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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO

SANTO

DEA 07778
Instalações Hidráulicas e
S i á i
Sanitárias P
Prediais
di i
Curso: Engenharia Civil

Prof. Diogo Costa Buarque


diogo.buarque@gmail.com
g q g

1
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

o UNIDADE I – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

o UNIDADE II – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA


QUENTE

o UNIDADE III – INSTALAÇÕES


Õ PREDIAIS DE ESGOTOS
SANITÁRIOS

o UNIDADE IV – INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS


PLUVIAIS

o UNIDADE V – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE COMBATE A


INCÊNDIO

3
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO
SANTO

UNIDADE I
Instalações
sta ações Prediais
ed a s de Água
gua
Quente (IPAQ)

Prof. Diogo Costa Buarque

4
Introdução - IPAQ

 Disponibilidade de água quente é frequente em hospitais,


h téi restaurantes,
hotéis, t t lavanderias...;
l d i

g
 Aumento das exigências de conforto na p
própria
p residência;;

 Fato corriqueiro e praticamente indispensável em qualquer


prédio;

 Alimentar os p
pontos de utilização
ç de água
g com a vazão (Q)
e na temperatura (t) de projeto;

 Proporcionar garantia de fornecimento de água suficiente,


suficiente
sem ruído, com temperaturas adequadas e sob pressão
necessária ao perfeito funcionamento das peças de
utilização.
utilização

5
Introdução - IPAQ

o A água quente é aquela que se apresenta com temperatura superior


à temperatura ambiente.
o Grande importância, principalmente, nas regiões de clima frio e
utilizada para nossos cuidados pessoais e tarefas domésticas.

6
Introdução - IPAQ

A instalação pode ser dividida em:

 Instalações industriais: água atende exigências das


p ç
operações inerentes aos p
processos empregados.
p g Os dados
de consumo, pressão e temperatura dependem da natureza,
finalidade e produção dos equipamentos que serão
alimentados;

 Instalações prediais: instalações que servem as peças de


utilização,
tili ação aparelhos
apa elhos sanitários
sanitá ios ou
o equipamentos,
eq ipamentos visando
isando
higiene e conforto dos usuários.

7
Introdução - IPAQ

Para a definição do sistema devem ser considerados principalmente


os seguintes fatores:

 tipo e finalidade das edificações;


 tipo de projeto concebido;
 nível de conforto desejado;
 consumo provável de água quente;
 custo da
d energia consumida. d

NBR 7198/93

8
Introdução - IPAQ

As condições estabelecidas por esta


norma são bastante gerais (a
norma tem apenas 6 páginas!).

P
Por exemplo,
l enquantot a norma
anterior (NBR 7198/82 da ABNT)
estabelecia quantitativamente o
consumo p per capita
p de água
g
quente de acordo com o tipo de
prédio, a norma atual menciona
apenas que o consumo de água
quente deve levar em conta as
q
condições climáticas e as
características de utilização do
sistema, sem fornecer dados
quantitativos.

9
Condições gerais

10
Condições gerais da IPAQ

 Temperatura de fornecimento da água – uso a que se


d ti
destina:

 banho ou higiene: 35 a 50ºC;


50 C;
 lavagem de utensílios com gordura: 60 a 70ºC;
 lavanderias: 75 a 85ºC;
 hospitais: 100ºC ou mais

 NBR 7198/93  a instalação de misturadores é obrigatória


se houver possibilidade de a água fornecida ao ponto de
utilização para uso humano ultrapassar 40ºC.

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Componentes de uma IPAQ

Alimentação (água fria);


Geradores de Água Quente;
Barrilete;
Si t
Sistema d distribuição;
de di t ib i ã
Pontos de utilização;
Sistema de retorno;
Bombas de recirculação.

Respiro, Válvula de segurança, Aquecedor, Dispositivo de


recirculação

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Componentes de uma IPAQ
1 – Tubulação de água fria
para alimentação do sistema de
2 água quente.
quente

3
2 – Aquecedores,
q , que
q podem
p
1 ser de passagem (instantâneos)
ou de acumulação.

3 – Dispositivos de segurança.
4 5

4 – Tubulação de distribuição
de água quente.

5 – Pontos de utilização
(chuveiros, duchas, pias,
l
lavatórios).
ó )

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Fontes de produção de água quente

o Energia elétrica.
o Energia
g solar.
o Combustíveis sólidos (lenha).
o Combustíveis líquidos (óleo combustível).
combustível)
o Combustíveis gasosos (gás natural ou gás
liquefeito de petróleo).

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Individual

Elétrico A gás combustível

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Individual

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Individual
A alimentação de água fria, tanto para o aquecedor a gás como para o que utiliza
eletricidade, no caso do sistema individual, é feita juntamente com os demais
aparelhos, não necessitando de uma coluna individual.

