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MANUAL

DE GESTÃO DE QUALIDADE,
SEGURANÇA E AMBIENTE

Mota‐Engil Engenharia e Construção 
Africa, s.a 
Sucursal Moçambique 
Ed4 de  02 Maio de 2017 
 
 
 
Manual de Gestão M.MEAFRMZ (QSA)
Ed.04
QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE Data: 02.05.2017

CAPÍTULO 0 - ÍNDICE

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO

1.1. Objectivo do Manual

1.2. Âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade, Segurança e Saúde e Ambiente

1.3. Documentos de Referência

1.4. Termos, Siglas e Abreviaturas utilizados no Manual

CAPÍTULO 2 – A EMPRESA

2.1 Identificação da Empresa

2.2 Localização

CAPÍTULO 3 – A ORGANIZAÇÃO

3.1 Estrutura Organizacional

3.2 Modelo dos Processos Principais

3.3 Quadro dos Processos vs Estrutura Organizacional

3.4 Funções e Responsabilidades

3.5 Gestão Documental

CAPÍTULO 4 – O SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE, SEGURANÇA E SAÚDE E AMBIENTE

4.1. Responsabilidades da Gestão

4.2. Recursos Humanos

4.3. Realização do Produto

4.4. Medição, Análise e Melhoria

ANEXO 1 – Quadro dos Requisitos da norma NP EN ISO 9001 vs Processos Gestão


ORG.MEAFRMZ.004.02

ANEXO 2 – Políticas da Qualidade, Segurança e Ambiente

APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 2/30


Este documento é propriedade exclusiva da MOTA-ENGIL AFRICA – SUCURSAL MOÇAMBIQUE, não podendo ser utilizado, reproduzido, modificado ou comunicado a terceiros, no todo ou em parte, sem a sua
autorização expressa.
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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO

1.1. Objectivo do Manual

O presente Manual tem como principal objectivo descrever e caracterizar o Sistema de Gestão da Mota-Engil
Engenharia e Construção, África - Sucursal Moçambique (adiante mencionada MEAFRMZ) no que, em
particular, garante o cumprimento dos objectivos da empresa relacionados com a Qualidade, a Segurança e
Saúde e o Ambiente, nomeadamente na conformidade com as Normas Internacionais e Nacionais de referência
no âmbito dos Sistemas de Gestão.

O Manual é um documento de referência da empresa, constituindo simultaneamente um documento de


acolhimento a novos colaboradores e de apresentação a entidades externas.

Neste Manual apresenta-se as Políticas da empresa e reafirma-se o compromisso da Administração na sua


implementação. Com a sua implementação, pretende-se garantir a qualidade do resultado das actividades da
MEAFRMZ, no pleno respeito pela segurança e saúde dos seus trabalhadores e demais pessoas afectadas
pelas suas actividades, a minimização dos impactes ambientais originados, bem como a satisfação dos seus
clientes e accionistas.

O Manual de Gestão da Qualidade é elaborado e controlado de acordo com o PG.MEAFRMZ.01.04.


O Manual é elaborado pelo Gestor do Sistema, aprovado pela Administração e controlado pela MRC.
São realizadas revisões ao seu conteúdo, pelo menos anualmente aquando da revisão do Sistema de Gestão,
ou sempre que se considere necessário.
O conteúdo do presente Manual de Gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente (QSA) é amplamente divulgado
na empresa a todos os colaboradores com responsabilidades definidas no âmbito do Sistema Gestão QSA, é
divulgado por email e encontra-se disponível em versão digital no Site da Empresa.

1.2. Âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade, Segurança e Saúde e Ambiente

O Sistema de Gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente, definido no presente Manual, aplica-se à


organização da Mota-Engil Engenharia e Construção África s.a., a nível da Sucursal Moçambique e para o
seguinte âmbito:

“Concepção e Construção de Projectos de Engenharia, Infraestruturas e Edifícios”


ORG.MEAFRMZ.004.02

O Sistema não é aplicável a contratos estabelecidos em regime de ACE, ou a Consórcios em que não seja
atribuída à MEAFRMZ, uma parte de obra perfeitamente individualizada.
APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 3/30
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1.3 Documentos de Referência

- NP EN ISO 9000:2005 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e vocabulário

- NP EN ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos

- NP EN ISO 14001:2004 – Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos e linhas de orientação para


a sua utilização

- OHSAS 18001:2007 – Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho – Especificações


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APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 4/30


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1.4 Termos, Siglas e Abreviaturas utilizados no Manual

Principais Órgãos Funcionais da Empresa


ADM – Administração COMEX – Direcção Executiva
APR – Aprovisionamentos
CGC – Contabilidade e Gestão de ContasCOM – Comercial
DAF – Área Administrativa - Financeira
PLC – Planeamento e Controlo
PRD – Produção
QSA – Qualidade, Segurança e Ambiente
MRC – Marca e Comunicação
SINF – Sistemas de Informação
RH – Recursos Humanos
SG – Sistema de Gestão e Performance

Gerais
ISO – International Organization for Standardization
OHSAS – Occupational Health and Safety Management Systems
SG – Sistema de Gestão
SST – Segurança e Saúde no Trabalho
MEEC África – Mota-Engil Engenharia e Construção, África
MEAFRMZ - Mota-Engil África – Sucursal Moçambique
MoP – Modelo de Processos de Gestão

Documentos
EN – Norma Europeia
FF – Ficha de Função
FC – Ficha de Controlo
IGO – Impresso de Gestão de Obra
I – Instrução
LAD – Lista de Arquivo Departamental
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LD – Lista Documentos
M.MEAFRMZ (qsa) – Manual de Gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente
NP – Norma Portuguesa

APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 5/30


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NI - Norma Interna
OS – Ordem de Serviço
OST - Organização Sectorial
PC - Plano de Controlo
PE – Procedimento Específico
PG – Procedimento de Gestão
PGA – Plano de Gestão Ambiental
PSS – Plano de Segurança e Saúde
PSGO – Plano do Sistema de Gestão Obra

Abreviaturas de funções
Dm – Director de Mercado
Aud Crd – Auditor Coordenador
Aud - Auditor
Dir – Director
Gst Proc – Gestor do Processo
Gst Sist – Gestor do Sistema
Rsp – Responsável
Tecn/Tcn – Técnico
Dp – Director de Produção
Do – Director de Obra
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CAPÍTULO 2 - A EMPRESA

2.1. Identificação da Empresa

Mota-Engil Engenharia e Construção, África – Sucursal Moçambique

Portugal: Alvará de Construção n.º 70479 - Classe 9


Moçambique: Alvará de Construção nº 22/OP1/030C/2017 – Classe 7

2.2. Localização

Sede Social – Mota-Engil Engenharia e Construção África sa


Rua Rego Lameiro nº38
4300-454 Porto

Sucursal Moçambique (Mota-Engil Engenharia e Construção África sa)


Av. Vladimir Lenine, 179, 14º e 15º andar
2284 Maputo

Estaleiro de Machava (estaleiro de apoio logístico e Centro de Produção de Betão)


Av. Josina Machel, nº1437
1486 Machava
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APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 7/30


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CAPÍTULO 3 - A ORGANIZAÇÃO

3.1 Estrutura Organizacional

A Mota-Engil Engenharia e Construção África s.a. (MEAFR) tem a sua Sede no Porto e escritórios em
Joanesburgo onde se concentram os Serviços de Gerais, Partilhados e de Administração.

A área de negócio Construção Civil e Infra-estruturas da MEAFR tem actividades através de diversas sucursais
em território africano, nomeadamente Angola, Moçambique, Cabo Verde, Malawi, Zimbabué, Zâmbia, Gana e
São Tomé e Príncipe.

A Sucursal de Moçambique da MEAFR tem os seus escritórios centrais em Maputo e um estaleiro de apoio
logístico na Machava na qual se situa um Centro de Produção de Betão.
Distribuídos pelo país, encontram-se os estaleiros de obra, geralmente um por obra, podendo,
excepcionalmente, determinado estaleiro servir de apoio a mais do que uma obra.

