Você está na página 1de 11

CONTRA O CONCEITO ARMINIANO &

DISPENSACIONALISTA DE SALVAÇÃO
DOS SANTOS DO ANTIGO TESTAMENTO
OU
A SALVAÇÃO PODE SER OBTIDA SEM O
CONHECIMENTO OU A FÉ EM JESUS CRISTO?
John Owen
Traduzido do original em Inglês
A Display of Arminianism
By John Owen

A presente tradução consiste somente no Capítulo 11, Whether salvation may be


attained without the knowledge of, or faith in, Christ Jesus , da obra supracitada.

Via: CCEL.org
(Christian Classics Ethereal Library)

Tradução por Amanda Ramalho


Revisão por Camila Almeida
Capa por William Teixeira

1ª Edição: Dezembro de 2014

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permissão


de Christian Classics Ethereal Library, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-
NoDerivatives 4.0 International Public License.

Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,
desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo
nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Contra o Conceito Arminiano & Dispensacionalista
de Salvação dos Santos do Antigo Testamento
ou
A Salvação Pode Ser Obtida Sem o
Conhecimento ou a Fé em Jesus Cristo?
Por John Owen

[Capítulo 11 do livro Display of Arminianism • Editado]

Concluirei todo esse discurso a respeito da causa meritória da salvação, com as exclusões
deles quanto a Cristo ser o único e absolutamente necessário meio para nos trazer até o
céu, para fazer-nos felizes. Este é o último altar que erguem sobre a fundação babilônica
deles, o que torna o ídolo da autossuficiência humana todo-perfeito e apto para ser sacrifi-
cado nela. Até que esses construtores orgulhosos, para obter materiais para o seu próprio
templo, coloquem o machado à raiz do Cristianismo, nós tomamos como certo que “não há
salvação em nenhum outro”, porque “debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre
os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12). Nem suas tentativas nefastas nos
assustam quanto ao nosso credo, nem nos tornam carentes quanto à defesa da honra do
nosso Salvador. Mas, serei muito breve na consideração desta heterodoxia, nada duvidan-
do, apenas tendo repetido o que está inteiramente refutado no julgamento de todos os Cris-
tãos devotos.

Primeiro, então, Eles admitem a salvação dos antigos patriarcas e judeus, antes da vinda
de Cristo, sem qualquer conhecimento ou fé nEle; mais que isso, eles negam que tal fé em
Cristo fora prescrita para eles ou era exigida deles 1. “É certo que não há nenhuma passa-
gem no Antigo Testamento, em que possa parecer que a fé em Cristo como Redentor sem-
pre foi ordenada ou encontrada em qualquer delas”, eles dizem em conjunto em sua Apolo-
gia; veremos a seguir a verdade sobre esta afirmação. Eles apenas admitem uma fé geral,
envolvida sob protótipos e sombras, e olhando para a promessa, enquanto que se encontra-
va escondida na bondade e providência de Deus, o que indiretamente pode ser chamado
de fé em Cristo: de qual tipo de fé eu não vejo nenhuma razão para que milhares de infiéis
pagãos devam ser excluídos. De acordo com estas afirmações são os ditames de seu
patriarca Armínio, afirmando2: “que toda a descrição da fé de Abraão, em Romanos 4, não
faz qualquer menção de Jesus Cristo, expressa ou implicitamente, assim como sendo de
fácil compreensão para qualquer um”. E, ao testemunho do próprio Cristo em contrário,
João 8:56: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” (João 8:56),

Issuu.com/oEstandarteDeCristo
ele respondeu: “Ele alegrou-se por ver o nascimento de Isaque, que era um tipo de mim”
— uma vistosa, polida corrupção do texto.

Em segundo lugar, o que eles ensinam sobre os judeus, que também admitem sobre os
gentios que viveram antes da encarnação de Cristo; eles também podem alcançar a salva-
ção, e ser justificados sem o conhecimento dEle. “Pois embora” 3, diz Corvinus, “o pacto não
foi revelado a eles pelo mesmo meio que foi aos judeus, ainda não devemos supô-los
excluídos do Pacto [da Graça], nem estando excluídos da salvação; pois de uma forma ou
de outra eles foram chamados”.

