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MULHER I-HUPE
Profª Mary Mirian
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER.
Humanização e Qualidade: Princípios para uma Política de Atenção Integral à Saúde da
Mulher
A humanização e a qualidade da atenção em saúde são condições essenciais para que as
ações de saúde se traduzam na resolução dos problemas identificados, na satisfação das
usuárias, no fortalecimento da capacidade das mulheres frente à identificação de suas demandas,
no reconhecimento e reivindicação de seus direitos e na promoção do autocuidado.
As histórias das mulheres na busca pelos serviços de saúde expressam discriminação,
frustrações e violações dos direitos e aparecem como fonte de tensão e mal-estar psíquico-físico.
Por essa razão, a humanização e a qualidade da atenção implicam na promoção,
reconhecimento, e respeito aos seus direitos humanos, dentro de um marco ético que garanta a
saúde integral e seu bem-estar.
Humanizar e qualificar a atenção em saúde é aprender a compartilhar saberes e reconhecer
direitos. A atenção humanizada e de boa qualidade implica no estabelecimento de relações entre
sujeitos, seres semelhantes, ainda que possam apresentar-se muito distintos conforme suas
condições sociais, raciais, étnicas, culturais e de gênero. A humanização da atenção em saúde é
um processo contínuo e demanda reflexão permanente sobre os atos, condutas e
comportamentos de cada pessoa envolvida na relação. É preciso maior conhecimento de si, para
melhor compreender o outro com suas especificidades e para poder ajudar sem procurar impor
valores, opiniões ou decisões.
A humanização e a qualidade da atenção são indissociáveis. A qualidade da atenção exige
mais do que a resolução de problemas ou a disponibilidade de recursos tecnológicos. E
humanização é muito mais do que tratar bem, com delicadeza ou de forma amigável.
Para atingir os princípios de humanização e da qualidade da atenção deve-se levar em conta,
pelo menos, os seguintes elementos:
ü Acesso da população às ações e aos serviços de saúde nos três níveis de assistência;
ü Definição da estrutura e organização da rede assistencial, incluindo a formalização dos
sistemas de referência e contra-referência que possibilitem a continuidade das ações, a
melhoria do grau de resolutividade dos problemas e o acompanhamento da clientela pelos
profissionais de saúde da rede integrada;
ü Captação precoce e busca ativa das usuárias;
ü Disponibilidade de recursos tecnológicos e uso apropriado, de acordo com os critérios de
evidência científica e segurança da usuária;
ü Capacitação técnica dos profissionais de saúde e funcionários dos serviços envolvidos nas
ações de saúde para uso da tecnologia adequada, acolhimento humanizado e práticas
educativas voltadas à usuária e à comunidade;
ü Disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos;
ü Acolhimento amigável em todos os níveis da assistência, buscando-se a orientação da clientela
sobre os problemas apresentados e possíveis soluções, assegurando-lhe a participação nos
processos de decisão em todos os momentos do atendimento e tratamentos necessários;
disponibilidade de informações e orientação da clientela, familiar e da comunidade sobre a
promoção da saúde, assim como os meios de prevenção e tratamento dos agravos a ela
associados;
ü Estabelecimento de mecanismos de avaliação continuada dos serviços e do desempenho dos
profissionais de saúde, com participação da clientela;
ü Estabelecimento de mecanismos de acompanhamento, controle e avaliação continuada das
ações e serviços de saúde, com participação da usuária;
ü Análise de indicadores que permitam aos gestores monitorar o andamento das ações, o
impacto sobre os problemas tratados e a redefinição de estratégias ou ações que se fizerem
necessário.
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Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero:
• Melhorar a informação sobre as mulheres portadoras de transtornos mentais no SUS;
• Qualificar a atenção à saúde mental das mulheres;
• Incluir o enfoque de gênero e de raça na atenção às mulheres portadoras de transtornos
mentais e promover a integração com setores não-governamentais, fomentando sua
participação nas definições da política de atenção às mulheres portadoras de transtornos
mentais.
FISIOLOGIA DA MULHER
Ø APARELHO REPRODUTOR
A pituitária (hipófise) anterior das meninas, como a dos meninos, não secreta praticamente
nenhum hormônio gonadotrópico até à idade de 10 a 14 anos. Entretanto, por essa época,
começa a secretar dois hormônios gonadotrópicos. No inicio, secreta principalmente o hormônio
foliculo-estimulante (FSH), que inicia a vida sexual na menina em crescimento; mais tarde,
secreta o hormônio luteinizante (LH), que auxilia no controle do ciclo menstrual·.
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• FSH: hormônio folículo estimulante, responsável pelo estímulo da secreção de estrogênio e
maturação do folículo ovariano. Produção hipofisária.
• LH: estimula a ovulação e a formação do corpo lúteo no folículo ovariano, iniciando a produção
de progesterona.
Erro!
A ovulação ocorre aproximadamente entre 10-12 horas após o pico de LH. De uma maneira geral,
este período de tempo entre o pico de LH e a menstruação é de 14 dias. Considera-se período
fértil (período em que a mulher está mais apta a engravidar) aquele que inicia três a quatro dias
antes da ovulação e termina três a quatro dias após a ovulação. Normalmente, para fins de
cálculos, considera-se o dia fértil (dia exato da ovulação) como sendo o 14º dia antes do início da
menstruação seguinte.
