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Acidente de Trânsito com Vítima Fatal: Remapeamento de Injeção

Eletrônica e Excesso de Velocidade

MAMEDES, R. F.a*; DANTAS JÚNIOR, P.V


a
Instituto de Polícia Científica da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, CEP 58.071.620
*e-mail: robson_mamedes@hotmail.com

RESUMO ABSTRACT
O presente trabalho oferece os resultados The present work offers the results of the
dos exames periciais realizados em um expert examinations carried out in a
acidente de Trânsito na modalidade traffic accident in the trampling mode,
atropelamento, envolvendo um involving a BMW 320i and a pedestrian
automóvel BMW 320i e um pedestre que crossing the road in his bicycle, when the
atravessava a via desmontado com sua vehicle excited with excessive speed,
bicicleta, quando o referido veículo killed the pedestrian at the local site. This
animado com velocidade excessiva, o scientific study is of importance in the
atingiu, vindo a óbito no local. Este field of Traffic Accidents
estudo científico reveste-se de Reconstruction, aiming to expose this
importância no campo da Reconstrução problem involving the customization of
dos Acidentes de Trânsito, objetivando vehicles and speeding, and also aims to
expor dita problemática envolvendo a bring to the attention of experts who
customização de veículos e excesso de attend similar cases and the procedures
velocidade, e ainda visa trazer ao adopted in the analysis of the cause of the
conhecimento dos peritos que atendem accident in question.
casos similares, os procedimentos
adotados na análise da causa
determinante do acidente em epígrafe.
PALAVRAS CHAVE KEYWORDS
ACIDENTE COM VITIMA FATAL. EXCESSO DE ACCIDENT WITH FATAL VICTIM.
VELOCIDADE. CUSTOMIZAÇÃO VEICULAR. SPEEDING. VEHICLE CUSTOMIZATION.
PERÍCIA. EXPERTISE.

INTRODUÇÃO

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1. INTRODUÇÃO

Os índices extremamente elevados de acidentes de trânsito com mortes e feridos


nas vias públicas em todo o mundo revelam um cenário complexo da sociedade hodierna,
suscitando questões sobre as ações inóquas do Estado e comportamento dos cidadãos na
segurança do trânsito, e o impacto na economia e na saúde pública
No Brasil não é diferente do resto do mundo. Dados estatísticos apontam milhares
de vítimas de acidentes em vias públicas, envolvendo veículos automotores, números que
colocam o Brasil entre os países com o maior número de vítimas de trânsito.
A velocidade é um dos principais fatores apontados pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) como causa de acidente. De acordo com a OMS, uma em cada três mortes
por acidentes de trânsito em todo mundo é ocasionada por velocidade excessiva ou
inapropriada. O relatório Managing Speed (Gerenciando a Velocidade, em tradução livre)
indica que uma redução de 5% na velocidade média pode resultar em uma redução de
30% das colisões fatais. O estudo ressalta que quanto maior a velocidade do veículo,
maior o risco de lesões e mortes para os pedestres. Esta relação entre a velocidade do
veículo e a distância de frenagem, indicada no relatório da OMS, evidencia que a
gravidade do acidente tem influência direta na velocidade do veículo no momento do
sinistro.
O presente trabalho apresenta os exames periciais realizados em um acidente de
trânsito na modalidade atropelamento, envolvendo um automóvel modelo BMW 320i e
um pedestre, cuja causa determinante se deu em razão do excesso de velocidade da
unidade de tráfego supracitada. Através de cálculos físicos-matemáticos e método de
cálculo de velocidade através de imagens, constatou-se excesso de velocidade da BMW,
e ainda, que o veículo era customizado com módulo de potência, filtro de ar esportivos,
e ainda um downpipe na saída da turbina, cujos dispositivos tem a finalidade de propiciar
incrementos de potência, alterando significativamente o desempenho do automóvel. Tais
dispositivos são recomendados exclusivamente para serem instalados em veículos para
trafegarem em circuitos fechados, e não em vias públicas, animados de excessivas
velocidades, oferecendo risco aos pedestres e demais condutores
Este estudo científico reveste-se de importância no campo da Reconstrução de
Acidentes de Trânsito, objetivando expor dita problemática, bem como visa trazer ao

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conhecimento dos peritos que atendem casos similares, os procedimentos adotados na
análise destes dispositivos e sua contribuição para a causa dos sinistros em exame.

