 0,1 A<100 do motor.
1 A>99,9

P402 0...18000 Ajustar com os dados de placa do motor.


Velocidade (1750)
nominal do motor 1 rpm

P403 0...300 Ajustar de acordo com os dados de placa do


Freqüência 30...120 motor.
nominal do motor (60) • Para controle V/F ajuste de 0...3000 Hz
1 Hz • Para controle vetorial ajuste de 30...120 Hz

P404 0...38 0 = 0,33 CV


Potência nominal (0) até
do motor 38 = 900 CV
ajustar de acordo com os dados de placa do motor
utilizado.
P405 250 ... 9999 Ajustar o número de pulsos por rotação (PPR) do
Dados do encoder (1024) encoder incremental quando P202=4 (vetorial com
[só para P202=4 ( 1 encoder).
controle vetorial
com encoder)]
P406 0...1 0 = autoventilado
Ventilação do (0) 1 = ventilação independente
motor na primeira energização, ou quando P202 passa
de 0, 1 ou 2 (V/F) para 3 ou 4 (vetorial), o valor de
P406 muda automaticamente a proteção de
sobrecarga de acordo com a tabela:
P406 P157 – Corrente P158 – Corrente
de sobrecarga a de sobrecarga a
50% da 5% da velocidade
velocidade nominal
nominal
0 0,9 x P401 0,5 x P401
1 1,0 x P401 1,0 x P401

58
P408 É uma 0 = não
Auto ajuste adaptação 1 = sem girar
automática do 2= gira p/Im
controle vetorial 3 = gira em Tm (só para P202 = 4, vetorial
às c/encoder)
características 4 = medir Tm (só para P202 = 4, idem)
do motor
O auto ajuste estima automaticamente os valores
dos parâmetros P409 a P413, relacionados ao
motor em uso.

Obs.: Auto ajuste com P408 em 2, carga acoplada


ao motor, P410 a P413 poderão ser estimados
erradamente, podendo também ocorrer
sobrecorrente (E00). Nestes casos recomendável
usar P408 em 1 (sem girar), sendo assim P410
será retirado de uma tabela válida para motores
WEG.
Outra possibilidade seria usar P408 em 2 e após
concluído o auto ajuste, acoplar a carga e fazer
P408 = 4 (medir Tm), de forma a estimar P413
(constante de tempo mecânico Tm). Neste caso
P413 irá levar em conta também a carga
acoplada.
No caso de não ser possível acionar o motor sem
carga usar P408=3 (gira em Tm). Neste caso o
P410 será obtido de uma tabela válida para
motores WEG, com até 12 polos.

P409
Resistência do
estator do motor

P410
Corrente de
magnetização do
motor

P411
Indutância de
dispersão de fluxo
do motor

P412
Constante Lr/Rr
(Constante de
tempo rotórica do
motor – Tr)

59
P413
Constante Tm
(Constante de
tempo mecânica)

PARÂMETROS FAIXA
DAS FUNÇÕES P500...P699
ESPECIAIS

MENSAGENS DE ERRO

E00 Sobrecorrente / curto-circuito na saída


E01 Sobretensão no circuito intermediário (link CC)
E02 Subtensão no circuito intermediário (link CC)
E03 Subtensão / falta de fase na alimentação
E04* Sobretemperatura no dissipador de potência / falha no circuito de pré-carga em
alguns modelos / polaridade invertida nas entradas analógicas AI1 / AI2

E05 Sobrecarga na saída (função Ixt)


E06 Erro externo
E07 Falta de alguns dos sinais do encoder
E08 Erro na CPU (watchdog)
E09 Erro na memória de prograrma
E10 Erro na função copy
E11 Curto-circuito fase terra na saída
E12 Sobrecarga no resistor de frenagem
E13 Motor ou encoder com fiação invertida (auto-ajuste) (só para P202=4 – encoder)
E15 Falta de fase no motor
E24 Erro de programação
E29...E30 Erros de comunicação serial
E31 Falha de conexão na IHM
E32 Sobretemperatura no motor
E41 Erro de auto-diagnose
Outras Mensagens
Rdy Inversor pronto para ser habilitado (ready)
Run Inversor habilitado
Sub Inversor com tensão de rede insuficiente para operação (subtensão)
Dcbr Inversor com frenagem CC atuada (ver P300)

60
EXERCíCIOS
Exercício 01
Configurar o inversor com as características do motor

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar o inversor P000 = 5
Carrega parâmetros do inversor com P204 = 5
ajuste de fábrica
A sequência de parâmetros a seguir é definida automaticamente pelo inversor. De um
parâmetro para outro, após a seleção da opção desejada, basta clicar a tecla UP uma vez.
Escolha do idioma P201 = 0 (português)
Seleção da tensão nominal do P296 = tensão igual a do barramento da
inversor concessionária
Seleção da tensão nominal do P400 = verificar na placa valor igual ao do
motor barramento da concessionária.
Seleção corrente nominal do P401 = verificar na placa do motor a corrente
motor para a tensão do motor selecionada
Seleção frequência do motor P403 = 60 Hz (no Brasil).
Seleção velocidade nominal do P402 = verificar na placa do motor
motor
Seleção potência nominal do P404 = verificar na placa do motor em CV
motor
Seleção tipo de ventilação do P406 = selecionar opção
motor
Inversor Pronto RDY
Senha para liberar o inversor P000 = 5

