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PRIMEIRO-MINISTRO
Despacho
Nos termos do disposto no n." 2 do artigo 2 do Decreto n." 46/ Regulamento sobre a Qu Jidade da Água
/2000. de 28 de Novembro. determino. com efeitos imedia- para o Consumo Humano
tos, que Isaías Elísio Mondlane cesse as funções de secretário
permanente do Ministério dos Negócios Estrangeiros e ARTIGO I
Cooperação.
(Definições)
Publique-se.
Para efeitos do presente Regulamento entende-se por:
Maputo, 16 de Fevereiro de 2004. - O Primeiro-Mimstro,
Pascoal Manuel Mocumbi. !. Autoridade Competente - a6uela que por lei tem a
responsabilidade de velar pelI, observância dos requi-
sitos de qualidade de águ~ que é abastecida ao
público através das inspecções sanitárias. diagnós-
ticos laboratoriais e monitorlzação de riscos.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
2. Água destinada ao consumo humano: I
a) Toda a água no seu estado original ou após tra-
Diploma Ministerial n." 180/2004
tamento, destinada a ser bebida. a cozinhar,
de 1-5 de Setembro a preparar alimentos ou para outros fins do-
No âmbito das políticas do 'Governo em curso visando mésticos, independentemente da sua origem
aumentar o abastecimento de água nas zonas rurais e urbanas e de ser forneci da a partir de um .sistema de
para a satisfação das necessidades básicas da população, abastecimento de água com ou sem fins co-
• • I
impõe-se a tomada de medidas para que a água dispo- mercrars;
nibilizada, tenha uma qualidade aceitável para o consumo b) Toda a água utilizada numa empresa da indús-
humano, o que irá contribuir para a redução das doenças tria alimentar para o fabrico. transformação,
associadas. conservação ou comercialização de produtos
A Lei n." 16/91, de 3 de Agosto, Lei de Águas. atribui destinados ao consumo humàno.
ao Ministro da Saúde competências para estabelecer os 3. Água Potável - aquela que oSI" ,"pria para o consumo
parâmetros através dos quais se deverá reger controlo da humano, pelas suas qualidade, orgunolépticas, físicas,
qualidade da água para que seja considerada potável e própria químicas e biológicas.
para o consumo humano.
4. Entidade Gestora do Sistema de Abastecimento de
Paraa efectivação do que vem preconizado na Lei n:o 16/ Água - entidade que por lei é responsável pela
/91, de 3 de Agosto. Lei de Águas e no Decreto Presiden- exploração, gestão e fornecimento de água destinada
cial n." 11/95, de 29 de Dezembro. E no usando as
ao consumo humano.
competências atribuídas pelo n," 2 do artigo 56 da referida
Lei determino: 5. CHAEM - Centro de Higiene Ambiental e Exames
Artigo!. É aprovado o Regulamento sobre a Qualidade da Médicos.
Água para o Consumo Humano em anexo, que faz parte inte- 6. Controlo de Qualidade - conjunto de acções realiza-
368 I SÉRIE -:NÚMERO 37
mine. relati vamente às medidas de prevenção para concedida. bem como das medid s- necessárias ,para proteger
minímizar os efeitos que poderão advir do consumo a saúde humana dos efeitos nocwos resultantes de qualquer
de água no caso das situações da alínea anterior. contaminação da água para con~mo humano.
e) Preparare manter. por cada zona de abastecimento. 3. Sempre que seja identificad um perigo potencial pllra
um registo documental contendo: a saúde humana devido, a quai dade da água, a Entidade
i) Planta do sistema de abastecimento com a Gestora comunicará a existência' de tal perigo à autoridade
localização das áreas de abastecimento; competente. a qual prestará o conselharnento adequado à
população servida por aquele.