Vantagens:

Menores custos (não é necessária rede de água quente)


quente).
Facilidade de instalação.
Ideal em ambientes pequenos e em ambientes localizados
afastados das demais dependências do prédio.
Desvantagens:

Risco de choque.
Vazões limitadas, sendo inadequado seu uso
para abastecimento, por exemplo, de banheiras.

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central privado

19
Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central privado

20
Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central privado

Aquecedor instantâneo a gás combustível Aquecedor de acumulação a gás combustível

21
Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central privado

Sistema de aquecimento e
distribuição de água de
um banheiro

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central privado

Aquecedores instantâneos a gás:


NBR 5899: Aquecedor de água a gás tipo instantâneo - terminologia
NBR 8130: Aquecedor de água a gás tipo instantâneo - especificação

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central privado

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central privado

25
Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central privado

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central privado

O abastecimento de água fria, para o aquecedor de acumulação deve ser feito através
de uma coluna exclusiva,
exclusiva independentemente das demais do edifício
Tendo em vista obter-se uma temperatura adequada no ponto de utilização, o
trajeto percorrido pela água quente deve ser o mais curto possível e as tubulações
devidamente isoladas.
isoladas

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Aquecimento de acumulação elétrico

Aquecedores elétricos de
acumulação:

NBR 10674
10674: A
Aparelhos
lh
eletrodomésticos de aquecimento
de água não-instantâneo -
especificação

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Aquecimento de acumulação elétrico

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Representação isométrica

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central privado

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central privado

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central privado

Aplicabilidade:

Quando
Q d se deseja
d j a instalação
i t l ã d de uma reded de
d água
á quente.
t
Quando se dispõem de espaço físico para a instalação de
um aquecedor de acumulação e do volume mínimo de ar
no ambiente,
ambiente através da previsão de uma ventilação
permanente, que neste caso varia de 6 a 16 m3.
Em apartamentos onde o trajeto a ser percorrido pela tubulação de
água quente é muito longo,
longo utiliza-se o aquecedor de
passagem ao invés do de acumulação, é o caso de suítes em
residências de alto padrão.
Quando se utiliza aquecedor instantâneo,
instantâneo o atendimento de mais
de um ponto de utilização simultâneo, torna-se precário.

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central coletivo

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central coletivo

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central coletivo

Quando a distribuição é
ascendente, tem-se um barrilete
inferior que alimenta as colunas.
As colunas de subida terminam a
céu aberto, em altura superior ao
reservatório de água fria.

Na distribuição descendente, um
barrilete superior alimenta as
colunas que abastecem os
pontos de utilização. A coluna de
subida, também dando para a
atmosfera, garante o
equilíbrio
ilíb i d
de pressões
õ e
escoamento do ar.

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central coletivo

Como o nome indica, é uma


combinação dos dois anteriores,
do que resulta uma
economia no número de colunas.
Este tipo de distribuição é o
mais utilizado,, pois
p as colunas
abastecem os pontos de
consumo na subida e na descida.

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistema Central coletivo


Aplicabilidade:

Onde não se torna necessário o rateio do energético


consumido para o aquecimento da água, e evidentemente se
deseja a instalação de uma rede de água quente.
Quando não se dispõe
Q p de espaço
p ç físico para
p a instalação
ç de um
aquecedor no interior do apartamento, e se deseja uma rede de
distribuição de água quente.
Este sistema é muito utilizado, pois possibilita uma redução no traçado
d rede
da d no interior ddo apartamento, pois as colunasl d
de
abastecimento são localizadas próximas aos pontos de consumo.
Neste tipo de sistema não existe uma limitação no volume dos
ambientes sanitários.
sanitários

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistemas Convencionais assistidos por Coletores Solar


No aproveitamento da energia solar, devem-se preconizar a sua
captação, a conversão de calor, a transferência e o armazenamento
para utilização nos períodos em que a mesma não se encontra
disponível.

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistemas Convencionais assistidos por Coletores Solar

A implantação deste sistema de aquecimento de água exige


altos investimentos iniciais (comparativamente a outros
sistemas),
i t ) fato
f t que se constitui
tit i no principal
i i l obstáculo
b tá l para a
difusão do seu emprego por parte dos usuários.
Contudo, qualquer análise em longo prazo demonstra a
viabilidade econômica
ô deste sistema.
Os coletores (painéis ou captadores) solares, dispositivos
através dos quais a radiação solar é captada, convertida
em calor e transferida para um fluído circulante, tal
como a água, constituem o elemento vital do sistema de
aquecimento solar.

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistemas Convencionais assistidos por Coletores Solar


Cobertura transparente, constituída
da uma ou mais placas, em
geral, de vidro piano;
Placa absorvedora,
absorvedora normalmente
metálica e pintada de preto fosco (ou
de material seletivo de radiação),
apresentando, em geral, uma grelha
de tubos de cobre;
Isolamento térmico, comumente uma
camada de lã de vidro colocada no
fundo e nas laterais do coletor, a fim
d reduzir
de d i ao máximo
á i as perdas
d de d
calor;
Caixa do coletor, elemento estrutural
freqüentemente
q de chapas/perfis
p p de
alumínio, com função de abrigar e
proteger os componentes internos
contra as intempéries.

