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Larissa Castro
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Hipóteses de ordem pública ou paz social ameaçadas comoção grave de declaração de estado de guerra
cabimento por grave e iminente instabilidade repercussão nacional resposta a agressão armada estrangeira
institucional ocorrência de fatos que
ordem pública ou paz social atingidas comprovem a ineficácia de
por calamidades de grandes proporções medida tomada durante o
na natureza estado de defesa
Áreas locais restritos e determinados âmbito nacional — âmbito nacional — especificado após a
abrangidas especificado após a decretação (art. 138, caput)
decretação (art. 138, caput)
Decretação exclusivamente pelo Presidente da idem idem
República (art. 84, IX)
Órgãos de Conselho da República (art. 90, I) idem idem
consulta do Conselho de Defesa Nacional (art. 91, II)
Presidente da os pareceres não são vinculativos
República a oitiva dos Conselhos é prévia
Conteúdo do tempo de sua duração tempo de sua duração tempo de sua duração
decreto áreas a serem abrangidas (indicadas já as normas necessárias a as normas necessárias a sua execução
interventivo no decreto) sua execução as garantias constitucionais que ficarão
medidas coercitivas a vigorarem, nos as garantias suspensas, em tese, qualquer garantia,
termos e limites da lei constitucionais que ficarão desde que sejam respeitados os princípios
suspensas, só podendo ser da necessidade e da temporariedade, bem
tomadas as medidas como os limites constitucionais
previstas taxativamente no depois de publicado o decreto, o
art. 139, I-VII Presidente da República designará o
depois de publicado o executor das medidas específicas e as
decreto, o Presidente da áreas abrangidas
República designará o
executor das medidas
específicas e as áreas
abrangidas
ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137, ESTADO DE SÍTIO (ART. 137, II)
I)
Tempo de máximo de 30 dias, podendo ser máximo de 30 dias, o tempo necessário da guerra
duração prorrogado por novo período de no podendo ser prorrogado por o tempo necessário para repelir agressão
máximo 30 dias uma única vez (art. 136, novos períodos de até 30 armada estrangeira
§ 2.º) dias, quantas vezes se
mostrar necessário
a cada nova prorrogação,
todo o procedimento deverá
ser observado, como se
fosse um novo decreto
Procedimento diante da hipótese de cabimento, o estando diante da hipótese idem procedimento do art. 137, I (estado
Presidente da República ouve os de cabimento, o Presidente de sítio)
Conselhos (parecer não vinculativo) e, da República ouve os
com discricionariedade política, decreta Conselhos (parecer não
ou não o estado de defesa para posterior vinculativo) e solicita prévia
controle político do Congresso Nacional autorização do CN
ao solicitar autorização para
decretar o estado de sítio ou
a sua prorrogação, relatará
os motivos determinantes do
pedido, devendo o CN decidir
por maioria absoluta
autorizado, com
discricionariedade política, o
Presidente poderá decretar
ou não o estado de sítio
persistindo as situações de
anormalidade, todo o
procedimento deverá ser
repetido
Medidas restrições (não supressão — art. 136, § art. 139, I a VII em tese, qualquer garantia constitucional
coercitivas — 1.º, I) aos direitos de reunião (art. 5.º, XVI); obrigação de permanência poderá ser suspensa, desde que: a) tenham
restrições a sigilo de correspondência (art. 5.º, XII); em localidade determinada sido observados os princípios da
direitos e sigilo de comunicação telegráfica e (art. 5.º, XV) necessidade e da temporariedade
garantias telefônica (art. 5.º, XII) detenção em edifício não (enquanto durar a guerra ou resposta a
ocupação e uso temporário de bens e destinado a acusados ou agressão armada estrangeira); b) tenha
serviços públicos, na hipótese de condenados por crimes havido prévia autorização por parte do
calamidade pública, respondendo a comuns (art. 5.º, LXI) Congresso Nacional; c) nos termos do art.
União pelos danos e custos decorrentes restrições relativas às 138, caput, tenham sido indicadas, no
(art. 136, § 1.º, II) seguintes inviolabilidades: decreto do estado de sítio, a sua duração, as
restrição à garantia prevista no art. 5.º, a) da correspondência (art. normas necessárias a sua execução e as
LXI, ou seja, prisão somente em flagrante 5.º, XII) garantias constitucionais que ficarão
delito ou por ordem escrita e b) ao sigilo das suspensas
fundamentada da autoridade judicial comunicações (art. 5.º, XII, —
competente, já que poderá haver prisão exceto a difusão de
por crime contra o Estado determinada pronunciamentos
pelo executor da medida (art. 136, § 3.º, I- parlamentares — parágrafo
IV) único do art. 139)
a incomunicabilidade do preso é c) à prestação de
vedada informações e à liberdade de
imprensa, radiodifusão e
televisão, na forma da lei (art.
