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ESCOLA POLITÉCNICA

CURSO : SUBESTAÇÕES

Arranjo Físico de Média Tensão

Junho/2007
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CURSO : SUBESTAÇÕES

Introdução

Localização de uma subestação de consumidor dentro do


sistema de potência
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Introdução

O fornecimento de energia elétrica em rede trifásica de média


tensão possui ampla aplicação principalmente nas regiões
metropolitanas das grandes cidades. Segundo a NBR 14039
(instalações elétricas de média tensão), esta aplicação se dá a
partir de instalações alimentadas pela concessionária ou até
mesmo por instalações alimentadas por fonte própria de
energia de média tensão.
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DIAGRAMA
UNIFILAR
BÁSICO
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ARRANJOS DE MÉDIA TENSÃO

Na escolha de um arranjo de uma subestação, o projetista deve


analisar além de aspectos técnicos, outros pontos que também são de
grande importância na determinação da filosofia a ser adotada.
adotada.
São eles:
eles:

•Segurança
•Confiabilidade
•Custo inicial
•Regulação de tensão,tensões no sistema e variações de tensão
•Custo operacional e de manutenção
•flexibilidade
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ARRANJOS DE MÉDIA TENSÃO
Arranjos de Circuitos

Após a escolha do arranjo baseado nas considerações anteriores, devemos


agora analisar os seguintes aspectos:

•Simplicidade do sistema
•Necessidade de trabalho em condutores energizados
•Situações de emergência
•Seletividade quanto às falhas (identificação do problema)
•Capacidade de expansão do sistema
•Estabilidade da tensão com a variação da carga
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ARRANJOS DE MÉDIA TENSÃO

Os principais arranjos para circuitos de média tensão são:

•Radial Simples
•Radial com Recurso
•Primário Seletivo
•Primário em Malha
•Secundário Seletivo
•Secundário em Malha
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Arranjos Físicos em Média Tensão

Existem várias possibilidades de arranjos físicos para

subestações de média tensão, variando em custo, segurança e

complexidade. Em geral cada concessionária usa como

parâmetro a potência do transformador para definir os limites

de utilização de cada tipo de arranjo.


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Tipos de Arranjos Físicos

As subestações podem ser ao tempo ou abrigadas.

Dentre os principais tipos de arranjo físico destacamos:

•Subestação ao tempo convencional

•Subestação aérea em poste

•Subestação aérea em plataforma

•Subestação abrigada em alvenaria

•Subestação abrigada modular metálica.


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SUBESTAÇÃO AO TEMPO CONVENCIONAL

É aquela em que os equipamentos, tais como


disjuntores e transformadores, são instalados em
bases de concreto construídas ao nível do solo e os
demais equipamentos, tais como pára-raios, chaves
fusíveis e seccionadoras, são montados em
estruturas aéreas
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SUBESTAÇÃO AO TEMPO CONVENCIONAL

Arranjo Planta

Corte de uma SE

CONVENCIONAL
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SUBESTAÇÃO AO TEMPO CONVENCIONAL

Esse tipo de subestação em local urbano


normalmente é de custo muito alto, em virtude dos
equipamentos serem apropriados para instalação ao
tempo e devido ao preço do próprio terreno. Em
áreas rurais, porem, esse tipo de subestação
apresenta vantagens econômicas. Ao nível da tensão
de 15 kV, tem-se mostrado pequena a utilização
desse tipo de subestação.
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SUBESTAÇÕES AÉREAS ((ao
ao tempo)

São aquelas em que os equipamentos são


instalados ao tempo.
Neste tipo de arranjo, o transformador está
fixado em torre ou plataforma geralmente
fabricada em concreto armado, aço ou
madeira.
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SUBESTAÇÕES AÉREAS EM POSTE

Transformadores com potência até 300 kVA


podem ser instalados em poste de concreto
duplo T, segundo a norma Celpe.

Os condutores padronizados para a saída do


transformador e o esforço mínimo de poste
para subestação constam na tabela abaixo:
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SUBESTAÇÕES AÉREAS EM POSTE
Tabela - Condutor de baixa tensão e poste :
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SUBESTAÇÕES AÉREAS EM POSTE

Vista Frontal da
Subestação Aérea em
Poste:
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SUBESTAÇÕES AÉREAS EM POSTE

Vista Lateral da
Subestação Aérea em
Poste:
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SUBESTAÇÕES AÉREAS EM POSTE

Foto Frontal

Subestação

Aérea:
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SUBESTAÇÕES AÉREAS EM POSTE

Foto Lateral

Subestação

Aérea:
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SUBESTAÇÕES AÉREAS EM POSTE

Observação:

Deve ser reservada uma área mínima de 9,0 m² (3 m x 3 m), na

área de recuo da edificação, isolada, visando não permitir o

estacionamento de veículos. Esta área deve ser delimitada por

no mínimo quatro piquetes interligados por corrente ou

cordoalha, instalados nos vértices da referida área.

Este tipo de subestação deve ter localização e características

construtivas que ofereçam boas condições de acessibilidade,

operação e manutenção
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SUBESTAÇÃO EM PLATAFORMA (BANCO)

Conceito:
São aquelas em que o transformador encontra-se
sustentado em uma base, usualmente de aço ou
concreto, fixada em dois postes.