A estrutura organizacional da MEAFR e da sua Sucursal em Moçambique, encontram-se definidas em Ordem


de Serviço e divulgadas na empresa por e-mail e disponibilizadas no Site da empresa.

Cada área/sector apresenta a sua missão, principais actividades e funções envolvidas na respectiva ficha
Organização Sectorial (OST).

Os Organogramas Funcionais Sectoriais da MEAFRMZ são definidos em Ordem de Serviço e divulgados


internamente.

3.2 Modelo dos Processos Principais

O modelo de gestão implementado na MEAFR - Sucursal Moçambique, é suportado numa modelação por
processos traduzida num repositório de conhecimento funcional e organizacional orientado para o negócio.

Este permite uma abordagem integrada e sistematizada da gestão, a partir da qual são orientados, o
cumprimento dos objetivos, o cumprimento dos referenciais normativos de certificação e a melhoria de
desempenho.

A representação do modelo de organização dos processos encontra-se estruturado no Modelo de Processos


de Gestão (MoP) e permanentemente atualizada e disponível para consulta no Site da Empresa.
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Apresenta-se a representação gráfica do modelo de processos de primeiro nível adoptado na MEAFRMZ,


nomeadamente os seus processos de negócio (fundo azul) e de suporte (fundo laranja):

APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 8/30


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3.3 Quadro dos Processos / Estrutura Organizacional

Apresentam-se, para cada processo, as principais áreas funcionais envolvidas:

PROCESSOS AREAS ENVOLVIDAS DOC. SISTEMA

A. GERIR NEGÓCIO CONSTRUÇÃO


Direcção
PG.MEAFRMZ.A1.01;PG.MEAFRMZ.A1.02;
A1. Coordenar Negócio Construção Executiva/Produção/Planeamento e
PG.MEAFRMZ.A1.03;
Controlo
PG.MEAFRMZ.A2.01;PG.MEAFRMZ.A2.02;
A2. Angariar Contratos Comercial-Orçamentação
PG.MEAFRMZ.A2.03;PG.MEAFRMZ.A2.04;
PG.MEAFRMZ.A3.01;;PG.MEAFRMZ.A3.04;
A3. Gerir Apoio Técnico Áreas Técnicas
PG.MEAFRMZ.A3.05
A4. Gerir Concepção da Construção Comercial-Orçamentação e Produção PG.MEAFRMZ.A4.01;PG.MEAFRMZ.A4.02;
PG.MEAFRMZ.A5.01;PG.MEAFRMZ.A5.02;
PG.MEAFRMZ.A5.03;PG.MEAFRMZ.A5.04;
PG.MEAFRMZ.A5.05;PG.MEAFRMZ.A5.06;
A5. Gerir Contrato Obra Produção PG.MEAFRMZ.A5.07;PG.MEAFRMZ.A5.08;
PG.MEAFRMZ.A5.09;PG.MEAFRMZ.A5.10;
PG.MEAFRMZ.A5.11;PG.MEAFRMZ.A5.12;
PG.MEAFRMZ.A5.13
1. Gestão Estratégica e Modelo PG.MEAFRMZ.01.01;PG.MEAFRMZ.01.02;
Direcção Executiva
Organizacional PG.MEAFRMZ.01.03;PG.MEAFRMZ.01.04;
Administrativa - Financeira /Sistema
2. Controlo de Gestão e Performance PG.MEAFRMZ.02.01;PG.MEAFRMZ.02.02
de Gestão e Performance
PG.MEAFRMZ.03.01;PG.MEAFRMZ.03.02;
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3. Gestão de Recursos Financeiros Administrativa - Financeira PG.MEAFRMZ.03.03;PG.MEAFRMZ.03.04;


PG.MEAFRMZ.03.05; PG.MEAFRMZ.03.06
PG.MEAFRMZ.04.01;PG.MEAFRMZ.04.02;
PG.MEAFRMZ.04.03;PG.MEAFRMZ.04.04;
4. Gestão Recursos Humanos Recursos Humanos
PG.MEAFRMZ.04.05;PG.MEAFRMZ.04.06;
PG.MEAFRMZ.04.07

APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 9/30


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PROCESSOS AREAS ENVOLVIDAS DOC. SISTEMA


PG.MEAFRMZ.05.01;PG.MEAFRMZ.05.02;
5. Gestão de Logística Procurement e Logística PG.MEAFRMZ.05.04;PG.MEAFRMZ.05.05;
PG.MEAFRMZ.05.06; PG.MEAFRMZ.05.07
PG.MEAFRMZ.06.01;PG.MEAFRMZ.06.02;
6. Gestão Equipamento Estaleiro Machava e Equipamento PG.MEAFRMZ.06.03;PG.MEAFRMZ.06.04;
PG.MEAFRMZ.06.05
PG.MEAFRMZ.07.01;PG.MEAFRMZ.07.02;
7. Gestão da Qualidade Qualidade, Segurança e Ambiente PG.MEAFRMZ.07.03;PG.MEAFRMZ.07.04;
PG.MEAFRMZ.07.05
PG.MEAFRMZ.08.01;PG.MEAFRMZ.08.02;
8. Gestão da Segurança Qualidade, Segurança e Ambiente
PG.MEAFRMZ.08.03;PG.MEAFRMZ.08.04;
PG.MEAFRMZ.09.01;PG.MEAFRMZ.09.02;
9. Gestão Ambiental Qualidade, Segurança e Ambiente
PG.MEAFRMZ.09.03;PG.MEAFRMZ.09.04;
10. Gestão Sistemas Informação e PG.MEAFRMZ.10.01;PG.MEAFRMZ.10.02;
Sistemas de Informação
Comunicação PG.MEAFRMZ.10.03;PG.MEAFRMZ.10.04;
PG.MEAFRMZ.11.1;PG.MEAFRMZ.11.02;
11. Gestão da Marca e Comunicação Marca e Comunicação
PG.MEAFRMZ.11.03;PG.MEAFRMZ.11.04;
PG.MEAFRMZ.12.01;PG.MEAFRMZ.12.02;
12. Gestão das Instalações Administrativa - Financeira
PG.MEAFRMZ.12.03
13. Unidades Industriais Betões PG.MEAFRMZ.13.01;PG.MEAFRMZ.13.02;

3.4 Funções e Responsabilidades

3.4.1. Definição de Funções e Responsabilidades

Os níveis de responsabilidade, a definição de funções e as interdependências em que estão envolvidos todos


os colaboradores com responsabilidades no âmbito do Sistema de Gestão estão definidos nos Organogramas
Funcionais, em Fichas de Função ou ainda nos documentos elaborados no âmbito do planeamento de cada
obra.

O Conselho de Administração da MEAFR constituiu como seu representante o Engº Aníbal Leite, com a
responsabilidade e a autoridade para fazer cumprir as determinações e os requisitos que constam deste
Manual, comprometendo-se a disponibilizar todos os recursos necessários para o efeito e a rever anualmente
o Sistema de Gestão.

O desenvolvimento, coordenação, avaliação e melhoria do Sistema de Gestão está sob a responsabilidade do


Gestor do Sistema, Engª Raquel Magalhães.

Os Gestores de Processo asseguram, no âmbito específico de cada processo, o cumprimento dos requisitos
do Sistema.
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Aos Responsáveis das Áreas/Sectores e Direcções de Obra compete a gestão da área de responsabilidade
definida, desenvolvendo as suas actividades em conformidade com os documentos do sistema.

APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 10/30


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Os níveis de responsabilidade, a definição de funções e as interdependências em que estão envolvidas todas


as pessoas que, no âmbito do sistema de gestão da qualidade, interferem no planeamento, execução e
avaliação do produto final, estão definidas nos Procedimentos de Gestão, nos Documentos dos Planos da
Qualidade (de obra) e na Organização Sectorial (OST) dos respectivos sectores.

3.4.2. Qualificações Mínimas

As qualificações e habilitações mínimas dos colaboradores com responsabilidades definidas no âmbito da


gestão da qualidade, segurança e saúde e ambiente estão definidas nas respectivas Fichas de Função.