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CONCEPÇÃO E NIDIFICAÇÃO
Concepção - ação ou efeito de gerar (ou ser gerado) um ser vivo, em consequência da fusão do
espermatozoide com o óvulo; fecundação, geração.
Nidificação- é o ato de determinada espécie ao construir seu ninho em determinado local.
• Ocorre normalmente na extremidade ovariana da tuba uterina ou em seu terço médio.
• No momento em que o espermatozoide encontra o oócito secundário, ocorre a segunda divisão
meiótica do gameta feminino e a liberação do segundo corpúsculo polar.
• O oócito reage à entrada do espermatozoide (dissolução da coroa radiada e da zona pelúcida),
modificando sua membrana celular que impede a entrada de outros espermatozoides (segunda
divisão meiótica e liberação do segundo corpúsculo polar)
• A célula-ovo recém-formada pela fusão dos pro-núcleos masculino e feminino segue pela
trompa em direção ao útero, este fenômeno denomina-se migração.
• Seguem-se divisões sucessivas da à célula-ovo.
• O embrião passa aos estágios de blastômero, mórula e blástula ou blastocisto. No fim da 1ª
semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio.
• A nidificação ou implantação, ocorre entre o 6 e o 8 dia (uma semana após a ovulação),
completando-se entre o 10 e o 11 dias. O primeiro contato do embrião com o endométrio em plena
fase secretora produz a destruição do epitélio e logo depois do estroma, o que se deve ao grande
poder invasor do trofoblasto.
• Neste momento, começa a gestação.
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ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
A Estratégia Rede Cegonha tem a finalidade de estruturar e organizar a atenção à saúde materno-
infantil no País e será implantada, gradativamente, em todo o território nacional. O início de sua
implantação conta com a observação do critério epidemiológico, da taxa de mortalidade infantil, da
razão da mortalidade materna e da densidade populacional.
Desta forma, a Rede Cegonha conta com a parceria de estados, do Distrito Federal e de
municípios para a qualificação dos seus componentes: pré-natal, parto e nascimento, puerpério e
atenção integral à saúde da criança e sistema logístico (transporte sanitário e regulação).
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ATENÇÃO
Calendário de consultas
ATENÇÃO
Diagnóstico na gravidez
Para ampliar a captação precoce das gestantes, o Ministério da Saúde, por intermédio da Rede
Cegonha, incluiu o Teste Rápido de Gravidez nos exames de rotina do pré-natal, que pode ser
realizado na própria UBS, o que acelera o processo necessário para a confirmação da gravidez e
o início do pré-natal.
Toda mulher da área de abrangência da unidade de saúde e com história de atraso menstrual
de mais de 15 dias deverá ser orientada pela equipe de saúde a realizar o
Teste Imunológico de Gravidez (TIG), que será solicitado pelo médico ou enfermeiro. Este teste é
considerado o método mais sensível e confiável, embora seja também um teste caro.
Se o atraso menstrual for superior a 12 semanas, o diagnóstico de gravidez poderá ser feito pelo
exame clínico e torna-se desnecessária a solicitação do TIG.
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Sinais de presunção de gravidez:
• Atraso menstrual;
• Manifestações clínicas (náuseas, vômitos, tonturas, salivação excessiva, mudança de apetite,
aumento da frequência urinária e sonolência);
• Modificações anatômicas (aumento do volume das mamas, hipersensibilidade nos mamilos,
tubérculos de Montgomery, saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea vulvar, cianose
vaginal e cervical, aumento do volume abdominal).
Sinais de probabilidade:
• Amolecimento da cérvice uterina, com posterior aumento do seu volume;
• Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização (pode-se observar pulsação da
artéria vaginal nos fundos de sacos laterais);
• Positividade da fração beta do HCG no soro materno a partir do oitavo ou nono dia após a
fertilização.
Sinais de certeza:
• Presença dos batimentos cardíacos fetais (BCF – 120 a 160 bpm), que são detectados pelo
Sonar a partir de 12 semanas e pelo Pinard a partir de 20 semanas;
• Percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas);
• Ultrassonografia: o saco gestacional pode ser observado por via transvaginal com apenas 4 a 5
semanas gestacionais e a atividade cardíaca é a primeira manifestação do embrião com 6
semanas gestacionais.
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• Regra de Nagële: adicionar à data da última menstruação 07 dias e mais 09 meses (ou menos
03 meses, quando se faz o cálculo retrógrado).
• Se a DUM for desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ocorreu considerar
os dias 05, 15 ou 25 do mês e proceder à contagem.
• Quando a DUM é desconhecida, proceder ao exame físico a mensuração da altura uterina e
posicionar o valor encontrado na curva de crescimento.
• Quando a DUM, a IG e a DPP forem desconhecidas, serão determinadas por aproximação,
mediante medida do fundo de útero e do toque vaginal, além da informação sobre a data de
início dos movimentos fetais.
OBS: gestograma.