Também é conhecida como ‘’Subestação em


banco’’.
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SUBESTAÇÃO EM PLATAFORMA (BANCO)

Requisitos
Norma antiga
Prescrevia a utilização para transformadores com
potência de 225 kVA e 300kVA.

Norma atual
Não prevê mais a utilização de subestações em
plataforma.
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SUBESTAÇÃO EM PLATAFORMA (BANCO)

Vista frontal
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Subestação com dois transformadores de 225 kVA


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Subestação em plataforma de 225 kVA


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ARRANJOS FÍSICOS DE MÉDIA TENSÃO

SUBESTAÇÕES ABRIGADAS EM ALVENARIA


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Subestações abrigadas:

São aquelas em que os equipamentos e aparelhos são instalados


em dependências abrigadas das intempéries. Para essa maneira de
instalação, as subestações podem ser construídas em alvenaria ou
em invólucro metálico.
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TIPOS DE SUBESTAÇÕES ABRIGADAS:

1) Abrigadas em Alvenaria

2) Abrigadas modular metálica


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SUBESTAÇÃO ABRIGADA EM ALVENARIA


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SUBESTAÇÃO ABRIGADA

É o tipo mais comum de subestação industrial. Apresenta um


custo reduzido e é de fácil montagem e manutenção. Requer, no
entanto, uma área construída relativamente grande. A sua
aplicação é mais notável em instalações industriais que tenham
espaços disponíveis próximos aos centros de carga.
As subestações em alvenaria são divididas em compartimentos
denominados cubículos ou cabines, cada um desempenhando
uma função bem definida.
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ARRANJOS DE SUBESTAÇÕES ABRIGADAS

PLANTA
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SUBESTAÇÃO ABRIGADA EM ALVENARIA

CORTE DO
CUBICULO DE
ENTRADA
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SUBESTAÇÕES ABRIGADAS EM ALVENARIA

CORTE E PLANTA
BAIXA
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SUBESTAÇÃO ABRIGADA EM ALVENARIA

CUBÍCULOS DE
MEDIÇÃO E
PROTEÇÃO
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SUBESTAÇÃO ABRIGADA EM ALVENARIA

TRAFO DE UMA
SUBESTAÇÃO
ABRIGADA
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SUBESTAÇÃO ABRIGADA EM ALVENARIA

QGBT
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SUBESTAÇÃO ABRIGADA

MODULAR METÁLICA
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SUBESTAÇÃO MODULAR METÁLICA

• Também é chamada de subestação em invólucro metálico.

• Destina-se à indústria e outras edificações onde, em geral,

o espaço disponível é reduzido.

• Pode ser construida para uso interno ou ao tempo.


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SUBESTAÇÃO MODULAR METÁLICA

Classificação:
Segundo a sua construção, elas podem ser classificadas em quatro tipos:

a) Subestação com transformador com flanges laterais

•São muito utilizadas em instalações industriais, pois ocupa uma área


reduzida (compacta);
•Deve ter grau de proteção IP 5X, ou superior, de modo a oferecer
grande segurança aos operadores e aos operários em geral;
•É constituída de um transformador especial, onde as buchas primárias
e secundárias são fixadas lateralmente à carcaça e protegidas por um
flange de seção retangular que se acopla aos módulos metálicos
primário e secundário.
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SUBESTAÇÃO MODULAR METÁLICA

Vista frontal de um SE modular metálica do tipo flange lateral


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SUBESTAÇÃO MODULAR METÁLICA

b) Subestação com transformador com flanges superior e lateral

• É constituída de um transformador de construção


convencional, acoplado aos módulos metálicos primário e
secundário através de duas caixas flangeadas, sendo uma
fixada na parte superior do transformador e a outra
lateralmente;

• Deve ter grau de proteção IP 5X, ou superior;

• E tem a mesma função da subestação com flanges laterais.


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SUBESTAÇÃO MODULAR METÁLICA

Vista frontal de um SE modular metálica do tipo flanges superior e lateral


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SUBESTAÇÃO MODULAR METÁLICA


c) Subestação com transformador enclausurado em posto metálico
em tela aramada

• Essa subestação é constituída por transformadores instalados


internamente a um invólucro metálico cuja cobertura é feita de
chapa de aço. Esse invólucro é lateralmente protegido por uma
tela aramada, e está acoplada a módulos metálicos primário e
secundário;

• Essas subestações não devem ser usadas em ambientes poluídos


, pois os módulos de transformação e proteção são fabricados
com grau de proteção IP X1;

• Tem custo reduzido devido os transformadores e demais


equipamentos serem de fabricação convencional.
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SUBESTAÇÃO MODULAR METÁLICA

Vista frontal, superior e externa de


uma SE modular metálica com tela
aramada
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SUBESTAÇÃO MODULAR METÁLICA

d) Transformador e demais equipamentos enclausurado em posto metálico


em chapa de aço.

• Essa subestação é constituída por transformadores instalados


internamente a invólucros metálicos constituídos totalmente em chapa de
aço de espessura adequada, e providos de pequenas aberturas para ventilação.
Os postos metálicos são acoplados lateralmente através de parafusos e
constituem um módulo compacto cujo grau de proteção depende da
solicitação do interessado, sendo função do ambiente onde o mesmo for
operar;
• Os transformadores, chaves e demais equipamentos são de fabricação
convencional.
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SUBESTAÇÃO MODULAR METÁLICA

Vista frontal, superior e externa de


uma SE modular metálica em chapa
de aço

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