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Stéphany Cardozo Gomes1, Luciana Silveira Flôres Schoenau2, Cristiany Luiza Filter
Johan3, Andressa Daronco Cereta3, Jurema Salerno Depedrini4, Amilton Vallandro
Marçal4, João Cesar Dias Oliveira4.
INTRODUÇÃO
1
Apresentador: Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. E-mail:
stephanycgomes@gmail.com
2
Orientador: Departamento de Morfologia, CCS, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.
3
Co-autor: Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.
4
Co-autor: Departamento de Morfologia, CCS, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.
cobertura facial que projeta trabéculas para dentro e a divide em vários lóbulos. Os
ductos coletores maiores atravessam essas trabéculas até se unirem novamente e formar
um único ducto que se inicia no aspecto rostral da glândula. O ducto parotídeo se abre
no vestíbulo oral acima de uma pequena papila no lado oposto da área que vai do
terceiro ao quinto molar dependendo da espécie (KÖNIG & LIEBICH, 2010).
A glândula parótida é a maior das cinco glândulas, situando-se ventral à porção
basal da cartilagem auricular. Sua borda cranial sobressai levemente à borda caudal do
músculo masseter e sua borda caudal se projeta sobre os músculos cleidomastóide e
cleidocervical. A veia facial atravessa a glândula perto de sua borda ventral, sendo
limitada também pela glândula mandibular neste ponto (CROUCH, 1969). Relaciona-se
medialmente com os ramos do nervo facial, com os ramos da artéria e veia maxilar e
com o linfonodo parotídeo. O ducto parotídeo emerge da borda rostral da glândula onde
se projeta em direção à boca, cruza a superfície lateral do masseter e abre-se dentro do
vestíbulo bucal no lado oposto ao terceiro ou quarto dente molar superior da bochecha
no cão e oposto ao segundo molar no gato, sendo que pequenos lóbulos parotídeos
acessórios podem ser encontrados ao longo do seu trajeto (NICKEL et al.; 1979).
O conhecimento da anatomia da glândula parótida é importante do ponto de
vista clínico-cirúrgico, considerando a escassez de dados de literatura em felinos
silvestres e devido a glândula parótida, assim como outras glândulas salivares serem
locais frequentes de tumores, mucoceles, fístulas, inflamações e traumas envolvendo a
glândula e seu ducto. Fístulas pós-traumas são mais comuns na glândula parótida e
embora os tumores de glândulas salivares sejam raros em caninos e felinos, são duas
vezes mais frequentes nestes últimos. A remoção da glândula e de seu ducto é
recomendada em mucoceles salivares tornando-se imprescindível o conhecimento da
sua anatomia e de suas relações (SALIVARY DISORDERS IN SMALL ANIMALS,
2014).
OBJETIVOS
METODOLOGIA
O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Anatomia Animal do
Departamento de Morfologia da Universidade Federal de Santa Maria como trabalho
didático da disciplina complementar denominada Iniciação Científica em Anatomia
Animal do Curso de graduação em Medicina Veterinária. Utilizou-se para essa pesquisa
uma cabeça de leoa adulta (Panthera leo), de aproximadamente 23 anos, que pertencia
ao Criatório Conservacionista São Brás, a qual veio a óbito por septicemia. A carcaça da
leoa, eviscerada, foi doada ao Laboratório de Anatomia após ser necropsiada. Esta
carcaça foi desmembrada, separando-se a cabeça e imergindo a mesma em uma solução
de formaldeído a 10%. Depois de fixada, procedeu-se a dissecação iniciando com o
rebatimento da pele, do músculo platisma e da remoção do tecido subcutâneo. A forma,
posição, relação da glândula e do ducto foram observadas. Foram tomadas medidas com
uma fita métrica, da extremidade do nariz até a o ponto mais alto da crista nucal
(Medida A), desta até o ponto médio entre os ângulos mediais dos olhos (Medida B), e
de uma linha reta transversal partindo do processo angular da mandíbula até o dorso da
cabeça (Medida C). Mediu-se também com auxílio de um paquímetro o comprimento, a
largura e a profundidade da glândula e do ducto parotídeo. Todas as medidas obtidas (C
x L x P) tiveram como referencia os eixos longitudinal e transversal em relação à
cabeça, seguindo o padrão C (comprimento: rostro-caudal), L (largura: dorso-ventral) e
P (profundidade: latero-medial).
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CROUCH, J. E. Text-Atlas of Cat Anatomy. Philapelphia: Lea & Febiger, 1969. 399
p.
KÖNIG, H.E.; LIEBICH, H.G. Anatomia dos Animais Domésticos – Texto e Atlas
Colorido. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 787 p.
LEÃO. In: Sua Pesquisa. Disponível em:
<HTTP://www.suapesquisa.com/mundoanimal/leao.htm>. Acesso em: 26 maio. 2014.
NICKEL, R.; SCHUMMER, A; SEIFERLE, E. The Víscera of the Domestic
Mammals. 2. ed. Berlin: Verlag, 1979. 401 p.
SALIVARY DISORDERS IN SMALL ANIMALS. In: The Merck Veterinary
MANUAL. Whitehouse Station, N.J.: Merck Sharp & Dohme Corp, 2012. Disponível
em: <http://www.merckmanuals.com/vet/digestive_system/diseases_of_the_mouth_in
_small_animals/salivary_disorders_in_small_animals.html>. Acesso em: 11 jun. 2014.
SEBASTIANI, A. M.; FISHBECK, D. W. Mammaliam Anatomy the Cat. 2. ed.
Colorado: Morton, 2005. 184 p.