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SOCIOLOGIA – AULA 01 – 01/08/2018

CELULAR: 71-98804-7023

1ª PARTE – SOCIOLOGIA GERAL


2ª PARTE – SOCIOLOGIA JURÍDICA

* PREFERÊNCIA PARA A RELAÇÃO COM A ÁREA JURÍDICA

O Direito é um fato social, portanto, Marx, Durkheim e Webber também vão falar sobre
o Direito.

O programa do curso foi alterado (não se basear em turmas anteriores). Já está no portal.
Algumas leituras indicadas estão na xerox.

Baixar o manual de Ana Lucia Sabadell.

Dia 01/09 aula de reposição 8:00 horas.

1º Avaliação: 12/09/2018

A ciência social (o campo voltado a se propor como a ciência da sociedade) delimitação


do modo cientifico de pensar a sociedade só surge no final do século XIX, portanto, é
uma ciência nova comparada com as demais ciências como matemática.

Marx é anterior a Durkheim e Weber, mas Marx não tinha preocupação em fazer ciência.
Diferente de Durkheim que já fala do objeto social.

Augusto Comte (Positivismo Filosófico) está na origem de Durkheim. E porque Comte


não é o ponto de partida da ciência social, mas sim Durkheim? Porque nele (Durkheim)
encontramos de fato o esforço para dizer que existe uma ciência social (vai dizer que
existe um campo de estudo cujo objeto é o fato social), e não apenas falava sobre a
sociedade. Mas tem livros como o de Machado Neto que coloca Comte como ponto de
partida.

A partir da obra de Durkheim temos o desenvolvimento da ciência social com vários


desdobramentos, que tem como um de seus temas a Sociologia Jurídica.

A sociologia jurídica surge a partir do sec. XX com duas obras: Carlos Nardi-Greco
(1907); Eugen Ehrlich (1913).

No caso da obra de Carlos Nardi-Greco – Sociologia jurídica - publicada em 1907, é o


primeiro registro de uma obra intitulada sociologia do Direito. Ter o título sociologia do
Direito é diferente dos outros estudiosos que apenas falavam sobre Direito em seu bojo.
Nardi deu esse título à obra. Não teve um peso no contexto histórico, mas é lembrado por
esse título.
Ehrlich – publica fundamentos da sociologia do Direito – Neste livro ele assume uma
posição sociológica e vai além, negando a norma jurídica como objeto primordial do
Direito. “O Direito não é norma, mas sim as relações vivas na sociedade. A norma é
apenas instrumento”. É extremamente impactante essa ideia num momento em que o
positivismo jurídico estava em intenso crescimento (Estava em seu ápice). A Teoria Pura
do Direito de Kelsen já estava prestes a surgir. Ehrlich estava nadando contra a corrente.

Comentários: Erlich sustenta que existem vários ordenamentos jurídicos dentro da mesma
sociedade: Direito da comunidade, Direito do Estado, Direito dos Juristas. Não obstante
ele destaca os métodos de pesquisa que a sociologia jurídica deve utilizar para analisar
tais ordenamentos.

Os sociólogos do Direito defendem que o Direito é um fato social.

Ehrlich cria a tradição da Escola Sociológica do Direito que defende que o Direito deve
ser estudado a partir da sociedade. Então ele é a principal referência na fundação de uma
sociologia jurídica.

Erhlich está defendendo que o ponto de partida não é a norma, mas sim o fato social
(diferente dos positivistas). O Fato social que cria a norma e não o contrário (acredita
Ehrlich).

Erlich não estava correta, mas o positivismo também não estava, haverá na verdade uma
relação permanente de troca entre Direito e Sociedade.

A matéria vai tratar diretamente da relação Direito X Sociedade, ou seja, apenas o aspecto
sociológico será abordado na matéria.

Durkheim vai falar que o crime faz parte da sociedade.

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