61
EXERCíCIO 02
Explorar a possibilidade de usar comandos LOCAL ou REMOTO de qualquer forma.

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Seleção Local Remoto P220 = 2 (Tecla IHM - default local)
10 SITUAÇÃO
Gira-Para – local P224 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade – local P221 = 0 (up/down)
Gira-para – remoto P227 = 1 (DIX)
P263 = 1 (DI1)
Referência de Velocidade – remoto P222 = 1 (AI1)
20 SITUAÇÃO
Gira-Para – local P224 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade – local P221 = 1 (AI1)
Gira-Para – remoto P227 = 1 (DIX)
P263 = 1 (DI1)
Referência de Velocidade – remoto P222 = 0 (up/down)
30 SITUAÇÃO
Gira-Para – local P224 = 1 (DIX)
P263 = 1 (DI1)
Referência de Velocidade- local P221 = 1 (AI1)
Gira-para – remoto P227 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade – remoto P P222 = 0 (up/down)

62
EXERCíCIO 03
Explorar a sensibilidade do sinal analógico, usando o potenciômetro instalado na
entrada AI1.

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Selecionar local/remoto P220 = 3 (tecla IHM – default remoto)
Gira Para P224 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade P221 = 1 (AI1)
Sinal de entrada AI1 em V e mA P235 = 0 (0V – 10V)
1ª rampa de aceleração P100 = 20s
P101 = 5s
Velocidade mínima P133 = 0 rpm

Velocidade máxima P134 = 3000 rpm

Acelerar na condição local até 1439 rpm.


Observar a resposta do potenciômetro
Velocidade máxima P134 = 1000 rpm

Acelerar na condição local até 439 rpm.


Observar a resposta do potenciômetro

63
EXERCíCIO 04
Explorar o uso do sinal analógico de forma direta e inversamente proporcional, usando
o potenciômetro usado em AI1.

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Selecionar local/remoto P220 = 3 (tecla IHM – default remoto)
Gira Para P224 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade P221 = 1 (AI1)
Sinal de entrada AI1 em V ou mA P235 = 0 (0V – 10V)
1ª rampa de aceleração P100 = 20s
P101 = 5s
Velocidade mínima P133 = 0 rpm

Velocidade máxima P134 = 2000 rpm

Observar para que lado gira o potenciômetro quando o motor acelera


Sinal de entrada AI1 em V ou mA P235 = 2 (10V – 0V)
Observar novamente para que lado gira o potenciômetro quando o motor acelera
Controle de vazão é um exemplo de utilização
REGULADOR PID SUPERPOSTO

Fluído

Sensor

Rede

Bomba
Imagem coletada da apresentação “CFW – instalação”

64
EXERCíCIO 05
Usar o parâmetro P018 para monitorar a intensidade do sinal analógico injetado em AI1.

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Selecionar local/remoto P220 = 3 (tecla IHM – default remoto)
Gira Para P224 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade P221 = 1 (AI1)
Sinal de entrada AI1 em V ou mA P235 = 0 (0V – 10V)
Ganho da entrada AI1 P234 = 1,0
1ª rampa de aceleração P100 = 20s
P101 = 10s
Velocidade mínima P133 = 0 rpm
Velocidade máxima P134 = 2000 rpm
Na condição local, estando no parâmetro P018, acelerar o motor até ler P018 = 50%
Tacômetro do inversor P002 = ler a velocidade em rpm
Observar a velocidade lida em P002 e notar que ela é 50% do
valor máximo colocado em P134
Ganho da entrada AI1 Alterar para P234 = 1,5
Ganho da entrada AI1 Alterar para P234 = 3,0
Analisar o comportamento do inversor
Sinal de entrada AI1 em V ou mA P235 = 2 (10V – 0V)
Manter P018 = 50%
Analisar o que acontece com a mudança
Alterar P018 = 75%
Ganho da entrada AI1 P234 = 1
Analisar o que acontece com a mudança

65
EXERCíCIO 06
Explorar o EP (Potenciômetro Eletrônico).

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Selecionar local/remoto P220 = 3 (tecla IHM – default remoto)
Gira Para P227 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade P222 = 7 (EP)
1ª rampa de aceleração P100 = 40s
P101 = 10s
Velocidade mínima P133 = 100 rpm

Velocidade máxima P134 = 2000 rpm

Desacelera (DI4) P266 = 5

Acelera (DI5) P267 = 5


Ir para P002 e usar tabela a seguir para checar o funcionamento

Controle de velociddae usando EP


(dois DI’s)

Acelera Desacelera Motor


P267 - DI5 P266 - DI4
Ligado (1) Desligado (0) Velocidade mínima ou parado
Desligado (0) Ligado (1) (P133 = 0)
Ligado (1) Ligado (1) Acelerando
Desligado (0) Ligado (1) Para de acelerar e estabiliza
Desligado (0) Desligado (0) Desacelerando
Desligado (0) Ligado (1) Para de desacelerar e estabiliza
Desligado (0) Desligado (0) Desacelera até a velocidade
mínima ou para (P133 = 0).

