Você está na página 1de 11

A ARTE DO BRINCAR E DAS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO

Rômulo Farias Viganôr


romuloviganor@hotmail.com
Prof. Francis Silva de Almeida
e-mail

RESUMO

A pesquisa em si realizada trata do tema sobre a ludicidade, brincadeiras e


jogos e sua importância no meio da educação. O tema me permitiu nortear várias
áreas lúdicas presentes dentro da educação infantil e ensino fundamental. Procurei
pesquisar teoricamente e praticando por algumas vezes, como o desenvolvimento
motor, afetivo e cognitivo da criança se aparelham e casam-se com mais facilidade
quando a ludicidade acompanha o ensino dos mesmos. Podemos citar diversas
ideias que podem ser a causa de um problema para que o ensino lúdico não floresça
ou nem seja usado nas escolas constantemente. Uma ideia negativa é que aulas
lúdicas, muita das vezes não conseguem expor com dinamismo pelo professor o
tema proposto ou ser absorvido com maior qualidade pelos alunos. Outra ideia é que
alguns profissionais estão acomodados demais para tentarem reger uma nova
metodologia usufruindo de novas ideias como jogos e brincadeiras em suas aulas.
Talvez, também, o medo de tentar e não conseguir, ou de não dominar tal assunto
com o que foi proposto por meio de brincadeiras recreativa. O artigo impulsiona
buscar soluções criativas e verdadeiras para que se consiga trabalhar de forma
prazerosa, dinâmica, lúdica e de extrema importância para que os alunos absorvam
tudo aquilo que deve ser passado dentro e fora de sala de aula. As aulas lúdicas tem
como objetivo tirar os alunos de uma aula passiva transformando essa aula em algo
mais dinâmico e de interação para com o próximo e com o meio em que se está
inserido. Dentro das aulas lúdicas nos destacamos o tempo de ação e reação, a
coordenação motora, a qualidade e quantidade afetiva do brincar e se envolver e a
importância do movimento para construção do conhecimento. As aulas passam a ser
mais interessantes e participativas quando as atividades lúdicas recreativas
ultrapassam a inércia da era digital e da internet.

Palavras chave: Educação, lúdico, metodologia, desenvolvimento, brincadeiras.


THE IMPORTANCE OF THE ART OF LEARNING TO PLAY AND PLAYING IN THE
MIDDLE OF EDUCATION

ABSTRACT

The research itself deals with the topic of playfulness, play and games and its
importance in the middle of kindergarten as in elementary education I and II. The
theme allowed me to guide several recreational areas present in early childhood
education and elementary education. I have sought to research theoretically and
practiced for a few times, such as the motor, affective and cognitive development of
the child, and to marry more easily when playfulness accompanies their teaching. We
can cite several ideas that may be the cause of a problem so that playful teaching
does not flourish or is not used in schools constantly. A negative idea is that play
classes, often do not manage to dynamically expose the proposed theme or be
absorbed with higher quality by the students. Another idea is that some professionals
are too accommodated to try to govern a new methodology using new ideas such as
games and games in their classes. Perhaps, too, the fear of trying and not
succeeding, or of not mastering such subject with what was proposed through
recreational play. The problems of the situation impel us to seek creative and true
solutions so that we can work in a pleasurable, dynamic, playful and extremely
important way so that the students absorb everything that must be passed in and out
of the classroom. The ludic classes aim to take the students from a passive
classroom transforming this class into something more dynamic and of interaction
with the neighbor and with the environment in which it is inserted. Within the ludic
classes we highlight the time of action and reaction, the motor coordination, the
quality and affective amount of play and involvement and the importance of the
movement to build knowledge. Classes become more interesting and participatory
when recreational activities go beyond the inertia of the digital age and the internet.

Keywords: Education, playful, methodology, development, play.


1. INTRODUÇÃO

Ao entender que o mundo de imaginação é de extrema importância para


inserir e fazer com que a criança compreenda o mundo em que a cerca, pode-se
destacar compreensões educacionais lúdicas que asseguram um cuidado integral
onde jogos e brincadeiras recreativas, diversificadas e variadas destacam-se
presentes no ambiente de aprendizagem de um educando desde seu primeiro
contato com a escola e sua sala de aula. A criança vai construindo-se como um ser
passivo e ativo à aprendizagem quando começa a interagir com o mundo que a
cerca, sendo a arte do brincar e das brincadeiras necessário para o seu crescimento
e desenvolvimento. A fim de conhecer teoricamente e pragmaticamente o tema, a
pesquisa mostra como é importante que as aulas estejam usando como o
desenvolvimento motor, afetivo e cognitivo da criança se aparelham e casam-se com
mais facilidade quando a ludicidade acompanha o ensino dos mesmos.

