Jung deduz que as "imagens primordiais" - outro nome para arqu�tipos - se originam
de uma constante repeti��o de uma mesma experi�ncia, durante muitas gera��es. Eles
s�o as tend�ncias estruturantes e invis�veis dos s�mbolos. Por serem anteriores e
mais abrangentes que a consci�ncia do ego, os arqu�tipos criam imagens ou vis�es
que balanceiam alguns aspectos da atitude consciente do sujeito. Funcionam como
centros aut�nomos que tendem a produzir, em cada gera��o, a repeti��o e a
elabora��o dessas mesmas experi�ncias. Eles se encontram entrela�ados na psique,
sendo praticamente imposs�vel isol�-los, bem como a seus sentidos. Por�m, apesar
desta mistura, cada arqu�tipo constitui uma unidade que pode ser apreendida
intuitivamente.[5]
� importante ressaltar, todavia, que os arqu�tipos n�o possuem formas fixas ou pr�-
definidas. Segundo Jung:[5]