Quando não for possível determinar clinicamente a idade gestacional, solicite o mais
precocemente possível a ultrassonografia obstétrica.
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Classifique o estado nutricional (EN) da gestante, segundo IMC/semana gestacional em: BP
(baixo peso), A (adequado), S (sobrepeso), O (obesidade).
Parei
Objetivos:
• Identificar o crescimento fetal;
• Diagnosticar os desvios da normalidade a partir da relação entre a altura uterina e a idade
gestacional;
• Identificar a situação e a apresentação fetal.
Manobra de Palpação
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Apresentação
Situação
Objetivo:
Visa ao acompanhamento do crescimento fetal e à detecção precoce de alterações. Use como
indicador a medida da altura uterina e sua relação com o número de semanas de gestação
O exame ginecológico inclui a inspeção vulvar, o exame especular e o toque vaginal. Não se
deve perder a oportunidade para a realização do rastreamento do câncer do colo do útero nas
gestantes. Não está contraindicada a realização deste exame em mulheres grávidas, podendo ser
feito em qualquer período da gestação, preferencialmente até o 7º mês.
A água é uma substância neutra, tem índice 7 de PH. O Ph da vagina saudável é ácido, ou
seja, mais baixo do que 7. Seu grau normal varia de 3,8 a 4,2. É esta a condição ideal de
sobrevivência lactobacilos, representantes da flora microbiana que povoa o ambiente vaginal
saudável.
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Vacinação da gestante
A vacinação durante a gestação objetiva não somente a proteção da gestante, mas também a
proteção do feto.
Ø Vacina contra difteria/ tétano/ coqueluche (Tríplice Bacteriana Acelular do Adulto
/ dTpa)
Para as gestantes é recomendada uma dose em toda gestação, a partir da 20ª semana,
preferencialmente entre a 27ª e a 32ª semana. Na impossibilidade de vacinação da gestante com
a dTpa, pode ser utilizada a dTpa-VIP.(Tríplice Bacteriana Acelular do Adulto com vacina inativada
da poliomielite - difteria/ tétano/ coqueluche/Polio).
A vacina é indicada para a proteção da gestante contra o tétano acidental e a prevenção do
tétano neonatal.
Estudos mostram que os adultos, principalmente a mãe, têm importante papel na transmissão da
coqueluche. A vacinação de gestantes poderá contribuir tanto para a diminuição da transmissão
precoce para o lactente, como poderá oferecer proteção vacinal indireta nos primeiros meses de
vida (passagem de anticorpos maternos por via transplacentária para o feto) quando a criança
ainda não teve a oportunidade de completar o esquema vacinal.
Vacinar mulheres grávidas durante o final do segundo trimestre e o terceiro é seguro pois, a dTpa
é vacina inativada e não representa risco para a gestante e para o feto. Mulheres não previamente
vacinadas com dTpa, se a mesma não for administrada durante a gravidez, devem recebê-la no
pós parto imediato.A vacina tríplice bacteriana acelular do adulto (dTpa) é segura e pode ser
administrada simultaneamente a outras vacinas indicadas para gestantes, tais como, vacina
contra hepatite B e influenza.
Eventos adversos
Manifestações locais:
Dor, vermelhidão e edema são frequentes.
Manifestação sistêmica:
Febre, cefaleia, irritabilidade, sonolência, perda do apetite e vômito. Com menos frequência
podem ocorrer anafilaxia e a síndrome de Guillan Barré, que são extremamente raras.
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A vacinação são 3 doses sendo 30 o intervalo entre a primeira e a segunda, e 180 dias o
intervalo entre a terceira e a última.
Para a prevenção da transmissão vertical, no caso de recém-nascido de mãe sabidamente
positiva para a hepatite B, é fundamental a administração precoce da vacina contra hepatite B,
preferencialmente nas primeiras 12 horas, bem como da imunoglobulina humana específica (IGHB
- 0,5mL). A vacina deve ser utilizada mesmo que a imunoglobulina não esteja disponível.
Contraindicações:
A vacina contra influenza sazonal não deve ser administrada em:
• Pessoas com história de alergia severa à proteína do ovo e aos seus derivados, assim como a
qualquer componente da vacina;
• Pessoas que apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores da vacina.
OBS:
1) Na grávida, a utilização da vacina dTpa passa a ser recomendada em todas as gestações,
independentemente do intervalo entre elas, a fim de potencializar a transferência de anticorpos para o
bebê, idealmente entre a 26ª e 36ª semana gestacional.
2) Na falta da vacina dTpa, recomenda-se o uso da vacina dTpa-VPI, pela experiência de uso desta vacina
em outros países, especialmente o Reino Unido.
3) Em relação à vacinação para o HPV, a SBIm reforça a recomendação da imunização de mulheres mais
velhas, que se beneficiam também da proteção, mesmo após o início da vida sexual ou de já haver
contraído algum tipo de HPV.
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4) Em relação à vacina hepatite A, a SBIm reforça que a não contraindicação na gestação sugere que a
vacinação deva ser considerada para esse grupo, visto que no Brasil são frequentes as situações de risco
aumentado de exposição ao vírus.
