Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Paulo
2010
SARA DERESTE DOS SANTOS
São Paulo
2010
FICHA CATALOGRÁFICA
Dedico este trabalho aos meus pais Inês e Ananias por me ensinarem, em sua
simplicidade, o real valor da vida.
“Loucura? Sonho? Tudo é loucura ou sonho no
começo. Nada do que o homem fez no mundo
teve início de outra maneira, mas tantos sonhos
se realizaram que não temos o direito de
duvidar de nenhum”
Monteiro Lobato
AGRADECIMENTOS
A Deus por toda a coragem e pelas bênçãos de cada dia das quais muitas
vezes não reconhecemos e não percebemos o imenso valor. Do ar que
respiramos às pessoas que passam por nossas vidas. Tudo o que sou, tudo o
que tenho, eu devo a ti, Senhor.
Aos meus pais que muito amo, pelo amor e carinho incondicionais e sem os
quais minha vida não teria sentido.
Às amigas Glória e Talitha, pela sincera amizade que transforma meus dias e
me deixa mais feliz.
Ao meu namorado Rafael, por seu apoio e pela enorme paciência nos
momentos mais difíceis.
Aos menos amigos, obrigada por me fazerem acreditar que tudo pode ser
transformado. Só depende de nós.
RESUMO
This work presents a study about the influence of strain in the drain
induced barrier lowering effect (DIBL) in triple gate SOI FinFETs. Also it is
analyzed the selective epitaxial growth used in that structures, comparing their
behavior in relation to DIBL effect. Using the vertical multi-gate devices become
possible the downscale whereas they present higher current level and
suppressed short channel effects. However, reducing the channel width, the
transistor’s total resistance increases and consequently its performance
decreases. In order to improve this feature, the strained technology and the
Source/Drain’s growth technique has been employed. In the first case, the
mechanical deformation causes a change in the electron shell, which improves
the carrier mobility. Consequently, the current level and the transconductance
also improve. The selective epitaxial growth technique aims to reduce the
device’s total resistance since these regions areas increase, allowing large
contacts which are responsible for the main parcel of the total resistance. This
work is based on experimental results and tridimensional simulations that
analyze the transistor behavior using the technologies above presented as a
function of DIBL effect.
Tabela 3.6. Valores de RSD, RCH e RTotal para dispositivos com e sem o
uso de SEG. .............................................................................................75
1. INTRODUÇÃO ........................................................................ 19
1.1 Objetivos e Estrutura do Trabalho............................................. 21
2. CONCEITOS BÁSICOS .......................................................... 23
2.1 Tecnologia Silício sobre Isolante - SOI .................................... 23
2.1.1 Tipos de Dispositivos ............................................................ 24
2.1.2 Tensão de Limiar.................................................................... 26
2.1.3 Inclinação de Sublimiar........................................................ 29
2.1.4 Transcondutância ................................................................... 31
2.1.5 Efeitos de Canal Curto .......................................................... 31
2.2 Dispositivos com Múltiplas Portas ............................................. 33
2.2.1 Transistores de Porta Dupla ................................................ 34
2.2.1.1 O FinFET............................................................................... 36
2.2.2 Transistores com Porta Tripla e Porta Tripla + ............... 37
2.2.3 Transistor de Porta Quádrupla ............................................ 39
2.2.4 Características Elétricas ....................................................... 40
2.2.4.1 Corrente IDS .......................................................................... 40
2.2.4.2 Tensão de Limiar ................................................................ 41
2.2.4.3 Efeitos de Canal Curto....................................................... 42
