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A Espiritualidade Científica e a Espiritualidade dos Gurus.

As linhas que vos dirijo, partem de uma postura de observação. É apenas um


ponto de vista e uma opinião. Vamos refletir se “Somos todos Charlie” , a
acentuação do individualismo e de julgamentos (mentes egoicas x mentes
altruístas) e as manifestações no campo da espiritualidade.

Tem-se verificado a partir de 2014, uma maior separação e distanciamento das


linhas de atuação e aconselhamento entre espiritualistas. As linhas que abrem
mais em fractal distanciando-se são: A Espirita que se aproxima-se mais da linha
quântica mas distancia-se das linhas do Reiki, reconexão; A linha Nova Era que
segue mais uma linha introspetiva e de meditação mas que se distancia da
ciência (psicologia, pnl,etc).

Nos planos divinatórios e hoje considerados de velhas energias tudo se mantém,


sendo a astrologia o tarot e a numerologia a trilogia base mais comum.

Vejamos o que pautam os comportamentos de uma e outra linha, e qual a escolha


que seguem uns e outros.

Há uma maior tendência na linha dos gurus e mestres (entenda-se aqui o termo
apenas para comparação e não para depreciação) de quererem ser como os guias
pessoais encarnados, querendo dizer sempre o que os carenciados devem ou não
fazer, para que tudo dê certo na vida do suposto coitadinho. Normalmente e em
padrão, encontram-se aqui os rejeitados de pai e mãe, os que de alguma forma
entraram no desamor e fazem assim um caminho de compensação substituindo
o papel de pai ou mãe, a que os carentes de pai ou mãe são atraídos e de alguma
forma compensados mutuamente pela troca.

Encontramos laços que se estabelecem entre os “ajudantes” e outros “ajudados”


ou pelo plano divinatório, onde os oráculos falam mas as palavras não são
assumidas. Por outro lado, o que procura orientação, gostaria que o orientador
ou guru fizesse alguma coisa, assumindo assim o papel de filho(a) enjeitado(a),
não querendo ter responsabilidade no processo, “pago para que me façam o que
não quero fazer” ; Questão pertinente: Como se pode ajudar alguém que não quer
ser ajudado quando se autoexclui de responsabilidade? E como se pode orientar
alguém quando se cita livros ou os outros, quando no seu curriculum de vida não
passou por uma experiência na 1a pessoa?

Na minha opinião todas as más experiencias ultrapassadas na 1ª pessoa são o


melhor exemplo de orientação para quem procura ajuda; Esta a vertente de
quem se coloca na versão mais humanista e quântica (relatividade) dos vários
ângulos (prismas) do problema, faz com que se possa compreender melhor as
diferenças e a resolver ou ultrapassar bloqueios e traumas de uma forma
holística com a análise do todo.

Se for uma pessoa que procura ajuda, procure alguém que oriente sendo o
orientador o exemplo do que aconselha. Que não leve gente carenciada em
estado de dissociação cognitiva á fuga para iniciações ou rituais desnecessários
como prémio de ter poder ou missões especiais que sejam placebos da ilusão do
"ser especial". Procure alguém cuja orientação ou terapia, cobre o justo mas que
se ausente da gratitude com cobranças de favores no futuro.
Evite os que garantem ser representantes das telecomunicações com o céu como
também os que não tendo fé em algo, que de uma forma humilde e compreensiva
nos é transcendente, julgue e negue o que não sabe.

Procure gente simples e evoluída que pense no resultado do equilíbrio de quem


procura ajuda sem querer servir-se da carência afetiva da maioria.

Outros desfasamentos do fracasso para o bem-estar, são os racionalistas


questionadores com falta de fé e de amor, formatados em formulas da Matrix da
educação e do status de diplomas e valores nas pautas. Tendem a seguir as linhas
de astrologia, numerologia e psicologia, pnl, coach, ou seja mais ligados a área
mental e calculista atraindo para si, os mais céticos e frios de emoção. Neste
deleito inquieto constante, de um mundo retórico, há sempre o querer controlar
e não revelar as emoções já que os sentimentos não são possíveis de medir.

Fazer o bem sem olhar a quem, é dirigir e escrever para todos (como por
exemplo em blogs, redes sociais, revistas etc.) com atitudes altruístas revelando-
se como se é, desmistificando e elucidando. É ficar do lado de quem precisa e não
por cima passando muitas das vezes mensagens de superioridade como sendo
mestre muitas das vezes sabe-se lá do quê, colocando altares e apetrechos vários
intimidadores místicos muitas vezes de sabedoria duvidosa apenas pelo culto ao
ocultismo e ao distanciamento entre quem acha que pode e quem precisa.

Mas cada alma é única por si própria e muitas das vezes, já outrora escolhera
esta fase de vida e este aprendizado peregrino e mártir. Depois, num tempo
futuro e transmutado ao conduzir outros, não será um guru de cajado ou de
cruzes, pentagramas ou turbantes, mas um verdadeiro mestre entre mestres,
fazendo todos evoluírem, crescerem partilhando sabedoria através de serviços,
formações, terapias ou outras situações que garanta sempre a não dependência.
É no que se faz que se marca pontos na consciência e na coerência e não no que
se diz ou se aparenta.

Façam por ter a certeza de que quem vos possa orientar ou tratar ou ensinar
tenha exatamente uma vida de acordo com o que transmite aos outros, que não
se julgue o “maior do mundo e arredores” e que não se ache dono da energia que
é de todos.

E, sendo a escolha dos que procuram sabedoria e amor e não poder, os


verdadeiros mestres do seu caminho garantem naquilo que se sente no coração
do próprio caminhante, o que estará certo ou errado (sem nenhuma agencia de
seguro celestial ou instituição sagrada ou mestres da ilusão).

Saberão sempre que ao chegar a alguém também partirão sempre, pois o


caminho da sabedoria é infinito e o do poder é estático e conservador. O
verdadeiro mestre liberta e empurra para a frente….Outros estarão sempre em
competição entre si julgando mais achando-se os melhores parar ter um rebanho
maior melhor e mais conhecedor. Mas tudo nos chega, tudo muda e compete a
cada um o querer mudar. O tempo traz sempre a visão dos vários passados e das
várias escolhas que compõe a vida.

Sendo a verdade apenas uma perspetiva de opinião evolutiva, e a informação


quântica uma bênção, ninguém é de ninguém e o tempo ditará sempre quando
serão os momentos…

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