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Da mesma forma que o Antigo Testamento, a maioria dos livros do Novo Testamento
foram aceitos pela igreja logo de in�cio, sem obje��es: os chamados homologoumena.
Isso porque os pais da igreja foram un�nimes a favor de sua canonicidade. Os
homologoumena aparecem em praticamente todas as principais tradi��es e c�nones da
igreja primitiva: eles formam 20 dos 27 livros que entraram no Canon do Novo
Testamento.
Antilegomena
Ver artigo principal: Antilegomena
As obras que se apresentam como "aut�nticas", mas que n�o obtiveram aceita��o geral
de todas as igrejas s�o chamadas de "Ap�crifos do Novo Testamento". Elas n�o s�o
aceitas como can�nicas pela maior parte das denomina��es principais do
cristianismo. Como exemplo, atualmente apenas a Igreja Ortodoxa da Eti�pia
reconhece o Pastor de Hermas, I Clemente, Atos de Paulo e diversos Ap�crifos do
Antigo Testamento, textos que as demais denomina��es crist�s consideram como
ap�crifos.
A Igreja Apost�lica Arm�nia por vezes j� incluiu a Terceira Ep�stola aos Cor�ntios,
mas n�o a lista sempre com os outros 27 livros can�nicos do Novo Testamento. Esta
igreja n�o aceitava o Apocalipse em sua b�blia at� 1200 d.C.[2]. O Novo Testamento
da B�blia copta, adotado pela Igreja do Egito, inclui as duas Ep�stolas de
Clemente.
Hist�ria
Ver artigo principal: Desenvolvimento do C�none do Novo Testamento
A primeira separa��o oficial entre os textos aconteceu em 325 no Primeiro Conc�lio
de Niceia, convocado pelo imperador romano Constantino, que havia aderido ao
cristianismo. Foram feitas vota��es para eleger quais os evangelhos fariam parte da
b�blia oficial. A separa��o atual foi imposta pelo Conc�lio de Trento, convocado
pelo Papa Paulo III, representante m�ximo da Igreja Cat�lica, realizado de 1545 a
1563. Mas bem antes disso, os pais da igreja, j� no s�culo II, combateram esses
textos nos seus escritos. Eus�bio, por exemplo, os denomina como "totalmente
absurdos e �mpios". Desde o in�cio do Cristianismo parece ter havido fraudes. O
ap�stolo Paulo, por exemplo, come�ou a assinar suas cartas por causa de textos
falsos que circulavam na igreja no j� no s�culo I (II Tes 3:17 e 2:2).