2.2.4.4 Mobilidade ............................................................................ 44
2.3 Drain Induced Barrier Lowering - DIBL .................................... 45
2.4 Dispositivos com Tensionamento Mecânico ........................... 49
2.4.1 Deformação Uniaxial ............................................................. 49
2.4.2 Deformação Biaxial Global .................................................. 50
2.4.3 Efeito da Tensão Mecânica na Tensão de Limiar .......... 51
2.5 Crescimento Seletivo Epitaxial - SEG ...................................... 52
3. CARACTERIZAÇÃO ELÉTRICA ............................................ 54
3.1 Determinação do DIBL ................................................................. 55
3.2 Resultados Experimentais........................................................... 56
3.2.1 Dispositivos sem SEG........................................................... 56
3.2.2 Dispositivos com SEG........................................................... 63
3.2.3 Comparação entre dispositivos com e sem SEG ........... 69
3.2.4 Estudo da resistência série e total dos dispositivos ....... 74
4. SIMULAÇÃO........................................................................... 77
4.1 Simulador Atlas .............................................................................. 77
4.2 Modelos do Simulador ATLAS ................................................... 77
4.3 Simulação ....................................................................................... 80
4.4 Resultados e Discussões sobre as Simulações .................... 82
5. CONCLUSÕES E SEQUÊNCIA DO TRABALHO................... 88
TRABALHOS PUBLICADOS........................................................ 90
REFERÊNCIAS............................................................................. 91
ANEXO ......................................................................................... 95
19
1. INTRODUÇÃO
Fonte: Intel
2. CONCEITOS BÁSICOS
Porta
Gate
Fonte Dreno
Source Porta (VG1) Drain
tox1
Óxido de Porta
1º interface
tSi N L N
2º interface
Substrato (VG2)
interface estiver depletada. Portanto, essa definição é válida desde que não
haja acumulação ou inversão da segunda interface decorrentes de um grande
potencial negativo ou positivo, respectivamente, aplicados ao substrato.
sendo:
k .T N a QSS ε ox
φF = ln VFB = φMS − COX =
q ni COX x ox
φMS= φM - φSi
qN a 2 φS 2 − φS1 qN a t Si
φ (x ) = x + − x + φS1 (2.2)
2ε Si t Si 2ε Si
onde φS1 e φS2 são os potenciais das primeira e segunda interfaces silício/
óxido, respectivamente. A concentração de dopantes, Na, é assumida como
sendo uniforme. Dessa forma, as tensões na porta e na segunda interface, VG1
e VG2 são obtidas após uma série de associações, onde os resultados são
dados por:
1
Qdepl + Qinv 1
Qox 1 C C 2
VG1 = φ MS1 − + 1 + Si φS1 − Si φS 2 − (2.4)
Cox1 C ox1 Cox 1 Cox 1
onde CSi = εSi / tSi e Qdepl é a densidade de carga de depleção total no filme de
silício, que é igual a (-qNatSi).
1
Qdepl + QS 2
Qox 2 CSi CSi
VG 2 = φ MS 2 − − φS1 + 1 + φS 2 − 2 (2.5)
Cox 2 C ox 2 Cox 2 C ox 2
28
Dessa forma, com as relações acima, é fácil observar que três equações
distintas podem ser obtidas de acordo com a polarização da segunda interface
– acumulação, depleção e inversão.
Qox1 C Qdepl
VT 1,acc 2 = φMS1 − + 1 + Si 2φF − (2.6)
C ox1 Cox1 2C ox1
Qox 1 Qdepl
VT 1,inv 2 = φ MS1 − + 2φ F − (2.7)
C ox1 2Cox 1
Neste caso, o dispositivo está ligado ainda que VG1 < Vth1,inv2, desde que
um canal de inversão conecte fonte e dreno ao filme de silício. Assim, o
dispositivo não possui aplicações práticas.
CSi C ox 2
VT 1,depl 2 = VT 1,acc 2 − (VG 2 − VG 2,acc ) (2.8)
C ox1 (CSi + C ox 2 )
δVGS
S= [mV / dec ] (2.9)
δ (log I DS )
KT C + C it
S= ln(10)1 + D (2.10)
q COX
kT C
S= ln(10)1 + D (2.11)
q COX
kT kT
S= ln(10)(1 + α ) = n ln(10) (2.12)
q q
CSi
n Acc 2 = 1 +
C ox
CSi Cox 2
nDepl 2 = 1 + (2.13)
C ox (CSi + Cox 2 )
CD
Sabendo que nMos = 1 + em transistores MOS convencionais e PD,
Cox
tem-se a seguinte relação para valores de n.