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistemas Convencionais assistidos por Coletores Solar

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistemas Convencionais assistidos por Coletores Solar


Sistema de aquecimento solar é composto de quatro partes:

 Reservatório de água fria.


 Reservatório de água quente.
 Coletores solar.
 Distribuição de água quente.
quente

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistemas Convencionais assistidos por Coletores Solar


Sistema de aquecimento solar é composto de quatro partes:

 Reservatório de água fria.


 Reservatório de água quente.
 Coletores solar.
 Distribuição de água quente.
quente

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistemas Convencionais assistidos por Coletores Solar

A água vinda do reservatório de água fria circula sob os coletores, os


quais são orientados para receber a maior incidência de raios
solares.

Para maximizar a coleta dos raios solares, os coletores devem estar


orientados para o norte, com inclinação correspondente a latitude
do local mais 5 a 10.
10

O sistema de aquecimento solar sofre influência da meteorologia. Em


dias nublados e de chuvas, a eficiência do sistema é reduzida.
Este problema é resolvido através da instalação de um sistema
misto, por exemplo, solar e elétrico. Em dias sem sol, o
aquecimento é realizado por um boiler.

NBR 15569: Sistema de aquecimento solar de


água em circuito direto – Projeto e instalação

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistemas Convencionais assistidos por Coletores Solar

A utilização de coletores solares em edifícios residenciais,


com a finalidade de complementar a um sistema
convencional de aquecimento de água (sistema de pré pré-
aquecimento da água), pode ser realizada de maneira
relativamente simples.

Os aquecedores solares devem ter desempenho térmico conforme


NBR 10185, verificável pela NBR 10184; e ser instalados
conforme NBR 12269.

NBR 10185: Reservatórios térmicos para líquidos destinados a sistemas de energia solar – Determinação do
desempenho térmico – Método de ensaio
NBR 10184:
10184 CColetores
l t solares
l planos
l lílíquidos
id – Determinação
D t i ã ddo rendimento
di t té
térmico
i – Método
Mét d dde ensaio
i
NBR 12269: Execução de instalações de sistemas de energia solar que utilizam coletores solares planos
para aquecimento de água - Procedimento

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Sistemas Convencionais assistidos por Coletores Solar

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Coletores Solar

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Aquecimento por Acumulação a lenha

Forno à lenha com uma


p
serpentina localizada
dentro do forno.
A água aquecida retorna a
um reservatório com
isolamento térmico.

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Sistemas prediais de suprimento de água quente

Fabricantes - aquecedores
 ARKSOL Aquecimento Solar
 Bosch - (Passagem a gás)
 Cumulus - (Solar, gás, elétrico passagem e acumulação)
 Equibrás
á Aquecedores de Passagem da Izumy Tecnologia
 Junkers - (Passagem a gás)
 KDT - (Passagem Elétrico)
 Komeco - (Passagem a gás)
 Nordike - (Passagem a gás)
 Pantho Aquecimento Solar
 Rinnai Equip Ltda - (Aquecedores a gás)
 Sakura - (Passagem a gás)
 Solágua - Aquecedores solar e elétrico
 Solar Fort / UNIPAC - (Solar)
 Transen Solar
 Tecno Sol - Aquecedores Solares
 SOLARSOL Ind. de Aquecedor Solar Ltda.
 LORENZETTI - Aquecedores a gás.gás

50
Recirculação de água quente

Tanto por convecção, quanto por radiação e condução, o sistema predial


de água quente transmite calor ao seu entorno, normalmente à
temperatura mais baixa.

Assim, ao se deixar de promover, de alguma forma, o


reaquecimento da água e esta permanecer sem movimentação no
interior das tubulações (isto é, se não houver demanda de água
quente) durante um certo período de tempo, pode ocorrer uma queda na
sua temperatura a um nível tal que se torna relativamente fria e, portanto,
incompatível com o desempenho esperado do sistema.

O suprimento de água quente pode vir a resultar insatisfatório,


igualmente, se o traçado da rede for bastante extenso.

Sistema central privado é menos problemático => extensão da rede


pequena e diâmetros pequenos

51
Recirculação de água quente

52
Recirculação de água quente

Válvula de
balanceamento:
Através do princípio
da perda de carga,
proporcionam um
perfeito
f it
balanceamento do
sistema, uma vez
que a seleção
adequada de
diâmetros torna-se
torna se
impossível, face ao
limitado número de
diâmetros
comerciais.

53
Recirculação de água quente

54
Recirculação de água quente

Vantagens

A água permanece sempre em movimento, retornando ao


aquecedor sempre que baixar a temperatura;
A água permanecerá mais ou menos quente próximo ao
ponto de consumo, não havendo demora ao
atendimento;
Menor consumo de água;
Maior consumo de energia.

55
Recirculação de água quente

Não esquecer
q !!