Entende-se que se os profissionais caminhassem de mãos dadas e a passos


largos com a educação lúdica e recreativa em determinadas aulas e disciplinas,
iríamos conquistar um ensino mais desejado da parte dos estudantes e uma
educação de mais interesse de ambas as partes envolvidas no sistema de
aprendizagem. O desempenho de alunos e suas particularidades no modo de
aprendizagem vai muito além de simples jogos dentro ou fora de sala de aula. Na
verdade a ludicidade sendo ela praticada através de brincadeiras icônicas ou de
jogos esportivos é apenas um aperitivo do que podemos usufruir de um ensino
voltado ao dinamismo no grupo para que todos de modo geral, possam absorver, se
interessar pelo processo de aprendizagem e compreender o que está sendo
passado. Tal ensino lúdico não seria primordial nem menos importante do modo
prático e/ou teórico do profissional, à passar para seus alunos, mas uma junção
conjuntiva de ideias e saberes entre professor e aluno podem desenvolver um
prazer verdadeiro e mútuo para ser trabalhado gradativamente com todo o corpo
escolar. Teoricamente juntando a arte do saber e ensinar com a arte do aprender
brincando.
2. A ARTE DO BRINCAR E DAS BRINCADEIRAS NO MEIO DA EDUCAÇÃO

Pode-se identificar os meios de ensino com metas e ideias à serem seguidas


ou remoduladas, para assim colocarmos em prática num ambiente de
aprendizagem. Também pode-se analisar para devidos fins como que a arte do
brincar e jogar, dentro de uma instituição de ensino, influencia uma sala de aula
sem distinção. Agregamos assim valores, espontaneidade, críticas de construção
pessoal do caráter e busca por uma melhor resposta e resolução ampla de um
problema a ser resolvido no meio da didática do ensino proposto com a ludicidade.
Podemos esclarecer, como exemplo, um jogo de tabuleiro em determinada disciplina
ou um jogo esportivo para que os mesmos procurem achar uma solução e construir
uma estratégia para ganhar o jogo, e obviamente sempre haverá um ganhador e um
derrotado onde ambos aprenderão com a derrota e com a vitória.

2.1 Teoria e prática lúdica em ascensão

Compreende-se que os jogos nos ensinam a importância por de trás de uma


vitória e a experiência adquirida por de trás de uma derrota, sendo eles claro,
sempre voltados ás práticas pedagógicas de ensino. Lembrando também que não
são todos os jogos e brincadeiras que devem ser colocados dentro de um plano de
aula e que nem todos que são colocados também, vão entrar com facilidade na
mente de determinadas crianças e adolescentes. É lógico que a aceitação nem
sempre será de todo o grupo, nem todos também deverão entender ou se
relacionarem de forma prazerosa com a ludicidade de início ou com alguns tipos de
jogos e brincadeiras. Vale ressaltar e analisar que devemos procurar meios cada vez
mais amplos e curiosos para que a rotina de brincadeiras não caia no vazio nem
siga no anonimato e se torne um hábito negativo. Por isso a importância da evolução
e do progresso gradativo do ensino teórico, prático e mútuo junto com o modo lúdico
do ensino, onde ambos os indivíduos transferem o conhecimento, constroem a
aprendizagem e absorvam tudo aquilo que é bom para se tornarem sujeitos ativos
aprendendo com experiências positivas e negativas no meio a educação.
2.2 As atividades lúdicas recreativas - Origens, diversidades, distinção

As atividades lúdicas recreativas tem o objetivo de tirar os alunos de uma


rotina estagnada em sala de aula, transformando as aulas em momentos mais
dinâmicos, alegres, recreativos e prazerosos tanto para o educando como para o
professor. A ludicidade em sala de aula traz a tona a importância da arte do brincar e
das brincadeiras dentro de um ambiente de aprendizagem, fazendo se conhecer a
experiência adquirida por de trás de uma brincadeira transformada em educação de
qualidade e flexibilidade. Dentro dessas brincadeiras em sala de aula pode ser
trabalhado corpo, mente e social de forma que o movimento seja importante e
essencial para a descoberta do conhecimento, uma vez que atividades recreativas
não se divorciem das atividades teóricas nas determinadas disciplinas.

