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O sismógrafo é o aparelho que regista a chegada das ondas
sísmicas, sob a forma de sismogramas.
A análise dos sismogramas permite determinar a distância epicentral
(a distância entre o sismógrafo e o epicentro) e a magnitude do sismo, a
partir da amplitude das ondas.
Avaliação dos Sismos
Os sismos podem ser classificados consoante duas vertentes:
intensidade e magnitude.
A intensidade é subjetiva e está sujeita àquilo que cada um sentiu,
sendo, por isso, pouco utilizada cientificamente. A escala mais utilizada
para medir esta vertente é a Escala de Mercalli Modificada. Esta tem
doze graus e é qualitativa. A partir dos diferentes graus, atribuindo um a
cada região, é possível traçar um mapa de isossistas (linhas que unem
áreas de igual intensidade sísmica sentida), separando as áreas onde
se verificaram as diferentes intensidades.
A magnitude, pelo contrário, é calculada matematicamente a partir de
dados dos sismogramas, logo, é objetiva. Esta é a medida da energia
libertada no hipocentro, logo, cada sismo tem apenas uma magnitude,
medida geralmente em graus. O aumento de um grau na escala
corresponde a cerca de trinta vezes mais energia libertada. A Escala de
Richter é a escala utilizada para quantificar a magnitude, sendo uma
escala objetiva e sem limite mínimo ou máximo, pois cada sismo tem as
suas características e não existe um limite de energia que possa ser
libertada.