Válvulas de gaveta nas extremidades de cada coluna de


retorno
retorno.
Válvula de retenção a montante de cada válvula de gaveta
(evitar a inversão do escoamento).
B
Bombab d de recirculação
i l ã na tubulação
t b l ã principal,
i i l no sistema
i t
de distribuição ou no sistema de retorno de água quente.

Na tubulação de retorno, temperatura mais baixa (mais


fácil instalação).
No entanto, risco maior de arraste de ar devido à pressão
p
negativa (sucção da bomba).

56
Materiais das tubulações - IPAQ

Custo

Vida útil
Mão-de-obra

CPVC

PEX
POLIPROPILENO

COBRE

Condut.
Coef.
Térmica
Dilatação

Limit.
Temperatura

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Materiais das tubulações - IPAQ

o Cobre
o Polipropileno
o CPVC
o PEX

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Materiais das tubulações - IPAQ

COBRE

 Custo elevado, longa vida útil, resiste


altas temperaturas, alta condutividade
térmica,, jjuntas soldadas,, mão de obra
especializada.

 Envoltas em material isolante,, tal


como a lã de vidro.

 As tubulações
ç de água
g quente p
q podem
ser isoladas com polietileno expandido Tubulação de cobre
sendo que as canalizações aparentes revestida com
devem ainda ser envolvidas por um polietileno expandido
material aluminizado.
aluminizado

 Em alguns casos o seu uso é


obrigatório (altas temperaturas),
temperaturas) por
ser o único material resistente.
59
Materiais das tubulações - IPAQ
4. Aplique a chama sobre a conexão, para
aquecer o tubo e a bolsa da conexão, até que
a solda derreta quando colocada na união do
tubo com a conexão.

1. Corte o tubo no esquadro. Escarie o


furo e tire as rebarbas.

2. Use palha de aço ou mesmo uma


escova de fio para limpar a bolsa da
conexão e a ponta do tubo.

5.Retire a chama e
alimente com a
solda um ou dois
pontos, até ver a
solda correr em
volta da união. A
quantidade
correta de solda é
aproximadamente
igual ao diâmetro
da conexão: 28
mm de solda para
uma conexão de
28 mm. Esta
aplicação é feita
para conexões
sem anel de
3. Com o pincel, aplique o fluxo para solda na 6. Remova o excesso de solda e fluxo
solda.
ponta do tubo e na bolsa da conexão, de com um pano seco enquanto a solda
modo que a parte a ser soldada fique ainda permitir, deixando um filete em
revestida pelo fluxo. Deve-se evitar excesso. volta da união.

60
Materiais das tubulações - IPAQ

PPR (Polipropileno Copolímero Random tipo 3) da Amanco

Os Tubos e Conexões Amanco PPR atendem à norma européia ISO


15874: Sistemas de tubulações de plástico para instalações de água
quente e fria - Polipropileno (PP), que atende as especificações
exigidas pela NBR 7198.
7198
Como utilizam a tecnologia da termofusão, dispensam o uso de adesivo
plástico e lixa, deixando o ambiente da obra mais limpo.
Material de última geração,
geração com grande resistência – cor verde

61
Materiais das tubulações - IPAQ

62
Materiais das tubulações - IPAQ

CPVC – Policloreto de vinila clorado

 Maior percentual de cloro, menor custo, longa vida útil, baixa condutividade
térmica, dispensa isolamento térmico.
A jjunta é feita através de soldagem
g química a frio,, com a utilização
q ç de
adesivo próprio para este fim.

Linha Aquatherm da Tigre – cor bege pressão de serviço


p ç Aquatherm
q x
A partir de 1988 – tubos e conexões de temperatura
CPVC (policloreto de vinila clorado) –
dispensam
p o uso de isolante térmico,
devido a baixa condutividade térmica do
material (9,6 x 10-5 cm2 x s x ºC).
6,0
, kgf/cm2
g ((60 m.c.a)) no transporte
p de
água a 80ºC;
24,0 kgf/cm2 (240 m.c.a) no transporte de
água a 20ºC
0C

63
Materiais das tubulações - IPAQ

64
Materiais das tubulações - IPAQ

PEX – Polietileno Reticulado – Tigre

Resina
R i termoplástica
t lá ti muito
it utilizada
tili d em iinstalações
t l õ d de gesso
acartonado, sendo conduzindo dentro de um outro tubo guia.

- Flexibilidade

- Ausência de fissuras
por fadiga

- Vida útil prolongada

65
Materiais das tubulações - IPAQ

66
Materiais das tubulações - IPAQ

67
Materiais das tubulações - IPAQ

Multicamada
Materiais das tubulações - IPAQ

69
Materiais das tubulações - IPAQ

EM GERAL, O CUSTO SEGUE A SEGUINTE ORDEM...

70
Misturador

O misturador é instalado entre os registros de pressão de água


f i e água
fria ág quente.
q ente

71
Misturador

72
Dilatação térmica (e)

 Todos
T d os materiais
t i i estão
tã sujeitos
j it aos efeitos
f it d dilatação
da dil t ã térmica,
té i
expandindo-se quando aquecidos e contraindo-se quando resfriados.