ii) Estimativa da população servida na área:
iii) Informação sobre as derrogações autorizadas ARTIGO O
para a água forneci da nessa área; (Verlflc89110da co formldade)
iv) Informação sobre as medidas tomadas para A verificação do cumpriment dos parâmetros de quali-
cumprir com os valores dos parâmetros dade fixados nos termos do artigo 7 do presente Regulamento
de qualidade; é feita:
v) Informação relativa a situações de restrição a) Em habitações 011 esta lecimentos públicos cujos
à utilização que tenha ocorrido. reservatórios e tomei as normalmente utilizadas
!J Tornar acessível ao público a informação a que se para o consumo hu ano recebam água prove.
refere a alínea anterior; niente de uma rede d distribuição geral;
g) Comunicar anualmente à autoridade competente os b) Ao nível dos sistemas ,de ístribuição de abastecimento
resultados da verificação de qualidade de água de água desde a font de captação fi' trataménto
para o consumo humano. bem como as medidas até ao ponto de entre. a aos respectivos utiliza-
tomadas ou a tomar. para corrigir situações de dores;
desconforrnidade detectadas; , c) No caso da água fornec da 11 partir de camiões e
li) Publicar trimestralmente, no 'caso de água fornecida navios-cisternas, no nto de saída;'
a partir de uma rede de distribuição, por meios d) No caso da água utilíeada numa empresa de indústria
dos órgãos de informação ou editais afixados em alimentar. no ponto d sua utilização.
lugares públicos. os resultados obtidos nas análises
ARTIGO I
de demonstração de conformidade. acompanhados
(Amoltra'g m)
de elementos informativos que ,permitam avaliar o
grau de cumprimento dos requisitos de qualidade 1. As amostras de água para consumo humano devem
constantes no Anexo lI. ser tomadas aleatoriamente e extr~íd~s tanto de pontos fixos,
3, A Entidade Gestora pode recorrer a métodos analíticos como de lugares seleceionados a9 'acaso em todo o sistema
alternativos diferentes daqueles definidos pela autoridade de abastecimento de água. inCIUin!o residências ou locais de
competente para determinação da qualidade de água, desde maior afluxo público.
que, se comprove junto desta, que os resultados obtidos são 2. A frequência mínima mensal de amostragem e da rea-
no mínimo, tão fíüveis como os que seriam obtidos pelos lização das determinações analític s constam no Anexo II do
métodos de referência citados no Anexo III do presente presente Regulamento. Para efeito dé controlo de qualidade
Regulamento, deve-se considerar o número de habitantes servidos e os
4. Sempre que haja uso de produtos químicos no tratamento locais de colheita prioritários, tens o em atenção 11 variabili-
da água para o consumo humano, compete à Entidade Gestora dade sazonal, de modo a' obter u1ma imagem representativa
assegurar a respectiva eficácia e garantir. sem comprometer o da qualidade da ilgua.
tratamento, que a contaminação por subprodutos da mesma. , 3. A frequência de amostragens pode ,aumentar em casos
sej~ mantida a um nível tão baixo quanto possível e não ponha de epidemias, inundações ou situações de emergências e IIp6s
em causa a qualidade da água assim tratada e destinada ao interrupções de .abasteclmento deügua ou reparações.
consumo humano.
ARTIGO 12 '
ARTIGO 9
(VlgUincla •• nllllft.)
(Excepções) ,
I. Compete a autoridade competente coordenar as acções
I. A autoridade competente pode determinar 11 não aplica- de vigilância sanitária que incluem:
ção das disposições do presente Regulamento nas seguintes a) A realização de análises e de outras acções, quando
situações: necessário. para avaliação da qualidade da água
a) A água se destine exclusivamente a fins para os destinada ao consumo humano;
quais. a autoridade competente. determine que a b) A avaliação do risco para a saúde pública da qualidade
qualidade de água não terá qualquer influência. da água destinada ao consumo humano.
directa ou indirecta na saúde dos consumidores;
2, Quando se verifique que a qualidade da água distribuída
b) Tratando-se de água destinada ao consumo humano é susceptível de pôr em risco a saúde humana. a autoridade
proveniente de fontes de água que sejam objecto competente deve notificar a Entidade Gestora das medidas
de consumos inferiores a 10 ml/dia, em média, que têm ele ser adoptadas para minimizar tais efeitos. podendo
excepto se essa água for fornecida no âmbito de ainda determinar a suspensão da distribuição de água enquanto
uma actividade 'pública ou de uma' actividade pri- persistirem os factores de risco.
