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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO AO PROFESSOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NOTA PRÉVIA À PROPOSTA DE PLANIFICAÇÃO ANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
PROPOSTA DE PLANIFICAÇÃO ANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
PROPOSTAS DE ACTIVIDADES PARA UMA APRENDIZAGEM DIFERENCIADA
Ficha de trabalho n.o 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Ficha de trabalho n.o 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Ficha de trabalho n.o 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Ficha de trabalho n.o 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Ficha de trabalho n.o 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Ficha de trabalho n.o 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Ficha de trabalho n.o 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Ficha de trabalho n.o 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Ficha de trabalho n.o 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Ficha de trabalho n.o 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Ficha de trabalho n.o 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Ficha de trabalho n.o 12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Ficha de trabalho n.o 13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Ficha de trabalho n.o 14 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Ficha de trabalho n.o 15 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
Ficha de trabalho n.o 16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Ficha de trabalho n.o 17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Ficha de trabalho n.o 18 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Ficha de trabalho n.o 19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
Ficha de trabalho n.o 20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Ficha de trabalho n.o 21 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
Ficha de trabalho n.o 22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Ficha de trabalho n.o 23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
FICHAS/SOLUÇÕES PARA AULAS DE SUBSTITUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
SOLUÇÕES DAS FICHAS DO CADERNO DE ACTIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 1


A P R E S E N TA Ç Ã O A O P R O F E S S O R

Os autores do Novo Bloco Pedagógico História 8.o ano conceberam a reformulação dos materiais que o
constituem continuando a ter como referência as orientações gerais da Reorganização Curricular do Ensino Básico –
Decreto-Lei n.o 6/2001 e Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais, definidas pelo Departa-
mento de Educação Básica.

Assim, toda a organização deste Bloco Pedagógico foi pensada no sentido de promover o desenvolvimento das
competências essenciais (gerais e específicas). Consideramos pertinente:
• reforçar a relação passado-presente através quer de mapas, apresentados no início de cada subtema do
Manual, quer ao longo do tratamento dos conteúdos, propondo a exploração cruzada de documentos escritos e
iconográficos relativos a situações históricas passadas e presentes;
• insistir na localização espacial e temporal, sempre que necessário, e na interpretação e análise cruzada de
fontes com mensagens divergentes ou complementares;
• reforçar a participação do aluno na construção dos saberes com propostas de actividades diversificadas,
nomeadamente na realização de debates, de forma a equipar o aluno com as ferramentas indispensáveis à sua
integração numa sociedade democrática (espírito crítico, capacidade de argumentação, respeito pelas ideias
dos outros e formação de opinião própria). Tendo em conta a relevância da construção do pensamento histórico
retomado de forma intencional e sistemática, decidimos colocar, neste projecto, os alunos perante desafios,
problematizando a realidade histórica que vão estudar de forma a motivá-los/envolvê-los na resolução, com
sucesso, dos mesmos.

Sugerimos, ainda, a realização de pequenos trabalhos de pesquisa, individualmente, em pares ou em grupo mais
alargado (propondo-se o recurso às novas tecnologias de informação), contribuindo para uma melhoria da aprendiza-
gem numa perspectiva de mobilização de saberes.

Este novo Projecto contempla, ainda, a sistematização de pequenos conjuntos de conteúdos, propostos em
esquemas que, surgindo frequentemente ao longo do Manual, contribuem para facilitar ao aluno a compreensão/
/apreensão das relações entre esses mesmos conteúdos.

Como o documento do Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais propõe a exploração das
ideias tácitas dos alunos como ponto de partida das aprendizagens, apresentamos, no início de cada subtema, algu-
mas questões que poderão facilitar a implementação desta metodologia.

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Assim, o Novo Projecto História 8 contempla:
– Manual, composto por dois volumes, a fim de facilitar o seu manuseamento e transporte.
– Caderno de Actividades que inclui 29 fichas com propostas de actividades diversificadas, nomeadamente:
• preenchimento de esquemas e quadros;
• análise de tabelas cronológicas;
• ordenação e comparação de acontecimentos;
• actividades de síntese no final de cada ficha;
– Conjunto de 12 Transparências.
– Caderno EU FAÇO… para compreender melhor a História (oferta ao aluno) que permite aprofundar o tra-
tamento dos vectores da espacialidade e da temporalidade, numa perspectiva de aprender fazendo. Inclui:
• mapas mudos acompanhados de diversas actividades;
• um friso desdobrável, para ser preenchido de acordo com as actividades propostas;
• um glossário que permite ao aluno registar, quer as ideias tácitas, quer as novas ideias construídas.
– Guia do Professor, onde os colegas encontrarão:
• uma proposta de planificação anual, de acordo com a filosofia construtivista (aula oficina);
• soluções das fichas do Caderno de Actividades;
• um conjunto de fichas para serem utilizadas nas aulas de substituição e respectivas soluções;
• guia de exploração das 12 transparências que serão oferecidas a todos os colegas que trabalharem com
este Projecto;
• um conjunto de fichas para uma aprendizagem diferenciada. Partindo do princípio de que, hoje em dia, as
turmas são cada vez mais heterogéneas, e que todos os alunos devem ter as mesmas oportunidades de
aprender, fornecemos aos colegas 23 fichas destinadas aos alunos que apresentem maiores dificuldades de
aprendizagem. Estas propostas seguem a mesma estrutura e contemplam os mesmos conjuntos de conteú-
dos das fichas do Caderno de Actividades, apresentando, contudo, um grau de dificuldade inferior e uma
orientação mais específica.

Este Manual encontra-se também disponível em versão multimédia, integrando recursos diversificados como
áudios, vídeos, animações, ampliação de conhecimentos, banco de imagens, jogos e avaliações, possibilitando,
assim, uma exploração mais alargada do Manual com recurso às novas tecnologias.

Este formato possibilita a sua utilização:


• pelo professor, na preparação das actividades lectivas ou em contexto de sala de aula;
• pelo aluno, como proposta de actividades a desenvolver na aula ou a utilizar autonomamente.

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N O TA P R É V I A À P R O P O S TA D E P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L

As demandas produzidas pelos documentos oficiais em termos curriculares do Ensino Básico definem um conjunto
de competências específicas em termos disciplinares e transversais, propondo perfis de competência dos alunos no
término de ciclos de escolaridade. Ser-se competente relaciona-se com o grau mais ou menos sofisticado com que se
mobiliza um conjunto de saberes e saberes-fazer face a determinadas situações.

Na aula de História, o desenvolvimento das competências essenciais permitirá a construção de um pensamento


histórico, que retomado de forma intencional e sistemática fornece aos alunos um conjunto de ferramentas intelectuais
que lhe permitirão tomar decisões fundamentadas no seu quotidiano. A base estruturante da História como saber é a
evidência histórica produzida com base em fontes diversificadas em termos de suporte e mensagem. Em todas as
propostas de aprendizagem, a competência de tratamento de informação com base em fontes históricas diversificadas
está presente, trabalhando-se em alguns momentos esta competência de forma mais aprofundada. Subjacentes às
competências essenciais definidas para a História estão conceitos da natureza da própria área de saber, que são
designados por alguns autores como Lee (2002)1 por conceitos meta-históricos. Estes conceitos da própria História,
debatidos pela filosofia/epistemologia da História, são vários, e dizem respeito a ideias como fonte histórica, mudan-
ça, continuidade, explicação histórica, narrativa histórica, multiperspectiva, identidade, empatia histórica… O debate
filosófico é vasto e diversificado para se proceder aqui à sua clarificação conceptual, no entanto aponta-se, por exemplo,
que por empatia histórica se entende a capacidade de se colocar no lugar do «Outro» e repensar as suas acções
enquanto alguém que vive num determinado contexto. Já a multiperspectiva é uma das características do conheci-
mento histórico, uma vez que a História através da narrativa procura explicar o pensamento subjacente às acções
humanas reconstruindo a realidade em estudo. Assim, sobre a mesma realidade em estudo existem várias explica-
ções, perspectivas que podem ser mais ou menos válidas. O conhecimento histórico pretende compreender o pensa-
mento dos agentes históricos, e deste modo lida com perspectivas várias, quer dos próprios agentes, quer dos
historiadores que tentam com validade explicar o(s) passado(s). A narrativa histórica face material da História, pode
ser percepcionada em formas diversas e é produto da explicação multiperspectivada da realidade em estudo. Este
rosto da História contém um fio condutor, baseia-se na evidência produzida pela interpretação de fontes históricas,
e ao ser uma das respostas às questões levantadas para a realidade em estudo, assume o seu carácter descritivo-
-explicativo, diferenciando-se de outras formas de narrar como as «estórias».

Em consonância com a investigação em educação histórica, quando se pretende promover uma mudança concep-
tual é necessário compreender quais as ideias e vivências de senso-comum que o aluno transporta consigo para a
sala de aula de História. Não se trata de diagnosticar pré-requisitos ou conceitos que já deveriam estar aprendidos,
mas sim ideias que os alunos têm acerca do mundo e da História que provêm do seu meio cultural, da família, dos
media… Assim, como primeiro momento para a aprendizagem, propõe-se o levantamento das ideias tácitas/prévias
dos alunos. Após este primeiro momento de escutar as ideias dos alunos, torna-se necessário criar tarefas com
graus de complexidade diversificados, que são propostas aos alunos tendo em conta o(s) seu(s) diferentes ponto(s) de
partida/chegada, de modo a serem para si experiências de aprendizagem significativas, sentindo-se o aluno desafia-
do e comprometido com a resolução com sucesso dos problemas propostos. Realça-se que os alunos demonstrarão

1 Peter Lee, Walking Backwords Into Tomorrow, Comunicação apresentada in Annual Meeting of AERA, New Orleans, USA, 2002

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níveis de elaboração de pensamento diversificado, devendo sempre ser desafiados na tarefa seguinte no desenvolvi-
mento da sua competência histórica. Cada grande realidade histórica em estudo (temas) está «dividida» em grandes
problemas a serem resolvidos paulatinamente através dos contributos inferidos de questões mais circunscritas em cada
sub-tema (sub-problemas). Num momento de reflexão, propõe-se actividades de síntese e de meta-cognição em que o
aluno deve confrontar as suas ideias tácitas/prévias com o conhecimento que entretanto construiu, reflectindo acerca
do seu trabalho cognitivo. A avaliação tem de ser pensada como integrada no trabalho quotidiano da aula, uma vez
que avaliar competência histórica passa por observar os alunos no desenvolvimento das tarefas propostas, e sobre
estas produzir um juízo. Neste sentido, a avaliação ao longo das aulas é essencial porque é com base no perfil tácito/
/prévio do aluno que se propõe um maior ou menor grau de sofisticação de resolução de tarefas de cada pessoa na
sala de aula, e com base na competência demonstrada o aluno e professor reflectem acerca do momento de aprendi-
zagem proposto e de que modo(s) está a decorrer a progressão do pensamento histórico.

Marília Gago

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P R O P O S TA D E P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L

Projecto de Aula Oficina


TEMA D: Portugal no Contexto Europeu dos Séculos XII a XIV
Sub-tema – Crises e revolução no século XIV
Poderá a vida das pessoas da Idade Média ser pintada só de negro ou outras cores podem ser utilizadas?

Competências centrais Tema da aula (Págs. 12-13)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Crise económica e conflitos sociais. Recessão económica no século XIV.
Compreensão histórica: contextualização – Espacialidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Quais os acontecimentos que terão levado à recessão económica do século XIV?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Crise; Crise económica; Quebra demográfica; Desvalorização
monetária.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 13, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica com base no esquema da p. 12, dando resposta à 1.a pergunta do «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:», de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente a narrativa histórica que constroem no final
e a progressão de ideias percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 14-15)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas; A crise do século XIV em Portugal.
Compreensão histórica: contextualização – Temporalidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica – Empatia. Como se viveria em Portugal, um país europeu, no século XIV?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos acerca de como seria a realidade portuguesa, tendo em conta o que se passou na restante Europa.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 15, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares. Sugere-se que a justificação da actuação de D. Afonso IV seja respondida individualmente por escrito.
Síntese – Metacognição
Individualmente, explicar a diversidade da realidade histórica para as diferentes pessoas que viviam nessa época, dando resposta à 1.a pergunta do «Sou
capaz de» (em aula ou em casa). Realizar as restantes actividades propostas em pares, trabalhando a interpretação da cronologia e da genealogia.

Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente às questões que os alunos respondem, indi-
vidualmente, e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica, especialmente empatia histórica.

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Competências centrais Tema da aula (Págs. 16-17)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas; A revolução de 1383 e a formação da identidade nacional.
Compreensão histórica: contextualização da realidade histórica.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica – Empatia. Como terá sido resolvido o problema da sucessão dinástica em Portugal?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Revolução; Identidade; Independência Nacional.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 13, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, e por escrito, os alunos devem elaborar uma biografia de uma das personalidades estudadas, justificando o seu interesse. Realizar as
restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente à questão que os alunos respondem indivi-
dualmente e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica, especificamente empatia histórica.
Formativa Global – resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei», nomeadamente à questão do problema colocado ao longo da unidade em estudo.

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TEMA E: Expansão e Mudança nos Séculos XV e XVI

A mudança na vida dos Homens dos séculos XV e XVI terá sido uma ruptura total com o modo de
vida anterior?
Sub-tema – O expansionismo europeu
Os contactos entre os povos terão sido um ponto de partida ou de chegada da Expansão Europeia?

Competências centrais Tema da aula (Págs. 24-25)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. A Europa antes dos descobrimentos marítimos dos séculos XV e XVI.
Compreensão histórica: contextualização – Espacialidade
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Como terá surgido, na Europa, a ideia de descobrir outros territórios?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Fábula, Muçulmano.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 25 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de
pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, explicar como era o conhecimento do mundo antes dos descobrimentos marítimos dando resposta às questões do «Sou capaz de» (em aula
ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias
construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos e a progressão de ideias percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 26-27)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Rumos da expansão quatrocentista: interesses dos grupos sociais; condições
Comunicação em História. da prioridade portuguesa.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação e narrativa histórica. Como terá sido possível aos Portugueses serem os primeiros a partir para os
descobrimentos marítimos?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Motivação, Causa; Navegação astronómica.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 27 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de
pares;
Síntese – Metacognição
Individualmente elaborar um quadro sobre as motivações dos Portugueses para a Expansão dando resposta à 1.a questão do «Sou capaz de». Construir uma
narrativa histórica dando resposta à 2.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares, a narrativa histórica que constroem no final e a progressão de
ideias percepcionada através do preenchimento do glossário.

8 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 28-29)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. A conquista de Ceuta.
Compreensão histórica: comunicação em História. Conquistas ou descobertas.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação e narrativa histórica. Que razões terão levado os Portugueses a interressar-se pela conquista do
Norte de África?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Conquista; Descoberta; Rota.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 29, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica com base no esquema da p. 28 e na afirmação do Infante D. Pedro (p. 29), dando resposta às questões
do «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:», de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares e individuais e a progressão de ideias percepcionada através
do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 30-31)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Descobrimentos e conquistas no período henriquino: áreas e processos de
Contextualização da realidade histórica. exploração. Arquipélago da Madeira; Arquipélago dos Açores.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação e narrativa histórica. Como terão conseguido os Portugueses retirar proveito económico, social e
político das primeiras viagens marítimas?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Capitão-donatário.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 31, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho individual
ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, responder às questões do «Sou capaz de». Interpretar a cronologia da p. 30.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares e individuais e a progressão de ideias percepcionada através
do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 32-33)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão históri- A descoberta da costa ocidental africana.
ca: contextualização – Espacialidade; Temporalidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Tempo histórico – cronologia. Que significado terá tido para os Portugueses o avanço das descobertas ao
longo da costa ocidental africana?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Caravela; Cabo geográfico.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 33 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares;
Síntese – Metacognição
Individualmente, elaborar uma cronologia com os marcos fundamentais dos avanços na costa africana e construir uma narrativa sobre as vantagens de
utilização da caravela, dando resposta às questões do «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares e individuais e a progressão de ideias percepcionada através
do preenchimento do glossário.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 9


Competências centrais Tema da aula (Págs. 34-35)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão his- A política expansionista de D. João II.
tórica: contextualização – Espacialidade; Comunicação em História. A rivalidade luso-castelhana.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação e narrativa histórica. Que estratégias teria seguido D. João II para conseguir concretizar o seu
objectivo de chegar à Índia por mar?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Rivalidade; Expandir.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 35 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, individualmente ou em
trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, interpretar os esquemas da p. 34 e responder às questões do «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares e individuais e a progressão de ideias percepcionada através
do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 36-37)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão his- A chegada à Índia e ao Brasil.
tórica: contextualização – Espacialidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação e narrativa histórica. Multiperspectiva. Quais as circunstâncias que terão permitido a chegada dos Portugueses à
Índia e ao Brasil?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Índia; Indiano; Índio.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 37 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, elaborar um quadro sobre a chegada à Índia e ao Brasil e sintetizar os conhecimentos adquiridos dando resposta às questões do «Sou capaz
de» (em aula ou em casa) .
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares e individuais e a progressão de ideias percepcionada através
do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 38-39)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. A afirmação do expansionismo europeu: os impérios peninsulares.
Contextualização da realidade histórica. Os Portugueses na África Negra.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação histórica; Empatia histórica. Como terão sido os primeiros contactos entre Portugueses e Africanos?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Feitoria; Monopólio; Tráfico de escravos.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 39 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares,
de modo a que percepcionem o modo como se fizeram os primeiros contactos entre Portugueses e Africanos.
Síntese – Metacognição
Individualmente, explicar a diversidade da realidade histórica para diferentes governantes e para as diferentes pessoas que viviam na mesma época mas em
espaços distintos dando resposta às questões do «Sou capaz de». A partir da 2.a questão promover um pequeno debate sobre a escravatura no passado e no
presente.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares e individuais, a participação no debate e a progressão de
ideias percepcionada através do preenchimento do glossário.

10 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 40-41)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão his- A penetração portuguesa no mundo asiático.
tórica: contextualização – Espacialidade; Temporalidade O Império português no Oriente.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Como os Portugueses terão promovido a sua presença no Índico, de modo a
Explicação histórica. privilegiar o contacto entre povos de culturas diferentes?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Império colonial; Fortaleza; Mare clausum; Missionação.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 41 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, interpretar a cronologia da p. 40 dando resposta à primeira questão do «Sou capaz de». Construir uma narrativa histórica dando resposta
à segunda questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares e individuais e a progressão de ideias percepcionada através
do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 42-43)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Os Portugueses na América.
Contextualização da realidade histórica.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Empatia e explicação histórica. De que forma o contacto dos Portugueses com os Ameríndios terão facilitado
ou dificultado a sua permanência no Brasil?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Ameríndio; Colonização.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 43 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares;
Síntese – Metacognição
Individualmente, pesquisar informação sobre povos que na actualidade tenham um modo de vida semelhante ao dos índios no século XVI, dando resposta à
1.a questão do «Sou capaz de». Explicar a diversidade da realidade histórica para os diferentes povos que até ao século XVI se desconheciam mutuamente e a
permanência na actualidade dessa diversidade (em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares e individuais e a progressão de ideias percepcionada através
do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 44-45)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão Os Espanhóis na América.
histórica: contextualização – Espacialidade. Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Empatia histórica. Como se poderá justificar a atitude dos Espanhóis face aos habitantes da
América do Sul?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Civilização.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 45 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente elaborar um quadro com as principais características das civilizações ameríndias, dando resposta às questões do «Sou capaz de». Construir
uma narrativa histórica de modo a compreender e explicar as acções dos europeus ao confrontarem-se com povos com culturas diferentes da sua, de modo a
que se tornem inteligíveis aos alunos (em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares e individuais, a narrativa histórica que os alunos constroem e
a progressão de ideias percepcionada através do preenchimento do glossário.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 11


Competências centrais Tema da aula (Págs. 46-47)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão his- O comércio à escala mundial.
tórica: contextualização – Espacialidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Narrativa histórica. Que contributo terá tido a expansão marítima para a mundialização da economia?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Comércio intercontinental; Monopólio comercial.
Desenvolvimento
Interpretar as fontes históricas propostas na p. 47 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de
pares; interpretar os mapas da p. 47.
Síntese – Metacognição
Individualmente, responder às duas primeiras questões do «Sou capaz de», (em aula ou em casa). No grupo turma debater o contributo da expansão marítima
para a mundialização da economia dando resposta à 2.a questão do «Sou capaz de».
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares e individuais, a participação no debate e a progressão de
ideias percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 48-49)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas; Contextualização Circulação de produtos e suas repercussões no quotidiano.
da realidade histórica; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação e narrativa histórica. Quais terão sido as consequências da Expansão para a Humanidade?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Circulação, Miscigenação; Aculturação.
Desenvolvimento
Interpretar o esquema da p. 48 e os documentos da p. 49.
Síntese – Metacognição
No grupo turma debater as consequências da Expansão para a Humanidade dando resposta à questão do «Sou capaz de». Registar as conclusões do
debate.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, a participação no debate e a progressão de ideias percepcionada através do preenchimento do glossário.
Formativa Global – resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei», nomeadamente à questão do problema referente ao sub-tema colocada ao
longo do estudo da unidade:
Os contactos entre os povos terão sido um ponto de partida ou de chegada da Expansão Europeia?

12 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Sub-tema – Renascimento e Reforma
A Razão e a Religião terão, forçosamente, que se opor, ou poderão conciliar-se?

Competências centrais Tema da aula (Págs. 55-56)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão his- O Renascimento e a formação da mentalidade moderna: o renascer da Euro-
tórica: contextualização – Espacialidade; Temporalidade. pa. Focos de difusão do Renascimento.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Que «novas» ideias terão surgido na Europa nos finais da Idade Média que
apontam para um renascer?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Renascer; Renascimento; Mecenato.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 55 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho
individual de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, comparar a realidade histórica do Homem do Renascimento com a do Homem Medieval, dando resposta à 1.a pergunta do «Sou capaz de»
(em aula ou em casa). Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a actividade realizada no final – Homem do Renascimento,
Homem Medieval – e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 56-57)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão histórica: O Humanismo Renascentista.
contextualização; Temporalidade; Espacialidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica – Explicação histórica. Por que se denominarão estes Homens Humanistas?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Humanismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 57 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Elaborar uma explicação histórica que justifique a admiração dos Humanistas por S. Jerónimo. Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de propostas, nomeadamente às questões que os alunos respondem
individualmente e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 13


Competências centrais Tema da aula (Págs. 58-59)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. O Renascimento e a formação da mentalidade moderna: o alargamento da
Contextualização – Temporalidade; Comunicação em História. compreensão da Natureza.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Tempo histórico (passado e presente). Narrativa histórica. Será que para conhecer «realmente» a Natureza o Homem teria de desvalorizar o
teocentrismo?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Heliocentrismo; Geocentrismo; Espírito crítico;
Experiencialismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 59 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho
individual de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, e por escrito, construir uma narrativa histórica em forma de quadro síntese a partir da descrição do esquema da p. 58.
Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a actividade realizada no final – narrativa histórica – e a
progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 60-61)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. A arte renascentista: A arquitectura.
Contextualização da realidade histórica.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica – Evidência. Será que a arquitectura renascentista reflecte a nova mentalidade do
Homem do Renascimento?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Clássico; Classicismo.
Desenvolvimento
Exploração cruzada das fontes da transparência n.o 2. Cruzar as fontes históricas propostas na p. 61 seguindo o guia orientador de questões que devem ser
respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, descrever por escrito, um monumento clássico, um gótico e um renascentista, identificando semelhanças e diferenças. Realizar as restantes
actividades propostas. Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente às questões que os alunos respondem indivi-
dualmente e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 62-63)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Contextualização. A arte renascentista: a pintura e a escultura.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Mudança histórica. Continuidade histórica. Será que a pintura e a escultura renascentistas terão representado uma ruptura
Empatia histórica. com a pintura e a escultura clássica e gótica, ou terão mantido algumas
características do passado?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Naturalismo.
Desenvolvimento
Exploração cruzada das fontes históricas da transparência n.o 3. Cruzar as fontes históricas propostas na p. 63 seguindo o guia orientador de questões que
devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho individual de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, imaginar que tinha vivido na época em estudo e que era pintor ou escultor. Indicar qual a obra que gostaria de ter realizado e justificar a sua
opção. Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas e a progressão de ideias, percepcionada através do preen-
chimento do glossário.

14 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 64-65)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão his- Persistência do gótico em Portugal: o manuelino. A arquitectura e a pintura
tórica: contextualização – Temporalidade; Espacialidade. renascentista em Portugal.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Continuidade e mudança histórica. Tempo e espaço histórico. Será que a arte renascentista se afirmou em Portugal?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Manuelino.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 65 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, descreve, por escrito, um monumento clássico e um renascentista, identificando semelhanças e diferenças. Realizar as restantes actividades propos-
tas. Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente às questões que os alunos respondem indivi-
dualmente e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 66-67)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. O Tempo das reformas religiosas: A crise da Igreja Católica.
Contextualização – Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação histórica; Narrativa histórica. Que razões terão levado à crise da Igreja Católica nos finais da Idade Média?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Cristão; Católico; Protestante.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 67 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho
individual de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, realizar as actividades 2 e 3 do «Sou capaz de» (em aula ou em casa), explicando e sintetizando com um título a realidade histórica estudada.
Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a actividade realizada no final – e a progressão de ideias,
percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 68-69)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão histórica: As novas igrejas cristãs.
contextualização – Temporalidade; Espacialidade – Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Empatia histórica – Explicação histórica. Por que razão terão as novas ideias cristãs sido tão bem aceites?

1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Protestantismo; Reforma.

Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 69, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos, oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, fazer a biografia de Lutero, dando resposta à 1.a questão do «Sou capaz de». Realizar as restantes actividades propostas. Preencher a 2.a
coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente a biografia que constróem no final, reflectindo
as suas ideias acerca da explicação e empatia histórica, e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 15


Competências centrais Tema da aula (Págs. 70-71)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão histórica: A reacção da Igreja Católica à Reforma Protestante.
contextualização – Espacialidade; Temporalidade – Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação e narrativa histórica; Mudança e continuidade histórica. A tolerância religiosa será, ou não, uma constante na História?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Inquirir; Inquisição; Contra-Reforma.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 71 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho
individual de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica com base no esquema da p. 70, dando resposta à pergunta 1 do «Sou capaz de» (em aula ou em casa),
explicando e sintetizando com um título a realidade histórica estudada. Realizar as restantes actividades propostas, considerando o contexto e a
mudança/continuidade histórica.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares, as ideias dos alunos de mudança e continuidade histórica,
bem como o grau de sofisticação de explicação e narrativa histórica, e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 72-73)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. A reacção da Igreja Católica ao avanço das ideias protestantes na Península
Compreensão histórica: contextualização – Espacialidade. Ibérica.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação histórica. Será que o espaço é determinante para condicionar as ideias religiosas?
1.o Momento
Recuperar os conceitos de Inquisição, Companhia de Jesus e Index.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 73, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, fazer a biografia de Damião Góis, dando resposta à 1.a questão do «Sou capaz de». Realizar as restantes actividades propostas. Preencher a
2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares, em que se pode perscrutar o nível de elaboração de explicação
histórica dos alunos, a biografia proposta e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.
Formativa Global – resposta, individual e por escrito, às tarefas do «Agora já sei...» nomeadamente, às questões quer do problema referente ao sub-tema (colo-
cado ao longo do estudo desta unidade), quer do problema colocado ao longo do tema em estudo.

16 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


TEMA F: Portugal no Contexto Europeu dos Séculos XVII e XVIII

Será que os Portugueses dos séculos XVII e XVIII se aproximaram da sua identidade – nacional
e europeia?
Sub-tema – O Império Português e a concorrência internacional
Os problemas que os Portugueses enfrentaram foram barreiras intransponíveis ou obstáculos que os ajudaram a
crescer?

Competências centrais Tema da aula (Págs. 80-81)


Tratamento de informação/Utilização de fontes; O apogeu do Império Espanhol e a crise do Império Português do Oriente.
Compreensão histórica: contextualização. Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. O apogeu do Império Espanhol, na segunda metade do século XVI, terá algu-
Narrativa histórica. ma relação com a crise do Império Português do Oriente, nos finais do mesmo
século?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Império colonial.

Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 81, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, elaborar um esquema sobre os factores que contribuíram para a crise do Império Português do Oriente dando resposta à 1.a questão do «Sou
capaz de» (em aula ou em casa), trabalhando ideias de narrativa histórica através da realização de um esquema síntese. Realizar as restantes actividades.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente às questões que os alunos respondem indivi-
dualmente e que demonstram o grau de elaboração de ideias acerca de fonte e narrativa histórica e a progressão de ideias percepcionada através do preen-
chimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 82-83)


Tratamento de informação/Utilização de fontes. A União Ibérica.
Compreensão histórica: contextualização; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. A sucessão no trono após a morte de D. Sebastião terá causado algum tipo
Explicação histórica. de divisão entre os Portugueses?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: União Ibérica.

Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 83, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, redigir um pequeno texto explicativo relacionando as duas fontes propostas, dando resposta à questão do «Sou capaz de, (em aula ou em
casa). Realizar as restantes actividades.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente as realizadas individualmente e a progressão
de ideias percepcionada através do preenchimento do glossário.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 17


Competências centrais Tema da aula (Págs. 84-85)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. A ascensão económica e colonial da Europa do Norte: O Império Holandês.
Compreensão histórica: contextualização, espacialidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Multiperspectiva em História. As leis internacionais terão alguma relação com o domínio do comércio pelos
Explicação e narrativa histórica. diferentes países?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Mare liberum.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 85, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em tarefa de pares, trabalhando a multiperspectiva em História.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica, dando resposta à 2.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa). Realizar as restantes actividades.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas realizadas a pares, a narrativa histórica e a progressão de ideias per-
cepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 86-87)


Tratamento de informação/Utilização de fontes; Compreensão histórica: con- A ascensão económica e colonial da Europa do Norte: O Império Inglês.
textualização, espacialidade. Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Empatia e narrativa histórica. Como terá conseguido a Inglaterra, no século XVIII, tornar-se a principal
Identidade. potência comercial da Europa?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Corsário, Exclusivo colonial.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 87, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
tarefa de pares, trabalhando a fundamentação de opinião e as suas ideias de empatia histórica e de identidade.
Síntese – Metacognição
Individualmente construir uma narrativa histórica dando resposta à 2.a questão do «Sou capaz de, (em aula ou em casa). Realizar as restantes actividades.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares, a narrativa histórica e a progressão de ideias percepcionada
através do preenchimento do glossário.

18 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 88-89)
Tratamento de informação/Utilização de fontes; Compreensão histórica: As transformações económicas: o capitalismo comercial e os novos instru-
contextualização; Comunicação em História. mentos financeiros.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação e narrativa histórica. Por que razões o capitalismo comercial (e os novos instrumentos financeiros a
Identidade. ele associados), se terá desenvolvido em primeiro lugar, em alguns países do
Norte da Europa?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Capitalismo comercial; Acumulação de capitais;
Companhia de comércio; Bolsa; Banco.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 89, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em tarefa de pares, trabalhando a opinião fundamentada.
Síntese – Metacognição
Individualmente, relacionar os diferentes documentos propostos, explicar o esquema da p. 88, desenvolvendo competências ao nível da comunicação em
História tendo como suporte ou produto a narrativa histórica de forma diversa. Responder às questões do «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas realizadas a pares, a narrativa histórica e a progressão de ideias per-
cepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 90-91)


Tratamento de informação/Utilização de fontes. A prosperidade dos tráficos atlânticos e a restauração da independência.
Compreensão histórica: contextualização, temporalidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação histórica. A Restauração da Independência portuguesa terá sido um feliz acaso da
Identidade. História?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Engenho de açúcar; Restauração da Indepen-
dência.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 91, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho de pares, tendo em atenção aspectos relacionados com o desenvolvimento de capacidade de explicação e de reflexão acerca do conceito de identidade.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica com base nos vários documentos e na cronologia que explique as razões de os Portugueses desejarem,
novamente, tornarem-se independentes. Responder ao «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas realizadas a pares e individualmente e a progressão de ideias percep-
cionada através do preenchimento do glossário.
Formativa Global – responder, individualmente, ao «Agora Já Sei», nomeadamente à questão do problema referente ao sub-tema colocado ao longo da
presente unidade.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 19


Sub-tema – Absolutismo e Mercantilismo numa Sociedade de Ordens
Numa Europa de partilha de ideias, como se explica o desenvolvimento de um povo à custa de outro(s)?

Competências centrais Tema da aula (Págs. 96-97)


Tratamento de informação/Utilização de fontes; Compreensão histórica: O Antigo Regime na Europa..
contextualização, espacialidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Narrativa e explicação histórica. A adopção de práticas mercantilistas estará directamente relacionada com o
desenvolvimento económico?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Antigo Regime; Mercantilismo; Balança Comercial;
Manufactura; Lei Pragmática; Proteccionismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 97, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica explicativa cruzando diferentes fontes de informação como, por exemplo, o esquema da p. 96, dando res-
posta à 2.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa). Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas realizadas a pares, a narrativa histórica e a progressão de ideias per-
cepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 98-99)


Tratamento de informação/Utilização de fontes. A Sociedade de Ordens.
Compreensão histórica: contextualização.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. A sociedade, no período de Antigo Regime, organizava-se de forma seme-
Explicação histórica. lhante ou diferente, em relação à sociedade medieval?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Sociedade de Ordens; Hierarquia.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 99, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho de pares, fundamentando as suas respostas nas diferentes fontes históricas propostas.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa em que explique as semelhanças e diferenças sociais entre épocas históricas, dando resposta à questão do «Sou
capaz de» (em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares, a narrativa histórica e a progressão de ideias percepcionada
através do preenchimento do glossário.

20 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 100-101)
Tratamento de informação/Utilização de fontes; Compreensão histórica: O poder absoluto.
contextualização.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Como se poderá explicar o exercício do poder absoluto no período de Antigo
Explicação e narrativa histórica. Regime?

1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Absolutismo.

Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 101, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em tarefa de pares, trabalhando a competência inferir e cruzar evidência histórica com base em fontes de suporte diversificado.
Síntese – Metacognição
Individualmente, explicar a relação entre o poder absoluto e o mercantilismo, dando resposta à 1.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa), bem
como o significado da afirmação de Luís XIV.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas realizadas a pares e individualmente e a progressão de ideias percep-
cionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 102-103)


Tratamento de informação/Utilização de fontes; Compreensão histórica: con- O Antigo Regime português na primeira metade do século XVIII.
textualização, espacialidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Multiperspectiva em História. A adopção de práticas mercantilistas em Portugal, na 1.a metade do século
Explicação e narrativa histórica. XVIII, terá tido o sucesso constatado noutros países europeus?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Crise comercial.

Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 103, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada e tomar a decisão face a múltiplas perspectivas.
Síntese – Metacognição
Individualmente e por escrito, responder às questões do «Sou capaz de», (em aula ou em casa), relacionando os diferentes documentos propostos e sinteti-
zando a informação em títulos a dar aos conjuntos de fontes como é sugerido.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares e individuais, e a progressão de ideias percepcionada através do
preenchimento do glossário.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 21


Competências centrais Tema da aula (Págs. 104-105)
Tratamento de informação/Utilização de fontes. O Ouro brasileiro e o poder absoluto em Portugal.
Compreensão histórica: contextualização, temporalidade, especialidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. A distância espacial será um factor que impede a existência de semelhanças/
diferenças entre o poder absoluto de D. João V, em Portugal, e o de Luís XIV,
em França?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Défice da balança comercial.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 105, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica, dando resposta à 1.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa). Realizar as restantes actividades.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas realizadas a pares, a narrativa histórica e a progressão de ideias
percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 106-107)


Tratamento de informação/Utilização de fontes; Um projecto modernizador: o despotismo pombalino.
Compreensão histórica: contextualização, temporalidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica; Explicação histórica; Tempo em História. Sebastião José de Carvalho e Melo terá sido um tirano/conservador ou um
Homem com ideias inovadoras?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Déspota esclarecido.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 107, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em trabalho de pares, procurando-se desenvolver competências ao nível do cruzamento de fontes históricas com suportes diversos. Paralelamente tentar
desenvolver a compreensão de tempo em História, pedindo ao aluno que compare duas realidades que já são passado, mais recente ou mais longínquo, pres-
tando atenção ao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam.
Síntese – Metacognição
Individualmente, e por escrito, os alunos deverão elaborar uma biografia do marquês de Pombal, justificando a sua acção, dando resposta à 2.a questão do
«Sou capaz de» (em aula ou em casa). Realizar as restantes actividades, em que o aluno deverá explicar como ideias de um passsado mais remoto podem ou
não ser úteis num passado mais próximo.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares, a biografia e a progressão de ideias percepcionada através do
preenchimento do glossário.

22 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 108-109)
Tratamento de informação/Utilização de fontes; Fomento comercial e manufactureiro: promoção da burguesia.
Compreensão histórica: contextualização, temporalidade. A cidade como imagem de poder: o urbanismo pombalino.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. As razões que conduziram à adopção de práticas mercantilistas, na segunda
metade do século XVIII, serão semelhantes às que se verificaram no início do
mesmo século?
A reconstrução da cidade de Lisboa será, ou não, um dos sinais de desenvol-
vimento económico, nomeadamente no período pombalino?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Urbanismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 109, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em trabalho de pares, em que o aluno por cruzamento de diferentes fontes históricas construirá as suas conclusões.
Síntese – Metacognição
Individualmente e por escrito, realizar as actividades do «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas realizadas a pares e individualmente e a progressão de ideias percepcionada
através do preenchimento do glossário.
Formativa Global – responder, individualmente e por escrito, às actividades do «Agora já Sei», nomeadamente à questão do problema referente ao sub-tema colocado ao
longo da presente unidade.

Sub-tema – A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa


A inovação e a resistência, evidenciadas pelas fontes históricas, resultam da análise da realidade portuguesa ou
desta em comparação com a Europa?