2. A PERÍCIA
A fim de atender à solicitação subscrita por autoridade policial, foram procedidos
no dia 17.10.2016 os exames periciais em local de Acidente de Trânsito com Vítima Fatal,
na modalidade atropelamento. No local fora realizado todo levantamento necessário a fim
de obter-se a causa determinante do acidente em epígrafe. Neste constataram-se a
presença de veículo BMW, 320i Sedan, sem placa de identificação, uma bicicleta e o
ciclista, que foi a óbito no local. Foi informado pelos policiais presentes no local que o
condutor da BMW havia atropelado o ciclista e que a população teria se revoltado e
danificado com pedradas e chutes o veículo BMW e o veículo TROLLER do irmão do
condutor.
Além de exames realizados in loco, foram realizados os seguintes exames:
a) Exames complementares no automóvel BMW 320i,
b) Exames de imagens próximo ao local do acidente para melhor averiguar o caso,
tendo sido encaminhado ao Setor de Áudio e Imagem do Instituto de Polícia Científica,
um CD (compact-disc) contendo imagens captadas da câmera do estabelecimento
comercial Inorpel Telecom, localizado a aproximadamente 900m (novecentos metros) do
local da ocorrência.

3. DA VELOCIDADE DO AUTOMÓVEL BMW


Através de câmeras instaladas na fachada de uma empresa, foram obtidas imagens
gravadas no intervalo das 16h59 às 17h59 do dia 17 de outubro de 2016. Como havia
informes que o embate havia ocorrido por volta das 17h30, foi realizado exame minucioso
no intervalo de ±10minutos, sendo identificada as 17h25min20seg, a passagem de um
veículo de cor escura do tipo sedan, em velocidade bastante superior aos demais veículos
que trafegavam no trecho, compatível com as características do veículo V2. Segundo o
laudo n. 01.01.13.112016.09583, emitido pelo Setor de Audio e Imagem Forense do
Instituto de Polícia Científica, enquanto o veículo com as características do veículo V2,
passava pela área do retorno, foi possível detectar três velocidades médias.
V1AB = (130 ± 5) km/h
V1BC = (185 ± 5) km/h
V1CD = (151 ± 5) km/h
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Diante da ausência de marcas de frenagem, foi adotado o Método de Collins para
estimar a velocidade desenvolvida quando do embate. Depois de acurados e minuciosos
estudos, levados a efeito com os mais modernos conhecimentos da Física e da
Criminalística, obteve-se o resultado da velocidade do veículo em epígrafe envolvido no
atropelamento, a partir do método de Collins, cujo valor da velocidade é de 142,78 Km/h,
compatível com a velocidade que V2 desenvolvia cerca de 900m antes da área de embate.

4. DOS EXAMES EM V1 (BMW)


Após exames, foram constatados os seguintes vestígios:
a) Danos em V1 no setor anterior esquerdo, para-choque, capô e parabrisa
dianteiro, com características típicas de atropelamento;
b) Danos superficiais em V1, em toda sua extensão, compatíveis com danos por
chutes e pedradas, como reitera os diversos blocos de alvenaria ao redor do carro e marcas
de solas de sapato na lataria de V1;
c) Transposição de tinta de cor vermelha situada no párachoque de V1, indicando
atritamento com V2(bicicleta);
d) Parafuso encravado no párachoque dianteiro;
e) Manchas de sangue no banco do passageiro de V1, reiterando que a vítima
adentrou o carro pelo pára-brisa dianteiro sentido frente-trás, da esquerda para a direita;

Fotografia 01 – Destaca posição da BMW (V1) na via.