vada de natureza comercial. industrial ou de 3. A responsabilidade da Entidade Gestora cessa sempre
serviços. que se comprove que a presença do factor de risco detectada
2. Nos casos previstos na alínea b) do número anterior aquando, da avaliação da qualidade da água para o consumo
a Entidade Gestora, ou vida 1\ autoridade competente. assegu- humano é devido ao sistema de distribuição predial ou à sua
rará que a população servida seja informada da excepção manutenção.
37Q I SÉRIE - NÚMERO 37
mine, relativamente às medidas de prevenção para concedida, bem como das medi as- necessárias ·para proteger
rninirnizar os efeitos que poderão advír do consumo a saúde humana dos efeitos noc vos resultantes de qualquer
de água no caso das situações da alínea anterior. contaminação da água puni con umo humano.
e) Preparar e manter, por cada zona de abastecimento, 3. Sempre que seja identifica' o um perigo potencial para
um registo documental contendo: a saúde humana devido. 11 qUII' idade da água, li Entidade
i) Planta do sistema de abastecimento com a Gestora comunicará a existênci de tal perigo à autoridade
localização das áreas de abastecimento; competente, a qual prestará o conselhamento adequado à
população servida por aquele.
ii) Estimativa da população servida na área; ,
iii) Informação sobre as derrogações autorizadas ARTIGO 10
para a água forneci da nessa área; (Verificação da conformidade)
iv) Informação sobre as medidas tomadas para A verificação do cumpriment dos parãmetros de quali-
cumprir com os valores dos parârnetros dade fixados nos termos do artig 7 do presente Regulamento
de qualidade; é feita;
v) Informação relativa a situações de restrição a) Em habitações ou esta lecimentos públicos cujos
à utilização que tenha ocorrido. reservatériose tomei as normalmente utilizadas
fi Tornar acessível ao público a informação a que se para o consumo hu ano recebam água prove.
refere a alínea anterior; niente de uma rede distribuição geral;
g) Comunicar anualmente à autoridade competente os /J) Ao nível dos sistemas .de
ístribuição de abastecimento
resultados da verificação de qualidade de água de água desde li font de captação e' tratamento
para o consumo humano, bem como as medidas até ao ponto de entr ga aos respectivos utiliza-
tomadas ou a tomar, para corrigir situações de dores;
desconformidade detectadas; . c) No caso da água fome ida a partir de camiões e
11) Publicar trimestralmente, nocaso de água fomecida navios-cisternas, no nto de salda;
a partir de uma rede de distribuição, por meios á) No caso da água utiJi.zad numa empresa de indústria
dos órgãos de informação ou editais afixados em alimentar, no ponto d sua utílização.
lugares públicos, os resultados obtidos nas análises
AIlTIGO I
de demonstração de conformidade, acompanhados
(AmOltr •.~em)
de elementos informativos que ,permitam avaliar o
grau de cumprimento dos requisitos de qualidade 1. As amostras de água para! consumo humano devem
constantes no Anexo lI. ser tomadas aleatoriamente e extr Idas tanto de pontos fixos,
3. A Entidade Gestora pode recorrer a métodos analíticos como de lugares seleceionados a 'acaso em todo o sistema
alternativos diferentes daqueles definidos pela autoridade de abastecimento de água, inclui do residências ou locais de
competente para determinação da qualidade de água, desde maior afluxo público.
que. se comprove junto desta, que os resultados obtidos são 2. A frequência mínima rnensa de arnostragem e da rea-
no mínimo, tão fiãveis como os que seriam obtidos pelos lização das determinações analíticas constam no Anexo 11 do
métodos de referência citados no Anexo III do presente presente Regulamento. ParI! efeitos dé controlo 'de qualidade
Regulamento. deve-se considerar o número de habitantes servidos e os
4. Sempre que haja uso de produtos qufmicos no tratamento locais de colheita príoritãrios, tendo em atenção a variabili-
da água para o consumo humano, compete à Entidade Gestora dade sazonal, de modo a' obter uma imagem representativa
assegurar a respectiva eficácia e garantir, sem comprometer o da qualidade da água.