A coordenação motora, o tempo de ação e reação e o meio social onde o


aluno aprende com o brincar, se mantém unidos e com um único propósito voltado
ao ensino. Dentro dessas atividades lúdicas apresentadas, observa-se que estas
vão alem de um simples momento dirigido onde as mesmas atividades propostas
ultrapassam a inércia da era digital e da era da internet dentro das escolas.

“[...] a criança não nasce em um mundo natural, ela nasce em


um mundo humano. Começa sua vida em meio a objetos e
fenômenos criados pelas 14 gerações que a precederam e vai
se apropriando deles conforme se relaciona socialmente e
participa das atividades e práticas culturais”. (VYGOTSKY
1984, p.116)

É imprescindível uma visão antropológica para que seja compreendido o jogo


dos tempos passado, principalmente quando procuramos fazer um discernimento do
jogo em diferentes culturas, tendo em vista que comportamentos considerados como
lúdicos apresentam significados diferentes em cada cultura. A boneca é brinquedo
para uma criança que brinca de “filhinha” mas para certas tribos indígenas, conforme
pesquisas etnográficas, é símbolo de divindade, objeto de adoração (Kishimoto,
1999, p. 132) Tentar definir o jogo não é tarefa fácil. Quando se pronuncia a palavra
jogo, cada um pode entendê-la de modo diferente. Pode-se estar falando de jogos
políticos de adultos, crianças, animais ou amarelinha, xadrez, advinha, contar
histórias, futebol, dominó, quebra-cabeça, construir barquinhos, brincar na areia e
uma infinidade de outros. Tais jogos embora recebam a mesma denominação, tem
suas especificidades. No faz de conta, há forte presença da situação imaginária; no
jogo de xadrez, regras produzidas permitem o movimento das peças; brincar na
areia, sentir o prazer de fazê-la escorrer pelas mãos, encher e esvaziar copinhos
com areia requer a satisfação da manipulação do objeto. Já na construção de
barquinhos, exige não só a representação mental do objeto a ser construído, mas
também,a habilidade manual para operacionalizá-lo. A dificuldade de definir o jogo
aumenta quando se percebe que um mesmo comportamento pode ser visto com o
jogo e não-jogo. Para um observador externo a ação da criança indígena que se
diverte atirando com arco e flecha em pequenos animais é uma brincadeira, para a
comunidade indígena nada mais é que uma forma de preparo para a arte da caça
necessária à subsistência da tribo. Assim pode-se perceber que uma mesma
conduta pode ser jogo ou não-jogo em diferentes culturas, dependendo do
significado a ela atribuído. Por tais razões fica difícil elaborar uma definição de jogo
que englobe a multiplicidade de suas manifestações concretas. Todos os jogos
possuem peculiaridades que os aproximam ou distanciam. Para aumentar a
complexidade do tema em questão entre o material lúdico, alguns são usualmente
chamados de jogos, brinquedos ou brincadeiras.

3.INTERAÇÃO COM O MEIO SOCIAL E O AMBIENTE DE APRENDIZAGEM

O aprendizado infantil está comprometido com as condições sociais, históricas e


culturais sempre, devido a este fato surge à necessidade de refletir e vivenciar as
situações sociais, como afirma Vygotsky (1984) e Freire (2008 E 1997).

3.1 Princípio da observação e prática

“Compreender a atividade infantil capacita o professor a intervir para


facilitar o desenvolvimento da criança. Isso contribuiria para reforçar a
ideia de que a escola, na primeira infância, deve considerar as
estruturas corporais e intelectuais de que dispõem as crianças,
utilizando o jogo simbólico e as demais atividades motoras próprias
da criança nesse período.” De acordo com Freire (1997, p. 44)

É importante observar que no brincar as crianças tornam-se agentes de sua


experiência social, estabelecem diálogos, organizam com autonomia suas ações e
interações, construindo regras de convivência social e de participação nos jogos e
brincadeiras.
“A imaginação não é apenas a capacidade de combinar elementos já
dados para produzir um outro. A imaginação é o que nos permite criar
um mundo, ou seja, apresentamos uma coisa, da qual sem
imaginação não poderíamos nada dizer e, sem a qual não
poderíamos nada saber.” Freire (1997, p. 46)

Ao planejar atividades lúdicas, é fundamental ter como ponto de partida a


realidade, os interesses e as necessidades da criança que faz parte da Educação
Infantil. Nesse sentido, os jogos e as brincadeiras, competitivas ou não, são
contextos de socialização significativa em que o aluno precisa respeitar o outro
enquanto parceiro e não adversário. É a oportunidade de ter diferentes problemas
para resolver no coletivo, aprendendo a respeitar a diversidade de opiniões surgidas
num momento lúdico.