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Fotografia 02 – Destaca posição da BMW (V1) na via (sem placas de identificação).

Fotografia 03 – Destaca BMW (V1) e bicicleta (Exames complementares na


Central de Polícia).

4.1 DOS EXAMES COMPLEMENTARES E A PRESENÇA DE CHIP DE


POTÊNCIA EM V1
Inicialmente, foi verificado, já na data da ocorrência de tráfego, que V1 portava
no pára-brisa posterior um adesivo com duas letras “G” entrelaçadas, símbolo de uma
empresa do ramo automobilístico denominada “Godzila Garage”, especializada em
customização automotiva, reprogramação de ECU, módulos de potência e filtros
esportivos, conforme atesta sua página na rede social “Facebook”.
Como havia uma suspeita de que o veículo BMW estava “chipado”, ou seja, que
apresentava um chip de potência instalado, os exames se concentraram no compartimento
do motor, onde foi constatada a partir de inspeção visual a instalação de um módulo de

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potência da marca BURGER MOTORSPORT - JB4, conhecido popularmente por chip
de potência ou PIGGYBACK.

Fotografia 04 – Destaca adesivo no para-brisa traseiro da BMW(V1), indicando


logomarca de uma empresa de customização automotiva.

Fotografias 05 e 06 – Destaca módulo de potência instalado na BMW(V1) e a


logomarca da empresa de customizaçao.

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Fotografias 07– Destaca módulo de potência instalado na BMW(V1) com a
seguinte advertência no verso: “This Racing product is for competition Closed course use only”.

Fotografias 08– Destaca chicote com conectores dos sensores do módulo de


potência instalado na BMW(V1).

Fotografias 09– Destaca conectores dos sensores e módulo de potência instalado na


BMW(V1).

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4.2 DA IDENTIFICAÇÃO DE OUTROS DISPOSITIVOS
Além da detecção de um chip de potência no motor de V1, foram constatados
ainda a instalação de um filtro de ar esportivo da marca KeN (cuja embalagem se
encontrava no porta-mala de V2 com o filtro original em seu interior), e um downpipe de
3,5”(três vírgula cinco polegadas) na saída da turbina ambos com a finalidade de
contribuir com o incremento de potência no motor. O filtro de ar esportivo possibilita
maior entrada de ar no motor; e o downpipe é uma conexão instalada na saída do
turbocompressor, cuja função desse tubo de descarga é canalizar os gases de escape a
partir do turbocompressor para o tubo de escape, gerando assim maior fluxo dos gases
para o escape.

Fotografias 10– Destaca filtro de ar esportivo instalado na BMW(V1).

Fotografias 11– Destaca à esquerda um filtro de ar comum e à direita o esportivo.

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5. DO FUNCIONAMENTO DO MÓDULO DE POTÊNCIA
O módulo de potência é um dispositivo externo, instalado no veículo, cuja
finalidade é atuar em conjunto com a unidade de comando eletrônico ou ECU (Electronic
Control Unity).
A ECU é o principal componente do sistema de injeção eletrônica, sendo
responsável por receber as informações oriundas dos sensores, processá-las e em seguida,
enviar comando aos atuadores para manter o motor em funcionamento, de modo mais
eficiente possível. Trata-se de um microprocessador que possui duas memórias, a
memória RAM e a EPROM. Nesta última constam os mapas de injeção do veículo,
os parâmetros pré-estabelecidos, curvas características bem como os algoritmos de
comando de ação da central. Esses parâmetros, mapas e curvas podem ser modificados
para alterar o desempenho do veículo.
O remapeamento de injeção eletrônica consiste em otimizar os parâmetros de
funcionamento do motor, tais como injeção de combustível, ponto de ignição, pressão de
trabalho da turbina e comando variável para propiciar ao motor mais torque e potência
disponível em todos os regimes de rotação.
Portanto, em conjunto com a ECU, o módulo de potência atua no sistema de
injeção, alterando parâmetros dos sensores MAP, MAF e RAIL, cujo objetivo principal
é melhorar a perfomance do veículo, com incrementos de potência e torque do motor.
Seguem a nomenclatura e funções dos sensores supracitados:
 Sensor MAF (mass air flow): o sensor de fluxo de massa de ar mede a quantidade
de ar que entra no motor. A ECU utiliza o sinal do MAF para calcular o tempo de
injeção de combustível em função do fluxo de ar, injetando mais ou menos
combustível;
 Sensor MAP (manifold absolut pressure): é um sensor responsável pela medição
da pressão interna no coletor de admissão, cuja finalidade é fornecer a ECU sinais
e esta calcular o fluxo de ar do motor e avanço do ponto de ignição;
 Sensor RAIL: é o sensor responsável pela aferição da pressão do combustível.