Pirose (azia)
• Orientar a gestante para dieta fracionada, evitar frituras, ingerir leite frio;
• Evitar café, chá preto, mates, doces, álcool e fumo.
Fraquezas e desmaios:
• Orientar a gestante que não faça mudanças bruscas de posição e evite a inatividade;
• Indicar dieta fracionada, sugerir chá ou café se não forem contra-indicados;
• Explicar à gestante que sentar-se com a cabeça abaixada ou deitar-se em decúbito lateral,
respirando profunda e pausadamente, melhora a sensação.
Hemorroidas:
l Fazer dieta, afim de evitar a obstipação intestinal, se necessário, prescrever supositórios de
glicerina;
l Não usar papel higiênico colorido ou áspero e fazer higiene perianal com água e sabão neutro
após defecação;
l Fazer banhos de vapor ou compressas mornas;
l Agendar consulta médica, caso haja dor ou sangramento anal persistente
Corrimento Vaginal:
l Explicar que um aumento de fluxo vaginal é comum na gestação;
l Não prescrever cremes vaginais, desde que não haja diagnóstico de infecção;
l Caso haja corrimento amarelado, esverdeado ou fétido, agendar consulta médica.
Queixas urinárias:
l Explicar que a polaciúria é comum no início e no final da gestação;
l Encaminhar para o médico se houver disúria ou hematúria.
Falta de ar e dispneia:
l Explicar que são sintomas comuns em decorrência do aumento do útero ou da ansiedade.
l Recomendar repouso em decúbito lateral;
l Ouvir a gestante;
l Estar atento para outros achados indicativos de doença cardiovascular. Agendar consulta
médica caso haja dúvida ou suspeita.
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Dor nas mamas:
l Recomendar o uso de sutiã, com boa sustentação, após descartar qualquer alteração no
exame das mamas.
Dor lombar:
l Recomendar a correção da postura ao sentar-se e ao andar;
l Uso de sapatos baixos e confortáveis;
l Aplicação de calor local;
l Eventualmente usar analgésico, por tempo limitado.
Cefaléia
l Afastar hipertensão arterial pré eclampsia;
l Conversar sobre tensões e conflitos;
l Referir à consulta médica, se persistir o sintoma.
Varizes:
l Recomendar à gestante que: não fique muito tempo em pé ou sentada; repousar 20 minutos
várias vezes ao dia com as pernas elevadas; não usar roupas muito justas e nem liga nas
pernas e, se possível, usar meias para gestantes.
Câimbras:
l Recomendar massagens no músculo contraído e aplicação de calor local;
l Evitar excesso de exercícios
Cloasma Gravídico:
l Explicar que é comum na gravidez e que costuma diminuir após o parto;
l Recomendar a não expor o rosto diretamente ao Sol.
Estrias
l Explicar que são o resultado da distensão dos tecidos e que não existe método eficaz de
prevenção. No início apresentam cor arroxeada, tendem com o tempo, a ficar de cor
semelhante à da pele.
l Ainda que controversas, podem ser utilizadas massagens locais, com substâncias oleosas, na
tentativa de preveni-las.
HIPERÊMESE GRAVÍDICA
Antieméticos orais:
• Metoclopramida = 10mg de 4 em 4h;
• Dimenidrato = 50mg de 6 em 6h.
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Antieméticos injetáveis:
• Metoclopramida = 10mg (uma ampola = 10mg) de 4 em 4h;
• Dimenidrato = 50mg (uma ampola = 1ml) de 6 em 6h.
Nos casos de hiperêmese gravídica que não responderam à terapêutica inicialmente instituída ou
quando a unidade de saúde não tiver disponibilidade para essas medidas, a internação faz-se
necessária. Em tais situações, o profissional de saúde deve encaminhar a gestante imediatamente
para um hospital.
Deve-se orientar o uso de bebidas geladas para a melhoria dos sintomas, assim como se deve
evitar o uso de bebidas com gás e que contenham cafeína.
Conceito:
Gravidez de Alto Risco é aquela na qual a vida ou saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-
nascido, têm maiores chances de serem atingidas que comparadas com a média da população
considerada.
Os fatores geradores de risco podem ser agrupados em três grandes grupos:
Os outros grupos de fatores de risco referem-se a condições ou complicações que podem surgir
no decorrer da gestação transformando-a em uma gestação de alto risco:
3. Intercorrências clínicas:
• Doenças infectocontagiosas vividas durante a presente gestação (ITU, doenças do trato
respiratório, rubéola, toxoplasmose etc.);
• Doenças clínicas diagnosticadas pela primeira vez nessa gestação (cardiopatias,
endocrinopatias).
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Procedimentos recomendados para a medida da pressão arterial:
1- Preparo da paciente:
Explique o procedimento à gestante e a deixe em repouso por pelo menos 5 minutos em ambiente
calmo. Ela deve ser instruída a não conversar durante a medida. Possíveis dúvidas devem ser
esclarecidas antes ou após o procedimento.
Tipos:
Ø Hipertensão crônica - Observada antes da gravidez, ou antes, de 20 semanas de gestação,
ou diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez e não se resolve ate 12 semanas apos o
parto.