 Na maioria das instalações


õ embutidas essa movimentação
ã é absorvida
pelo traçado da tubulação devido ao grande número de conexões
utilizadas.

 Evitar o uso de trechos longos retilíneos entre pontos fixos.

 Onde isto não for possível recomenda-se a utilização da Juntas de


Expansão (Ex: Aquatherm) ou podem ser executadas liras ou mudanças
de direção.

 Liras – evitar a formação de sifões.

73
Dilatação térmica (e)

e  Lp.C.T
Onde:
Lp é o comprimento do tubo em m
C é o coeficiente de expansão térmica, em m/m.oC
T é a variação de temperatura em oC

Exemplo:

1 7 x 10-55 m/mC) com 30 m de extensão


Seja uma canalização de cobre (C = 1,7
submetida a uma variação de 55 C. Calcular a variação de comprimento.

ç
Solução
e = (30 m) x (1,7 x 10-5 m/mC) x ( 55 C) = 0,028 m  3 cm

Para CPVC (C = 6,12


6 12 x 10-55 m/mC)
e = (30 m) x (6,12 x 10-5 m/mC) x ( 55 C) = 0,10 m  10 cm
74
Juntas de expansão / liras

Em PPR

75
Juntas de expansão / liras

Em PPR

Lc >= 10 x Diâm.

76
Juntas de expansão / liras
Tubulações de PPR
Tfluido = 70° C, Tmontagem = 20° C
L = 3,0 m (=3.000 mm)
C = 0,15 mm/m° C
De = 32 mm

77
Juntas de expansão / liras

Em CPVC Comprimento desenvolvido (L)

 3.E.DE.e 
L  
 S 
L/5 E: módulo de elasticidade em Pa
DE: diâmetro externo do tubo em m
e: expansão térmica em m
S: tensão admissível em Pa

78
Juntas de expansão / liras

Exemplo:
Calcular o comprimento da lira para um tubo de CPVC de 20 m de
comprimento com um tubo de 22 mm de diâmetro para um
aumento de temperatura de 25ºC para 70ºC.

e  Lp.C.T  3.E.DE.e 
L  
e  20.(6,12.10 5 ).(70  25)  S 
e  0,05508m  3  2,055.109  0,022  0,05508 
L  
 6 
 5, 408 . 10 

L  1,19m

79
Proteção contra a corrosão

CORROSÃO GALVÂNICA: contato direto entre dois metais pode


acelerar a corrosão de um deles.
deles A diferença no potencial elétrico entre
metais diversos produz uma corrente elétrica fluirá através de um
eletrólito interligando-os.
A camada de zinco em tubos de aço-carbono galvanizados evita,
evita em
larga extensão, a ocorrência de corrosão. No entanto, para um bom
desempenho deve-se levar em conta as seguintes recomendações:

 Os tubos devem ser instalados de modo a não entrarem em


contato com tubos e conexões de cobre e suas ligas;

 É aceitável a instalação de componentes de pequenas


dimensões, como registros de latão ou bronze (ligas de cobre),
instalados em tubulações
ç de aço-carbono
ç galvanizado;;
g

 Um contato galvânico é aquele que se estabelece na região de


mistura da água quente (cobre) com a água fria (aço-carbono
galvanizado).
l d ) O aço sofrerá
f á corrosão
ã a uma taxa mais alta l que
aquela que sofreria sem a presença do contato galvânico.
80
Proteção contra a corrosão

Quando um tubo de cobre é colocado antes de um tubo de


aço galvanizado,
galvanizado no sentido do escoamento da água,
água ocorrerá a
corrosão do tubo de aço galvanizado. Os fragmentos da
canalização de cobre são arrastados pela corrente líquida, são
depositados nas reentrâncias do tubo de aço galvanizado,
provocando a corrosão do ferro (fenômenos elétricos).

ESCOAMENTO CORROSÃO ESCOAMENTO

TUB. COBRE TUB. AÇO GALV. TUB. COBRE TUB. AÇO GALV.
ERRADO ACEITÁVEL

Para embutir as canalizações de aço galvanizado na alvenaria


deve-se p
prever algum
g tipo
p de p
proteção
ç contra corrosão externa dos
tubos. Recomenda-se que a tubulação seja instalada de modo a ficar
em contato com material homogêneo, de preferência alcalino, como,
por exemplo, o material propiciado pelas argamassas, desde que
apresentem baixos teores de cloretos, freqüentes nos aditivos de
pega e endurecimento.
81
Dimensionamento do sistema de água quente

Principais premissas

 Segue o mesmo procedimento descrito para água fria.

 A perda
d de
d carga com água
á quente
t é menor ddo que a perda
d de
d
carga com água fria, devido a diminuição da viscosidade de
líquido.