tratamento, que 11 contaminação por subprodutos da mesma. . 3. A frequência de amostragens pode aumemar em casos
seja rnantida a um nível tão baixo quanto possfvel e não ponha de epidemias, inundações ou situações de emergências e após
em causa a qualidade da água assim tratada e destinada ao interrupções de .abastecimento de ·água ou reparações.
consumo humano.
ARTIGO 12 .
ARTtG09
(Vlgllincla •• nltlii'la)
(ExcepçOel) ,
I. Compete 11 autoridade competente coordenar as acções
I. A autoridade competente pode determinar a não aplica- de vigilância sanitária que incluem:
ção das disposições do presente Regulamento nas seguintes a) A realização de análises e de outras acções, quando
situações; necessário, para avaliação da qualidade da água
a) A água se destine exclusivamente a fins para os destinada ao consumo humano;
quais. a autoridade competente, determine que a b) A avaliação do risco para a saúde pública da qualidade
qualidade de água não terá qualquer influência, da água destinada ao consumo humano.
directa ou indirecta na saúde dos consumidores;
2. Quando se verifique que a qualidade da água distribuída
b) Tratando-se de ãgua destinada ao consumo humano é susceptível de pôr em risco a saúde humana, a autoridade
proveniente de fontes de água que sejam objecto competente deve notificar a Entidade Gestora das medidas
de consumos inferiores a 10 m3/dia, em média, que têm de ser adoptadas para minimizae tais efeitos, podendo
excepto se essa água for fornecida no âmbito de ainda determinar a suspensão da dlstrlbuiçãc de água enquanto
uma actividade 'pablica ou de uma' actividade pri- persistirem os factores de risco.
vada de natureza comercial, industrial ou de 3. A responsabilidade da Entidade Gestora cessa sempre
serviços. que se comprove que a presença do factor de risco detectada
2. Nos casos previstos na alínea b) do número anterior aquando, da avaliação da qualidade da água para o consumo
a Entidade Gestora, ouvida 1\ autoridade competente. assegu- humano é devido ao sistema de distribuição predial ou à sua
rará que a população servida seja informada da excepção manutenção.
15 DE SETEMBRO DE 2004 311
4. Quando se trate de estabelecimentos ou instalações em b) Licençnurnbientat. incluind .indtcação da potencial
que se forneça água ao público, nomeadamente escolas. cre- existência ounão 'de fonl s de' pólúiç~o biológica.
ches, quartéis, estabelecimentos hoteleiros, hospitais ou outros química ou de outra natUt z.1. nó Iócal' de captação
com caracterfsticas .sirnilares, compete à autoridade. cornpe- ou a montante:
tente assegurar que os responsáveis pelo estabelecimento
resolvam as eventuais anomalias de qualidade da águaobser- 3. O prazo máximo para a análise os documentos e emis-
vadas nos seus sistemas específicos. são do parecer sanitário 'não deverá exceder' 15. dias ütéls,
contados a partir é1a data de etitrail do pedido.
ARTIGO 13
AKTIUO 17
(Inspecção)
(Desenho e'requisitos gerais e construção)
I. A inspecção aos sistemas de abastecimento de água
ficará a cargo' de um Inspector de Águas nomeado 'pela Os sistemas de abastecimento de água deverão 'ser con-
âutoriâilde competente ou seu representante: cebidos e construídos em conforrnida e com' as normas defi-
2. O Inspector de Água poderá ser um profissional de nidas pela autoridade que superinten e o sector de abaste-
saúde -ou de administração local desde que esteja munido de cimento de água.