Obs.: O EP tem o comportamento de um potenciômetro digital.

66
EXERCíCIO 07
Explorar o uso do BackUp com sinal analógico e sem sinal analógico.

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Selecionar local/remoto P220 = 3 (tecla IHM – default remoto)
Gira Para P224 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade P221 = 0 (teclas
up / down)
BackUp de referência de velocidade P120 = 0 (inativo)
Velocidade mínima P133 = 0 rpm
Velocidade máxima P134 = 2000 rpm
Acelerar o motor até 1500 rpm
Com o motor girando, desligar chave geral do inversor
Depois que o inversor estiver totalmente desligado, ligar novamente a chave geral
Observar que ele volta na condição remoto pois P220 = 3
Passar para a condição local e APENAS acionar a tecla liga ( I )
Observar o comportamento do motor checando P002, e continue a prática
BackUp de referência de velocidade P120 = 1 (ativo)
Acelerar o motor até 1429 rpm
Com o motor girando, desligar chave geral do inversor
Depois que o inversor estiver totalmente desligado, ligar novamente a chave geral
Observar que ele volta na condição remoto pois P220 = 3
Passar para a condição local e APENAS acionar a tecla liga ( I )
Observar o comportamento do motor checando P002, e continue a prática
BackUp de referência de velocidade P120 = 0 (inativo)
Referência de Velocidade P221 = 1 (AI1)
Acelerar o motor até 1333 rpm
Com o motor girando, desligar chave geral do inversor
Depois que o inversor estiver totalmente desligado, ligar novamente a chave geral
Observar que ele volta na condição remoto pois P220 = 3
Passar para a condição local e APENAS acionar a tecla liga ( I )
Observar o comportamento do motor checando P002.
Compare as três situações, os três resultados e tire conclusões de como
a função BackUp funciona

67
EXERCíCIO 08
Usar o start – stop para ligar e desligar o motor. Aproveitar para explorar a questão da
interpretação do E24 (erro de parametrização).

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Selecionar local/remoto P220 = 3 (tecla IHM – default remoto)
Gira Para P224 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade P221 = 1 (AI1)
Sinal de entrada AI1 em V e mA P235 = 0 (0V – 10V)
1ª rampa de aceleração P100 = 40s
P101 = 50s
Velocidade mínima P133 = 100 rpm

Velocidade máxima P134 = 3000 rpm

Gira Para P227 = 1 (DIX)


Referência de Velocidade P222 = 1 (AI1)
Start (gira-para pelo DI) P265 = 14 (DI3 = start)

Stop (gira-para pelo DI) P266 = 14 (DI4 = stop)

Ir para P002 e seguir tabela para testar o start - stop

Gira-Para usando dois DI’s (Start / Stop)

Sequência Binária
Start Stop Motor
P265 - DI3 P266 - DI4
0 1 Parado
1 1 Parte
0 1 Continua acelerando até a velocidade máxima
1 1 Fica na velocidade máxima
0 0 Desacelera
0 1 Continua desacelerando
1 1 Volta a acelerar
0 1 Continua acelerando
1 0 Desacelera até parar

Obs.: Se o P263 = 1 (gira/para pelo DI1), haverá conflito. O inversor não pisca mas
não obedece nem o comando do DI1 nem o Start-Stop dos DI3 e DI4.

68
EXERCíCIO 09
Explorar os tipos de Jog. Jog, Jog (+) e Jog (-). Observar a influência da reversão na
interpretação do Jog (+) e do Jog (-).

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Selecionar local/remoto P220 = 0 (tecla IHM – sempre local)
Gira Para P224 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade P221 = 1 (AI1)
Sinal de entrada AI1 em V e mA P235 = 0 (0V – 10V)
Velocidade mínima P133 = 0 rpm
Velocidade máxima P134 = 2000 rpm
JOG P225 = 1 (tecla
JOG da IHM)
Velocidade de JOG e JOG (+) P122 = 600 rpm
Energize o motor pela tecla I (liga)
E sem acelerar o motor (motor parado e desenergizado), pressione a tecla JOG da IHM
Observe o comportamento do motor em P002.
JOG (+) ou JOG (-) P225 = 2 (DI)
Escolha do DI para a função JOG (+) P265 = 10 (DI3)
Energize o motor pela tecla I (liga)
Acelere o motor até 1000 rpm e em seguida ative o DI3.
Observe o comportamento do motor, checando o P002.
Desative o DI3, acelere o motor até 1500 rpm e torne a ativar o DI3
Observe o comportamento do motor, checando P002 e comparando c/o valor setado em
P134.
Escolha do DI para a função JOG (-) P266 = 11 (DI4)
Velocidade de JOG (-) P123 = 600 rpm
Energize o motor pela tecla I (liga)
Acelere o motor até 1000 rpm e em seguida ative o DI4.
Observe o comportamento do motor checando P002.
Desative o DI4 e reduza a velocidade para 200 rpm, em seguida ative o DI4.
Observe o comportamento do motor checando P002.
Utilize o DI3 (JOG +) e DI4 (JOG -) simultaneamente e observe o comportamento do motor.
Sentido de giro P223 = 2 (IHM)
default horário
Inverta o sentido de rotação, em seguida utilize o DI3 e DI4 e observe o comportamento do
motor.