Competências centrais Tema da aula (Págs. 114-115)


Tratamento de informação/Utilização de fontes; (manter) A mentalidade e a arte barrocas.
Compreensão histórica: contextualização, espacialidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Será a arte barroca um reflexo da mentalidade subjacente aos monarcas
absolutos e à Reforma da Igreja Católica?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Barroco.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 115, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em tarefa de pares, trabalhando a capacidade de interpretação de fontes históricas com suportes diversificados.
Síntese – Metacognição
Individualmente e por escrito, responder ao «Sou capaz de» (em aula ou em casa). Explorar as transparências n.os 5 e 6, para que os alunos identifiquem
semelhanças e diferenças entre a arte barroca e a arte renascentista.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:», de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas realizadas oralmente, a pares e individualmente e a progressão de
ideias percepcionada através do preenchimento do glossário.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 23


Competências centrais Tema da aula (Págs. 116-117)
Tratamento de informação/Utilização de fontes. A revolução científica na Europa e a permanência da tradição.
Compreensão histórica: contextualização, espacialidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Multiperspectiva em História. Que factores terão possibilitado a inovação científica, no século XVII?
Continuidade em História.
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Método experimental; Racionalismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 117, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada baseada em diferentes perspectivas.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica dando resposta à 2.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa) em que revele as suas ideias relati-
vamente à continuidade em História. Realizar as restantes actividades.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares, a narrativa histórica e a progressão de ideias percepcio-
nada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 118-119)


Tratamento de informação/Utilização de fontes; Compreensão histórica: con- Resistências à inovação.
textualização, temporalidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Multiperspectiva em História. Que razões terão conduzido ao atraso científico e tecnológico de Portugal
Continuidade/mudança em História; Explicação histórica. quando comparado com outros países europeus?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Repressão; Tradição.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 119, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em trabalho de pares, promovendo o desenvolvimento de análise de perspectivas diversas e como estas mudam ou continuam em diferentes épocas históricas.
Síntese – Metacognição
Individualmente, e por escrito, explicar e justificar, fundamentadamente, a realidade histórica em estudo. Responder às actividades do «Sou capaz de»
(em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas realizadas a pares e individualmente e a progressão de ideias percepcionada
através do preenchimento do glossário.

24 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 120-121)
Tratamento de informação/Utilização de fontes; Compreensão histórica: O Iluminismo na Europa e em Portugal.
contextualização, espacialidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação e narrativa histórica. Como se terão propagado as ideias das Luzes na Europa?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Iluminismo, Separação de poderes, Soberania popular.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 121, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em trabalho de pares, fundamentando a sua opinião.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica dando resposta à 2.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa), evidenciando o grau de desenvolvi-
mento em termos de explicação histórica. Realizar as restantes actividades.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares, a narrativa histórica e a progressão de ideias percepcionada através
do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 122-123)


Tratamento de informação/Utilização de fontes; Compreensão histórica: Desenvolvimento e laicização do ensino: as reformas pombalinas.
contextualização, espacialidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação histórica. De que modo terão contribuído as reformas pombalinas no ensino para
diminuir o atraso cientifico de Portugal face à Europa?
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Estrangeirado, Ensino laico.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 123, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos, oralmente ou por escrito,
em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada dos alunos tendo em conta diversos contextos espaciais e temporais.
Síntese – Metacognição
Individualmente, e por escrito, responder às actividades do «Sou capaz de» (em aula ou em casa) demonstrando como explica a realidade em estudo tendo
em conta diferentes dimensões e baseado em fontes com suporte diverso.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas realizadas a pares e individualmente e a progressão de ideias percepcionada
através do preenchimento do glossário.
Formativa Global – responder, individualmente e por escrito, às actividades do «Agora Já Sei», nomeadamente às questões quer do problema referente ao
sub-tema, quer do problema referente ao tema, colocadas ao longo, respectivamente, da presente unidade e do tema.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 25


TEMA G: O Arranque da Revolução Industrial e o Triunfo das Revoluções Liberais

Uma revolução é o ponto de partida ou de chegada, de mudança(s) ou de continuidade(s)?


Sub-tema – A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial
O desenvolvimento económico é causa ou consequência de outros progressos vivenciados pelo Homem?

Competências centrais Tema da aula (Págs. 6-7)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão Inovações agrícolas e aumento da produtividade.
histórica: contextualização – Espacialidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação e narrativa histórica. Como se explica que a Revolução Agrícola tenha ocorrido na Inglaterra?
Mudança em História.
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Revolução Agrícola; Enclosure.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 7, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em tra-
balho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente explicar, por escrito, os diversos factores que contribuíram para o aumento da produtividade da terra, dando resposta às questões do «Sou
capaz de» (em aula ou em casa) .
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamen-te às questões que os alunos respondem indi-
vidualmente e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento
do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 8-9)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão his- O novo regime demográfico.
tórica: contextualização – Temporalidade e Espacialidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação histórica. O aumento demográfico terá sido consequência e causa de que aspectos da
realidade histórica da segunda metade do século XVIII?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Mortalidade; Natalidade; Saldo fisiológico.

Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 9, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em tra-
balho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente elaborar um texto, com base no esquema da p. 8, dando resposta à 2.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa). Realizar as res-
tantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a narrativa histórica que constróem no final e a progressão
de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

26 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 10-12)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão A prioridade inglesa na Revolução Industrial.
histórica: contextualização – Espacialidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação e narrativa histórica. Que factores terão contribuido para a Revolução Industrial na Inglaterra?

1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Monarquia Parlamentar; Matéria- prima.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 11, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica com base no esquema da p. 10, dando resposta à 2.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a narrativa histórica que constroem no final e a progressão
de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 12-13)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão his- Progressos técnicos e alterações no regime de produção.
tórica: contextualização – Temporalidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica; Narrativa histórica; Orientação temporal. Na vida das pessoas como poderás qualificar as alterações provocadas pelo
progresso técnico?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Manufactura; Maquinofactura; Revolução Industrial.
Desenvolvimento
– Cruzar as fontes históricas propostas na p. 13, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
– Analisar e explorar a transparência n.o 7.
Síntese – Metacognição
Individualmente elaborar um quadro sobre o antes e o depois da Revolução Industrial, dando resposta à 1.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a narrativa histórica que constroem no final e a progressão
de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.
Formativa Global – resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei», nomeadamente ao problema colocado ao longo da unidade em estudo.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 27


Sub-tema - As Revoluções Liberais
Na história da vida dos Homens o que é mais importante: o espaço e o tempo ou as ideias?

Competências centrais Tema da aula (Págs. 18-19)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão his- A revolução americana e o nascimento dos E.U.A.
tórica: contextualização – Espacialidade; Temporalidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica; Continuidade em História; Explicação e narrativa histórica. O descontentamento dos colonos ingleses na América terá sido consequência
e causa de que aspectos das realidade histórica?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Constituição; Estado Federal.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 19, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, e por escrito, os alunos devem elaborar uma cronologia com os acontecimentos e as respectivas datas que contribuíram para o nascimento
dos E.U.A., dando resposta à 1.a pergunta do «Sou capaz de» (em aula ou em casa). Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a cronologia histórica que constroem no final e a progressão
de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 20-21)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas; A situação política, económica e social da França pré-revolucionária.
Contextualização da realidade histórica.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Que factores terão provocado o descontentamento social em França, princi-
palmente o das classes populares?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por:» Constituição; Estado Federal.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 21, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente explicar a diversidade da realidade histórica para as diferentes ordens sociais que viviam em França nesta época. Realizar as actividades
propostas no «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas e a narrativa histórica que constroem no final.

28 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 22-23)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão histó- Os acontecimentos revolucionários, em França, que conduziram à instauração
rica: contextualização da realidade histórica: Espacialidade e Temporalidade. da Monarquia Constitucional.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Que factores e acontecimentos terão conduzido ao fim da Monarquia Absoluta
Explicação histórica. e à instauração de uma Monarquia Constitucional?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Monarquia Constitucional; Sufrágio eleitoral; Sufrágio censitário.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 23, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito,
em trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, relacionar, por escrito, os problemas económicos com o descontentamento da população, bem como um contributo dos E.U.A. para a difu-
são, em França, dos ideais revolucionários, trabalhando a interpretação da cronologia e dando resposta à 1.a pergunta «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente às questões que os alunos
respondem individualmente e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica e a progressão de ideias, percep-
cionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 24-25)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão histórica: Os acontecimentos revolucionários e o ideal de Napoleão Bonaparte.
contextualização; Espacialidade; Temporalidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte e narrativa histórica. Que acontecimentos se terão sucedido à tomada do poder pelos populares e
Validade em História. qual o papel de Napoleão Bonaparte na Revolução Francesa?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Cidadania; Revolução burguesa; República.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 25, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, e por escrito, os alunos devem elaborar uma cronologia com os acontecimentos e as respectivas datas das três grandes fases da Revolução
Francesa, dando resposta à 1.a questão do «Sou capaz de, (em aula ou em casa). Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a narrativa histórica que constroem no
final e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 29


Competências centrais Tema da aula (Págs. 26-27)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão histórica: As conquistas da Revolução Francesa e o seu carácter universalista.
contextualização da realidade histórica; temporalidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte e narrativa histórica. Qual terá sido o contributo da Revolução Francesa para a modificação das
Orientação temporal. mentalidades no resto do Mundo?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Fraternidade; Universalista.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 27, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente e por escrito, elaborar um quadro com as consequências políticas, económicas, sociais e culturais da Revolução Francesa, dando resposta à
1.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa) . Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente ao quadro realizado individualmente e que
demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 28-29)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão his- Os antecedentes da Revolução Liberal Portuguesa.
tórica: contextualização – Espacialidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Que factores terão contribuido para as invasões francesas e quais terão sido
Narrativa/multiperspectiva em História. as consequências destas invasões?
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 29, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Realizar as restantes actividades propostas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos e as suas respostas às tarefas propostas.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 30-31)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão his- O movimento revolucionário de 1820.
tórica: contextualização da realidade histórica.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Que factores terão cotribuido para o eclodir da Revolução Liberal Portuguesa
e quais as consequências desta Revolução?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Cortes Constituintes.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 31, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, explicar, por escrito e com base no esquema da p. 30, o movimento revolucionário de 1820, dando resposta à 3.a questão do «Sou capaz de»
(em aula ou em casa).
Individualmente, e também por escrito, os alunos devem elaborar uma biografia das personalidades estudadas, justificando o seu interesse.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente às questões que os alunos respondem individual-
mente e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

30 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 32-33)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Contextualização – A independência do Brasil e a guerra civil.
Espacialidade – Temporalidade; Comunicação em História.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica; Empatia histórica; Narrativa histórica. Que factores terão contribuido para a independência do Brasil e para o eclo-
dir da guerra civil?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por:» Liberalismo; Carta Constitucional.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 33, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, elaborar um texto, referindo as diferenças entre a Constituição de 1822 e a Carta Constitucional, com base nos respectivos esquemas,
dando resposta à 2.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa). Realizar as restantes actividades propostas, trabalhando a interpretação da cronologia.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a narrativa histórica que constróem no final e a progressão
de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 34-35)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas; O triunfo da Monarquia Constitucional e das instituições liberais.
Contextualização.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. A Monarquia Constitucional terá alterado os restantes aspectos (económicos,
Validade em História. sociais) da realidade histórica em estudo?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Vintismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 35, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, e por escrito, os alunos devem elaborar uma biografia de uma das personalidades estudadas, justificando o seu interesse. Realizar as restantes
actividades propostas no «Sou capaz de» (em aula ou em casa) .
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamen-te às questões que os alunos respondem indi-
vidualmente e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento
do glossário.
Formativa Global – resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei», nomeadamente aos problemas colocados ao longo da unidade em estudo e
ao longo de todo o tema.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 31


TEMA H: A Civilização Industrial no Século XIX

As condições de vida dos Homens surgem e desenvolvem-se de forma semelhante ou de forma


diversa?
Sub-tema – O Mundo industrializado no século XIX
Os diferentes aspectos da vida dos Homens alteram-se, ou não, ao mesmo ritmo?

Competências centrais Tema da aula (Págs. 42-43)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão histó- A expansão da Revolução Industrial.
rica: contextualização da realidade histórica.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. A hegemonia industrial da Grã-Bretanha terá sido colocada em causa?
Explicação histórica.
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Hegemonia.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 43, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, explicar, por escrito, a diversidade da realidade histórica para as diferentes potências industriais ao longo do século XIX, dando resposta às
questões do «Sou capaz de» (em aula ou em casa).
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente às questões que os alunos respondem indivi-
dualmente e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento do
glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 44-45)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. A revolução nos transportes e a aceleração das trocas intercontinentais.

Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo


Fonte histórica. Será que os novos meios de transporte alteram o modo de vida e de pensar a
vida dos Homens?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Mercado nacional.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 45, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, elaborar um texto, referindo a evolução dos meios de transporte e comunicações, a reacção das pessoas face ao progresso e o contributo
desses progressos para a «aldeia global». Este texto servirá de preparação à realização do debate proposto no «Sou capaz de».
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a narrativa histórica que constroem no final e a progressão
de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

32 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 46-47)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão histó- As novas fontes de energia e as modificações no quotidiano.
rica: contextualização – Espacialidade; Temporalidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Mudança-progresso em História. Que razões terão levado à alteração da indústria e do quotidiano do século XIX?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Fonte de energia.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 47, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, explicar a diversidade da realidade histórica e reflectir acerca da mudança-progresso para as diferentes potências industriais ao longo do
século XIX, trabalhando a interpretação da cronologia da p. 46.
Individualmente, e por escrito, elaborar uma biografia de um inventor desta época, justificando o seu interesse e dando resposta à questão n.o 3 do «Sou
capaz de». Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamen-te às questões que os alunos respondem indi-
vidualmente e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento
do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 48-49)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas; O liberalismo económico e a afirmação do capitalismo financeiro.
Contextualização da realidade histórica.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica; Explicação histórica. Em que terá consistido o liberalismo económico e quais terão sido as suas con-
sequências?

1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Capitalismo industrial e finaceiro; Liberalismo económico;
Sociedade anónima.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 49, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, explicar os esquemas das pp. 48 e 49, como base à resposta da questão n.o 1 do «Sou capaz de». Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a narrativa histórica que constroem no final e a progressão
de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 33


Competências centrais Tema da aula (Págs. 50-51)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão histó- A Revolução Demográfica do século XIX, o crescimento urbano e a emigração.
rica: contextualização – Espacialidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Quais terão sido as causas e consequências da Revolução Demográfica do
Explicação histórica. século XIX nos diferentes espaços?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Urbano; Rural; Êxodo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 51, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, explicar a diferença de crescimento populacional verificada em vários países, dando resposta à pergunta n.o 1 do «Sou capaz de» (em aula ou em
casa) . Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamen-te às questões que os alunos respondem individual-
mente e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 52-53)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas; O género de vida citadino e a sociedade burguesa.
Contextualização da realidade histórica.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Como se viveria nas cidades e qual a importância da burguesia que nelas vivia?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por:» Burguesia; Classe média.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 53, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, elaborar um texto, explicando como as cidades foram crescendo e se transformando num mundo de contrastes, dando resposta à questão proposta
no «Sou capaz de».
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a narrativa histórica que constroem no final e a progressão
de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 54-55)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas; O operariado industrial. O movimento sindical e as propostas socialistas.
Contextualização da realidade histórica.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. As condições de vida do operariado justificariam o seu descontentamento e
Mudança em História. as suas formas de luta?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Proletariado; Sindicalismo; Socialismo; Marxismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 55, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente explicar a diversidade da realidade histórica para as diferentes pessoas que viveram no século XIX, dando resposta às questões n.os 1 e 3 do
«Sou capaz de» (em aula ou em casa), e trabalhando a interpretação da cronologia da p. 54. Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamen-te às questões que os alunos respondem individualmente e
que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

34 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 56-57)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Os novos modelos culturais.
Contextualização da realidade histórica.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Como se terá justificado a confiança na ciência pelos Homens do século XIX?
Que novos movimentos literários e artísticos terão surgido durante este século?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por:» Cientismo; Romantismo; Realismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 57, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Analisar e explorar as transparências n.os 8 e 9.
Síntese – Metacognição
Individualmente, identificar características dos dois movimentos artísticos, dando resposta à pergunta n.o 2 do «Sou capaz de».
Individualmente, e por escrito, elaborar uma biografia de uma personalidade deste período, justificando o seu interesse e dando resposta à questão n.o 3 da
referida actividade.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, a narrativa histórica que constróem no final e a progressão
de ideias, percepcionada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 58-59)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. A arquitectura do ferro e o Impressionismo.
Contextualização da realidade histórica.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Qual terá sido a resposta da arquitectura às preocupações urbanísticas do
século XIX? Com a invenção da máquina fotográfica que novas propostas
terão surgido na pintura?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Impressionismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 59, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Analisar e explorar a transparência n.o 10.

Síntese – Metacognição
Individualmente, identificar características do novo tipo de arquitectura e do impressionismos, dando resposta às perguntas do «Sou capaz de».
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente às questões que os alunos respondem indivi-
dualmente e que demonstram ideias acerca de contextualização da realidade histórica e a progressão de ideias, percepcionada através do preenchimento do
glossário.
Formativa Global – resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei», nomeadamente ao problema colocado ao longo da unidade de estudo pre-
sente.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 35


Sub-tema – Os países de difícil industrialização: o caso português
Pode a realidade portuguesa demonstrar (documentar) os diferentes ritmos de desenvolvimento europeu?

Competências centrais Tema da aula (Págs. 64-65)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão histó- O atraso da agricultura.
rica: contextualização da realidade histórica: Espacialidade e Temporalidade. As transformações na agricultura.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica. Como se poderá justificar o atraso da agricultura portuguesa, em meados do
Tempo histórico. século XIX, face aos outros países europeus?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Estagnação; Desenvolvimento.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 65 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, explicar, por escrito, os diversos aspectos que determinaram o atraso da agricultura portuguesa e o seu desenvolvimento, dando resposta às
duas primeiras questões do «Sou capaz de» (em aula ou em casa) .Com base nas conclusões debater os diferentes ritmos de desenvolvimento.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente às questões que os alunos respondem indivi-
dualmente e que demonstram ideias acerca da contextualização da realidade histórica e a progressão de ideias percepcionada através do preenchimento do
glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 66-67)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão histó- As tentativas de modernização.
rica: contextualização – Espacialidade; Temporalidade.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Mudança em História. Será que as medidas de desenvolvimento levadas a cabo pelos regeneradores
Orientação temporal. terão sido as mais adequadas?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Modernizar; Regeneração.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 67, seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares, de forma a percepcionar o conceito de mudança em História. Interpretar a cronologia da p. 66.
Síntese – Metacognição
Individualmente, elaborar um texto levando o aluno a emitir a sua opinião face à realidade que conhece, dando resposta à 2.a questão do «Sou capaz de», (em
aula ou em casa). Realizar as restantes actividades propostas.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias cons-
truídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares, a narrativa histórica que constroem no final e a progressão de
ideias percepcionada através do preenchimento do glossário.

36 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Competências centrais Tema da aula (Págs. 68-69)
Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas; Contextualização A tímida industrialização.
da realidade histórica; Comunicação em História. A dependência face ao estrangeiro.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação e narrativa histórica. As medidas levadas a cabo pelos governos regeneradores terão tido os
efeitos desejados?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Dependência económica.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 69 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente explicar, por escrito, as repercussões do desenvolvimento industrial na balança comercial portuguesa, dando resposta à primeira questão do
«Sou capaz de» (em aula ou em casa) .redigir um texto a explicar o esquema da p. 68.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas propostas, nomeadamente às questões que os alunos respondem indivi-
dualmente e que demonstram ideias acerca da contextualização da realidade histórica, a narrativa histórica e a progressão de ideias percepcionada através
do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 70-71)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas; Alterações nas estruturas sociais. A ruína dos pequenos produtores.
Contextualização da realidade histórica. A emigração .
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Fonte histórica; Explicação histórica. Quais te parecem ter sido as principais razões dos fluxos migratórios?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Emigração.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 71 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente interpretar o gráfico da p. 70, dando resposta à 1.a questão do «Sou capaz de» (em aula ou em casa). Realizar as restantes actividades propostas.
Debater a problemática da emigração na actualidade.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.

Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares, a participação no debate e a progressão de ideias percepcio-
nada através do preenchimento do glossário.

Competências centrais Tema da aula (Págs. 72-73)


Tratamento de informação/Utilização de fontes históricas. Compreensão histó- Crescimento e limitações da sociedade burguesa.
rica: contextualização da realidade histórica: Temporalidade. A formação do operariado.
Conceitos natureza histórica Conceitos-questões da realidade em estudo
Explicação histórica; Orientação temporal. As alterações da estrutura social terão sido reflexo de que condições viven-
ciadas em Portugal na 2.a metade do século XIX?
1.o Momento
Levantamento das ideias dos alunos – preencher no glossário, na coluna «Diz o que entendes por»: Emigração.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 73 seguindo o guia orientador de questões que devem ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em
trabalho individual ou de pares, de forma a percepcionaras alterações na estrutura social portuguesa.
Síntese – Metacognição
Individualmente, dar resposta às questões do «Sou capaz de, (em aula ou em casa), de forma a percepcionar a evolução das características da sociedade por-
tuguesa desde o século XIX até à actualidade.
Preencher a 2.a coluna do glossário «Agora, diz o que entendes por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – todos os materiais produzidos pelos alunos, as suas respostas às tarefas de pares, e a progressão de ideias percepcionada através do preenchi-
mento do glossário
Formativa Global – Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei», nomeadamente às questões quer do problema referente ao sub-tema, quer
do problema referente ao tema colocados ao longo, respectivamente, do estudo da unidade e do tema.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 37


P R O P O S TA S D E A C T I V I D A D E S PA R A U M A A P R E N D I Z A G E M D I F E R E N C I A D A

I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . oO 1
IF N ?Crises
? ? ? e? revolução
?? no século XIV.

1. Lê o texto «Recessão económica no século XIV» (pág. 12, vol. 1).


1.1. Completa o esquema 1, com a seguinte informação:

• Epidemias • Diminuição da população • Maus anos agrícolas

Esquema 1

INVERNOS Aumento do
MUITO Fomes número de
CHUVOSOS mortos

2. Lê o texto «Guerra, o agravamento da crise e a agitação social» (pág. 12, vol. 1).
2.1. Completa o esquema 2, com a seguinte informação:

• Redução da produção e aumento dos salários • Diminuição da mão-de-obra nos campos


• Subida dos preços dos produtos

Esquema 2

GUERRAS,
FOMES
E PESTES

2.2. Completa o esquema 3, com a seguinte informação:

• Aumento dos impostos • Leis contra o abandono dos campos e salários tabelados
• Diminuição dos rendimentos dos grandes senhores • Revoltas dos camponeses

Esquema 3

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3. Lê o texto «A crise do século XIV em Portugal» (pág. 14, vol. 1).
3.1. Atribui um dos seguintes títulos a cada uma das três partes do texto.
a) Medidas para resolver os problemas rurais b) As guerras com Castela c) O fim da paz social e a chegada da crise
1.o parágrafo __________________________________________________________________________________
2.o parágrafo __________________________________________________________________________________
3.o parágrafo __________________________________________________________________________________

4. Lê o texto «O Tratado de Salvaterra de Magos» (pág. 14, vol. 1).


4.1. Sobre o Tratado de Salvaterra de Magos, indica:
– os reinos que o assinaram _____________________________________________________________________
– quem era aclamada rainha após a morte de D. Fernando ____________________________________________
– quem ficava como regente _____________________________________________________________________
– como era garantida a independência de Portugal __________________________________________________

5. Lê a página 16 do volume 1.
5.1. Atribui um dos seguintes títulos a cada parágrafo:
a) O plano b) O povo aclama o Mestre de Avis c) Revolta popular contra a aclamação de D. Beatriz d) Uma
nova nobreza e) O cerco de Lisboa f) D. João I, rei de Portugal: nova invasão castelhana g) Garantida a inde-
pendência de Portugal h) A divisão dos Portugueses
1.o parágrafo _______________________________ 5.o parágrafo _______________________________
2.o parágrafo _______________________________ 6.o parágrafo _______________________________
3.o parágrafo _______________________________ 7.o parágrafo _______________________________
4.o parágrafo _______________________________ 8.o parágrafo _______________________________

Em síntese
6. O texto seguinte tem 17 erros históricos. Descobre-os, depois, substitui-os pelas palavras:

• Europeia • Negra • Fome • Maus • Agrícola • Guerras • Populares • Salvaterra de Magos • D. Beatriz
• Castela • Lisboa • Castelhano • Alta Nobreza • Independência • Aljubarrota • Coimbra • Portugal

O século XIV foi uma época de dificuldades na Europa. As condições climatéricas desfavoráveis tiveram como consequên-
cia bons anos agrícolas, os quais provocaram a falta de alimentos, tendo surgido a fartura. A fome favoreceu a propagação
de doenças contagiosas, como a Peste Branca que matou cerca de um terço da população asiática. Às fomes e pestes juntaram-
-se as caçadas que provocaram mortes e destruição. Todas estas calamidades contribuíram para a crise económica, pois
muitas terras foram abandonadas, o que levou à diminuição da produção artesanal e ao consequente aumento dos preços
dos produtos, nomeadamente do trigo. As dificuldades económicas provocaram revoltas religiosas nos campos e nas cidades.
Em Portugal, também se fizeram sentir todas estas dificuldades, as quais foram ainda agravadas com a crise da sucessão
no trono. Quando D. Fernando morreu, deixou apenas uma filha, D. Leonor Teles, que tinha casado com o rei de Inglaterra
como fora combinado quando se assinou o Tratado de Alenquer. Muitos Portugueses temiam que se D. Beatriz fosse rainha,
Portugal poderia perder a sua dependência. Assim, a população dividiu-se: uns, especialmente a burguesia, apoiaram D. Beatriz,
outros, especialmente a burguesia e o povo, apoiaram D. João, Mestre de Avis, irmão de D. Fernando. O exército inglês invadiu
Portugal e cercou a cidade de Coimbra. Contudo, foi obrigado a levantar o cerco quando surgiu a peste. Em Março de 1385,
o Mestre de Avis foi aclamado rei de Castela, nas Cortes de Lisboa, com o nome de D. João I. Logo no mês de Agosto,
o novo rei comandou o exército que derrotou os Castelhanos na Batalha de Atoleiros, garantindo a independência de Portugal.

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A Europa antes dos descobrimentos. Condições da
FI N
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . o 2
prioridade portuguesa e interesses dos grupos sociais.

1. Lê o texto «A Europa antes dos descobrimentos marítimos dos séculos XV e XVI (pág. 24, vol. 1).
1.1. Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas. Depois, reescreve correctamente as que
consideraste falsas.
a) A partir de meados do século XV, na Europa, a produção agrícola e artesanal, as trocas comerciais e a
população voltaram a aumentar. ⵧ
______________________________________________________________________________________
b) A falta de moeda em ouro e prata prejudicava o comércio, logo alguns africanos desejavam apoderar-se do
ouro europeu. ⵧ
______________________________________________________________________________________
c) Mercadores italianos compravam os produtos orientais aos Muçulmanos e depois vendiam-nos pela Europa. ⵧ
______________________________________________________________________________________
d) Como os produtos orientais chegavam à Europa muito caros, alguns europeus desejavam chegar ao local de
origem desses produtos. ⵧ
______________________________________________________________________________________

2. Lê o texto «O conhecimento do Mundo» (pág. 24, vol. 1).


2.1. Completa o texto seguinte, utilizando as palavras: conhecidos; desconhecidos; existia, alguma informação.

O Norte de África e a Ásia Menor eram _______________________ . Do restante continente afrícano e do restante conti-
nente asiático _______________________ . A América e a Oceânia eram continentes _______________________ .

3. Lê o texto «Interesses dos grupos sociais» (pág. 26, vol. 1).


3.1. Completa o quadro com a seguinte informação e retira uma conclusão:

• Obter terras, cargos, títulos, fama e glória • Combater os Muçulmanos e expandir a fé católica
• Encontrar soluções para os problemas económicos que afectavam Portugal
• Novos produtos e novos mercados • Nobreza guerreira • Melhores condições de vida
• Todos os grupos sociais apoiavam a expansão • Povo

Motivações sociais da expansão quatrocentista


Burgueses Muitos Portugueses
Rei e nobres especialmente
mercadores o clero

Conclusão:

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4. Lê o texto «Condições da prioridade portuguesa» (pág. 26, vol. 1).
4.1. Completa o quadro com a seguinte informação:

• Localização de Portugal junto ao Oceano Atlântico e perto do Norte de África


• Portugal vivia em paz, após ter assinado um tratado com Castela
• Conhecimento de instrumentos náuticos, como a bússola, o astrolábio e o quadrante
• Conhecimentos de Astronomia e de cálculo matemático que permitiam praticar a navegação astronómica

Condições da prioridade portuguesa

Política Geográfica Técnica Científica

Em síntese
5. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco com as seguintes palavras:

• Comerciais • Agrícola • Comércio • Crescer • Orientais • Africana


• Atlântico • Produtos • Histórias fabulosas • Terras • Fama
• Produtos • Lucro • Católica • Muçulmanos • Povo • Terras

A partir de meados do século XV, a Europa entrou num período de recuperação: a produção ________________ e artesanal
e as trocas ________________ aumentaram e a população voltou a ________________. Contudo a falta de moeda em ouro e
prata prejudicava o ______________ e os comerciantes italianos compravam os produtos ________________ aos Muçulma-
nos e, depois, vendiam-nos muito caros pela Europa. Assim, alguns europeus desejavam chegar ao local de origem destes
________________. Como não era possível fazer o percurso das rotas do Levante, por serem dominadas pelos Muçulmanos, era
necessário seguir pelo Oceano ________________ ao longo da Costa Ocidental ________________ . Mas existiam muitas
_____________________________ sobre este oceano que assustavam os marinheiros. Portugal foi o primeiro país a partir à
descoberta de novas ________________ , pois, no início do século XV, a sociedade portuguesa desejava realizar esse sonho e
também existiam condições favoráveis. A nobreza guerreira pretendia obter __________________ , títulos, ________________
e glória, a burguesia e parte da nobreza novos __________________ e mercados para conseguirem mais _________________
e o _____________________ melhorar as suas condições de vida. Muitos Portugueses também desejavam combater os
_______________________________ e expandir a fé ________________ .

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A conquista de Ceuta. Os arquipélagos atlânticos.
FI N
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A descoberta da Costa Ocidental africana.

1. Lê o texto «A conquista de Ceuta» (pág. 28, vol. 1).


1.1. Completa o esquema seguinte:

CEUTA MUÇULMANA

Localização junto ao estreito de


Abundância de _______________ , Piratas marroquinos atacam a costa
____________ permitindo controlar
especiarias e __________________. ______________________.
o acesso ao mar ______________ .

Portugal conquista ____________ em 1415.

2. Lê o texto «Conquistas ou descobertas» (pág. 28, vol. 1).


2.1. Completa o esquema seguinte:

CEUTA CRISTÃ

Os Muçulmanos desviaram as Situação de _________________ permanente


Elevadas __________
_________________ para outras não permitindo aos Portugueses terem acesso
para manter a cidade.
cidades do Norte de África. ao _________________ produzido na região.

Duas correntes de opinião:

3. Lê o texto «O arquipélago da Madeira» (pág. 30, vol. 1).


3.1. Resolve o seguinte crucigrama:
1. Primeiro nome de um dos ocupantes da ilha de
Porto Santo.
2. Sobrenome de um dos ocupantes da ilha da 1. M
Madeira. 2. A
3. As ilhas foram organizadas em capitanias, sendo 3. D
nomeado para cada uma delas um capitão… 4. E

4. Plantas existentes na ilha. 5. I


6. R
5. Muitos dos povoadores foram desta região.
7. A
6. Infante, senhor das ilhas.
7. Tornou-se a principal produção do arquipélago.

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4. Lê o texto «O arquipélago dos Açores» (pág. 30, vol. 1).
4.1. Resolve o crucigrama seguinte:
1. Primeira ilha a ser encontrada.
1. A
2. Sistema para ocupação e exploração do arquipélago.
2. C
3. Primeiro nome do navegador que encontrou a 1.a
3. O
ilha do arquipélago.
4. R
4. Região do norte da Europa de onde partiram alguns 5. E
dos povoadores do arquipélago. 6. S
5. A urzela e o pastel são plantas deste tipo.
6. A situação geográfica do arquipélago permitia aos
barcos da Carreira da Índia fazerem lá…

5. Lê o texto «A passagem do Cabo Bojador» (pág. 30, vol. 1).


5.1. Sobre o Cabo Bojador, indica:
– onde se localiza: ______________________________________________________________________________
– quem o dobrou e em que ano: ___________________________________________________________________

6. Lê o texto «Avanços para sul» (pág. 32, vol. 1).


6.1. Indica o acontecimento que corresponde a cada data:
– 1435 ________________________________________________________________________________________
– 1441 ________________________________________________________________________________________
– 1460 ________________________________________________________________________________________

7. Lê o texto «Contrato de arrendamento a Fernão Gomes» (pág. 32, vol. 1).


7.1. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco:

Este rei interessou-se mais pelas ___________________ no ___________________ , tendo-se


apoderado de ___________________, ___________________ e ___________________ . Fez um
contrato de arrendamento do comércio da ___________________ com ___________________ .
Foram os navegadores de Fernão Gomes que, em 1471, chegaram à ___________________ , onde se
encontrou ___________________ em grande quantidade.
D. Afonso V

Em síntese
8. Completa o esquema seguinte, colocando o local correspondente a cada uma das datas e o reinado em que esse
acontecimento ocorreu:

OCUPAÇÃO/DESCOBERTAS/CONQUISTAS

No Oceano Atlântico No Norte de África Na Costa Ocidental africana


• 1419 _______________ reinado • 1415 _______________________ • 1434 _____________________
de ________________________ reinado de __________________ reinado de _________________
• 1427 _______________ reinado • 1458 _______________________ • 1460 _____________________
de ________________________ reinado de __________________ reinado de _________________
• 1471 _______________________ • 1471 _____________________
reinado de __________________ reinado de _________________

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A política expansionista de D. João II.
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A chegada à Índia e ao Brasil.

1. Lê o texto «A política expansionista de D. João II» (pág. 34, vol. 1).


1.1. Completa o quadro seguinte:

A procura do caminho marítimo para a Índia

Chegou à foz do rio Zaire em 1482. Enviados ao Oriente para recolherem Dobrou o Cabo da Boa Esperança,
Mais tarde, atingiu a Serra Parda. informação sobre o comércio na Índia em 1488, passando do Oceano
e a navegação no Oceano Índico. Atlântico para o Oceano Índico.

2. Lê o texto «A rivalidade luso-castelhana» (pág. 34, vol. 1).


2.1. Completa os esquemas A e B com a seguinte informação:

• Tratado de Tordesilhas • Tratado das Alcáçovas


• Conflito entre Portugal e Castela • Luta pela posse das ilhas Canárias

Esquema A
Tentativas castelhanas de fazer comércio
na costa africana.

• Terras a sul das Canárias são portuguesas.


• As Canárias são para Castela.

Esquema B

Cristóvão Colombo descobre terras da América, a sul


do paralelo das Canárias.

• Mundo dividido em duas partes por um meridiano.


• As terras descobertas, ou a descobrir, para ocidente
são castelhanas e para oriente são portuguesas.

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3. Lê o texto «A chegada à Índia» (pág. 36, vol. 1) e observa o mapa 1 da página 37.
3.1. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco.

Vasco da Gama partiu de __________________ em 1497. Fez escala em _________________ .


Afastou-se da ____________________ por causa dos ventos contrários. Entrou no Oceano
____________________________ quando dobrou o _________________ . Em ________________ ,
foi-lhe cedido um piloto muçulmano que conduziu a armada até ________________ , onde chegou
em ________________ . Estava descoberto o _________________________________ para a Índia.

Vasco da Gama.

4. Lê o texto «A chegada ao Brasil» (pág. 36, vol. 1) e observa o mapa 2 da página 37.
4.1. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco.

Como os comerciantes ________________ receberam mal os Portugueses, com receio de perderem


o _____________________________ do comércio das especiarias, o rei ________________ enviou
uma nova armada ao Oriente, comandado por _____________________________ . Ao chegar a
________________ , a armada navegou para ________________ procurando ventos favoráveis. Em
___________________ Pedro Álvares Cabral chegou ao ________________ . Pensa-se que os reis
________________ e ________________ já sabiam da existência de terras a ocidente do arquipélago
de Cabo Verde.

Pedro Álvares Cabral.

Em síntese
5. Completa o esquema com a seguinte informação:

• Bartolomeu Dias dobra o Cabo da Boa Esperança • Diogo Cão chega à foz do rio Zaire
• Tratado das Alcáçovas • Tratado de Tordesilhas
• Vasco da Gama descobre o caminho marítimo para a Índia • Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil
• Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva são enviados ao Oriente

A política expansionista de D. João II e de D. Manuel I


Viagem pelo mar Mediterrâneo
Tratados Navegadores/Acontecimentos
e pelo Mar Vermelho

• 1479 ______________________ • 1482 ______________________ •


____________________________ ____________________________
• 1494 ________________________ • 1488 ________________________ •
____________________________ ____________________________

• Em 1498 _________________________________________________________________________________________
• Em 1500 _________________________________________________________________________________________

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Os Portugueses na África Negra. O Império Português
FI N
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . o 5
no Oriente. Portugueses na América.

1. Lê o 1.° parágrafo do texto «Os Portugueses na África Negra» (pág. 38, vol. 1).
1.1. Indica:
– quatro produtos trazidos pelos Portugueses ___________________________________________________
– quatro produtos levados pelos Portugueses ___________________________________________________

2. Lê o 2.° parágrafo do texto «Os Portugueses na África Negra» (pág. 38, vol. 1).
2.1. Completa o quadro seguinte:

Cabo Verde S. Tomé

Sistema
de colonização

Produtos

3. Lê o texto «A organização do comércio» (pág. 38, vol. 1).


3.1. Completa cada uma das frases com o sujeito correcto.
_______________ obteve do rei o monopólio do comércio feito a sul do Cabo Bojador.
_______________ mandou construir a feitoria de Arguim.
_______________ arrendou a exploração da costa africana ao burguês Fernão Gomes.
_______________ passou a ter o monopólio do comércio feito na costa africana, a sul do Bojador.
_______________ mandou construir a fortaleza de S. Jorge da Mina.

4. Lê o texto «O Império Português no Oriente» (pág 40, vol. 1).


4.1. Legenda cada uma das personalidades com a seguinte informação:
(Nota: alguma informação pode ser usada mais de uma vez.)