3.4.3. Substituições
A substituição é feita pelo superior hierárquico que assumirá as responsabilidades do elemento ausente durante
um período de tempo máximo de 30 dias. Para ausências superiores a 30 dias ou, quando se determine a sua
necessidade, será emitida uma informação interna nomeando um substituto que ao fim de 6 meses terá de
possuir as qualificações mínimas definidas para a respectiva função.
No caso de algumas funções técnicas a sua substituição terá de ser assegurada por um colaborador com as
mesmas competências técnicas.

3.4.4. Acolhimento

A integração de novos colaboradores com responsabilidades definidas no âmbito do SG da MEAFRMZ é


executada maioritariamente de acordo com o definido no Processo Gerir Recursos Humanos e inclui a
frequência de uma sessão de apresentação da Organização do presente Sistema de Gestão, sendo-lhe
indicado o acesso ao Site da Empresa, bem como das funções que irá desempenhar no SG. Posteriormente
será acolhido na Área de destino.

O acolhimento de mão-de-obra em Obra é realizado conforme estipulado nos Procedimentos de Gestão do


Processo Gerir Contrato de Obra.

3.5 Gestão Documental

3.5.1. Geral

A estrutura apresentada tem como objectivo organizar a informação na empresa e responder aos referenciais
normativos de certificação.

Na emissão de documentos devem ser considerados os seguintes critérios, sem os quais deve ser evitada a
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sua emissão:
- Exigência legal;
- Exigência contratual e/ou normativa;
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- Valor acrescentado para a organização

Sempre que possível, os documentos elaborados devem ser suportados informaticamente, evitando-se as
versões em papel.

A revisão dos documentos será realizada, conforme estabelecido em 3.5.4, sempre que necessário, de forma
a mantê-los actualizados e de acordo com os requisitos dos contratos, da legislação ou por necessidade interna.

3.5.2 Estrutura Documental

A estrutura documental do Sistema será definida a três níveis:

 Ordens de Serviço (OS)


 Comunicações de Serviço (CS)
 Procedimentos de Gestão (PG)
GERAL  Manuais de Gestão (M)
 Normas Internas Gerais da Organização (NI.MEAFRMZ.ORG)
 Impressos da Organização Gerais (ORG)

 Procedimentos Específicos (PE)


SECTORIAL  Instruções (I)
(UNIDADES  Normas Internas (NI)
FUNCIONAIS)  Impressos Sectoriais

 Plano do Sistema de Gestão em Obra (PSGO)


POR  Planos Específicos (diversos)
CONTRATO/OBRA  Procedimentos Específicos de Obra (PEO)
(GESTÃO DE OBRA)  Impressos de Obra

 Planos Operacionais (diversos)


 Procedimentos Operacionais (PO)
POR  Planos de Controlo (PC)
CONTRATO/OBRA  Impressos de Controlo (FC)
(OPERAÇÕES)
Os requisitos de controlo documental deste âmbito serão definidos no Plano do
Sistema de Gestão de cada Obra (PSGO)
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3.5.3 Tipo de Documentos

Definem-se em seguida os documentos referidos na estrutura documental:

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• Ordens de Serviço (OS)

Normas gerais da empresa, de âmbito organizacional e carácter vinculativo, estabelecidas e emanadas pelo
Director de Mercado.

• Comunicações de Serviço (CS)

Normas gerais da empresa, de carácter regulamentar ou informativo, da responsabilidade do Director de


Mercado ou do Director de pelouro.

• Impressos da Organização (ORG)

Documentos que servem a organização da empresa de uma forma geral e transversal, nos quais se incluem os
relacionados com as actividades administrativas de comunicação para o exterior, os definidos internamente nos
sistemas informáticos de suporte e os impressos executados em tipografia (ex: cartas, envelopes, fax tipo,
registo de acta de reunião, nota de encomenda, caixa de despesa, etc.). Alguns destes impressos são também
utilizados como base na elaboração de diversos documentos especificados nesta Norma.

• Procedimentos de Gestão (PG)

Procedimentos que descrevem um Processo de Gestão, nas suas actividades, tarefas, responsabilidades e
documentos de apoio.

• Manuais de Gestão (M)

Documentos que descrevem as políticas, o sistema, a organização, os procedimentos e quando aplicável a


referencia ao cumprimento de requisitos das normas de gestão e/ou diplomas legais, no âmbito da Qualidade,
Segurança, Recursos Humanos, Aprovisionamentos, etc. São um instrumento para o pessoal da própria
organização e para demonstração a entidades externas (clientes e entidades oficiais).

• Procedimentos Específicos (PE), Instruções (I), e Impressos Sectoriais

Documentos que descrevem, especificam e registam as actividades que são desenvolvidas num determinado
sector da empresa (unidade de conhecimento). Os Procedimentos Específicos descrevem fluxos de actividades
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com o envolvimento de diversas funções. As Instruções descrevem as tarefas de uma actividade associada a
uma função específica.

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Os Impressos desenvolvidos sectorialmente mas de comunicação para o exterior devem ser considerados
como impressos ORG.

• Norma Interna (NI)

Norma Geral ou Sectorial de carácter vinculativo, de âmbito Organizacional ou Técnico, que especifica
preceitos, critérios, definições, condições e regras.

• Planos do Sistema de Gestão em Obra / Procedimentos Específicos de Obra (PEO) / Impressos de Obra

Os Planos do Sistema de Gestão em Obra especificam a organização, responsabilidades, procedimentos da


obra, adequando e desenvolvendo o Sistema da Empresa para responder às especificidades do
contrato/cliente.

Alguns dos processos adequados ou criados em obra serão estabelecidos em Procedimentos Específicos de
Obra.

As actividades dos processos organizacionais e operacionais de obra serão registadas em Impressos de Obra.

• Procedimentos Operacionais (PO) / Planos de Controlo (PC) / Impressos de Controlo (FC)

Documentos que descrevem os procedimentos de construção, fabrico e montagem, (responsabilidades,


actividades, partes de controlo, acções de verificação, etc) e formulários que recolhem os registos da
conformidade, da implementação e das acções operacionais planeadas.

• Outro tipo Documentos

Como resultado do planeamento integrado para um determinado contrato, será criado um conjunto diverso de
documentos - de onde se destacam os Planos Específicos no âmbito da Qualidade, Segurança, Ambiente,
Custos e Prazo – cujas estruturas se encontram estabelecidas no Sistema (em procedimentos ou formatos de
impresso) e os seus conteúdos em bases de dados.
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3.5.4 Controlo de Documentos (geral)


Elab.
Nível Documentos Verif. Aprov. Controlo Divulgação
/Alter.

Ordens de Serviço (OS) Gst Sist -- Dm

Comunicações de Serviço Dm/Dir


Gst Sist Dm/Dir
(CS) Pelouro
Pelouro
Procedimentos de Gestão
Gst Proc Gst Sist Dm Por Mail e
(PG) Rsp Rsp
Site da
GERAL Manuais de Gestão (M) MRC MRC
Gst Sist Gst Sist Dm Empresa

Normas Internas Gerais


Gst Sist Gst Sist Dm
(NI.MEAFRMZ.ORG)
Impressos da Organização
Rsp MRC Gst Sist Dir DAF
(ORG)
Procedimentos Específicos
(PE)
Por Mail e
Instruções (I) Rsp
Rsp Rsp Rsp Site da
SECTORIAL Gst Sist Superior
Sector MRC Sector Empresa
Normas Internas (NI) (sector)

Impressos Sectoriais

Planos Sistema de Gestão


Gst Sist Dp
em Obra (PSGO)
POR Procedimentos Específicos de Rsp Servidor de
Obra Gst Sist Do Obra
CONTRATO Obra (PEO) MRC Obra

Rsp
Do
Impressos de Obra MRC

As entidades responsáveis pelo controlo devem manter Listas de Documentos (LD) actualizadas, as
actualizações registadas e os originais – em papel ou ficheiro informático – aprovados e arquivados (actuais e
obsoletos).