Obs.:
As funções JOG (+) e JOG (-) só podem ser realizadas por DI.
Se o valor do JOG (-) for maior que a velocidade do motor, o motor reverterá o
sentido de rotação tendo como velocidade a diferença entre a velocidade do motor e a velocidade
de JOG.
Se o sentido de rotação do motor for invertido, os JOGs (+) e (-) terão suas funções
APARENTEMENTE trocadas. Na realidade a função é a mesma porém a inversão de sentido
passa uma informação também invertida.

69
EXERCíCIO 10
Explorar Multi-Speed, aproveitando para consolidar a questão do E24.

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Selecionar local/remoto P220 = 3 (tecla IHM – default remoto)
Gira Para P224 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade P221 = 8 (multi speed)
E24 Significa que a parametrização não terminou
Função de DI4 P266 = 7
Função de DI5 P267 = 7
Função de DI6 P268 = 7
Velocidade mínima P133 = 0 rpm

Velocidade máxima P134 = 2000 rpm

Incluir velocidades nos parâmetros de


P124 até P131.
Estas velocidades devem estar dentro
do intervalo de P133 a P134.
1ª rampa de aceleração P100 = 10s
P101 = 10s
Ir para P002 e seguir a tabela, testando a sequência binária que seleciona as velocidades.

Sequência Binária

DI4 DI5 DI6 ref. velocidade


P266 P267 P268
0 0 0 P124
1 0 0 P125
0 1 0 P126
1 1 0 P127
0 0 1 P128
1 0 1 P129
0 1 1 P130
1 1 1 P131

70
EXERCíCIO 11
Explorar utilização dos relés. O contato do relé suporta no máximo 1A, e pode ser
usado para alarme, sinalização, etc.

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Selecionar local/remoto P220 = 3 (tecla IHM – default remoto)
Gira Para P224 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade P221 = 1 (AI1)
Velocidade Nx P288 = 1750 rpm
Velocidade NY P289 = 500 rpm
Velocidade mínima P133 = 0 rpm

Velocidade máxima P134 = 3000 rpm

Relé RL1 P277 = 2


N (P002) > Nx
Acelere até que o motor ultrapasse o Coloque as pontas de prova do ohmímetro
valor colocado em Nx nos terminais do RL1 e observe o seu
comportamento.
Relé RL2 P279 = 3
N (P002) < Ny
Desacelere até que o motor ultrapasse Coloque as pontas de prova do ohmímetro
o valor colocado em Ny nos terminais do RL2 e observe o seu
comportamento.

O teste pode ser feito com um ohmímetro, com uma lâmpada, com uma sirene, etc

71
EXERCíCIO 12
Explorar a utilização de uma AO (saída analógica), usando o Kit WEG e comandando
uma cascata de inversores através de um sinal analógico.
Alterar ganho na saída AO, ganho na entrada AI, inversão de sinal nas entradas e
saídas e alteração em P134.

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Inversor que fará o controle
Referência de Velocidade – saída para P251 = 0 (AO1)
controlar as outras máquinas
Ganho da saída AO1 P252 = 1
Referência de Velocidade – entrada que P221 = 1 (AI1)
controla a máquina principal

Limite mínimo P133 = 0 rpm


Limite máximo P134 = 3000 rpm
Inversor(es) que serão controlados em cascata
Referência de Velocidade P221 = 2 (AI2)
P237 = 0 (AI2
selecionado em
P221-local ou em
P222-remoto)
Ganho de entrada AI2 (ajustando este P238 = 1
ganho em cada máquina, com o mesmo
sinal de entrada iremos produzir uma
cascata).
Seleção do sinal de entrada (pode ser P239 = 0
tensão ou corrente e pode ser direta ou
inversamente proporcional a grandeza
utilizada para o controle)
Offset de Entrada AI2 (relacionado com P240 = 0
o ganho P234 da entrada AI1)
Gira Para pelas teclas da IHM P224 = 0
Limite mínimo P133 = 0 rpm
Limite máximo P134 = 3000 rpm

72
EXERCíCIO 13
Explorar o uso da segunda rampa.

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Selecionar local/remoto P220 = 3 (tecla IHM – default remoto)
Gira Para P224 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade P221 = 0 (teclas)
Sinal de entrada AI1 em V e mA P235 = 0 (0V – 10V)
Velocidade mínima P133 = 0rpm
Velocidade máxima P134 = 3000 rpm
1ª rampa de aceleração P100 = 20s
1ª rampa de desaceleração P101 = 30s
Habilita segunda rampa P266 = 6 (DI4)
2ª rampa de aceleração P102 = 40s
2ª rampa de desaceleração P103 = 50s

Acelerar o motor até o máximo


Desligar o motor permitindo que desacelere até 1500 rpm na primeira rampa
Neste momento atuar o DI4 ativando a segunda rampa e deixar o motor continuar
desacelerando até parar.
Cronometrar o tempo desde de 3000 rpm até parar.
Observar que o motor usará metade do tempo da primeira rampa e metade do tempo
da segunda rampa, já que a comutação ocorrerá na metade da velocidade máxima do motor.