• Governador da Índia • Conquista de cidades importantes e construção de fortalezas


• Domínio dos mares • Política de cartazes • Monopólio do comércio marítimo no Oriente

____________________ ____________________
____________________ ____________________
____________________ ____________________
_____________________ _____________________
_____________________ _____________________
_____________________ _____________________
D. Francisco de Almeida. D. Afonso de Albuquerque.

5. Lê o texto «A divulgação do Cristianismo» (pág. 40, vol. 1)


5.1. Explica de que modo os missionários tentaram cristianizar os povos do Oriente.

5.2. Indica o contributo dos missionários para as trocas culturais.

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6. Lê o texto «Ameríndios do Brasil» (pág. 42, vol. 1).
6.1. Risca as palavras do quadro que não dizem respeito aos índios do Brasil.

• Tribos • Agricultura • Sedentarização • Nomadismo • Poligamia • Monogamia


• Tarefas masculinas: caça, pesca, cestaria, cerâmica, guerra, fazer canoas, arcos e flechas
• Tarefas femininas: preparar a comida, cestaria, cerâmica, vestuário, redes de dormir.

7. Lê o texto «A colonização do Brasil», (pág. 42, vol. 1).


7.1. Atribui um dos seguintes títulos a cada parágrafo:

• Do arrendamento ao sistema de capitanias • O Governo Geral


• O Império português estende-se por três continentes

1.o parágrafo ____________________________________________________________________________________


2.o parágrafo ____________________________________________________________________________________
3.o parágrafo ____________________________________________________________________________________

Em síntese
8. Completa o texto seguinte, preenchendo os espaços em branco com as palavras:

• Ouro • Comércio • Trigo • Tecidos • D. Afonso V • Quinto • Colonização


• Monopólio • Escravos • Marfim • Capitanias • D. Henrique • D. João II • D. Manuel I
• Vice-rei • Mares • D. Francisco de Almeida • Monopólio • Fortalezas • Missionários
• Caça • Pesca • Tribos • Agricultura • Fernão de Noronha • Pau-brasil • Animais
• Governo • Tomé de Sousa • D. João III • Capitanias • Monopólio

Em África, os Portugueses pretendiam, essencialmente, fazer ________________ . Levavam produtos como


________________ , sal, ________________ e objectos de adorno e traziam ________________ , malagueta,
________________ e ________________. O sistema de ________________, em Cabo Verde e S. Tomé, foi igualmente o
de ________________ . Inicialmente o comércio era livre, pagando os comerciantes um ________________ , dos lucros
obtidos, ao rei. A partir de 1443, o Infante ________________ passou a ter o ________________ comercial. Após a morte
do Infante, o rei ________________ arrendou a exploração do comércio a Fernão Gomes. Com ________________ o comér-
cio passou a ser ________________ do rei.
No Oriente, o rei _____________________________________________ nomeou governadores, alguns com o título de
___________________________. O primeiro foi ____________________________ que defendeu a política do domínio dos
___________________________. Afonso de Albuquerque, para além do domínio dos mares, fez conquistas e mandou cons-
truir _________________________, conseguindo os Portugueses ter o _________________________ do comércio marítimo
no Oriente. No Oriente, os _________________________ jesuítas fizeram a ligação entre os diversos povos e culturas.
Quando os Portugueses chegaram ao Brasil, os Índios estavam organizados em ________________, não conheciam a
________________ nem a vida sedentária e viviam fundamentalmente da ________________ e da ________________ .
Inicialmente os comerciantes apenas traziam do Brasil ________________ e ________________ exóticos, tendo o rei
arrendado a exploração da costa brasileira a ________________. O rei ________________ decidiu colonizar o Brasil atra-
vés do sistema de ________________. Em 1518, foi criado um ________________ geral que foi entregue a ________________.

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O Império Espanhol.
FI N
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . o 6
O comércio à escala mundial.

1. Lê o texto «Civilizações pré-colombianas» (pág. 44, vol. 1).


1.1. Liga, através de setas, cada civilização à frase que lhe corresponde.

• Desenvolveu-se na zona ocidental da América do Sul. A agricultura foi a sua principal actividade.
• Maia
• Desenvolveu-se no México. Construiram-se grandes monumentos e desenvolveram-se actividades, como a
• Azteca
indústria têxtil e a ourivesaria.
• Inca
• Desenvolveu-se na América Central. A entidade máxima era o rei e construiram-se grandes monumentos.

2. Lê o texto «O Império Espanhol» (pág. 44, vol. 1).


2.1. Completa o quadro seguinte:
O Império Espanhol
Causas da
Vantagens militares
Localização Conquistadores Principais produtos diminuição da
dos Espanhóis
população indígena

3. Lê o texto «As novas rotas do comércio intercontinental» (pág. 46, vol. 1).
3.1. Indica os continentes ligados por cada uma das rotas:
– Manila ______________________________________________
– Cabo _______________________________________________
– Extremo-Oriente ______________________________________
4. Lê o texto «A dinamização dos centros económicos europeus» (pág. 46, vol. 1).
4.1. Completa as frases, indicando os respectivos sujeitos.

_______________________ foram chamadas «senhoras rainhas dos oceanos», pois a elas chegavam produtos
vindos de todos os continentes, especialmente através das rotas marítimas.
_______________________ organizava as viagens da Rota do Cabo, vendia os produtos trazidos de outros
continentes e abastecia os navios que partiam de Lisboa com destino ao Oriente.
_______________________ recebia muitos produtos orientais, africanos e americanos, trazidos por mercadores
portugueses e, depois, distribuía-os por todo o Norte da Europa. Era também aqui
que os Portugueses se abasteciam de produtos como trigo, tecidos e armas.
4.2. Completa o esquema com as seguintes palavras:

• Portugal • Europa • Rendas e privilégios • Produtos • Actividades produtivas

LUCROS DO A nobreza e o clero Burgueses estrangeiros distribuem os Fraco


COMÉRCIO COLONIAL beneficiam de _________ trazidos pelos Portugueses até desenvolvimento
OBTIDOS PELO REI ______________ Lisboa pelo resto da _________ e abastecem das _________
_________ dos produtos que faltavam no País. portuguesas.

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5. Lê a página 46 do volume 1.
5.1. Completa o esquema seguinte:

Três produtos e três animais Dois produtos levados pelos


levados pelos Europeus: Europeus:
• ______________________ • ______________________
• ______________________ • ______________________
• ______________________
• ______________________ Dois produtos trazidos pelos
• ______________________ Europeus:
• ______________________ • ______________________
• ______________________
Três produtos trazidos pelos
Europeus:
• ______________________
• ______________________ Produto levado para a América:
• ______________________ • _______________________

Em síntese
6. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco com as seguintes palavras/expressões:

• Império colonial • Aztecas • Incas • Ouro • Prata • América • Doenças • Cabo


• Rotas • Rei • Continentes • Lisboa • Sevilha • Atlânticas • Manila • Lucros • Nobreza
• Comerciantes • Portugal • Europa • Comércio • Paisagens • Alimentares • Plantas

Os Maias, os ________________ e os ________________ foram povos que viveram na ________________ , antes dos
Espanhóis lá chegarem. Estes povos foram dominados pelos Espanhóis que criaram um enorme __________________________
na América Central e na América do Sul. De lá trouxeram muitas riquezas, como o ________________ e a ________________.
Milhões de Índios morreram, devido não só à guerra, mas, sobretudo, às ________________ levadas pelos invasores.
Os descobrimentos portugueses e espanhóis permitiram a abertura de novas ________________ que ligavam todos os
________________. Destacaram-se a rota do ________________, que ligava Lisboa à Índia, as rotas ________________ por
onde circulavam produtos africanos, americanos e europeus e a rota de ________________ que ligava a América às Filipinas, na
Ásia. Quer a cidade de ________________, onde se localizava a Casa da Índia, quer a cidade de ________________, tornaram-
-se grandes centros do comércio mundial.
A expansão portuguesa foi dirigida pelo ________________ , tendo grande parte dos ________________ sido distribuída
pelo clero e pela ________________ que não os investiam no comércio e no artesanato. Assim, foram ________________
estrangeiros que distribuíam os produtos coloniais pela ________________ e abasteciam ________________ dos produtos que
o País não produzia. O artesanato e o ________________ portugueses foram muito prejudicados.
Os Portugueses e os Espanhóis levaram ________________ e animais para os diversos continentes, o que provocou gran-
des alterações, quer nas ________________ quer nos hábitos ________________ dos diversos povos.

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FI N
I CT HR AO DDUE Ç TÃROA B A L H O N . o 7 O Renascimento e a formação da mentalidade moderna.

1. Lê o texto «O Renascer da Europa» (pág. 54, vol. 1).


1.1. Atribui um dos seguintes títulos a cada parágrafo:
a) O Homem dependente de Deus b) As descobertas c) O Homem no centro do Mundo
1.o parágrafo __________________________________________________________________________________
2.o parágrafo __________________________________________________________________________________
3.o parágrafo __________________________________________________________________________________

2. Lê o texto «Focos de difusão do Renascimento» (pág. 54, vol. 1).


2.1. Completa o esquema:

_____________ e _____________ da Antiguidade


greco-romana.
_________ , _________ ,
_________ e _________
Os ________ protegiam
eram cidades muito ricas e
Itália: berço do ___________________________ a cultura, apoiando os
cada un dos seus senhores
escritores e os artistas.
pretendia que a sua fosse
a mais bela e monumental.
Existência de ___________ e de ___________
de grande prestígio.

3. Lê a página 56 do volume 1.
3.1. Resolve o seguinte crucigrama:
1. H
1. Língua em que estava escrita 2. U
uma parte da Bíblia. 3. M
2. Cada indivíduo orgulhava-se das suas 4. A
capacidades, do seu esforço e do seu 5. N
sucesso. 6. I
3. Outra língua estudada pelos 7. S
8. T
humanistas.
9. A
4. Escritor humanista português.
10. S
5. Muitos humanistas eram professores…
6. Humanista italiano, autor da obra O Príncipe.
7. Os humanistas fizeram uma imitação criativa das obras…
8. Sobrenome do autor da obra D. Quixote.
9. Autor da obra Elogio da Loucura.
10. Sobrenome do autor da obra Romeu e Julieta.

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4. Lê a página 58 do volume 1.
4.1. Completa o quadro:
Alargamento da compreensão da Natureza
Astronomia

Copérnico

Colóquios dos Sim-


ples e Drogas das
Heliocentrismo Tratado da Esfera
Cousas Medicinais
da Índia

• Foi aberto o caminho para ______________________________________________________________________ .


• A divulgação destes progressos foi facilitada graças à ________________________________________________
____________________________________________________________________________________________ .

Em síntese
5. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco com as palavras/expressões:

• Teocentrismo • Antropocentrismo • Renascimento • Vestígios • Mecenas • Clássica


• Clero • Homem • Nobreza • Individualismo • Thomas More • Luís de Camões • Península Itálica
• Erasmo de Roterdão • Maquiavel • Cervantes • Lusíadas • Utopia • O Elogio da Loucura
• O Príncipe • D. Quixote • D. João III • Diogo de Gouveia • Astronomia • Colégio das Artes
• Vesálio • Heliocêntrica • Geografia • Duarte Pacheco Pereira • Pedro Nunes • Imprensa

A partir de finais do século XIV, alguns homens das letras e das artes começaram a acreditar nas suas capacidades para tudo
poderem explicar. A esta nova maneira de ver o Mundo chamou-se ________________ , que se opõe ao ________________ ,
ou seja, acreditar que tudo é obra de Deus.
O movimento cultural que teve como principais características a recuperação da cultura greco-romana e a valorização do
Homem chama-se ________________ .
A ____________ foi considerada o berço do Renascimento, pois lá existiam cidades muito ricas, muitos ______________
e monumentos da Antiguidade ________________ e os ________________ protegiam a cultura. Lá também existiam escolas
e universidades de grande prestígio. Os humanistas estudaram as obras dos autores antigos, criticaram os abusos do
______________ e a ociosidade da _____________ e mesmo dos reis e valorizaram o _____________ .
Cada humanista orgulhava-se das suas capacidades e do seu sucesso; a esta característica chama-se ______________ .
O português ______________ , autor de Os ______________ ; o inglês ______________ , autor de ______________ ;
o flamengo ______________ , autor de ______________ ; o italiano ______________ , autor de o ______________ e o espanhol
______________, autor de ______________ , foram humanistas muito importantes.
Em Portugal, o rei _______________ apoiou os humanistas. Alguns foram estudar para Paris, onde _______________ diri-
gia o Colégio de Santa Bárbara. André de Gouveia, quando regressou a Portugal, fundou o ________________ .
O Homem do Renascimento, ao valorizar a observação e a experiência, promoveu o desenvolvimento de vários saberes,
como a _______________ , destacando-se Copérnico, que defendeu a teoria _______________ ; a Medicina, onde, por exem-
plo, _______________ estudou a circulação do sangue; a Matemática, tendo-se destacado o português _______________ ,
assim como _______________ na _______________ .
A descoberta da ________________ permitiu a divulgação mais fácil destes progressos.

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FI N
I CT HR AO DDUE Ç TÃROA B A L H O N . o 8 A arte renascentista.

1. Lê a página 60 e observa os documentos das páginas 60 e 61 do volume 1.


1.1. Faz a legenda dos documentos 1 e 2, utilizando a seguinte informação:

• Arco de volta perfeita • Cúpula e colunas com capitéis clássicos • Verticalidade • Horizontalidade
• Arquitectura gótica • Arquitectura renascentista • Arco ogival

_________________ _________________
_________________ _________________
_________________ _________________
_________________ _________________
1. Catedral de Notre-Dame, Paris. 2. Convento de San Giorgio Maggiore, de Palladio, Veneza.

2. Lê o texto «A pintura» (pág. 62, vol. 1) e observa os documentos.


2.1. Completa as legendas dos documentos 3 e 4, com a seguinte informação:

• Pintura gótica • Pintura renascentista • Profundidade • Nu • Naturalismo

_________________ _________________
_________________ _________________
_________________ _________________
_________________ _________________
3. Madonna Rucellai, de Duccio di Buoninsegna. 4. O Nascimento de Vénus, de Botticelli.

3. Lê o texto «A escultura» (pág. 62 vol. 1) e observa os documentos 2 e 3.


3.1. Faz a legenda dos documentos 5 e 6 com a seguinte informação:

• Escultura renascentista • Escultura gótica • Nu • Realismo

_________________ _________________
_________________ _________________
_________________ _________________
_________________ _________________
5. Esculturas de coro da catedral de Namburgo, Alemanha. 6. Moisés, de Miguel Ângelo.

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4. Lê o texto «O manuelino» (pág. 64, vol. 1) e observa os documentos.
4.1. Completa o quadro seguinte:

O MANUELINO

Duas características góticas Duas características próprias Decoração

5. Lê o texto «A arquitectura» (pág. 64, vol. 1) e observa 6. Lê o texto «A pintu-


os documentos 3, 4 e 6. ra» (pág. 64, vol. 1) e
5.1. Observa o documento 7. observa os docu-
mentos.
6.1. Observa o docu-
mento 8.

7. Palácio da Bacalhoa, Vila Fresca de Azeitão. 8. A Apresentação no Templo, de Garcia Fernandes.

5.2. Completa a frase: Pode concluir-se que o docu- 6.2. Completa a frase: Pode concluir-se que a pintura
mento é renascentista porque _______________ é renascentista porque _____________________
___________________ e ___________________ ___________________ e ___________________
_______________________________________ . _______________________________________ .

Em síntese
7. Completa o quadro seguinte com as palavras/expressões:

• Horizontalidade • Naturalismo • Realismo • Arco de volta perfeita • Cúpula • Nu • Retrato


• Colunas com capitéis clássicos • Frontões triangulares • Profundidade • Estátuas equestres

A ARTE RENASCENTISTA

Arquitectura Escultura Pintura

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FI N
I CT HR AO DDUE Ç TÃROA B A L H O N . o 9 Crise na Igreja: contestação e ruptura.

1. Lê o texto «Crise na Igreja: contestação…» (pág. 66, vol. 1).


1.1. Assinala com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas. Reescreve depois, correctamente, as afirmações
que consideraste falsas.

a) Alguns Papas e muitos membros do alto clero eram donos de terras e casas, tinham mulher e filhos e não
pagavam impostos. ⵧ
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) O clero regular respeitava o jejum e o silêncio durante as refeições e os cânticos religiosos. ⵧ
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Alguns Papas envolveram-se em conflitos com reis e imperadores por razões políticas. ⵧ
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d) O espírito crítico dos Homens do Renascimento levou-os a aceitar a situação de imoralidade em que
viviam alguns elementos do clero e a não exigir o regresso ao Cristianismo primitivo. ⵧ
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Lê o texto «… e ruptura» (pág. 66, vol. 1).


2.1. Completa o esquema com a seguinte informação:
• Lutero é excomungado • Lutero divulga as Noventa e Cinco Teses Contra as Indulgências
• Os príncipes alemães protegem Lutero

PAPA MANDA PREGAR


AS INDULGÊNCIAS

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3. Lê a página 68 do volume 1.
3.1. Resolve o seguinte crucigrama:

1. Um dos dois sacramentos dos Luteranos.


2. Doutrina de Lutero. 1. P
3. Só a Deus deve ser prestado. 2. R
4. O eclesiástico não é aceite. 3. O

5. É através dela que se obtém a salvação e o perdão 4. T


5. E
dos pecados.
6. S
6. Para se obter basta ter fé.
7. T
7. Teoria defendida por Calvino.
8. A
8. É a única fonte de fé.
9. N
9. Defendeu a doutrina da predestinação.
10. T
10. Igreja fundada por Calvino.
11. I
11. Nome do rei inglês que desligou a Inglaterra 12. S
do Papa de Roma, ou da Santa Sé. 13. M
12. Constitui um compromisso entre o Catolicismo 14. O
e o Calvinismo.
13. Acto em que o rei inglês se tornou chefe da igreja
inglesa.
14. Bloco religioso que predomina no sul da Europa.

Em síntese
4. Completa o texto seguinte, preenchendo os espaços em branco com as palavras/expressões:

• Indulgências • Corrupção • Criticou • Martinho Lutero • Lutero • Deus • Excomungado


• Fé • Pecados • Bíblia • Deus • Presbiteriana • Baptismo • Predestinação • Supremacia
• Henrique VIII • Anglicana • Inglesa • Protestante • Católico

Nos finais da Idade Média, alguns Papas, elementos do alto clero e do clero regular levavam uma vida de
________________ e imoralidade.
O Homem do Renascimento ________________ esta situação e exigiu o regresso à pureza do Cristianismo primitivo.
Quando o Papa Leão X, em 1517, mandou pregar as ________________ , o monge alemão ________________ divulgou
as suas Noventa e Cinco Teses Contra as Indulgências, defendendo que só ________________ pode perdoar os pecados do
Homem. Lutero foi ________________ pelo Papa. Expulso da Igreja Católica, ________________ dedicou-se a desenvolver
a sua doutrina. Dos princípios do Luteranismo destacam-se: a salvação e o perdão dos ________________ obtêm-se pela
________________ ; a ________________ é a única fonte de fé; só a ________________ se deve prestar culto; existência
de apenas dois sacramentos que são o ________________ e a Comunhão.
Calvino deu origem à Igreja ________________ , a qual defende a teoria da ________________ . Em Inglaterra, o rei
____________ desligou o seu país da obediência à Santa Sé. Através do acto de ________________ , o rei tornou-se o
chefe da Igreja ________________ . Foi assim criada a Igreja ________________ .
Os cristãos da Europa Ocidental dividiram-se em dois grandes blocos religiosos: o ________________ , a sul, e o
_________________, a norte.

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FI N
I CT HR AO DDUE Ç TÃROA B A L H O N . o 1 0 A reacção católica.

1. Lê o texto «Reafirmação da fé e reforma interna» (pág. 70, vol. 1).


1.1. Completa o esquema seguinte.

CONCÍLIO DE TRENTO

Reafirmação da fé Reforma interna


• ______________________________________________ • ______________________________________________
• ______________________________________________ • ______________________________________________
• ______________________________________________ • ______________________________________________
• ______________________________________________ • ______________________________________________
• ______________________________________________

2. Lê o texto «O combate ao Protestantismo e a expansão da fé» (pág. 70, vol. 1).


2.1. Completa o esquema, utilizando a seguinte informação:

• Lista de livros cuja leitura era proibida aos Católicos • Contra-Reforma • Index
• Tribunal religioso destinado a defender a fé católica • Inquisição
• Ordem religiosa para defender a fé católica e difundi-la pelo Mundo • Companhia de Jesus

Parar o avanço protestante e divulgar a fé Católica.

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3. Lê o texto «A Inquisição como instrumento da unidade religiosa» (pág. 72, vol. 1).
3.1. Atribui a cada parágrafo um dos seguintes títulos:
a) A Inquisição é imposta na Península Ibérica b) Como actuava a Inquisição c) Península Ibérica – um espaço
de convivência e tolerância d) Um humanista perseguido
1.o parágrafo ________________________________________________________________________________
2.o parágrafo ________________________________________________________________________________
3.o parágrafo ________________________________________________________________________________
4.o parágrafo ________________________________________________________________________________

4. Lê o texto «A Companhia de Jesus» (pág. 72, vol. 1).


4.1. Completa os espaços em branco com as seguintes palavras/expressões:

• Hospitais • Aldeamentos • Fé Católica • Ler • Ensino

Os jesuítas dedicaram-se ao ________________ ; criaram vários estabelecimentos onde preparavam os alunos que
seguiam o ensino universitário. Nos territórios descobertos por Portugueses e Espanhóis, divulgaram a ________________,
ensinaram os povos locais a ________________ e a trabalhar, construíram ________________ e colégios. No Brasil, cons-
truíram-se ________________, onde os Jesuítas defendiam os Índios da escravatura imposta pelos colonos.

Em síntese
5. O texto tem onze erros históricos. Descobre-os e, depois, corrige-os, utilizando as seguintes palavras/expressões:

• Protestantes • Católica • Jesus • Mundo • Católica • Perseguia


• Condenava • Judeus • Autos-de-fé • Católica • Novos

Perante o avanço do Protestantismo, a Igreja Luterana não só reafirmou os seus princípios fundamentais e se reformou
internamente, mas também avançou com a Contra-Reforma, com vista a combater os Católicos e a expandir a fé protestante.
Foram criadas a Companhia de Deus que se destinava a defender a fé católica e a expandi-la pela Península Ibérica, a Inquisição
que apoiava e absolvia todos os que eram suspeitos de praticarem outras religiões e ainda o Index, lista de livros cuja leitura
era proibida aos Católicos.
Na Península Ibérica destacou-se a Inquisição que perseguiu especialmente os cristãos-velhos, antigos cristãos que se
tinham convertido ao Catolicismo. Muitos foram condenados a morrer na fogueira em cerimónias chamadas autos da barca
do inferno. A Companhia de Jesus destacou-se no ensino e na divulgação da fé protestante nas terras descobertas por
Portugueses e Espanhóis.

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A disputa dos mares e a afirmação do capitalismo
FI N
I CT HR AO DDUE Ç TÃROA B A L H O N . o 1 1
comercial. A União Ibérica. O império Holandês.

1. Lê o texto «O apogeu do Império Espanhol» (pág. 80, vol. 1).


1.1. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco:

O rei de Espanha, Filipe II, dominava territórios na ________________ , como toda a Península Ibérica, os Países Baixos
e parte da Peníncula Itálica, na ________________ e na ________________ . Quando se tornou rei de ________________,
apoderou-se do ________________ português.

2. Lê o texto «A crise do Império Português do Oriente» (pág. 80, vol. 1).


2.1. Completa as frases seguintes:
_________________ atacavam os navios portugueses.
_________________ provocavam a perda de navios, da carga e da tripulação.
_________________ para defender o Império.
_________________ voltaram a distribuir os produtos orientais que os Muçulmanos transportavam até ao
mar Mediterrâneo.

3. Lê o texto «Os antecedentes» (pág. 82, vol. 1).


3.1. Completa o texto seguinte, preenchendo os espaços em branco.

Portugal e Castela assinaram vários ________________ . Esses tratados foram confirmados com o ________________
de príncipes e princesas dos dois reinos. Por exemplo, D. Manuel I e D. João III casaram com princesas ________________
e o imperador ________________ casou com uma princesa portuguesa.

4. Lê o texto «A morte de D. Sebastião e a sucessão ao trono» (pág. 82, vol. 1).


4.1. Resolve o seguinte crucigrama:
1. País que enfrentava dificuldades económicas.
2. D. Sebastião pretendia combatê-los no Norte de África.
3. Batalha onde D. Sebastião perdeu a vida. 1. U
4. Crise provocada pela morte de D. Sebastião. 2. N
5. D. Henrique morreu sem ter resolvido o 3. I
problema da sucessão no… 4. A
6. Candidato ao trono. 5. O
7. D. António foi derrotado na de Ponte de Alcântara.
8. Candidato estrangeiro ao trono português. 6. I
9. Cidade onde se realizaram as Cortes que aclamaram 7. B
D. Filipe rei de Portugal. 8. E
10. Mulher candidata ao trono português. 9. R
11. O rei espanhol passou a ocupar a portuguesa. 10. I

12. Elementos deste grupo social apoiaram D. Catarina. 11. C


12. A

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5. Lê o texto «A abertura dos mares» (pág. 84, vol. 1).
5.1. Identifica os países que defendiam a política do:
– mar fechado _________________________________________________________________________________
– mar aberto __________________________________________________________________________________
5.2. Explica essa diferença de opiniões.
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

6. Lê o texto «O Império Holandês» (pág. 84, vol. 1).


6.1. Completa o esquema, utilizando a seguinte informação:

• Burguesia forte e empreendedora • Companhias de comércio • Tolerância política e religiosa


• Poderosa frota marítima • Domínio do comércio internacional

Intermediários comerciais Judeus perseguidos pela Investimento dos lucros em Companhia das Índias
Inquisição refugiaram-se novos negócios Orientais e Companhia
nas Províncias Unidas das Índias Ocidentais

Em síntese
7. O texto seguinte tem doze erros históricos. Descobre-os e, depois, substitui-os pelas palavras:

• Orientais • D. Sebastião • Fechado • Livre • Corsários • Tomar • Espanha


• Espanhóis • Português • Internacional • Burguesia • Religiosa • Português

A partir de finais do século XVI, Portugal sente cada vez mais dificuldades em manter o seu Império, devido aos religiosos
ingleses, holandeses e franceses, que atacavam os navios portugueses, aos naufrágios, à falta de dinheiro e de militares e
por os comerciantes italianos terem voltado a distribuir produtos europeus que os Muçulmanos transportavam do Oriente
até ao Mar Mediterrâneo. Pelo contrário, Filipe II, rei de França, era um rei cada vez mais poderoso. Dominava territórios na
Europa, na Ásia e na América e com a União Ibérica passou a dominar também o Império colonial holandês.
A política de casamentos entre príncipes e princesas de Portugal e Espanha, e a crise dinástica provocada pela morte de
D. Manuel I contribuiram para que, em 1580, Portugal passasse a ser governado por reis ingleses. Apesar de D. António ter
lutado pelo trono português, o rei de Espanha, Filipe II, foi aclamado rei de Portugal nas Cortes de Coimbra, com o título de
Filipe I.
No que diz respeito ao comércio feito nos mares recentemente descobertos, Portugal e Espanha defendiam a política do
mar livre, enquanto a Inglaterra, a Holanda e a França defendiam a política do mar fechado.
A partir de finais do século XVI, os Holandeses foram-se apoderando dos territórios do Império inglês, passando, progressi-
vamente, a dominar o comércio europeu. Para o êxito holandês contribuiram, especialmente, a sua poderosa frota marítima,
a sua população que era forte e empreendedora, a sua tolerância comercial e a criação de Companhias de Comércio.

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O Império Inglês. As transformações económicas.
FI N
I CT HR AO DDUE Ç TÃROA B A L H O N . o 1 2
A prosperidade dos tráficos atlânticos.

1. Lê o texto «O Império Inglês» (pág. 86, vol. 1).


1.1. Completa o esquema, utilizando a seguinte informação:

• Guerra de Corso • Ocupação de terras • Desenvolvimento do comércio marítimo


• Fundação das primeiras colónias inglesas na costa atlântica da América do Norte

SITUAÇÃO Ingleses disputam o Séc. XVI


GEOGRÁFICA DA comércio colonial a
INGLATERRA Portugueses e Espanhóis Séc. XVII

2. Lê o texto «O Acto de Navegação e o declínio do Império Holandês» (pág. 86, vol. 1).
2.1. Completa o esquema, utilizando a seguinte informação:

• Só barcos ingleses podem transportar produtos coloniais para Inglaterra


• Domínio dos mares pela Inglaterra • Perda de hegemonia do comércio holandês

ACTO DE NAVEGAÇÃO

Barcos estrangeiros só podem transportar produtos


dos seus países para Inglaterra.

3. Lê o texto «O capitalismo comercial» (pág. 88, vol. 1).


3.1. Completa as frases seguintes:
_____________________ não investiram os lucros obtidos com o comércio colonial no desenvolvimento das
manufacturas e da agricultura.
_____________________ investiu os lucros do comércio colonial no desenvolvimento quer das manufacturas
e da agricultura, quer no próprio comércio.
_____________________ enriqueceram fundamentalmente através da actividade comercial.

4. Lê o texto «Novos instrumentos financeiros: companhias de comércio, bolsas de valores e bancos» (pág. 88, vol. 1).
4.1. Liga, através de setas, cada palavra/expressão à afirmação que lhe corresponde.

• Companhias de comércio • Locais de compra e de venda de acções.


• Bolsas de Valores • Locais onde, por exemplo, se deposita dinheiro e se fazem empréstimos.
• Bancos • Sociedades de comércio constituídas por acções.

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5. Lê o texto «A prosperidade dos tráficos atlânticos portugueses» (pág. 90, vol. 1).
5.1. Completa o quadro:
A exploração económica do Brasil
Razões que levaram
Designação dada ao
Portugal a fazer a Principal produção
Mão-de-obra utilizada comércio feito entre a
exploração económica brasileira
Europa, África e América
do Brasil

6. Lê o texto «A Restauração da Independência» (pág. 90, vol. 1).


6.1. Liga, através de setas, a informação da esquerda à informação que lhe corresponde.

• Razões que levaram ao descontentamento dos • Revoltas populares por todo o País.
Portugueses • Aumento de impostos e integração de militares portugueses
• Como demonstraram os Portugueses o seu no exército espanhol.
descontentamento • O duque de Bragança, D. João.
• O que aconteceu a 1 de Dezembro de 1640 • Um grupo de nobres revoltou-se e prendeu a duquesa de
• Quem foi aclamado rei Mântua.
• Medidas tomadas por Portugal para garantir a • Reforçaram-se e construiram-se fortalezas junto à fronteira,
sua defesa reorganizou-se o exército e fabricaram-se armas.

Em síntese
7. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco com as palavras/expressões seguintes:

• Territórios • Guerra de Corso • Comércio colonial • Colónias • Comércio holandês • Comercial


• Comércio • Norte da Europa • Bancos • Bolsas de Valores • Companhias de Comércio • Açúcar
• Brasil • Militares • Impostos • Portugal • Revoltas populares • Nobres • Rei • Tratados • Defesa

A partir do século XVI, a Inglaterra passou a disputar o ___________ a Portugal e a Espanha. Primeiro através da
___________ , depois com a ocupação de ___________ . Foi na costa atlântica da América do Norte que os Ingleses formaram
as primeiras ___________ . O Acto de Navegação inglês prejudicou muito o ___________ , o que contribuiu para que a Inglaterra
passasse a dominar os mares e, no século XVIII, se tivesse tornado a principal potência ___________ europeia. Ao contrário dos
países ibéricos, os países do ___________ investiram os seus lucros do ___________ no desenvolvimento da agricultura e das
manufacturas, o que contribuiu para o enriquecimento destes países. Foi nestes países que se criaram ___________ sociedades
constituídas por acções, ________ locais onde se compram e vendem acções e também se modernizaram os _____________ .
Quando o comércio oriental entrou em crise, o rei de Portugal interessou-se pela exploração económica do _____________ .
O ________________ passou então a ser a principal produção brasileira.
O não cumprimento das promessas feitas por Filipe II, nas Cortes de Tomar, pelos seus sucessores, como por exemplo a
defesa do Império Português, provocou o descontentamento dos Portugueses, pois os ___________ também foram aumentados
e alguns ___________ Portugueses foram integrados no exército espanhol. Surgiram ___________ por todo o País, até que, em
1 de Dezembro de 1640, um grupo de ___________ se revoltou, pondo fim ao domínio filipino em ___________ . O duque de
Bragança foi aclamado ___________ com o título de D. João IV. Para garantir a ___________ do País, o novo rei mandou repa-
rar e construir fortalezas, reorganizou o exército e fabricou mais armas e fez ___________ com países inimigos da Espanha. Em
1668, a Espanha reconheceu a independência de Portugal, tendo terminado a Guerra da Restauração.

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O Antigo Regime na Europa. A Sociedade de Ordens.
FI N
I CT HR AO DDUE Ç TÃROA B A L H O N . o 1 3
O poder absoluto.

1. Lê o texto «A agricultura e o comércio» (pág. 96, vol. 1).


1.1. Preenche o esquema com a seguinte informação:

• Agricultura pouco desenvolvida • Regime de propriedade


• Uso de técnicas e culturas tradicionais

2. Lê o texto «O mercantilismo» (pág. 96, vol. 1).


2.1. Completa o esquema com a seguinte informação:

• Enriquecimento do País • Aumento das exportações


• Diminuição das importações • Estado apoia as manufacturas

MERCANTILISMO

• Aumento dos impostos pagos pelos produtos estrangeiros.


• Proibição do uso de alguns produtos estrangeiros.

Entrada de dinheiro no País. Sai menos dinheiro do País.

3. Lê os dois primeiros parágrafos da página 98 do volume 1.


3.1. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco.

A sociedade do Antigo Regime era ________________ porque existiam três grupos sociais: o ______________ ,
a ________________ e o ________________. Era uma sociedade hierarquizada porque cada ________________, e mesmo
os estratos dentro do grupo tinham funções mais elevadas ou menos elevadas, o que implicava graus diferentes de prestígio.

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4. Lê os textos «Os privilegiados» e «Os não privilegiados» (pág. 98, vol. 1).
4.1. Completa o quadro.

OS PRIVILEGIADOS OS NÃO PRIVILEGIADOS

Grupos sociais Principais funções Direitos Estratos sociais Principais ocupações

• Culto religioso • •
• Assistência a doentes
e mendigos •

• Ensino
• Defesa do território
• •
• Ajudar o rei na gover-
nação

5. Lê a página 100 do volume 1.


5.1. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco.

No período de Antigo Regime, os reis consideram-se representantes de ________________ na Terra. Assim, o seu
poder tinha origem ________________; daí todos lhe deviam ________________.
Os reis que exerciam o poder absoluto transmitiam uma imagem de ________________ através do luxo, da ostentação
e do espectáculo. Em França, ________________ mandou construir o ________________ , onde dava grandes
________________ e organizava caçadas nos bosques próximos. A ________________ vivia muito tempo próximo do rei.
Para pagar todas estas despesas, o rei impunha o pagamento de ________________ ao povo.

Em síntese
6. O texto seguinte tem treze erros históricos. Descobre-os e, depois, reescreve o texto correctamente, utilizando as
seguintes palavras/expressões:

• Tradicionais • Agricultura • França • Pouco • Favorável • Importações


• Manufacturas • Estratificada • Tripartida • Menos • Mais • Absoluto • Divina

Durante o Antigo Regime, a pesca continuou a ser a principal actividade económica. Como se continuavam a usar técnicas
de cultivo e culturas modernas e grande parte das terras pertenciam aos grandes senhores, a agricultura estava muito
desenvolvida.
Foi em Portugal que se aplicaram as primeiras medidas mercantilistas. O Estado apoiou as pescas para aumentar as
exportações e aumentou os impostos sobre os produtos estrangeiros para diminuir as exportações. Assim, conseguiu-se
uma balança comercial desfavorável, o que permitiu acumular metais preciosos dentro do País.
A sociedade, no período de Antigo Regime, era quadripartida, pois existiam três grupos sociais: O clero, a nobreza e o
povo ou terceiro estado. Esta sociedade também era nivelada já que cada grupo social e mesmo os estratos dentro de cada
grupo, tinham funções diferentes, o que implicava diferentes graus de prestígio. O clero e a nobreza eram os grupos sociais
menos privilegiados e o povo era o grupo social mais privilegiado.
Os reis no período de Antigo Regime consideravam-se representantes de Deus na Terra, logo o seu poder tinha origem
terrestre. Assim, ninguém os podia contestar, ou seja tinham um poder partilhado.

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O Antigo Regime Português. O ouro brasileiro.
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . oO 1 4
FI N ???????
O poder absoluto em Portugal.

1. Lê a página 102 do volume 1.


1.1. Completa os esquemas seguintes:
Esquema 1
MEDIDAS DO CONDE DA ERICEIRA

Desenvolvimento _________________________________________________________________

Esquema 2
O QUE PREJUDICOU A POLÍTICA DE INDUSTRIALIZAÇÃO PORTUGUESA

Assinatura ______________________________________________________________________

Medidas favoráveis à Inglaterra Medidas favoráveis a Portugal

• ___________________________________ • ___________________________________

2. Lê o texto «O ouro brasileiro» (pág. 104, vol. 1).


2.1. Completa o texto seguinte:

A chegada de ouro brasileiro a Portugal fez com que o País não continuasse tão ____________________ dos metais
preciosos ____________________ e muitos Portugueses acreditaram que o ____________________ era suficiente para
cobrir o ____________________ da ____________________ portuguesa, ou seja haveria ouro suficiente para pagar todas
as ____________________ .
A descoberta de ouro e depois a de diamantes fizeram com que muitos Portugueses ______________ para o Brasil.

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3. Lê o texto «O poder absoluto em Portugal» (pág. 104, vol. 1).
3.1. Sobre o reinado de D. João V, indica:
– o que lhe permitiu dar uma imagem de luxo e opulência ______________________________________________
– o rei que o monarca português procurou imitar ______________________________________________________
– dois monumentos mandados construir ______________________________________________________________

Em síntese
4. Completa o esquema, utilizando a seguinte informação:

• Tratado de Methuen • Diminuição dos lucros do comércio do açúcar e do tabaco


• Medidas mercantilistas do Conde da Ericeira • Ouro brasileiro • Atraso da indústria portuguesa
• Aumento da produção de vinho do Porto

Desenvolvimento
Produção manufactureira
Prejudicam o desenvolvimento

Reforço do poder absoluto

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FI N
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . o 1 5 Um projecto modernizador: o despotismo pombalino.