 As canalizações de água quente não poderão ser


superdimensionadas para não funcionarem como reservatórios
ocasionando uma demora excessiva na chegada da água até os
pontos de consumo e o seu resfriamento.
p

 A única canalização que pode funcionar com uma certa folga é a


canalização que conduz a água fria desde o reservatório
superior até o sistema de aquecimento.
aquecimento

82
Dimensionamento do sistema de água quente

Principais premissas

 As tubulações de água fria, que alimentam misturadores, não


podem estar conectadas a barrilete, colunas de distribuição e
ramais que alimentam válvulas de descarga;

 Deve ser permitida tubulação única, desde que não alimente


válvulas de descarga,
descarga contanto que seja impossibilitado o
retorno de água quente para a tubulação de água fria.

 A tubulação do sistema de alimentação de água fria para os


aquecedores deve ser executada em aço galvanizado.

83
Dimensionamento do sistema de água quente

1. Determinação do Consumo Diário de AQ

CD  C .NP

 CD – consumo diário (L/dia)


 C – consumo
on mo diá
diário
io per
pe capita
pit (L/dia)
(L/di )
 NP – número de pessoas a serem atendidas

84
Dimensionamento do sistema de água quente

1. Determinação do Consumo Diário de AQ


Consumo Água morna
Prédio
(litros/dia)
Alojamento provisório de obra 24 por pessoa

C
Casa popular
l ou rurall 36 por pessoa

Residência 45 por pessoa

Apartamento 60 por pessoa

Quartel 45 por pessoa

Escola (internato) 45 por pessoa

Hotel (sem incluir cozinha e lavanderia) 36 por hóspede

Hospital
p 125 p
por leito

Restaurantes e similares 12 por refeição

a a de a
Lavanderia 15
5 por
po kg
g de roupa
oupa seca

85
Dimensionamento do sistema de água quente

2. População a ser atendida

Tipo de edifício População

escritório 1 pessoa / 3m2

loja 1 pessoa / 3m2

hotel 1 pessoa / 15m2

hospital 1 pessoa / 15m2

P = 2 Nds + Nde
Apartamento/ ou
residência 5p
pessoas ppor
unidade

Nds = número de dormitórios sociais


Nde = número de dormitórios de serviço

86
Dimensionamento do sistema de água quente

3. Mistura AQ + AF
Volume de água reservado.
reservado

Equação de mistura de um líquido em temperaturas diversas:

VMIST x TMIST = VAQ x TAQ + VAF x TAF

Valores usuais

E
Equação
ã dde continuidade:
ti id d

VMIST = VAQ + VAF

87
Dimensionamento do sistema de água quente

3. Mistura AQ + AF: Exemplo

TAQ = 70ºC
TAF = 17ºC
TMIST = água morna  usual: 42ºC

VMIST x TMIST = VAQ x TAQ + VAF x TAF


VMIST x 42 = VAQ x 70 + VAF x 17

VMIST = VAQ + VAF  VAF = VMIST - VAQ

VMIST x 42 = VAQ x 70 + (VMIST - VAQ) x 17

Q = 0,47 VMIST
VAQ

Para apartamentos: 60 litros por pessoa por dia


VAQ = 28,2 litros/pessoa VAF = 31,8 litros/pessoa

88
Dimensionamento do sistema de água quente

3. Mistura AQ + AF: Exemplo


B l
Balanço d
da mistura
i t d
de á
água quente
t e fria
f i

Quantidade
Consumo aproximada em
aproximado Temperatura litros para a
Usos de água da mistura mistura
morna (ºC)
(litros) Quente Fria
70ºC 17ºC

1 Chuveiro 30 38 12 18

Barba, lavagem
2 10 38 4 6
das mãos e rosto

3 Lavagem (cozinha) 20 52 13 7

22/07/2013
Totais 60 42 29 31 89

89
Dimensionamento do sistema de água quente

4. Distribuição

4.1 Vazão

• Vazão Máxima Possível (funcionamento simultâneo)


• Vazão Máxima Provável (métodos empiricos ou probabilísticos)

Mesmo método adotado para instalação de água fria (NBR 5626):

Q = vazão, l/s
0,30 = coeficiente de descarga, l/s
Q  0,30 P P = soma dos pesos relativos de todas as peças de
utilização alimentadas pela tubulação considerada,
adimensional.

90
Dimensionamento do sistema de água quente

4. Distribuição

Vazões Mínimas e Pesos das Peças de Utilização (NBR 5626/1998)


Peça de Utilização Vazão (l/s) Peso

Banheira 0,30 1,0

Bidê 0,10 0,1

Chuveiro 0,20 0,4

Lavatório 0 15
0,15 03
0,3

Pia de Cozinha 0,25 0,7

Pia de Tanque 0,25 0,7

Lavadora de Roupa 0,30 1,0

91
Dimensionamento do sistema de água quente

4. Distribuição

4.2 Pressão

 A pressão estática máxima nos pontos de utilização não deve


ultrapassar 400 kPa (40 mca).
mca)
 Pressões maiores, deve ser instalada válvula redutora de pressão.
 As pressões dinâmicas mínimas não devem ser inferiores a 5 kPa
(0,5 mca) no sistema de distribuição.
 As pressões dinâmicas mínimas devem ser:
 Aquecedor a gás – 2,0 m.c.a.
 Aquecedor elétrico – 0,5
05m m.c.a.
ca Verificar especificações
dos aquecedores
 Chuveiro – 1,0 m.c.a.

