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Jung e a religião.

Para busca de maior comp´reensão sobre as preposição afirmadas por Jng faz se necessário retomarmos a idea de
como surgiu a ligação entre home e religião e o quanto tal fenômeno também foi trabalhdo pelo mesmo em sua obra
Arquetipos.

A ideia religiosa ocupa um lugar central nas obras de Jung

Boa parte de suas obras tratam do fenômeno religioso

Carl acredita que que segundo suas próprias palavras “religião É uma observação acurada e silenciosa daquilo que
Rudolf Otto chamou de “numinosum”.

Denota-se que em sua raiz o significado vale para todas religiões, desde as mais remotas. Jung contribuiu fortemente
em tal contexto ao caracterizar e identificar como arquétipos da alma humana e suas representação coletivas nas
quais dentro delas circulam predominantes diversas formas de religião.

O que nos leva a equacionar as ideias circunscritas sobre Arquétipos ao tratar de tal assunto o mesmo aborda que
parte da formação da psique do ser humano baseia seu fundamento por construções hipotéticas entre coletivo e
individual. O individual esta situada a uma camada superficial deste inconsciente e a camada mais profunda transposta
de geração antropologicamente ditas e de heranças das vivências sociais. A tal camada superficial é inata, intransferível
por experiencias individualmente únicas, inatas.

Sob uma camada mais profunda, onde tal processo não pode se associar a aquisições individuais mas sim universais.
Dado tal terminologia devido seu significado adverso a construção do arquétipo individual, cuja sua base é a
consciencial psíquica do indivíduo, denotada por conteúdos organizados de forma a serem capazes de serem
conscientizados, sem perder uma de suas principais características que é a complexidade dotados de tonalidades
emocionais perfazendo desta forma o conteúdo intimo, que por sua vez tratado por Jung como pessoal da vida
anímica.

Os conteúdos pertencentes ao coletivo são tratados por ARQUETIPOS.

Arquétipos cujo significado de que modelo ou padrão a ser reproduzido, o primeiro modelo de algo, termo utilizados
por muitos filósofos entre outros tais como Agostinho que utiliza a relação de que ipsum.. “ideias que não são
formadas, mas estão contidas na inteligência divina”.

Isto nos remete em sua epistemologia a mais arcaica no sentido de existência coletiva, imagens universais existentes
desde os tempos mais remotos cujos exemplos pode-se notar nos ensinamentos tribais primitivos, que saíram do
inconsciente para habitarem fórmulas conscientes, passando geração a geração, perfazendo anos e anos sob forma de
ensinamentos simbólicos e místicos. São crenças arraigadas de valores partilhados e compartilhados de acordo com
suas percepções ocupando lugares de acordo com a consciência individual da qual se manifesta. Outro exemplo pode
ser tomado como os contos de fada, tais mitos pode se assim por dizer que são arquivos representativos da essência
da alma negadas porque nem sempre precisa-se do obvio muito menos explicações objetivas para fazer sentido onde
em um mundo cujas emoções são complexas e a racionalidade das explicações não se apodera de tal obviedade. Para o
homem primitivo a construção da existência de algo incomum para além da necessidade da explicação mistifica um
papel heroico e potencialmente realístico, dentro de uma esfera mítica, constituindo desta forma uma
representatividade de expressões simbólicas e não alegorias pois se tal fosse sucumbiria a lei inicial da temporalidade.

Essa realidade psíquica do ser humano passível de manifestar-se simultaneamente nos âmbitos individual e coletivo é
factível de admiração denota-se em um determinado conhecimento de linguagens relacionais tão própria que formou
um tipo de arranjo em pensar de toda a sua totalidade por ser inconsciente não o permite de pensar em sua própria
alma, onde por muito tempo era pouco ou quase nada acessável, criando imagens sutilmente fustigadas criando-se
assim mitos, tornando o parte de todo um ecossistema famigerado em sua primitividade entre os fenômenos da
natureza independente de seu tamanho, na qual o próprio Jung relata ao elucidar que; “... o que é verdadeira em
relação ao ensinamento primitivo o é, em amior grau, no tocante a religiões dominantes do mundo, Elas contém uma
sabedoria revelada, originalmente oculta, elas exprimem os segredos da alma em imagens magnificas. Seus templos e
suas escrituras sagradas anunciam imagens e palavras de doutrinas santificadas desde eras remotas, acessível a todo
coração devoto, toda visão sensível, todo pensamento que atinge a profundeza. Sim somos obrigados mesmo a dizer
que quanto mais bela, mais sublime e abrangente se tornou a imagem transmitida, pela tradição, tanto mais afastada
esta a experiencia individual, só nos resta intui-la e senti-la mas experiencia originaria se perdeu. Jung ressalta ainda
que o coração e o espirito do homem primitivo foram seduzidos de certa forma pelas ideias cristãs, amparadas e
confrontadas pelas ideias existencialista de Soren Kierkegaard alcunhando-o de neurose kierkegaardiana sobre a
relação EU-TU fazendo analogia a tal filosofo e o culto das importância apenas dos simbolismo e não da essencia por
trás de suas verdadeiras representatividade. Afirmando que tais atitudes levam apenas a ideia persecutória e rasa a
vitalidade do sentimento religioso.

Jung não aponta erro ou anormalidades ao culto das imagens eternas, pelo contrario ate as considera normal, devido a
importância coletiva de tal movimento, concordando que uma imagem existe para ser evocada, atrais e ser admirada,
fascinar, etc, e que as energias propostas para tal o aproxima de certa forma da divindade, mas que com o próprio
conceito do trabalho de evolução do ser humano paulatinamente ´por séculos tais imagens forma dispensadas em
adequando se a um sistema abrangente de pensamentos ordenadores do mundo que hoje são figuradas e
representadas por pensamentos ordenadores do mundo representadas por instituições poderosas e venerável
conhecidas como igrejas. O mesmo continua que os espaço de consideração a crença das imagens foi fortalecida
porque o ser humano tinha uma formula religiosa para tudo, gerando assim características intrínsecas sustentadas por
crenças que se tornaram dogmas.

O dogma substituiu o inconsciente coletivo a medida que tal ideia formulando. Porém a forma que tal dogma foi se
constiuindo seu estilo de vivencia não permitia conhecer as reflexões humanas da alma, o inconsciente coletivo foi
direcionado e doutrinado para ideias dogmáticas de natureza arquetípicas de grande e poderoso fluxo controlado no
simbolismo do credo e do ritual Jung chama de manifesto do interior da alma católica e nunca foi tratado como
assunto psicológico, pois antes igreja, da identidade cristã existiam antigos mistérios cuja origem é desconhecida mas
advinda de períodos muito remotos.

As figuras do inconsciente sempre forma expressadas através de imagens protetoras e e curandeiras exteriorizadas da
psique e lançadas infinitamente pelo espaço das propagações adiantes de linguagens.

 O conceito de Deus
 A alma
 A individuação

Sob a ótica da psicologia analítica


JUNG, Carl Gustav. Arquetipos e o inconsciente coletivo: 09/jan. 1. ed. São Paulo: Vozes, 2014. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 08 set. 2023.

JUNG, Carl Gustav. Psicologia e religião – XI/1 psicologia e religião oriental e ocidental: 07/jul. 1. ed. Petrópolis: Vozes, 1978.

JUNG, Carl Gustav. O símbolo da transformação na missa – XI/3: 07/jul. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.

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