Os originais obsoletos (em papel ou suporte informático) devem ser identificados como tal.
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Todas as LD actualizadas e aprovadas devem ser disponibilizadas ao MRC e divulgadas no Site da Empresa.

Os Documentos Gerais e Sectoriais serão divulgados e disponibilizados à organização, conforme o seu âmbito.

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A divulgação interna será, sempre que possível, em formato digital, devendo os documentos apresentar a
inscrição “documento emitido electronicamente” e nos campos aplicáveis o nome de quem aprovou. A evidência
de aprovação deve ser por rúbrica em original ou por mensagens electrónicas arquivadas pela MRC.

Todos os colaboradores, depois de informados, deverão reciclar as suas cópias (papel) obsoletas e apagar as
suas cópias electrónicas.

Qualquer documento em circulação para estudo e/ou informação deverá ser identificado com a legenda “cópia
de trabalho” ou “ DRAFT”.

Preferencialmente os documentos estarão disponíveis e sob controlo por meios electrónicos.

Nos casos das Contrato/Obras, os Planos do Sistema de Gestão em Obra especificam os restantes documentos
aplicáveis em obra, assim como os meios de controlo (LD e LAO). No final de cada Contrato/obra os
documentos em papel e em formato digital serão recepcionados em Arquivo Central, conforme
NI.MEAFRMZ.ORG.03, acompanhados pela Lista de Arquivo de Obra (LAO) actualizada.

3.5.5 Controlo de Registos

Os registos estabelecidos para evidenciar a conformidade com os requisitos e eficácia do sistema da qualidade,
segurança e saúde e ambiente, são controlados pelas listas de documentos e são geridos a 3 níveis:

- Sistema

- Áreas funcionais

- Contratos/obras

Quando contratualmente acordado, os registos da qualidade, segurança e ambiente, estão disponíveis para
consulta pelo Cliente ou pelo seu representante.
ORG.MEAFRMZ.004.02

APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 16/30


Este documento é propriedade exclusiva da MOTA-ENGIL AFRICA – SUCURSAL MOÇAMBIQUE, não podendo ser utilizado, reproduzido, modificado ou comunicado a terceiros, no todo ou em parte, sem a sua
autorização expressa.
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CAPÍTULO 4 - A GESTÃO DO SISTEMA

4.1 Responsabilidades da Gestão

4.1.1. Política de Gestão e Orientação Estratégica

Foram aprovadas as Políticas para a Qualidade, Segurança e Ambiente MEAFRMZ, a partir das Orientações
Estratégicas da MEAFR e divulgadas internamente em Ordem de Serviço.

As Políticas QSA são divulgadas na organização através do presente manual, em acções de sensibilização e
nas sessões de acolhimento.

A implementação das Políticas QSA e objectivos estratégicos definidos é operacionalizada nos processos
principais da empresa e garantida aos diferentes níveis da organização pelos responsáveis das áreas, sectores
e obras.

4.1.2 Planeamento

4.1.2.1 Requisitos legais e outros requisitos

Os requisitos legais e normativos (Qualidade, Segurança e Ambiente) são identificados pela QSA e divulgados
através dos canais de comunicação internos.

A QSA é responsável por analisar os requisitos legais e divulgar as suas implicações aos colaboradores
afectados e outras partes interessadas relevantes, bem como por avaliar periodicamente a conformidade com
os requisitos legais aplicáveis.

Compete à Produção, através dos planeamentos realizados em cada Obra, determinar os requisitos
especificados pelos respectivos clientes, bem como aqueles não especificados mas necessários ao
cumprimento dos contratos.

4.1.2.2 Objectivos e Programas de Gestão

A Administração, em colaboração com as Direcções de Área/ Gestores Processo, estabelecem os objectivos


de gestão (incluindo objectivos relativos à qualidade de produto / serviço, à segurança e saúde do trabalho e
ao ambiente), a cumprir em prazos definidos.

Os objectivos traçados são alinhados com as políticas e orientados para a melhoria contínua da organização.
ORG.MEAFRMZ.004.02

Asseguram o cumprimento dos requisitos legais e a resposta necessária à identificação dos riscos associados
à realização das suas actividades, sejam de carácter técnico, de segurança ou ambientais.

APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 17/30


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Os Responsáveis de Área / Gestores de Processo asseguram ainda que são identificadas e planeadas as
acções e os recursos necessários para o cumprimento dos objectivos de cada um dos processos definidos,
procedendo ao seu acompanhamento e avaliação final, de acordo com a metodologia estabelecida para os
Programas de Gestão.

Trimestralmente os Responsáveis de Área/ Gestores de Processo procedem à avaliação do cumprimento dos


objectivos, identificando e analisando as causas para cada desvio negativo e estabelecem as medidas
correctivas mais adequadas a adoptar no trimestre seguinte.

4.1.2.3 Perigos, Riscos, Aspectos Ambientais e Resposta a Emergências

A MEAFRMZ tem definidas as metodologias para identificar e avaliar os aspectos ambientais, os riscos e
perigos associados à sua actividade, as quais se encontram estabelecidas nos Procedimentos de Gestão dos
seguintes Processos:

- Proc. 8 – Gestão da Segurança;

- Proc. 9 – Gestão Ambiental.

Estão definidas nestes Processos e nos seus documentos de suporte, as funções responsáveis pela
identificação dos perigos, riscos, aspectos ambientais e pela sua integração no sistema de forma a permitir o
seu controlo.

Encontram-se igualmente definidas as metodologias que permitem responder a situações de emergência e


avaliação da sua eficácia.

4.1.3 Revisão do Sistema de Gestão

O Sistema de Gestão é sujeito a revisões anuais pela Administração, Sistema de Gestão e Performance, e
Gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente (como suportes dos processos envolvidos), de forma a assegurar
a sua permanente conformidade, adequação e eficácia.

O desempenho do Sistema de Gestão é periodicamente acompanhado pelo Representante da Direcção e


Gestor do Sistema, tendo como base informação relevante sobre as auditorias internas, o desempenho dos
processos, a conformidade do produto, o grau de satisfação dos clientes, as reclamações ou necessidades dos
clientes, informação da Assistência em Garantia, as análises de tendências, as mudanças da organização ou
do negócio, os resultados de acções de melhoria, preventivas e correctivas, acções resultantes de anteriores
revisões, as sugestões dos colaboradores e outros documentos ou fontes de informação relevantes.
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Os resultados destas revisões são registados num documento elaborado pelo Gestor do Sistema, validados
pela Administração, referindo as acções relativas a melhorias do Sistema de Gestão, dos processos, do produto
final, necessidade de recursos e adequação e actualidade das políticas definidas.

APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 18/30


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4.1.4 Comunicação

A comunicação interna é assegurada por diversos níveis e formas, baseando-se essencialmente na informação
verbal (reuniões) e comunicação electrónica.

Nos projectos e contratos de Obra, os fluxos de comunicação são os considerados adequados no âmbito do
estabelecido no Plano respectivo, incluindo as formas de comunicação com o Cliente.

Os conteúdos e documentos do presente Sistema são geridos no Site e nas Directorias dos Servidores pelas
diversas Áreas da Organização.

A avaliação da eficácia da comunicação é permanentemente analisada durante as auditorias internas ou


avaliação de reclamações / não conformidades.

No âmbito da comunicação externa o Grupo Mota-Engil, mantém um site na Intranet, através do qual são
disponibilizados os meios para que qualquer parte interessada se possa dirigir à empresa, manifestando as
suas preocupações no que respeita às actividades da empresa.

A fim de garantir a comunicação entre a organização e os trabalhadores, de forma a estes estarem informados
e serem consultados em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho, a MEAFRMZ estabeleceu metodologias
para o efeito. Entre estas referem-se a realização de Acções de Acolhimento dos trabalhadores e
subempreiteiros, acções de formação, constituição de Comissões de Segurança de Obra, e ainda através da
afixação de cartazes informativos.