1. Lê a página 106 do volume 1.


1.1. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco:

Quando D. José I se tornou rei, chamou ______________ para o Governo. A sua acção após o terramoto de
____________ de ______________ de ____________ contribuiu para que o rei lhe confiasse o cargo de ______________ .
Em 1759, atribuiu-lhe o título de ______________ e, em 1769, o de ______________ .
O marquês de Pombal governou de acordo com o ______________ esclarecido, ou seja, considera que o rei devia
governar para o bem de todos e não apenas dos grupos sociais ______________ . Para reforçar o poder do
______________ perseguiu alguns ______________ e expulsou os ______________ de Portugal. Após submeter os grupos
sociais privilegiados, o marquês de Pombal criou vários organismos para controlar a administração e as actividades econó-
micas, como o ______________ que controlava as finanças públicas, ______________ que controlava o comércio e procu-
rava desenvolver as indústrias manufactureiras e ______________ que vigiava todas as publicações.

2. Lê o texto «Fomento comercial e manufactureiro: promoção da burguesia» (pág. 108, vol. 1).
2.1. Completa o esquema, utilizando a seguinte informação:

• Criação de companhias comerciais • Desenvolvimento das manufacturas


• Surgimento de uma nova burguesia • Declínio da indústria manufactureira portuguesa

OURO BRASILEIRO

Política mercantilista do marquês de Pombal

• Companhia Geral da • Desenvolvimento


Agricultura das vinhas das já existentes
do Alto Douro e criação de outras
• Companhia de novas
Grão-Pará e Maranhão

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3. Lê o texto «A cidade como imagem do poder: o urbanismo pombalino» (pág. 108, vol. 1).
3.1. Identifica os engenheiros e arquitectos responsáveis pela elaboração do projecto de reconstrução de Lisboa.
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
3.2. Indica uma característica da Lisboa Pombalina sobre respectivamente:
a) os edifícios ____________________________________________________________________________
b) as ruas _______________________________________________________________________________
c) a Praça do Comércio _____________________________________________________________________

Em síntese
4. Completa o quadro, utilizando a seguinte informação:

• Criação de companhias de comércio monopolistas • Desenvolvimento das manufacturas


• Perseguição de alguns nobres • Expulsão dos jesuítas
• Burguesia • Ruas rectilíneas • Edifícios semelhantes • Criação do Erário Régio
• Criação da Real Mesa Censória • Praça ampla com estátua equestre do rei ao centro

ACÇÃO DO MARQUÊS DE POMBAL

Reforço do poder Desenvolvimento Características da Grupo social


Reforço do Estado
do rei da Economia Lisboa Pombalina protegido

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A mentalidade e a arte barrocas.
FI N
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . o 1 6
A revolução científica na Europa.

1. Lê o texto «A mentalidade e a arte barrocas» (pág. 114, vol. 1).


1.1. Completa o quadro seguinte:

Manifestações artísticas Uma característica Artistas

Escultura

Conclusão: a arte barroca carateriza-se pela __________________________________________________________ .

2. Lê o texto «O Barroco em Portugal» (pág. 114, vol. 1).


2.1. Identifica duas características do barroco português ______________________________________________
2.2. Completa a frase: A arte barroca serviu a Igreja Católica para atrair _________________ e os reis absolutos
para _________________________________________ .

3. Lê o texto «O nascimento do método científico» (pág. 116, vol. 1).


3.1. Identifica as fases do método científico.
1. _______________________________________ 4. _______________________________________
2. _______________________________________ 5. _______________________________________
3. _______________________________________ 6. _______________________________________

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3.2. Lê o texto seguinte:

São horas do lanche. Vou à cozinha fazer um chá. Logo que está pronto, deito-o num copo de vidro que está frio. O copo,
de imediato, desfaz-se em dezenas de pedaços.

3.2.1. Agora, identifica a fase do método científico que corresponde a cada frase.
a) O copo está partido e o chá derramado. _____________
b) O que terá provocado a fractura do copo? ___________
c) Será que um líquido muito quente, ao entrar em contacto com o vidro frio, provoca a sua fractura?
_________________________________________________________________________________
d) Fazem-se várias experiências em laboratório com líquidos quentes e recipientes em vidro frios.
e) Na verdade todos os recipientes se partiram. ____________________________________________
f) Pode-se concluir que os líquidos muito quentes, ao entrarem em contacto com recipientes de vidro
frio, provocam a sua fractura. _________________________________________________________

4. Lê o restante texto da página 116 do volume 1.


4.1. Identifica:
a) três novos instrumentos __________________________________________________________________
b) o que levou o Homem a procurar conhecer o Mundo ____________________________________________
______________________________________________________________________________________
c) desenvolvimento de duas áreas de conhecimento ______________________________________________
______________________________________________________________________________________

Em síntese
5. O texto seguinte tem 10 erros históricos.
5.1. Descobre-os e corrige-os, utilizando as seguintes palavras:

• Movimento • Curvas • Barroco • Infinito • Dramatismo


• Português • Telescópio • Moderna • Microscópio • Cartografia

No início do século XVII, surgiu uma nova expressão artística, o Renascimento. Na arquitectura, destacam-se as linhas
rectas e contracurvas que dão a ideia de horizontalidade e os interiores ricamente decorados. As figuras esculpidas apresentam
expressões carregadas de idealismo, procurando despertar os sentimentos dos observadores.
Na pintura, realçam-se os contrastes de luz e sombra e a ilusão de proximidade. O Barroco francês apresenta como
principais características o uso de talha dourada e de painéis de azulejos. No século XVII, surgiu também o método científico.
Foi o princípio da investigação científica antiga. Inventaram-se novos instrumentos como o astrolábio, na Astronomia, o bisturi,
na Medicina e, ainda, o termómetro.
O desejo de conhecer do Homem deste período levou navegadores ingleses, franceses e holandeses a partirem à
descoberta de regiões ainda desconhecidas, permitindo o desenvolvimento da Filosofia.

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Resistências à inovação.
FI N
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . o 1 7
O Iluminismo na Europa e em Portugal.

1. Lê o texto «Resistências à inovação» (pág. 118, vol. 1).


1.1. Atribui um dos seguintes títulos a cada parágrafo:
a) O peso da tradição b) O que aconteceu em Portugal c) Poucos conhecem as novas inovações
1.o parágrafo __________________________________________________________________________________
2.o parágrafo __________________________________________________________________________________
3.o parágrafo __________________________________________________________________________________

2. Lê o texto «O ensino tradicional» (pág. 118, vol. 1).


2.1. Identifica a instituição responsável pelo atraso do Ensino em Portugal.
______________________________________________________________________________________________

3. Lê o texto «O Ilumismo na Europa e em Portugal» (pág. 120, vol. 1).


3.1. Resolve o seguinte crucigrama:
1. Era através dele que o Homem se podia instruir.
2. O século XVIII ficou conhecido como o século das…
3. O Homem devia ser iluminado com a da sabedoria e da cultura.
4. Forma de governo que muitos 1. I
iluministas passaram a criticar. 2. L
5. Os iluministas defendiam o fim desta 3. U
instituição repressiva. 4. M
6. Os iluministas defendiam o espírito de… 5. I
7. Os iluministas defendiam que todos os 6. N
indivíduos deveriam ser… 7. I
8. Deveriam ser criadas para libertar o Homem da ignorância. 8. S
9. As condições de vida de toda a população deveriam ser… 9. M

10. O conhecimento deveria estar de acordo com a… 10. O

4. Lê o texto «A crítica da ordem estabelecida e a difusão das novas ideias» (pág. 120, vol. 1).
4.1. Completa o quadro:

Meios de difusão do Iluminismo

Obra, composta por 28 volu- Associações de cientistas e Lugares de convívio de Locais de ensino, possuindo
mes, dirigida por Diderot e intelectuais que promoviam intelectuais, onde se deba- alguns deles grandes biblio-
D’ Alembert. a investigação, divulgando tiam ideias e se divulga- tecas.
os resultados em livros e vam conhecimentos.
em jornais.

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5. Liga, através de setas, cada autor às ideias que defendeu.

• Rousseau • Defendeu a justiça social, a tolerância religiosa e a liberdade.


• Montesquieu • Defendeu a separação dos poderes legislativo, executivo e judicial.
• Voltaire • Defendeu que as leis deveriam ser iguais para todos e que a soberania (poder de dirigir a sociedade)
pertencia ao povo que elegia os seus representantes.

6. Lê o texto «Os estrangeirados» (pág. 122, vol. 1).


6.1. Identifica:
a) quem eram os estrangeirados _____________________________________________________________
b) três estrangeirados ______________________________________________________________________

7. Lê o texto «As reformas pombalinas» (pág. 122, vol. 1).


7.1. Completa o esquema:

REFORMAS DO MARQUÊS DE POMBAL NO ENSINO

1759, ______________ Criação de Escolas Me- Reduziu ____________ Fundou _____________


___________________ nores e ____________ ___________________ ___________________
__________________ . __________________ . __________________ . __________________ .

Início ________________________________.

Em síntese
8. Completa o quadro, utilizando a seguinte informação:

• Liberdade • Criação de escolas • Impedir a acção da Inquisição e do Index • Tolerância religiosa


• Separação de poderes • Soberania Popular • Igualdade de todos os cidadãos perante a lei
• Academias • Universidades • Expulsão dos jesuítas • Criação de Escolas Menores e Escolas Régias
• Enciclopédia • Clubes, cafés e salões • Fundação do Real Colégio dos Nobres • Estrangeirados

O ILUMINISMO

Condições para se
Reformas pombalinas
Novas ideias implementarem Meios de difusão
no ensino
as novas ideias

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FI N
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . o 1 8 A Revolução Agrícola e o arranque da Revolução Industrial.

1. Lê o texto «Inovações agrícolas e aumento da produtividade» (pág. 6, vol. 2).


1.1. Completa o esquema com a seguinte informação:

• Novas culturas • Aumento da produção • Arroteamento de terrenos


• Grandes propriedades • Afolhamento quadrienal • Fertilização das terras

Selecção de
sementes

1.2. Assinala com V as frases verdadeiras e com F as falsas. Reescreve, depois, correctamente as afirmações que
consideraste falsas.
a) Um dos obstáculos ao desenvolvimento agrícola foi o sistema de enclosures. ⵧ
______________________________________________________________________________________
b) A adopção do sistema quadrienal de culturas foi uma importante inovação agrícola. ⵧ
______________________________________________________________________________________
c) A introdução da cultura da batata constituiu um precioso contributo para a revolução da agricultura no
século XVIII. ⵧ
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
d) A melhoria das técnicas contribuiu para o aumento da produtividade agrícola. ⵧ
______________________________________________________________________________________
e) A Revolução Agrícola do século XVIII foi acompanhada da perda de novas áreas cultiváveis. ⵧ
______________________________________________________________________________________

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2. Lê os textos «O novo regime demográfico» e «O recuo da morte» (pág. 8, vol. 2).
2.1. Resolve o seguinte crucigrama: 1. C
1. Aumento possibilitado pela Revolução Agrícola. 2. R
2. Primeira vacina descoberta. 3. E
3. A melhoria da alimentação permitiu uma maior resistência às... 4. S
4. Produto utilizado na higiene do corpo. 5. C

5. Ciência cujos progressos contribuíram para o crescimento populacional. 6. I


7. M
6. Novo material utilizado na construção.
8. E
7. O crescimento populacional teve por base o seu recuo.
9. N
8. Outro novo material utilizado na construção.
10. T
9. Foi prestada maior cuidado à sua educação.
11. O
10. O recuo da mortalidade foi, principalmente...
11. Material de que era feita a roupa interior.
P O P U L A C I O N A L

3. Lê o texto «O Rejuvenescimento da população» (pág. 8, vol. 2).


3.1. Liga, através de setas, cada palavra/expressão à afirmação que lhe corresponde.

• Aumento da natalidade
• Diminuição
• Crescimento demográfico
• Lã
• Mortalidade
• Rejuvenescimento da população
• Diferença entre o total de nascimentos e o total de óbitos,
• Londres e Paris
no mesmo período de tempo
• Saldo fisiológico
• Matéria-prima essencial para a indústria têxtil

Em síntese
4. Completa o texto seguinte, preenchendo os espaços em branco com as seguintes palavras/expressões:

• Medicina • Enclosures • Infantil • Produtividade • Demográfico • Higiene


• Propriedades • Inglaterra • Cidades • Rejuvenescimento • Terras
• Saldo fisiológico • Inglaterra • Revolução Agrícola • Revolução Industrial • Natalidade

A partir do século XVIII, registaram-se, principalmente em ____________________ , transformações tão profundas na


agricultura que foram consideradas uma autêntica ____________________. Uma dessas transformações foi o desenvolvi-
mento das ____________________, que consistiu na vedação das ____________________, até aí comunais, possibilitando
um melhor aproveitamento das ____________________ . As novas técnicas contribuíram para um aumento da
____________________ agrícola. A melhoria da alimentação, aliada aos progressos na ____________________ e na
____________________ , provocou um recuo da mortalidade (sobretudo _____________________ ) e um aumento da
_____________________. Estes factores provocaram um elevado ____________________ , um ____________________ da
população e um crescimento das ____________________ .
O aumento da produtividade e o novo regime ____________________ constituíram dois importantes contributos para o
arranque da ____________________ , no século XVIII, em ____________________.

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FI N
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . o 1 9 A Revolução Industrial em Inglaterra.

1. Lê o texto «Condições da prioridade inglesa» (pág. 10, vol. 2).


1.1. Completa o seguinte quadro:

– Desenvolveu-se graças a uma maior quantidade de


• produtos agrícolas, ao aumento populacional e a uma
boa rede de comunicações.

• Comércio europeu –

• – Portos, rios e canais.

• Abundância de matérias-primas –

– Possibilitou o abastecimento de matérias-primas indis-


• pensáveis à indústria e a colocação dos produtos
industriais nos mercados coloniais.

• Excedente de mão-de-obra –

– O Parlamento era a principal instituição política da



Inglaterra.

• Disponibilidade de capitais –

2. Lê os textos «Progressos técnicos» e «Sectores de arranque» (pág. 12, vol. 2).


2.1. Completa o esquema com a seguinte informação:

• Barco • Indústria mineira • James Watt • Newcomen


• Aumento da produção • Indústria têxtil • Comboio

MÁQUINA A VAPOR
(inventada por ______________ e aperfeiçoada por ______________)

Arranque da Revolução Desenvolvimento dos


Industrial meios de comunicação

Indústria
Metalúrgica

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3. Lê o texto «Alterações no regime de produção» (pág. 12, vol. 2).
3.1. Resolve o seguinte crucigrama:
1. Máquina que provocou grandes alterações no processo de produção.
2. A manufactura é um processo de trabalho… 1. A

3. Processo de fabrico com 2. L


3. T
recurso à mecanização.
4. E
4. Trabalho realizado com a ajuda de máquinas.
5. R
5. Produção em grande quantidade.
6. A
6. Trabalhava na oficina.
7. C
7. A oficina cedeu-lhe lugar.
8. O
8. Lugar onde trabalham artesãos. 9. E
9. Trabalha nas fábricas. 10. S
10. A produção em grande quantidade do mesmo
produto reduz o seu… 11. N
11. Pessoas que se deslocaram para as cidades. 12. O
12. A utilização da máquina provocou grandes
alterações no processo de… 13. R
13. Antes da poluição causada pelas fábricas, 14. E
a Inglaterra era considerada… 15. G
14. Tipo de alteração causada pela poluição. 16. I
15. Característica das periferias urbanas. 17. M

16. Tipo de alteração provocada pela substituição 18. E

do artesão pelo operário.


D E P R O D U Ç Ã O
17. Tipo de alteração provocada pela produção
em grande quantidade.
18. A poluição tornou a Inglaterra rural na… Inglaterra.

Em síntese
4. O texto tem 14 erros históricos. Descobre-os e, depois, corrige-os, utilizando as seguintes palavras/expressões:

• Fábrica • Negro • Muito • Oficina • Boa • Têxtil • Série • XVIII


• Prejudicou • Newcomen • Parlamentar • Nobreza • Metalúrgica • Primeiro

A Inglaterra foi, no século XX, o segundo país a industrializar-se. Esta industrialização deveu-se a diversos factores como,
por exemplo, a existência de uma monarquia absoluta, de dois grupos sociais (clero e burguesia) com uma mentalidade
empreendedora, abundância de matérias-primas e um comércio pouco desenvolvido. A fraca rede de comunicações contri-
buiu, também, para este desenvolvimento industrial.
A invenção da máquina a vapor por James Watt veio alterar todo o processo de produção. Desenvolveram-se e surgiram
indústrias como a algodoeira, a siderúrgica e a mineira; a fábrica cedeu lugar à oficina, o artesão ao operário e a produção
passou a ser em grande quantidade, ou seja, em cadeia. O grande número de fábricas beneficiou o ambiente que se tornou
poluído e verde.

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O nascimento dos E.U.A.
FI N
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . o 2 0
A Revolução Francesa: ambiente pré-revolucionário.

1. Lê o texto «As Colónias inglesas: revolta e independência» (pág. 18, vol. 2).
1.1. Atribui um dos seguintes títulos a cada parágrafo:
a) Finalmente a independência b) Vitória dos Norte-Americanos c) As colónias americanas unem-se pela inde-
pendência.
1.o parágrafo __________________________________________________________________________________
2.o parágrafo __________________________________________________________________________________
3.o parágrafo __________________________________________________________________________________

2. Lê o texto «A aplicação da filosofia das Luzes: a Constituição de 1787» (pág. 18, vol. 2).
2.1. Liga, através de setas, cada conceito à definição que lhe corresponde.

• Soberania da Nação • Lei fundamental de um país a que todas as outras leis se devem submeter.
• Separação de poderes • Cada poder é exercido por um órgão diferente.
• Constituição • É o povo que, através do voto, decide quem vai exercer o poder de governar e de fazer as leis.

3. Lê o texto «O ambiente pré-revolucionário» (pág. 20, vol. 2).


3.1. Completa o seguinte quadro:

CRISE SOCIAL, ECONÓMICA E FINANCEIRA

Situação dos grupos sociais Problemas económicos e financeiros

Clero e nobreza •

Burguesia •

Povo •

3.2. Preenche o esquema, utilizando a seguinte informação:

• Oposição do clero e da nobreza • O rei cria novos impostos, abrangendo os três grupos sociais
• Crise económica e financeira • Rei convoca os Estados Gerais

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Em síntese
4. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco com a seguinte informação:

• Defesa • Inglesa • Religião protestante • Inglaterra • Boston Tea Party • Chá • Direitos
• Exército • Impostos • Congresso de Filadélfia • Constituição • Declaração de independência
• França • Inglaterra • Versalhes • Estados Unidos da América • Sociais • Privilégios
• Antigo Regime • Burguesia • Povo • Inglaterra • Tumultos • Fome • Aumento • Salários
• Desemprego • Manufacturas • Aumentar • Terceiro estado • Receitas • Despesas
• União • Três ordens sociais • Imposto • Estados Gerais

Em meados do século XVIII, a ____________ possuía treze colónias na América. A língua ____________ ,
a ____________ e a ____________ contra os ataques dos Índios e dos Franceses contribuiram para a ____________
das treze colónias.
Quando a Inglaterra lançou novos ____________ sobre produtos como o ____________ , as colónias recusaram
pagá-los. Alguns colonos lançaram ao mar o carregamento de três navios ingleses, tendo este episódio ficado conhecido
como o ____________ . Os representantes das colónias reuniram-se, em 1774, no __________________ e exigiram os
mesmos ____________ e as mesmas liberdades dos Ingleses da Metrópole. Como a ____________ não concordou,
os colonos formaram um ____________ , comandado por Washington. Em 1776, foi aprovada a ____________ . Com
o apoio da ____________ , os Norte-Americanos derrotaram a ____________ que no Tratado de ____________ reconheceu
a independência dos ____________. Em 1787 foi aprovada a ____________.
Enquanto os Norte-Americanos conseguiram tornar-se independentes, em França, onde vigorava o ____________,
acentuavam-se a crise económica e financeira e os conflitos ____________.
O clero e a nobreza continuavam a gozar de ____________ que não eram reconhecidos à ____________ e ao
____________ ; o uso de técnicas e instrumentos rudimentares e maus anos agrícolas provocaram a falta de alimentos,
o que conduziu ao ____________ dos preços dos cereais, tendo surgido a ____________ entre os mais desfavorecidos,
o que, por sua vez, provocou protestos e ____________ ; como os produtos ingleses eram de melhor qualidade que os
produtos franceses, muitas ____________ francesas tiveram de encerrar, provocando ____________ e baixa dos
____________; os elevados gastos da Corte e a dívida feita pela França para fazer face às despesas das guerras em que
se envolveu levaram o rei a ____________ os impostos sobre o ____________ . Mesmo com este aumento,
as ____________ continuaram a ser superiores às ____________.
O rei Luis XVI decidiu, então, criar um novo ____________, abrangendo as ____________. O clero e a nobreza não
concordaram, tendo o rei convocado os ____________.

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A Revolução Francesa: os acontecimentos revolucionários
FI N
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . o 2 1
e as conquistas da revolução.

1. Lê o texto «o fim do Antigo Regime» (pág. 22, vol. 2).


1.1. Completa o esquema, utilizando a seguinte informação:

• Terceiro estado opôe-se à votação por ordens • Assembleia Nacional Constituinte


• Terceiro estado reune-se em Assembleia Nacional

REUNIÃO DOS
ESTADOS GERAIS

2. Lê o texto «Medidas da Assembleia Constituinte» (pág. 22, vol. 2).


2.1. Completa o seguinte quadro:

MEDIDAS DA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE

Os bens do clero passaram a pertencer Garantem a igualdade de todos perante Deixaram de existir os títulos de
ao Estado. a lei e os direitos individuais. nobreza e os impostos cobrados pelos
senhores.

3. Lê o texto «Os acontecimentos revolucionários: o radicalismo republicano» (pág. 24, vol. 2).
3.1. Atribui um dos seguintes títulos a cada parágrafo:
a) O fim da Monarquia, perseguições e mortes b) O inimigo externo c) Continuação dos protestos populares
1.o parágrafo __________________________________________________________________________________
2.o parágrafo __________________________________________________________________________________
3.o parágrafo __________________________________________________________________________________

4. Lê o texto «O triunfo da burguesia» (pág. 24, vol. 2).


4.1. Completa cada uma das frases, atribuindo-lhes o sujeito adequado:
a) _____________ entregou o poder a um Directório constituido por cinco membros.
b) _____________ tomou o poder através de um golpe de Estado.
c) _____________ procurou dominar a Europa.
d) _____________ foi derrotado na Batalha de Waterloo por um exército formado por tropas inglesas e prussianas.

5. Lê o texto «As conquistas da revolução» (pág. 26, vol. 2).


5.1. Atribui um dos seguintes títulos a cada parágrafo:
a) Novas formas de governo b) A vitória das ideias das Luzes c) A afirmação da burguesia d) Todos devem ter
acesso ao ensino e) Leis que influenciaram leis actuais f) Liberdade para comerciar
1.o parágrafo _______________________________ 4.o parágrafo _______________________________
2.o parágrafo _______________________________ 5.o parágrafo _______________________________
3.o parágrafo _______________________________ 6.o parágrafo _______________________________

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6. Lê o texto «O carácter universalista da Revolução Francesa» (pág. 26, vol. 2).
6.1. Completa o esquema, utilizando a seguinte informação:

• Liberdade • Igualdade • Fraternidade REVOLUÇÃO FRANCESA


• Vários povos lutam pela sua independência
• Espalham-se pela Europa e América Latina

Em síntese
7. Completa o esquema, utilizando a seguinte
REI CONVOCA
informação:
OS ESTADOS GERAIS

• Aprovação da Declaração dos Direitos do


Homem e do Cidadão
• Nacionalização dos bens do clero
• Terceiro estado opõe-se à votação por ordens
• Assembleia Constituinte
Assembleia Nacional
• Fim do Antigo Regime • Constituição

Abolição
do regime feudal

Separação Soberania Direitos


dos Poderes da Nação e Liberdades

Monarquia Constitucional

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A Revolução Liberal Portuguesa: antecedentes. Movimento
FI N
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . o 2 2
revolucionário de 1820. A acção das Cortes Constituintes.

1. Lê o texto «Antecedentes: o Bloqueio Continental» (pág. 28, vol. 2).


1.1. Completa as frases seguintes, preenchendo os espaços em branco com o sujeito correcto.
a) _______________ resistiu ao desejo francês de dominar a Europa.
b) _______________ ordenou aos países europeus que fechassem os seus portos aos navios ingleses.
c) _______________ adiou o fecho dos seus portos aos navios ingleses.
d) _______________ ordenou a invasão de Portugal.
e) _______________ decidiu partir com a Corte para o Brasil.

2. Lê o texto «As invasões francesas» (pág. 28, vol. 2). Depois, resolve o seguinte crucigrama:
1. A família real refugiou-se neste território.
1. I
2. Comandou a 1.a invasão.
2. N
3. A de Sintra pôs fim à 1.a invasão.
3. V
4. Foi extinta por Junot.
4. A
5. Os soldados franceses cometeram-nos por onde passaram.
5. S
6. Sentimento da população portuguesa contra os Franceses. 6. O
7. Ajudaram os Portugueses. 7. E
8. Comandante da 2.a invasão. 8. S
9. Foram construídas à volta de Lisboa e na região de Torres Vedras.
10. Cidade ocupada pelos Franceses durante a 2.a invasão. 9. F
11. Comandante da 3.a invasão. 10. R
12. Século em que se deram as invasões. 11. A
13. Os Franceses foram derrotados nesta batalha, na 3.a invasão. 12. N
14. Primeiro nome das linhas defensivas em que os Franceses foram 13. C
detidos. 14. E
15. Embora derrotado, Massena avançou em direcção a esta cidade. 15. S

16. Portugal ficou à beira da… 16. A


17. S
17. Os Franceses cansaram-se de esperar por eles.

3. Lê o texto «O movimento revolucionário de 1820 (pág. 30, vol. 2). Depois, atribui um dos seguintes títulos a cada
parágrafo:
a) Os preparativos da Revolução b) A Corte portuguesa no Brasil, os Ingleses em Portugal c) A Inglaterra tira
benefícios económicos da sua presença em Portugal d) Por fim, a Revolução e) Cresce o desejo de fazer uma
Revolução Liberal
1.o parágrafo ___________________________________________________________________________________
2.o parágrafo ___________________________________________________________________________________
3.o parágrafo ___________________________________________________________________________________
4.o parágrafo ___________________________________________________________________________________
5.o parágrafo ___________________________________________________________________________________

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


4. Lê o texto «A acção das Cortes Constituintes» (pág. 30, vol. 2). Depois, completa o esquema com a seguinte infor-
mação:
• Executivo • Legislativo • Judicial • Os deputados nas Cortes • O rei e os seus ministros
• Executivo • Legislativo • O rei • Monarquia Absoluta

Monarquia Constitucional

• • Judicial
PODERES

Os Juízes
QUEM OS
nos
EXERCE
Tribunais

Em síntese
5. Completa o esquema, utilizando a seguinte informação:
INVASÕES FRANCESAS
• Derrota dos Franceses
• Família real parte para o Brasil
Exército inglês
• Violência e roubos praticados pelos Franceses
chega a Portugal
• Primeira Constituição Portuguesa
• Revolução Liberal de 1820
• Direitos e liberdades dos Portugueses Descontentamento
• Soberania da Nação dos Portugueses
• Separação dos poderes

Abertura dos portos brasileiros Governo português controlado


ao comércio internacional pelo general inglês Beresford

Cortes Constituintes

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


A independência do Brasil, a Guerra Civil e o triunfo
FI N
I CT HR AO DDUEÇ TÃ ROA B A L H O N . o 2 3
da Monarquia Constitucional.

1. Lê o primeiro parágrafo do texto «A Independência do Brasil» (pág. 32, vol. 2).


1.1. Indica três medidas que contribuiram para o desenvolvimento do Brasil.
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________

2. Lê o último parágrafo do texto «A independência do Brasil» (pág. 32, vol. 2).


2.1. Completa o esquema, utilizando a seguinte informação:

• D. Pedro proclama a independência do Brasil • Cortes Constituintes


• Ordenam a D. Pedro que regresse à Europa
• Publicam leis com vista a obrigar o Brasil a voltar à situação de colónia

REVOLUÇÃO LIBERAL DE 1820

3. Lê o texto «A guerra civil» (pág. 32, vol. 2).


3.1. Completa os espaços em branco do texto seguinte, utilizando unicamente os nomes D. Pedro e D. Miguel.

Quando D. João VI morreu, seu filho ___________ , herdeiro da Coroa portuguesa, era imperador do Brasil.
___________ decidiu abdicar da Coroa a favor de sua filha D. Maria da Glória que, mais tarde, deveria casar com
___________, irmão de ___________.
___________ outorgou a Portugal a Carta Constitucional que substituia a Constituição de 1822. De acordo com
a Carta, ___________ acumulava o poder executivo com o poder moderador, o que lhe permitia vetar as decisões
das Cortes.
___________ , que defendia o Absolutismo, vivia exilado na Áustria por ter tentado acabar com a Monarquia
Constitucional, regressou a Portugal.
Logo que chegou, reuniu Cortes à maneira antiga e foi aclamado rei absoluto. Muitos liberais foram, então,
presos e executados. ___________ decidiu abdicar da Coroa brasileira em favor do seu filho e assumiu a regência
de Portugal em nome de D. Maria da Glória. Nos Açores, ___________ organizou um exército liberal que veio ocupar
o Porto, em 1832, tendo a cidade estado cercada durante vários meses pelo exército de ___________. A guerra civil
terminou, em 1834, com a vitória dos liberais. ___________ foi obrigado a partir para o exílio.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


4. Lê o texto «Da instabilidade política à Regeneração» (pág. 34, vol. 2).
4.1. Liga, através de setas, cada palavra às afirmações que lhe correspondem.

• Defensores da Carta Constitucional de 1826.


• Vintistas • Defensores da Constituição de 1822.
• Cartistas • Revolta de Setembro de 1836.
• Golpe de Estado de Costa Cabral de 1842.

5. Lê o texto «As bases da nova ordem social» (pág. 34, vol. 2). Depois, completa o quadro.

ALGUMAS MEDIDAS TOMADAS POR MOUZINHO DA SILVEIRA

Extinção da dízima

Os bens deixaram de ser O País foi dividido em pro- Apoio à pequena indústria
herdados apenas pelo víncias, comarcas e conce- e ao pequeno comércio.
filho varão mais velho. lhos.

Em síntese
6. Completa o texto, preenchendo os espaços em branco com as seguintes palavras/expressões:

• D. Pedro • Cortes Constituintes • D. Pedro • D. Miguel • Monarquia Constitucional • D. Pedro


• D. Miguel • Carta Constitucional • D. Miguel • Guerra civil • Absoluto • Absolutista
• D. Pedro • Cartistas • Vintistas • Monarquia Constitucional • Carta Constitucional
• Constituição • Morgadios • Guerra civil • Indústria • Comércio • Dízima

A permanência da corte portuguesa no Brasil, contribuiu para o desenvolvimento deste território.


Quando as ___________ aprovaram leis para obrigar o Brasil a voltar à situação de colónia, ___________ declarou a
independência do Brasil.
Ainda durante o reinado de D. João VI, verificaram-se várias revoltas contra a __________________, tendo o seu autor,
___________ , sido obrigado a exilar-se no estrangeiro. Quando o rei morreu, o seu sucessor legítimo, ___________ , que
era imperador do Brasil, abdicou da Coroa a favor de sua filha, D. Maria da Glória, que, mais tarde, deveria casar com
___________ . Este ficaria a governar como regente e de acordo com a ___________________ outorgada por ___________
a Portugal. ___________________ aceitou a proposta de D. Pedro e regressou a Portugal, tendo reunido as Cortes à maneira
antiga e sido aclamado rei ___________.
Teve início a ___________ que opôs os exércitos ___________ e liberal e que só terminou, em 1834, com a vitória do
exército de ___________.
Os primeiros tempos da ___________________ foram muito difíceis. Verificaram-se vários conflitos entre ___________,
defensores da ___________ de 1822, e ___________, defensores da ___________________ de 1836.
Ainda durante a ___________ , Mouzinho da Silveira publicou várias leis, destacando-se o fim dos ___________,
a extinção da ___________ paga ao clero e o apoio ao pequeno ___________ e à pequena ___________.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

Transparência 1: A CRISE DO SÉCULO XIV


Através da exploração desta transparência, o aluno pode visualizar os principais flagelos que atingiram a Europa no século
XIV – a peste, a fome e a guerra.
Assim, em primeiro plano, pode observar-se a primeira calamidade através dos corpos enrolados em panos e transportados
com cordas para um carrinho que os irá despejar para uma vala comum, o médico que tratava os doentes com peste com o seu
trajo característico e o seu bico (cheio de ervas aromáticas que, ao que se acreditava, filtraria os maus odores e a transmissão da
doença) e a porta da casa, onde se desenha o sinal da cruz, símbolo da quarentena em que ficavam as habitações quando
alguém lá morrera de peste. Ainda em primeiro plano, abundam os ratos, cujas pulgas seriam as possíveis transmissoras da
peste.
Em segundo plano, observa-se um mendigo aleijado pedindo esmolas. Mais ao fundo, queimam-se roupas na rua, presumi-
velmente de mortos pela peste, sendo um dos cuidados considerados essenciais para evitar a transmissão e a propagação da
doença.
Em último plano, os soldados que se dirigem para o castelo, símbolo das múltiplas guerras que existiram neste século.
Sensivelmente a meio da imagem, à direita, a Igreja simboliza a religiosidade medieval, num mundo marcado por tanta
desgraça.
Ao longo da rua existem duas bancas de venda e um almocreve (que protege a cara ao passar pelo local de morte), deixando
transparecer a actividade que, apesar de tudo, continuava a realizar-se – o comércio.
O aluno poderá preencher o seguinte quadro, identificando os pormenores da imagem que se relacionam com cada uma das
calamidades, bem como a respectiva localização espacial e temporal.

FOME PESTE GUERRA

Localização: • No espaço ____________ • No tempo ____________


Conclusões:

Transparência 2: A ARQUITECTURA DO RENASCIMENTO EM COMPARAÇÃO


COM A ARQUITECTURA CLÁSSICA
O Renascimento corresponde a uma linha divisória na história da arquitectura. A abertura de rotas comerciais intercontinentais,
a apreensão de um novo conhecimento, a invenção da imprensa (que permitiu a rápida divulgação dos novos conhecimentos) e a
aplicação da perspectiva provocaram grandes alterações na arquitectura.
A Europa do Renascimento assistiu à valorização do Homem, que se tornou realmente «a medida de todas as coisas». Defi-
niram-se as proporções ideais a que um edifício devia obedecer, as quais, por sua vez, se deviam harmonizar com a Natureza e
com o corpo humano idealizado. Ora, tendo o Homem sido criado à imagem de Deus, os renascentistas já não se sentiam impo-
tentes perante o Criador, mas sim seus substitutos. O ser humano era capaz de realizar a sua vontade através das artes. Analisa-
ram e reinterpretaram a arquitectura greco-romana, ou seja, não tentaram copiar as construções do passado, mas sim aprender
com elas.
No Doc. 1 (grega) a colunata, aberta para todos os lados, e os degraus de acesso ao templo, mostram-nos que a arquitectura
grega se destinava não apenas aos grupos dominantes, mas também às pessoas comuns. Por outro lado, o templo grego não
apresenta dimensões esmagadoras: foi feito à medida do ser humano.
Os construtores romanos (Doc. 2) recorreram a arcos, abóbadas de berço e cúpulas que permitiam cobrir espaços enormes,
onde os cidadãos podiam assistir a espectáculos públicos e cerimónias religiosas – função utilitária da arquitectura.
Os documentos 3, 4 e 5 traduzem a admiração do Homem do Renascimento: pela cultura greco-romana visível, por exemplo,
nas colunas, cúpulas e na simetria e horizontalidade.
A partir da recuperação dos conhecimentos adquiridos no 7.o ano (estudo da arte grega e da arte romana – estrutura cognitiva
pré-existente), o aluno deve reconhecer que os arquitectos do Renascimento foram influenciados pelas construções clássicas,
sem, contudo, deixarem de ser originais.

84 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


A ARQUITECTURA CLÁSSICA A ARQUITECTURA RENASCENTISTA
Localização • No espaço ____________ • No tempo ____________ • No espaço ____________ • No tempo ____________
Características
Função

Conclusões:

Transparência 3: A ESCULTURA DO RENASCIMENTO EM COMPARAÇÃO


COM A ESCULTURA CLÁSSICA
Os escultores do Renascimento, contrariamente aos arquitectos, não sentiram necessidade de elaborar uma série de regras,
pois a passagem do Gótico para o Renascimento foi menos brusca.
O reconhecimento da escultura renascentista baseia-se em características como o realismo, o interesse pelo Homem, alguma
monumentalidade, total libertação em relação à arquitectura. Procura-se dar às estátuas um aspecto que as aproxime o mais
possível da realidade. O Homem do Renascimento sente-se libertado do misticismo das épocas precedentes, reflectindo a arte a
sua racionalidade. Por outro lado, as suas obras já não se destinam a ser inseridas numa moldura previamente definida, valem
por si próprias, apresentando atitude, sentimento. Donatello foi o primeiro, desde a Antiguidade, a representar um corpo nu,
o qual terá sido inspirado/copiado nos dos jovens que tomavam banho, nus, no Arno, em Florença. Realismo, valorização da figura
humana (músculos, ossos, individualismo), esquemas compositivos, eis a escultura renascentista.
Nas estátuas gregas dos séculos V a IV a.C. (Doc. 1), as figuras são harmoniosas e bem proporcionadas. Apresentam rostos
perfeitos e a mesma expressão de inalterável serenidade. Qualquer delas poderá representar toda a gente e ninguém em particular.
No Doc. 2 (renascentista), as figuras são individualizadas realisticamente. Cada uma apresenta uma forma e uma expressão
próprias, apesar de unidas. Contudo, as diferenças são reduzidas ao mínimo, de forma a conseguir-se um conjunto proporcionado
com pessoas diferentes – racionalismo. A partir dos conhecimentos adquiridos aquando do estudo da escultura greco-romana
(estrutura cognitiva pré-existente), e através da comparação, o aluno deverá caracterizar a escultura renascentista.