Obs.: Possível conflito com P268 (DI6), que já vem de fábrica parametrizado como
habilita 2ª rampa.

73
EXERCíCIO 14
Explorar frenagem CC.

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Selecionar local/remoto P220 = 3 (tecla IHM – default remoto)
Gira Para P227 = 0 (I/O)
Referência de Velocidade P222 = 1 (AI1)
Sinal de entrada AI1 em V e mA P235 = 0 (0V – 10V)
1ª rampa. Tempo de aceleração P100 = 20s
1ª rampa. Tempo de desaceleração P101 = 10s
Velocidade mínima P133 = 0 rpm

Velocidade máxima P134 = 2000 rpm

Duração da frenagem CC P300 = 10s


Velocidade de início da frenagem CC P301 = 450 rpm
Tensão aplicada na frenagem CC P302 = 5%
Acelere o motor até o máximo e pressione a tecla O (desligar)
Observar o comportamento do motor durante a frenagem
Continue a prática
1ª rampa. Tempo de desaceleração P101 = 0,1s
Tensão aplicada na frenagem CC P302 = 10%
Acelere o motor até o máximo e pressione a tecla O (desligar)
Observar o comportamento do motor durante a frenagem.
Verifique se a ponta do eixo do motor, logo a pós a frenagem, está livre ou não.

74
EXERCíCIO 15
Explorar parâmetros que tem função informativa ou de configuração

PARÂMETROS FUNÇÃO
P000 = 5 (default de fábrica) Senha para liberar parametrização
P002 Tacômetro
P003 Amperímetro
P004 Voltímetro para o link CC
P005 Frequencímetro
P010 Wattímetro
P009 Torquímetro
P012 Estado das 8 entradas digitais
P013 Estado das 2 saídas digitais e 3 saídas a relé
P014 a P017 Últimos 4 erros cometidos
P018 a P021 Valor das 4 entradas analógicas em %
P023 Versão do software
P042 Contador de horas energizado
P043 Contador de horas habilitado
P042 Contador de horas energizado
P153 Nível de frenagem reostática
P154 Resistor de frenagem
P155 Potência admitida no resistor de frenagem
P156 Corrente de sobrecarga do motor à velocidade
nominal
P157 Corrente de sobrecarga do motor à 50% da
velocidade nominal
P158 Corrente de sobrecarga do motor à 5% da velocidade
nominal
P200 Ativa ou desativa a senha
P202 Tipo de controle
P205 Seleção do parâmetro de leitura indicado
P209 Detecção de falta de fase no motor
P214 Detecção de falta de fase na rede
P207 Unidade de Engenharia ref 1
P216 Unidade de Engenharia ref 2
P217 Unidade de Engenharia ref 3
P218 Ajuste de contraste do LCD
P320 Flying Start (Conexão do inversor ao motor com
motor girando)
Ride-Through (Absorve falhas de tensão de até 25s)

75
EXERCíCIO 16
Explorar o recurso avanço e retorno e reversão através de um DI.

FUNÇÃO LOCAL REMOTO


Senha para liberar P000 = 5
Selecionar local/remoto P220 = 2 (tecla IHM – default local)
Gira Para P224 = 1 (DI)
DI para o gira para P263 = 1 (DI1)
Sentido de giro P226 = 4 (DI)
DI para reversão P264 = 0 (DI2) (só este tem esta função)
Usar função avanço P265 = 8 (DI3)
Usar função retorno P266 = 8 (DI4)
Referência de Velocidade P221 = 1 (AI1)
Sinal de entrada AI1 em V e mA P235 = 0 (0V – 10V)
1ª rampa de aceleração P100 = 30s
1ª rampa de desaceleração P101 = 30s
Velocidade mínima P133 = 0 rpm
Velocidade máxima P134 = 2000 rpm
Aplicar a tabela “avanço-retorno” e acompanhar o comportamento do motor.