4.2 Recursos Humanos

Todos os colaboradores a quem são atribuídas responsabilidades definidas no âmbito do Sistema de Gestão
têm as suas competências e habilitações mínimas estabelecidas com base no grau de ensino, formação,
aptidões comportamentais, conhecimento e experiências aplicáveis.

O processo Gerir Recursos Humanos garante a identificação das competências necessárias, o planeamento
das acções de formação, sua concretização, avaliação da eficácia e manutenção dos respectivos registos.

Os novos colaboradores são acolhidos na organização e enquadrados no Sistema de Gestão conforme definido
no processo Gerir Recursos Humanos.

Na fase de planeamento das actividades produtivas, as Obras asseguram a formação e instrução das chefias
de obra, de modo a criar competências para as responsabilidades e actividades específicas a desenvolver.
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APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 19/30


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4.2.2 Infra-estruturas e Ambiente de Trabalho

A MEAFRMZ identifica, providencia e mantém os meios necessários para a realização da obra em


conformidade com os requisitos dos seus Clientes e as disposições legais aplicáveis.

Os meios, como espaço de trabalho, ambiente de trabalho, equipamento e serviços de apoio, são planeados e
geridos conforme estabelecido nos respectivos Procedimentos de Gestão assim como nos Planos de
Segurança e Saúde dos Estaleiros e de Obra.

4.3 Realização do Produto

4.3.1 Relacionamento com o Cliente


Com a entrega pelo Cliente do processo de concurso e projectos respectivos, inicia-se na área Comercial da
MEAFRMZ o processo de Elaboração da Proposta. Nesta fase todos os documentos são analisados de modo
a ser assegurado que:

- Os requisitos do Cliente estão definidos e documentados;


- Existe capacidade para cumprir os requisitos do processo de concurso e as disposições legais e
regulamentares aplicáveis;
- As deficiências ou conflitos no processo de concurso serão objecto de chamada de atenção ou
apresentadas alternativas ao cliente.

As actividades relevantes do processo de Elaboração da Proposta ficam registadas e arquivadas no respectivo


dossier de processo.

Após a apresentação da proposta ao Cliente inicia-se o processo de Negociação do Contrato, podendo ser
ajustados parâmetros técnicos, contratuais, prazos e preços da proposta antes da formalização do Contrato.

Sendo a obra adjudicada, durante o período de construção, o relacionamento com o cliente é assegurado pela
Direcção de Obra conforme estabelecido nos Procedimentos de Gestão do Processo e no próprio Contrato.

A MEAFRMZ assegura que durante o período de garantia da obra, após recepção e análise da reclamação,
pelo Cliente, de eventuais defeitos construtivos ou anomalias, nomeia uma equipa de reparação para a
resolução dos problemas surgidos.
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APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 20/30


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4.3.2 Concepção e Desenvolvimento

Quando a empreitada é de Concepção/Construção, é nomeado um Gestor do Projecto que assegura que o


desenvolvimento da Concepção é efectuado em conformidade com o definido nos Procedimentos de Gestão.

O processo de Concepção garante a identificação das necessidades do Cliente, a identificação e avaliação dos
Riscos Técnicos, dos Perigos e dos Riscos no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho assim como as
respectivas medidas preventivas e os Aspectos Ambientais significativos, o planeamento do projecto, a
definição das interfaces das equipas, a revisão das várias fases, a verificação dos resultados obtidos e a
validação da concepção no produto final.

Para o caso de contratos de Concepção/Construção, a primeira fase da Concepção termina com a validação e
emissão dos ante-projectos que vão suportar a proposta a apresentar ao Cliente.

Se a obra for adjudicada à MEAFRMZ, a fase de desenvolvimento pode ser assegurada pelo mesmo ou por
novo Coordenador de Projecto, repetindo-se o ciclo do processo até à validação final (recepção definitiva).

4.3.3 Planeamento Operacional

O Sistema de Gestão, como foi referido, é desenvolvido tendo como base o modelo de processos estabelecido,
o cumprimento dos requisitos do Contrato com o Cliente e a especificidade das obras.

Os Processo de Gerir Negócio Construção têm estabelecido nos Procedimentos de Gestão ou em outros
documentos de suporte a metodologia de planeamento operacional.

Para o caso de uma obra adjudicada, a área Comercial entrega o dossier de orçamento e a proposta adjudicada
à Produção que, após um período de estudo e pré-análise, faz uma apresentação da empreitada aos Serviços
de Apoio e desenvolve, com o apoio destes, os diversos Planos de Obra.

Nesta fase, procede-se à identificação e avaliação dos Riscos Técnicos (Análise de Risco Operacional), dos
Perigos e dos Riscos de Segurança e Saúde associados e dos Aspectos Ambientais significativos e definição
das respectivas medidas preventivas e de protecção. São planeados os recursos e preparados os documentos
para a execução da obra.

4.3.4 Aprovisionamentos

O Processo Gerir Aprovisionamentos assegura que os processos de compra de materiais e equipamentos a


incorporar em obra e de adjudicação de subempreitadas estão em conformidade com os requisitos legais e
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contratuais aplicáveis.

Os documentos de compra, consulta e adjudicação referem, sempre que necessário, a descrição dos
produtos/serviços pedidos, transpondo os requisitos do contrato com o Cliente, as exigências da inspecção e
APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 21/30
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ensaio, os requisitos para identificação dos produtos ou serviços e embalagem, requisitos de qualificação
pessoal, requisitos de garantia da qualidade, de segurança e saúde e ambiente, especificações, desenhos,
normas, instruções ou quaisquer outros dados técnicos relevantes. Estes documentos antes de serem
expedidos são revistos e aprovados relativamente à sua adequabilidade face aos requisitos específicos da
compra.

A selecção dos subempreiteiros/fornecedores a consultar terá em conta os seguintes critérios:

- Tipo de obra/local;

- Capacidade;

- Histórico (avaliações de desempenho);

- Preço.

Quando aplicável é desenvolvido o processo de qualificação do Fornecedor/ Subempreiteiro.

O tipo e extensão do controlo a exercer sobre os subempreiteiros e fornecedores, ou a sua integração no


Sistema de Gestão, é definido na fase do planeamento da obra/fornecimento.

Na recepção é verificada a conformidade dos materiais e equipamentos com os requisitos referidos na ordem
de compra. Informações sobre a não conformidade dos produtos ou serviços fornecidos são comunicadas ao
fornecedor para que este possa proceder às necessárias correcções ou substituições.

Quando um produto não corresponder aos requisitos definidos deverão ser aplicados os procedimentos
relativos ao controlo do produto não conforme.

Quando aplicável, a MEAFRMZ garante contratualmente o direito de aceder às instalações dos fornecedores,
para verificar na origem, se os produtos e processos estão conformes com os requisitos estabelecidos. A
avaliação de desempenho dos fornecedores / subempreiteiros, será feita com base nos seguintes parâmetros:

- Capacidade de resposta;

- Capacidade de adaptação;

- Qualidade dos trabalhos/materiais;

- Recepção de trabalhos e assistência;

- Cumprimento de prazos;

- Preocupação/prevenção da segurança;

- Preocupação ambiental;

- Capacidade técnica/organização;
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- Relacionamento com a estrutura;

- Desempenho financeiro.

APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 22/30


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4.3.5 Produção

4.3.5.1 Controlo dos Processos de Produção

A MEAFRMZ identifica e programa os processos de produção de modo a assegurar que são conduzidos sob
condições controladas.

O planeamento e preparação cuidada do trabalho é a ferramenta mais importante para se obter à primeira vez
o nível de Qualidade, Segurança e Ambiente requerido, cumprindo as normas, procedimentos internos e o
prazo.