2.1.4 Transcondutância
dI DS
gm = (2.14)
dVG1
Wµ nC ox1
I DS _ sat = (VG1 − VT ) 2 (2.15)
2L(1 + α )
QD = qNaxdmáx (2.17)
rj 2x (2.18)
QD = 1 − 1 + dmáx − 1 q.Na.xdmáx
L rj
Óxido Enterrado
16
Figura 2.6. Evolução dos dispositivos SOI MOSFET .
Porta
Gate
Fonte Dreno
Source Porta (VG1) Drain
tox1
Óxido de Porta
1º interface
tSi N L N
2º interface
Porta (VG1)
tox2
Óxido Enterrado
3° interface
Substrato P
Substrato (VG2)
Figura 2.7. Seção transversal de um transistor SOI nMOSFET de porta dupla planar.
Figura 2.8. Corte transversal de um transistor GAA (a) e corte central na região do
18
canal (b).
2.2.1.1 O FinFET
F F
PORTA O H PORTA O HFin
Fin
N N
L T L T
E E
Óxido
Óxido
de Porta
de Porta D D
R R
E E
WFin
N
N WFin
O O
Figura 2.9. Estrutura de um transistor FinFET de porta dupla (a) e porta tripla (b).
37
16
Figura 2.10. Transistor FinFET de porta tripla.
38
Portas
Si Si
SiO2 SiO2
21
Figura 2.11. Seção transversal de um transistor de porta Π e Ω.
39
3
Figura 2.12. Exemplo de transistores de quatro portas.
40
16
Figura 2.13. Estrutura de múltiplos fins.
I DoθµTopWSi + 2µ Side t Si
ID = (2.19)
µTop S
kT 1
φS* = 2φF + ln δ (2.20)
q 1 − exp( −α )
q QD C
onde, α = , δ = ox , φF é o potencial de Fermi, kT/q é o potencial
kT 8CSi 4CSi
kT α δ
VT = φS* + VFB + 1+ (2.21)
q δ α
ε Si (2.22)
λ1 = t t
ε ox ox Si
ε Si (2.23)
λ2 = t ox t Si
2ε ox
d 2φ ( x, y , z ) d 2φ ( x, y , z ) d 2φ ( x, y , z ) ρ qN a
2
+ 2
+ 2
=− = (2.24)
dx dy dz ε Si ε Si
43
16
Figura 2.14. Coordenadas de um transistor de múltiplas portas.
d 2φ ( x, y , z ) d 2φ ( x, y , z ) ρ qN a
2
+ 2
=− = (2.25)
dx dy ε Si ε Si
φ ( x, y ) = C 0 ( x ) + C1 ( x )y = C 2 ( x )y 2 (2.26)
2.2.4.4 Mobilidade
(a) (b)
Figura 2.15. Perfil de depleção, exemplificando o DIBL de superfície(a) e o DIBL
29
de corpo (b).
Porta
tox
Fonte Dren
Diminuição
na Barreira
Substrato
Canal
Fonte Dreno
EC
EF
VD
Ei
EV
1E-4
VDS2= 1,2 V
IDS (A)
1E-8
1E-10
1E-12
0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
V GF (V)
Figura 2.18. Curva IDS x VGS de um transistor na condição de triodo (VDS1) e
saturação (VDS2).
VT 1(VD1) − VT 2(VD 2 )
DIBL(mV / V ) = (2.28)
VD 2 − VD1
são alocadas em cada dispositivo. Assim, têm-se usado dispositivos com canal
undoped (baixa concentração, 1x1015 cm-3).30
Figura 2.19. Transistor nMOS com camada de Si3N4, favorecendo o stress tensivo
35
no interior do canal.
Fonte: IBM
Figura 2.20. Estrutura cristalina de silício com stress mecânico induzido
biaxialmente devido a camada de Si-Ge.
NV ( 0 )
q∆VT (σ ) = (m − 1)∆E g (σ ) + kT ln para tensão uniaxial, (2.29)
NV (σ )
NV ( 0 )
q∆VT (σ ) = ∆E C (m − 1)∆E g (σ ) + kT ln para tensão biaxial, (2.30)
NV (σ )
3. CARACTERIZAÇÃO ELÉTRICA
Dreno
Porta
Fonte
Figura 3.1. À esquerda, exemplo de uma cascata de L presente nas lâminas medidas
contendo onze transistores de diferentes comprimentos de canal e, à direita, uma
ampliação de um dos transistores.