Ø Hipertensão gestacional (sem proteinúria) - aumento da pressão arterial que ocorre após a
20ª semana de gestação, mais frequentemente perto do parto ou no puerpério imediato, sem
proteinúria. Normalmente, a PA se normaliza nas primeiras 12 semanas de puerpério,
podendo, por isso, ser definida como “transitória”.
Ø Pré-eclâmpsia - aparecimento de hipertensão e proteinúria (300mg ou mais de proteína em
urina de 24h), após 20 semanas de gestação, em gestante previamente normotensa. É uma
desordem multissistêmica, idiopática, específica da gravidez humana e do puerpério,
relacionada a um distúrbio placentário que cursa com vasoconstricção aumentada e redução
da perfusão. O edema atualmente não faz mais parte dos critérios diagnósticos da síndrome,
embora frequentemente acompanhe o quadro clínico; Na ausência de proteinuria, a suspeita se
fortalece quando o aumento da pressão aparece acompanhado por cefaléia, distúrbios visuais,
dor abdominal, plaquetopenia e aumento de enzimas hepáticas.
Ø Eclâmpsia: corresponde à pré-eclâmpsia complicada por convulsões que não podem ser
atribuídas a outras causas. Caracteriza-se pela presença de convulsões tônico-clônicas
generalizadas ou coma em mulher com qualquer quadro hipertensivo, que não estão
relacionadas a epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no
parto e no puerpério imediato.
Ø Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: é definida pela elevação aguda da PA, à qual se
agregam proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função hepática em gestantes
portadoras de HAS crônica, com idade gestacional superior a 20 semanas.
Existem vários fatores que aumentam a chance de uma gestante ter hipertensão arterial:
primiparidade, diabetes mellitus, gestação gemelar, história familiar de pré-eclâmpsia e eclâmpsia,
hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia sobreposta em gestação prévia, hidropsia fetal (não
imune), gestação molar, nova paternidade. Outros fatores com evidência mais fraca: IMC > 25,8;
idade materna maior do que 35 anos, uso de método anticoncepcional de barreira, aborto prévio,
ganho excessivo de peso.
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Anti-hipertensivos para uso em HC na gestante
Drogas Dose Comentários
Classificação da Pré-eclâmpsia
ECLÂMPSIA
A ocorrência de convulsões em mulheres com pré-eclâmpsia caracteriza o quadro de
eclâmpsia.
A conduta clinica visa ao tratamento das convulsões, da hipertensão e dos distúrbios
metabólicos, além de cuidados e controles gerais.
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aumenta-se a velocidade de infusão do sulfato de magnésio. Na persistência delas, com crises
subentrantes, pode-se optar pela fenil-hidantoína.
Obs: Pode ser utilizado durante o Trabalho de Parto, Parto e Puerpério, devendo ser mantido
por 24 horas.
Eclâmpsia
Cuidados gerais:
l Decúbito elevado a 30º e face lateralizada;
l Cateter nasal com oxigênio (5l/min);
l Sonda vesical de demora contínua;
l Punção de veia calibrosa;
l Manter o ambiente tranquilo.
l Sinais vitais.
Síndromes Hemorrágicas
Entre 10% a 15% das gestações apresentam hemorragias. São divididas em primeira metade e
segunda metade da gestação.
Primeira metade:
l Abortamento;
l Gravidez ectópica;
l Mola Hidatiforme;
l Descolamento córioamniótico;
Segunda metade:
l Placenta prévia;
l Descolamento prematuro da placenta;
l Rotura uterina;
l Vasa prévia
Outras causas menos frequentes de sangramento por via vaginal durante toda a gestação,
são:
• Cervicites,
• Pólipo endocervical e ectrópio,
• Câncer de colo uterino,
• Trauma vaginal e o
• Sangramento do colo durante o trabalho de parto na segunda metade da gestação.
Ø Abortamento
Interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. O produto da concepção
eliminado no processo de abortamento é chamado aborto.
• Abortamento precoce: até 13 semanas;
• Abortamento tardio: entre 13 e 22 semanas;
Classificação:
l Abortamento espontâneo: e a perda involuntária da gestação.
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l Ameaça de abortamento: e a ocorrência de sangramento uterino com a cérvix fechada sem
eliminação de tecidos ovulares.
l Abortamento completo: quando a totalidade do conteúdo uterino foi eliminada.
l Abortamento incompleto: quando apenas parte do conteúdo uterino foi eliminado.
l Abortamento inevitável: quando ha sangramento e dilatação cervical mas ainda não ocorreu
eliminação de conteúdo uterino.
l Abortamento retido: quando ocorre a morte do embrião ou feto e o mesmo permanece na
cavidade uterina, sem ser eliminado. De uma maneira geral o colo se encontra fechado,
podendo ocorrer leve sangramento.
l Abortamento infectado: e o processo de abortamento acompanhado de infecção genital, tais
como endometrite, parametrite e peritonite.
l Abortamento habitual: perdas espontâneas e sucessivas de três ou mais gestações.