4.3 Velocidade

 A NBR 7198/93 recomenda que as velocidades devem ser inferiores


a 3 m/s. É recomendado fazer ainda a verificação por 14(D)0,5

92
Dimensionamento do sistema de água quente

5. Dimensionamento
Peças de Utilização Diâmetro (mm)
5.1 Sub-ramais
Banheira 15

 Canalização que liga o


Bidê 15
ramal à peça de
utilização do aparelho
Chuveiro 15
sanitário;
Lavatório 15

 São pré-dimensionados
Pia de cozinha 15
em função do ponto de
utilização que atendem;
Pia de despejo 20

Lavadora de roupas 20

93
Dimensionamento do sistema de água quente

5. Dimensionamento

5.2 Ramais e colunas de distribuição


Segue o mesmo procedimento adotado para canalizações de água fria.

Diferença Pressão
Pesos Comprimentos Perda de carga
Barrilete / Perda de de cotas Pressão requerida
Pressão
coluna / Trecho Vazão Diâmetro Velocidade carga Sobe (-) Conexões disponível no ponto
disponível
ramal Unitário Acumulado unitária Real Equivalente Total Tubos e Total residual de
( )
Desce(+)
R i t
Registros utilização
tili ã
P P (l/s) (mm) (m/s) (m/m) (m) (m) (m) (m) (m) (m) (m) (m) (m) (m)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) (17) (18)

Planilha adaptada
p da NBR 5626

94
Dimensionamento do sistema de água quente

5.2 Ramais e colunas de distribuição

1) Preparar
P o esquema isométrico
i ét i dad rede
d e numerar cada
d nó;
ó
Coluna 2 - Introduzir na planilha a identificação de cada trecho;
Coluna 3 - Determinar a soma dos pesos de cada trecho da rede
Coluna 4 –Preencher com a soma dos pesos acumulados;
Coluna 5 - Calcular a vazão estimada para cada trecho  Q  0,3   P
Coluna 6 - Determinar diâmetro dos condutos em cada trecho 
nomograma de pesos e vazões (NOMOGRAMA EM ANEXO);
Coluna 7 - Calcular a velocidade da água
g em cada trecho:
 V < 3,0 m/s e V< 14 x (D)0,5;
Coluna 8 – Determinar a perda de carga unitária;
Coluna
C l 9 - Determinar
D t i a diferença
dif d
de cotas
t entre
t entrada
t d e saída
íd de
d
cada trecho, considerando positiva quando a entrada tem cota
superior à saída e negativa em caso contrário;

95
Vazões em função da soma dos pesos, e
diâmetros INTERNOS indicados para
v < 3,0 m/s.

22/07/2013 96
96
Dimensionamento do sistema de água quente

5.2 Ramais e colunas de distribuição


Coluna
C l 10 - Determinar
D t i a pressão
ã disponível
di í l na saída
íd d
de cada
d ttrecho,
h
somando ou subtraindo a pressão residual na sua entrada. Esta é dada
pela soma da pressão residual na entrada do trecho com a diferença de
cota entre entrada e saída.
saída
Coluna 11 - Comprimento real de canalização no trecho.
Coluna 12 -: Comprimento equivalente em cada trecho.
Coluna 13: Soma de Lreal e Lequiv;
Coluna 14: Produto entre a perda de carga unitária (coluna 8) e
comprimento real;
Coluna 15: Produto entre a perda de carga unitária (coluna 8) e
comprimento equivalente (coluna 12);
Coluna 16: Produto entre a perda de carga unitária (coluna 8) e
comprimento total (coluna 13):
Coluna 17: Pressão disponível residual, dada pela diferença entre pressão
disponível (coluna 10) e perda de carga total (coluna 16).

97
Dimensionamento do sistema de água quente

5. Dimensionamento
Coluna
C l 18 Pressão
18: P ã requeridaid no ponto
t de
d utilização:
tili ã Em
E qualquer
l ponto
t
da rede predial de distribuição, a pressão da água em condições
dinâmicas (com escoamento) deve ser superior a 5,0 kPa (0,5 mca).
Nos pontos de utilização,
utilização a pressão mínima é 1,01 0 mca,
mca exceto caixa de
descarga (0,5 mca) e válvula de descarga é 15 kPa (1,50 mca)

5.3 Perdas de Carga


Tubos
A norma brasileira não fixa uma equação de perda de carga, sendo muitas
vezes utilizadas as equações de perda de carga de água fria, uma vez que os
resultados ficam a favor da segurança.
Tubos de aço galvanizado e Tubos de cobre ou Tubos de cobre ou latão
ferro fundido (água fria): plástico (água fria): (água quente):
Q 1,88 Q 1, 75 Q 1, 75
J  20,2  106
J  8,69  106
J  6,92  10 6 4, 75
D 4,88 D 4, 75 D