0,45
0,40
0,35
VT (V)
Convencional
0,25 WFin= 55 nm Uniaxial
N° Fins = 5 Biaxial
0,20
0 200 400 600 800 1000
L (nm)
Figura 3.2. Extração da tensão de limiar em função do comprimento de canal para as
duas condições de polarização, comparando as tecnologias com e sem tensão
mecânica.
57
140
Convencional
120 Uniaxial
Biaxial
100
WFin= 55 nm
DIBL (mV/V) 80 N° Fins = 5
60
40
20
0
100 1000
L (nm)
Figura 3.3. Valores obtidos para o efeito de DIBL em função do comprimento de canal.
140 Convencional
160 Convencional
Uniaxial 120 Uniaxial
Biaxial Biaxial
120 100
L = 80 nm L = 120 nm
80 WFin= 55 nm
gm (µS)
gm (µS)
WFin= 55 nm
80
60
40
40
20
0 0
-20
-0,4 0,0 0,4 0,8 1,2 -0,4 0,0 0,4 0,8 1,2
VGS (V) VGS(V)
70
Convencional 50 Convencional
60 Uniaxial Uniaxial
Biaxial 40 Biaxial
50
L = 270 nm
L = 420 nm
40 WFin= 55 nm 30
gm (µS)
gm (µS)
WFin=55 nm
30
20
20
10
10
0 0
-0,4 0,0 0,4 0,8 1,2 -0,4 0,0 0,4 0,8 1,2
VGS (V) VGS (V)
60
40 28
35 Convencional
24 Convencional
Uniaxial
30 Uniaxial
Biaxial 20 Biaxial
25 L = 620 nm 16 L= 920 nm
gm (µS)
gm (µS)
20 WFin= 55 nm WFin= 55 nm
12
15
8
10
4
5
0 0
-5 -4
-0,4 0,0 0,4 0,8 1,2 -0,4 0,0 0,4 0,8 1,2
VGS (V) VGS (V)
Figura 3.4. Transcondutância em função da tensão de porta VGS para transistores com
diferentes comprimentos de canal.
0,45
0,40
0,35
VT (V)
0,30
L=100 nm
Simbolo Aberto: 1,2V
Simbolo Fechado: 0,05V
0,25
Convencional
Uniaxial
0,20
Biaxial
20 30 40 50 60 70 80
WFin (nm)
Figura 3.5. Tensão de limiar em função da largura de canal para L = 100 nm e para
as duas polarizações de dreno.
61
160
140 Convencional
Uniaxial
120 Biaxial
DIBL (mV/V)
100 L=100 nm
80
60
40
20
20 30 40 50 60 70 80
WFin (nm)
W F in W F in
W F in QD
QD QD
QD
R e g iã o
N e u tr a
a) b) c)
Figura 3.7. Corte do canal do transistor em função de WFin.(a) nas situações de
WFin estreito (b) e WFin largo (c).
140 Convencional
120 Uniaxial
Biaxial
100
DIBL (mV/V)
60
40
20
100 1000
L (nm)
Figura 3.8. DIBL em função do comprimento de canal para WFin= 25 nm e WFin = 55 nm.
valores puderam ser extraídos para larguras de canal entre 2875 nm e 25 nm,
uma vez que com dimensões de L maiores, os efeitos de canal curto são
desprezíveis.
0,50
0,45
0,40
VT (V)
WFin= 55 nm
0,35
Sيmbolo Aberto: 1,2V
Sيmbolo Fechado: 0,05V
0,30 Convencional
Uniaxial
Biaxial
0,25
0 200 400 600 800 1000
L (nm)
Figura 3.9. Tensão de limiar para alto e baixo VDS em função do comprimento de
canal para dispositivos com SEG.
64
140
Convencional
120 Uniaxial
Biaxial
100
DIBL (mV/V)
80 WFin= 55 nm
60
40
20
100 1000
L (nm)
Figura 3.10. DIBL em função do comprimento de canal para WFin = 25nm e WFin =
55nm.