A ARQUITECTURA CLÁSSICA A ARQUITECTURA RENASCENTISTA


Título
Autor
Localização • No espaço ____________ • No tempo ____________ • No espaço ____________ • No tempo ____________

Conclusões:

Transparência 3: A PINTURA DO RENASCIMENTO EM COMPARAÇÃO


COM A PINTURA GÓTICA (CONT.)
O Renascimento terá sido a época mais rica a nível de pintores de grande talento: Piero della Francesca, Botticelli, Leonardo
Da Vinci, Miguel Ângelo, Rafael, Dürer, Van Eyck… Em cerca de dois séculos surgiram numerosas e variadíssimas obras.
A atmosfera de liberdade em que o Homem do Renascimento vivia permitiu-lhe libertar-se dos esquemas rígidos pré-estabelecidos
e das figuras dos enquadramentos arquitectónicos próprios da arte gótica.
A perspectiva e as novas técnicas e métodos expressivos permitiram não só reduzir os custos, mas também o trabalho
necessário à execução das obras. A perspectiva tornou-se fundamental quando os artistas pretenderam pintar quadros verdadei-
ramente realistas.
O surgimento da pintura a óleo permitiu reforçar a capacidade de expressão do real, enquanto o uso da tela, como suporte
da pintura, a tornou mais durável e fácil de transportar.
No Doc. 1, Giotto, talvez o mais famoso pintor gótico, apresenta Nossa Senhora a olhar para o espectador com grande
dignidade e ternura. O Menino está sentado no braço da mãe como se de um trono se tratasse. Contudo, ao compararmos
esta imagem com o Doc. 4 (renascentista), podemos concluir que, na primeira, se nota ainda uma forte religiosidade e alguma
desproporção das formas.
No Doc. 4, uma jovem mulher (Nossa Senhora) delicada e terna contempla o menino Jesus. As figuras foram distribuídas de
forma equilibrada no quadro – composição geométrica – , dando à obra uma ordem racional que não se vê na pintura de Giotto.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 85


As curvas do vestuário e dos corpos são exemplos do realismo da pintura renascentista. Salienta-se o nu, de influência clássica.
A técnica da perspectiva permite observar a paisagem no exterior.
Partindo dos conhecimentos adquiridos no 7.o ano (estrutura cognitiva pré-existente), e através da comparação, o aluno
deverá identificar algumas características da pintura renascentista.

PINTURA GÓTICA PINTURA RENASCENTISTA


Título
Autor
Localização • No espaço ____________ • No tempo ____________ • No espaço ____________ • No tempo ____________

Conclusões:

Transparência 4: O TEMPO DAS REFORMAS RELIGIOSAS


Nos ínicios do século XVI, a Igreja Católica começou a ser fortemente criticada. O clero era acusado de ser corrupto e não
cumprir as suas próprias regras, logo não apoiava os mais necessitados.
Martinho Lutero, indignado por a Igreja vender as indulgências, começou a pregar uma nova fé que exigia o regresso à pureza
inicial do Cristianismo. Estas ideias foram discutidas por toda a Europa. Apoiadas por uns, criticadas por outros, acabaram por se
ir impondo no Norte da Europa e na Europa Central, tendo surgido três novas igrejas cristãs. Dum lado e do outro usou-se a violência
e a propaganda. Nesta gravura, pintada por um protestante, pode observar-se, à esquerda, a «pureza» protestante e, à direita,
a Igreja Católica demonizada».
Após se fazer a exploração dos pormenores da gravura e de a contextualizar no espaço e no tempo, sugere-se a realização
de um debate sobre a propaganda, no passado e no presente.

Transparência 5: A ARQUITECTURA DO BARROCO EM COMPARAÇÃO


COM A ARQUITECTURA DO RENASCIMENTO
O termo «barroco» significa «pérola irregular», tendo sido aplicado à arte dos séculos XVII e XVIII como sinónimo de «bizarro
ou de formato irregular». A partir de 1860, os historiadores da arte utilizaram-no para definir a principal expressão artística
daqueles séculos.
O Barroco abandona a simplicidade ornamental e o equilíbrio da arte renascentista, mantendo, no entanto, uma das suas
principais características: a simetria. Esta expressão artística surgiu em Roma, no início do século XVII, espalhando-se por toda a
Europa católica, onde se vivia um contexto religioso conturbado e, consequentemente, se apelava à arte triunfal.
Na Capela Pazzi (doc. 1) estão presentes dois dos principais elementos da arquitectura renascentista: a cúpula e a coluna.
De salientar, também, o equilíbrio, a simetria da construção, a simplicidade ornamental e a harmonia de linhas.
A Igreja de San Carlo (doc. 2) apresenta uma fachada ondulante onde as linhas curvas e contracurvas são perfeitamente
evidentes. As janelas contrapõem-se aos nichos e o acesso no piso térreo contrapõe-se, também, aos nichos do piso imediata-
mente superior. Por sua vez, este nicho, em que São Carlos Borromeu está ladeado por dois querubins, tem o seu contraponto no
medalhão sustentado por anjos. Todos estes elementos arquitectónicos e escultóricos surgem com grande densidade visando
captar a atenção do espectador, deslumbrá-lo e seduzi-lo.
Embora mantendo a simetria do Renascimento, a fachada deste edifício encontra-se ricamente decorada com nichos, cornijas,
medalhões e estátuas. Saliente-se a ideia de movimento que todos estes elementos conferem à construção.
A partir dos conhecimentos adquiridos aquando do estudo da arquitectura renascentista (estrutura cognitiva pré-existente),
e através da comparação, o aluno deverá identificar características da arquitectura barroca.

A ARQUITECTURA RENASCENTISTA A ARQUITECTURA BARROCA


Localização • No espaço ____________ • No tempo ____________ • No espaço ____________ • No tempo ____________
Características
Função do edifício

Conclusões:

86 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Transparência 6: A PINTURA E A ESCULTURA DO BARROCO EM COMPARAÇÃO
COM A PINTURA E A ESCULTURA DO RENASCIMENTO
A pintura barroca surge essencialmente na forma decorativa (sobretudo em grandes frescos de tectos e abóbadas de igrejas e
de palácios). As obras, à escala do suporte arquitectural onde são realizadas, retratam temas da Reforma católica, como o martírio,
a visão e a história dos grandes homens da Igreja, bem como temas mitológicos apaixonados e movimentados. Esta expressão
artística é caracterizada pela liberdade imaginativa, pelo movimento e pela profusão ornamental, suscitando o deslumbramento,
através de uma composição que ultrapassa, em escala, o tamanho natural. As pinturas dos tectos, especialmente de igrejas,
levam os fiéis a olharem para o céu, onde as figuras pairam, sem esforço, no ar, parecendo inalcançáveis apesar da sua repre-
sentação realista.
O Doc. 1 (renascentista) representa um pormenor do tecto da Capela Sistina. Neste tecto, uma série de painéis retratam as
principais histórias do Génesis (um dos livros do Antigo Testamento), rodeadas por uma moldura de cenas e figuras adicionais,
entrelaçando o sagrado e o profano, num total de 343 figuras, todas diferentes.
No centro deste painel podemos observar a serpente, com cabeça e torso de mulher, enrolada em volta de uma árvore,
a entregar a maçã a Eva, que está acompanhada por Adão. À direita, o arcanjo S. Miguel conduz Adão e Eva para fora do Paraíso,
em direcção a uma paisagem árida. Salienta-se nesta pintura a utilização do nu, as expressões individualizadas das personagens
e a utilização da perspectiva.
Nesta pintura barroca (Doc. 2), que tem como tema a mitologia greco-romana, a perspectiva arquitectónica combinada com
a intensa luz e cor, converte toda a superfície num espaço aberto e ilimitado. Isto é conseguido pelo domínio perfeito da representação
em perspectiva vista de baixo para cima, como se o tecto se abrisse até ao céu. Os vários motivos pictóricos e as figuras destacam-se
de um fundo claro. As formas interpenetram-se e descrevem curvas e contracurvas, dando uma ideia clara de movimento.
A escultura barroca surge normalmente associada à pintura e à arquitectura, procurando-se que, no conjunto, as diferentes
partes se encontrem em harmonia e equilíbrio, criando a ilusão de um cenário real, no qual o observador se sinta envolvido.
O David (Doc. 3) é uma imagem heróica que, de acordo com o espírito humanista, ressalta a corporalidade atlética e juvenil
da figura representada. Repare-se no realismo da representação (músculos, cabelo) e na expressão serena do seu semblante.
No Doc. 4 é visível uma das famosas obras plásticas que Bernini criou, entre 1618 e 1625, para o cardeal Padrone Cafffareli
Borghese. Nesta escultura, Bernini representa, em mármore, a fuga de Eneias da cidade de Tróia quando esta se encontrava a
arder, tema narrado pelo poeta da Antiguidade Virgílio. A Fuga de Eneias de Tróia simboliza o início da fundação de Roma e o
estabelecimento do povo romano no Lácio, e o próprio Eneias representa o antepassado da Igreja e do Papado.
A expressividade e as linhas ondulantes observáveis nesta obra, constituem duas das características da escultura barroca.

PINTURA RENASCENTISTA PINTURA BARROCA


Título e autor
Tema
Localização • No espaço ____________ • No tempo ____________ • No espaço ____________ • No tempo ____________
Suporte
Características

Conclusões:

ESCULTURA RENASCENTISTA ESCULTURA BARROCA


Título e autor
Dimensões
Material
Localização • No espaço ____________ • No tempo ____________ • No espaço ____________ • No tempo ____________
Descrição

Conclusões:

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 87


Transparência 7: O ARRANQUE DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Revolução Industrial ocorrida em Inglaterra no século XVIII provocou modificações profundas no regime de produção.
Os numerosos inventos, resultado do progresso científico e técnico registado durante o século anterior, traduziram-se num
amplo conjunto de inovações que alteraram a economia e a sociedade inglesas. O trabalho manual foi sendo substituído pela
mecanização.
Através da observação desta transparência, o aluno pode visualizar algumas das principais alterações ocorridas durante
este período. Assim, são visíveis, no aspecto agrícola, as enclosures (terrenos com a sua vedação em madeira ou pedra), a ceifeira-
-mecânica, que vai ceifando o cereal que é depois atado em molhos pelos trabalhadores e, atrás, a debulhadora-mecânica que
vai debulhando o cereal. Paralelamente, coexistem processos manuais como o trabalho da sementeira. Característico das enclo-
sures é o gado ovino, cuja lã foi a matéria-prima fundamental para o arranque da indústria têxtil.
A nível dos transportes e comunicações, o aluno é também confrontado com o novo meio de transporte deste século –
o comboio, transportando muitos produtos, em contraponto com as carroças que se visualizam por trás. Em ambas as situações,
o aluno deve ser confrontado com a noção de evolução em História.
No aspecto industrial são visíveis as fábricas, ao fundo, que espalham o seu fumo negro pela verde paisagem rural que se
pode observar em último plano. Também a mina, à esquerda da imagem, ao fundo, expele o seu fumo, trabalhando, possivelmente,
na extracção de minério, como o carvão, que é transportado no comboio e que constitui a matéria-prima para a máquina a vapor.
É visível, ainda, a concentração urbana à volta da mina e, com ela, a transformação da paisagem.
O aluno poderá, também, preencher o seguinte quadro, identificando os pormenores da imagem que se relacionam com cada
um dos sectores de actividade e fazendo a localização espacial e temporal das inovações.

AGRICULTURA INDÚSTRIA TRANSPORTES

Localização: • No espaço ____________ • No tempo ____________

Conclusões:

Transparência 8: A PINTURA DO ROMANTISMO EM COMPARAÇÃO COM A PINTURA DO BARROCO


Peter Paul Rubens (1577-1640) foi um dos mais famosos pintores europeus do início do século XVII. Trabalhava extremamente
depressa e empregava no seu atelier numerosos assistentes, alguns dos quais se tornaram famosos (Van Dick foi um deles).
Anotava a ideia básica em esboços rápidos que os assistentes utilizavam para executar a obra em grandes dimensões. Os reto-
ques e as alterações finais eram feitos por ele.
No quadro A Apoteose de Henrique IV e a Proclamação da Regência (Doc. 1) observa-se uma composição dupla, referindo,
simultaneamente, dois acontecimentos diferentes: à esquerda, a morte do rei Henrique IV, assassinado e levado para o céu por
Saturno, o deus do tempo e da morte, que o entrega a Júpiter, o deus supremo do poder. À direita, o espírito da França, ajoelhado,
oferece o Mundo a Maria de Médicis (a viúva), suplicando-lhe que assuma a regência.
Os jogos de cor, os contrastes de luz e sombra, as curvas e contracurvas e todo o movimento das figuras visíveis na tela são
características do Barroco.
O Romantismo surgiu durante um período revolucionário da história (foi contemporâneo de Napoleão, Nelson, Wellington e
Washington) em que surgiram novas ideias e esperanças. Os românticos acreditavam apaixonadamente na liberdade do indivíduo,
amavam novas experiências, levando tudo ao extremo.
Francisco Augusto Metrass (1825-1861), de origem alemã mas nascido em Portugal numa família ligada à alta burguesia
comercial, foi um dos cultores do Romantismo nacional. A sua pintura, principalmente no final da sua vida, aponta para um enorme
dramatismo, um aspecto sentimental, ao mesmo tempo arrebatador e mórbido, bem expresso na tela Só Deus, adquirida por
D. Fernando II. Coube-lhe o mérito de, audaciosamente, num país fechado e cheio de tabus, introduzir a pintura do nu, fazendo-a
valer por si mesma, como um todo, simples e directo sem qualquer ligação à mitologia ou orientalismo. A partir dos conhecimentos
adquiridos aquando do estudo do Barroco (estrutura cognitiva pré-existente), e através da comparação, o aluno deverá identificar
as características do Romantismo.

88 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


História 8_ Cap _ 978-972-47-3299-2 _ 3as Provas _ Luis Mendes

BARROCO ROMANTISMO
Título e autor
Tema
Localização • No espaço ____________ • No tempo ____________ • No espaço ____________ • No tempo ____________
Caracteristicas
Conclusões:

Transparência 9: A PINTURA DO REALISMO EM COMPARAÇÃO COM A PINTURA DO ROMANTISMO


O interesse pelos temas populares e pela Natureza revela, claramente, o gosto romântico. João Cristino da Silva (1829-
1877) foi um dos pintores portugueses adeptos deste movimento artístico. A pintura do Doc. 1 reúne, simultaneamente, uma
pintura de paisagem, de costumes e um retrato de grupo. Como paisagem, observam-se os rochedos da serra de Sintra e, ao
longe, envolto no nevoeiro, o romântico Palácio da Pena. Como pintura de costumes, retrata um velho camponês de barrete e
cajado, e uma rapariga jovem, acompanhados por garotos descalços; estas personagens vestem os fatos típicos da época, utili-
zados por gente simples. Como retrato de grupo, o autor pintou Tomás da Anunciação, de chapéu de abas largas, sentado com
uma tela na mão; atrás dele, Metrass, envolto numa capa e segurando a paleta; Victor Bastos, escultor que iniciou a sua carreira
como pintor, está encostado ao rochedo em 1.o plano; José Rodrigues está sentado no chão e, entre os dois, o próprio Cristino,
que se auto-retratou.
O rei D. Fernando II adquiriu este quadro para a sua colecção particular.
O realismo foi a doutrina estética vanguardista da época, que propunha que a arte devia ter como tema as realidades da
vida, mostrando-as sem sentimentalismos. Esta obra de Goya, Os Fuzilamentos do 3 de Maio de 1808, (Doc. 2) mostra o momento
em que, depois da sublevação dos madrilenos contra os invasores franceses (os soldados de Napoleão), se procedeu ao fuzila-
mento, em massa, de centenas de patriotas rebeldes, mas, também, de muitos espectadores inocentes. Goya só conseguiu
registar estes acontecimentos seis anos mais tarde, quando o rei Fernado VII ocupava, de novo, o trono de Espanha. A cena, de
um grande dramatismo, tem como protagonista a personagem de camisa branca e calças amarelas que os soldados estão prestes
a fuzilar. O seu rosto revela uma enorme angústia, patenteada pelo franzir das sobrancelhas e pela posição da boca. Tem os braços
levantados, na pose de Cristo crucificado. A sua pose é um grito contra a barbárie e a tirania. O companheiro do lado apresenta,
também, a mesma angústia pois seria, talvez, o próximo a morrer. As vestes cinzentas e a cabeça rapada da figura a seguir
sugerem tratar-se de um franciscano, com as mãos postas num gesto de súplica. A sua presença recorda a natureza arbitrária
desta matança feita pelos soldados. Estes, embora nitidamente franceses pelas barretinas que usam, são retratados como autó-
matos, servidores embrutecidos que cumprem ordens. Os fuzilamentos ocorreram de noite. O céu muito negro que domina toda a
parte superior do quadro, ajuda a criar uma atmosfera sinistra. Os edifícios não pretendem demonstrar qualquer sítio verdadeiro,
sugerindo a autoridade das instituições políticas que criaram os acontecimentos. As execuções ocorreram em Madrid, junto ao
palácio de Moncloa.
A poça de sangue sobre a qual jaz um dos mortos, que repete a posição da vítima crucificada, é de um grande realismo, con-
seguido através de pinceladas de um forte empaste de tonalidades avermelhadas.
O Homem em segundo plano, do lado esquerdo da vítima, morde os dedos com uma expressão de criança apavorada e os
olhos brilham de terror sublinhando a dor e a angústia que caracterizam a obra.
A fonte de luz parece ser a enorme lanterna que irradia, simbolicamente, a camisa branca da vítima. As sombras intensifi-
cam o terror visível nos rostos. A partir dos conhecimentos adquiridos aquando do estudo do Romantismo (estrutura cognitiva
pré-existente), e através da comparação, o aluno deverá identificar as características do Realismo.

ROMANTISMO REALISMO
Título e autor
Tema
Localização • No espaço ____________ • No tempo ____________ • No espaço ____________ • No tempo ____________
Caracteristicas
Conclusões:

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 89


História 8_ Cap _ 978-972-47-3299-2 _ 3as Provas _ Luis Mendes

Transparência 10: A PINTURA DO IMPRESSIONISMO EM COMPARAÇÃO


COM A PINTURA DO REALISMO
Gustave Courbet (1819-1898) foi um dos expoentes máximos da pintura realista, tendo pintado grandes quadros sobre temas
como a vida, a morte, a Natureza e a existência humana, desafiando a arte convencional francesa durante a segunda metade do
século XIX. Auto-intitulava-se «um socialista, um democrata e um republicano e, acima de tudo, um realista, ou seja, um amante
sincero da verdade genuína».
Viveu na convicção de que os artistas deviam pintar apenas «coisas reais e existentes». Assim, logo no princípio da sua
carreira, pintou o seu atelier em Paris (Doc. 1), uma espécie de manifesto em que expôs as suas principais opiniões e que foi a
sua obra-prima. Esta pintura está dividida em três conjuntos: ao centro, Courbet pinta; a mulher que está por trás simboliza a
nudez da verdade que o guia e o leva a pintar a realidade. O grupo da direita representa os seus amigos. O da esquerda,
os pobres, desamparados, explorados, os «perdedores» da vida. Abandonados no chão vêem-se os símbolos dos artistas românticos;
um chapéu de abas largas com uma pluma, uma capa, um punhal e uma guitarra.
A figura crucificada é um manequim articulado que os pintores convencionais costumavam copiar. Simboliza, aqui, a arte
académica rejeitada por Courbet e ofuscada pelo novo tipo de arte no cavalete ao centro do quadro: uma paisagem realista.
O Impressionismo nasceu, oficialmente, em 1874, quando um jornalista aplicou, sarcasticamente, este termo a um quadro
de Monet chamado Impressão: o Nascer do Sol. O termo foi então aplicado a um grupo relativamente diversificado de artistas
que expuseram no Salão dos Recusados desse ano. Esses artistas tinham em comum o desejo de atingir um maior naturalismo
na arte e as suas obras revelam uma grande frescura e luminosidade. Pierre-Auguste Renoir foi um dos principais pintores desta
expressão artística.
Nos anos 70 do século XIX, Le Moulin de la Galette (moinho do bolo folhado), Doc. 2, era um local de dança e de convívio
instalado à volta de dois moinhos que já não funcionavam. Renoir montou aí a sua tela. A primeira impressão que este quadro
transmite é de uma grande confusão que resulta da aparente falta de ordenação das figuras, das pinceladas e da dissolução e
quebra das cores locais com a ajuda do sol. A sombra das árvores estende-se sobre todo o quadro, num tom geral azul-claro,
e liga-se com o verde das folhas, com o amarelo dos chapéus de palha, das cadeiras e dos cabelos loiros, e com o preto dos
fatos dos homens. Os raios de sol que o arvoredo deixa passar espalham-se em manchas amarelo-rosa sobre as roupas, caras e
chão. Uma atmosfera um pouco poeirenta envolve as figuras e tira a precisão dos contornos e dos pormenores. Mas, apesar da
aparente desorganização, Renoir organizou as suas figuras em dois círculos: à frente, à direita em torno da mesa, um círculo mais
compacto, mais fechado; à volta do par dançante, realçado no centro à esquerda, um outro mais aberto. A composição é consoli-
dada com um grupo de três figuras em pirâmide quase clássica, e integrando no quadro um sistema de verticais e horizontais –
os pares dançantes, as árvores, o espaldar da cadeira, os suportes dos lampiões, os pêndulos, marcam as verticais. A uniforme
altura das cabeças do meio-plano, a esfera dos lampiões e a construção de madeira branca, traçam as horizontais.
Através das suas pinceladas, Renoir expressa os sentimentos do prazer de ser jovem, da alegria da festa, do terno namorico,
da música e da confusão das vozes.
A partir dos conhecimentos adquiridos aquando do estudo do Realismo (estrutura cognitiva pré-existente), e através da
comparação, o aluno deverá identificar as características do Impressionismo.

REALISMO IMPRESSIONISMO
Título e autor
Tema
Localização • No espaço ____________ • No tempo ____________ • No espaço ____________ • No tempo ____________
Caracteristicas
Conclusões:

90 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Transparência 11: DEPUTADOS ELEITOS À CORTES CONSTITUINTES DE 1821 POR LOCALIDADE
1. Observa e analisa os dados da transparência.
1.1. Preenche o seguinte quadro:

N.º de deputados eleitos na tua


Localidade(s) com mais Localidade(s) com menos
localidade ou localidade
deputados eleitos deputados eleitos
mais próxima

Conclusão:

1.2. Que podes concluir acerca da constituição das Cortes Constituintes de 1821?

Transparência 12: EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO EM ALGUMAS LOCALIDADES PORTUGUESAS


NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX/EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO
EM ALGUMAS LOCALIDADES DO DISTRITO DE SANTARÉM NA SEGUNDA
METADE DO SÉCULO XIX
1. Observa e analisa os dados do 1.º quadro da transparência.
1.1. Identifica as localidades onde, entre 1864 e 1900, a população:
a) aumentou;
b) diminuiu.
1.2. Que podes concluir acerca da tendência geral da população no período referido?
1.3. Procura encontrar uma razão para o facto de a população ter diminuído nas localidades que identificaste.

2. Observa e analisa os dados do segundo quadro.


2.1. Como evoluíram, na maior parte dos concelhos, de 1864 para 1878:
a) os nascimentos;
b) os óbitos.

3. Calcula o saldo fisiológico, nos diferentes concelhos, nos dois períodos referidos. Preenche o seguinte quadro:

Saldo Fisiológico
CONCELHO
1864 1878
Abrantes
Coruche
Golegã
Ourém
Santarém
Tomar
Torres Novas
Conclusão:

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 91


F I C H A S PA R A A U L A S D E S U B S T I T U I Ç Ã O A S E R E M L E C C I O N A D A S
POR UM PROFESSOR DE QUALQUER DISCIPLINA

FICHA N.O 1

1. Lê o texto atentamente. Depois completa o esquema genealógico da página ao lado, retirando do texto as infor-
mações necessárias. Segue o exemplo (as datas correspondem ao início e fim do reinado). A expressão popular
«rei morto, rei posto» poderá ser-te útil.

Reis de Portugal: de D. João I ao cardeal D. Henrique


D. João I foi eleito rei nas Cortes de Coimbra, em 1385. Casou com D. Filipa de Lencastre, princesa inglesa. Foi no seu
reinado (1415) que os Portugueses conquistaram Ceuta, no Norte de África. Faleceu em 1433. Sucedeu-lhe o seu filho
D. Duarte.
O novo rei teve de decidir entre abandonar Ceuta, que se tornara numa cidade cristã rodeada de muçulmanos, ou
continuar as conquistas no Norte de África.
Resolveu atacar a cidade de Tânger. Os Portugueses foram derrotados e, para poderem regressar a Portugal, tiveram
de deixar D. Fernando, irmão do rei e do Infante D. Henrique, refém. D. Fernando acabou por morrer prisioneiro em África,
já que os dirigentes de Portugal não concordaram em trocá-lo por Ceuta. Entretanto os navegadores portugueses iam
avançando na costa africana, em direcção a sul. O rei D. Duarte não tardou a falecer de peste. O maior número primo
compreendido entre dois e seis corresponde ao número de anos que reinou. O seu filho mais velho, D. Afonso V, tinha
apenas cinco anos. A rainha mãe, D. Leonor de Aragão, assumiu a regência do reino. Contudo, impopular por ser estran-
geira, teve de fugir de Portugal.
D. Pedro, tio do rei, assumiu a regência. D. Afonso V, influenciado pela Nobreza, interessou-se pelas conquistas em
África, tendo arrendado a exploração da costa africana ao burguês Fernão Gomes. Com o apoio do Papa, conquistou
Alcácer Ceguer, Arzila e Tânger. Casou com D. Isabel, filha do seu tio, D. Pedro. Se multiplicares por nove o número de
anos que durou o reinado do seu pai e ao resultado subtraíres dois, encontrarás o número de anos que reinou.
Ao contrário do seu pai, D. João II fortaleceu o poder real, tendo perseguido e mandado matar alguns nobres, seus
opositores. Foi no seu reinado que se assinou o Tratado de Tordesilhas com Castela (1494) e que Bartolomeu Dias
dobrou o cabo da Boa Esperança (1488).
D. João II casou com D. Leonor. Para governar tantos anos como o seu bisavô teria de governar o triplo dos anos que
governou e ainda mais um terço de dezoito. Uma vez que D. João II, quando morreu, tinha apenas um filho ilegítimo,
sucedeu-lhe o primo e cunhado, D. Manuel I. Foi no seu reinado que Vasco da Gama chegou a Calecute, descobrindo o
caminho marítimo para a Índia (1498) e que Pedro Álvares Cabral atingiu o Brasil (1500). D. Manuel casou três vezes.
O príncipe herdeiro, D. João, era filho da sua segunda mulher, D. Maria. O número de anos do reinado de D. Manuel I
corresponde ao menor múltiplo comum entre dois e treze.
D. João III, sucessor de D. Manuel I, teve de abandonar algumas das praças conquistadas em África. Foi no seu reinado
que a Inquisição (tribunal religioso que perseguia e condenava todos os que eram acusados de ser hereges) foi estabele-
cida em Portugal. Casou com D. Catarina, princesa espanhola. O número cujo algarismo das unidades é o dobro do alga-
rismo das dezenas e que está compreendido entre 25 e 40 corresponde ao número de anos que este rei reinou.
A D. João III sucedeu o seu neto D. Sebastião, uma vez que o príncipe herdeiro D. João, casado com D. Joana, já tinha
falecido (1554). Devido à sua pouca idade foram necessárias duas regências, a da sua avó, D. Catarina, e a do seu tio-
-avô, o cardeal D. Henrique. O jovem monarca, mal aconselhado, partiu para África a fim de combater os Muçulmanos.
Foi derrotado na batalha de Alcácer-Quibir, onde perdeu a vida. Não deixou descendentes, nem chegou a casar. Os anos
do seu reinado correspondem ao número ímpar, compreendido entre quinze e trinta, em que o algarismo das dezenas é o
dobro do das unidades. Sucedeu-lhe o seu tio-avô, o cardeal D. Henrique. Velho e doente, morreu dois anos depois, sem
ter conseguido resolver o problema da sucessão no trono.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


D. João I D. Filipa
1385-1433 de Lencastre

D. João I

D. Duarte

D. Afonso V

D. João II

D. Manuel I

D. João III

Morre em 1554

D. Sebastião

Cardeal D. Henrique

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


F I C H A 2N . O 2

1. Para realizares esta ficha começa por ler as definições de facto e opinião. Depois, lê todas as frases atenta-
mente. Por fim, identifica as que são factos e as que são opiniões, assinalando-as com um X.

• Facto – acção realizada; acontecimento; o que se faz ou fez.


• Opinião – parecer emitido ou manifestado; sentimento que se tem acerca de uma coisa.

Frases Facto Opinião

a) Sem os conhecimentos náuticos deixados na Península Ibérica


pelos Muçulmanos, nomeadamente a bússola e o astrolábio, os
descobrimentos marítimos dos Portugueses e dos Espanhóis não
teriam sido possíveis.
b) O Infante D. Henrique foi o homem mais importante dos Descobri-
mentos do século XV.
c) Se Gil Eanes não fosse tão destemido nunca teria conseguido
dobrar o cabo Bojador.
d) Quando o Infante D. Henrique morreu, os navegadores portugueses
tinham chegado à Serra Leoa.
e) Na costa africana, os Portugueses trocavam tecidos, sal, bugigan-
gas e cereais por ouro, escravos, marfim e malagueta.
f) D. Afonso V interessou-se pelas conquistas no Norte de África,
tendo arrendado a exploração da costa africana ao burguês
Fernão Gomes.

g) D. João II revelou ser o rei mais inteligente da história de Portugal,


ao assinar o Tratado de Tordesilhas e ao enviar dois emissários ao
Oriente, Pero da Covilhã e Afonso de Paiva, para recolherem infor-
mações sobre o comércio e a navegação no Índico e para tentarem
encontrar o reino do Preste João.

h) Bartolomeu Dias dobrou o cabo da Boa Esperança em 1488, após


ter enfrentado uma forte tempestade.
i) Bartolomeu Dias foi o principal responsável pelo maior aconte-
cimento das descobertas marítimas, ao passar do oceano Atlân-
tico para o oceano Índico, provando assim ser possível chegar à
Índia por mar.

j) Em 1498, Vasco da Gama chegou a Calecute. Estava descoberto o


caminho marítimo para a Índia.
k) Em 1500, Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, quando se dirigia
para a Índia.

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2. Dá três exemplos de outros factos e três de outras opiniões.

Factos Opiniões

3. Agora, debate com os teus colegas e professor em quais das seguintes situações se devem referir apenas os
factos e em quais se podem mencionar também opiniões:
a) Relato de uma situação de conflito entre dois colegas da escola.
b) Descrição de um acidente rodoviário.
c) Debate sobre a violência no desporto.
d) Elaboração de uma composição sobre o trabalho infantil.

Regista as conclusões a que chegaram.


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FICHA N.O 3

1. Lê o seguinte texto.

Durante séculos, a Península Ibérica foi local de encontro de vários povos e culturas, incluindo os Muçulmanos e os
Judeus. A sua presença permítiu aos Portugueses ter acesso a novos conhecimentos e instrumentos de navegação.
Alguns desses instrumentos foram essenciais para se poder praticar a navegação astronómica, ou seja a navegação
no mar alto, a partir da posição de alguns astros.

1.1. Descobre as palavras seguintes e depois elimina a que não se relaciona com todas as outras.
• Silbra ___________________________________ • Teandraqu _______________________________
• Búlasso _________________________________ • Lapro laretes _____________________________
• Látroasbio _______________________________ • Ram Talo ________________________________
• Los ____________________________________ • Vecalara ________________________________
• Lhabatiles _______________________________

2. Lê o seguinte texto.

Em 1488, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, passando a navegar no Oceano Índico. A viagem foi
muito difícil e demorada. Num local da costa africana – Angra Pequena – Bartolomeu Dias deixou alguns homens, orde-
lhando-lhes que tentassem estabelecer relações de amizade com os naturais dessa região. Estes homens nunca conse-
guiram estabelecer quaisquer contactos, tendo sido obrigados a permanecer nos seus barcos, enquanto comida e água
iam escasseando. A espera pelo regresso dos companheiros era desesperante, tendo alguns acabado por morrer.

2.1. Imagina que restavam nove marinheiros e que só tinham água para nove dias, um litro diário para cada um
deles. Logo no primeiro dia, derramou-se alguma água por descuido de um dos marinheiros, o qual viria a
falecer nesse mesmo dia. A água durou precisamente para o tempo previsto. Qual terá sido a quantidade
de água que se derramou?

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3. Lê o seguinte texto. Depois, resolve o problema.

Em 1542, um navio português que procurava fazer comércio na China foi arrastado por uma tempestade e
chegou ao Japão. Os seus tripulantes terão sido os primeiros europeus a chegar ao Japão. A surpresa foi
enorme, quer da parte dos Portugueses quer da parte dos Japoneses. O que despertou maior curiosidade aos
Japoneses foram as espingardas dos portugueses, arma desconhecida naquelas terras. Os Portugueses ofere-
ceram uma aos Japoneses e explicaram-lhes como se usava e como se faziam. Alguns anos depois, os Japone-
ses já tinham construído centenas de espingardas e sabiam usá-las muito bem. Os Portugueses que lá
voltaram repararam então que cinco Japoneses demoravam «em média» cinco minutos a caçar cinco rolas.

Quanto tempo demorariam vinte Japoneses a caçar vinte rolas?


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4. Entretanto, outro Português reparou que os Japoneses já tinham morto mais alguns coelhos. Sabendo que o
Português contou 35 cabeças e 94 patas, quantas rolas foram mortas?
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5. Descobre o enigma seguinte.

Dois velhos marinheiros estavam sentados junto ao Cais da Ribeira, conversando sobre as viagens em que
tinham participado.

1.° Marinheiro: – Naquela nau fui cinco vezes à Índia.


2.° Marinheiro: – Naquela que está ao lado dessa fui eu seis vezes ao Brasil.
1.° Marinheiro: – E na que se afundou à entrada do rio passei seis vezes nos Açores.
2.° Marinheiro: – E eu estive... vezes na Madeira, na que está agora a ser reparada.

Descobre quantas vezes esteve o marinheiro na Madeira.


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FICHA N.O 4

1. Lê o texto atentamente.

Cristóvão Colombo não desistiu de procurar a Índia navegando


para ocidente. Vendo a sua proposta recusada por D. João II, partiu
para Espanha e fez a mesma proposta aos Reis Católicos, que
depois de muitas hesitações acabaram por a aceitar e financiaram
uma expedição.
Em 1492 Cristóvão Colombo atingiu as ilhas da América Central
e convenceu-se de que chegara à Índia.
Radiante, iniciou a viagem de regresso, trazendo consigo algum
ouro e dois homens naturais da terra descoberta. Fez escala nos
Açores e em Lisboa, tendo ido visitar D. João II, que se encontrava
próximo de Santarém e a quem orgulhosamente deu a notícia.
O rei recebeu-o com afabilidade mas declarou que, devido ao
Tratado das Alcáçovas, todas as terras descobertas a sul das
Canárias lhe pertenciam. Portanto, embora o navegador tivesse
Cristóvão Colombo. partido ao serviço dos reis de Espanha, as terras ficariam para a
Coroa portuguesa. E não se deu ao trabalho de discutir o assunto
com Cristóvão Colombo, pois tencionava resolver a questão ao mais alto nível.
Antes de enviar mensageiros ao país vizinho, preparou uma armada, ou anunciou que o faria, destinada
a tomar posse das novas terras e a lutar por elas se fosse preciso. Queria deixar bem claro que estava
determinado a não ceder e sabia muito bem que os espiões de Castela logo fariam chegar a notícia aos
seus senhores.
Nessa época, de um lado e do outro da fronteira tinha sido montado um verdadeiro «serviço de espionagem».
D. João II conseguira aliciar conselheiros muito íntimos dos Reis Católicos para o manterem informado
sobre o que se passava na corte. E organizara um circuito de homens a cavalo que se deslocavam com
muita rapidez entre as cidades portuguesas e espanholas, carregando consigo documentos secretos.
Os Reis Católicos faziam o mesmo.
Para resolver o problema das terras descobertas por Colombo trocaram-se várias embaixadas; o Papa tentou
intervir publicando bulas em que favorecia bastante os Reis Católicos, mas as grandes decisões resultaram
do contacto directo entre os procuradores do rei de Portugal e dos reis de Espanha.
Em 1494 Portugal e Espanha dividiram de novo o mundo ao meio, ficando metade para cada um.
Verifica-se, portanto, que no século XV os monarcas ibéricos se sentiam no direito de assim proceder e
não reconheciam a nenhum outro país autoridade para lhes disputar o novo mundo!
Não foi fácil o acordo sobre a linha divisória. Depois de grandes negociações, os Reis Católicos aceitaram
o que lhes propunha D. João II e a linha foi traçada a 370 léguas a oeste de Cabo Verde.
Todas as terras descobertas a oriente pertenceriam a Portugal. As terras descobertas a ocidente perten-
ceriam a Castela.

Ana Maria Magalhães e outros, Os Descobrimentos Portugueses,


Lisboa, Editorial Caminho

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2. Completa o mapa de ideias.

Título:

Referências Referências
espaciais temporais

Personalidades

3. Agora, completa o esquema, utilizando as seguintes palavras/expressões:

• Tratado de Tordesilhas • Portugal • Conflito entre Portugal e Castela • Cristóvão Colombo chegou à América
• Terras descobertas a Ocidente • Terras descobertas a Oriente • Divisão do Mundo em duas partes • Castela

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FICHA N.O 5

1. Lê o seguinte texto.

A partir de finais do século XVI e durante cerca de dois séculos, novas ideias vieram transformar a Europa. Surgiu
um novo estilo de arte e novos modos de vida. Desde a Antiguidade greco-romana que os pintores e os escultores não
mostravam as pessoas tal como eram. Algumas pessoas acreditaram que possuíam capacidades que lhes permitiam
tudo explicar e melhorar a sua vida na Terra.
Distinguiram-se indivíduos como Leonardo Da Vinci, pintor famoso, mas que também foi escultor, músico, escritor,
cientista e arquitecto; Erasmo de Roterdão que, por exemplo, criticou a corrupção na Igreja Católica; João Gutemberg a
quem é atribuída a invenção da imprensa; Vesálio que desenvolveu o estudo da anatomia através da dissecação de
cadáveres; Pedro Nunes, matemático português, que inventou um aparelho de medição de pequenas distâncias que se
chama Nónio, nome derivado de Nunes, e Damião de Góis, escritor, músico e diplomata português.