Em terceiro lugar, porque eles vêm por um tempo considerável para aquela perfeição em
criar esta mancha do Cristianismo, o que Bertius, em boa consideração, negou esta propo-
sição4, “Que nenhum homem pode ser salvo, o que não foi enxertado em Cristo por uma
verdadeira fé”, e Venator quanto a esta questão 5: “Se o único meio de salvação é a vida,
paixão, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo?”. Respondeu com: “Não”. Assim
eles colocam homens no seio de Abraão, os quais nunca creram no Filho de Abraão; fa-
zendo-os superar a serpente que nunca ouviu falar da Semente da mulher; trazem os bodes
para o céu, os quais nunca foram do rebanho de Cristo, nunca entraram por Ele, a porta;
tornam os homens agradáveis a Deus sem fé, e obterem o perdão dos pecados sem a
aspersão do sangue do Cordeiro, — serem salvos sem um Salvador, resgatados sem
Redentor, — tornarem-se filhos de Deus, e nunca conhecerem o seu Irmão mais velho; Que
erro prodigioso pode ainda ser perdoado, e atribuído à imbecilidade humana, tem casual-
mente escorregado de suas canetas, como o fez da de alguns outros. Mas6, vendo que isso
tinha base em todos os fundamentos da nova doutrina deles, e é mantido por eles em
deliberação madura7, deve ser encarado por todos os Cristãos como uma heresia a ser
detestada e amaldiçoada. Pois, em primeiro lugar, negam o contágio e demérito do pecado
original; em seguida, fazem o Pacto da Graça ser universal, e compreendendo todos e cada
um da posteridade de Adão; em terceiro lugar, concedem um poder em nós mesmos para
chegarmos a Deus por todos os meios que Ele indicará, e afirmam que Ele atribui alguns
meios a todos, e seguirá naturalmente que o conhecimento de Cristo não é absolutamente
necessário para a salvação, e tão baixamente cai a preeminência do Cristianismo; sua
coroa do alcance do céu sendo colocada ao nível dos serviços dos deuses de monturo 8.

É verdade, de fato, alguns dos antigos pais, antes do nascer da heresia Pelagiana, — que
assim representou a Cristo, como Lipsius fala, os quais não tinham totalmente se despido
de Platão, — inadvertidamente soltaram alguns discursos que pareciam garantir que vários
homens, antes da encarnação, vivendo μετὰ λόγου, “de acordo com os ditames da reta
razão”, poderiam ser salvos sem a fé em Cristo; como; como é bem demonstrado pelo
erudito Casaubon em sua primeira prática em Baronius. Mas, deixe isto ser considerado

Issuu.com/oEstandarteDeCristo
parte daquela palha que arderá no último dia, com o qual os escritos de todos os homens
não divinamente inspirados podem ser manchados. Isso foi também uma vez (como, o que
não foi?) arrastado para disputa entre os escolásticos; e, no entanto, o que é raramente
visto, seus veredictos nesta particularidade quase passam por unanimidade por verdade.
Aquino9 nos conta uma história sobre o cadáver de um pagão, que deve ser considerado
no tempo da Imperatriz Irene e seu filho Constantino, com uma placa de ouro sobre o peito,
onde havia esta inscrição: “Cristo nasceu de uma virgem, e eu creio nEle. Ó sol, tu me verás
de novo nos dias de Irene e Constantino”. Mas a questão não é se um gentio crente em
Cristo pode ser salvo? Ou se Deus não se revelou e a Seu Filho extraordinariamente para
alguns deles? Por que devemos estreitar o peito e encurtar o braço do Todo-Poderoso,
como se Ele não pudesse fazer o que quiser com o que é dEle; mas, se um homem pela
condução da natureza, sem o conhecimento de Cristo, pode vir para o céu? A afirmação
disso nós condenamos como ímpia, Pelagiana, herética, e pensamos que foi bem dito por
Bernardo10: “Muitos que se esforçam para fazer de Platão um Cristão, provam ser ateus”.
E se olharmos para os diversos ramos desta estranha doutrina Arminiana, atenuando o
precioso valor e necessidade da fé em Cristo, vamos encontrá-los decepados pela espada
de dois gumes da Palavra de Deus.