65
160 140
140 120 WFin= 55 nm
WFin= 55 nm
120 L = 120 nm
L = 80 nm 100
100
80
gm (µS)
gm (µS)
80
60
60
40
40 Convencional Convencional
Uniaxial 20 Uniaxial
20
Biaxial Biaxial
0 0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4
VGS (V) VGS (V)
70 60
60 WFin= 55 nm WFin= 55 nm
50
50 L = 270 nm L = 420 nm
40
40
gm (µS)
gm (µS)
30
30
20 20
Convencional
10 Convencional
Uniaxial 10 Uniaxial
Biaxial
0 Biaxial
0
-10
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4
VGS (V) VGS (V)
50
30
WFin= 55 nm WFin= 55 nm
40
L = 620 nm 25
L = 920 nm
30 20
gm (µS)
gm (µS)
15
20
10
10 Convencional Convencional
Uniaxial 5
Uniaxial
0 Biaxial Biaxial
0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4
VGS (V) VGS (V)
Figura 3.11. Transcondutância em função da tensão de porta VGS para transistores com
diferentes comprimentos de canal e com o uso de crescimento seletivo epitaxial em
fonte e dreno.
67
0,55
0,50 L =100 nm
0,45
VT (V)
0,40
0,30 Convencional
Uniaxial
Biaxial
0,25
20 30 40 50 60 70 80
W Fin (nm)
Figura 3.12. Tensão de limiar em função da largura do fin para dispositivos com
100 nm de comprimento de canal, nas duas condições de polarização de dreno.
180
Convencional
160 Uniaxial
Biaxial
140
DIBL (mV/V)
120 L =100 nm
100
80
60
40
20
20 30 40 50 60 70 80
W Fin(nm)
Figura 3.13. DIBL extraído em função da largura do fin para dispositivos com 100
nm de comprimento de canal.
250
SEG Convencional
200 Uniaxial
Biaxial
DIBL (mV/V)
100
50
100 1000
L (nm)
Figura 3.14. DIBL em função do comprimento de canal para WFin = 25nm e WFin =
55nm usando elevação de fonte e dreno.
69
180
160 Convencional
Uniaxial
140 Biaxial
100 WFin=55 nm
80
60
40
20
100 1000
L (nm)
105
100 Convencional
Uniaxial
95
Biaxial
S (mV/dec) 90 Sيmbolo Aberto: SEG
Sيmbolo Fechado: sem SEG
85
WFin = 55 nm
80
75
70
65
60
100 1000
L (nm)
0,45
0,40
0,35
20 30 40 50 60 70 80
WFin (nm)
200
Convencional
175
Uniaxial
150 Biaxial
DIBL (mV/V)
L =100 nm
100
75
50
25
20 30 40 50 60 70 80
WFin(nm)
Figura 3.19. Comparação entre dispositivos com e sem SEG para as tecnologias
convencionais, com deformação uniaxial e biaxial, analisando os valores de DIBL
em função da largura do fin.
Tabela 3.6. Valores de RSD, RCH e RTotal para dispositivos com e sem o uso
de SEG.
VCH
4. SIMULAÇÃO
(4.1)
(4.2)
(4.3)
(4.4)
4.3 Simulação
WFin L
Fonte LDD
Fonte
Porta
LDD HFin
Dreno Dreno
Óxido
Enterr
ad o
Figura 4.1. Vista tridimensional de um transistor SOI FinFET criado no simulador Atlas.
(a)
82
(b)
Figura 4.2. Corte do transistor em função de X (a) e em função de Z (b).
WFin = 55nm
100 L = 80nm
IDS (µA)
1E-3 Experimental
Ajuste
1E-8
-0.2 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4
VGS (V)
k.T N a
φF 1 = ln
q ni 1
k.T N a
φF 2 = ln
q ni 2
Uniaxial Biaxial
W Fin = 55nm
1,03 1,07
L = 80nm
W Fin = 75nm
1,06 1,09
L = 100nm
0,00
Energia (eV)
-0,05
VDS = 1,2V
-0,10
180
150 WFin= 55 nm
L = 80 nm
120
IDS (µA)
90
60
EG= 1,12V
30
EG= 1V
0
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25
VGS (V)
0,25
0,00
Metal Metal
-0,25 LDD LDD
Energia (eV) Fonte Dreno
-0,50 Eg=1,12V
Canal Eg=1V
-0,75
-1,00
VDS= 0,05V
-1,25 VDS= 0,6V
VDS= 1,2V
-1,50
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35
Distância em X (nm)
Figura 4.6. Faixas de energia em função da distância da fonte ao dreno do
transistor.