Avanço / Retorno (dois DI’s)

Avanço Retorno motor


P265 P266
DI3 DI4
0 0 Velocidade mínima ou
parado (P133 = 0)
1 0 Acelera
1 1 Estabiliza
1 0 Estabiliza
0 0 Desacelera
0 1 Acelera em outro sentido
1 1 Estabiliza
0 1 Estabiliza
0 0 Desacelera

76
EXERCíCIO 17
Situação problema para ser parametrizada.

SITUAÇÃO PARAMETRIZAÇÃO
Carregar os dados do motor, e em seguida executar
a parametrização que atenda as orientações a
seguir.
A seleção local/remoto será feita pelo DI4.
O liga/desliga na condição local será feito pelo DI1
e na condição remoto será feito pelas teclas da
IHM.
A referência de velocidade local será determinada
pela primeira entrada analógica de forma
inversamente proporcional ao sinal de tensão.
O ganho do sinal analógico será de 250% do sinal
enviado.
A referência de velocidade na condição remoto
será feita pelas teclas da IHM.
A velocidade máxima será de 80Hz e a mínima
será um oitavo da nominal.
O Jog(+) será de 100 rpm ativado pelo DI5, e o
Jog(-) será de 50rpm ativado pelo DI6.
O motor deverá, na condição local, girar sempre no
sentido horário, mas na condição remoto a opção
entre horário e anti-horário será feita por um DI.
Se o motor para em uma falta de energia elétrica,
deverá na ocasião do religamento, voltar a girar
com velocidade igual a que tinha quando parou.
O motor deverá acelerar em 20 segundos e parar de
forma instantânea.
Quando o motor estiver parado uma lâmpada
deverá permanecer acesa.

77
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Saber Eletrônica nº 327 / abril / 2000

• Saber Eletrônica nº 328 / maio / 2000

• Saber Eletrônica nº 329 / junho / 2000

• Manual do Inversor de Freqüência - CFW09 – WEG

• Guia de Aplicação do Inversor de Frequência CFW09 - WEG

78
ANEXOS

ANEXO I

FRENAGEM REOSTÁTICA

A frenagem reostática é utilizada nos casos em que se deseja tempos curtos


de desaceleração ou nos casos de cargas com elevada inércia.
Para o correto dimensionamento do resistor de frenagem deve-se levar em
conta os dados da aplicação como: tempo de desaceleração, inércia da carga,
freqüência de repetição da frenagem, etc.
A corrente de pico máxima define o valor ôhmico permitido do resistor.
Em inversores sem frenagem ótima e sem módulo de frenagem reostática,
durante a desaceleração a energia cinética da carga é regenerada no link CC (circuito
intermediário). Esta energia carrega os capacitores elevando a tensão, o que pode
provocar o erro E01 (sobretensão) e o desligamento do inversor. Na frenagem
reostática esta energia em excesso é dissipada em um resistor externo. O valor do
resistor depende do tempode desaceleração que se deseja, da inércia da carga e do
ocnjugado resistente. A tabela a seguir mostra os valores comumente utilizados sendo a
potência normalmente 20% do valor da potência do motor acionado. Para casos de
frenagem críticas consultar o fabricante do inversor.

A conexão do resistor será feita entre os bornes +UD e BR. Utilizar cabo
trançado e separar este cabo da fiação de sinal e controle.
O inversor possui uma proteção térmica ajustável para o resistor de
frenagem. Se P153, P154 e P155 não forem ajustados adequadamente e/ou a tensão
exceder o máximo permitido poderá haver danos ao resistor e ao transistor de
frenagem.
É possível o uso de uma segurança adicional como se verá a seguir.

79
O inversor possui uma proteção térmica ajustável para o resistor de
frenagem. Para proteger o resistor e o transistor de frenagem de danos, podemos usar
um relé térmico em série com o resistor e/ou um termostato em contato com o corpo do
mesmo, conectados de modo a desconectar a rede de alimentação de entrada do
inversor como mostrado na figura anterior.

A frenagem ótima possível em controle vetorial, elimina em muitos casos a


necessidade da frenagem reostática (vide P151).

ANEXO I I

80
ANEXO I I I

81
ANEXO I V

82
Legenda
N = P002 (velocidade do motor)
N* = P001 (referência de velocidade)
Nx = P288 (velocidade Nx)
Ny = P289 (velocidade Ny)
Ix = P290 (corrente Ix)
Is = P003 (corrente do motor)
Torque = P009 (torque do motor)
Tx = P293 (torque Tx)
VPx = P533 (variável processo x)
VPy = P534 (variável processo y)
Nt = Referência Total .

83
ANEXO V

84
ANEXO V I

O IGBT
(Insulated Gate Bipolar Transistor)
(Transistor bipolar de gatilho isolado)

Até 1970, os tiristores convencionais foram exclusivamente usados para o


controle de potência em aplicações industriais. Desde 1970, vários tipos de dispositivos
semicondutores de potência foram desenvolvidos e se tornaram disponíveis
comercialmente. Estes dispositivos podem ser amplamente divididos em cinco tipos: os
diodos de potência, os tiristores, os transistores bipolares de junção de potência, os
MOSFET’s de potência, os SIT’s (Static Induction Transistor) e os IGBT’s (Insulated
Gate Bipolar Transistor), citados aqui e usados nos inversores modernos.
O IGBT reúne a facilidade de acionamento dos MOSFET’s e sua elevada
impedância de entrada com as pequenas perdas em condução dos TBP (Transistores
Bipolares de Potência). Sua velocidade de chaveamento é determinada, a princípio,
pelas características mais lentas – as quais são devidas às características do TBP.
Assim, a velocidade dos IGBT’s é semelhante à dos TBP; no entanto, nos últimos anos
tem crescido gradativamente, permitindo a sua operação em freqüências de dezenas de
kHz, nos componentes para correntes na faixa de dezenas e até centenas de Ampères.
Juntando o que há de bom nesses dois tipos de transistores, o IGBT é um
componente que se torna cada vez mais recomendado para comutação de carga de
alta corrente em regime de alta velocidade.