220 — exceto a difusão de
pronunciamentos
parlamentares — parágrafo
único do art. 139);
d) suspensão da liberdade
de reunião (art. 5.º, XVI);
e) busca e apreensão em
domicílio (art. 5.º, XI);
f) intervenção nas empresas
de serviços públicos;
g) requisição de bens (art.
5.º, XXV)
ESTADO DE DEFESA (ART. 136) ESTADO DE SÍTIO (ART. 137, ESTADO DE SÍTIO (ART. 137, II)
I)
Controle imediato: logo após a decretação do prévio: o Presidente da Idem controle indicado para o estado de
político estado de defesa ou sua prorrogação (art. República, para a sítio (art. 137, I)
136, §§ 4.º a 7.º) decretação, depende de
concomitante: nos termos do art. 140, prévia e expressa autorização
por Comissão do CN — durante a do Congresso Nacional
vigência do estado de anormalidade concomitante: idem estado
sucessivo (ou a posteriori): nos termos de defesa (art. 140)
do art. 141, parágrafo único, logo que sucessivo (ou a posteriori):
cesse o estado de defesa, as medidas idem estado de defesa (art.
aplicadas em sua vigência serão 141, parágrafo único)
relatadas pelo Presidente da República,
em mensagem ao Congresso Nacional,
que apreciará sua legalidade e
constitucionalidade, podendo, em caso
de abuso, ocorrer a prática de crime de
responsabilidade
Controle concomitante: durante a decretação do concomitante: qualquer idem
jurídico estado de defesa, nos termos do art. 136, lesão ou ameaça a direito,
§ 3.º, haverá controle, pelo Judiciário, da abuso ou excesso de poder
prisão efetivada pelo executor da medida. durante a sua execução não
Outrossim, qualquer lesão ou ameaça a poderão deixar de ser
direito não poderá deixar de ser apreciada apreciados pelo Poder
pelo Poder Judiciário (art. 5.º, XXXV), Judiciário, observados, é
observados, é claro, os limites claro, os limites
constitucionais (art. 136, § 1.º). constitucionais da
Possibilidade de impetração de mandado “legalidade extraordinária”,
de segurança, hab eas corpus ou seja por via do mandado de
qualquer outra medida jurisdicional segurança, do hab eas
cabível corpus, ou de qualquer outro
sucessivo (ou a posteriori): nos termos remédio
do art. 141, caput, cessado o estado de sucessivo (ou a posteriori):
defesa, cessarão também seus efeitos, idem estado de defesa (art.
sem prejuízo da responsabilidade pelos 141, caput)
ilícitos cometidos por seus executores ou
agentes
Funcionamento o CN deverá continuar funcionando o CN permanecerá em idem estado de sítio — art. 137, I (art. 138,
do CN enquanto vigorar o estado de defesa (art. funcionamento até o término § 3.º)
136,
§
6.o)
das
medidas
coercitivas
idem
estado
de
sítio
—
art.
137,
I
(art.
138,
§
3.o)
(art.
138,
§
3.o)
Violação
dos
-‐
possibilidade
de
se
configurar
crime
-‐
Idem
-‐
Idem
limites
de
responsabilidade
(art.
85,
CF),
sem
constitucionais
prejuízo
da
responsabilidade
pelos
ilícitos
cometidos
por
seus
executores
ou
agentes,
além
de
responsabilidade
civil,
penal
e
administrativa
Imunidades
-‐
subsistirão,
não
havendo
previsão
de
-‐
subsistirão,
podendo
ser
-‐
Idem
(situação
prevista:
estado
de
parlamentares
suspensão
(art.
58,
§
3.o)
suspensas
mediante
o
sítio
—
art.
137,
I)
voto
de
2/3
dos
membros
da
Casa
respectiva,
nos
casos
de
atos
praticados
fora
do
recinto
do
CN,
que
sejam
incompatíveis
com
a
execução
da
medida
(art.
53,
§
8.o)
Convocação
-‐
Presidente
do
SF
(art.
57,
§
6.o,
I)
-‐
Idem
-‐
Idem
extraordinária
do
CN