De forma a garantir a satisfação daqueles objectivos, são:

- Elaborados programas de trabalho e planeados meios e recursos;

- Definidos os métodos de produção, através de procedimentos e desenhos de preparação;

- Disponibilizados às equipas da produção toda a informação, competência e recursos necessários


para o desenvolvimento da sua função;

- Utilizados equipamentos e ambiente de trabalho adequados;

- Aplicados os planos de controlo definidos para cada tipo de elemento de obra ou produto;

- Acompanhados e controlados os parâmetros críticos dos processos de fabrico/construção e as


características dos elementos finais através da elaboração de registos;

- Estabelecidos critérios de execução através de especificações, normas e amostras;

- Efectuadas manutenções adequadas dos principais equipamentos produtivos para assegurar a


permanente capacidade dos processos de fabrico/construção;

- Contemplados requisitos referentes à Segurança e Saúde em obra;

- Elaborados Planos de Gestão Ambiental (q.a);

- Acompanhados e controlados os aspectos ambientais significativos

Para o cumprimento do referido a obra elaborará os diversos documentos, destacando-se a Análise Risco
Operacional (ARO), os Planos e Controlo de Aprovação de Materiais e Equipamentos (PCAME), Procedimentos
de Operacionais (PO), Planos de Controlo (PC), Boletins de Verificação ou outros impressos

Estes documentos sempre que possível incluem de forma integrada aspectos de Qualidade, Segurança e
Ambiente.
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4.3.5.2 Identificação e Rastreabilidade

A Obra estabelece e mantém procedimentos para a identificação do material / equipamento / elemento


construtivo ou produção, por meios apropriados, desde a recepção e durante todas as fases de produção e
recepção final.

Na recepção, quando necessário, os materiais e equipamentos serão identificados por meio de etiquetas ou
marcações.

Em curso de produção, a identificação do material / equipamento / elemento de construção ou produção está


associada à metodologia definida através do controlo dos processos de produção.

Para o caso das obras, a identificação dos elementos de construção pode ser feita baseada nas referências
normalmente existentes nos projectos, as quais são habitualmente estabelecidas tendo em consideração os
tipos e localização espacial dos mesmos.

Os registos devem conter uma identificação completa e inequívoca dos materiais, equipamentos e elementos
de construção, de modo a assegurar a sua rastreabilidade.

Nos casos em que a rastreabilidade seja um requisito especificado, será garantida a identificação individual do
material ou equipamento, assim como o seu registo, para ser possível determinar o seu percurso ao longo do(s)
processo(s).

4.3.5.3 Propriedade do Cliente

A MEAFRMZ garante o cuidado da propriedade do Cliente sob sua responsabilidade (terreno, projecto,
amostras, etc.) no que se refere ao seu controlo e utilização.

A Obra assegura a preservação da conformidade dos materiais e equipamentos fornecidos pelo Cliente e a sua
identificação, armazenamento, correcta utilização e incorporação na obra.

Quando aplicável, é definido um Procedimento Específico de Obra (PEO) e são actualizados os documentos
do Planeamento Operacional (PO).

Os terrenos, materiais ou equipamentos são recepcionados e inspeccionados no que respeita a:

- Identificação;

- Estado de conservação;

- Quantidade;
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- Conformidade com os critérios definidos pelo cliente;

Aquando da detecção de qualquer anomalia ou não conformidade, o cliente será de imediato informado por
escrito.

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4.3.5.4 Validação dos Processos de Produção

A Obra identifica no Planeamento Operacional os processos e actividades de produção em que o produto final
não pode ser verificado por inspecção ou ensaios finais.

Para estes processos é desenvolvida a respectiva validação dos processos de forma a demonstrar a aptidão
dos mesmos para atingir os resultados planeados, para o que são definidos procedimentos ou instruções
escritas.
Promove-se a formação ou qualificação do pessoal interveniente e são acompanhadas e avaliadas as primeiras
implementações do processo de produção em causa.
Quando aplicável, serão utilizados protótipos para a validação.

4.3.6 Controlo dos Dispositivos de Monitorização e Medição

Na fase de planeamento das actividades de produção e análise do caderno de encargos do Contrato a Obra
identifica as medições e monitorizações a serem efectuadas e os dispositivos que vão ser necessários em obra
para controlo dos parâmetros definidos.

São elaborados, por Obra, mapas de caracterização dos equipamentos de inspecção, medição e ensaio.

Todos os dispositivos cuja utilização obrigue a medições precisas serão calibrados por Entidades de confiança
reconhecidas no Mercado.

São mantidos registos de identificação dos dispositivos, exactidão, localização, intervalo de calibração, data de
calibração, resultados de calibração, manutenção e modo de utilização.

Quando o dispositivo não verificar a Conformidade Metrológica para os ensaios em causa, será avaliada a
validade das medidas anteriores.

4.4 Medição, Análise e Melhoria

4.4.1 Planeamento

A MEAFRMZ define, planeia e implementa as actividades de medição e monitorização necessárias para garantir
a conformidade e promover a melhoria, ao nível dos processos (de Gestão e Operacionais) e do Produto
(características).
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4.4.2 Monitorização e Medição

4.4.2.1 Satisfação do Cliente

A MEAFRMZ avalia a informação sobre a satisfação ou insatisfação do Cliente, tendo como suporte a análise
dos Inquéritos de Avaliação da Satisfação do Cliente, a informação e tratamento das reclamações recebidas os
factos registados em actas contratuais e a assistência em garantia solicitada.

4.4.2.2 Auditoria Interna

A MEAFRMZ planeia e implementa auditorias para avaliar se o Sistema de Gestão está conforme as
disposições planeadas (realização do produto) e as Normas de Referência, devidamente implementado e
mantido com eficácia e, consequentemente, introduzir as correcções necessárias.

No Sistema estão previstos dois tipos de auditoria:

- Auditorias aos processos, com o objectivo de avaliar a conformidade com o que está estabelecido
no Sistema, a eficácia dos resultados e a conformidade aos requisitos das normas de certificação
a que a empresa se submete;

- Auditorias técnicas do âmbito da Segurança ou Ambiente, desenvolvidas pela área funcional


respectiva da empresa e com um maior detalhe nos conteúdos específicos;

A realização de auditorias aos processos é transversal e inclui uma abordagem das diferentes áreas funcionais
da organização, na medida em que estas intervêm no processo, permitindo desta forma avaliar todas as
actividades que influenciam o sucesso do resultado final.

O planeamento das auditorias aos processos e obras é elaborado anualmente e revisto sempre que necessário,
sendo este processo da responsabilidade da QSA.

O planeamento e implementação das auditorias técnicas (Administrativas e Financeiras, Segurança e


Ambiente) são da responsabilidade das áreas técnicas respectivas.

As equipas auditoras, preferencialmente constituídas por colaboradores, são independentes das áreas
auditadas, com formação de acordo com os requisitos estabelecidos e seguindo como orientação as
metodologias da norma internacional e os Procedimentos de Gestão respectivos.

Das auditorias realizadas, resulta a elaboração de relatórios e a identificação de não conformidades ou


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oportunidades de melhoria, sejam preventivas da ocorrência de não conformidades, sejam de melhoria de


desempenho da organização. Os resultados constituem parte integrante da Revisão do Sistema e fornecem
dados para planos de acções correctivas e acções de melhoria, nas quais se incluem as acções preventivas.
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É avaliada a satisfação das equipas auditadas quanto à intervenção da equipa auditora e às mais-valias da
auditoria realizada para a melhoria do seu processo, através do envio de um inquérito de avaliação.

4.4.2.3 Monitorização e Medição dos Processos


A MEAFRMZ define métodos adequados para a avaliação e monitorização dos processos da empresa que
sejam críticos para obter a satisfação do cliente.

Os processos são avaliados pelo cumprimento dos seus objetivos e respetivos indicadores. Quando os
resultados planeados não são atingidos são desenvolvidas ações corretivas no sentido de colmatar falhas.

As principais ferramentas para monitorização e medição dos Processos são:

- Auditorias internas

- Objectivos

- Resultado da satisfação do cliente

- Dados de gestão da não conformidade e da melhoria

- Revisão do sistema

4.4.2.4 Avaliação e Medição dos Produtos

A MEAFRMZ avalia as características dos produtos (materiais, elemento de construção, partes de obra,
equipamentos ou instalações) para verificar que os requisitos definidos foram satisfeitos. Estas actividades são
definidas em documentos específicos, com base nas especificações das peças de projecto, documentos
contratuais, regulamentação em vigor e experiência da empresa.