Possíveis causas: Malformações uterinas (útero bicorno, útero septado, útero didelfo);
Miomatose uterina; Insuficiência istmo cervical; Insuficiência do corpo lúteo; Fatores
imunológicos; Fatores infecciosos; Síndrome antifosfolipide; Fatores genéticos.
Ø Gravidez ectópica
l Corresponde à nidação do ovo fora da cavidade uterina.
l Fatores de risco: História prévia, cirurgia tubária prévia, infecções tubárias anteriores,
contracepção por DIU.
l Diagnóstico utilizam-se dados ultrassonográficos e dados clínicos: dor e sangramento vaginal;
ao exame ginecológico: presença de sangue no canal vaginal, útero menor que o esperado
para a idade gestacional, amolecimento do colo e dor pélvica;
l Em casos de rotura – sinais de hemoperitônio e choque, com dor de forte intensidade,
associada abdome distendido e silencioso, dor no ombro e abaulamento de fundo de saco
vaginal. (OBS: culdocentese – punção do fundo de saco vaginal posterior).
l Beta HCG – se não duplicar em 48 horas – pode ser gravidez ectópica ou aborto.
l O tipo mais comum é a gravidez tubária;
l Conduta, geralmente, é cirúrgica (laparotomia ou laparoscopia). Mas existe a conduta
conservadora em casos de poucos sintomas, regressão dos níveis de Beta HCG, massa menor
que 3 cm ou indetectável, ausência de BCF e nenhuma evidência de rotura tubária.
l Tratamento clínico com Metotrexato.
Ao exame físico: tamanho uterino maior do que o esperado para IG, colo e útero amolecidos e
aumento do volume ovariano (cistos tecaluteínicos – hiperestimulação pelo HCG)
Conduta:
Esvaziamento uterino por aspiração manual intrauterina ou histerectomia (procedimento de
exceção).
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Ø Descolamento cório- amniótico
Caracteriza-se por sangramento genital de pequena intensidade e é diagnosticado por exame
ecográfico. A evolução é boa, não representando quadro grave de risco materno e/ou ovular. A
conduta é conservadora e, basicamente, consiste no esclarecimento à gestante, com as mesmas
orientações da ameaça de abortamento.
Quadro clínico:
l Sangramento indolor;
l Autolimitado;
l Final do segundo e início do terceiro trimestre;
l Presença de sangramento sentinela.
Obs: Sangramento sentinela: É um sangramento que ocorre entre a 26º e 28º semana de
gestação – sangramento intermitente e abundante, de coloração vermelho vivo, com necessidade
de internações e transfusões frequentes.
Cuidados:
l Sinais vitais;
l Palpação abdominal;
l Medida da altura uterina;
l Ausculta dos batimentos cardíacos fetais;
l Exame especular cuidadoso;
l Não realizar toque vaginal até se conhecer a localização exata da placenta.
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l Trauma (trauma abdominal direto, automobilístico);
l DPP em gestação anterior;
l Amniocentese, cordocentese.
A hipertensão é responsável por até 50% dos casos de DPP não traumáticos. Tanto a pré-
eclâmpsia quanto a hipertensão arterial crônica são fatores de risco importantes para o
DPP.
Quadro clínico:
l Dor abdominal;
l Persistência da dor entre as contrações no trabalho de parto;
l Sangramento genital de quantidade variável;
l História de hipertensão;
l Pesquisar presença de outros fatores de risco.
Ø Rotura uterina
Rotura completa ou incompleta da parede uterina, que ocorre sobretudo além da 28a semana
gestacional e durante o trabalho de parto, precedida, em sua maioria, por quadro clínico de
iminência de rotura uterina, o que facilita sua prevenção.
Classificação:
Completa – rotura total
Incompleta – peritônio parietal permanece intacto podendo permanecer assintomática após um
parto vaginal.
Conduta
l Estabilidade hemodinâmica
l Laparotomia e histerectomia
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Ø Incompetência istmo-cervical
É a causa mais importante e freqüente de abortamento habitual, e se caracteriza pela
incompetência do sistema oclusivo do útero grávido, com a abertura do orifício interno.
O diagnóstico se faz pela anamnese (antecedentes obstétricos: manobras traumáticas de
dilatação cervical, perdas fetais precoces anteriores, partos vaginais traumáticos ou
instrumentados, cirurgia cervical prévia, etc.).
Exame pélvico (especular e toque vaginal). Ultrassonografia obstétrica (avaliar o comprimento
do colo e determinação de seu diâmetro antero-posterior ao nível do orifício interno do colo).
A conduta é cirúrgica sendo realizada durante a gestação, idealmente entre a 12ª e 16ª
semanas, podendo estender-se até a 20ª semana.
Exame físico – avaliar dinâmica uterina; ausculta de BCF e avaliar possibilidade de rotura das
membranas e possibilidade de placenta prévia e DPP.
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Ø Amniorrexe prematura
Conceitua-se amniorrexe prematura quando a rotura da bolsa amniótica se dá antes de
instalado o trabalho de parto;
l Rotura prematura de membranas pré-termo – se antes de 37 semanas;
l Rotura prematura de membranas no termo – se maior ou igual à 37 semanas.