85
Os IGBT’s são componentes usados principalmente como comutadores em
conversores de freqüência, inversores etc., ou seja, eles produzem tensão alternada
através de tensão contínua. Nestas aplicações, normalmente uma carga indutiva é
ligada e desligada, podendo com isso aparecer tensões inversas elevados, contra as
quais o dispositivo deve ser protegido. Essa proteção é feita com o uso de diodos
ligados em paralelo com o coletor e o emissor para evitar que uma elevada tensão
reversa seja aplicada ao IGBT. Quando o IGBT liga novamente, o fluxo de corrente no
diodo funciona inicialmente como se fosse praticamente um curto.

módulo IGBT de potência


(6 IGBT’s)
10cm

86
SCR de potência
15cm

encapsulamento comum para


SRC, TRIAC, IGBT, TRANSISTOR, etc
3cm

87
ANEXO V I I
ENCODER

A Mecatrônica vem crescendo vertiginosamente a cada dia.


Um dos exemplos mais claros deste crescimento é a indústria automobilística.
A maior parte dos serviços de soldagem e usinagem são feitos por robôs ou máquinas
automatizadas. Com isto temos aumento de precisão e diminuição nos custos de
produção. Mas como estas máquinas podem se movimentar sozinha, e saber
exatamente onde estão suas partes móveis, e para onde estas devem ir? Para isto um
dos recursos utilizados é um sensor de posição constituído de um ou mais sensores
óticos de barreira, conhecido como encoder.
O encoder é um dispositivo eletromecânico capaz de medir deslocamentos
lineares e angulares, tem funcionamento semelhante ao do “mouse” dos PC´s.
Quando conectamos o eixo do encoder mecanicamente, a um eixo ou a uma
mesa móvel, ele será submetido a uma rotação, o que dará origem a um conjunto de
sianis elétricos a cada volta do seu eixo. Estes sinais são analógicos e serão em
seguida convertidos para sinais digitais permitindo o processamento das informações.
Um fotoemissor cuja luz atravessa um disco perfurado polarizando um foto
transistor. Devido a geometria dos furos do disco o sinal gerado é senoidal, uma marca
de referência no disco indica que uma volta foi concluída. Em seguida o sinal senoidal é
aplicado a um conversor A/D (analógico – digital). A alimentação do encoder
normalmente varia entre 5Vcc e 24Vcc.
A maioria dos encoders possui internamente um circuito que transforma o
sinal analógico gerado em sinal digital compatível com a tecnologia TTL ou HTL.
O encoder embora seja chamado de sensor, é na realidade um transdutor,
pois transforma um movimento mecânico em pulsos elétricos.

88
A resolução de um encoder é o menor incremento de contagem que ele pode
fornecer, ou seja, é o número de pulsos emitidos por rotação. Quanto maior o número
de pulsos maior é a resolução. Os mais comuns no mercado são de 1048 a 5000
pulsos. Para aumentar a resolução de um encoder pode-se usar o artifício da
interpolação.
A distância entre as janelas da escala de um encoder é conhecida como
graduação.
O erro do encoder é chamado de precisão. Esta precisão pode ser usada
para classificar o encoder, teremos aí a classe de precisão.

Os encoder´s podem ser incrementais ou absolutos.

O ENCODER INCREMENTAL gera pulsos seriais para o circuito

eletrônico subseqüente. Quando seu eixo está parado, não há sinal em sua saída, de
forma que a máquina só poderá saber onde seu eixo
está se o encoder estiver em movimento. A máquina
que trabalha com este tipo de encoder sempre que for
desligada, antes de voltar ao funcionamento normal,
precisará ser referenciada. Neste processo a máquina
desloca seus eixos até sensores fim-de-curso, que
irão zerar seu contador, a partir daí começa a
contagem de deslocamento. Esta operação pode ser
conhecida com Home-Machine.

Representação gráfica dos sinais A, B e Z


de um encoder incremental.

89
O encoder incremental fornece normalmente dois pulsos quadrados
defasados em 90º, que são chamados usualmente de canal A e canal B. A leitura de
somente um canal fornece apenas a velocidade, enquanto que a leitura dos dois canais
fornece também o sentido do movimento.
Um outro sinal chamado de Z ou zero
também está disponível e ele dá a posição
absoluta "zero" do encoder. Este sinal é um pulso
quadrado em que a fase e a largura são as
mesmas do canal A.
A resolução do encoder incremental é
dada por pulsos/revolução (normalmente chamado de PPR), isto é, o encoder gera uma
certa quantidade de pulsos elétricos por uma revolução dele próprio (no caso de um
encoder rotativo).
Para determinar a resolução basta dividir o número de pulsos por 360º, por exemplo,
um encoder fornecendo 1024 pulsos/ revolução, geraria um pulso elétrico a cada 0,35º
mecânicos.
A precisão do encoder incremental depende de fatores mecânicos, elétricos e
ambientais, que são: erros na escala das janelas do disco, excentricidade do disco,
excentricidade das janelas, erro introduzido na leitura eletrônica dos sinais, temperatura
de operação e nos próprios componentes transmissores e receptores de luz.
Normalmente, nos encoders incrementais são disponibilizados além dos sinais A, B e Z,
também os sinais complementares, /A, /B e /Z .