Primeiro, por negarem que os patriarcas e os judeus obtiveram fé “Christum exhibendum et


moriturum”, como nós nEle “exhibitum et mortuum”, isso é refutado —

Em primeiro lugar, por todas as promessas evangélicas feitas desde o início do mundo até
o nascimento do nosso Salvador; como aquela em Genesis 3:15: “E porei inimizade entre
ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça” [Gênesis
3:15], e capítulo 12:3, Salmos 2:7-8; com inúmeros outros a respeito de Sua vida, ofício, e
redenção de Seu povo, certamente eles seriam obrigados a acreditar nas promessas de
Deus.

Em segundo lugar, por essas muitas manifestações claras de Sua morte, paixão e sofrimento
por nós, como em Gênesis 3:15; Isaías 53:6-10 e etc., 63:1-3; Daniel 9: 26. Mas, o que
precisamos considerar mais? Nosso Salvador ensinou aos Seus discípulos que todos os
profetas desde Moisés falaram a respeito dEle, e que a única razão pela qual eles não tão
prontamente abraçam a fé de Sua paixão e ressurreição foi porque não creram nos profetas
(Lucas 24:25-26); mostrando claramente que os profetas requereram fé em Sua morte e
paixão.

Em terceiro lugar, pela fé explícita de muitos judeus, a partir do velho Simeão (Lucas 2:34);
da mulher Samaritana, que procurava por um Messias, e não como um rei terreno, mas co-

Issuu.com/oEstandarteDeCristo
mo Aquele que lhe “anunciará tudo”, resgatando-os do pecado, e anunciando-lhes todas as
coisas como Cristo fez, nessa ocasião, discorrendo sobre a adoração a Deus (João 4:25).

Em quarto lugar, pelo testemunho expresso do próprio Cristo. “Abraão”, diz Ele, “exultou
por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” (João 8:56). Seu tempo, Sua hora, na Escritura,
principalmente denota Sua paixão. E aquilo que ele viu certamente creu, ou então o pai dos
fiéis era mais desconfiado do que Tomé, o mais incrédulo dos seus filhos.

Em quinto lugar, por estas seguintes, e semelhantes passagens das Escrituras: Cristo é um
“Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8); morto nas promes-
sas, morto na consideração de Deus e na fé dos crentes. Ele é “nenhum outro nome há,
dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12). Nunca alguém, então,
sem o conhecimento do Redentor, participação em Sua paixão, comunicação de Seus
méritos, jamais chegou à vista de Deus; nenhum homem jamais chegou ao Pai senão por
Ele. Por isso, Paulo diz aos Efésios que eles estavam “sem Cristo”, porque eles estavam
“separados da comunidade de Israel” (Efésios 2:12); dando a entender que a aliança de
Deus com os judeus incluía Cristo Jesus e Sua justiça não menos do que inclui agora co-
nosco. Por estes motivos, Inácio chamou Abel 11 de “um mártir de Cristo”, ele morreu por
sua fé na Semente prometida. E em outro lugar 12: “Todos os santos foram salvos por Cristo;
em esperança nEle, e esperando nEle, obtiveram salvação por Ele”. Assim Próspero,
também13: “Devemos crer que nunca alguém foi justificado por qualquer outra fé, ou perante
a lei ou nos termos da lei, do que pela fé em Cristo vindo para salvar o que estava perdido”.
De onde Eusébio afirma14 que todos os antigos patriarcas podem propriamente ser
chamados de Cristãos; todos comeram do mesmo alimento espiritual e todos beberam da
mesma bebida espiritual, da mesma Rocha que os seguiu, e a Rocha era Cristo.

Segundo, se o antigo povo de Deus, não obstante ter tido várias revelações especiais de
Sua vontade e instruções celestiais, não obteve a salvação sem a fé em Cristo, muito menos
podemos admitir essa felicidade sem Ele para aqueles que também foram privados daque-
las outras ajudas. Assim, apesar de confessarmos que os pobres esforços naturais dos
pagãos não obtiveram a sua recompensa (positiva nesta vida, pela prosperidade exterior e
serenidade interior da mente, em que eles não estavam todos perplexos e agitados com
fúria, como Nero e Calígula; ou negativa na vida futura, por uma diminuição dos graus de
seus tormentos — eles não devem ser castigados com tantos açoites), ainda sim, absoluta-
mente negamos que haja qualquer misericórdia salvífica de Deus em relação a eles
revelada na Escritura, que nos conceda a menor insinuação de que eles alcançaram a bem-
aventurança eterna. Pois, não consideram a corrupção e incapacidade universal da nature-
za para fazer tudo o que é bom (sem Cristo nada podemos fazer, João 15:5), nem ainda a
pecaminosidade de suas melhores obras e ações, “O sacrifício dos ímpios é abominável ao

Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento” (Provérbios 15:8) (árvores más
não produzem bons frutos; os homens não colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos
abrolhos — Mateus 7:16-17). A Palavra de Deus é clara, de forma que “sem fé é impossível
agradar a Deus” (Hebreus 11:6); “quem não crer será condenado” (Marcos 16:16); nenhu-
ma nação ou pessoa pode ser abençoada, se não for da descendência de Abraão (Gênesis
12:3). E a “bênção de Abraão” chega aos gentios apenas “por Jesus Cristo” (Gálatas 3:14).
Ele é “o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). Ninguém vem ao Pai senão por Ele. Ele
é a “porta”, pela qual aqueles que não entram ficam “de fora”, com “os cães e idólatras”
(Apocalipse 22:15). De modo que “ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está
posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3:11). Em suma, compare estas duas passagens
de Paulo, primeiro Romanos 8:30, onde ele mostra que ninguém é glorificado além daque-
les que são chamados; e depois Romanos 10:14-15, onde ele declara que todo chamado
o é instrumentalmente pela pregação da Palavra e do Evangelho; e, evidentemente, pare-
cerá que não há salvação possível para aquele sobre quem o Senhor até agora derramou
a Sua indignação privando-o do conhecimento do único meio já citado, Cristo Jesus. E para
aqueles que pensam de outra maneira, eu dou apenas este necessário alerta: Que eles
tenham cuidado, para que, enquanto se esforçam para inventar novos caminhos para o céu
para os outros, ao fazê-lo, eles não percam o verdadeiro caminho para eles mesmos.

Escrituras Livre-Arbítrio
“E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer “Não há nenhuma passagem no Antigo
tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha Testamento, onde pareça que a fé em Cristo
que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua como Redentor foi tanto prescrita ou
glória?” (Lucas 24:24-26). encontrada em alguém naquela época”
(Apologia Remonstrante).
“Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e “A fé de Abraão não teve referência a Cristo”
alegrou-se” (João 8:56); “Ele verá o fruto do trabalho da sua (J. Armínio).
alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu
servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades
deles levará sobre si” (Isaías 53:11). Veja as passagens
antes citadas.
“Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da “Os gentios vivendo sob o Antigo
comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, Testamento, embora isso não fora revelado
não tendo esperança, e sem Deus no mundo” (Efésios 2:12). para eles como aos judeus, ainda assim, não
estavam excluídos do pacto da graça, e da
salvação” (J. A. Corvinus).
“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo “Eu nego essa proposição, que ninguém
do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo pode ser salvo, que não esteja enxertado em
qual devamos ser salvos” (Atos 4:12). Cristo por uma verdadeira fé” (P. Bertius).

Issuu.com/oEstandarteDeCristo
“Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por “Quanto à esta questão, se a única forma de
Jesus Cristo” (Gálatas 3:14); aquele que não crer será salvação é a vida, paixão, morte,
condenado” (Marcos 16:16). “Sem fé é impossível agradar a ressurreição e ascensão de Jesus Cristo? Eu
Deus” (Hebreus 11:6). “Porque ninguém pode pôr outro respondo: Não” (A. Venator).
fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus
Cristo” (1 Coríntios 3:11).