Os veículos saem de fábrica com uma configuração padrão na sua ECU, no


entanto, há procedimentos que podem alterar esses mapas (configurações) originais da
injeção, dentre eles a instalação do referido módulo de potência, otimizando assim o
desempenho do automóvel com incrementos de potência e torque do motor.

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Neste caso, o módulo de potência estava conectado aos sensores MAP e MAF da
BMW.

6. ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DE VEÍCULOS AUTOMOTORES


PERANTE À LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
A resolução 292/08 do Conselho Nacinal de Trânsito veio regulamentar os artigos
98 e 106 do Código de Trânsito Brasileiro (lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997) que
estabelece uma série de regras no tocante às modificações de características originais do
veiculo. Conforme se depreende dos citados dispositivos, o artigo 98 aduz que “nenhum
proprietário ou responsável poderá, sem prévia autorização da autoridade competente,
fazer ou ordenar que sejam feitas no veículo modificações de suas características de
fábrica”.
Disciplina ainda o artigo 106 que no caso de fabricação artesanal ou de
modificação de veículo ou, ainda, quando ocorrer substituição de equipamento de
segurança especificado pelo fabricante, será exigido, para licenciamento e registro,
certificado de segurança expedido por instituição técnica credenciada por órgão ou
entidade de metrologia legal, conforme norma elaborada pelo CONTRAN,
Portanto, para que se possa executar qualquer alteração no veículo, a norma traz
um critério objetivo, qual seja, a prévia autorização do órgão de trânsito competente, com
a obrigatoriedade da emissão de um certificado de segurança veicular.
Estabelece ainda o artigo 298, VI, do Código de Trânsito Brasileiro: “São
circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor
do veículo cometido a infração: utilizando veículo em que tenham sido adulterados
equipamentos ou características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de
acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante”.
Quanto à alteração de potência, a Resolução 292 traz em seu anexo a permitissão
para alteração da potência em até 10% a mais da potência original do veículo, mediante
autorização do Detran e emissão do CSV. Depois da alteração, então terá que aparecer no
campo observação: modif: potencia/cilindrada.
No caso de alterações superiores a 10% como a instalação de turbo-compressores
ou outros meios análogos, o veículo deverá passar para categoria de COMPETIÇÃO e,
veículos assim caracterizados, não podem trafegar livremente como dita o CTB em seu
Art. 110 “o veículo que tiver alterada qualquer de suas características para competição

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ou finalidade análoga só poderá circular nas vias públicas com licença especial da
autoridade de trânsito, em itinerário e horário fixados”.