O princípio de funcionamento de um

ENCODER ABSOLUTO e de um

encoder incremental é bastante similar, isto


é, ambos utilizam o princípio das janelas
transparentes e opacas, com estas
interrompendo um feixe de luz e
transformando pulsos luminosos em pulsos
elétricos.
A diferença é que no encoder incremental a posição é dada por pulsos a partir
do pulso zero, enquanto que no encoder absoluto é determinada pela leitura de um
código e este é único para cada posição do seu curso; conseqüentemente os encoders

90
absolutos não perdem a real posição no caso de uma eventual queda da tensão de
alimentação (até mesmo se deslocados). Quando voltar a energia ao sistema, a posição
é atualizada e disponibilizada para o mesmo (graças ao código gravado no disco do
encoder) e, com isso, não se precisa ir até a posição zero do encoder para saber a sua
localização como é o caso do incremental.
O encoder absoluto gera um conjunto de seis a oito bits de uma única vez.
Nos seus terminais, mesmo parado, sempre haverá uma “palavra” digital, sendo assim,
mesmo com o encoder parado a máquina saberá onde estão seus eixos.

91
ANEXO V I I I

SIMOCODE

A conexão inteligente entre o motor e os sistemas de automação


SIMOCODE-DP incorpora todas as funções de comando, proteção e intertravamentos
que o motor precisa, com os tipos de partidas e motores a serem implementados em
determinada aplicação, além de fornecer uma alta gama de diagnósticos e dados
estatísticos relativos ao motor protegido/comandado, e permitir uma comunicação de
alta-capacidade entre os níveis de automação e os centros de controle de motores.

O dispositivo de proteção e o comando de motores SIMOCODE-DP oferece um


ampla gama de benefícios:
Economia de tempo de custos
SIMOCODE DP é compacto e inteligente. Seja através das diversas funções de comando
e proteção integradas ou pela considerável fiação reduzida.

Aumenta a disponibilidade e eficiência da planta


SIMOCODE DP oferece informação chave contínua do estado do motor. Esse
monitoramento simplificado online aumenta a eficiência da planta.

Realiza com êxito o conceito de Automação Totalmente Integrada (TIA)


SIMOCODE DP é agora totalmente TIA-capable. Isso permite a transferência de
parâmetros ajustados para um gerenciamento consistente do Step 7; informação de
diagnóstico é transmitida usando o procedimento de interrupção de processo/diagnóstico
do SIMATIC S7.

Simplifica processos complexos


Com SIMOCODE DP, os programas de comando e proteção de motores já são
integrados no equipamento e podem ser modificados sem qualquer perda de tempo com
a fiação de comando já existente. Isso permite um gerenciamento confiável de processos
altamente complexos.

92
Produtos
Nas plantas de processo, a proteção e o comando eletrônico do motor via SIMOCODE
DP cria um link inteligente entre os circuitos dos motores e os níveis de automação.
Todos os controles principais, diagnósticos e funções de comunicação permitem uma
operação sem preocupação.
O sistema SIMOCODE DP admite implementação de amplas funções de comando, tais
como:

• Partida direta
• Partida reversora
• Partida estrela-triângulo
• Partida Suave
• Dahlander
• Alteração de Polos
• Controle de posicionamento (chave de torque)
• Válvula solenóide

93
ANEXO I X

SITUAÇÃO PARAMETRIZAÇÃO
P000 = 5
P204 = 5
Solução exercício 17 P000 = 5
P220 = 4
P266 = 1
P224 = 1
P263 = 1
P227 = 0
P221 = 1
P235 = 2
P234 = 2,5
P222 = 0
P134 = 1,33 Vn
P133 = Vn/8
P122 = 100rpm
P267 = 10
P123 = 50rpm
P268 = 11
P223 = 0
P226 = 4
P264 = 0
P120 = 1
P100 = 20s
P101 = 0
P300 = 10s
P301 = 450rpm
P302 = 10%
P277 = 5 (RL1)

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ELABORAÇÃO

Fredson Oliveira Silva


Severino José do Nascimento Irmão
João Gabriel do Nascimento Júnior

Última revisão: abril de 2009

Diagramação

Patrícia de Souza Leão Batista


Anna Daniella C. Teixeira

Reprodução e Encadernação

Divisão de Apoio Administrativo – DAA - SENAI/DR-PE

Editoração

Divisão de Educação e Tecnologia – DET – SENAI/DR-PE

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