Notas:
[1] “Certum est locum nullum esse, unde appareat fidem istam, sub Vet. Test., praeceptam fuisse ant viguisse.”
Apol. Rem., Cap. 7. p. 91.
[2] “Consideretur omnis descriptio fidei Abrahae, Romans 4; et apparebit in illa Jesu Christi non fieri
mentionem, expresse, sed illa tantum implicatione, quam explicare cuivis non est facile.” — Armin. “Gavisus
est videre natalem Isaac, qui fuit typus mei.” — Idem.
[3] “Gentes sub Veteri Testamento viventes licet ipsis ista ratione qua Judaeis non fuit revelatum, non tamen
inde continuo ex faedere absolute exclusae sunt, nec a salute praecise exclusi judicari debent, quia aliquo
saltem mode vocantur.” — Corv. Defes. Armin. ad Tilen., p. 107.
[4] “Nego hanc propositionem: neminem posse salvari, quam qui Jesu Christo per veram fidem sit insitus.” —
Bert, ad Sibrand. 133.
[5] “Ad hanc queestionem an unica via salutis, sit vita, passio, mors, resurrectio, et as-censio Jesu Christi?
respondeo, Non.” — Venat., apud Fest. Hom. et Peltium.
[6] Zulng. Profes. Fid. ad Reg. Gall.
[7] Art. da Igreja da Inglaterra, Artigo XVII.
[8] “Nihil magis repugnat fidei, quam sine fide salvum esse posse quempiam hominum.” — Acost. de Indo.
Salu. Proc.
[9] Aquin. 2, 2ae q. 2, a. 7, c. — “Christus nascitur ex virgine, et ego credo in eum. O sol, sub Irenae et
Constantini temporibus iterum me videbis.”
[10] “Dum multum sudant nonnulli, quomodo Platonem faciant Christianum, se probant esse ethnicos.” —
Bern. Epist.
[11] Παραδοθείς γε, τῶν διὰ Χριστὸν ἀναιρουμένων, ἀπὸ τοῦ αἵματος Ἄζελ τοῦ δικαίου. — Ignat. Epist. ad
Ephes. [capítulo XII].
[12] Πάντες οὖν οἱ ἅγιοι ἐν Χριστῷ ἐσώθησαν, ἐλπίσαντες εἰς αὐτὸν καὶ αὐτὸν ἀναμείναντες, καὶ δι’ αὐτοῦ
σωτηρίας ἔτυχον. — Epist, ad Filipenses [capítulo V]
[13] “Non alia fide quemquam hominum, sive ante legem sive legis tempore, justificatum esse, credendum est,
quam hac eadem qua Dominus Jesu,” etc. — Prosp. ad Ob. 8., Gallorum.
[14] “Omnes ergo illos qui ab Abraham sursum versus ad primum hominem, generationis ordine conscribuntur,
etsi non nomine, rebus tamen, et religione Christianos fuisse, si quis dicat, non mihi videtur errare.” — Euseb.
Hist. Eccles., liv. 1. cap, 4.

Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!

Issuu.com/oEstandarteDeCristo
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS
Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

 10 Sermões — R. M. M’Cheyne  Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —


 Adoração — A. W. Pink John Flavel
 Agonia de Cristo — J. Edwards  Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
 Batismo, O — John Gill  Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
 Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo Spurgeon
Neotestamentário e Batista — William R. Downing  Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
 Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon Pink
 Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse  Oração — Thomas Watson
 Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a  Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Doutrina da Eleição  Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
 Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos  Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Cessaram — Peter Masters  Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
 Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da Thomas Boston
Eleição — A. W. Pink  Plenitude do Mediador, A — John Gill
 Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer  Porção do Ímpios, A — J. Edwards
 Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida  Pregação Chocante — Paul Washer
pelos Arminianos — J. Owen  Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
 Confissão de Fé Batista de 1689  Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
 Conversão — John Gill Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
 Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs  Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
 Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel  Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
 Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon  Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
 Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards M'Cheyne
 Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins  Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
 Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink  Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
 Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne  Sangue, O — C. H. Spurgeon
 Eleição Particular — C. H. Spurgeon  Semper Idem — Thomas Adams
 Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —  Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
J. Owen Owen e Charnock
 Evangelismo Moderno — A. W. Pink  Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
 Excelência de Cristo, A — J. Edwards Deus) — C. H. Spurgeon
 Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon  Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
 Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink Edwards
 Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink  Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
 In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Spurgeon  Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
 Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A — Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Jeremiah Burroughs Owen
 Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação  Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
dos Pecadores, A — A. W. Pink  Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
 Jesus! – C. H. Spurgeon Downing
 Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon  Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
 Livre Graça, A — C. H. Spurgeon  Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
 Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield Claraval
 Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry  Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
 Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill no Batismo de Crentes — Fred Malone

Issuu.com/oEstandarteDeCristo
— Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
3
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está
4
encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
5
de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
6
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
7
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 10
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
11
se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
12 13
nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
14
por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
15
também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
16
Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
17
interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação
18
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas. Issuu.com/oEstandarteDeCristo

Você também pode gostar