0,08 Eg=1,12V
Eg=1V
Energia (eV)
0,00
VDS = 0,05V
-0,08 VDS = 0,6V
VDS = 1,2V
0,06
Eg= 1,12V
0,04 Eg= 1V
0,02
Energia (eV)
0,00
-0,02
VDS= 0,05V
-0,04
Figura 4.8. Faixas de energia para dispositivos polarizados com baixo potencial
no dreno, onde já se observa o abaixamento de barreira induzido pela diferença
em Eg.
88
TRABALHOS PUBLICADOS
SANTOS, Sara D.; MARTINO, João A., Dibl Effect In Triple Gate
Strained SOI Finfets. V Seminatec - Workshop on Semiconductors and Micro &
Nano Technology. Unicamp, 2009.
REFERÊNCIAS
ANEXO
#Wfin=100nm e Hfin=60nm
#
go devedit simflags="-3d"
DevEdit version=2.6.0.R # file written Fri Feb 13 2004 15:49:03 GMT+1 (MET)
#
#REGIÃO_6 é a região de fonte extra sara
#Silício
region reg=6 mat=aluminum elec.id=1 color=0xffcc00 pattern=0x4 z1=0 z2=0.05 \
polygon="-0.0375,0 0.0375,0 0.0375,0.06 -0.0375,0.06"
constr.mesh region=6 default
#
#
#REGIÃO_3 é a região de dreno
#Silício
region reg=3 mat=Silicon color=0xffcc00 pattern=0x4 z1=0.2 z2=0.25 \
polygon="-0.0375,0 0.0375,0 0.0375,0.06 -0.0375,0.06"
constr.mesh region=3 default
#REGIÃO-2 "silicio"
region reg=2 mat="Silicon Oxide" color=0xff pattern=0x2 z1=-0.005 z2=0.305 \
polygon="-0.0395,-0.145 0.0395,-0.145 0.0395,0 -0.0395,0"
constr.mesh region=2 default
#
#
#REGIÃO-4 "oxido da porta"
region reg=4 mat="Silicon Oxide" color=0xff pattern=0x2 z1=0.1 z2=0.2 \
polygon="0.0375,0.06 -0.0375,0.060 -0.0375,0 -0.0395,0 -0.0395,0.062 0.0395,0.062
0.0395,0 0.0375,0"
constr.mesh region=4 default
#
#
# Set Meshing Parameters
#
#
Mesh Mode=MeshBuild
97
#
refine mode=x x1=-0.0375 y1=-0.0145 x2=0.0375 y2=0.062
refine mode=y x1=-0.0375 y1=-0.0145 x2=0.0375 y2=0.062
#########################################################################
#########
go atlas
mesh infile=Estrutura_SOI_FinFET_75x60x100_new.str
#
electrode name=source x.min=-0.0375 x.max=0.0375 y.min=0.001 y.max=0.06 z.min=-
0.005 z.max=0
electrode name=drain x.min=-0.0375 x.max=0.0375 y.min=0.001 y.max=0.06 z.min=0.3
z.max=0.305
electrode name=substrate top
#
# set interface charge separately on front and back oxide interfaces
interf qf=3e10 region=4
99
#
# set workfunction of gate
contact name=gate workfunc=4.7
contact name=gate1 workfunc=4.7 common=gate
contact name=gate2 workfunc=4.7 common=gate
contact name=source alumin
contact name=drain alumin
contact name=dtmos workfunc=4.95
solve init
#
# do IDVG characteristic
#
method gummel newton trap carriers=1
#
solve prev
solve vsubstrate=0
solve vdrain=0.00001
solve vdrain=0.0001
solve vdrain=0.001
solve vdrain=0.01
solve vdrain=0.05
log outf=IDSxVGS_SOI_75x60x100_50mV.log
solve vgate=0 vfinal=2 vstep=0.01 name=gate
structure outf=FINAL_IDSxVGS_SOI_75x60x30_50mV.str
quit