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1 Co 11.23-32.

23 - Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus,
na noite em que foi traído, tomou o pão;
24 - e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que
é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25 - Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este
cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que
beberdes, em memória de mim.
26 - Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice,
anunciais a morte do Senhor, até que venha.
27 - Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor,
indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
28 - Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste
cálice.
29 - Porque o que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria
condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
30 - Por causa disso, há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem.
31 - Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.
32 - Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não
sermos condenados com o mundo.

- A importância da celebração da Nova Aliança é relembrada por três evangelistas (Mateus


26.26-29; Marcos 14.22-26; Lucas 22.17-20), pelo Apóstolo Paulo (1 Co 11.23-26) e em
muitas outras referências.
1 . A Santa Ceia é um Mandamento do Senhor.
Jesus ordenou duas vezes: “fazei isto em memória de Mim” (1Co.11.24-25)

2 . É um Memorial Divino.
“Em memória de mim”(vv.24,25). É um memorial da morte do Cordeiro de Deus em nosso
lugar (1 Pe 1.18,19; Jo 1.29). Como tal a Santa Ceia comemora algo já realizado (Lc 22.19).

3 . É uma profecia a respeito da volta de Jesus.


“anunciais a morte do Senhor até que venha”(v.26). A Igreja ao estar celebrando a Ceia do
Senhor, está também anunciando a todos a sua vinda. “E digo-vos que desde agora, não
beberei deste fruto da vide até aquele Dia em que beba de novo conosco no Reino de meu
Pai”(Mt 26.29).

4 . Deve ser precedida de auto-exame do participante.


Trata-se do auto julgamento do cristão diante de Deus, quanto ao seu estado espiritual (v.31).
Esse auto-exame deve ser feito com o auxílio do Espírito Santo e tendo a nossa consciência
alinhada ás Escrituras.
5 . Um discernimento espiritual.
Participar da Ceia do senhor sem discernir “o corpo do Senhor” (v.29), é ter os santos
elementos da Ceia como coisas comuns, e não como emblemas do corpo e do sangue de Cristo.

6 . Ocasião propícia ao recebimento de bênçãos.


“O cálice de bênçãos que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que
partimos não é, por ventura, a comunhão do corpo de Cristo?”(10.16). Portanto, me atrevo a
dizer que não há hora mais propícia para que Deus derrame suas copiosas bênçãos sobre os
seus filhos amados. A própria Escritura nos relata que houve milagres na preparação da
primeira Ceia ( Lc 22. 10-13).

7. Um momento de gratidão a Deus.


Na Ceia trazemos a memória o grande amor de Deus Pai ao entregar o seu próprio filho pra
morrer em nosso lugar; o amor de Deus Filho ao aceitar dar a sua vida por nós e percebemos
que não há amor maior que o amor de nosso deus. Na Ceia do Senhor todo crente deve ser
agradecido “E tendo dado graças “ (v 24). Em todos os registros da Ceia vemos a ação de
graças a Deus: 1 Co 11.24; Mt 26.27; Mc 14.23; Lc 22.19.

8. É para os discípulos do Senhor.


Conforme Lc 22.14, Jesus levou apenas os doze para a mesa da Páscoa, seguida da ceia do
Senhor. Se a Ceia fosse para qualquer um, ele teria chamado a todos sem distinção. A Santa
Ceia é para os santos em Cristo Jesus.

9. Momento de profunda Adoração.


É um momento de profunda devoção a Deus. “e tendo cantado um hino” (Mt 26.30). Como
Jesus cantou à sombra da sua cruz, não podemos compreender e nem explicar!

10. Alimento espiritual.


Devemos participar desse Santo Memorial convictos de que seremos alimentados
espiritualmente. Jesus é o Pão da vida.

11. Condena a duplicidade religiosa.


“não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (10.21). A Santa
Ceia é incompatível com a duplicidade da vida espiritual do cristão (Sl 119.113; Mt 6.24; 2
Co 6.14).

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