1.1. Identifica cada uma das personalidades referidas no texto, depois de leres a informação seguinte:
• Leonardo Da Vinci não está nas pontas. Está à esquerda de Erasmo.
• Gutemberg não está nas pontas. Está à direita de Vesálio.
• Erasmo não está nas pontas. Está à esquerda de Pedro Nunes.
• Pedro Nunes não está nas pontas. Está à esquerda de Damião de Góis.

2. Lê o seguinte texto.

A partir de finais do século XVI, os Portugueses passaram a sentir grandes dificuldades em manter o Império que
abrangia territórios na América, na Ásia e em África. Os ataques dos Muçulmanos, os naufrágios provocados, por
vezes, por carga excessiva, e os ataques dos corsários, apoiados por países como a Inglaterra, conduziram à crise do
Império Português.

2.1. Resolve o seguinte problema.


Um navio português vinha da Índia, carregado de especiarias, e navegava a uma velocidade de 18 milhas
por hora, enquanto um navio de corsários, que seguia em direcção oposta, com intenção de atacar o navio
português, viajava a uma velocidade de 42 milhas por hora.
A que distância se encontrariam os navios um do outro, um minuto antes de se dar o confronto?

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3. Lê o texto seguinte.

Nos finais do século XVI, países do Norte da Europa passaram a disputar o domínio dos mares à Espanha (o Império
português era dominado pela Espanha devido à União Ibérica). A Holanda, que dispunha de bons navios, já era a prin-
cipal intermediária do comércio europeu. Passou então a tentar dominar o comércio colonial. Os seus navios comer-
ciais eram escoltados por navios de guerra, o que lhes permitiu passarem também a fazer comércio através das rotas
até então dominadas pela Espanha.

3.1. Resolve os enigmas seguintes.

a) Dois comerciantes holandeses conversavam, no porto de Amesterdão, enquanto os seus navios eram
descarregados.
1.° comerciante: – Se te oferecesse um dos meus navios ficarias com o dobro dos que eu tenho. Mas
se tu me desses um dos teus ficaríamos com o mesmo número de navios.
Quantos navios tinha cada comerciante?

b) Os mesmos comerciantes continuaram a conversar...


1.° comerciante: – Se me desses três dos teus escravos ficaríamos com o mesmo número.
2.° comerciante: – Se tu me desses seis dos teus ficaria com o dobro daqueles com que tu ficavas.
Quantos escravos tinha cada comerciante?

c) Por fim, despediram-se e cada um dirigia-se para a sua casa. O primeiro comerciante ainda comentou:
– Sempre que faço este caminho até casa, de coche, demoro, nos dias pares, uma hora e vinte minutos
e, nos dias ímpares, oitenta minutos.
A que se deverá esta demora?

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FICHA N.O 6

1. Lê o seguinte texto.

Quando, no reinado de D. Pedro II, foram implementadas leis pragmáticas proibindo o uso de tecidos de luxo de ori-
gem estrangeira, a fim de proteger as manufacturas portuguesas, os comerciantes ingleses, como represália, começa-
ram a comprar menos vinhos portugueses. Devido aos protestos dos comerciantes ingleses e dos produtores de vinho
portugueses (geralmente importantes famílias da nobreza) foi assinado, em 1703, o Tratado de Methuen: o governo
português comprometia-se a deixar entrar livremente em Portugal os tecidos ingleses, enquanto os vinhos portugueses
passavam a pagar taxas alfandegárias inferiores aos vinhos de outros países ao entrarem em Inglaterra. Foi assim que
se aperfeiçoou a produção de vinho na região de Douro, tendo surgido o famoso vinho do Porto.

1.1. Descobre qual é a figura que completa a série.

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2. Lê o seguinte texto.

Na Inglaterra, durante os séculos XVII e XVIII, verificaram-se grandes alterações na agricultura. Os nobres ingleses con-
seguiram aumentar a dimensão das suas propriedades, através da aquisição de terras até então incultas – os baldios –
e pela compra de terras aos pequenos agricultores. Estas grandes propriedades passaram a ser vedadas e destinavam-se,
sobretudo, à criação de gado. Para que as terras se tornassem mais produtivas, passou a fazer-se a selecção de sementes,
melhoraram-se os solos arenosos, misturando-lhe argila e introduziu-se o sistema quadrienal de rotação de culturas, aca-
bando-se com o pousio. Assim, a terra era dividida em quatro partes, semeando-se, alternadamente, todos os anos, por
exemplo, cevada, trigo, nabos e trevo.

2.1. Descobre qual a figura que completa a série.

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FICHA N.O 7

1. Lê o texto atentamente durante dez minutos. Se necessário, consulta um dicionário.

A vida nas cidades


No início do século XVIII, as condições de vida nas cidades, mesmo nas grandes capitais europeias, eram péssi-
mas. Os esgotos, quando os havia, eram geralmente a céu aberto e os quartos de banho considerados um luxo.
As ruas, na sua maior parte, eram de terra batida e a iluminação escassa. Em casa consumia-se carvão, pelo que, fre-
quentemente, o ar ficava empestado pelos fumos. As camadas sociais mais baixas viviam em condições degradadas
e de escassa higiene, de que resultava uma mortalidade elevada.
As cidades tinham sempre albergado mercados e oficinas artesanais, mas até à Revolução Industrial não haviam
sofrido alterações profundas.
O crescimento demográfico e a progressiva mecanização da agricultura aumentaram drasticamente o número de
habitantes das zonas urbanas. O fenómeno da urbanização produziu, antes de mais, um agravamento das condições
de vida dos habitantes, mas estimulou ao mesmo tempo o tratamento desses ambientes. A concentração de popula-
ção nas cidades criou enormes problemas sanitários, de aprovisionamento e de ordem pública, pelo que as adminis-
trações municipais foram obrigadas a esforçar-se por satisfazer as novas exigências.
As ruas foram, então, alargadas e pavimentadas, taparam-se os canais de esgoto, as casas passaram a ser cons-
truídas em tijolo e a estar mais distanciadas umas das outras. Apareceram as bombas a vapor e as canalizações em
ferro, que melhoraram o abastecimento de água das fontes públicas. Difundiu-se o uso de tecidos de algodão, que
podiam ser escaldados sem danos para assim eliminar piolhos e outros parasitas. Construíram-se grandes hospitais,
onde os doentes ficavam isolados de modo a afastar o perigo de epidemias. Os serviços de vigilância e limpeza foram
ampliados e tornados mais eficientes. No fim do século, mais de um décimo da população europeia vivia em zonas
urbanas.

Andrea Branchi, História da Ciência e da Tecnologia, O Século das Luzes,


Porto, Ed. Asa

Londres no século XVIII.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


2. Sem voltares a ler o texto, assinala cada uma das frases com um X no local adequado.

Sem
Frases Verdadeiro Falso
elementos

a) A Revolução Industrial provocou mudanças profundas na vida


das pessoas, semelhantes às que ocorreram com a invenção
da agricultura, quase dez mil anos antes.

b) À medida que as cidades foram crescendo, as ruas foram


sendo pavimentadas, os canais de esgoto tapados e as casas
construídas em tijolo e mais distantes umas das outras.

c) O uso de tecidos de lã divulgou-se, podendo os mesmos ser


escaldados, sem se deteriorarem, para eliminar piolhos e
outros parasitas

d) O aparecimento de bombas a vapor e de canalizações em


ferro não melhorou o abastecimento de água nas cidades.

e) O uso de novas sementes e de novas técnicas de cultivo


contribuiu para a melhoria da alimentação e, consequente-
mente, para o aumento da população.

f) No início do século XVIII, os esgotos, quando existiam, eram


a céu aberto e as casas-de-banho consideradas um luxo.

g) A crescente mecanização da agricultura contribuiu para que


muitos camponeses ficassem sem trabalho, tendo de procurar
emprego nas cidades.

h) O crescimento demográfico e a mecanização da agricultura


reduziram o número de habitantes das zonas urbanas.

i) Os mais pobres viviam em condições degradadas e com falta


de higiene, o que contribuía para uma mortalidade elevada.

j) Com a Revolução Industrial, o carvão tornou-se a principal


fonte de energia.

k) Construíram-se grandes hospitais, onde os doentes podiam


ser isolados de forma a evitar o aparecimento de epidemias.

l) No final do século XVIII, o número de habitantes das zonas


rurais era semelhante ao das áreas urbanas.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


FICHA N.O 8

1. Observa, com atenção, as figuras e lê as frases. Depois, legenda cada figura com a frase adequada.

Os Franceses
vão-se
embora!

Depressa!
1 Os Franceses
aproximam-se!
2

A Constituição deverá garantir


a liberdade e a igualdade
Viva a Revolução! de todos os cidadãos.
Viva o rei D. João VI!

3 4

Viva. D. Miguel! Independência


Fora os liberais! ou morte!

Portugal voltará a ter


uma Monarquia Absoluta.

5 6

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


D. Maria tem sete anos,
Senhor!
Temos de evitar
a guerra civil!
Meu irmão D. Miguel casará
com a minha filha e será
regente.

7 8 9

Irei por mar Sua Majestade Imperial o Sr. D. Pedro Contudo, D. Miguel partirá para o exílio
até ao Algarve concederá a liberdade a todos os presos absolutistas e não poderá
e daí o nosso exército e manterá os militares apoiantes do seu irmão nos voltar a Portugal.
partirá seus postos.
a caminho
da capital.

10 11

• Em 1820, os militares revoltaram-se no Porto. Era o início da Revolução Liberal.


• D. Miguel, defensor do Absolutismo, organizou golpes de Estado contra a Monarquia Liberal.
• Quando o exército francês invadiu Portugal, o príncipe D. João partiu para o Brasil.
• Após a morte de D. João VI, D. Pedro, imperador do Brasil e legítimo herdeiro do trono português, abdicou da
Coroa a favor da sua filha D. Maria, ainda menor.
• Um exército constituído por Portugueses e Ingleses expulsou os Franceses de Portugal.
• D. Miguel, que deveria governar de acordo com as ideias liberais, convocou Cortes, onde foi proclamado rei abso-
luto: alguns liberais fugiram, outros foram presos, e outros mortos a tiro ou na forca.
• Foi então eleita uma Assembleia Constituinte. A sua principal função era elaborar as leis fundamentais do País,
ou seja, uma Constituição.
• Em 1832, D. Pedro, que voltara entretanto do Brasil, organizou nos Açores um exército liberal e ocupou o Porto,
mas os miguelistas cercaram a cidade.
• Algumas leis da Assembleia Constituinte não foram bem acolhidas no Brasil. D. Pedro, com o apoio da população,
declarou que esse território deixaria de ser português.
• Os liberais prepararam um plano para ocupar Lisboa e derrotar os absolutistas.
• Em 1834, na Concessão de Évora-Monte, reuniram-se os representantes dos liberais e dos absolutistas, que deci-
diram pôr fim à guerra civil.

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FICHA N.O 9

1. Quando, em 1755, grande parte de Lisboa foi


destruída por um terramoto e um maremoto,
seguidos de incêndios, o futuro marquês de
Pombal foi o principal responsável pela recons-
trução da baixa da cidade, que assim ficou
conhecida por Lisboa Pombalina.

1.1. Agora, resolve o enigma seguinte.

Imagina uma reunião em que participaram


o rei, D. José I, o seu ministro, o futuro
marquês de Pombal, o engenheiro Manuel da Maia e o arquitecto Eugénio dos Santos. No final, os quatro
cumprimentaram-se com um aperto de mão. Quantos apertos de mão terão sido dados ao todo?

2. Até meados do século XIX, era muito difícil viajar em Portugal. As estradas eram más e os transportes muito anti-
quados. Por exemplo, uma viagem de Lisboa ao Porto podia demorar mais de uma semana. Hoje, essa viagem faz-
-se de carro ou de comboio em cerca de duas horas
e meia. A partir de meados do século XIX, construí-
ram-se novas estradas. A malaposta, carruagem
puxada por duas parelhas de cavalos e que trans-
portava o correio e alguns passageiros, passou a
Carro 1
fazer o percurso de Lisboa ao Porto em cerca de 34
horas.
Observa atentamente o percurso de A a F.

0 20 40 60 80 100 km
10 30 50 70 90

A B C D E F Locais
Malaposta

2.1. Sabendo que, por cada 20 quilómetros percorridos pelo carro 1, a malaposta percorre 30 quilómetros,
responde às questões seguintes.
a) Qual o carro que chega primeiro ao local B?
_____________________________________________________________________________________
b) E ao local D?
_____________________________________________________________________________________
c) Em que ponto se cruzam as duas carruagens?
_____________________________________________________________________________________
d) Quando a malaposta tiver percorrido 90 quilómetros, quantos quilómetros faltarão percorrer, ao carro 1,
até ao final da viagem?
____________________________________________________________________________________

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


3. Lê o texto.

Divertimentos do século XIX

No século XIX, os burgueses e os nobres juntavam-se nas suas casas para tomar chá, jogar cartas, ler... Homens e
mulheres participavam em bailes, mas apenas os homens iam ao café para conversar, falar de política e de livros.
Todos gostavam de frequentar os jardins públicos, que naquela época eram parques ajardinados protegidos com gra-
deamentos de ferro. Aí ouviam músicas tocadas pelas bandas no coreto, conversavam e passeavam. No Verão, espe-
cialmente os burgueses, iam a banhos (praia) e faziam piqueniques.

3.1. Resolve o enigma seguinte.


Na margem de um rio está
uma família, pai, mãe e duas
filhas, que quer passar para a
outra margem. Contudo, o
barco só pode transportar, no
máximo, 70 kg de cada vez.
Ora, como o pai pesa 70 kg,
tal como a mãe, e cada uma
das filhas pesa 35 kg, quan-
tas viagens serão necessárias
para que toda a família possa
passear no outro lado do rio?

4. Lê o texto.

Invenções do século XIX


O comboio, a bicicleta, o frigorífico, a máquina de lavar, o automóvel e o elevador
foram algumas das invenções do século XIX.

4.1. Resolve o enigma seguinte:


O João entrou no elevador.
Desceu três andares, depois subiu dois e desceu um, saindo no 1.o andar.
Em que andar entrou o João?

Elevador.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


SOLUÇÕES DAS FICHAS PARA AULAS DE SUBSTITUIÇÃO A SEREM
LECCIONADAS POR UM PROFESSOR DE QUALQUER DISCIPLINA

Ficha n.o 1: Ficha n.o 2:


D. João I • 1385-1433 D. Filipa de Lencastre 1. a) opinião b) opinião c) opinião d) facto e) facto f) facto
g) opinião h) facto i) opinião j) facto k) facto
2. Resposta livre.
D. Duarte • 1433-1438 D. Leonor de Aragão
3. a) factos b) factos c) factos e opiniões d) factos e opiniões

D. Isabel
D. Afonso V • 1438-1481 Ficha n.o 3:
1.1. Brasil; bússola; astrolábio; sol; balestilha; quadrante; estrela
D. João II • 1481-1495 D. Leonor polar; mar alto; caravela. A palavra que não se relaciona com
todas as outras é Brasil.
D. Manuel I • 1495-1521 D. Maria 2.1. Derramou-se nove litros de água.
3. Os vinte Japoneses demorariam igualmente cinco minutos a caçar
as vinte rolas.
D. João III • 1521-1557 D. Catarina
4. Foram mortas 23 rolas. 23 rolas + 12 coelhos = 35 cabeças. 23 rolas
× 2 patas = 46 patas. 12 coelhos × 4 patas = 48 patas. 46 patas de
Príncipe D. João • morreu em 1554 D. Joana
rola + 48 patas de coelho = 94 patas.
5. Ao analisarmos o número de viagens e o local da viagem, verificamos
D. Sebastião • 1557-1578
que cada letra da palavra corresponde a uma viagem. Ex: Índia =
Cardeal D. Henrique • 1578-1580 cinco viagens. Então o marinheiro esteve sete vezes na Madeira.

Ficha n.o 4:
2. Título: (resposta livre) 3.
Cristóvão Colombo chegou à América
Referências
espaciais Referências Conflito entre Portugal e Castela
– Índia temporais
– Espanha – 1492
– América Central – 1494 Assinatura do Tratado de Tordesilhas
– Açores – Século XV
– Lisboa
– Santarém Divisão do Mundo em duas partes
– Cabo Verde Personalidades
– Cristovão Colombo – Reis Católicos Castela Portugal
– D. João II – Papa Terras descobertas a Ocidente Terras descobertas a Oriente

Ficha n.o 5:
1.

Vesálio Gutemberg Leonardo Da Vinci Erasmo Pedro Nunes Damião de Góis

2. Somando a velocidade dos dois navios (pois navegam em direcção um ao outro), temos 60 milhas à hora, ou seja a uma milha por minuto.
Logo, um minuto antes de os navios se confrontarem encontram-se a uma milha de distância.
3.1. a) Um comerciante tinha 2 navios e o outro tinha 4 navios.
b) O 1.o comerciante tinha 24 escravos, o 2.o comerciante tinha 30 escravos.
c) O comerciante demorava precisamente o mesmo tempo, pois uma hora e vinte minutos é igual a oitenta minutos.

110 ©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO


Ficha n.o 6: Ficha n.o 7:
1.2. A figura que completa a série é a n.o 3, pois cada figura 2. a) S/E b) V c) F d) F e) S/E f) V g) S/E h) F i) V j) S/E
tem uma pipa ou fila a menos em relação à figura anterior. k) V l) S/E
2.1. A figura que completa a série é a n.o 4, pois cada figura
aumenta em cada linha mais uma fila e a disposição dos
seus elementos é igual aos desta série.

Ficha n.o 8:
7. Após a morte de D. João VI, D. Pedro, imperador do Brasil
3. 1. Quando o exército francês invadiu Portugal, o príncipe e legítimo herdeiro do trono português, abdicou da Coroa
D. João partiu para o Brasil. a favor da sua filha D. Maria, ainda menor.
2. Um exército constituído por Portugueses e Ingleses expul- 8. D. Miguel, que deveria governar de acordo com as ideias
sou os Franceses de Portugal. liberais, convocou Cortes, onde foi proclamado rei absoluto:
3. Em 1820, os militares revoltaram-se no Porto. Era o início alguns liberais fugiram, outros foram presos e outros
da Revolução Liberal. mortos a tiro ou na forca.
4. Foi então eleita uma Assembleia Constituinte. A sua principal 9. Em 1832, D. Pedro, que voltara entretanto do Brasil, orga-
função era elaborar as leis fundamentais do País, ou seja, nizou nos Açores um exército liberal e ocupou o Porto.
uma Constituição. Mas os miguelistas cercaram a cidade.
5. D. Miguel, defensor do absolutismo, organizou golpes de 10. Os liberais prepararam um plano para ocupar Lisboa e
Estado contra a Monarquia Liberal. derrotar os absolutistas.
6. Algumas leis da Assembleia Constituinte não foram bem 11. Em 1834, na Concessão de Évora-Monte, reuniram-se os
acolhidas no Brasil. D. Pedro, com o apoio da população, representantes dos liberais e dos absolutistas, que decidi-
declarou que esse território deixaria de ser português. ram pôr fim à guerra civil.

Ficha n.o 9:
1. A «solução» imediata é multiplicar as quatro personalidades por quatro apertos de mão, o que está errado. Sugere-se que quatro alunos,
representando as personalidades referidas, se cumprimentem e vão escrevendo no quadro os apertos de mão dados,
ou,
D. José I Marquês de Pombal Manuel da Maia Eugénio dos Santos
Marquês de Pombal Manuel da Maia Eugénio dos Santos
Manuel da Maia Eugénio dos Santos
Eugénio dos Santos
Nota: O Marquês de Pombal já cumprimentou D. José I e não se cumprimenta a si próprio.
R. Foram dados seis apertos de mão.
2.1. a) O carro que chega primeiro ao local B é o puxado pelos dois cavalos.
b) Ao local D chega primeiro o carro puxado pelos 4 cavalos, a malaposta.
c) As duas carruagens cruzam-se no ponto C.
d) Quando a malaposta tiver percorrido 90 km, faltarão percorrer 40 km ao carro puxado pelos dois cavalos.

3.1. 1.a viagem – 2 jovens. 4.1.


2.a viagem – 1 jovem volta com o barco. Desceu três andares – 3.o (entrou no 3.o andar).
3.a viagem – 1 adulto. Subiu 2.o
4.a viagem – 1 jovem volta com o barco.
dois Desceu um andar
5.a viagem – 2 jovens.
andares 1.o Saiu
6.a viagem – 1 jovem volta com o barco.
7.a viagem – 1 adulto. R/C
8.a viagem – 1 jovem volta com o barco.
9.a viagem – 2 jovens. R. O João entrou no 3.o andar.

©2007 – HISTÓRIA 8 – HISTÓRIA – 8. o ANO 111


SOLUÇÕES DAS FICHAS DO CADERNO DE ACTIVIDADES

TEMA D
Ficha 1: Crises e revolução no século XIV
1. 2.
CRISES DO SÉCULO XIV

Factores económicos Factores sociais Factores demográficos Factores políticos


• Fomes • Revoltas camponesas • Elevada mortalidade • Gerra dos Cem Anos
• Falta de mão-de-obra • Revoltas urbanas • Quebra demográfica entre França e Inglaterra
• Quebra da produção • Três guerras entre Portu-
• Escassez de metais pre- gal e Castela
1. Peste (epidemias) ciosos
• Desvalorização monetária

Conclusão: O século XIV foi, em toda a Europa, um período de Peste, Guerras e Fome.

5.
FACTORES

• Económicos • Demográficos • Sociais • Políticos


2. Guerra
• Elevada • Revoltas camponesas • Guerra
• Maus anos agrícolas
mortalidade • Revoltas urbanas dos Cem Anos

• Fomes • Quebra demográfica


• Epidemias
(peste)

• Falta de mão-de-obra Crise


do século XIV
3. Fome (Miséria) • Quebra da produção

Em Portugal
• Inflação
3. e) Santarém c) Coimbra a) Alju-

barrota d) Atoleiros d) Valverde • Desvalorização Medidas régias para tentar Conflitos


monetária solucionar a crise económica e social políticos-militares
d) Trancoso b) Lisboa

4. 1 D. Afonso IV publica as «Leis • Tratado de Salvaterra (1383)


• Leis sobre o trabalho • Morte de D. Fernando


do Trabalho»; 2 Primeira Guer- →• Aclamação de D. Beatriz
• Tabelamento de salários

ra Fernandina; 3 Casamento de • Lei das Sesmarias


D. Fernando com D. Leonor • Revoltas populares

Teles; 4 D. Fernando publica a • Mestre de Avis «Regedor e Defensor do


Lei das Sesmarias; 5 Assina- Reino»

tura do Tratado de Salvaterra;


• Invasão castelhana (1384)

6 Morte de D. Fernando;
7 Revoltas populares contra a • Cerco de Lisboa (retirada dos Castelhanos)

aclamação de D. Beatriz; • Cortes de Coimbra (1385)


8 Mestre de Avis «Regedor e


Defensor do Reino»; 9 Batalha de • Aclamação de D. João I

Atoleiros; 10 D. João de Castela • Batalha de Aljubarrota


cerca Lisboa; 11 Cortes de Coim-


• Paz com Castela (1411)
bra; 12 Batalha de Aljubarrota.

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Ficha 2: A Europa antes dos descobrimentos marítimos; Interesses dos grupos
sociais; Condições da prioridade portuguesa

1.1. O Rei de Portugal pretendia descobrir novas terras, para aí fazer comércio.

1.2. Os obstáculos eram a morte da tripulação, a agitação do mar e o calor excessivo.

1.3. O conhecimento do Mundo era muito restrito e impreciso, havendo zonas do planeta desconhecidas e outras acerca das quais exis-
tiam ideias incorrectas.

2.1. Os comerciantes muçulmanos transportavam os produtos orientais e o ouro africano até aos portos do Mediterrâneo.

3.
INTERESSES DA COROA E DOS GRUPOS SOCIAIS NA EXPANSÃO QUATROCENTISTA

Rei Nobreza Clero Burguesia/Povo

Procurava soluções para os proble- Desejava dedicar-se à guerra, Desejava defender a fé cristã e A burguesia queria encontrar pro-
mas económicos e desejava adquirir terras, cargos e títulos e combater os Muçulmanos. dutos para comerciar; o povo pro-
aumentar o seu poder. curava melhores condições de
alcançar fama e glória.
vida.

Conclusão: Todos os grupos sociais tinham interesses na expansão.

4. 4. Astrolábio 5. Quadrante 6. Balestilha 7. Bússola

4.2. Permitiam fazer uma navegação astronómica, orientando os marinheiros no mar alto.

4.3. Trata-se de uma condição, pois sem a sua utilização os Portugueses não poderiam ter partido para as viagens de descoberta.

5. No século XV, a Europa tentava recuperar de uma crise que se tinha manifestado, desde o século XIV, essencialmente a nível eco-
nómico e social. Esta situação criou nalguns povos europeus o desejo de aceder ao local de origem de produtos como o ouro ou as
especiarias. De facto, estes produtos trazidos, respectivamente, da África e do Oriente, chegavam à Europa onde eram vendi-
dos a altos preços, em virtude do grande número de intermediários por que passavam até chegar ao seu destino final. Nessa
altura, a costa africana e oriental do Mar Mediterrâneo eram dominadas pelos Muçulmanos, o que dificultava o acesso dos
Europeus à fonte de origem das mercadorias. Por outro lado, alguns continentes, como a África e a Ásia, eram mal conhecidos
dos Europeus, outros eram mesmo totalmente desconhecidos, como acontecia com o continente americano. No entanto, as difi-
culdades económicas e o desejo de expandir o Cristianismo levaram povos, como os Portugueses, a prepararem viagens de
descoberta de terras até então desconhecidas, situadas, sobretudo, no continente africano. Assim, este povo foi o primeiro a
partir para as viagens marítimas, uma vez que, no seu país, estava reunido um conjunto de condições e motivações favoráveis. Por
exemplo, a burguesia estava interessada em encontrar novos produtos para desenvolver o comércio, enquanto a nobreza via
nestas viagens a oportunidade de se dedicar à guerra. Estas viagens tornaram-se também possíveis graças ao facto de Portugal
estar em paz e se localizar perto do mar. Por outro lado, os Portugueses já sabiam utilizar instrumentos náuticos como o astrolá-
bio, que lhes permitia fazer viagens longe da costa, praticando uma navegação astronómica.

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Ficha 3: A conquista de Ceuta; Os arquipélagos atlânticos; A descoberta da costa
ocidental africana
1. A cidade de Ceuta localiza-se no Norte de África, junto ao estreiro de Gibraltar. Quem dominasse a cidade, conseguia controlar as
entradas e saídas do Mar Mediterrâneo. De Ceuta, partiam expedições militares de Muçulmanos para atacar a Península Ibérica.

2.
A CONQUISTA DE CEUTA E OS RUMOS DA EXPANSÃO

Local de partida dos Muçulmanos Possibilidade de os nobres se


Localização estratégica. Abundância de riquezas.
que atacavam as costas algarvias. ocuparem na guerra.

Conquista de Ceuta em 1415.

Desvio das rotas comerciais para


Reacção dos Muçulmanos.
outras cidades.

Ceuta, cidade cristã rodeada por inimigos.

Impossibilidade de os Portugueses
acederem às riquezas.
Falta de meios financeiros para manter a cidade.

Os Portugueses dividem-se.

Continuação das Viagens marítimas para


conquistas em África. descobrir novas terras.

3.
ARQUIPÉLAGOS ATLÂNTICOS MADEIRA AÇORES
Data do 1.o desembarque 1419 1427

Navegadores Tristão Vaz Teixeira; João Gonçalves Zarco Diogo de Silves

Sistema de administração Capitanias Capitanias

Actividades Agricultura, pesca e criação de gado Agricultura, pesca e criação de gado

Produtos Madeira, trigo, açúcar, plantas tintureiras, gado, peixe Trigo, plantas tintureiras, gado, peixe

Proveniência dos povoadores

Conclusão: Para uma efectiva ocupação dos arquipélagos atlânticos foi necessário defendê-los povoá-los e explorar os seus recursos naturais.

4. 1 Conquista de Ceuta. 2 Gil Eanes passa o Cabo Bojador. 3 Chegada ao rio do Ouro. 4 Morte do Infante D. Henrique.
5 Início do contrato de arrendamento do comércio africano com Fernão Gomes. 6 Os Portugueses chegam à costa da Mina.

5.
OCUPAÇÃO / CONQUISTA / DESCOBERTA

No Norte de África: No Oceano Atlântico: Na costa ocidental africana:


• 1415 Ceuta • 1419 Porto Santo e Madeira • 1434 Cabo Bojador
• 1458 Alcácer Ceguer • 1427 Santa Maria, S. Miguel – Açores • 1460 Serra Leoa
• 1471 Arzila e Tanger • 1471 Costa da Mina

Madeira Açores
• Sistema de administração: Capitanias • Sistema de administração: Capitanias
• Produtos: Madeira, trigo, açúcar, plantas tintureiras, gado, peixe • Produtos: Trigo, plantas tintureiras, gado, peixe

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Ficha 4: A política expansionista de D. João II; A chegada à Índia e ao Brasil

1.
TRATADO DE TORDESILHAS

Razões que levaram Por onde passava o


Reis que o assinaram Divisão do Mundo
à assinatura do Tratado meridiano de Tordesilhas

A descoberta da América por Colombo D. João II e D. Fernando de O meridiano passava a 370 A parte a ocidente do meridiano
veio reacender o conflito entre Portugal Castela. léguas a ocidente de Cabo Verde. ficava a pertencer a Castela e a
e Castela, pois, pelo Tratado de Alcáço- parte a oriente ficava a pertencer
vas, as terras descobertas pertenciam a a Portugal.
Portugal.
Conclusão: No século XV, Portugal e Castela rivalizavam pela descoberta e pela posse de novos territórios.

2.
CHEGADA À ÍNDIA E AO BRASIL

Reinado Ano Comandante da armada Percurso

Lisboa → Cabo Verde → Cabo


da Boa Esperança → Índia
Índia

1498
Vasco da
Gama
D. Manuel I

Lisboa → Cabo Verde → Brasil


→ Cabo da Boa Esperança →
Brasil

1500 Índia
Pedro Álvares
D. Manuel I Cabral

Conclusão: A descoberta do caminho marítimo para a Índia e a chegada ao Brasil permitiram que os Portugueses contactassem com novas terras
e com novos povos, alargando, assim, o conhecimento do Mundo.

3. 1 Tratado das Alcáçovas. 2 Diogo Cão chega ao rio Zaire. 3 Bartolomeu Dias ultrapassa o Cabo da Boa Esperança. 4 Chegada de
Colombo à América. 5 Assinatura do Tratado de Tordesilhas. 6 Descoberta do caminho marítimo para a Índia. 7 Chegada ao Brasil.

4.
POLÍTICA EXPANSIONISTA DE D. JOÃO II

Preparação da descoberta do caminho marítimo para a Índia

Viagem ao Oriente pelo Mediterrâneo e Mar Vermelho Viagem marítima pelo Atlântico
Tratado assinado com Castela
Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva procuram notícias sobre o Bartolomeu Dias ultrapassa o
Tratado de Tordesilhas
comércio oriental e a navegação no Índico Cabo das Tormentas

Em 1498, Vasco da Gama descobre o caminho marítimo para a Índia

Surgem conflitos entre Portugueses e Indianos/comerciantes muçulmanos

O rei D. Manuel envia nova armada comandada por Pedro Álvares Cabral

Chegada ao Brasil em 1500

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Ficha 5: A afirmação do expansionismo europeu: os impérios peninsulares

1.
O COMÉRCIO NA COSTA AFRICANA

Produtos levados Produtos trazidos Locais


Organização do comércio
pelos Portugueses pelos Portugueses de comércio

Trigo; Sal; Tecidos; Escravos; Malagueta; Feitorias No tempo:


Objectos de adorno Marfim; Ouro; Peixe; • do Infante D. Henrique: monopólio da Coroa
Óleos • de D. Afonso V: arrendamento do comércio
• de D. João II|: monopólio da Coroa

2.1. 1. D. Francisco de Almeida. Vice-Rei da Índia. Promo- 2. D. Afonso de Albuquerque. Governador da Índia.
veu o domínio dos mares através da construção de Conquistou pontos estratégicos, construiu fortalezas e
fortalezas, de uma esquadra no Índico e da política de fomentou os casamentos entre Portugueses e India-
cartazes. nas.

2.2. Especiarias, sedas, pocelanas e perfumes.

3.1. Porque, ignorando a existência do continente americano, julgavam ter chegado à Índia.

3.2. Os Portugueses acharam estranho o modo de vida dos Índios, uma vez que eles desconheciam a agricultura, eram nómadas, pratica-
vam a poligamia e o canibalismo.

3.3. No doc. 4 estão representadas as capitanias em que foi dividido o Brasil.

3.4. Os Índios reagiram mal à presença portuguesa, recusando-se a trabalhar como escravos e atacando as terras ocupadas pelos Portu-
gueses.

3.5. Os jesuítas defenderam os Índios da escravatura, construiram aldeias onde criaram igrejas, escolas e seminários, transmitindo a cultura
portuguesa.

4. • Infante D. Henrique; Monopólio do comércio efectuado na costa africana entre 1443 e 1460.
• D. Francisco de Almeida; Vice-rei da Índia que procurou assegurar o domínio português no Índico.
• Tomé de Sousa; Primeiro governador geral do Brasil.
• D. Manuel I; Rei que iniciou a organização do Império Português do Oriente.
• D. João II; Monarca que tinha como objectivo chegar à Índia por mar.
• Fernão Gomes; Burguês a quem a Coroa portuguesa concedeu um contrato de arrendamento do comércio africano, a sul do Cabo Bojador.
• D. João III; Monarca responsável pela colonização do Brasil.

5. No século XVI, os Portugueses foram organizando o seu vasto Império, que ía do Brasil ao Extremo Oriente, passando por África. A exploração
da costa ocidental africana fez-se através de feitorias. De lá traziam, principalmente, ouro e escravos. Os Portugueses também se estabele-
ceram na Índia com o objectivo de praticar o comércio. D. Manuel I nomeou governadores que tinham como função impor a presença
portuguesa no Oriente. De lá, os Portugueses traziam especiarias e sedas, que trocavam por metais preciosos.
Para retirar proveito económico do Brasil, os Portugueses tiveram de o colonizar. Para isso, estabeleceram capitanias, administradas por
capitães-donatários, sendo cada um responsável pela ocupação, administração e exploração económica da sua parte do território. Do Brasil,
vinha, para a Europa, principalmente o açúcar. Como havia rivalidade entre os capitães-donatários e as terras começaram a ser cobiçadas
por outros povos europeus, D. João III decidiu nomear um governador-geral. No Brasil já habitavam os Índios que nunca colaboraram
com os Portugueses.

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Ficha 6: Os Espanhóis na América; O comércio à escala mundial; Circulação de
produtos e suas repercussões no quotidiano

1. a) Verdadeira
b) Falsa. Os Ameríndios desconheciam as armas de fogo.
c) Falsa. Os Incas foram excelentes agricultores.
d) Falsa. Os Maias não eram nómadas, estavam organizados em cidades-estado.
e) Verdadeira
f) Falsa. Os missionários espanhóis converteram os Ameríndios ao Cristianismo.

2.
O IMPÉRIO ESPANHOL

Vantagens militares Causas da diminuição


Localização Conquistadores Principais produtos
dos Espanhóis da população indígena

América central Fernando Cortés, Utilização de armas de Ouro e prata Guerras, trabalhos
e zona ocidental Francisco Pissarro e Diogo fogo e de cavalos forçados e doenças
da América do Sul de Almagro levadas pelos Europeus

3.1. A casa da Índia tinha a função de controlar o comércio das especiarias que se fazia com o Oriente.
3.2. Estes mercadores eram italianos ou do Norte da Europa.

4. Título: ex: A mundialização do comércio no séc. XVI


DA AMÉRICA DA ÁSIA DA EUROPA DA ÁFRICA DA EUROPA DA EUROPA
PARA A EUROPA PARA A EUROPA PARA A AMÉRICA PARA A EUROPA PARA ÁFRICA PARA A ÁSIA
Prata Especiarias Produtos Ouro Tecidos Ouro
Ouro Sedas manufacturados Escravos Cereais Prata
Açúcar Porcelanas Cereais Marfim Quinquilharias Cobre
Madeiras Perfumes Vinho Malagueta

5. Os Maias, os Aztecas e os Incas eram povos que já viviam na América antes dos Espanhóis lá chegarem. Estes povos foram conquista-
dos pelos Espanhóis que criaram um enorme Império na América Central e do Sul. De lá, trouxeram muitas riquezas como o ouro e a
prata. Milhões de Índios morreram não só devido à guerra, mas principalmente devido às doenças levadas pelos invasores.
Os Descobrimentos portugueses e espanhóis permitiram a abertura de novas rotas terrestres que ligavam todos os oceanos. Destacaram-se
a rota do Cabo, que ligava Lisboa à Índia, as rotas atlânticas, por onde circulavam produtos africanos, americanos e europeus e a rota de
Manila, que ligava a América às Filipinas, no extremo Oriente. Quer a cidade de Lisboa, onde se localizava a Casa da Índia, quer a cida-
de de Sevilha, onde se localizava a Casa da Contratação, tornaram-se grandes centros de comércio mundial. Como a burguesia portuguesa
não tinha os meios necessários para fazer todo o comércio colonial, a expansão portuguesa foi dirigida pelo Rei, sendo grande parte dos
lucros distribuídos pelo clero e pela nobreza, que não os investiam em actividades produtivas. Assim, eram mercadores italianos que dis-
tribuíam os produtos coloniais pela Europa e abasteciam Portugal dos produtos que o País não produzia. Os Portugueses e os Espanhóis
levaram plantas e animais para os diversos continentes, o que provocou grandes alterações, quer nas paisagens, quer nos hábitos de vida
dos diversos povos.

