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Como Fazer Os Melhores Nós PDF
Como Fazer Os Melhores Nós PDF
Nó cego
Começamos pelo mais simples e importante de todos os nós. Seu nome é muito utilizado em situações em
que as pessoas marcam alguma bobeira, mas a bordo ele pode ser útil em várias situações. O famoso nó
cego é uma simples ponta amarrada em um cabo que passou por uma roldana ou orifício como o meio dos
cunhos de amarração e que não devem sair de lá em qualquer hipótese, o que resultaria na eventual perda
do cabo.
Nó oito
Com a mesma função do nó cego, o oito é mais fácil de desmanchar portanto deve ser utilizado quando a
manobra de bordo necessitará agilidade e rapidez que é o caso de paradas rápidas em cais ou quando o
local está com águas agitadas. Também é usado nos monotipos, que você monta no começo do dia e
desmonta depois da velejada.
Quinto Passo
Nó de frade
Mais um nó de segurança. O frade fica com a ponta mais inchada e deve ser usado em locais que o orifício
tem o diâmetro maior e, assim sendo, necessita de um nó com mais volume.
Nó direito e de escota
Ambos são utilizado para unir cabos. Imagine a seguinte situação: você precisa rebocar a embarcação de
um amigo, mas nenhum dos dois têm a bordo um único cabo com a metragem necessária. Neste caso, será
necessário unir vários cabos, muitos deles com calibre (diâmetro) diferente. Para os cabos de mesmo
calibre, usamos o nó Direito e, para os cabos de calibres diferentes, usamos o nó de Escota.
Nós direito:
Nó de Escota:
Quinto Passo
Volta do Fiel
Começa aqui uma seção de nós que estou sempre demonstrando para os novos navegadores e
enfatizando sua importância. Um barco mal amarrado pode provocar uma série ce acidentes com prejuízos
irreparáveis. A volta do fiel é feita em um simples passe de mágica. Um barco atracado utilizando o Volta do
Fiel em um cunho redondo segura a embarcação com total segurança sem que o navegador faça um bolo
de nós criativos porém que dará trabalho no momento de desatracar a embarcação para uma navegação
segura e confortável.
Quinto Passo
Nó de cunho
Este eu vivo corrigindo a bordo das embarcações. Os novos e inexperientes navegadores acham é só
trançar um cabo em um cunho e pronto, ele está seguro e muito facil de soltar. Realmente, assim deve ser o
nó, mas poucas vezes presencio o iniciante fazendo-o corretamente. Ele é muito simples e requer poucos
cuidados e voltas para que o resultado seja atingido. Siga o exemplo a seguir:
Primeiro Passo Segundo Passo
Lais de guia
O mais famoso e mais utilizado pelos navegadores é o Lais de Guia. O nome já diz o nó que guia. Ele é
utilizado para fixar uma extremidade de um cabo que suportará muito esforço e o melhor, este nó tem um
truquezinho que você consegue soltá-lo sem esforço.
Sétimo Passo
Para dar continuidade ao serviço iniciamos o segundo cuidado, que é o de não jogar simplesmente o cabo
para dentro da caixa da âncora e deixar para desembolar o cabo no crucial momento de ancorar a
embarcação. Devemos deixar sempre o cabo pronto para uso. Como devemos fazer?
É muito mais simples do que você imagina. Devemos recolher pacientemente o cabo no sentido inverso, do
final do cabo para o inicio que estará fixado na âncora. Desta forma, quando jogamos a ancora na água o
cabo vai se desenrolando sozinho até que a ancora encosta-se ao fundo e aí então iniciamos o controle da
fixação da âncora no fundo para então soltarmos três vezes da metragem de profundidade do local em
cabo. Finalizamos a manobra com o já conhecido nó de cunho.
Quinto Passo
É isso aí. Agora é treinar bastante, e deixar os nós cegos para trás.