um documento de identificação e capacitado' para o efeito, ARTIGO 1'8
ARTIGO 14 (Materiais e produtos químic s usados no
(Competências do Inspector de águas) tratamento de ág a)
Compete ao Inspector de Águas: I. Os materiais utilizados nos sis em as de tratamento e
a) Representar a autoridade competente em acções de abastecimento de água para o consu o humano não podem
inspecção relativas a qualidade de água para o provocar alterações na sua qualidade ue impliquem redução
consumo humano; do nível de protecção de saúde hum na, conforme 'previsto
b) Alertar a autoridade competente e a Entidade Gestora no presente Regulamento.
sobre as eventuais irregularidades detectadas; 2. As substâncias e os produtos quí icos utilizlÍdos no tra-
c) Caso os resultados obtidos' no controlo de qualidade tamento de água para o consumo hu ano. não podem estar
de água ultrapassem os limites máximos admis- presentes na água distribuída em valo s superiores aos espe-
síveis, o .Inspector deve comunicar à Entidade cificados no Anexo I. nem originar dir cta ou indirectamente.
Gestora para de imediato efectuar a devida cor- riscos para a saúde humana.
recção' sob pena de num período máximo de três 3. Sem prejuízo do disposto em egislação especial •. as
dias suspender-se o fornecimento de água a partir condições citadas nas alíneas anteriores abrangem também
do ponto em que se detectou a anomalia; os trabalhadores do sistema de abastecimento de água:,
d) Decretar o encerramento das fontes que consti: uarn 4, Os materiais e os produtos quím'icos utilizados no tra-
veículo comprovado de contaminantes biológicos. tamento e nos sistemas de abastecimento de água para o
químicos ou de outra natureza que possam causar consumo humano, carecem de uma ap~eciação da autoridade
danos imediatos ou a curto prazo à saúde pública;
competente.
e) Recomendar medidas de excepção à Entidade Gestora
ARTIGO 19
face a situações anómalas da qualidade de água
para o consumo humano. (Promoção contínua da Qualidad . de Água para
l
o Consumo H.umano)
ARTIGO 15
(Livreacesso) A Entidade Gestora deve tomar as medidas necessárias
para assegurar a melhoria contínua da qualidade de água que
I. O Inspector de Água tem livre acesso a qualquer ponto fornece aos consumidores. quer através do melhoramento dO's
dos sistemas de abastecimento de água destinada ao consumo
sistemas existentes. sua ampliação. ou ainda pela construção
humano, no exercício das suas funções.
de novos sistemas. numa perspectiva de aumentar a percenta-
2. O livre acesso também se estende aos reservatórios. gem da população servida por sistemas públicos de abasteci-
torneiras públicas e domiciliares, bem como estabelecimentos mento de água com qualidade.
públicos como escolas, creches, quartéis, hotéis, hospitais e
outras de cariz semelhante. ARl'lG020
ARTIGO 16
(Fontes de Água tndivlduais)
(Requisitos sanitários de Instalação e modificação dos Exceptuando as solicitações, as fontes de água de uso
sistemas de abastecimento de água) individual não serão objecto de controlo de rotina de quali-
dade por parte da autoridade competente no âmbito da
l. A instalação ou modificação de um sistema de abasteci-
implernentação do presente Regulamento. recaindo a respon-
mento de água para consumo humano, carece de um parecer
sabilidade de garantir o controlo para o efeito, no respectivo
sanitário que deverá ser requerido à autoridade competente
através dos CHAEM ou- DPS da província onde esta se proprietário.
