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Façam aos outros o que quer que os outros lhe façam. Trate-os como quer ser
tratado. Dê-lhes o que quer receber. Semeie o que deseja colher.
Avançando um pouco mais, num relacionamento conjugal, os direitos que você
tem são os mesmos que você concede, e as obrigações que você impõe são as
mesmas que você deve observar. Trocando em miúdos: se eu posso, meu cônjuge
também pode; se meu cônjuge é obrigado, eu também sou obrigado.
Não temos o direito de exigir dos outros que façam ou sejam aquilo que nós
próprios não fazemos ou não somos. Muito embora muitos o façam.
Nós criamos os nossos próprios infernos quando criamos o inferno das pessoas
que estão conosco. Seja uma benção na vida de teu irmão e não uma maldição, faça
com que as pessoas se agradem de sua presença, e não que a detestem.
Um outro elemento a que gostaria de fazer especial referência é em relação ao
perdão. Queremos ser perdoados de nossas atitudes erradas, ríspidas, e de nossas
intolerâncias. Mas nos recusamos a perdoar as atitudes erradas, ríspidas e
intolerância de outras pessoas. Principalmente as de nossa própria família.
Como podemos cumprir o mandamento de Jesus Cristo de amar nossos
inimigos, se somos incapazes, muitas vezes, de perdoar aqueles a quem
proclamamos amar?
Sem nos darmos conta, continuamente estamos a exigir que nossos pares
aceitem nossos defeitos, nossas mazelas e nossos erros (sempre tem uma
justificativa e uma explicação). Mas nos recusamos terminantemente a aceitar os
defeitos, mazelas e erros de nossos pares.
Jamais vamos conseguir ser felizes sozinhos. A nossa felicidade consiste em
fazer com que as pessoas que convivem conosco sejam felizes. Ame seu próximo,
como deseja ser amado. Lute pela felicidade das pessoas que você crê amar. Assim
fazendo estará cumprindo a Lei e os profetas.
Freqüentemente os futuros cônjuges se preocupam com a dúvida: "serei feliz
com ele(a)?", quando o verdadeiro seria: "poderei fazê-lo(a) feliz?". Isto demonstra
que querem um casamento onde sejam felizes, e não um casamento onde possam
fazer alguém feliz. Isto é, queremos um companheiro, mas não queremos ser
companheiros. Queremos que nossos sonhos se realizem, mas não nos preocupamos
em realizar os sonhos de nossos cônjuges. Queremos, enfim, que nossos cônjuges se
submetam ao nosso jugo, mas não nos preocupamos em nos submetermos ao jugo
deles. Em outras palavras: queremos que nossos cônjuges nos ajudem e nos
acompanhem a conseguir nossas aspirações, nossos sonhos e nossos desejos, mas
não nos importamos em acompanhá-los e ajudá-los a conseguir seus sonhos,
aspirações e desejos. E por aí vai...
Amar é dar maior importância à felicidade da pessoa amada do que à própria
felicidade, por isto, quando nós amamos realmente alguém, nós queremos o melhor
para esse alguém, mesmo quando "o melhor" não somos nós. Daí vai que quem ama
realmente, mesmo que isso lhe cause um sofrimento sem tamanho, é capaz de deixar
a pessoa amada ser feliz. Mesmo... que seja ao lado de outro alguém.
Gostar é um termo egoísta. Nós só gostamos daquilo que nos agrada. E quando
nós amamos, amamos apesar daquilo que nos desagrada. Lembre-se: a paixão
procura suprir uma necessidade do apaixonado, e o amor procura suprir uma
necessidade da pessoa amada.
Percebe que as pessoas do mundo estão complemente equivocadas no que se
refere ao amor, invertendo totalmente o sentido das coisas?
Exemplo não largar a roupa em qualquer lugar ou não bater a porta do carro: Orgulho
ou o amor? Em vez de perguntarmos por que fazer? Deveríamos perguntar por que
não fazer? Vai agradar a pessoa que eu amo, com certeza ela vai se sentir mais
valorizada, não é algo errado, só há um motivo para não fazermos: nosso orgulho.
Quando há uma briga: Razão ou o amor? Primeiro queremos provar que temos a
razão, em vez de procurar ver onde talvez erramos, ou tentar ao menos entender o
que o outro sentiu.