Exame físico
l Temperatura axilar e pulso materno;
l Dinâmica uterina;
l Altura uterina;
l Estado fetal;
l Exame Especular
l Evitar toque vaginal
QUESTÕES DE CONCURSOS
I. Em caso de pirose, a gestante deve evitar ingerir café, chá preto, mates, doces e bebida
alcoólica.
II. Em caso de sialorréia, a gestante deve fazer repouso e diminuir a ingestão de líquidos.
III. Sentar com a cabeça abaixada ou deitar em decúbito lateral, respirando profunda e
pausadamente, melhora a sensação de fraqueza e desmaio.
Marque a alternativa correta:
10- (Técnico Nível Superior - Enfermeiro Obstetra/ NUCEPE/UESPI – 2016) De acordo com as
condutas diante dos resultados do exame de tipagem sanguínea da gestante, avalie os itens
abaixo e marque a alternativa CORRETA:
a) A gestante é Rh+ e o seu parceiro é Rh+, a conduta é solicitar o teste de coombs indireto. Se
esse for negativo, repetir a cada três meses e, se positivo, referenciar a gestante ao pré-natal de
alto risco.
b) A gestante Rh- e o seu parceiro sendo Rh-, a conduta é solicitar o teste de coombs indireto e,
independente do resultado, repetir o exame com 4 semanas.
c) A gestante Rh+ e o seu parceiro sendo Rh-, a conduta é solicitar o teste de coombs direto e
repeti-lo, após o segundo trimestre da gravidez.
d) A gestante Rh- e o parceiro Rh+ ou fator Rh desconhecido, a conduta é solicitar o teste de
coombs indireto. Se o resultado for negativo, deve-se repeti-lo a cada 4 semanas, a partir da 24ª
semana e, se for positivo, referenciar a gestante ao pré-natal de alto risco.
e) A gestante Rh- e o parceiro Rh+ ou fator Rh desconhecido, a conduta é solicitar o teste de
coombs direto. Se o resultado for positivo, deve-se repeti-lo a cada 4 semanas, a partir da 24ª
semana e, se for negativo, referenciar a gestante ao pré-natal de alto risco.
12- (MOURA MELO – SP / 2010) Com auxílio de um estetoscópio de Pinard, é possível ouvir
os batimentos cardíacos fetais, desde que a mulher esteja com quantas semanas de gestação?
a) 13 semanas
b) 16 semanas
c) 20 semanas
d) 25 semanas
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13- (VUNESP – SP / 2010) Gestante relatou a Data da Última Menstruação (DUM) foi
29.05.2010. em 15.08.2010, a data provável do parto (DPP) e a idade gestacional (IG) são,
respectivamente:
a) DPP = 05.03.2011 e IG = 11 1/7 semanas.
b) DPP = 29.02.2011 e IG = 13 semanas
c) DPP = 05.02.2011 e IG = 12 4/7 semanas
d) DPP = 29.03.2011 e IG = 13 2/7 semanas
15- (Fundação João Pinheiro - FJP / Pref. Rio de Janeiro /RJ – SMA- 2015) Para a realização
do Teste Imunológico de Gravidez (TIG) o técnico de enfermagem precisa orientar que a mulher
deve ter o atraso menstrual, em dias, de no mínimo:
a) 7 b) 10 c) 15 d) 20
17- (UPENET/IAUPE- HEMOPE/ 2013) Placenta prévia é definida como a placenta, que se
implanta total ou parcialmente, no segmento inferior do útero. Dentre os fatores de risco
apresentados abaixo, qual o que representa o maior risco para ocorrência desse distúrbio
hemorrágico?
a) Multiparidade
b) Tabagismo
c) Gemelaridade
d) Apresentações anômalas
e) Cesárea anterior
19- (DOM CINTRA/ Pref. Itaboraí/RJ- 2012) A placenta prévia é uma intercorrência obstétrica
de risco caracterizada pela implantação da placenta na parte inferior do útero. Na fase crítica, a
internação é imediata, devendo ser observado o seguinte cuidado em relação à gestante:
a) Estimular a deambulação durante o dia
b) Oferecer dietas hipoproteicas e hipocalóricas
c) Registrar as características dos lóquios serosos a cada eliminação
d) Verificar a pressão venosa central a intervalos de quatro horas
e) Manter repouso no leito com as pernas ligeiramente elevadas
21- (BIORIO/ SPDM/RJ- 2016) De acordo com o Manual Técnico Gestação de Alto Risco, do
Ministério da Saúde (2010), as gestantes com pré-eclampsia leve devem ser de preferência
hospitalizadas para avaliação diagnóstica inicial e mantidas com dieta normossódica e repouso
relativo. Vários cuidados a essas pacientes devem ser aplicados. Avalie se tais cuidados incluem:
I.Verificar PA de 4/4h durante o dia.
II.Fazer pesagem diária.
III. Verificar presença de distúrbios visuais e dor epigástrica.
22- (BIORIO / SPDM/RJ- 2016) Sobre o planejamento familiar, analise se são verdadeiras
(V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir:
• De acordo com a Resolução nº192, de 27 de maio de 2009, planejamento familiar é o conjunto
de ações de regulação da fecundidade que garante direitos iguais de constituição, limitação ou
aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.