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TEMA E
Ficha 7: Focos de difusão do Renascimento; O Humanismo;
Alargamento da compreensão da Natureza
1. • Renascimento: Antropocentrismo • Valorização do Homem e das suas capacidades: Antropocentrismo • Idade Média: Teocentrismo
• O Homem continuou a acreditar em Deus, mas também acreditou que era capaz de melhorar o seu destino na Terra: Antropocentrismo
• O Homem estava muito dependente da vontade de Deus: Teocentrismo • A Igreja tinha grande influência na vida do Homem: Teocen-
trismo • Algumas cidades-estado italianas e Países Baixos: Focos de difusão do Renascimento

2. Título: ex: Escritores humanistas

ESCRITORES NACIONALIDADES OBRAS

• Erasmo de Roterdão • Flamenga (Países Baixos) • Elogio da Loucura


• Nicolau Maquiavel • Italiana • O Príncipe
• Thomas More • Inglesa • Utopia
• Luís de Camões • Portuguesa • Os Lusíadas
• Miguel de Cervantes • Espanhola • D. Quixote
• William Shakespeare • Inglesa • Romeu e Julieta

Conclusão: A partir da Península Itálica, o Renascimento espalhou-se pela restante Europa.

3. Título: ex: O alargamento da compreensão da Natureza

DOMÍNIOS DO SABER AUTORES OBRA/NOVOS CONHECIMENTOS

• Astronomia • Copérnico • Heliocentrismo


• Medicina • Vesálio • Estudos sobre a circulação do sangue
• Matemática • Pedro Nunes • Nónio e Tratado de Esfera
• Geografia • Duarte Pacheco Pereira • Esmeraldo de Situ Orbis
• Botânica • Garcia da Orta • Aplicação medicinal das plantas.

Conclusão: O saber dos autores renascentistas, baseado na observação e na experiência, abriu caminho à revolução científica do século XVII.

4. Vestígios da Antiguidade Riqueza de algumas cidades


Mecenato
greco-romana Italianas

RENASCIMENTO

Renascer da cultura greco-romana


Humanismo Individualismo

Espírito crítico

Valorização da observação e da experiência

Desenvolvimento de vários domínios do saber

Matemática Medicina Botânica Astronomia


• Pedro Nunes • Vesálio • Garcia da Orta • Copérnico
• Tratado da Esfera • Estudos sobre a • Colóquio dos Simples e
• Heliocentrismo
circulação do sangue Drogas das Cousas
Medicinais da Índia

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Ficha 8: A arte do Renascimento

1. • Foi o iniciador do movimento renascentista, a nível da arquitectura: Brunelleschi


• Apreciava a vida terrestre, queria ser famoso e os mais ricos desejavam ter grandes moradias decoradas com pinturas, esculturas e
tapeçarias: Homem do Renascimento
• Característica da arte renascentista, especialmente da arquitectura, devido aos artistas se terem inspirado na arte dos Gregos e dos
Romanos: Classicismo

2.

3
Distribuição geométrica das Realismo; nu; representação de um
figuras; o nu e a perspectiva. deus da mitologia greco-romana
Legenda
1. Cúpula
2. Arco de volta perfeita/ Abóbada de berço
3. Coluna
4. Arco de volta perfeita

2.2. Horizontalidade e o uso da cúpula e das colunas de influência greco-romana.

3. a) Abóbada sobre cruzamento de ogivas, arcos quebrados, arcobotantes e ideia de verticalidade.


b) Três naves praticamente à mesma altura cobertas por uma única abóbada, maior clareza e unificação do espaço.

6. Título: A arte renascentista

MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS CARACTERÍSTICAS ARTISTAS

• Frontões triangulares • Classicismo • Bramante


• Colunas e pilastras • Equilíbrio e simetria • Brunelleschi
com capitéis clássicos das formas e dos volu- • Miguel Ângelo
• Arcos de volta perfeita mes • Della Porta
• Abóbadas e cúpulas
• Horizontalidade

• Nu • Naturalismo • Miguel Ângelo


• Retrato • Realismo • Piero Della Francesca
• Profundidade • Classicismo • Leonardo Da Vinci
• Disposição geométri- • Fra Angélico
ca das figuras • Botticelli
• Técnica do sfumato

• Nu • Realismo • Miguel Ângelo


• Estátuas equestres • Classicismo • Verrocchio
• Naturalismo • Donatello

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FICHA 9: Crise na Igreja: contestação e ruptura

1. a) Lutero b) Papas c) Membros do alto clero d) Membros do clero regular

2.1. Título: A contestação à Igreja (2 documentos em conjunto); Título: A venda de cargos eclesiásticos (Doc. 1); Título: A vida de luxo do
clero (Doc. 2).

3. Título: O comportamento do clero

PAPAS MEMBROS DO ALTO CLERO CLERO REGULAR

• Venda de cargos eclesiásticos


• Acumulação de cargos
• Ambição pelo poder político
• Vida de luxo • Falta de respeito pelas regras monásticas
• Vida de luxo
• Não respeitavam o celibato
• Não respeitavam o celibato

Conclusão: O comportamento do clero contribuiu para a Reforma Protestante.

4. 3. Todo o Cristão verdadeiramente arrependido tem pleno direito à remissão do castigo e do pecado, mesmo sem indulgências: Para
obter a salvação e o perdão dos pecados basta ter fé, ou seja, acreditar em Jesus Cristo e na sua mensagem: Igreja Luterana
4. Que seja destacado por este Parlamento que nosso Senhor Soberano (...) seja considerado como chefe supremo da Igreja de Inglaterra,
chamada Igreja Anglicana (...): O rei é o chefe da Igreja: Igreja Anglicana
5. Chamamos predestinação ao eterno decreto de Deus em que Sua Majestade determinou o que quer fazer de cada um dos Homens
(…): Deus traça o destino de cada pessoa independentemente do seu comportamento durante a vida: Igreja Presbiteriana ou Calvinista.

5.
ABUSOS DO CLERO

• Os Papas viviam no luxo, vendiam cargos eclesiásticos e tinham amantes e filhos.


• Elementos do alto clero possuíam grandes propriedades, não respeitavam o celibato e viviam no luxo.
• Elementos do clero regular não respeitavam as regras monásticas.

Reforma Protestante.

Igreja Luterana Igreja Presbiteriana Igreja Anglicana

• Só a fé garante a salvação eter- • Predestinação • O rei é o chefe da Igreja nacional


na. que concilia princípios católicos
e protestantes.

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Ficha 10: A reacção católica

1. • Reuniu, entre 1545 e 1563, para dar resposta ao avanço do Protestantismo: Concílio de Trento
• Medidas com vista a moralizar e disciplinar o clero; Reforma interna
• Medidas com vista a combater os Protestantes e expandir a fé católica; Contra-Reforma

2.
REFORMA PROTESTANTE

Reacção da Igreja Católica

Concílio de Trento Contra-Reforma

Reafirmação dos Reforma interna Inquisição Index Companhia


princípios fundamentais de Jesus
• Obrigação de sacerdotes e bis- • Tribunal religioso que, entre • Lista de obras de
• Bíblia e tradição como fon- pos residirem nas suas paró- outros, vigiava, perseguia e leitura proibida • Defender a fé
tes de fé quias ou dioceses condenava os Católicos sus- católica e
• Salvação pela fé e pelas peitos de praticarem outra expandi-la pelo
• Proibição da acumulação de
boas obras religião Mundo
cargos
• Culto dos santos e da Vir-
gem Maria • Criação de seminários
• Sete sacramentos
• Autoridade do Papa • Celibato dos sacerdotes

• Impedir o avanço protestante e divulgar a fé nos territórios recentemente


descobertos

3. 1. C A T O L I C O S
2. R E F O R M I S T A S
3. M A N U E L
4. I N Q U I S I C A O
5. B R U X A R I A
6. C R I S T A O S – N O V O S
7. E N S I N O
8. M I S S I O N A C A O
9. A N C H I E T A
10. A L D E A M E N T O S
11. C O N T R A – R E F O R M A
12. F R A N C I S C O
13. P E N I N S U L A I B E R I C A

4. Perante o avanço da Reforma Protestante, a Igreja Católica deu início a um movimento, tendo em vista, por um lado, renovar-se inter-
namente, a chamada Reforma interna; por outro lado, combater as ideias protestantes, a chamada Contra-Reforma. No Concílio de
Trento, foram reafirmados os princípios fundamentais da Igreja Católica e tomadas medidas, tendo em vista moralizar e disciplinar o
Clero. Em 1534, foi criada a Companhia de Jesus com o objectivo de defender a fé católica e expandi-la pelo Mundo. Os jesuítas,
através da pregação e do ensino, conseguiram travar o avanço do Protestantismo. A Igreja Católica serviu-se igualmente do Index,
lista de livros de leitura proibida aos Católicos, sob pena de excomunhão, e da Inquisição, tribunal religioso que vigiava, perseguia e
condenava, por exemplo, todos os suspeitos de praticarem outras religiões.
Em Portugal, os alvos preferidos da Inquisição foram os cristãos-novos, judeus que se tinham convertido ao Catolicismo. Muitos foram
condenados a morrer na fogueira, em cerimónias públicas chamadas autos-de-fé.

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TEMA F
Ficha 11: A disputa dos mares e a afirmação do capitalismo comercial; A União Ibérica;
A ascensão económica e colonial da Europa do Norte: o Império Holandês
1.1. Filipe II possuía territórios nos continentes Europeu, Americano e Asiático.

2.1. 2.2. Por exemplo, dois outros factos que contribuiram para a crise do Império Português do
Oriente foram: uma deficiente e dispendiosa administração do Império e uma má aplica-
ção dos lucros obtidos com o comércio.

1. Naufrágios

3. 1 D. Sebastião sobe ao trono. 2 Batalha de 4.


• Século XVI • Século XVII
Alcácer-Quibir. 3 Morte de D. Sebastião. 4 Car-
deal D. Henrique torna-se rei. 5 Morte do Cardeal
D. Henrique. 6 Principais candidatos ao trono: D. • Mare Clausum • Mare Liberum
Catarina; D. António, Prior do Crato; D. Filipe II. 7
Batalha da Ponte de Alcântara. 8 Filipe II de Espanha
• Defendido • Defendido pela Holan-
é aclamado rei de Portugal nas Cortes de Tomar.
por Portugal e Espanha da, Inglaterra e França

5. a) Poderosa frota marítima que possibilitava o transporte mais barato de mercadorias. c) Tolerância política e religiosa
e) Burguesia activa e empreendedora g) Criação de grandes Companhias de Comécio.

6.
2.a METADE FINAIS DO
DO SÉCULO XVI SÉCULO XVI
Defesa do Mare Clausum

Espanha Portugal
Naufrágios
Século XVII

Agravamento da crise
Domínio de Filipe II
Defesa do Mare Liberum do Império do Oriente
numerosos rei de Portugal
territórios
em todo o Mundo

União Ibérica Império Administração


Holandês Reanimação das dispendiosa
Rotas do Levante do Império

Grande fonte
de riqueza Crise do Império Poderosa Tolerância política
Espanhol frota marítima e religiosa Ataques de corsários

Burguesia activa e empreen- Grandes campanhias de


dedora comércio

Domínio do comércio colonial europeu

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Ficha 12: O Império Inglês; As transformações económicas; A prosperidade dos
tráficos atlânticos

1. a) Verdadeira 3. A partir de finais do século XVI, a produção de açúcar bra-


b) Falsa; O Acto de Navegação de 1651 foi um factor prepon- sileiro deu grandes lucros a Portugal, pois este produto era
derante para a perda da hegemonia holandesa nos mares. exportado em grande quantidade para os países do Norte
c) Falsa; O domínio holandês do comércio colonial europeu da Europa. Além disso, a utilização de mão-de-obra escrava
começou a diminuir com a publicação do Acto de Navega- permitia que o custo de produção do açúcar fosse baixo.
ção, pelos Ingleses, em 1651.
4.1. O acontecimento a que se refere a afirmação é a União
Ibérica.
4.2. A frase destacada significa que com a União Ibérica os
2. 1. H O L A N D A inimigos de Espanha passaram a ser, também, inimigos
2. M A N U F A C T U R E I R A de Portugal, atacando, por isso, os territórios coloniais
3. B U R G U E S I A portugueses.
4. C O M E R C I O
5. L U C R O S
6. B O L S A S
C A P I T A L I S T A
7. I B E R I C O S
8. B A N C O S
9. E S T A D O

5. 6. No século XVIII, a Inglaterra tornou-se a principal potência


A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
comercial europeia, substituindo a Holanda.
Razões do descontentamento em Portugal Nos séculos XVII e XVIII, os países do Norte da Europa
• Aumento de impostos. alcançaram grande desenvolvimento e riqueza devido aos
• Holandeses e Franceses atacavam os territórios portugue- lucros obtidos, principalmente, com o comércio colonial.
ses em África.
Estes eram reinvestidos no comércio ou aplicados no
• Integração de militares portugueses no exército espanhol.
incremento das manufacturas e da agricultura. O grande
Consequência desenvolvimento mercantil deu origem ao capitalismo
• Descontentamento generalizado da população portuguesa.
comercial. Para que este progredisse criaram-se ou desen-
Restauração da Independência volveram-se, em primeiro lugar nos países do Norte da
• Data: 1/12/1640 Europa, novos instrumentos financeiros, como as Compa-
• Local: Lisboa nhias de Comércio, as bolsas e os bancos.
Acontecimentos A partir de meados do século XVI, o incremento da produ-
• Prisão da Duquesa de Mântua. ção de açúcar desempenhou um papel cada vez mais
• D. João, Duque de Bragança, é aclamado pelas ruas como importante na economia portuguesa.
rei, com o título de D. João IV.
No século XVII, o descontentamento dos Portugueses
Medidas tomadas para a defesa de Portugal face ao domínio espanhol era cada vez maior, pois as
• Reorganização do exército nacional e aumento do fabrico de promessas feitas por Filipe II, nas Cortes de Tomar, não
armas.
foram cumpridas pelos seus sucessores. Assim, a 1 de
• Reparação e construção de fortalezas junto à fronteira e
na costa. Dezembro de 1640, uma conspiração pôs fim ao domínio
• Elaboração de tratados com países inimigos de Espanha. espanhol no nosso País. D. João, duque de Bragança, foi
Consequência
aclamado pelas ruas como rei com o título de D. João IV.
• Espanha reconheceu a independência de Portugal, em 1668. Em 1668, a Espanha reconheceu a independência de Por-
tugal. Terminava a Guerra da Restauração.

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Ficha 13: O Antigo Regime na Europa; A Sociedade de Ordens; O poder absoluto

1. • Baixa produtividade: Agri- 2.


Diminuição das importações MERCANTILISMO Aumento das exportações
cultura
• Ocupava a maior parte da
população: Agricultura Medidas Medidas
• Fez prosperar as cidades • Aumento das taxas • O Estado devia: criar condi-
do litoral: Comércio alfandegárias ções para aquisições de
• Promulgação de leis matérias-primas; criar mer-
• O Estado arrecadava gran- pragmáticas cados para a colocação dos
des somas em receitas produtos.
alfandegárias: Comércio • Criação de Companhias de
Comércio.
• Concessão de monopólios
de produção e de comercia-
lização de certos produtos.
• Proteccionismo económico
• Nacionalismo económico

3.1. As três ordens ou estados a que se refere o doc. 2 são: o clero, a nobreza e o povo.
3.3. Por exemplo: a Sociedade de Antigo Regime.

3. «Dedicavam-se especialmente 4. «Defender o Estado pelas 5. «O povo obedece a todos»;


ao serviço de Deus» armas» «alimentá-lo e mantê-lo»

4.1. • Concentrava os poderes executivo, legislativo e judicial – Rei


• Vivia em condições miseráveis e não possuía qualquer privilégio – Povo
• Possuiam leis próprias – clero/nobreza
• Dedicava-se à vida religiosa – clero
• Dedicava-se especialmente à guerra – nobreza
• Não pagava impostos – clero/nobreza
• Trabalhava para sustentar toda a população – povo
• Os mais ricos dedicavam-se essencialmente ao comércio – povo
• O seu poder era-lhe concedido por Deus – rei

4.2. A diferença de tamanho dos espaços pintados justifica-se pelo facto de o clero e a nobreza serem em número muito inferior em
comparação com o povo.

5. Título: Antigo Regime

CARACTERÍSTICAS ECONÓMICAS CARACTERÍSTICAS SOCIAIS CARACTERÍSTICAS POLÍTICAS

• Burguesia
• Mercantilismo
• Grupo não privilegiado
• Leis Pragmáticas • Poder de origem divina
• Sociedade tripartida: clero, nobreza
• Proteccionismo à indústria • Absolutismo
e povo
manufactureira
• Grupo privilegiado

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Ficha 14: O Antigo Regime português; O ouro brasileiro; O poder absoluto em Portugal

1. Lei pragmática 2. 1. I N G L A T E R R A
a) Diminuição das importações de produtos de luxo.
2. M E R C A N T I L I S M O
b) Uso de artigos de vestuário decorados com ouro e
3. M A N U F A C T U R E I R A
prata.
4. A G R I C U L T U R A
c) Uso de vestuário manufacturado em Portugal.
5. A L F A N D E G A R I A S
6. P E D R O

7. O U R O
3. • Rei que exerceu em Portugal, na 1.a metade do 8. M E T H U E N
século XVIII, um poder absoluto: D. João V.
9. P R A G M A T I C A
• Origem do poder absoluto do rei: Divina.
10. B R A S I L
• Monarca que D. João V procurou imitar: Luís XIV
11. D I A M A N T E S
• Forma de governo em que o rei concentra todos
os poderes: Absolutismo. P 0 R T U G U E S

4.
PORTUGAL

Crise comercial a partir de meados


do século XVII

Adopção de medidas mercantilistas Concessão de empréstimos


Apoio ao desenvolvimento
pelo Conde da Ericeira e privilégios a estrangeiros para
do sector têxtil
instalação de fábricas

Técnicos e equipamentos
estrangeiros vêm para Leis Pragmáticas
Portugal

Desenvolvimento da indústria manufactureira

Oposição dos pequenos


Ouro brasileiro Travões às medidas mercantilistas
produtores artesanais

Livre entrada de Tratado de Methuen


lanifícios ingleses Taxas alfandegárias sobre os vinhos
em Portugal portugueses em Inglaterra inferiores
aos franceses
Leis Pragmáticas são
desrespeitadas
Desenvolvimento
da vitivinicultura portuguesa
Abandono da política
de desenvolvimento
manufactureiro em Portugal

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Ficha 15: Um projecto modernizador: o despotismo pombalino

1. 1.2. O marquês de Pombal promoveu o reforço do poder do rei ao conseguir subme-


ter a alta nobreza, sendo, inclusivamente, mortos alguns elementos dessas
famílias (doc. 2) e expulsando a Companhia de Jesus de Portugal e dos territó-
rios ultramarinos, acusando-a de cumplicidade no atentado ao monarca
D. José I.

1.3. A afirmação significa que o rei, apesar de não ser eleito pelo povo para gover-
Nobreza
nar, deveria exercer o seu poder no sentido de proporcionar o progresso e o
bem-estar de toda a população do reino.

2. Junta de Comércio: controlar a actividade comercial; Real Mesa Censória: censurar


livros e outras publicações. Intendência Geral da Polícia: definir e dirigir as funções
da polícia, Erário Régio: controlar as receitas e despesas públicas.

Clero

3.
MARQUÊS DE POMBAL

• Acontecimento em que se destacou: medi- • Duas medidas tomadas a nível:


das tomadas aquando do Terramoto de – Social
1755. Por ex.: submissão dos grupos privilegiados;
• Cargo para que foi nomeado: Secretário de expulsão dos Jesuítas.
Estado dos Negócios do Reino. – Político
• Três características da Lisboa Pombalina: Por ex.: criação da Junta de Comércio; criação
ruas largas e rectilíneas; passeios para do Erário Régio.
peões; edifícios uniformes e com fachadas – Económico
semelhantes. Por ex.: reorganização das manufacturas, cria-
• Concepção do poder: despotismo esclarecido. ção de grandes Companhias de Comércio.

4.
MARQUÊS DE POMBAL

Medidas de Medidas
reforço do de reforço Junta de Comércio
poder real do Estado

Submissão Expulsão Intendência Geral


dos privilegiados dos Jesuítas da Polícia

Erário Régio
Fundação
Medidas Medidas
de Companhias
económicas urbanísticas
de Comércio
Real Mesa Censória

Criação da Companhia Geral Reorganização/criação Reconstrução da cidade


da Agricultura de manufacturas de Lisboa
das Vinhas do Alto Douro

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Ficha 16: A mentalidade e a arte barrocas; A revolução científica na Europa

1. 1.2. O documento 2 integra-se no Barroco, pois a fachada da Igreja


apresenta linhas curvas e contracurvas, transmitindo a ideia
de movimento.

2.1. A escultura representada no doc. 3 é barroca e a representada


no doc. 4 é renascentista. Na primeira, é visível o dramatismo
das figuras, enquanto na segunda se destaca a grande perfei-
ção anatómica do corpo humano.

3.2. A pintura representada no doc. 5 é barroca dado que se exploram


os jogos de cores realçando-se a expressão das personagens.
A pintura representada no doc. 6 é renascentista pois apresenta
1. Renascimento. 2. Barroco. uma distribuição geométrica das figuras e transmite a ideia de
profundidade.

3.3. Dois outros pintores representativos da pintura barroca são:


Rubens e Rembrandt.

4. Duas outras manifestações artísticas barrocas são, por exemplo: a


ópera e o teatro.

5. A arte barroca constituiu um meio de a Igreja Católica consolidar a fé


dos seus crentes, na medida em que era uma arte espectacular, rica e
faustosa que contribuía para emocionar, deslumbrar e seduzir os fiéis.

6. Observação; Levantamento de um problema; Formulação de uma hipó-


3. 4. tese; Experimentação; Confirmação de hipóteses; Lei científica.

7. Luneta astronómica: Galileu; Barómetro: Torricelli; Balões de ar


aquecido: Irmãos Montgolfier; Pilha eléctrica: Volta; Bomba a
vapor: Newcomen.

8. Na primeira metade do século XVII, a arte Barroca constituiu


um dos meios de que a Igreja Católica se serviu para fortalecer a fé
dos seus crentes. Esta expressão artística, surgida em Roma, difun-
diu-se no século XVII por quase toda a Europa.
Na Arquitectura, o Barroco caracteriza-se, essencialmente, pela
ideia de movimento e por interiores de decoração faustosa. Na
Escultura, expressa-se, principalmente, o dramatismo das figuras
5. Barroco. representadas. Na Pintura, realçam-se os contraste de luz e som-
bra e a ilusão de infinito. Além destas manifestações artísticas,
também a ópera, o teatro, o mobiliário e a ourivesaria tiveram
grande desenvolvimento nesta época.
O século XVII foi, igualmente, um período de significativos avan-
ços científicos, os quais continuaram no século XVIII. O método
experimental surgiu associado ao desenvolvimento do Raciona-
lismo, pois o cientista devia começar por duvidar de tudo o que não
fosse evidente e racional. Diversos instrumentos, como o baróme-
tro de Torricelli, o termómetro inventado por Fahrenheit e a
máquina a vapor de James Watt, constituem exemplos do pro-
6. Renascimento. gresso científico realizado nestes séculos.

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Ficha 17: Resistências à inovação; O iluminismo na Europa e em Portugal

1. 1.2. O conteúdo do doc. 1 revela a resistência à inovação científica e


cultural que se verificou em Portugal nos séculos XVII e XVIII,
pois todas as pessoas que punham em causa as verdades e os
valores defendidos pela Igreja Católica eram perseguidos e tor-
turados pela Inquisição.

1. Auto-de-fé.

2.
MEIOS DE DIFUSÃO DAS LUZES

Clubes, cafés, e salões


Locais onde se expunham e Universidades
discutiam ideias e se Dispunham de importantes
transmitiam conhecimentos. e renovadas bibliotecas.

Academias
Associações de cientistas e
Encyclopédie
intelectuais que promoviam
Obra colectiva, dirigida por Diderot e
investigações e experiências.
D’Alembert, que reuniu os conhecimentos
de diferentes áreas do saber. Maçonaria
Defendia a valorização da Razão
do Progresso e a Igualdade.

3.1. (Doc. 4) Separação de Poderes; (Doc. 5) Soberania Popular; (Doc. 6) Liberdade


3.2. (Doc. 4) Montesquieu; (Doc. 5) Rousseau; (Doc. 6) Voltaire
4. Ribeiro Sanches: médico; Luís António Verney: padre; D. Luís da Cunha: diplomata; Francisco Xavier de Oliveira: escritor; Avelar Brotero: botânico.
5. b)
6. a) Em que data foram expulsos os Jesuítas de Portugal?
b) Qual era o objectivo das Escolas Menores?
c) Como se designava a instituição que tinha por objectivo preparar os filhos dos nobres para funções administrativas?
d) Que Universidade foi reformada pelo marquês de Pombal?
7. A renovação científica dos séculos XVII e XVIII conheceu fortes dificuldades devido à desconfiança que causava. Muitos cientistas
foram condenados pela Inquisição. Em Portugal, o ensino universitário, dirigido, essencialmente, pelos Jesuítas, não acompanhava os
avanços da ciência.
O desejo de uma sociedade diferente e de um novo regime político levou alguns filósofos a defenderem novas ideias. Voltaire defen-
deu a justiça social e a tolerância religiosa, a liberdade e o direito à propriedade; Montesquieu defendeu a separação de poderes;
Rosseau defendeu que cabia ao povo o direito de dirigir a sociedade através da eleição dos seus representantes, ou seja, a soberania da
Nação. Estes princípios integravam-se nas ideias das Luzes, que tinham como objectivo a instrução do Homem.
A Portugal chegaram também estas novas ideias, trazidas por Portugueses que ficaram conhecidos como estrangeirados.

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TEMA G
Ficha 18: Inovações agrícolas e novo regime demográfico

1.
• Pousio • Divisão da terra em quatro parcelas.
• Enclosure • Desbravamento da terra para ser cultivada.
• Arroteamento • Descanso da terra.
• Afolheamento quadrienal • Grandes propriedades agrícolas cercadas.

2.1. O sistema de rotação de culturas mais inovador é o da Inglaterra, pois permitiu uma maior produção de trigo que em França e numero-
sos produtos para o gado.
2.2. O desenvolvimento da agricultura possibilitou um aumento substancial da produção. A melhoria qualitativa e quantitativa da alimenta-
ção permitiu uma maior resistência às doenças e, assim, um recuo da mortalidade.
2.3. Outros dois factores foram, por exemplo, os progressos na medicina e a modificação dos hábitos de higiene.
2.4. Duas consequências do crescimento populacional foram o crescimento das cidades e o aumento de mão-de-obra disponível.

REVOLUÇÃO AGRÍCOLA NA INGLATERRA

Alterações na propriedade Inovações técnicas

• Redução do pousio
• Formação de grandes propriedades
• Fertilização das terras
cercadas (enclosures) Expropriação
• Selecção de sementes e de animais
de terras comunais
• Arroteamento dos campos

• Aumento da produção agrícola

• Melhoria da alimentação

• Melhoria dos hábitos de higiene • Maior resistência às doenças • Progressos na Medicina

• Alta taxa de natalidade • Recuo da mortalidade

• Rejuvenescimento • Elevado saldo fisiológico


da população

• Aumento demográfico

• Crescimento das cidades

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Ficha 19: A Revolução Industrial em Inglaterra

1. Excedente de mão-de-obra como consequência do êxodo rural: Político e Social; Boas vias de comunicação (rios, canais, portos): Natural;
Parlamentarismo que, representando os interesses da nobreza e da burguesia, aprovava leis que permitiam a liberdade de iniciativa e a
livre concorrência: Político e Social; Abundância de matérias-primas: Económico; Investimentos de capitais nas actividades produtivas:
Económico.
1.1.

1. Oficina; manufactura; produção em pequena 2. Fábrica; maquinofactura; produção em série, polui-


quantidade; maior custo por unidade; artesão. ção ambiental; menor custo por unidade; operário.
2.
MÁQUINA A VAPOR

• Quem a inventou: • Primeira indústria mecanizada: indústria têxtil.


Newcomen • Outras indústrias que se desenvolveram: indústrias
• Quem a aperfeiçoou: metalúrgica e mineira.
James Watt • Principal consequência para a indústria: a manufactura
• Fonte de energia: foi substituída pela maquinofactura.
força do vapor produzido pelo aquecimento da
água a altas temperaturas, através do carvão.

3.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

País onde surgiu Grã-Bretanha

Políticas Leis que permitiam a liberdade de iniciativa

Forte mercado interno e externo


Económicas Existência de capitais para investimento
Razões do pioneirismo Abundância de matérias-primas
deste país
Nobreza e burguesia empreendedoras
Sociais
Mão-de-obra disponível

Naturais Rios e canais como vias de comunicação

Sector de arranque Indústria têxtil

Outras indústrias Metalúrgica


desenvolvidas Mineira
Máquina a vapor
Progressos técnicos
Novos meios de transporte
Produção em série
Regime
A oficina deu lugar à fábrica
de produção
Maquinofactura

Alterações produzidas Sociais O artesão foi substituído pelo operário

Ambientais Poluição

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Ficha 20: Uma revolução precursora: o nascimento dos E.U.A.; A Revolução Francesa:
o ambiente pré-revolucionário
A Revolução Americana
1. 2.1. a) Poder legislativo – Congresso composto pelo
Lançamento de novos impostos sobre produtos coloniais.
Senado e pela Câmara dos representantes;
Poder executivo – Presidente; Poder judicial –
Tribunais.
Boston Tea Party – Início da Revolução Americana.
b) Separação de poderes, soberania da Nação e
igualdade.
Reunião dos representantes das colónias – Congresso de Filadélfia. 2.2. a) «Os cidadãos de cada Estado…» ou «O con-
gresso poderá admitir novos Estados na União
(…)»
4 de Julho de 1776 – Aprovação da Declaração de Independência. b) «O poder executivo é conferido a um presiden-
te…»
c) (…) Presidente eleito por um período de qua-
Guerra com a Inglaterra – Batalha de Yorktown. tro anos (…)»

Tratado de Versalhes – Inglaterra reconhece a independência dos E.U.A.

Aprovação da Constituição – Aplicação escrita das ideias das Luzes.

3.
A FRANÇA NAS VÉSPERAS DA REVOLUÇÃO

CRISE SOCIAL CRISE ECONÓMICA E FINANCEIRA CRISE POLÍTICA

• Grupos privilegiados • Maus anos agrícolas provocaram o • O lançamento de um novo imposto sobre as
Clero e nobreza aumento do preço dos cereais e a fome. três Ordens sociais teve a oposição do clero
– duas características: eram em menor e da nobreza.
número mas possuíam a maior parte das • Concorrência de produtos manufacturados
propriedades. ingleses conduziu ao aumento do desem-
• O rei Luís XVI convocou os Estados Gerais.
prego e à diminuição dos salários.
• Grupo não privilegiado O terceiro estado exigiu um voto por cabe-
Povo ça (e não por ordem), o que não foi aceite
• Os elevados gastos da corte em bens de
– constituído por: burguesia, artesãos, pelos outros grupos. O terceiro estado pro-
luxo e as pensões concedidas aos nobres
assalariados e camponeses. clamou-se Assembleia Nacional.
cortesãos contribuiram para que as despe-
– duas características: a burguesia tinha
sas do Estado fossem superiores às recei-
pouca importância política: os camponeses
tas.
continuavam sujeitos a obrigações feudais.

4. Os colonos ingleses que habitavam as treze colónias do continente americano revoltaram-se quando a metrópole decidiu lançar-lhes
novos impostos. Embora o governo britânico tivesse suspendido alguns destes impostos, o do chá continuou, dando, assim, origem à
revolta de Boston. Em 1774, os representantes das colónias reuniram-se no Congresso de Filadélfia e reclamaram direitos iguais aos
ingleses da metrópole. Em 1776, o Congresso aprovou a Declaração de Independência, cujo texto reflectia os ideais das Luzes, e, no
Tratado de Versalhes, a Grã-Bretanha reconheceu a independência dos E.U.A. A Constituição norte-americana aprovada em 1787
garantia, entre outros princípios, as liberdades e direitos dos cidadãos, a separação de poderes e os E.U.A. como um Estado Federal.
Também em França, na 2.a metade do século XVIII, se viveu um período de crise. A nível político vigorava o Absolutismo e havia gran-
des desigualdades sociais. A subida do preço dos cereais, a existência de concorrência aos produtos manufacturados franceses e os
elevados gastos da Corte contribuíram para o grave descontentamento que se fez sentir, sobretudo nas classes populares. Para tentar
resolver a situação, o rei Luís XVI convocou os Estados Gerais.

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Ficha 21: A Revolução Francesa: os acontecimentos revolucionários
e as conquistas da Revolução
1. 1. Antigo Regime (o terceiro estado 2.1. a) O autor critica a falta de liberdade, de igualdade e o facto de só os ricos
suporta o clero e a nobreza). terem lucrado com a Revolução.
2. Assembleia Nacional (o terceiro b) Pretende acabar com o poder dos mais ricos.
estado liberta-se da opressão). 2.2. a) Como o autor do doc. 5 refere, não há igualdade entre os cidadãos, pois,
3. Período revolucionário. para além da maioria da população não ter direito de voto, os restantes
4. Império Napoleónico. cidadãos só podiam votar e ser elegíveis conforme a riqueza que tinham.

3. Durante a Monarquia Constitucional, o sufrágio era censitário. No período da Convenção, o sufrágio foi quase universal, pois as mulhe-
res continuaram a não poder votar. Com a República burguesa, voltou a instituir-se o voto censitário.
4. As guerras napoleónicas contribuiram para divulgar os ideais revolucionários que conduziram a profundas mudanças sociais e políticas
em vários países.
5.
CRISE ECONÓMICA E SOCIAL

Estados Gerais (1788)

Descontentamento do terceiro estado

Assembleia Nacional (1789)

Agitação popular Assembleia Nacional Constituinte Revolução Burguesa

Fim dos privilégios feudais Publicação da Declaração dos Aprovação da


Direitos do Homem e do Cidadão Constituição (1791)

Fim do Antigo Regime

Continuação das Revoltas Prisão de Luís XVI

Convenção (Radicalismo Revolucionário)


Revolução popular

Morte de Luís XVI (Janeiro 1793) Proclamação da República (1792)

Aliança europeia contra a França Comité de Salvação Pública (Outubro 1793)

Período do Terror

Reacção burguesa

Nova Constituição (1795)

Triunfo da Revolução Burguesa


Directório

Golpe de Estado de Napoleão

Império Napoleónico

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Ficha 22: A Revolução Liberal Portuguesa: antecedentes da Revolução; O movimento
Revolucionário de 1820 e a acção das Cortes Constituintes
1. 1 Napoleão decretou o Bloqueio Continental. 2 Tratado de Fontainebleau. 3 Saída da família real para o Brasil. 4 Regência de 5
governadores. 5 Invasão francesa comandada por Junot. 6 Batalha do Vimeiro. 7 Assinatura da Convenção de Sintra. 8 Invasão
francesa comandada por Soult. 9 Construção das fortificações de Torres Vedras. 10 Invasão francesa comandada por Masséna.
11 Batalha do Buçaco. 12 Expulsão dos Franceses de Portugal. 13 Regência de Beresford. 14 Abertura dos portos brasileiros ao
comércio estrangeiro. 15 Enforcamento do general Gomes Freire de Andrade.

2.1. a) A que ideias liberais se refere Alexandre Herculano?


b) Por que razão as ideias liberais influenciaram, sobretudo, as classes médias?
c) A que sociedade secreta se refere o autor?
d) Qual era o objectivo principal dessa sociedade secreta?
e) Por que razão os Portugueses estavam descontentes e preparavam uma Revolução?
f) A que tratado infeliz se refere o autor?

3.
A REVOLUÇÃO LIBERAL DE 1820

Antecedentes

• lnvasões Francesas • Domínio dos Ingleses em Portugal.


• Permanência do rei no Brasil. • Abertura dos portos brasileiros ao comércio estrangeiro.

Movimento Revolucionário

• Local onde surgiu: Porto • Organização que o preparou: Sinédrio.

• Data: 1820 • Chefe da organização: Manuel Fernandes


Tomás.

1. União política dos governos revolucionários


do Porto e de Lisboa, no dia 1 de Outubro
de 1820, na Praça do Rossio.

Medidas das Cortes Constituintes


• Exigir o regresso de D. João VI do Brasil. • Abolição dos direitos e privilégios senhoriais.• Extinção da Inquisição e da Censura • Nacionalização
dos bens da Coroa. • Legislação que obrigava o Brasil a voltar à condição de colónia.

Características da Constituição de 1822


• Direitos, deveres, liberdades e garantias dos Portugueses. • Soberania da Nação. • Separação de poderes.

Consequências da Revolução Liberal


• Regresso de D. João VI. • Elaboração da 1.a Constituição. • Fim do Antigo Regime. • Início da Monarquia Constitucional.

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Ficha 23: A independência do Brasil; O triunfo da Monarquia Constitucional e das
instituições liberais
1.
PERMANÊNCIA DA CORTE PORTUGUESA NO BRASIL

Construção de escolas,
Abertura dos portos ao comércio Criação do Reino Unido de Portugal, Criação da Junta do Comércio,
hospitais, bibliotecas, estradas
estrangeiro Brasil e Algarve da Agricultura e da Navegação
e do primeiro banco brasileiro
e concessão da livre criação de
qualquer indústria

Desenvolvimento e autonomia do Brasil

As Cortes Constituintes exigem o regresso do Brasil à situação de colónia

Independência do Brasil

2. 3. 1 Tropas napoleónicas invadem Portugal. 2 Abertura dos


portos brasileiros ao comércio estrangeiro. 3 Primeira Cons-
tituição Portuguesa. 4 Independência do Brasil. 5 Mouzi-
nho da Silveira inicia funções como ministro de D. João VI.
6 Vilafrancada. 7 Abrilada. 8 D. Pedro outorga a Carta
Constitucional. 9 Publicação do primeiro Código Comercial
em Portugal. 10 Assinatura da Concessão de Évora-Monte.
11 Extinção das Ordens Religiosas. 12 A Constituição de
3. D. Miguel – Absolutismo. 4. D. Pedro – Liberalismo. 1822 é restaurada. 13 Golpe de estado de Costa Cabral. 14
Revolta popular da Maria da Fonte. 15 Revolta da Patuleia.
2.2. As quadras referem-se à guerra civil entre absolutis-
tas e liberais.