encontre localizado, contendo a identificação completa do ARTIGO 21
proponente. (Água em situações especiais e de emergência)
2. O requerimento deve ser acompanhado da seguinte
documentação: I. Serão definidos critérios particulares de qualidade em
situações especiais e de emergência. nomeadamente:
a) Descrição da localização da fonte e do processo de
tratamento, incluindo os equipamentos utilizados, a) Inundações. secas, situações mcreorológicas especiais
os procedimentos adoptados com vista à garantia ou outras catástrofes naturais;
de qualidade e o pessoal afecto a esta função; b) Condições geológicas especiais;
372 I SÉRIE - NÚMERO 37
c) Águas sujeitas a enriquecimento ,natuml em determi- c) Mapear as ãreas de, m ior risco epldemiolégico;
, nadas substâncias. determinando 'que sejam exce- d) Definir prioridades. mo ilização de. recursos e direc-
didos os limites fixados, cionar as intervençõ s: e
2. Em presença de .qualquer uma das situações previstas e) Renovar as licenças SU!1 tárias de exploração de siste-
no número anterior. fi Enti(lade Gestora pode. fundamentando. mas de abastecimento de água destinada ao con-
caso a caso. solicitar a autoridade competente que lhe seja sumo humano,
concedida uma excepção para um ou mais valores limites
dos parãmetros fixados nos anexos do presente Regulamento. ARTIG 23
Anexo I
Parâmetros de qualidade de água destinada ao consumo h1umano
e seus riscos para a saüce puouea
Parte A - Para a água tratada destinada ao consumo humano fornecida por sister17as de abastecimento
público, redes de distribuição, camiões ou navios cisternas, ou utilizada numa empresa 'a indústria alimentar.
NMP-/ 100 ml
Coliformes totais Ausente , Doenç s
N.o de colónias/ 100 rnt gastroi rtestinais
Sabor Insípido
3- Parâmetros qulmlcos
Parte B - Para a água destinada ao consumo humano fomecida por fontes de ab stecimento públiç,Q.
sem tratamento
1 - Parâmetros mlcroblológlcos
"-.
Parâmetr~ limite máximo
admissível Unidades
MP*/10.0 ml
Coliformes totais - N.o d colónias /100 ml
Cõr 15 TCU
. Cheiro Inodoro
-Condulividade 50-2000 ubrno/cm
PH 6,S-a,5 I
Sabor Insípido
Sólidos totais 1000 mg/I
Turvação .- 5 NTU
376.. J SÉRIE-"N'UMekO 37
3 - ParâíTletros químicos
:
Amoníaco 1,5 mg/l
. Arsénico 0,01 mg/l
Antimonlo 0,005 mg/l
Bário 0,7 mg/i ., "
o seguinte: 100000 20
"
Amonfaco
· · ·
Alumfnio
· , •
Arsénico
· l'l .
,
Antim6nio
· ·, -
Bário
·• ·
Boro
·
Cádmlo
Cálcio
·
·, ·
··
Chumbo
,
Cianeto · ;
·
-Oloretos
Cloro residual total
·
•
· ·
,
Cobre
, •
Crómio · ·
Dureza total
· · ·•
Fósforo
·
Ferro total
· · ·
Fluoreto
·· · ·
Matéria orgânica
· ·
Magnésio
·· ,
·
Manganês
·
Mercúrio
· ·• .
Molibdén,io
· I
Nitrito
· ·
Nitrato
· · ,.·
. Nrquel
·
Sódio
· ·
Sulfato
· ·
Selénlo
· ·
Sólidos totais dissolvidos · ·
Zinco · ..
·
Pesticidas totais · ·
Nota 1. Todos os parâmetros qufmicos citados nesta tabela Nota 3. O elemento químico Arsénico [*) será sujeito
são objecto de análises no controlo inicial e periódico. a uma análise de rotina se decretado pela Autoridade
Nota 2. No controlo de rotina serão analisados apenas Competente.
os parâmetros com anotação (*).
/5 DE SETEMBRO DE 2004 379
Vibrio cholerae Ausente 1000ml ' Pal"metro Modo de reI. neia Unidades
, (NMP):NúmeroMal. Provável
Côr E~pectrolo ómetro TCU
Diluiç o
Nota - Estas determinações mícrobíolõgícas só' poderão ser efec-
uadas se a fonte de ãgua for consistentemente a mesma. Cheiro
Oondutividade Electron etrie- ·Jlhmolcm.
PH Electron ~tria .
Sabor
b) Parãmstros ffsicos e organolétpticos Sólidos totais dissolvido:; Gravim Iria mg/l '.
c) Parâmetros químicos
c) Parâmetros químicos