A avaliação dos produtos é documentada em Procedimentos ou Planos de Controlo (PC) e/ou Fichas de
Controlo (FC).

Os produtos só são considerados conformes quando, depois de realizadas todas as verificações previstas e
estando disponíveis todos os documentos e resultados, estes comprovem a satisfação dos requisitos
especificados.

Os produtos libertados, por imperativos de produção, antes da sua verificação, são identificados e registados.

Quando um produto não corresponder aos requisitos definidos deverão ser aplicados os procedimentos
relativos ao controlo do produto não conforme.
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4.4.3 Não Conformidades


A Obra identifica, documenta, avalia e corrige as não conformidades dos materiais, equipamentos e/ou
elementos de construção inspeccionados, impedindo a sua utilização indevida.
Os materiais e equipamentos não conformes na fase de recepção, são devidamente identificados e rejeitados
(devolvidos ao fornecedor).
Os elementos de construção considerados não conformes são identificados e demolidos, corrigidos ou aceites
sob condição.
As não conformidades dos produtos e respectivo tratamento são analisadas centralmente, dando origem,
quando possível, ao desenvolvimento de uma acção correctiva.

4.4.3.1 Não Conformidades de Sistema


A MEAFRMZ estabelece as responsabilidades para identificar, documentar, avaliar e tratar as não
conformidades dos processos e dos planeamentos do Sistema (incluindo as de Gestão da Qualidade, Segurança
e Ambiente), assim como a eliminação das respectivas causas de não conformidade, tendo em consideração a
sua gravidade.

4.4.3.2 Não Conformidades Operacionais

A MEAFRMZ identifica, documenta, avalia e corrige as não conformidades operacionais classificando-as em


três tipos:

- Não conformidade de produto (produto não conforme) - materiais, equipamentos, elementos de construção
e produto final inspeccionados, impedindo a sua utilização indevida; os materiais e equipamentos não
conformes na fase de recepção, são devidamente identificados e rejeitados (devolvidos ao fornecedor); os
elementos de construção considerados não conformes são identificados e demolidos, corrigidos ou aceites
sob condição;

- Não conformidade de segurança - não cumprimento de normas, regras práticas, instruções ou


procedimentos que possa directa ou indirectamente conduzir a lesões, doenças ou danos em todos os
intervenientes directos e indirectos e todas as partes interessadas;

- Não conformidade de ambiente – não cumprimento de requisitos definidos em procedimentos específicos,


em requisitos legais ou documentos de entidades externas interessadas, que possa conduzir directa ou
indirectamente a impactes ambientais.

As não conformidades operacionais e respectivo tratamento são analisadas pelos respectivos responsáveis,
podendo dar origem, quando necessário, ao desenvolvimento de uma correcção e/ou acção correctiva.
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Ed.04
QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE Data: 02.05.2017

4.4.4 Análise de Dados

A MEAFRMZ assegura no seu sistema a existência de processos de recolha e análise de dados que permitam
melhorar o Sistema de Gestão da Qualidade, aumentar a eficácia e eficiência dos processos, determinar
desvios e tendências e destacar áreas de melhoria.

As fontes de informação são diversas e proporcionam informação sobre:

- A satisfação do Cliente e cumprimento dos contratos;


- A conformidade do sistema, dos processos e dos produtos (sugestões, produtos não conformes, etc.)
- Os fornecedores

A informação resultante da análise de dados será base para a Revisão do Sistema, definição de estratégias e
elaboração de planeamentos (económico, prazos, qualidade, prevenção e segurança e recursos) e adopção de
Acções de Melhoria, nas quais se incluem Acções Preventivas.

4.4.5 Melhoria

4.4.5.1 Melhoria Contínua


A MEAFRMZ incentiva, planeia e gere as actividades necessárias para o desenvolvimento da melhoria contínua
do seu sistema, processos e produtos.
As ações correctivas e as acções de melhoria, incluindo as acções preventivas, são promovidas e
desenvolvidas nos diversos Processos e registadas e tratadas nos documentos definidos, sob coordenação
QSA.
Quando necessário, são criados Grupos de Melhoria com fins específicos, duração limitada e responsabilidade
definida.

4.4.5.2 Acções Correctivas

A MEAFRMZ implementa acções correctivas para eliminar as causas de não conformidades detectadas, a fim
de prevenir repetições.

As acções correctivas iniciam-se após investigação das respectivas causas e são apropriadas ao impacto dos
problemas analisados.

O início do processo de desenvolvimento de acção correctiva pode ter três origens:

- Não conformidades (de produto, de segurança e saúde, de ambiente);


ORG.MEAFRMZ.004.02

- Não conformidades de sistema;

- Reclamação interna ou externa, incluindo notificações de entidades inspectivas.

APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 29/30


Este documento é propriedade exclusiva da MOTA-ENGIL AFRICA – SUCURSAL MOÇAMBIQUE, não podendo ser utilizado, reproduzido, modificado ou comunicado a terceiros, no todo ou em parte, sem a sua
autorização expressa.
Manual de Gestão M.MEAFRMZ (QSA)
Ed.04
QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE Data: 02.05.2017

O processo de desenvolvimento da acção correctiva contempla a identificação da não conformidade,


determinação da causa respectiva, avaliação da necessidade da acção, desenvolvimento da acção, avaliação
dos resultados e registo.

4.4.5.3 Acções Preventivas

As Acções Preventivas, que eventualmente se justifique implementar no sentido de evitar potenciais não
conformidades, e outras Acções de Melhoria, são definidas de forma apropriada à relevância da situação em
causa e têm em consideração os riscos e custos envolvidos.

Estas acções podem ser iniciadas como resultado de:

- Análise efectuada pelo Gestor do Processo/ Director de Área ao desempenho do Processo;

- Identificação de oportunidades de melhoria identificadas no decurso de auditorias internas,


externas ou de 3ª parte.

O processo de desenvolvimento de uma Acção Preventiva, ou de Melhoria, contempla a identificação da


eventual não conformidade potencial, ou a potencial melhoria de desempenho, a determinação das respectivas
motivações, avaliação da eventual necessidade de acção e respectivo desenvolvimento, avaliação de
resultados e registo.
ORG.MEAFRMZ.004.02

APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido electronicamente] Nº Pag.: 30/30


Este documento é propriedade exclusiva da MOTA-ENGIL AFRICA – SUCURSAL MOÇAMBIQUE, não podendo ser utilizado, reproduzido, modificado ou comunicado a terceiros, no todo ou em parte, sem a sua
autorização expressa.
MANUAL DE GESTÃO DE QUALIDADE,
SEGURANÇA E AMBIENTE
ANEXO 1

Mota-Engil Engenharia e Construção


Africa, s.a
Sucursal Moçambique
Ed4 de 02 Maio de 2017
Manual de Gestão M.MEAFRMZ (qsa)
Anexo 1
Qualidade, Segurança e Ambiente Ed.04
Data: 02.05.2017

Quadro Requisitos da Norma NP EN ISO 9001 vs Processos

4.Gestão Recursos Humanos


A.GNC - A1 - Coordenar Neg.