4. A ausência de D.João VI no Brasil, o agravamento da situação económica devido à abertura dos portos brasileiros ao comércio
estrangeiro, entre outros factores, levaram o Sinédrio a preparar a Revolução de 1820. Quando D. João VI regressou a Portugal,
ficou D. Pedro a governar o Brasil. Não aceitando a decisão das Cortes Constituintes que queriam obrigar este território a voltar à
situação de colónia, em 1822, declarou a independência do Brasil.
Após a aprovação da Constituição, passou a vigorar em Portugal uma Monarquia Constitucional, o que não agradou aos Abso-
lutistas. Após a morte de D. João VI, D. Pedro, seu filho mais velho, abdicou da Coroa portuguesa em favor da filha, D. Maria da
Glória, e propôs ao irmão, D. Miguel, que casasse com a sobrinha e passasse a governar Portugal, de acordo com a Carta Consti-
tucional que D. Pedro outorgara a Portugal. Em 1828, D. Miguel restabeleceu o Absolutismo. Muitos Liberais foram perseguidos e
obrigados a exilar-se. D. Pedro abdicou, então, da Coroa brasileira, regressou à Europa e dirigiu-se aos Açores, onde organizou um
exército liberal. Em 1832, ocupou a cidade do Porto. A Guerra Civil tinha começado. Em 1834, após várias derrotas militares, as
tropas miguelistas assinaram a paz na Concessão de Évora-Monte. D. Miguel foi obrigado a exilar-se e o trono português foi ocupa-
do por D. Pedro, que faleceu nesse mesmo ano, tendo-lhe sucedido D. Maria II. É nesta altura que se retomam medidas para dar
continuidade às reformas já iniciadas por Mouzinho da Silveira e que asseguraram o triunfo do Liberalismo. No entanto, a oposição
entre os partidários da Constituição (vintistas) e os que defendiam a Carta Constitucional (cartistas) marcou, de modo significativo,
a vida política portuguesa, neste período.

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Ficha 24: A expansão da Revolução Industrial

1.1. A partir de 1881, a indústria inglesa perde a sua hegemonia.

1.2. Conseguiu manter essa situação porque os outros países iniciaram a sua industrialização mais tarde.

1.3. O país foi os Estados Unidos da América.

1.4. Três factores favoráveis foram, por exemplo, a abundância de mão-de-obra, a riqueza do subsolo e o desenvolvimento dos
transportes.

2.1. As queixas estão relacionadas com a perda da hegemonia industrial britânica que é bem visível no doc. 1. A Grã-Bretanha
deixa de exportar produtos para os outros países que, a pouco e pouco, se vão industrializando e deixando de comprar produtos
à Grã-Bretanha.

3.

Desenvolvimento dos transportes (ferroviários e marítimos)

Deslocação mais rápida Menos custos Deslocação para maiores distâncias

Desenvolvimento do comércio

Nacional Mundial

4. a) Daimler e Benz b) Stephenson c) Bell d) Hertz e Marconi e) Morse f) Edison

5.
FONTES NOVAS NOVAS POTÊNCIAS MODIFICAÇÕES
DE ENERGIA MÁQUINAS INDÚSTRIAS INDUSTRIAIS NO QUOTIDIANO

Bomba a vapor
Uso de roupa
Tear mecânico Têxtil
• 1.a Revolução Carvão/Vapor Grã-Bretanha de algodão
Industrial Máquina de fiação Mineira
Iluminação a gás
Máquina a vapor

Dínamo; Gerador Química


Alemanha Maior conforto
Aspirador Siderurgia
• 2.aRevolução Petróleo França doméstico
Motor eléctrico Meios de
Industrial Electricidade Japão Ritmo de vida mais
Motor de explosão comunicação
E.U.A. acelerado
Máquina fotográfica Metalúrgicas

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Ficha 25: O liberalismo económico; Contrastes e antagonismos sociais

1. a) Falsa. A Inglaterra foi o primeiro país europeu a imple- 2. • Melhoria • Aumento • Progressos
mentar a política do livre-cambismo. dos hábitos da produção na Medicina
b) Verdadeira. de higiene agrícola
c) Falsa. No liberalismo económico devia existir liberdade
de preços e salários.
MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA
d) Verdadeira.
e) Falsa. As sociedades anónimas eram constituídas por
grandes empresas. • Aumento
• Recuo da
f) Falsa. O proteccionismo económico propunha o agrava- da esperança
mortalidade
de vida
mento das taxas alfandegárias.
g) Falsa. O liberalismo económico defendia uma política
não proteccionista do Estado sobre a economia. • Crescimento demográfico
h) Falsa. O valor das acções era fixado na Bolsa de Valores.

3.1. Posso concluir que houve um significativo aumento populacional no século XIX.
3.2. Esse aumento populacional esteve relacionado com vários factores, como a melhoria dos hábitos de higiene, o aumento da produção
agrícola e os progressos na Medicina.
3.3. O aumento populacional originou um êxodo rural e, consequentemente, um crescimento urbano.
3.4. As cidades tornaram-se centros de actividades que atraíam grande número de camponeses. O comboio, trazendo diariamente para a
cidade mais camponeses, contribuiu, também, para a aceleração do êxodo rural.
3.5. Surgiram ruas e praças amplas e iluminadas, espaços verdes, redes domiciliárias de água e de esgotos e recolha de lixos.
3.6. Os emigrantes procuravam novas oportunidades na América, visto que lá abundavam terras por cultivar e matérias-primas, e as oportu-
nidades de trabalho eram mais promissoras.

4.
CAPITALISMO FINANCEIRO REVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA CRESCIMENTO URBANO EMIGRAÇÃO

• Sociedade por acções • Melhoria dos hábitos de higiéne • Êxodo rural • Excesso de mão-de-obra
• Livre-cambismo • Aumento da produção agrícola • Arranha-céus • Novas oportunidades
• Bancos • Excesso de mão-de-obra • Ruas largas de conseguir uma vida melhor
• Bolsa • Vacinação • Da Europa para a América
• Elevado número • Elevado número
de desempregados de desempregados

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Ficha 26: Contrastes e antagonismos sociais (cont.)

1.

1. Operários. Recebiam baixos salários. Viviam em 2. Alta burguesia. Detinha o 3. Média burguesia. Frequentava a ópera e o teatro.
bairros degradados e poluídos. Trabalhavam todo poder económico. Frequentava Constituía a classe média. Representava a opinião
o dia em ambientes sujos e barulhentos. a ópera e o teatro. Vivia em pública através da imprensa. Era composta por
bairros ricos e ordenados. membros de profissões liberais. Vivia em bairros
Eram principalmente dirigentes ricos e ordenados. Ao longo do tempo foi ganhan-
de bancos e de sociedades do importância política.
financeiras.

2. 1. E N G E L S
2. S A L A R I O S
3. C O L E C T I V I Z A D O S
4. I N G L A T E R R A
5. M A R X
6. P R O L E T A R I A D 0
7. C A P I T A L
8. S I N D I C A L
9. M A R X I S M O
10. I N T E R N A C I O N A L

3. O Socialismo é uma teoria que propõe a construção de uma nova sociedade, baseada no princípio de que o trabalho devia contribuir para
o bem-estar de todos e não apenas para enriquecer uma minoria.

4. O aumento demográfico e a procura de melhores condições de vida provocaram um êxodo rural para as cidades. Estas não só cresceram
de uma forma desordenada, como também acentuaram os contrastes sociais entre a burguesia, detentora do poder económico e
político, e o proletariado, que não dispunha de mais nada, além da sua força de trabalho e da da sua família. Com muita mão-de-obra e
baseados na lei da oferta e da procura, foi possível aos industriais manter baixos salários, bem como más condições de trabalho aos
seus operários. Para combater estas injustiças sociais e lutar pelos direitos dos trabalhadores, surgiu na Inglaterra um movimento –
o Sindicalismo. A pouco e pouco, os trabalhadores foram alcançando algumas vitórias importantes, como o direito a um dia de descanso
semanal, a instituição de subsídio de desemprego e a regulamentação do trabalho infantil e feminino. Paralelamente, surgiram também
alguns pensadores que propunham a constituição de uma sociedade baseada no socialismo científico ou marxismo e na qual todos os
meios de produção deviam ser colectivizados. Também a classe média, possuidora de instrução, foi ganhando importância política e
representando a opinião pública através da imprensa.

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TEMA H
Ficha 27: Os novos modelos culturais

1.1. Os avanços científicos tinham melhorado muito a qualidade de vida das pessoas, pelo que se acreditava que só a ciência podia con-
tribuir para o futuro da Humanidade.
1.2. Por exemplo, na Física, a descoberta dos raios X, na Biologia, a descoberta dos bacilos da tuberculose, da cólera e da febre tifóide.

2.1. As duas correntes são o Romantismo e o Realismo.


2.2. O Romantismo defendia a tradição, os valores, a exaltação dos sentimentos e as emoções fortes. O Realismo procurava descrever a
realidade tal e qual como era e procurava demonstrar a miséria e as injustiças da sociedade.
2.3. O autor integrava-se no Realismo pois, nas suas obras, critica a sociedade e os costumes das classes privilegiadas.
2.4. Por exemplo: Romantismo – Beethoven, Delacroix e Almeida Garrett; Realismo – Charles Dickens, Goya e Silva Porto.
2.5. Na época, havia uma grande diferença social entre os operários e as classes ricas. O Realismo procurava descrever e criticar esses
quotidianos e essas diferenças.

3.1. É a arquitectura do ferro.


3.2. Este tipo de arquitectura utiliza materiais como o ferro e o vidro e tem um carácter utilitário.
3.3. Os novos materiais utilizados permitiam cobrir gandes espaços com uma estrutura sólida mas leve e com uma grande entrada de luz.

4.
CARACTERÍSTICAS
MOVIMENTO OUTRAS TEMAS OUTROS
VISÍVEIS
ARTÍSTICO CARACTERÍSTICAS PREFERIDOS DOIS PINTORES
NOS DOCUMENTOS

• Causas da liberdade
• Liberdade criativa
• Tradição, e do patriotismo, • Turner
recorrendo
Romantismo valorização dos grandes
à imaginação. • Constable
sentimentos. tragédias e
• Emoções fortes. paisagens.
Joseph Turner, O Naufrágio, 1805.

• Procura demonstrar • Crítica aos


o esforço das costumes. • Sociedade e seus • Courbet
Realismo ceifeiras e o seu • Descrição da miséria contrastes. • Daumier
cansaço. e das injustiças.
Jean François Millet,
As Respigadeiras, 1857.
• Pequenas pinceladas
de cores puras. • Transmitir o instante,
a cor e a luz que • Manet
Impressionismo • Figuras sem • Vida ao ar livre.
ficavam • Renoir
contornos bem retidos na visão.
definidos.
Claude Monet, A Barca Azul.

5.
CIENTISMO ARQUITECTURA ROMANTISMO REALISMO IMPRESSIONISMO

• Pasteur. • Utilização do ferro • Tradição. • Soares dos Reis. • Pintura feita ao ar livre.
• Madame Curie. e do vidro. • Chopin. • Descrição da realidade. • Figuras sem contornos
• Ciência como única • Carácter utilitário. • Exaltação dos • Émile-Zola bem definidos.
forma do conhecimento. • Cobertura de grandes sentimentos. • Técnica de pequenas
espaços. pinceladas.

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Ficha 28: O atraso da agricultura; As tentativas de modernização

1.
A AGRICULTURA EM PORTUGAL MEDIDAS DOS GOVERNOS LIBERAIS DESENVOLVIMENTO
EM MEADOS DO SÉCULOS XIX PARA MODERNIZAR A AGRICULTURA DA AGRICULTURA

• Existência de propriedades indivisas que


não eram aproveitadas. • Aumento da plantação de pomares
• Permissão para a ocupação e hortas.
• Existência de muitos baldios.
de baldios. • Introdução de novos instrumentos
• Insuficiente uso de fertilizantes. e novas máquinas.
• Extinção de morgadios.
• Utilização de técnicas e utensílios • Utilização de adubos químicos.
• Redução de impostos
rudimentares.
aos camponeses. • Desenvolvimento da criação de gado
• Dificuldades de escoamento e da produção de forragens.
da produção.

2.
REGENERAÇÃO

O que defende Principal representante Medidas tomadas Resultados

• A modernização e o progresso • Fontes Pereira de Melo. • Nos transportes: Redes ferroviá- • Maior mobilidade das pessoas e
económico do País só é possível • Cargo que ocupou: Ministro das rias e viárias; portos e pontes. circulação de novas ideias e
com o desenvolvimento dos Obras Públicas, Comércio e • Nas comunicações: correios, informações. Desenvolvimento
meios de transporte e das vias Indústria. telégrafo e telefone. do País.
de comunicação.
Conclusão: Por exemplo: as medidas tomadas procuravam aproximar Portugal do mundo industrializado, mas o País ficou mais dependente do
estrangeiro.

3.1. Ajudou a fazer o escoamento dos produtos. 3.3. À introdução de inovações tecnológicas.
3.2. À introdução de novas máquinas e de novas indústrias. 3.4. Aumentar a dependência económica de Portugal.

4.
PORTUGAL NA 2.a METADE DO SÉCULO XIX

Regeneração – Estabilidade Política

Desenvolvimento da agricultura Desenvolvimento dos transportes • Tímida industrialização


e das comunicações

• Extinção de morgadios • Transportes e vias de comunicação: rede de estradas,


• Novas indústrias:
• Permissão para ocupação de bal- pontes, portos, linha férrea e malaposta
conservas, tabaco, cortiça, fós-
dios • Comunicações: telefone, correios e telégrafos
foros e química.
• Redução de impostos aos cam- • Mecanização:
poneses novos instrumentos e máquinas.

Progresso: modernização do País Empréstimos: Aumento da dívida externa

• Dependência económica de Portugal face ao estrangeiro

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Ficha 29: Alterações nas estruturas sociais

1. Saída da população do seu local de origem, na tentativa de encontrar melhores condições de vida: emigração.
Grupo social pouco numeroso que vivia, principalmente, das actividades ligadas ao meio citadino: burguesia.
Grupo social que cresceu de forma lenta, associado às actividades da indústria: operariado.

2.1. Por ex.: A emigração em Portugal na 2.a metade do séc. XIX.

2.2. Os emigrantes dedicavam-se à agricultura.

2.3. A população diminuia, despovoando-se, por vezes, aldeias inteiras.

2.4. Os emigrantes iam, sobretudo, para o Brasil.

2.5. A população emigrava na tentativa de encontrar melhores condições de vida.

2.6. A existência de paquetes e vapores são um dos aspectos de inovação nos transportes da política regeneradora.

3.1.
DOCUMENTO 3 DOCUMENTO 4

GRUPOS SOCIAIS Burguesia. Operariado.

Cargos políticos. Actividades ligadas aos bancos,


ACTIVIDADES EM QUE SE OCUPAVAM Operários.
comércio, indústria e investimentos agrários.

ONDE VIVIAM Nas cidades. Nos subúrbios das cidades.

Revelam valores e comportamentos próprios, Viviam em bairros pobres com más condições
MODO DE VIDA
dedicando-se ao lazer. de vida.

Conclusão: Na 2.a metade do século XIX, a população portuguesa apresentava grandes contrastes. Por um lado, os muito ricos; por outro,
os operários que viviam pobremente.

4. Apesar das medidas de desenvolvimento do País tomadas pelos regeneradores, Portugal continuou a manter a sua posição de atraso
em relação ao estrangeiro. Muitos agricultores, nomeadamente os pequenos produtores, viviam numa situação difícil, não só porque
sofriam com a concorrência de produtos estrangeiros, como também se viam despojados das suas terras, que eram adquiridas pela bur-
guesia capitalista. Face às dificuldades, muitos agricultores arruinados abandonavam as suas terras e partiam à procura de melhores
condições de vida. Surgiu, assim, um surto de emigração que levou muitos Portugueses para o Brasil. Alguns regressavam a Portugal
ricos e tornavam-se influentes na sua terra natal. Portugal beneficiou com as remessas de dinheiro trazidas pelos emigrantes, supe-
rando, assim, algumas das suas dificuldades económicas, resultantes, nomeadamente, dos empréstimos e da grande quantidade de
importações que tinha de fazer. Na cidade, vivia a burguesia, ligada aos cargos políticos e dedicando-se à actividade bancária e ao
comércio . O crescimento deste grupo manteve-se, no entanto, limitado, o mesmo acontecendo com o operariado, uma vez que gran-
de parte da população continuava ligada às actividades agrícolas.

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is
Ma
Quatro temas... quatro actividades
Tema E Tema F
1. D. João I: O de Boa Memória ; D. Duarte: O Eloquente ;
2. 1. D. Sebastião 2. D. Filipe II 3. D. João IV 4. D. Pedro II
D. Afonso V: O Africano ; D. João II: O Príncipe Perfeito ;
5. D. Luís de Meneses 6. D. João V 7. D. José I 8. Sebastião
D. Manuel I: O Venturoso ; D. João III: O Piedoso ; D. Sebastião:
José de Carvalho e Melo
O Desejado ; Cardeal D. Henrique: O Casto
3. D. Sebastião: Batalha de Alcácer-Quibir; D. Pedro II: Introdu-
ção de medidas mercantilistas em Portugal; D. João IV: Res-
Tema H tauração da Independência de Portugal; D. José: Terramoto de
1. J A P A O O 1755; D. Filipe II: União Ibérica; D. João V: Construção do con-
vento de Mafra
2. A L E M A N H A M
4. Doc 1 – D. José I; Doc. 8 – D. Pedro II
3. Q U Í M I C A U
Tema G
4. S T E P H E S O N N
5. E L E C T R I C I D A D E D
6. P E T R Ó L E O O
1. R E V O L U C A O

7. Q U E I R Ó S I 2. B A T A T A

8. R O M A N T I S M O N 3. E N C L O S U R E
4 P R O D U C A O
9. D E M O G R Á F I C A D
5. P O P U L A C I O N A L
10. U R B A N O U 6. I N G L A T E R R A
11. S T E A M E R S S 7. Q U A L I D A D E
8. I N D U S T R I A L
12. T E L E G R A F O T
9. P A R L A M E N T A R
13. R E G E N E R A Ç Ã O R
10. E X C E D E N T A R I A
14. E M I G R A Ç Ã O I
11. N A T U R A I S
15. B A N C O A
12. M E T A L U R G I A
16. L I B E R A L I S M O L 13. T E X T I L
17. S O C I A L I S T A I 14. V A P O R
15. M A Q U I N O F A C T U R A
18. B A L Z A K Z
16. F I L A D E L F I A
19. A C Ç Ã O A
17. E X C L U S I V O
20. S I N D I C A T O S D 18. I N D E P E N D E N C I A
21. F E R R O O 19. W A S H I N G T O N
20. A B S O L U T O
22. I M P R E S S I O N I S M O N
21. L U I S
23. O P E R A R I A D O O 22. C E N S I T A R I O
23. E S T A D O
24. B R A S I L S
24. J U N O T
25. R E A L I S M O E 25. S I N E D R I O
26. C I E N T I S M O C 26. C O N S T I T U C I O N A L
27. B R A S I L
27. B U R G U E S I A U
28. C O N S P I R A C A O
28. P R O L E T A R I A D O L
29. S E P A R A D O S
29. C O M B O I O O 30. I G U A L D A D E

30. M A R X X 31. S O B E R A N I A

31. E M P R E S T I M O S I O
32. M A R X I M O X T R I U N F O D A S R E V O L U C O E S L I B E R A I S

©2006 – HISTÓRIA 7 – HISTÓRIA – 7. o ANO 141


DEFINIÇÃO DE CONCEITOS

TEMA D Renascimento – Movimento cultural que surgiu em Itália, no século XV,


divulgando-se depois por toda a Europa. Consiste, essencialmente, em
Crise económica – Interrupção do crescimento da economia, provo- fazer renascer a cultura da Antiguidade greco-romana, principalmente as
cada, no século XIV, pela peste, fome e guerra, tendo-se manisfestado obras artísticas e literárias que serviram de base à formação de uma
na diminuição da produção e do consumo. nova mentalidade.
Quebra demográfica – Diminuição muito significativa da população Mecenato – Protecção, nomeadamente sob a forma de atribuição
num determinado período. de subsídios, dada aos artistas e estudiosos por parte de indivíduos
Desvalorização monetária – Diminuição, ou mesmo perda, do valor ou instituições com o objectivo de fomentar o desenvolvimento cultural
da moeda. A desvalorização fazia-se pela redução do metal precioso (Mecenas foi um romano rico, do tempo do Imperador Augusto, que
(prata e ouro). se destacou na protecção às artes e às letras).
Revolução – Mudanças relativamente rápidas que provocam transfor- Humanismo – Movimento intelectual próprio do Renascimento que
mações profundas na economia, na sociedade, na política e na cultura. consiste no estudo das línguas, da literatura e da civilização greco-
-romana, levando à exaltação e valorização do Homem.
Heliocentrismo – Teoria explicativa do Universo estabelecida por
Copérnico no século XVI, segundo a qual a Terra faz parte de um
TEMA E sistema astral que tem o Sol como centro e à volta do qual giram os
Navegação astronómica – Navegação no mar alto em que a orien- planetas e os seus satélites.
tação se faz a partir da observação dos astros e com o auxílio de instru- Espírito crítico – Atitude da pessoa que põe em causa os conheci-
mentos como, por exemplo, o astrolábio, a balestilha e o quadrante. mentos, só os aceitando como verdadeiros depois de reflectir sobre
Capitão-donatário – Elementos da baixa nobreza ou da burguesia a eles e encontrar os seus fundamentos.
quem o rei concedia parcelas de terra (capitanias) ficando com a obriga- Classicismo – Atitude que leva os artistas e escritores do Renasci-
ção de as povoar e explorar economicamente. Estas pessoas distribuíam mento a tomar como modelo para as suas obras os valores estéticos
terras aos povoadores, sobre os quais exerciam poderes. e literários da cultura clássica greco-romana.
Feitoria – Edifício, normalmente fortificado, que era administrado Naturalismo – Atitude que consiste em observar, compreender,
por um governador ou feitor, onde se faziam as trocas comerciais imitar e valorizar a Natureza.
(compra, venda ou troca de mercadorias) com os povos da região Manuelino – Estilo artístico, próprio do reinado de D. Manuel I,
onde se situava. presente sobretudo na arquitectura, que se caracteriza pela manu-
Tráfico de escravos – Comércio de pessoas compradas ou aprisio- tenção da estrutura dos edifícios góticos e pelo uso de algumas
nadas em África (Golfo da Guiné e costa de Angola) que eram trans- inovações e de elementos decorativos inspirados na Natureza, na
portadas em barcos, em condições sub-humanas, com destino à vida marítima e relacionados com os símbolos nacionais.
América ou à Europa. Esta mão-de-obra gratuita e sem direitos era Protestantismo – Nome atribuído ao conjunto das igrejas cristãs
utilizada na agricultura, nas minas, nos engenhos de açúcar ou nos surgidas com o movimento da Reforma.
serviços domésticos. Reforma – Movimento de oposição cristã à Igreja Católica Romana,
Império colonial – Conjunto de territórios e mares que lhes estão iniciado por Lutero no século XVI, que levou à ruptura com a Igreja
associados, sobre os quais um Estado (metrópole) exerce um domínio Católica e à formação de novas Igrejas Reformistas (Luterana, Calvinista
político e económico, subjugando os habitantes à sua autoridade e e Anglicana).
explorando as respectivas riquezas. Contra-reforma – Movimento que levou a Igreja Católica a
Mare clausum – Expressão latina que significa «mar fechado». reformar-se internamente e a combater as ideias protestantes através
Aplica-se ao direito exclusivo que os Portugueses e Espanhóis obti- de instituições como a Inquisição ou o Index (censura).
veram, através do Tratado de Tordesilhas, da navegação nos mares, Inquisição – Tribunal religioso criado na Idade Média com o fim de
impedindo outros povos europeus de participar no comércio colonial. combater ideias contrárias à Igreja e vigiar Muçulmanos e Judeus
Missionação – Acção exercida por elementos do clero que consiste recém-covertidos ao Cristianismo. Foi reactivado no século XVI para
na pregação da fé cristã para converter os infiéis ou na instrução dos julgar todos os suspeitos de aderirem ao Luteranismo ou a outras
povos. ideias contrárias à Igreja Católica, submetendo-os a pesadas torturas
Colonização – Ocupação por colonos de terras desocupadas com o ou à morte na fogueira.
objectivo de as povoar e explorar economicamente. Os novos povoa- Concílio – Assembleia de elementos do alto clero, nomeadamente
dores ficavam sujeitos a determinadas obrigações para com o dono bispos e cardeais, que se reúnem com o objectivo de deliberar e
das terras, como, por exemplo, o pagamento de impostos. legislar sobre assuntos da Igreja, principalmente questões doutrinais
Aculturação – Modificação da cultura de um povo, por influência e de comportamento do clero. Normalmente fica conhecido pelo
dos contactos com outro povo. Estas influências, normalmente são nome do local onde se realiza.
recíprocas, ou seja, exercidas pelos dois povos que estabelecem Cristão-Novo – Designação dada a todos (principalmente judeus)
contacto. os que, nos finais do século XV, em Portugal, se converteram ao
Monopólio comercial – Exclusividade do direito de comercializar Catolicismo de forma voluntária ou imposta pelo rei D. Manuel I e
certos produtos com determinados povos ou em certas regiões, impe- seus descendentes.
dindo, assim, a liberdade de concorrência.

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TEMA F grupo distinguiam-se, também, pela forma de tratamento, pelo ves-
tuário e pelas leis a que estavam sujeitos.
Mare liberum – Expressão latina que significa «mar livre», ou seja, Absolutismo – Organização política de um estado, no qual o rei
aberto à navegação de todos os povos. A contestação dos países do concentra na sua pessoa todos os poderes, detendo uma autoridade
Norte da Europa à doutrina do mare clausum levou Portugal e Espa- absoluta sobre os seus súbditos. Esse poder ilimitado fundamentava-
nha a perderem o monopólio do comércio colonial, enfrentando a -se no direito divino, uma vez que se considerava que provinha direc-
concorrência de outros países que, a partir do século XVII, navega- tamente de Deus, única entidade a quem o rei tinha de prestar
vam livremente nos oceanos. contas da sua forma de governação.
Capitalismo comercial – Sistema económico no qual os lucros Crise comercial – Característica do país cuja situação económica
obtidos no comércio eram investidos novamente, proporcionando, se encontra em dificuldades resultantes de uma quebra de lucros
assim, novos lucros. obtidos com o comércio. Normalmente esta situação acontece quando
Acumulação de capitais – Sistema que visa a multiplicação de as importações se sobrepõem às exportações ou quando há uma
bens financeiros (ouro e prata) resultante da procura permanente de diminuição da procura.
lucros que eram reinvestidos de forma a conseguir o aumento do Barroco – Expressão artística vigente na Europa, ou noutros conti-
capital das empresas. No século XVI, a acumulação de capitais pro- nentes onde os Europeus estabeleceram influência, durante o século
vinha essencialmente dos lucros obtidos com o comércio colonial. XVII e inícios do século XVIII. Manifestou-se nas artes plásticas,
Companhia de comércio – Sociedade comercial constituída por nomeadamente, na arquitectura, na pintura, na escultura, na litera-
muitos sócios e capital avultado organizada em sociedade por tura ou na música, onde a sobriedade própria do Renascimento deu
acções. As companhias de comércio, criadas nos séculos XVII e lugar a um certo exagero ornamental.
XVIII, praticavam, por vezes, em regime de monopólio, o grande Método experimental – Método de trabalho e de investigação
comércio colonial. Normalmente, obtinham do Estado regalias e usado a partir do século XVII, que consiste no estudo dos fenóme-
privilégios. nos a partir da sua observação, levando o cientista a levantar um
Bolsa – Instituição dedicada à compra e venda de títulos de crédito, problema, a formular hipóteses de explicação, as quais são valida-
como, por exemplo, as acções das companhias, ou seja, títulos das através da experiência.
emitidos por sociedades anónimas que representam uma parte da Racionalismo – Corrente de pensamento que valoriza a Razão, ou
propriedade sobre essas sociedades. seja, a capacidade racional do Homem, único meio através do qual
Banco – Instituição financeira criada para realizar depósitos, paga- encontra resposta para os problemas que se lhe colocam, obtendo
mentos, câmbios ou operações de crédito. Embora estas instituições assim o conhecimento verdadeiro.
existissem já na Idade Média, os primeiros bancos modernos surgi- Iluminismo – Corrente filosófica que se desenvolveu na Europa, no
ram em Amesterdão e Londres no século XVII. século XVIII, levando a um movimento de renovação intelectual.
Antigo Regime – Designação dada ao regime político, económico e Valorizava a crença na Razão considerada a única luz que iluminava
social que caracterizou a maior parte dos países da Europa Ociden- e esclarecia os Homens.
tal entre os finais do século XVI e os finais do século XVIII, e início Separação de poderes – Teoria sobre a organização do poder, defen-
do século XIX. Em termos políticos, coincide com a Monarquia Abso- dida pelos filósofos iluministas, segundo a qual os poderes (legislativo,
luta, em termos económicos, com o capitalismo comercial e com o executivo e judicial) não deviam estar concentrados nas mãos de uma
mercantilismo e, em termos sociais, com a sociedade de Ordens. só pessoa, como acontecia na Monarquia Absoluta, mas deviam ser
Mercantilismo – Conjunto de práticas económicas vigentes na exercidos por órgãos distintos. Assim, o poder legislativo seria exercido
Europa nos séculos XVII e XVII, segundo as quais os Estados tinham, por uma assembleia de deputados eleitos pelos cidadãos, o poder exe-
como objectivo, acumular a maior quantidade possível de metais cutivo seria exercido pelo rei e pelo seu governo e o poder judicial seria
preciosos. Para evitar a saída desses metais preciosos do País, os exercido pelos tribunais.
governantes deviam incentivar o aumento das exportações e a dimi- Soberania popular – Teoria segundo a qual o poder político é do
nuição das importações, mantendo-se, desta forma, uma balança povo que o delega nos seus governantes, escolhidos como represen-
comercial favorável. tantes do povo através do voto.
Balança comercial – Registo das transacções comerciais (impor- Estrangeirado – Nome atribuído aos Portugueses que, fundamental-
tações e exportações) efectuadas por um país num determinado mente durante o século XVIII, viviam no estrangeiro, onde assimilavam
período de tempo. a cultura do país onde trabalhavam ou estudavam, trazendo e divul-
Manufactura – Forma de produção em que predomina o trabalho gando as novas ideias junto dos meios intelectuais portugueses.
manual, normalmente realizado por artesãos em pequenas oficinas.
Pragmática – Lei proteccionista que pretende restringir o consumo
de alguns artigos de luxo e regular os que são próprios de cada
TEMA G
categoria social. O objectivo desta lei era sempre diminuir a impor- Revolução agrícola – Conjunto de transformações ocorridas na
tação de produtos. agricultura europeia, ao longo dos séculos XVII e XVIII, baseadas na
Proteccionismo – Atitude dos Estados que regulamentam de utilização de novos sistemas de exploração e cultivo da terra, que
forma rigorosa o comércio e a produção, tentando proteger os produ- permitiram um aumento significativo da produção e dos rendimentos
tos nacionais, normalmente através da aplicação de pesadas taxas dos agricultores.
alfandegárias aos produtos provenientes do estrangeiro. Esta política Enclosures – Campo fechado através de delimitação feita por um
intervencionista evita a concorrência e serve os objectivos do mer- muro, uma sebe ou uma vala.
cantilismo. Saldo fisiológico – Crescimento natural da população resultante da
Sociedade de Ordens – Forma de organização da sociedade atra- diferença entre a natalidade e a mortalidade num determinado período
vés de estratos ou camadas, estabelecendo-se entre eles uma hie- de tempo e num determinado espaço. Se a natalidade é superior à mor-
rarquia de posições de acordo com o nascimento, as funções sociais talidade o saldo fisiológico diz-se positivo, resultando num crescimento
e a honra. Nesta sociedade desigualitária os membros de cada da população.

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Revolução Industrial – Conjunto de transformações ocorridas, a Liberalismo económico – Doutrina económica, surgida na segunda
partir da segunda metade do século XVIII, em Inglaterra, nos modos de metade do século XIX, que defendia a livre iniciativa e a não inter-
produção e, por consequência, nas formas de organização do trabalho e venção do Estado na economia, opondo-se, assim, ao proteccionismo
da sociedade. No século XIX, estas transformações espalharam-se por do Estado.
quase todos os países da Europa e também pela América do Norte. Sociedade anónima – Sociedade industrial ou comercial constituída
Maquinofactura – Modo de produção assente, fundamentalmente, por acções ou títulos que representam uma parte do capital da
no trabalho das máquinas que funcionavam utilizando como fonte de empresa. Essas acções eram negociadas na Bolsa e os seus compra-
energia, inicialmente, o vapor e, depois, a electricidade. Surge com a dores tornavam-se sócios da empresa, recebendo os lucros corres-
Revolução Industrial e opõe-se ao tradicional sistema de produção pondentes ao capital que tinham investido, sendo esta a sua única
manual (manufactura). responsabilidade perante a empresa.
Constituição – Lei fundamental de um país que determina a natureza Êxodo rural – Saída, em grande número, de pessoas dos campos
e as funções do Governo, o conjunto dos direitos e deveres dos cida- para as cidades, abandonando o trabalho rural e as suas casas e
dãos. A primeira Constituição escrita surgiu nos E.U.A., em 1787, procurando melhores condições de vida nos centros urbanos. No
e constituiu a primeira aplicação prática das ideias das Luzes. século XIX, este movimento de pessoas estava associado ao grande
Estado Federal – Organização política de um país que é constituído desenvolvimento industrial que ocorria nas cidades.
por diversos estados, sendo cada um deles autónomo em relação aos Classe média – Grupo de pessoas com um estilo de vida semelhante,
demais e ao governo central, sujeitando-se, no entanto, a uma única onde se inserem os comerciantes, os funcionários públicos e da Banca
Constituição e a uma defesa e política externa comuns. e os detentores de profissões liberais. No século XIX, situavam-se
Monarquia Constitucional – Regime político em que o represen- entre a alta burguesia endinheirada e o proletariado que vivia em condi-
tante da Nação é o rei, que governa de acordo com os deveres fixados ções miseráveis, constituindo, assim, um importante elemento de
na Constituição. equilíbrio social.
Sufrágio censitário – Sistema político em que o acto de votar, com o Proletariado – Grupo social que surgiu com a Revolução Industrial,
objectivo de eleger os representantes políticos, é reservado aos cida- constituído por todos os que auferiam um salário empregando-se no
dãos cuja riqueza ascende a uma determinada quantia. sector industrial ou no sector agrícola (proletariado urbano e proleta-
Cidadania – Direito de ser considerado cidadão, ou seja, de usu- riado rural). Normalmente, estas pessoas, cuja subsistência da sua
fruir de um conjunto de direitos civis e políticos e também de respei- família dependia do seu emprego, tinham uma grande prole, ou seja,
tar um conjunto de deveres estabelecidos por uma comunidade ou uma grande quantidade de filhos.
Estado. A qualidade de cidadania pressupõe a igualdade perante a lei. Sindicalismo – Movimento de operários que se associam em sindi-
Revolução burguesa – Fase da Revolução Francesa em que a catos (associações de trabalhadores de um mesmo ramo ou profis-
burguesia liderou os acontecimentos revolucionários, procurando são), com o objectivo de conseguirem melhores condições de trabalho
instituir um poder estável e forte que garantisse a defesa dos seus e de assistência social.
interesses. Esta designação pode ser dada a todas as revoluções em Socialismo – Doutrina política e social que surgiu no século XIX,
que a burguesia controla o conjunto de transformações políticas, opondo-se ao individualismo do sistema capitalista. Divide-se em
económicas e sociais. várias correntes, todas com o objectivo de acabar com a propriedade
República – Regime político em que o chefe da Nação é eleito privada que levaria ao surgimento de uma sociedade sem classes.
pelos cidadãos, desempenhando funções durante um período variável Marxismo – Corrente derivada da doutrina socialista defendida por
de tempo (normalmente entre 4 e 7 anos). Karl Marx e F. Engels, nos finais do século XIX. Estes autores propu-
Liberalismo – Doutrina económica e política assente na ideia de nham formas de luta que passavam pela Revolução, através da qual o
liberdade. No plano económico, defende a liberdade da indústria e proletariado instauraria uma ditadura para derrubar a burguesia e ins-
do comércio baseada na não intervenção do poder político na econo- tituiria uma sociedade sem classes.
mia e na livre circulação de mercadorias. No plano político, defende Realismo – Movimento cultural de renovação literária e artística que
a igualdade social, a soberania popular e a separação de poderes. surgiu na segunda metade do século XIX. Propunha que a realidade
Carta Constitucional – Semelhante à Constituição. Esta lei funda- fosse tratada com objectividade e representada tal como ela é.
mental de um país é, no entanto, elaborada por um grupo reduzido Impressionismo – Corrente artística, surgida na segunda metade do
de pessoas e outorgada pelo rei, pelo que o poder político pertence século XIX, ligada, sobretudo, à pintura. Os artistas que pintavam ao

Guia do Professor • História 8 • 8.o ano • 978-972-47-3299-2


ao rei e não ao povo. Os defensores da Carta Constitucional, elabo- ar livre valorizavam sobretudo a luz e a cor através das suas diferentes
rada em Portugal em 1826, tomaram a designação de cartistas e intensidades, transmitindo as impressões dos seus sentidos. Através
procuraram que este documento conciliasse as ideias absolutistas de pequenas pinceladas de tinta sobrepostas, as figuras surgiam sem
com as ideias liberais. contornos definidos.
Vintismo – Regime liberal instaurado em Portugal após a Revolução Regeneração – Período da História de Portugal que decorreu na
de 1820. Este novo regime político foi contemplado na primeira segunda metade do século XIX, caracterizado por alguma estabilidade
Constituição Portuguesa elaborada em 1822, pelo que os seus política, paz interna e desenvolvimento económico e social do País.
defensores tomaram o nome de vintistas. Um dos grandes impulsionadores desta política foi Fontes Pereira de
Melo que promoveu o desenvolvimento do mercado nacional através
do incremento dos transportes e das vias de comunicação e do apoio
à indústria.
TEMA H Dependência económica – Situação económica de um país caracte-
Mercado nacional – Conjunto de transacções de produtos e serviços rizada pela debilidade financeira resultante da insuficiente produção
que traduz o potencial de aquisição de bens existente dentro das de matérias-primas, equipamentos e bens de consumo. Nesta situa-
fronteiras de um país. ção a balança comercial apresenta um saldo negativo e o país fica
Capitalismo industrial e financeiro – Tipo de organização econó- dependente de outros países mais ricos, o que impede a sua moderni-
mica em que o grande comércio e a grande indústria são controlados zação.
pelo poder dos bancos ou de outras instituições financeiras que são
constituídos por capitais de grandes empresas.

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