• Planejamento familiar é o mesmo que controle de natalidade.
• Dentre as ações de planejamento familiar estão as de educação em saúde, que podem ser
realizadas em grupo ou individualmente.
As afirmativas são respectivamente:
a) V, F e V.
b) F, V e V.
c) V, F e F.
d) V, V e F.
e) V, V e V.
23- (RIOSAÚDE/ Pref. Rio de Janeiro/RJ – 2016) Dentre os sinais e sintomas gestacionais
mais comuns e que auxiliam o diagnóstico da gravidez, constitui sinal de probabilidade:
a) Amenorreia
b) Polaciúria
c) Mudança da coloração da região vulvar
d) Alteração nas mamas
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24- (IBEG / Pref. Resende/RJ – 2016) No esquema de controle pré-natal em uma gravidez
normal, correlacione à primeira coluna em conformidade com a segunda no que tange a atividade
ao período gestacional.
( ) Avaliação da idade gestacional.
( ) Diagnóstico de gravidez.
( ) Determinação da hemoglobina e do hematócrito.
( ) Localizar batimentos cardíacos fetais.
( ) Detecção de fatores de risco obstétrico.
(1) Menos de 20 semanas ou na primeira consulta.
(2) Nas 32ª, 36ª, 38ª e 40ª semanas.
(3) Menos de 20 semanas ou na primeira consulta, e nas 32ª, 36ª, 38ª e 40ª semanas.
(4) Menos de 20 semanas ou na primeira consulta, e nas 36ª e 40ª semanas.
(5) Menos de 20 semanas ou na primeira consulta, e na 36ª semana.
a) 4 – 5 – 1 – 2 – 3.
b) 3 – 1 – 5 – 2 – 4.
c) 4 – 1 – 5 – 2 – 3.
d) 4 – 2 – 5 – 1 – 3.
e) 2 – 1 – 5 – 4 – 3.
26- (CEPUERJ/UERJ/ Pref. Queimados/RJ- 2013) A placenta prévia (PP) é uma intercorrência
obstétrica de risco, caracterizada pela implantação da placenta na parte inferior do útero. Com o
desenvolvimento da gravidez, a placenta evolui para o orifício do canal de parto e oferece risco de
vida materna e fetal, em vista da hemorragia. O sangramento decorrente da PP é, de cor:
a) vermelho vivo, indolor e constante
b) vermelho escuro, indolor e constante
c) vermelho vivo, associado a dor em baixo ventre
d) vermelho escuro, associado a dor em baixo ventre
27- (FUNCAB/ Pref. Armação dos Búzios/RJ -2012) O Sistema Único de Saúde (SUS), em
todos os seus níveis, tem a obrigação de garantir a atenção integral à saúde, que inclui a
assistência à concepção e à contracepção, num contexto de respeito aos direitos sexuais e aos
direitos reprodutivos. São considerados métodos anticoncepcionais reversíveis para serem
oferecidos à rede de serviços do SUS, EXCETO:
a) Diafragma.
b) Vasectomia.
c) Preservativo masculino.
d) DIU T de cobre.
e) Pílula anticoncepcional de emergência.
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28- (FUNCAB/ Pref. Armação dos Búzios/RJ -2012) Uma gestante comparece a uma unidade
de saúde para realizar a última dose de vacina contra difteria e tétano a fim de completar seu
calendário vacinal. O Técnico de Enfermagem irá administrar a vacina em tecido:
a) Intradérmico.
b) Subcutâneo.
c) Intramuscular profundo.
d) Mucosa oral.
e) Ósseo
.
29- (CESGRANRIO- 2009) Quando não se dispõe da data e do período do mês da última
menstruação de uma gestante, pode-se conhecer a idade gestacional e a data provável do parto
por aproximação, utilizando-se a avaliação da medida do fundo do útero e do toque vaginal, com
base no seguinte parâmetro:
a) Na 8ª semana, não ocorre alteração do tamanho do útero.
b) Na 10ª semana, o útero corresponde ao dobro do tamanho habitual.
c) Na 20ª semana, o fundo do útero encontra-se abaixo da cicatriz umbilical.
d) Na 16ª semana, o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical.
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33- (Analista Judiciário - Enfermagem TRT - 3ª Região (MG) FCC-2009) Com a progressiva
antecipação do início da puberdade e o consequente decréscimo na idade da menarca, a
capacidade reprodutiva se instala mais cedo, com maior exposição à maternidade precoce,
considerada pela OMS como aquela que ocorre antes dos 20 anos. De acordo com a
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a gravidez na adolescência pode
ser efetivamente prevenida por meio de:
Planejamento familiar.
a) Aumento do nível socioeconômico
b) Redução do número de parceiros
c) Incentivo ao trabalho.
d) Aumento do grau de escolaridade
GABARITO
1. A 2. C 3. B 4. C 5. D 6. A 7. D 8. D 9. C 10. D
11. A 12. C 13. B 14. C 15. C 16. D 17. E 18. C 19. E 20. D
21. E 22. A 23. C 24. C 25. A 26. A 27. B 28. C 29. D 30. A
31. D 32. C 33. A 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40.
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