Embora promovam a interação social, as situações lúdicas podem gerar


momentos de competitividade entre os educandos. Entretanto, nas palavras de Leão
(1995) apud Brancher; Chenet; Oliveira (2005, p. 15):

“Somos o produto de uma interação permanente com o meio. A


pulsão rebate sempre no meio e retorna à fonte. É nessa dinâmica
que o sujeito do inconsciente é relevado. O jogo implica sempre numa
parceria. O outro está sempre implícito no brincar. O outro é cena
básica da fantasia.” Chenet; Oliveira (2005, p. 15)

3.2 O aluno na cultura lúdica

O aluno deve ser visto como pedra ser lapidada desde suas origens
escolares, desde seu primeiro contato com a escola ou um ambiente de
aprendizagem similar. De forma a atingir a maior veracidade possível no processo
de conhecimento da problemática, o trabalho com brincadeiras examinará situações
referentes ao objeto estudado que no caso desta analise trata-se da ludicidade
tomada como arte do brincar nas escolas em seu meio de ensino, respeitando assim
suas particularidades e promovendo um saber com mais amplitude, dinâmico e
coeso com as disciplinas propostas, interagindo estas com o meio lúdico do
educando.

O brincar é visto como um mecanismo psicológico. Este mecanismo faz com


o que o educando mantenha uma distancia distinta na concepção de alguns
cientistas e pensadores. No brincar podemos ver o modelo dos princípios
relacionamentais fazendo com que prazer e realidade se oponham em partes. A
brincadeira então se torna algo eclético, pragmático e parte cultural do ser humano
independendo do local informado. Percebe-se que a arte não se limita numa relação
simples, tal como as brincadeiras não se limitam à gama de aprendizado a ser
absorvido através das atividades lúdicas. O aluno no meio cultural nasceria com
necessidades lúdicas, necessidades a qual a cultura influenciada do meio faria com
que diversos métodos no brincar se tornassem necessários e de extrema
importância para conhecimento do movimento. Faz-se essencial a relação do
movimento para descoberta do conhecimento do mesmo, trazendo a tona um
desabrochar de ideias sendo capazes de pular obstáculos quando essas ideias
forem colocadas em práticas, lembrando sempre do combustível da criatividade
junto.

Alguns autores negam-se e não opinam positivamente e outros até se omitem


em relação a construção cultural ou até mesmo o termo brincadeira ou jogo. Alguns
preferem não manter uma relação harmoniosa e até preferem divorciar esse termo
dentro das ideias e padrões lúdicos apresentados por muitos outros. O brincar seria
apenas uma apropriação de uma dinâmica essencial ao ser humano, baseado na
cultura local de onde surgir o movimento lúdico criativo. Este tipo de concepção
pode representar um defeito ou um problema de não poder levar em conta parte da
dimensão social da atividade humana que as brincadeiras e jogos lúdicos
recreativos não podem descartar. O ato do brincar não é tão somente uma dinâmica
e sim uma atividade que tem uma relevância e coerência social precisamente
voltada para a aprendizagem .

3.3 Objetivando a necessidade e a importância da arte do brincar no


meio de um ambiente de aprendizagem.

A importância da arte do brincar e das brincadeiras no meio da Educação faz-se


objetivar que com o trabalho lúdico tudo muda dentro e fora da sala de aula. O aluno e o
professor tem uma reciprocidade maior do que quando se alcança somente com aulas
teóricas sem atividades voltadas ao movimento ou ao saber e aprender brincando. O
descobrimento é feito através da arte do se mover e do se impulsionar a aprender de
forma lúdica recreativa. Faz-se necessário o movimento para construção do
conhecimento, para que a inércia da era digital, da era da Internet ou do senso crítico
destrutivo se tornem apenas ferramentas para uma aprendizagem e não uma solução
para a formação da criança ou do caráter absoluto do aluno. A ludicidade vai além das
quatro paredes da escola, além dos número, letras ou desenhos no quadro. O brincar
dentro do ambiente permite o desenvolver crítico, prático, motor e teórico do educando,
transformando-o em um ser ativo e de entusiasmo em busca de aprendizagem. É
evidente que com jogos e brincadeiras em sala de aula, o corpo, a mente e as emoções
trabalhem para que o imaginário seja real e correlativo com o que se quer aprender e
ensinar ao mesmo tempo. Essas atividades permitem que a interação do educando seja
elevada e permite que seu corpo também fale através dos sentidos e do mundo surreal
muitas vezes criado pela imaginação da criança. É de extrema importância e relevância
frisar que a arte do brincar e das brincadeiras no meio da Educação deve ser mantida,
levada a diante e adaptada cada dia mais dentro de nossas escolas.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O propósito integral deste trabalho foi analisar de forma geral a relatividade e