7. DO RESULTADO DOS EXAMES DO MÓDULO DE POTÊNCIA


O Perito acompanhado do técnico da empresa de customização automotiva,
utilizando-se de um notebook com software do fabricante do módulo de potência realizou
a leitura do referido dispositivo. Para tanto, fora conectado o módulo ao notebook, cuja
leitura através da interface do programa apresentou parâmetros e seleção do MAPA 5 da
injeção.
Tendo em vista o remapeamento, no qual o veículo estava funcionando com o
mapa 5, acrescidas as alterações físicas traduzidas pelo downpipe e filtro esportivo, o
motor do veículo em exame passou a fornecer cerca de 245 CV e 35,7Kgf.m, um
incremento significativo ante os 184 CV e 27,5 Kgf.m originais do veículo, possibilitando
assim o desempenho de 0 a 100 Km/h em 6,1s.
Os dados obtidos após o remapeamento são aferidos através de um dinamômetro
de rolo.

Fotografias 12– Destaca exame do módulo de potência.

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme advertência no verso do módulo ou chip de potência periciado, o
referido produto é de uso exclusivo para competições, e sua utilização somente dar-se-á
em ciucuitos fechados, ratificando assim a finalidade do chip de potência. Ocorre que no
Brasil é cada vez mais comum a prática da customização automotiva com a finalidade de
alterar potência e torque de veículos, trazendo assim maior desempenho e
consequentemente permitindo que os automóveis desenvolvam velocidades cada vez
maiores nas vias públicas do país. Com isso aumenta-se os riscos de acidentes de trânsito,
haja vista ser a velocidade uma das principais causas de acidentes apontadas pela
Organização Mundial da Saúde.
Não obstante a proibição normativa, observa-se na prática uma quantidade enorme
de estabelecimentos comerciais oferecendo esses serviços de customização e
remapeamento de injeção eletrônica, com fins de melhor desempenho automotivo, e uma
quantidade enorme de jovens abastados, amantes da velocidade, utilizando seus
automóveis potentes nas vias públicas, praticando direção ofensiva, promovendo
“rachas”, e assim colocando em risco a vida de pedetres, demais condutores, além da sua
própria vida.
Todas essas práticas ilícitas merecem uma maior atenção por parte das autoridades
competentes, tendo em vista as significativas melhoras no desempenho em
ultrapassagens, retomadas de aceleração, permitindo melhores respostas do motor, e
consequentemente convidando esses condutores apaixonados por velocidade a
desenvolver velocidades excessivas, não permitidas nas vias urbanas e rurais do nosso
país.
O automóvel examinado apresentava suas características originais modificadas
pelo remapeamento da injeção eletrônica, propiciada por um módulo de potência, filtro
de ar esportivo e douwpipe com diâmetro superior ao original; resultando em 33% a mais
no desempenho no motor, cuja potência original de 184 CV passou a 245 CV, e torque
de 27,5 Kgf.m passou a 35,7Kgf.m. Todas essas alterações, permitiam o veículo
examinado desenvolver de 0 a 100 Km/h em apenas 6,1s.
Portanto, fica evidente o perigo e a conduta ilícita dos proprietários desses
automóveis modificados, sob o manto da prática esportiva, circulam livremente pelas vias
públicas do país, animados de velocidades excessivas, representando verdadeira ameaça
aos pedestres e condutores.

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9. REFERÊNCIA
Colin R. & Ferguson, A. T. (2001). Internal Combuistion Engine: Applied
Thermodynamics - 2nd ed. Colorado State Univesity: Mechanical Engineering
Department.
RICARDO, H. R. (1931). THE HIGH-SPEED INTERNAL - COMBUSTION ENGINE.
LONDON: Gold Medallist of the North-East Coast Institution of Engineers and
Shipbuilders.
Dados disponíveis em <https://nacoesunidas.org/campanha/seguranca-transito/>.
Acesso em:24/01/18.
Disponível em: <https://nacoesunidas.org/oms-recomenda-limite-de-50kmh-para-
reduzir-mortes-no-transito-velocidade-alta-causa-um-terco-de-obitos-por-acidentes/>.
Acesso em:24/01/18.
WHO, Managing Speed, 2017. Disponível em:
<http://www.who.int/roadsafety/week/2017/en/>. Acesso em: 24/01/18.

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