98
Dimensionamento do sistema de água quente

5. Dimensionamento
53P
5.3 Perdas
d d
de C
Carga
Conexões NBR 5626

99
Dimensionamento do sistema de água quente

5. Dimensionamento
5 4 Aquecedores
5.4

 No dimensionamento dos aquecedores deve-se considerar:


 Volume do reservatório, se houver;
 T
Tempo d aquecimento
de i t da
d água
á d tó i se houver;
do reservatório, h
 Produção de água quente (litros/hora), se houver.

5.4.1 Aquecedores a gás em aço inoxidável - JMS

100
Dimensionamento do sistema de água quente

5. Dimensionamento

5.4.1 Aquecedores a gás

Aquecimento central privado a gás

25.000

Água Morna
Água Morna

Aquecimento central coletivo a gás


101
Dimensionamento do sistema de água quente

5. Dimensionamento

5.4.2 Aquecedores elétricos de acumulação - JMS

102
Dimensionamento do sistema de água quente

5. Dimensionamento

5.4.3 Aquecedores elétricos de acumulação - Morganti

103
Dimensionamento do sistema de água quente

5. Dimensionamento indicado para aquecedores elétricos de acumulação


Consumo Diário a 70C (litros) Capacidade do Aquecedor (litros) Potência (kW)
60 50 0,75
95 75 0,75
130 100 1,0
200 150 1 25
1,25
260 200 1,50
330 250 2,0
430 300 2,5
570 400 3,0
700 500 4,0
850 600 4,5
1150 750 55
5,5
1500 1000 7,0
1900 1250 8,5
2300 1500 10,0
2900 1750 12,0
3300 2000 14,0
4200 2500 17,0
5000 3000 20 0
20,0

104
Dimensionamento do sistema de água quente

5. Dimensionamento

5.4.3 Aquecedores elétricos de acumulação - Exemplo

 Retornando ao problema proposto anteriormente (proporção da mistura


água quente – água fria): TAQ = 70ºC
VAQ = 0,47 VMIST TAF = 17ºC
TMIST = 42
42ºC
C
 Para apartamentos: 60 litros por pessoa por dia
VAQ = 28,2 litros VAF = 31,8 litros
 Consumo por apartamento de 3 dormitórios sociais e 1 de serviço
P= 2 Nds + Nde = 2 . 3 +1 = 7 pessoas x 28,2 litros
= 197,4 litros/dia
 Consumo AQ = 197
197,44 litros/dia
 Aquecedor elétrico (Boiler) – Capacidade = 150 litros
Potência = 1,25 kW

105
Dimensionamento do sistema de água quente

6. Aquecimento elétrico

 O aquecimento por energia elétrica ocorre pelo calor dissipado com a


passagem de uma corrente de intensidade I (ampére) em um condutor
de resistência R (ohm).
 Potência = taxa de dissipação de energia elétrica em um resistor

J
P  I 2  R (amp ) 2  (ohms )  watts  
s

 A energia dissipada, expressa em watts x hora é:

E  P  t  Wh  Js / s  J
 Esta energia vem a ser a quantidade de calor Q transferida para a água.
Dimensionamento do sistema de água quente

6. Aquecimento elétrico

Quantidade de calor (Q) transferida para a água:

Q = m·c·(tf – ti)

Onde:
Q = quantidade de calor, J (ou cal)
m = massa de água, kg
tf ti = temperatura
tf, tempe at a final e inicial
inicial, C
c = calor específico da água, kcal/kg·C
c é a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1,0 kg de
água em 1C (c = 1 1,0
0 kcal/kgC)
kcal/kg C)

A relação entre Watts·h e cal é 1,0 w·h = 860 cal, ou 1,0 kWh = 860 kcal

107
Dimensionamento do sistema de água quente

7. Aquecimento solar

Área da superfície coletora dos painéis solares - A

A

V  t f  tm 
176,6  I  0,219  tm  0,634 

Onde:
A = área dos coletores (m2).
V = Volume de consumo de água misturada (l/dia).
I = insolação (h/dia).
tm = temperatura média do ar (°C).
tf = temperatura desejada para a água quente (°C).

108
BIBLIOGRAFIA

 NBR 7198. 1993. Projeto e execução de instalações prediais


de água quente.

 NBR 5626. 1998. Instalação Predial de Água Fria.

 CREDER, Hélio. 2006. Instalações Hidráulicas e Sanitárias.


Editora Livros Técnicos e Científicos S. A. (LTC), 6° Edição,
423p.

 MACINTYRE, Archibald Joseph. 2010. Instalações


Hidráulicas Prediais e Industriais.
Industriais Editora Livros Técnicos e
Científicos S. A. (LTC), 4° Edição, 596p.

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