a grande importância do “saber brincar” e trabalhar diversas brincadeiras no meio
educativo levando em consideração relevante a ludicidade dentro e fora de sala de
aula, sendo este um ambiente de aprendizagem. Sabe-se que a demanda por novas
particularidades e novos paradigmas educacionais só vem crescendo em nosso
tempo e a educação deve se basear nas melhorias e novos costumes inseridos num
mundo globalizado. A arte do brincar e aprender brincando com jogos e brincadeiras
por si só não corresponde a uma educação de qualidade se colocada em segundo
plano ou não ser levada a sério. Profissionais da educação por sua vez devem
relevar suas aulas teóricas e práticas anexando nelas a ludicidade no ensino de
seus alunos e fazendo com que tanto o estudante como o professor aprendam ao
mesmo tempo de forma diferenciada, prazerosa e não monótona. Se pararmos para
pensar e voltarmos quinze anos no passado veremos como a carência do ensino
lúdico se faz presente nos estudos de hoje como reflexo do que foi estudado e
aprendido anteriormente por alguns professores e alguns alunos. Considerando que
hoje alunos tem aprendido muito mais com desenhos, jogos e brincadeiras nos anos
iniciais da educação infantil e no ensino fundamental do que uma década atrás.
Dentro de sala de aula podemos observar a coordenação motora, a cognição, o lado
afetivo e competitivo de crianças e pré-adolescentes que muita das vezes
desconheciam este tipo de ensino.

Perceber através das leituras e práticas de observação faz-se compreender


que a privação da ludicidade em determinados locais e meios de aprendizagem não
necessita de ser represada. Pelo contrário, deve-se transbordar de ludicidade nas
escolas e fazer com que o prazer em descobrir e aprender brincando se torne algo
atrativo e de suma importância em todas as áreas do conhecimento. As crianças
demonstram interesse maior e com mais facilidade de absorção no que se diz
respeito ao que trabalhar. A qualidade do ensino aumenta e o dinamismo em sala de
aula se desenvolve como se fosse algo natural, respeitando as particularidades de
cada um, sem perder o foco na interdisciplinaridade.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MACEDO, Lino de. Quatro cores, senha e dominó: Oficinas de jogos em uma
perspectiva construtivista e psicopedagogica. 2ª Edição. São Paulo: Casa do
psicólogo,1997.

KISHIMOTO, Tizuco M. (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 5ª


Edição. São Paulo: Cortez,2001.

PSICOPEDAGOGIA ON LINE. Brincar na escola. 2006. Disponível


em: http://www.psicopedagogiaonline.com.br/artigos Acesso em: 20 out,2006.

PSICOPEDAGOGIA ON LINE. Brincar uma necessidade. 2006. Disponível


em: http://www.psicopedagogiaonline.com.br/artigos Acesso em 20 out.2006.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação


Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil. Brasília, 1998.

CARVALHO, Denise Maria de; CARVALHO, Tânia Câmara Araújo de. Educação
Infantil: História, Contemporaneidade e Formação de Professores.2003.
Disponívelem<http//sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe2/pdfs/Tema3/3117.pdf>
Acesso em: 10 agosto. 2015.

DALMÁZIO, R. L. O que é criança. Brasiliense, 1991.

FREIRE, P. R. N. Paulo Freire e os Educadores de rua: Uma abordagem crítica.


Alternativas de atendimentos aos meninos de rua. Brasilia: UNICEF/ FUNABEM,
1986.

KRAMER, S. (org.). Com a Pré- Escola nas Mãos: Uma alternativa curricular para
a Educação Infantil. 6. Ed. São Paulo: Editora Ática, 1993.

REGO, T. C. VYGOTSKY. Petrópolis: Vozes, 1994.

Vygotsky: uma perspectiva Histórico-Cultural da Educação. Rio de Janeiro,


Vozes, 2002. https://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/pedagogiadobrincar/o-que-e-
ludicidade/

Você também pode gostar