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14ª REGIÃO
Relatório de especialidade
Nós e amarras
FABIANO DRESCH
c) Corda restante (ponta fixa): Parte do cabo que não é usada como ponta de
trabalho.
e) Alça de azelha (laçada com nó): Nó simples que forma uma alça.
i) União de cordas: Junção de cordas através de dobras e não das pontas (fixa ou
vivo)
Poeira, terra e areia, todas essas partículas penetram pela capa e por abrasão
provocam desgastes internos, dificilmente vistos olhando-se por fora. Sentar, pisar
ou mesmo se apoiar sobre a corda pode forçar a entrada destas partículas e
aumentar o desgaste interno, além de maltratar a corda por pressão em possíveis
quinas de rocha ou cantos de botas. Alguns escaladores possuem tipos de bolsas
projetadas para se carregar cordas que podem ser içadas e abertas no chão,
transformando-se numa espécie de tapete. Mas você não precisa comprar uma
bolsa dessas para cuidar bem de sua corda, uma pequena lona de plástico pode ser
uma alternativa barata, evitando do mesmo jeito o seu contato direto com o chão.
Lavar de vez em quando a corda também ajuda, mas atenção, nada de usar
produtos de limpeza, no máximo um sabão neutro. Depois deixe secar solta num
lugar ventilado e a sombra e nunca exponha em demasia a corda ao sol, o nylon se
degrada com os raios ultravioletas. Esquecê-la ao sol, na janela traseira do carro é
um crime.
Mas mesmo depois de seguir todos os cuidados e não cometendo nenhum abuso, é
imprescindível que se inspecione periodicamente a corda por inteira. A capa pode
ser a melhor maneira de ter-se um ideia de como está o seu estado geral. Olhando-a
e apalpando-a centímetro por centímetro.
É necessário saber que não existe um tempo definido para a vida útil de uma corda,
como vimos há vários fatores que aceleram ou não a sua degradação. A
manutenção, a frequência de uso, os tipos de equipamentos utilizados em conjunto,
a maneira como foram feitos os rappéis, a intensidade de carga exercida, o número
de quedas, a exposição a abrasões físicas, os danos químicos, os raios ultravioletas
e os tipos de clima, todos eles contribuem para sua exaustão. Entretanto é bom se
ter em mente que um dia, por mais cuidadoso que você tenha sido e mesmo tendo
tido um uso moderado, aquela sua corda sem danos aparentes tem que se
aposentar. Alguns especialistas dizem que a corda não pode ser usada por mais de
cinco anos por melhor que ela pareça.
A princípio as suas fibras eram torcidas em feixes, como as cordas náuticas, porém
a desvantagem era o grande atrito que geravam. Décadas se passaram para que os
fios finalmente fossem trançados em espiral na forma de uma capa que envolvia
uma alma, também formada de fios torcidos, trançados ou lisos. Aí é que está a
principal diferença entre as cordas estáticas e dinâmicas.
Nas cordas estáticas os fios da alma são lisos, dando-lhe a elasticidade natural do
nylon 1 ou 2% ao peso médio de uma pessoa. Já nas cordas dinâmicas os fios são
um conjunto de cordinhas torcidas ou trançadas, e este é o segredo para a absorção
de choques, com a elasticidade de cerca de 5% a 10% ao peso de uma pessoa
normal.
- Corda estática:
Vantagens: Desvantagens:
- Corda dinâmica:
Vantagens: Desvantagens:
Eclesiastes 4: 9-12
“9 Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. 10
Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois,
caindo, não haverá outro que o levante. 11 também, se dois dormirem juntos, eles se
aquentarão; mas um só como se aquentar 12 E, se alguém quiser prevalecer contra
um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.”
d) Finalizar a extremidade de uma corda com uma Pinha de rosa dupla, falcaça,
ou Nó de Mathew Walker
Falcaça: de fácil confecção, tem como única condição a escolha do fio com a
resistência adequada ao trabalho.
e) Pinha Singela: Pode servir para substituir emergencialmente uma falcaça.
10. Fazer de memória, pelo menos, 20 dos nós abaixo, falando ao avaliador o
nome, para que serve e suas limitações. Fazer um relatório descrevendo cada
um, citando para que serve e situações em que deve ser usado:
b) Lais de Guia (nó bolina): Nó de grande utilidade, usado para formar uma laçada
não corrediça. É um de grande confiabilidade pois além de não estrangular sob
pressão, é fácil de desatar. Ao executá-lo deve-se tomar cuidado uma vez que, se
mal executado, desmancha-se com facilidade. O nó lais de guia tem como função
principal ajudar no resgate de pessoas afogadas e em portos para manter os navios
ancorados, muito usado na marinha em treinamentos de resgate e ancoradouros. É
um laço que não corre.
d) Nó Quadrado
e) Nó Cego: Também conhecido como nó esquerdo ou torto. Esse nó deve ser
aprendido para nunca ser usado, é um nó que quando solicitado, pode alternar sua
resposta e funcionamento, ora pode ser instável e desatar com facilidade, ora pode
ser muito difícil de desfazer, tornando-se um nó inseguro, sem aplicação prática.
m) Nó de Pescador Duplo
n) Volta do Caçador (nó de Hunter)
o) Nó Volta do Gato (nó Pata de Gato): O Nó Pata de Gato é utilizado para ligar
uma corda a um objeto tal como um anel ou um gancho, por exemplo.
q) Volta de Fiel: A volta do Fiel é um nó que serve para se fixar uma corda em um
tronco. É muito usado por iatistas para atracar o barco com segurança, mas também
é usado para começar amarras. É um nó bastante firme e pode ser arrematado com
um cote.
u) Catau: Muito importante para encurtar ou esticar um cabo frouxo, cujo dois
extremos estejam presos, ou seja, reduz o comprimento de uma corda sem cortá-la.
Serve também para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sob
tensão.
a) Amarra quadrada
b) Amarra diagonal