A.GNC - A5 - Gerir Contrato

Informação e Comunicação
Concepção da Construção
A.GNC - A3 - Gerir Apoio

13.Unidades Industriais
6.Gestão Equipamento
1. Estratégia e Modelo

12.Gestão Instalações
A.GNC - A2 - Angariar

8. Gestão Segurança
2.Controlo Gestão e

10.Gestão Sistemas
3. Gestão Recursos

7.Gestão Qualidade

9.Gestão Ambiental
5.Gestão Logística

11.Gestão Marca e
A.GNC - A4 - Gerir

Organizacional

Comunicação
Performance

Financeiros
Construção

Contratos
PROCESSOS

Técnico

de Obra
REQUISITOS ISO 9001
4. Sistema de Gestão da Qualidade
4.1 Requisitos Gerais
4.2 Requisitos de documentação
5. Responsabilidade da gestão
5.1 Comprometimento da gestão
5.2 Focalização no cliente
5.3 Política da qualidade
5.4 Planeamento
5.5 Responsabilidade, autoridade
e comunicação
5.6 Revisão pela gestão
6. Gestão de recursos
6.1 Provisão de recursos
6.2 Recursos humanos
6.3 Infraestruturas
6.4 Ambiente de trabalho
7. Realização do produto
7.1 Planeamento da realização
do produto
7.2 Processos relacionados com
o cliente
7.3 Concepção e
desenvolvimento
7.4 Compras
7.5 Produção e fornecimento do
serviço
7.6 Controlo do equipamento de
monitorização e medição
8. Medição, análise e melhoria
8.1 Generalidades
8.2 Monitorização e Medição
8.3 Controlo do produto não
conforme
8.4 Análise de dados
8.5 Melhoria
ORG.MEAFRMZ.004.02

Cumprimento de Requisito

Contribuição com Resultados

APROVADO: Aníbal Leite [documento emitido eletronicamente] Nº Pag.: 1/1


Este documento é propriedade exclusiva da MOTA-ENGIL AFRICA – SUCURSAL MOÇAMBIQUE, não podendo ser utilizado, reproduzido, modificado ou comunicado a terceiros, no todo ou em parte, sem a sua autorização
expressa.
MANUAL DE GESTÃO DE QUALIDADE,
SEGURANÇA E AMBIENTE
ANEXO 2

Mota-Engil Engenharia e Construção


Africa, s.a
Sucursal Moçambique
Ed4 de 02 Maio 2017
Abril de 2017
POLÍTICA DA QUALIDADE

A Direcção Executiva da Mota-Engil Engenharia e Construção África, s.a – Sucursal de Moçambique estabelece os
seguintes principios que passam a constituir a Política da Qualidade da Organização:

 Assegurar que as actividades da empresa são desenvolvidas no contexto do Desenvolvimento Sustentável


promovido pelo grupo Mota-Engil;

 Promover uma cultura de gestão orientada para a satisfação dos clientes, dos colaboradores e das restantes
partes interessadas;

 Garantir o permanente conhecimento e cumprimento dos requisitos legais e normativos aplicáveis à


organização e às suas actividades, assim como das orientações do Grupo Mota-Engil;

 Definir objectivos e estabelecer programa(s) que permitam o incremento de eficiência na organização;

 Desenvolver e consolidar o Sistema de Gestão por Processos com base na Melhoria da Organização,
garantindo a avaliação do seu desempenho e competitividade;

 Assegurar a melhoria continua da eficiência do Sistema de Gestão, fomentando a identificação e gestão de


não conformidades, oportunidades de melhoria e boas praticas, de forma a implementar as necessarias
acções correctivas, preventivas e de melhoria;

 Privilegiar as actividades de planeamento em detrimento de intervenções correctivas;

 Garantir, no que concerne à qualidade do trabalho executado, serão adoptadas as medidas necessárias à
prevenção de erros potenciadores de defeitos, por forma a se criar uma cultura de se fazer bem à primeira;

 Promover e desenvolver das competências dos colaboradores, incluindo aspectos fundamentais relativos à
qualidade, através de formação.

 Promover uma relação de mútuo benefício com os fornecedores e prestadores de serviço, pelo
estabelecimento de parcerias com vista à obtenção da qualidade do produto final, vantagens mutuas e
melhoria da competitividade;

 Assegurar e manter o reconhecimento externo da empresa (certificação) no âmbito da Gestão da Qualidade;

 Garantir o comprometimento de todos os gestores na implementação da presente política e no envolvimento


de todos os colaboradores e áreas, assumindo que todos são responsáveis pela Qualidade;

Mota-Engil Engenharia e Construção África, s.a- Sucursal de


Moçambique

Director Executivo MEAFR


(Anibal Leite)
Abril de 2017
POLÍTICA DE SEGURANÇA

A Direcção Executiva da Mota-Engil Engenharia e Construção África, s.a – Sucursal de Moçambique estabelece os
seguintes principios que passam a constituir a Política da Segurança da Organização:

 Assegurar que as actividades da empresa são desenvolvidas no contexto do Desenvolvimento Sustentável


promovido pelo grupo Mota-Engil;

 Promover uma cultura comportamental responsável visando a prevenção das lesões e afecções da saúde,
melhoria continua da gestão do desempenho da Segurança e Saúde do Trabalho e na prevenção do risco
no exercício da actividade;

 Garantir o permanente conhecimento e cumprimento dos requisitos legais e normativos aplicáveis à


organização e às suas actividades, assim como das orientações do Grupo Mota-Engil;

 Atender aos princípios gerais da prevenção dos riscos profissionais e promoção da saúde dos trabalhadores
assim como de todas as partes interessadas na definição de medidas em todas as fases da actividade da
Empresa;

 Definir objectivos e estabelecer programa(s) que permitam o incremento de eficiência na organização em


termos de Segurança e Saúde do Trabalho;

 Desenvolver e consolidar o Sistema de Gestão por Processos com base na Melhoria da Organização,
garantindo a avaliação do seu desempenho e competitividade;

 Assegurar a melhoria continua da eficiência do Sistema de Gestão, fomentando a identificação e gestão de


não conformidades, oportunidades de melhoria e boas praticas, de forma a implementar as necessarias
acções correctivas, preventivas e de melhoria;

 Promover e desenvolver das competências dos colaboradores, incluindo aspectos fundamentais relativos à
Segurança e Saúde do trabalho, através de formação.

 Estabelecer uma relação de parceria com todas as partes interessadas, segundo o principio de
desenvolvimento e melhoria continua e mutua das condições de Segurança e Saúde do Trabalho;

 Garantir o comprometimento de todos os gestores na implementação da presente política e no envolvimento


de todos os colaboradores e áreas, assumindo que todos são responsáveis pela Segurança e Saúde do
Trabalho;

Mota-Engil Engenharia e Construção África, s.a- Sucursal de


Moçambique

Director Executivo MEAFR


(Anibal Leite)
Abril de 2017
POLÍTICA DE AMBIENTE

A Direcção Executiva da Mota-Engil Engenharia e Construção África, s.a – Sucursal de Moçambique estabelece os
seguintes principios que passam a constituir a Política de Ambiente da Organização:

 Assegurar que as actividades da empresa são desenvolvidas no contexto do Desenvolvimento Sustentável


promovido pelo grupo Mota-Engil;

 Promover uma cultura empresarial no exercício da sua actividade no pleno respeito do Meio Ambiente,
sustentada na prevenção da poluição, racionalização dos recursos naturais e preservação da biodiversidade
e ecossistemas;

 Garantir o permanente conhecimento e cumprimento dos requisitos legais e normativos aplicáveis à


organização e às suas actividades, assim como das orientações do Grupo Mota-Engil;

 Definir objectivos e estabelecer programa(s) que permitam o incremento de eficiência na organização em


termos de Ambiente;

 Desenvolver e consolidar o Sistema de Gestão por Processos com base na Melhoria da Organização,
garantindo a avaliação do seu desempenho e competitividade;

 Assegurar a melhoria continua da eficiência do Sistema de Gestão, fomentando a identificação e gestão de


não conformidades, oportunidades de melhoria e boas praticas, de forma a implementar as necessarias
acções correctivas, preventivas e de melhoria;

 Promover e desenvolver das competências dos colaboradores, incluindo aspectos fundamentais relativos à
Ambiente, através de sensibilizações e formação.

 Estabelecer uma relação de parceria com todas as partes interessadas, segundo o principio de
desenvolvimento e melhoria continua e mútua no respeito ao Meio Ambiente;

 Garantir o comprometimento de todos os gestores na implementação da presente política e no envolvimento


de todos os colaboradores e áreas, assumindo que todos são responsáveis pelo Ambiente.

Mota-Engil Engenharia e Construção África, s.a- Sucursal de


Moçambique

Director Executivo MEAFR


(Anibal Leite)

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